Tópicos | Crimes eleitorais

O Ministério da Justiça e Segurança Pública registrou 1.378 crimes eleitorais ao longo do primeiro turno das eleições neste domingo, 2. De acordo com a pasta, o delito mais "comum" flagrado por agentes de segurança pública em todo País foi a boca de urna (456 ocorrências), seguido da corrupção eleitoral (95).

Ainda de acordo com a pasta, também foram registrados 80 casos de violação do sigilo do voto - quando o eleitor tira foto da urna - e 57 ocorrências de transporte irregular de eleitores. As informações foram compiladas pela Secretaria de Operações Integradas do MJSP e são referentes à Operação Eleições 2022.

##RECOMENDA##

As Polícias em todo País prenderam 352 pessoas neste domingo, indica ainda o Ministério da Justiça. Somente a Polícia Federal foi responsável por 255 das conduções, diz balanço próprio divulgado pela corporação. As principais ocorrências flagradas pela PF foram de propaganda irregular (50), seguida de boca de urna (44) e compra de voto (30).

A Operação Eleições 2022 conta com a atuação de integrantes do Tribunal Superior Eleitoral, da Polícia Federal, dos Corpos de Bombeiros Militares e da Polícia Rodoviária Federal, além de representantes das 27 Unidades da Federação. Cerca 500 mil agentes, participaram da ação. Foram empregadas 70 mil viaturas, três aeronaves e nove embarcações.

Balanço da Operação Eleições 2022 divulgado às 17h pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública contabiliza 939 crimes eleitorais e 307 prisões em todo o país neste domingo (2) de eleições. Foram 233 registros de crimes de boca de urna e 149 de compra de votos/corrupção eleitoral. Há, ainda, 33 casos de violação ou tentativa de violação do sigilo do voto.

O estado com maior número de flagrantes de crimes eleitorais é Minas Gerais, com 97 registros. Goiás e Paraná tiveram 91 registros de prisão, cada. Acre vem na sequência com 72 flagrantes de crimes, seguido do Pará e do Rio de Janeiro, ambos com 60 registros.

##RECOMENDA##

Das 307 prisões, 38 foram registradas em Roraima; 32 no Amazonas; 30 no Pará; 25 em Minas Gerais; e 24 no Acre e no Amapá. Foram 40 casos de transporte irregular de eleitores, dos quais 11 no Pará; seis no Amazonas; e cinco no Rio Grande do Norte.

Os estados com mais registros de boca de urna são Paraná e Goiás – ambos com 28 registros. Na sequência vem Acre e Minas Gerais, com 23 ocorrências cada; Rio de Janeiro (21); Mato Grosso (15) e Santa Catarina (13).

Até o momento, R$ 1,969 milhão foi apreendido com suspeitos. No Paraná foram apreendidos R$ 700 mil. No Piauí, mais R$ 383,8 mil; e em Roraima, R$ 207 mil. Ao todo, 11 armas foram apreendidas próximas aos locais de votação.

Dos 74 crimes comuns cometidos em locais de votação, 64 foram contra candidatos. O Rio de Janeiro é o estado com maior quantidade deste tipo de crime (24), com uma incidência quatro vezes maior do que a do segundo lugar, que foi Goiás, com seis ocorrências. Em terceiro lugar está o Ceará, com cinco registro de crimes contra candidatos.

Dos 20 casos de falta de energia elétrica nos locais de votação, nove foram em Minas Gerais; quatro no Piauí; três no Amazonas. Bahia, Distrito Federal, Espirito Santo e Maranhão registraram um caso, cada.

Ainda segundo o balanço do ministério, até o momento foram registrados 92 incidentes de segurança pública e defesa civil. Em Minas Gerais foram 31 incidentes. Goiás e Piauí tiveram 13 incidentes, cada, seguidos de Pernambuco (6).

As polícias de todo o Brasil já efetuaram 250 prisões, neste domingo (2), que marca o primeiro turno das eleições. As informações são do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que coordena a Operação Eleições 2022. Até às 12h37 deste domingo, a ofensiva ainda havia apreendeu onze armas, flagrado 25 casos de compra de votos e corrupção eleitoral, além de registrar 148 ocorrências de boca de urna, 17 de violação de sigilo do voto e 18 de transporte ilegal de eleitores.

