Tópicos | Detector de Metais

O ator, educador e humorista baiano Sulivã Bispo usou suas redes sociais para denunciar uma violência que sofreu no Aeroporto Internacional dos Guararapes - Gilberto Freyre, no Recife (PE), na última quarta (8). Segundo o artista, ao ser ‘barrado’ pelo detector de metais do local, um segurança o revistou diversas vezes, passando a mão em seu couro cabeludo à procura de algo. Em um vídeo, Bispo relatou o ocorrido e disse que não se calaria diante de situações de racismo como a sofrida por ele.

De acordo com o relato de Sulivã, ele estava embarcando para Salvador (BA), onde mora, quando o detector de metais do aeroporto apitou. O ator conta ter colaborado com o segurança do local e ter seguido todas as orientações recebidas, como tirar os sapatos para uma revista. No entanto, após ter sido revistado por quatro vezes, o artista ainda precisou soltar os cabelos, que estavam amarrados em um coque. “Eu fui orientado que soltasse o meu cabelo e eles começaram a coçar meu couro cabeludo, como se estivesse procurando algo dentro da minha cabeça. O protocolo dele foi racista, ele invadiu a parte mais sagrada do meu corpo ”, disse em referência à religião de matriz africana, segundo a qual a cabeça, ou o orí, é a parte de ligação dos humanos com o sagrado.

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Ainda de acordo com Sulivã, os adereços colocados nas pontas de seus cabelos, que são trançados, teriam sido os responsáveis por ativar o detector, já que em parte, são feitos de metal. O ator lamentou não só ter passado pelo constrangimento no Aeroporto do Recife, mas também por alguns comentários violentos que recebeu em suas primeiras postagens denunciando o caso. “Eu também fui alvejado por comentários desumanos, perversos, que disseram que foi ‘mi mi mi’. Quando pessoas fazem isso, elas atacam a dor do outro, elas abrem ainda mais a ferida e rasgam dizendo que não dói. Todas essas falas tem um ‘quê’ de navio negreiro e de escravidão”. 

O LeiaJá procurou o Aeroporto Internacional dos Guararapes - Gilberto Freyre para esclarecer a denúncia. Através de nota oficial enviada por sua assessoria, a direção do local assegurou ter aberto um procedimento interno para apurar o ocorrido. Confira na íntegra.



 

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir se todas as pessoas que frequentam os tribunais brasileiros devem passar por detectores de metais instalados nas portarias dos fóruns. A questão será julgada em uma ação protocolada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para que juízes, promotores, defensores públicos, além de advogados particulares sejam obrigados a passar pelo procedimento ou dispensados da medida. A ordem defende a aplicação dos critérios de forma isonômica. 

Apesar de não ter sido protocolada com base em um caso específico, a ação da OAB coincide com dois episódios ocorridos na última semana envolvendo ameaças a juízes por pessoas que transitam diariamente pelos tribunais e, geralmente, são dispensadas desse procedimento de segurança. 

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Além do relato do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que diz ter ido armado ao STF no intuito de matar o ministro Gilmar Mendes, na quinta-feira (3), um procurador da Fazenda Nacional conseguiu entrar no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo, com uma faca de cozinha escondida nas vestimentas e feriu uma juíza no pescoço. 

A OAB argumenta que a Lei 12.694/2012 autorizou os tribunais a tomarem medidas de segurança, entre elas, a instalação de detectores de metais. De acordo com a norma, todos que queiram ter acesso aos prédios dos tribunais devem se submeter ao procedimento de segurança. 

Além disso, a entidade argumenta que diversos tribunais possuem normas particulares sobre quem deve passar nos detectores, geralmente excluindo magistrados e membros do MP, e mantendo os advogados. A OAB defende que a questão seja tratada de forma isonômica, ou seja, que todos passem pelos aparelhos ou ninguém se submeta ao procedimento.

"Em visitas realizadas durante as Caravanas Nacionais das Prerrogativas, representantes deste Conselho Federal [da OAB] puderam constatar em diversos tribunais que membros do Ministério Público e da Defensoria Pública, magistrados, serventuários da justiça e outros servidores ou contratados podiam adentrar as dependências dos tribunais sem qualquer espécie de controle, enquanto apenas os advogados, as advogadas e os demais cidadãos continuavam a ser submetidos ao mecanismo de detecção ou até mesmo à revista pessoal, sem qualquer justificativa plausível para a existência de tratamento diferenciado", diz a OAB. 

O relator do caso é o ministro Luís Roberto Barroso. Não há data definida para o julgamento da questão. 

Casos Janot e TRF3

Na sexta-feira (27), a Polícia Federal (PF) realizou busca e apreensão na casa e no escritório do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, em Brasília. As buscas foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, e ocorreram após Janot afirmar, em entrevista, que chegou a ir armado com um revólver ao STF com a intenção de matar o ministro Gilmar Mendes e depois se suicidar. O fato teria ocorrido 2017. 