Os números incluem as conduções realizadas pela Polícia Federal - que já conduziu 170 pessoas à delegacias em todo País. Ainda segundo a corporação, há 45 flagrantes estão em andamento. A PF afirma ainda que já registrou 125 procedimentos de polícia judiciária - 26 de propaganda de boca de urna e 35 de divulgação de propaganda de partidos políticos e candidatos. Além disso, já foram apreendidos R$ 311.076,40.

##RECOMENDA##

Somente neste domingo (2), foram abertos nove inquéritos policiais, instauradas oito investigações a partir de flagrantes, e lavrados 48 termos circunstanciados de ocorrência.

O balanço total da Operação Eleições 2022 só será divulgada pelo Ministério da Justiça nesta segunda-feira (3). Em balanço divulgado às 14h30 horas deste domingo, a pasta informou que, desde o início da campanha, no dia 15 de agosto, foram flagrados 663 crimes eleitorais no País - entre eles 149 casos de boca de urna, 127 de corrupção eleitoral, 18 violações de sigilo de voto e 27 ocorrências de transporte ilegal de eleitores. O balanço ainda registra um total de R$ 1.947.784,00 em apreensões.

Polícia Federal e Ministério Público Federal (MPF) deflagraram, nesta sexta-feira (29), a Operação e-Hailing, com o objetivo de apurar compras de votos e transporte de eleitores, crimes que teriam sido praticados nas eleições municipais de 2020 para a prefeitura de Macapá, no Amapá.

Onze mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do estado estão sendo cumpridos em “residências dos investigados” nos bairros Universidade, Beirol, Muca, Buritizal, Jardim Felicidade e Cabralzinho, bem como na sede da prefeitura de Macapá.

##RECOMENDA##

Segundo a PF, o trabalho policial teve início durante o primeiro turno das eleições municipais de 2020, “quando policiais federais abordaram um indivíduo no dia do pleito, nas proximidades do bairro Zerão, em situação suspeita de compra de votos”.

No veículo do suspeito, os policiais encontraram R$ 1.200 em espécie, além de “santinhos de candidato a prefeito”. Posteriormente, “fortes indícios de que o indivíduo atuava diretamente em campanha a favor de determinado candidato” foram identificados.

De acordo com os investigadores, o suspeito preso estaria “articulando a logística de compra de votos, tanto com dinheiro, quanto em cestas básicas”. Segundo a PF, os votos eram comprados por valores entre R$ 10 e R$ 30, com um dos operadores do esquema levando os eleitores até as seções, “como maneira de pressioná-los a votar no candidato”.

Foram também constatados indícios de que outro investigado, que seria servidor público, era o responsável financeiro, e que ele teria ordenado “a forma como seria realizado o acerto de abastecimento com os motoristas para o transporte e a compra de votos”.

Além de fazerem transporte ilegal de eleitores, os investigados participavam de um grupo em aplicativo de mensagens que informavam a localização da fiscalização da PF nos bairros, no dia das eleições.

Entre os delitos sob investigação até o momento estão associação criminosa, corrupção eleitoral e transporte ilegal de eleitores. Se somadas, as penas podem chegar a 18 anos de reclusão.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou no início da tarde que o País registra até o momento 153 ocorrências de crimes eleitorais neste segundo turno das eleições municipais. A maior parte dos casos (93) está ligada à desobediência de ordens da Justiça Eleitoral.

As informações constam em boletim da Operação Eleições 2020, monitorada pelo Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília, vinculado ao ministério. Os dados correspondem ao acumulado registrado a partir de 00h de sábado, 28, até 13h de hoje. Uma nova atualização será divulgada a partir de 15h.

##RECOMENDA##

De acordo com ministério, além do descumprimento de ordens da Justiça Eleitoral, foram registrados ocorrências de boca de urna (27); desordem que prejudique os trabalho eleitorais (24); compra de voto (5); e concentração de eleitores (4). Até o momento, 37 eleitores foram presos ou conduzidos. A pasta não detalha os motivos. Também foram registrada 27 ocorrências envolvendo "indicações de desinformação sobre o Processo Eleitoral".

Crimes comuns relacionados às eleições somam apenas três ocorrências. Foram registrados ainda nove casos de incidentes de segurança pública nas proximidades de locais de votação, entre manifestações, bloqueios de vias, falta de energia e atendimentos de emergência.

O segundo turno das eleições municipais é realizado neste domingo (27), em diversas capitais do País. Porém, o que muita gente não sabe é que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) instituiu novas regras de conduta para serem aplicadas à internet.

De acordo com resolução do TSE nº 23.610/2019, que atualizou as regras que disciplinam a propaganda eleitoral em 2020, não será permitido "a divulgação de posicionamento pessoal sobre questões políticas, inclusive em redes sociais, blogs, sítios eletrônicos pessoais e aplicativos (apps);". Ou seja, conteúdos publicados mesmo em perfis pessoais, como stories ou feed de notícias, com intenção de divulgar o candidato poderá ser enquadrado como crime de propaganda eleitoral.

##RECOMENDA##

O que é proibido na internet

Não será permitido o disparo em massa de mensagens instantâneas sem permissão do destinatário; Propaganda eleitoral paga; Impulsionar conteúdos com ferramentas digitais não disponibilizadas pela plataforma escolhida, mesmo que gratuitas, que alterem o teor ou a repercussão de propaganda eleitoral, tanto próprios quanto de terceiros; Ofender a honra ou a imagem de candidatos, partidos ou coligações ou contratar pessoas ou grupos para fazê-lo. Fake news; A veiculação de propaganda eleitoral em sites de pessoas jurídicas (com ou sem fins lucrativos) e da administração pública da União, Estados ou Municípios; A publicação de novas postagens na internet ou o impulsionamento de conteúdos no dia da eleição.

Punição

De acordo com o TSE, quem for pego descumprindo a regra poderá pagar uma multa que varia entre R$ 5.320,50  e R$ 15.961,50 ou equivalente ao custo da propaganda, se este for maior que o valor. Além disso, o eleitor pode ser detido por um prazo de seis meses até um ano.

Apesar das restrições, o eleitor poderá comentar livremente publicações que já foram realizadas seja em duas redes sociais, ou de terceiros. Porém, compartilhamento dessas publicações pode ser entendido como uma nova propaganda

Apesar das orientações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as proibições e crimes eleitorais, neste domingo (29), no Recife, denúncias de irregularidades em alguns locais marcam o segundo turno das eleições municipais. Um fiscal de um colégio eleitoral denunciou ao LeiaJá que, nesta manhã, algumas pessoas se aglomeraram com adereços que remetem a candidatos à Prefeitura do Recife, como camisas e panfletos.

Um dos casos, segundo o denunciante, aconteceu nas proximidades da Escola Estadual Mardônio de Andrade Lima Coelho, no bairro da Bomba do Hemetério, Zona Norte do Recife. Segundo a fonte, em um registro, há duas mulheres, uma delas segurando panfletos.

##RECOMENDA##

Também na Zona Norte do Recife, o denunciante identificou pessoas aglomeradas com objetos, como camisas que indicam apoio a um candidato, próximo à Escola Estadual Caio Pereira, no Alto José Bonifácio. A própria pessoa que fez a denúncia disse ao LeiaJá que afugentou o grupo, bem como fez contato com a Polícia Militar para que realize rondas nos locais e identifique infratores. A fonte também flagrou, em uma área de bares na mesma região, um aparelho de som entoando um jingle de campanha.

Outra denúncia feita ao LeiaJá mostra uma mulher e outras pessoas aglomeradas, vestidas com camisas com tom que remete a um candidato, no bairro do Arruda, Zona Norte do Recife. Ela também caminha com um papel que, segundo o denunciante, seria um adesivo de campanha eleitoral.

Já em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) deteve eleitores na Escola Gil Peres, no bairro de Pau Amarelo, sob a acusação do crime de boca de urna. Na mesma cidade, no bairro de Maranguape II, o órgão pediu a prisão de uma mesária que é acusada de orientar eleitores a votar em um candidato.