Na decisão na qual determinou as buscas, Moraes também suspendeu o porte de arma de Janot, proibiu o ex-procurador de se aproximar de integrantes da Corte, de entrar nas dependências do tribunal, além da apreensão da arma citada nas entrevistas. Ao tomar conhecimento das declarações, Gilmar Mendes disse que Janot é “um potencial facínora".

Na quinta-feira (3), o procurador da Fazenda Nacional, Matheus Carneiro Assunção, entrou na sede do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, sediado em São Paulo, com uma faca de cozinha escondida nas vestimentas. Segundo o tribunal, o procurador invadiu o gabinete do desembargador Paulo Fontes, que não estava no local por motivo de férias. Ao entrar na sala, Assunção se deparou com a juíza federal Louise Filgueiras e feriu a magistrada com um corte superficial no pescoço. Um servidor conseguiu conter o agressor, que foi preso pela Polícia Federal. A juíza foi atendida pelo serviço médico do tribunal e passa bem.

Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil pediu ao Supremo Tribunal Federal que determine às Cortes de todo o país que submetam à inspeção com o uso de detector de metais todos os membros do Ministério Público, da advocacia e da magistratura. A Ação Direta de Inconstitucionalidade é uma reação à declaração do ex-procurador-geral Rodrigo Janot, que afirmou ao Estado nesta quinta, 26, ter chegado a planejar, em 2017, assassinar a tiros o ministro do Supremo Gilmar Mendes.

Atualmente, o Supremo Tribunal Federal (STF) proíbe a entrada de pessoas portando qualquer tipo de arma, mas autoridades que ingressam nas instalações do tribunal - como parlamentares, governadores e procuradores-gerais da República - não passam por detectores de metais, já que utilizam um acesso restrito, diferente daquele usado pelo público comum.

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Segundo a entidade, em ação assinada pelo presidente, Felipe Santa Cruz, a legislação prevê que as que todas as pessoas passem pela inspeção. No entanto, afirma que 'a autorização legal para que os tribunais adotem os detectores de metais tem sido aplicada por muitos tribunais pátrios de maneira enviesada e anti-isonômica, para apenas dispensar algumas categorias da sujeição aos mecanismos de detecção, sem a existência de fundamentos suficientes ou relevantes para a conduta discriminatória'.

"Como visto, na regulamentação do dispositivo, o Conselho Nacional de Justiça e tribunais dos diversos ramos do Poder Judiciário ampliaram as ressalvas quanto àqueles que estariam dispensados de submeterem-se aos detectores de metais no acesso aos fóruns e tribunais. Em alguns casos, a exceção alcança magistrados e serventuários da justiça. Em outros estende-se igualmente a membros do Ministério Público ou da Defensoria Pública, entre outros", diz a ação.

De acordo com a ação, 'durante as Caravanas Nacionais das Prerrogativas, representantes deste Conselho Federal puderam constatar em diversos tribunais que membros do Ministério Público e da Defensoria Pública, Magistrados, serventuários da justiça e outros servidores ou contratados podiam adentrar as dependências dos tribunais sem qualquer espécie de controle, enquanto apenas os advogados, as advogadas e os demais cidadãos continuavam a ser submetidos ao mecanismo de detecção ou até mesmo à revista pessoal, sem qualquer justificativa plausível para a existência de tratamento diferenciado'.

"Em muitas dessas situações, a conduta praticada não se dava apenas por mera vontade dos inspetores de segurança, mas contava com suporte em atos normativos editados pelos próprios tribunais, os quais haviam estabelecido distinções indevidas entre os diversos integrantes das carreiras ligadas à administração da justiça", afirma.

Segundo a OAB, a 'oposição entre os integrantes do sistema de justiça que detém ou não cargo público é capaz de difundir desconfianças desnecessárias em relação aos advogados, as advogadas e os demais cidadãos'. "O reconhecimento de privilégios na fiscalização pode trazer graves problemas".

"O tratamento equânime, sem concessões especiais infundadas, é medida que não só respeita a dignidade de cada um, como também milita para a promoção da segurança nos tribunais e fóruns. Admitir situações especiais e isentas de controle é iniciativa que põe em risco todo o ideal de proteção, ao ignorar que ameaças podem também vir de onde não se espera, a exemplo do episódio recentemente revelado envolvendo antigo Procurador-Geral da República", argumenta.

Repercussão no STF

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, a equipe de segurança do STF está avaliando o episódio para ver se alguma medida precisa ser tomada. Um integrante do tribunal ouvido reservadamente pela reportagem acredita que a declaração de Janot foi "um ótimo teaser" para o lançamento do livro de memórias do ex-PGR. O "teaser" é uma espécie de "prévia", um recurso de publicidade para despertar a curiosidade do público sobre um fato que só será conhecido depois.