A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) informou à imprensa que, em seu planejamento operacional de segurança pública para o segundo turno das eleições municipais no Estado, há 7.485 postos de trabalho, entre policiais militares, civis, científicos, bombeiros, servidores da corregedoria, Operação Lei Seca e da própria SDS. “Esse efetivo atuará nas cidades do Recife e Paulista (onde haverá 2º turno) em regime de plantão, das 7h desta sexta-feira (27) até o meio-dia da próxima segunda-feira (30), dia seguinte às eleições. Dos 7.485 postos de trabalho, a maior parte será ocupada por policiais militares (5.311), policiais civis (838) e bombeiros militares (808). Também estão empregados policiais científicos (129), profissionais da Corregedoria Geral (77), Operação Lei Seca (192) e SDS (130). As ações serão coordenadas diretamente do Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), ativado na sede do Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods), no bairro de São José “, informou a SDS.

“No 1º turno, quando houve eleições em 184 municípios, a segurança pública garantiu que os pleitos transcorressem de forma ordeira e tranquila. No 2º turno, teremos um policiamento mais concentrado nessas duas cidades, para que prevaleçam a legalidade, a tolerância, a civilidade e a festa democrática. Estamos reforçando as áreas de zonas eleitorais desses municípios e mantendo as delegacias em pleno funcionamento, além da integração entre órgãos de segurança e Justiça Eleitoral para ações rápidas e precisas na prevenção e repressão aos crimes eleitorais e também de outras naturezas”, declarou o secretário Defesa Social de Pernambuco, Antonio de Pádua, conforme informações da assessoria de comunicação da PM.

O crime de boca de urna, por exemplo, pode ocasionar ao infrator pena de seis meses a um ano de detenção, além de multa e prestação de serviços comunitários. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu informações, em seu site oficial, sobre o que pode e o que é proibido durante a realização das eleições. Confira, a seguir, as orientações na íntegra:

O que pode

É permitida a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos, adesivos e camisetas.

O eleitor ainda pode levar para a cabine de votação uma “cola” (lembrete) com os números dos candidatos escolhidos. A legislação também permite a manutenção da propaganda que tenha sido divulgada na internet antes do dia da eleição. Por fim, é permitido que, nos crachás dos fiscais partidários, nos trabalhos de votação, só constem o nome e a sigla do partido político ou da coligação a que sirvam, sendo vedada a padronização do vestuário.

O que não pode

Segundo a legislação eleitoral, no dia da votação, é proibida a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos. Também são vedados, até o término do horário de votação, com ou sem utilização de veículos: aglomeração de pessoas portando vestuário padronizado ou instrumentos de propaganda; caracterização de manifestação coletiva e/ou ruidosa; abordagem, aliciamento, utilização de métodos de persuasão ou convencimento; e distribuição de camisetas.

A legislação proíbe ainda: o uso de alto-falantes, amplificadores de som, comício, carreata e qualquer veículo com jingles; a arregimentação de eleitor ou a propaganda de boca de urna; o derrame de santinhos e outros impressos no local de votação ou nas vias próximas, ainda que realizado na véspera da eleição; e a publicação de novos conteúdos ou o impulsionamento de conteúdo na internet, podendo ser mantidos em funcionamento as aplicações e os conteúdos publicados anteriormente. Aos servidores da Justiça Eleitoral, aos mesários e aos escrutinadores, é vedado o uso de vestuário ou objeto que contenha qualquer propaganda de partido político, de coligação ou de candidato, no recinto das seções eleitorais e juntas apuradoras.

Como denunciar

Denúncias de irregularidades e crimes eleitorais podem ser feitas pelo aplicativo Pardal, criado pela Justiça Eleitoral, ou encaminhadas diretamente ao Ministério Público. No dia da votação, os juízes eleitorais e os presidentes de seção exercem poder de polícia, podendo tomar as providências necessárias para cessar qualquer irregularidade e inibir práticas ilegais dos candidatos e dos eleitores.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que o País registra até agora 1.062 ocorrências de crimes eleitorais neste domingo do primeiro turno das eleições municipais. Deste total, 471 se referem a boca de urna e 224, à compra de votos. Os dados constam de boletim divulgado às 15h pela Operação Eleições 2020, coordenada pelo Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), vinculado à pasta.

Dentro dos crimes eleitorais, também foram registradas ocorrências por desobediência às ordens da Justiça Eleitoral (178); concentração de eleitores (44); fake news (27); transporte de eleitores (59); desordem que prejudique os trabalhos eleitorais (34); falsidade ideológica (3); impedimento ou embaraço ao exercício de voto (18), dano à urna de votação (1) e abandono de serviço eleitoral (3).

##RECOMENDA##

O boletim anota ainda 33 crimes contra candidatos, dos quais 22 por ameaça, quatro por homicídios tentados, um homicídio contra candidato e seis casos de lesão corporal.

No total geral, já foram registradas no País 1.550 ocorrências. As classificadas como "crimes comuns relacionados às eleições" somam 259. Já as ocorrências por "indicações de desinformação sobre o processo eleitoral" totalizam 48. Ainda foram contabilizados 148 registros de incidentes de segurança pública nas proximidades de locais de votação.

O período de campanha eleitoral começa no próximo domingo (27), trazendo diversas regras que precisam ser seguidas por partidos, candidatos, gestores públicos e pela população de modo geral. Entre as normas previstas, há práticas que são consideradas crime e prevêem desde pagamento de multa até prisão. 

Para melhorar o exercício da cidadania, o sistema democrático e eleitoral, desvios às normas eleitorais precisam ser devidamente punidos e, para isso, é necessário tanto que o poder público faça um trabalho de fiscalização quanto a participação da população, denunciando irregularidades. No entanto, é comum que, diante da situação de presenciar uma irregularidade ou crime, as pessoas não saibam quem procurar para formalizar a denúncia. 

##RECOMENDA##

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), uma das formas que a população do Estado tem para denunciar irregularidades é o Pardal - Denúncias Eleitorais, sistema que permite enviar informações sobre possíveis irregularidades para auxiliar o trabalho da Justiça Eleitoral e Ministério Público Eleitoral. Além de estar disponível no site do TRE, o Pardal também tem aplicativos para os sistemas Android e IOS

De acordo com Orson Santiago Lemos, diretor-geral do TRE-PE, a população também pode comunicar irregularidades aos cartórios eleitorais (as informações para contato de todos estão no site do Tribunal), ao Ministério Público Eleitoral (MPE), à Procuradoria Regional Eleitoral, ao Ministério Público, à Comissão de Propaganda Eleitoral do Recife ou à Polícia Militar (PM). 

Júlio Gomes/LeiaJáImagens

LeiaJá também

--> Eleições: conheça as condutas proibidas na pré-campanha

--> TRE solicita protocolo de saúde para campanha eleitoral

Além de ações criminais, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê o cumprimento da pena a partir de uma condenação em segunda instância pode valer também para crimes eleitorais. A ideia do relator do texto, deputado Fábio Trad (PSD-MS), é que políticos percam seus mandatos se foram condenados por um órgão colegiado - um tribunal regional, por exemplo.

A PEC está parada na comissão especial que discute o tema na Câmara e só deve ser analisada quando os deputados voltarem a se reunir presencialmente em Brasília - o que não acontecerá antes de agosto.

##RECOMENDA##

A proposta autoriza a execução da pena, entre elas a prisão, após condenação em segunda instância de julgamento. A medida foi proposta no ano passado, após o Supremo Tribunal Federal (STF) mudar de entendimento e fixar o trânsito em julgado (termo jurídico para quando não há mais possibilidade de recursos) como condição para o início do cumprimento da pena.

A intenção do relator e do presidente da comissão especial que discute a proposta, Marcelo Ramos (PL-AM), é pautar a PEC na primeira semana após o retorno dos trabalhos presenciais na Câmara, interrompidos em função da pandemia de covid-19. Num cenário otimista, parlamentares falam em retorno na segunda quinzena de agosto, mas ainda depende do quadro da doença no País.

Além de crimes comuns, o relatório de Trad vai deixar claro que a antecipação valerá para todas as áreas do Direito, inclusive a trabalhista e a eleitoral. Neste último caso, políticos condenados pelo Tribunal Regional Eleitoral de seus Estados poderão ser cassados antes mesmo de um recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em dezembro, a Justiça Eleitoral cassou o mandato da ex-senadora Juíza Selma (Podemos-MT). A parlamentar, porém, só perdeu a função após o processo ser julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Ela foi a relatora de um projeto que autoriza a prisão em segunda instância no Senado, mas só para crimes comuns. Essa proposta foi preterida pela PEC em discussão na Câmara, que é mais abrangente.