Janot disse ao Estadão que foi ao Supremo armado e encontrou Gilmar na antessala do cafezinho da Corte, antes da sessão. "Ele estava sozinho", disse. "Mas foi a mão de Deus. Foi a mão de Deus", repetiu o procurador ao justificar por que não concretizou a intenção de matar o ministro. "Cheguei a entrar no Supremo (com essa intenção)", relatou. "Ele estava na sala, na entrada da sala de sessão. Eu vi, olhei, e aí veio uma 'mão' mesmo".

A história narrada por Janot mostra que o ex-procurador-geral da República estaria violando as regras internas de segurança do STF.

Uma instrução normativa do tribunal, de 2013, estabelece que é proibida a entrada de "pessoas portando qualquer tipo de arma", exceto inspetores, agentes de segurança do próprio tribunal, policiais civis, militares, federais e rodoviários federais, os servidores da área de segurança do Poder Judiciário, das polícias da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e da Câmara Legislativa e os militares das forças armadas em atividade de serviço no interior do tribunal.

Não é incomum ver seguranças armados acompanhando ministros do Supremo, em atividades dentro ou fora do tribunal. Para aumentar a segurança dos magistrados, o STF chegou inclusive a gastar R$ 2,8 milhões para a compra de 14 carros blindados.

Um detento que está em regime semiaberto tentou retornar à Penitenciária José Maria Alkmin, em Ribeirão das Neves, Minas Gerais, com dois celulares no estômago. A tentativa só não teve sucesso porque o detector de metais constatou os aparelhos dentro do homem, que precisou ser levado para um hospital de Belo Horizonte para a retirada dos celulares.

Aos agentes de segurança, o jovem confessou ter engolido os objetos. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou ao Estado de Minas que o detento estava retornando de um trabalho externo autorizado pela justiça. 

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Por conta da tentativa criminosa, a administração da penitenciária informou que o preso teve o benefício de trabalho suspenso e pode ter a regressão do regime. Um inquérito foi instaurado para apurar o ocorrido. 

O estudante que vai prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos dias 4 e 11 de novembro, deve ficar atento às regras da prova para evitar possíveis eliminações. Desde o fechamento dos portões até o início do Exame, os vestibulandos irão passar por procedimentos de segurança estabelecidos pelo Ministério da Educação (MEC). A lista de regras é grande e vai desde a proibição do uso de determinados equipamentos nas salas de aplicação da prova, até pequenos detalhes para poder utilizar os banheiros durante o Exame.

Vale ressaltar que os portões dos locais de prova têm horário previsto para abertura às 12h e fechamento às 13h no horário de Brasília. Entre às 13h e 13h30 (também no horário de Brasília), os fiscais irão realizar os procedimentos de segurança em todos os vestibulandos, que passarão por revista eletrônica; coleta de dado biométrico e revista eletrônica nos objetos de uso pessoal, como por exemplo, artigos religiosos. É de suma importância que os alunos não se recusem, sem justificativa, a passar pelos procedimentos padrão exigidos pelo MEC.

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O participante não pode deixar local de prova, em definitivo, antes das duas primeiras horas de aplicação do Exame. Ele só poderá sair portando o Caderno de Questões nos últimos 30 minutos previstos para o término da prova, que será às 19h no primeiro dia e 18h30 no segundo dia. Os últimos três participantes presentes nas salas só poderão sair juntos e após a assinatura da ata de presença.

Para ir ao banheiro depois dos procedimentos de segurança o estudante passará por uma nova identificação no retorno à sala de prova. Já os vestibulandos que desejarem ir aos banheiros durante a aplicação do Exame serão acompanhados por um fiscal. Não é permitido o uso do sanitário após a entrega das provas para o aplicador. O candidato que possuir algum problema de saúde que o obrigue a utilizar o banheiro várias vezes deve informar no momento de inscrição.

É terminantemente proibido o uso de livros, manuais, anotações impressas, borracha, corretivo, lápis, lapiseira, livros, caneta de material não transparente, boné, óculos escuros, chapéu, viseira, gorro ou qualquer acessório que cubra os cabelos ou as orelhas, bem como a utilização dispositivos eletrônicos, como telefones celulares, smartphones, tablets, pen drives, alarmes, calculadoras, fones de ouvido ou qualquer transmissor, gravador ou receptor de dados imagens, vídeos e mensagens.