Se aprovada, a mudança valeria para processos iniciados na Justiça apenas após a promulgação da PEC, o que não incluiria, por exemplo, os casos em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado. Ele deixou a prisão no ano passado após a mudança de entendimento do STF.

Um eventual desdobramento do inquérito envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), investigado sob suspeita de manter um esquema de "rachadinha" em seu gabinete, por sua vez, poderia ser enquadrado na nova regra. Isso porque ainda não há uma ação penal sobre o caso.

O relator promete deixar isso claro no texto para não deixar brecha a interpretações sobre o alcance da mudança.

"Me desprendi totalmente. Estou fazendo uma cirurgia no coração jurídico do Brasil, que é a Constituição. Eu não vou pensar a Constituição por causa de duas pessoas. E os outros 209 milhões, ficam onde?", disse Trad.

O Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) informou nesta segunda (29) que ao longo do mês das eleições foram registradas 1.172 prisões em todo o País, das quais 589 de cabos eleitorais. Balanço do Centro Nacional do SUSP nas Eleições indica que foram registradas 4.814 ocorrências no período.

O documento destaca 348 prisões em flagrante e abertura de 34 inquéritos policiais. Ainda, 528 eleitores foram detidos, além de 13 candidatos.

##RECOMENDA##

Embora vetada pela Justiça Eleitoral, a boca de urna levou à detenção de 1534 pessoas. Por compra de votos e corrupção eleitoral, 154 prisões. Desobediência a ordens da Justiça Eleitoral levaram à prisão de 118.

Velhas práticas da política foram registradas e provocaram prisões - fornecimento de alimentos a eleitores resultou na detenção de três infratores e o transporte irregular de outras 97.

Mais seis foram presos pelo uso de violência ou grave ameaça para obter voto ou abstenção.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) vai disponibilizar um canal de comunicação para que pessoas possam fazer denúncias a apontar crimes eleitorais no dia da votação do segundo turno, no próximo domingo (28). As reclamações devem ser relativas apenas a casos ocorridos no DF.

Entre as práticas que poderão ser denunciadas estão compra de votos, transporte irregular de eleitores, coação, abuso de poder e propaganda eleitoral irregular. Além de denunciar, os eleitores também poderão, pelo número (61) 99291 5943, tirar dúvidas sobre o que pode configurar crime eleitoral. O número ficará disponível das 7h30 às 18h30.

##RECOMENDA##

Até sábado (27), o canal para envio de denúncias é o aplicativo desenvolvido pelo Ministério Público – Eleições 2018 Denuncie Aqui. Para fazê-lo o eleitor deve baixar o aplicativo nas lojas virtuais (como Play Store e Apple Store). O aplicativo disponibiliza um formulário para registrar a denúncia, inclusive com fotos e vídeos.

O MPDFT também preparou uma cartilha com informações sobre o que pode e o que não pode na disputa eleitoral. O documento orienta o eleitor a identificar possíveis irregularidades para qualificar as denúncias.

Veja a íntegra do documento aqui.

Depois da Polícia Federal (PF) deflagrar a Operação Olhos de Lince, para coibir crimes eleitorais, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) afirmou, nesta quarta-feira (24), que vai intensificar as ações de combate as práticas ilícitas durante o segundo turno das eleições, marcado para o próximo domingo (28), juntamente com Polícia Militar de Pernambuco, Polícia Civil e Ministério Público Federal e a própria PF.

A investigação policial deflagrada hoje intimou, no Recife, um suspeito de violar o sigilo do voto na primeiro turno ao publicar uma foto no Twitter do voto para presidente.

##RECOMENDA##

Em nota, o TRE-PE disse que o caso do eleitor foi encaminhado para a Corregedoria Regional Eleitoral, nos termos do regimento interno da Corte Eleitoral. O suspeito foi intimado a apresentar, no prazo de 24 horas, o material fotográfico e o equipamento utilizado para que sejam periciados pela Polícia Federal.

No texto, o tribunal também diz que vai “redobrar as atenções sobre eventuais práticas criminosas que possam acontecer dentro dos locais de votação” no segundo turno.

“O TRE-PE não vai permitir que ações criminosas de minorias afetem o direito e o dever do eleitor de comparecer às urnas e, com tranquilidade e segurança, escolher seu candidato. Todos os juízes e presidentes de seções eleitorais estão sendo orientados para que casos como este da fotografia dentro da cabina eleitoral, bem como promoção de qualquer tumulto, vandalismo ou outros ilícitos nos locais de votação sejam objetos de prisão em flagrante”, salienta a nota.  

Agentes da Polícia Federal deflagraram hoje (10) três ações simultâneas para investigar supostos crimes eleitorais em São Paulo, Sergipe e no Paraná. Os envolvidos foram identificados a partir do monitoramento de vídeos que circularam em redes sociais relacionados à votação do último domingo (7).

Em São Paulo e em Sergipe, a PF intimou duas pessoas que postaram mensagens ameaçadoras envolvendo os candidatos Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL).

##RECOMENDA##

No Paraná, os agentes apreenderam o celular de Maykon Santana Anibal e a arma de brinquedo que ele usou na urna. No momento de votação, Maykon usou a ponta do revólver para pressionar os botões da urna.

Na madrugada deste domingo (2), dia de eleições municipais em todo o Brasil, 27 pessoas foram presas em Itaíba, Agreste de Pernambuco. De acordo com o presidente do TRE-PE, desembargador Antônio Carlos Alves da Silva, os detidos estavam praticando os crimes de ameaça, extorsão e adulteração de propaganda eleitoral. "Eles infringiram os artigos, 301, 303 e 332 do código eleitoral que preveem ameaça para coagir alguém ao voto, majorar utilidades ou serviços necessários aos eleitores e impedir a realização de propaganda, ou adulteração. Esses presos, agora, ficam à disposição do Ministério Público", explicou.

Ainda de acordo com o desembargador, houve falta de energia no município São José do Belmonte, mas a situação já está regularizada. Foram registrados 72 problemas com urnas foi indetificado até o momento e a expectativa é de que as eleições terminem, em Pernambuco, às 22h15. "Para que seja possível todo recolhimento das urnas e apuração, acredito que seja esse o horário final", completou Antônio Alves Carlos da Silva.

##RECOMENDA##

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (30) a Operação Simão, contra crimes eleitorais em Feira de Santana, na Bahia, na campanha para o pleito do próximo domingo (2). Cerca de 40 policiais federais cumpriram nove mandados de condução coercitiva e oito de busca e apreensão na cidade.

As investigações iniciaram há cerca de um mês, a partir de requisição do Ministério Público Eleitoral, que noticiou haver informes da captação ilícita de votos por parte de um candidato a vereador vinculado a uma igreja evangélica. O candidato e o grupo vinculado a ele estariam cadastrando eleitores fiéis da igreja, com a promessa de abençoá-los, e "amaldiçoavam" aqueles que se recusavam a fornecer seus dados constantes do título eleitoral.

##RECOMENDA##

Durante as investigações constatou-se que a prática ilícita ia bem além do cadastramento de eleitores e a promessa de bênção ou maldição. A mesma incluía também a distribuição de gêneros alimentícios em comunidades carentes, a fim de arregimentar eleitores, chegando-se, ainda, à identificação de um esquema de favorecimento na marcação de exames e consultas médicas pelo SUS àqueles que prometiam seu voto ao candidato.

Também foi identificada a prática da venda de votos em lote por parte de uma liderança comunitária local, fato este envolvendo outro candidato à Câmara Municipal.

Os investigados responderão pelos crimes previstos nos artigos 299 e 334 do Código Eleitoral, que preveem penas de prisão, multa, e até mesmo cassação dos registros de candidatura.

O nome da operação, "Simão", vem do codinome utilizado pelos policiais para se referir ao principal investigado, uma referência ao Apóstolo de Jesus Cristo.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou 293 crimes eleitorais até às 12h27 (de Brasília). Desse total, 66 levaram a prisões. Nenhum deles, no entanto, era candidato. A maior parte das irregularidades foi classificada como divulgação de propaganda, com 94 ocorrências. O maior número de prisões ocorreu no Rio de Janeiro, onde 13 pessoas foram detidas, cinco por divulgação de propaganda, quatro por boca de urna, um por usar carro de som e três por crimes classificados como "outros" e não especificados no boletim do TSE. O Rio de janeiro é também a unidade da federação com o maior número de crimes eleitorais, com 62 casos.