Em 2017, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anulou o resultado de 13 participantes que prestaram o Enem nas edições de 2015 e 2016, após a conclusão de inquérito instaurado pela Polícia Federal (PF) que apurava supostas fraudes na prova. De acordo com o Código de Processo Penal, a pena para os declarados culpados é de multa e até seis meses de reclusão. Na edição de 2017, foram adotadas novas medidas de segurança com o intuito de evitar possíveis fraudes, como a instalação de pontos eletrônicos capazes de identificar a emissão de sinais em radiofrequência de wi-fi, bluetooth, celulares e transmissões ilegais, em todas as 13.620 coordenações de aplicação do Exame, além da utilização de 67 mil detectores de metais, recomendação estratégica da Polícia Federal, e a personalização das provas, que serão distribuídas com o nome e o número de inscrição do participante.

 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) divulgou que abrirá um inquérito civil público para investigar supostas irregularidades que podem indicar fraude em um concurso realizado pela Universidade de Pernambuco (UPE). A instauração do inquérito foi divulgada através da publicação de uma portaria no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público.

De acordo com algumas considerações da promotora Andrea Fernandes Nunes Padilha, que assinou a portaria, uma manifestação feita ao MPPE relatava problemas como a falta de fiscalização adequada no sentido de coibir a entrada de candidatos com celulares e pontos eletrônicos nos locais de prova, falta de detectores de metais e a ida de candidatos ao banheiro sem acompanhamento de fiscais. 

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De acordo com o texto, a maioria dos problemas denunciados foi explicado pela universidade através de um ofício enviado ao órgão, exceto a falta de detectores de metais. A portaria explica que, de acordo com a Lei n.14.538/2011, art. 23-A, inciso I, as empresas que organizam concursos e seleções públicas simplificadas têm a obrigação de utilizar “detector de metais a fim de fiscalizar o candidato quando da sua entrada à sala de realização das provas, bem como nas saídas e retornos do candidato ausente daquela sala por quaisquer motivos”. Esta irregularidade, segundo a portaria, é a razão que gerou “necessidade de investigações e coleta de informações para o esclarecimento dos fatos em apuração e adoção de eventuais medidas extrajudiciais e/ou judiciais para a solução dos problemas apontados”. 

O Reitor da Universidade de Pernambuco (UPE), Pedro Henrique de Barros Falcão, terá um prazo de 15 dias, contados a partir da publicação da portaria, para prestar informações acerca do efetivo uso de detectores de metais durante a aplicação do concurso, apresentando documentação comprobatória da quantidade de detectores utilizados e as salas em que cada um deles foi instalado. 

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O Itaú Unibanco S.A. foi condenado a pagar R$ 30 mil de indenização a uma bancária por causa de um assalto ocorrido em uma das agências em Curitiba-PR. A unidade estava em reforma na época roubo e havia retirado a porta giratória com detector de metais.

Para o Tribunal Superior do Trabalho (TS|T), o banco deixou de tomar as medidas necessárias para proporcionar um ambiente adequado de prestação de serviços. O Itaú foi condenado ainda em julho de 2012, mas vem recorrendo contra o valor da indenização, que considera “excessivo, severo e desproporcional”. 

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Ao TST, o Itaú alegou que o fato da bancária ter trabalhado no período em que ocorreu a reforma não dá direito à indenização por dano moral. Porém, para o relator, o ministro Cláudio Brandão, ficou configurado ato ilícito do Itaú por omissão. Quanto à revisão do valor, o ministro considerou genérico o apelo do banco pela falta de elementos objetivos. A decisão foi unânime

JOÃO PESSOA (PB) - Adquirido na última quarta-feira (25), o detector de metais instalado na Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, conhecida com Presídio do Roger, fez seu primeiro flagrante. O equipamento levou à identificação de um aparelho celular escondido por Geany Leandro da Silva, 20 anos, na vagina. O flagrante ocorreu, nesta sexta-feira (27), após a revista realizada pelas agentes femininas da unidade penitenciária. Geany é companheira do presidiário Marcos Rafael Domingos da Silva

Ainda em fase de testes, o detector de metais foi instalado pela Secretaria de Estado da Administração Penitenciária. Segundo o diretor adjunto do presídio, a revista continuará rígida e o equipamento representa um reforço para a fiscalização. “Este novo detector de metais em forma de banco veio na hora certa aqui para o Presídio do Roger. Estamos certos que as apreensões de telefones vão aumentar por causa do equipamento."

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O secretário de Administração Penitenciária, Wallber Virgolino, informou que o novo equipamento faz parte de uma série de ações para estruturar a fiscalização no sistema carcerário estadual. “Em apenas dois dias já realizamos a primeira apreensão de celular, isso demonstra a eficiência do equipamento. Conforme prometido pelo Governo do Estado, estamos alinhando o processo de mudança de mentalidade dos agentes penitenciários com a utilização das novas tecnologias nas unidades prisionais, evitando constrangimentos durante as revistas íntimas, em consonância com os direitos humanos. Pretendemos adquirir exemplares deste equipamento moderno, portátil e que não oferece risco a portadores de marca-passos nem a gestantes para todos os presídios do estado”.

Com informações da assessoria 

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