São Paulo, o maior colégio eleitoral do País, registrou apenas seis ocorrências, com uma prisão por boca de urna. Minas Gerais é a segunda unidade da federação com o maior número de crimes eleitorais, registrando 48 casos até o momento. Desse total, dez terminaram em prisão.

##RECOMENDA##

No primeiro turno, ocorrido em 5 de outubro, o TSE registrou 3.186 crimes eleitorais, sendo que 1.362 deles levaram à detenção de eleitores. A irregularidade mais comum foi a de boca de urna, que levou a 906 presos no País e a 572 ocorrências sem detenção. (Victor Martins - victor.alves@estadao.com)

Brasília, 26/10/2014 - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou 154 crimes eleitorais até as 11h06 (de Brasília). Desse total, 28 levaram a prisões. Nenhum deles, no entanto, era candidato. A maior parte das irregularidades foi classificada como divulgação de propaganda, com 68 ocorrências. O maior número de prisões ocorreu no Rio de Janeiro, onde oito pessoas foram detidas por divulgação de propaganda, boca de urna e por crimes classificados como "outros" e não especificados no boletim do TSE.

O Rio, além de ser a unidade da Federação com o maior número de urnas trocadas (221), é também onde ocorreu a maioria dos crimes eleitorais. Até o momento foram 57 ocorrências - o equivalente a 37,01% de todas as ocorrências. São Paulo, o maior colégio eleitoral do País, registrou apenas três, com uma prisão por boca de urna.

##RECOMENDA##

No primeiro turno, ocorrido em 5 de outubro, o TSE registrou 3.186 crimes eleitorais, sendo que 1.362 deles levaram à detenção de eleitores. A irregularidade mais comum foi a de boca de urna, que levou a 906 prisões no País e a 572 ocorrências sem detenção. (Victor Martins - victor.alves@estadao.com)

Com o início do segundo turno das Eleições 2014, neste domingo (26), diversas denúncias de crimes eleitorais chegaram até o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE). O órgão, no entanto, garantiu que já acionou juízes eleitorais para apurarem os casos mais graves.

“Recebemos informações de comitê aberto na avenida Rosa e Silva e também no bairro de Nova Descoberta. Também temos denúncias de panfletagem na Rua José Osório, compra de voto no bairro do Ibura e carreata em Boa Viagem”, disse a coordenadora de comissão de propaganda do TER, Maria Eduarda Barbosa.

##RECOMENDA##

Além destas ocorrências, a gestora também falou sobre um crime que pode estar acontecendo através do telefone. “Temos uma informação que uma enquete está sendo feita por meio de ligações a telefones fixos. Certo grupo liga para casa da pessoa e pergunta qual será o voto dela. Para este caso, já entramos em contato com o Ministério Público”, garantiu.

A coordenadora também disse que, caso os juízes eleitorais percebam que as situações sejam de risco, a Polícia Militar será acionada. Quem tiver mais informações sobre crimes eleitorais pode entrar em contato com o TER através do telefones 3194-9195 ou 3194-9196

 

 

O segundo turno das Eleições, neste domingo (26), contará com 60% do efetivo da Polícia Federal de Pernambuco. A frota estará distribuída na Região Metropolitana do Recife (RMR), além do Agreste e Sertão do Estado. Durante o pleito, a PRF age na detenção e autuação em ocorrências que envolvam a prática de crimes eleitorais. 

Os policiais acompanham a movimentação dos eleitores através do Centro de Controle das Eleições 2014 – Polícia Federal, que funciona nos mesmos moldes do centro de controle da Copa do Mundo. Entre os crimes que a PRF visa combater estão inclusos uso de alto falantes e propaganda de boca de urna.

##RECOMENDA##

A polícia alerta que, os eleitores que forem vistos cometendo essas ou outras infrações, serão presos em flagrante ou receberão um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). As penas variam de seis meses de detenção a seis anos de reclusão, dependendo do crime. 

 

 

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando