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A música pernambucana foi inspiração para a criação de novos drinks da Ekäut Lab. Feitos com as cervejas da Ekäut, os BeerDrinks foram inspirados em canções de grandes artistas da terra como Alceu Valença, Reginaldo Rossi, Nação Zumbi e Devotos, e já estão disponíveis.

Ao todo, foram criados seis drinks, assinados por Luciano Guimarães, sócio do Pina Cocktails. Dois deles foram batizados como la Belle de Jour e Morena Tropicana, em homenagem ao compositor Alceu Valença. O primeiro é feito com a cerveja Munick Helles, da Ekäut, Vodka e Monin Cranberry. Já o segundo, é composto pela Extra Stout, Vocka e Monin Spicy.

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A música A Praieira, da Nação Zumbi, batiza um drink de Sour (cerveja levemente ácida com adição de frutas da região), Gin, limão, lasca de gengibre e Monin Amêndoas. Já o Punk Hard Core, inspirado na banda Devotos, é feito de American IPA, Whisky, Vermouth Tinto e Limão.

Fechando a lista, os dois últimos drinks foram baseados em Reginaldo Rossi e Luiz Gonzaga. Leviana, em homenagem ao primeiro, é composto por vodca, suco de maçã, limão, lasca de maçã com canela e a cerveja Wirbier; e Serena do Mar, inspirado no Rei do baião, é feito de gin, maracujá, Monin Banana Verde e WitBier. Os valores das bebidas variam entre R$ 20 e R$ 25 e elas podem ser encontradas na Ekäut Lab, que fica na Av. Conselheiro Aguiar, 3572.

 

 

Nesta segunda-feira (1º), a cervejaria Amberv abriu inscrições para processo seletivo destinado a estagiários. Podem participar da disputa estudantes no penúltimo ou último ano de qualquer curso de graduação.

O certame prevê avaliação curricular, testes de lógica e inglês, bem como entrevistas via vídeo e presenciais. Além de bolsa mensal, cujo valor não foi divulgado, a companhia promete refeição, vale transporte e possibilidade de efetivação.

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“Queremos proporcionar as melhores experiências de desenvolvimento para que os estudantes vivenciem os desafios da Cervejaria Ambev. Além de termos a oportunidade de conhecer profissionais jovens e qualificados, também contribuímos para a formação dos participantes ao agregarmos conhecimento nas suas respectivas áreas de interesse. Com isso, todos saem ganhando”, destaca o diretor de gente e gestão da empresa, Renato Biava, conforme informações da assessoria de comunicação.

Os interessados devem se inscrever até 5 de maio de maneira gratuita. Segundo a Ambev, os aprovados poderão atuar em várias unidades espalhadas pelo Brasil. As atividades iniciam em agosto deste ano. Saiba mais informações.

Em depoimento à Justiça Federal nesta terça-feira, 26, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB) confirmou que, durante sua gestão, recebia propina do Grupo Petrópolis. A empresa tem sede no Estado do Rio e fabrica seis marcas de cerveja, entre elas Itaipava, além de outras bebidas.

Cabral não informou quanto recebia mensalmente, mas afirmou ser verdadeira a versão já exposta por seu operador financeiro Carlos Miranda, que firmou acordo de delação premiada.

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Segundo Miranda, a propina paga pelo Grupo Petrópolis era de R$ 500 mil mensais, em troca de benefícios fiscais do governo estadual. Desse valor, conforme o operador, R$ 150 mil ficavam para Miranda, outros R$ 150 mil para o agente fazendário Ary Ferreira da Costa Filho (que foi assessor especial de Cabral), e os R$ 200 mil restantes iam para uma espécie de 'caixinha' da propina, para uso geral.

"O grupo Petrópolis, sim, tinha propina. Houve ajuda (do grupo a Cabral) em campanha eleitoral e, de fato, havia esse recurso, como o Carlos Miranda falou no depoimento dele, que parte era para lavagem de dinheiro, outra parte ficava para o Ary e outra para gastos do caixa", afirmou Cabral durante o depoimento ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

Ao longo do depoimento, que durou apenas 18 minutos, Cabral deu outros detalhes sobre esquemas de lavagem de dinheiro. Afirmou que, em campanhas eleitorais, recebeu dinheiro de caixa 2 do então dono de uma rede de supermercados carioca, mas negou que essa empresa participasse de um esquema regular de propinas.

"Talvez o Ary (Costa Filho, assessor especial durante sua gestão como governador) tenha pego dinheiro em meu nome (na rede de supermercados), mas que eu saiba só houve ajuda em campanha eleitoral".

Defesa

Por meio de sua assessoria de imprensa, o Grupo Petrópolis informou que não obteve nenhum benefício fiscal ou financeiro durante os governos de Cabral. "A empresa sempre atuou de acordo com a legislação e suas relações com o Estado do Rio de Janeiro foram pautadas pelos critérios de geração de empregos para a região, razão pela qual nunca precisou de qualquer subterfúgio para atuar no Estado", afirmou a empresa, em nota.

Pezão

Outro operador financeiro de Cabral, Sérgio de Castro Oliveira, afirmou ter sido responsável por pagar mesadas ao então vice-governador (e depois governador) Luiz Fernando Pezão (MDB) e aos secretários estaduais Régis Fichtner e Wilson Carlos: "Tinha um valor fixo, no começo cada um recebia R$ 50 mil. Tanto o Régis (Fitchner), quanto o Wilson (Carlos) eu paguei R$ 50 (mil), e o Carlos (Miranda) pagava o restante do dinheiro. Pezão começou com R$ 50 (mil), chegou a ser R$ 100 (mil), no final já levava R$ 150 (mil). Minha função era levar o dinheiro", afirmou.

A reportagem procurou representantes de Pezão, Fichtner e Wilson Carlos na noite desta terça-feira, mas até as 18h30 não havia conseguido localizá-los. Em ocasiões anteriores, Pezão e Fichtner negaram ter recebido propina. Não foi possível falar com Ary Ferreira da Costa Filho.

Começa na próxima sexta (29), o primeiro Encontro de Cervejeiros do Litoral Norte, no Paulista North Way Shopping. O evento segue até o domingo (31) e vai promover lançamentos de marcas, cardápios especiais e música ao vivo.

Esta edição terá o lançamento das marcas Paulistense, Cervejaria Maranguape, Stranged Beer e Einzigarting, todas produzidas na cidade de Paulista. Dentre as opções oferecidas pelas novas marcas, estão cervejas pilsen, session, trigo e red.

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Além disso, o evento também contará com música ao vivo durante toda a programação e cardápios especiais, com petiscos e comida de boteco dos restaurantes Bonaparte e Donatário, acompanhando a degustação das bebidas.

Serviço

1º Encontro de Cervejeiros do Paulista

Sexta (29) e sábado (30) | 14h às 22h

Domingo (31) | 14h às 21h

Paulista North Way Shopping (Rodovia PE 15, KM 16.5, 242 - Paulista)

Gratuito

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O número de cervejarias aumentou no Brasil cerca de 23% em 2018. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a cada dois dias, uma nova cervejaria foi inaugurada no ano passado. Atualmente, o país conta com 889 estabelecimentos registrados.

O Mapa aponta que a expansão está sendo puxada pelas bebidas especiais, motivada pela mudança de perfil de consumo do brasileiro, que busca produtos diferentes e "está cada vez mais exigente".

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São 479 municípios do País com, pelo menos, uma cervejaria, o que representa quase 10% das 5 mil 570 cidades brasileiras. A liderança do ranking fica com Porto Alegre (RS), com 35 estabelecimentos. Na sequência, aparecem Nova Lima (MG), com 19, e Caxias do Sul (RS), com 16.

Entre os estados, o Rio Grande do Sul é quem segue na liderança com 186 unidades e crescimento de 31% sobre 2017, seguido de São Paulo, com 165 estabelecimentos, e Minas Gerais, com 115. Nesses locais houve expansão superior a 30% em relação ao ano de 2017. As regiões Sul concentram o maior número de cervejarias: 369, seguida do Sudeste, com 328, De acordo com os dados do Mapa.

As vendas de cerveja da Heineken, segunda maior cervejaria do mundo, cresceram em todas as regiões do planeta no terceiro trimestre deste ano. A fabricante holandesa informou que o volume consolidado da bebida aumentou 4,6% em relação a 2017, para 6,26 bilhões de litros entre julho e setembro.

"O crescimento do volume continuou no terceiro trimestre, beneficiando-se do bom tempo na Europa e do forte crescimento no Brasil, México, Vietnã e África do Sul", afirmou em nota o presidente-executivo, Jean-François Van Boxmeer.

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As vendas da Heineken Lager, marca premium da empresa, foram ainda maiores e subiram 9,2%. O maior aumento de vendas ocorreu no Brasil, França, Rússia e África do Sul.

As únicas quedas aconteceram na Espanha, Polônia, Camboja, Nigéria e República Democrática do Congo. Esses países representam um importante mercado para a cervejaria. O consumo da marca também caiu na região da Ásia-Pacífico.

Segundo a empresa, devido à fraqueza da moeda em alguns mercados mais lucrativos, como o México e Vietnã, a companhia cortou sua previsão de margem para o ano todo em julho.

No entanto, suas expectativas para 2018 não foram alteradas. A cervejaria afirmou que sua margem de lucro operacional diminuiria 20 pontos-base neste ano, em comparação com uma previsão anterior de um aumento de 25 pontos-base.

Para celebrar duas datas comemorativas do mês de agosto - o Dia da Cerveja, celebrado na última sexta (3), e o Dia dos Pais, no próximo domingo (12) -, a cervejaria Ambev abre sua fábrica para visitação, degustação e transfer gratuitos. O passeio será realizado nos três sábados deste mês (11, 18 e 25), com saída do Shopping RioMar.

O passeio promete um verdadeiro tour por dentro da fábrica da cervejaria, com direito a acompanhar algumas das fases de produção dos seus produtos. A visita é dividida em estações que permitem aos visitantes conhecerem os detalhes do processo produtivo das cervejas. Além disso, os visitantes conhecerão a história da bebida e poderão degustar cervejas preparadas na hora. 

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Os interessados em participar do passeio devem se inscrever no site da Ambev. O transfer gratuito de ida e volta, oferecido somente neste mês de agosto, partirá do SHopping RioMar, com ponto de encontro no Social B. Apenas maiores de 18 podem participar. 

Serviço

Visita à Cervejaria Ambev

Sábados de Agosto (11, 18 e 25)  | 9h30 e 14h

Gratuito

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Para aqueles que sempre tiveram curiosidade para conhecer como a bebida mais amada do brasileiro é feita, a Cervejaria Ambev Pernambuco começa a receber visitantes, que conhecerão todo o processo de produção. Intitulado de “Beers Love”, o programa receberá os interessados nas sextas e sábados, na sede pernambucana, que fica em Itapissuma, Região Metropolitana do Recife. Para participar do projeto, basta se cadastrar no site.

Outra novidade é o lançamento de mais uma bebida da cervejaria, a "Skol Hops”, uma versão mais suave, com lúpulos aromatizados em sua fórmula. Incialmente, essa cerveja será vendida apenas no Norte e Nordeste, havendo planos para expansão para todo o Brasil a partir do segundo semestre desse ano.

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O LeiaJá foi conhecer de perto esse novo produto, e também participou do tour pela cervejaria. Confira todos os detalhes no vídeo:

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A Cervejaria Ambev está com inscrições abertas para um programa de talentos que oferece vagas de emprego para jovens universitários com formatura prevista até o mês de julho ou recém-formados (até dois anos), sem exigência de experiência prévia. 

As vagas são para a área de vendas e é necessário, de acordo com a empresa, que os candidatos sejam fluentes em inglês, apaixonados por cerveja, tenham perfil dinâmico, autêntico e “com sede de aprender e buscar inovações”. As inscrições devem ser feitas através da internet até o dia 10 de junho.

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Os candidatos serão selecionados através da realização de testes on-line para análise de conhecimentos em lógica e inglês, dinâmica de grupos, entrevista com líder da unidade regional selecionada pelo candidato e, por fim, entrevista com o diretor da área. Os aprovados começam a trabalhar no mês de agosto, em São Paulo. 

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 Anitta recebeu o título de embaixadora da Skol e representará os jovens. De acordo com a cervejaria, a funkeira foi escolhida por sua autenticidade e espírito jovem. Ainda segundo a Skol, ela passará a participar da criação de conteúdo, ações e campanhas da marca.

A cantora se manifestou sobre o título de "Embaixadora Skol" e falou sobre a parceria com a empresa.  “SKOL é uma cerveja conhecida por quebrar padrões, ser inovadora e democrática e eu me identifico muito com isso. Estão sempre nos provocando a sair do quadrado, que é o que eu procuro mostrar com meu trabalho. Estou muito animada”, afirmou a artista.

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Nesta segunda-feira (2), a cervejaria Budweiser lançou em parceria com a empresa Blue Hops, uma linha de molhos e temperos para carnes. Para não perder o costume da empresa, os rótulos têm o mesmo layout da cerveja. Além disso, os ingredientes da bebida foram usados para fazer os condimentos.

No total, serão lançados oito rótulos diferentes: três temperos secos, disponíveis nas versões para frango, carne de boi e de porco; e os molhos especiais nas versões barbecue, kertchup, ketchup picante, mostarda e pimenta. Além dos produtos de culinária, a cervejaria lança também sua própria churrasqueira, a Budweiser American Grill.

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Os interessados podem conferir todos esses itens pelo site do Empório da Cerveja, e-commerce da Ambev. No Brasil, essa é a primeira aposta do Budweiser no setor alimentício.

Por David Barros

A cervejaria pernambucana Ekäut comemora, no próximo sábado (13), dois anos de atividade com um evento que reunirá música, gastronomia e cerveja. A festa acontece das 10h às 22h, no jardim externo do Plaza Shopping, bairro Casa Forte, Zona Norte do Recife.

A festa contará com shows, food court, área kids, batalha sensorial de cervejas artesanais e workshop de harmonização das cervejas com queijos, para os 20 primeiros a chegarem ao evento. As apresentações ficarão por conta das bandas 'Frevotron', formada pelo Maestro Spok, Yuri Queiroga e o DJ Dolores, 'Orquestra Botelho Frevo' e 'Folia e Clave de Fá', que misturam mistura de Bossa Nova e jazz.

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Os ingressos custam R$ 40,00 (inteira), R$ 30,00 (social com entrega de 1kg de alimento) e R$20,00 (meia) e podem ser adquiridos pela internet ou nas lojas: Capitão Taberna, Apolo Beer Café, Mafuá do Januário e Mundo Verde do Plaza Shopping. As entradas dão direto a uma caneca da Ekäut e ao primeiro chope.

Serviço

Ekäut Frevo & Jazz

Sábado (13)| às 10h

Jardim Externo do Plaza Shopping (Rua Dr. João Santos Filho, 255 - Casa Forte, Recife)

R$ 40,00 (inteira);R$ 30,00 (social com entrega de 1kg de alimento); R$20,00 (meia)

A Ambev foi a cervejaria mais premiada do mundo no World Beer Awards (WBA), a principal premiação do segmento, realizada ontem em Londres. Foi a primeira vez que a companhia conquistou o título. A empresa levou 25 troféus, cinco a mais do que no ano passado.

Os rótulos medalhistas foram da Bohemia, da Wäls e da Colorado. As duas últimas fazem parte do segmento de cervejas artesanais, no qual a multinacional brasileira passou a investir em 2015, com a compra das marcas.

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Da Wälls, por exemplo, foram premiadas a Trippel - eleita a melhor tripel belga do mundo - e a Hopcorn IPA, uma cerveja com 15% de milho em sua receita e que ficou com a medalha de prata na categoria índia pale ale (IPA).

Do portfólio da Colorado, a recém-lançada Murica ganhou medalha de ouro e foi eleita a melhor cream ale. Outro ouro levou a Eugênia, uma session IPA (IPA mais leve).

O prêmio inglês elegeu as 200 melhores cervejas do mundo, entre 1,5 mil inscritas vindas de cerca de 35 países.

A Ambev tem sofrido no Brasil com a recessão econômica, que tem afetado principalmente a comercialização das cervejas mais populares, como Skol e Brahma. No segundo trimestre, a multinacional registrou uma queda de 1,3% no volume de cerveja vendido, na comparação com o mesmo período do ano passado. A companhia não divulga dados do segmento de cervejas artesanais. No "premuim", do qual faz parte a Stella Artois, por exemplo, houve, entretanto, um avanço entre 17% e 19%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Operação Lava Jato investiga o destino de US$ 70 milhões atribuídos aos donos da cervejaria Itaipava em uma conta nas pequenas ilhas de Antígua e Barbuda, no Caribe. Segundo o delator Olívio Rodrigues Júnior, que abria e controlava contas secretas da Odebrecht, o dinheiro foi usado para comprar imóveis no paraíso caribenho.

Olívio, como é conhecido, afirmou que o valor estava escondido em nome da offshore Legacy International, no banco Antigua Overseas Bank (AOB). "Eles, da Cervejaria Itaipava, têm hoje a quantia de US$ 70 milhões, ou US$ 60 (milhões), ou US$ 80 (milhões), não sei especificar o valor, em imóveis dentro da ilha, representado por esses títulos", afirmou Olívio em delação premiada fechada em dezembro com a Procuradoria-Geral da República.

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O objetivo da operação de compra de imóveis, segundo Olívio, era apagar rastros dos pagamentos para políticos e agentes públicos feitos pela Itaipava, em parceria com a Odebrecht, via conta secreta em nome da offshore.

Na época, um contador e os proprietários do Grupo Petrópolis - dona da Itaipava -, Walter Faria, e seu sobrinho Vanuê Faria, tinham sido alvo de uma investigação da Polícia Federal, no Brasil - a Operação Avalanche, em 2008.

A conta Legacy recebeu US$ 99 milhões de dinheiro ilícito da Odebrecht, em 2007 e 2008, como compensações pela venda de reais não contabilizados da cervejaria no Brasil, apontou a delação da Odebrecht.

Em nota, os donos da Itaipava negaram relação com a conta e afirmaram que todas as suas transações estão registradas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pelo menos 57 políticos que estão fora das investigações da Operação Lava Jato podem ter recebido, por via indireta, recursos do esquema de caixa 2 da Odebrecht. O dinheiro, que soma cerca de R$ 5 milhões, foi distribuído como doação de campanha, entre 2010 e 2014, por empresas ligadas à cervejaria Itaipava, apontada em delações como parceira da empreiteira na entrega de propina a agentes públicos.

No total, a Itaipava fez doações oficiais a 81 candidatos entre 2010 e 2014. Destes, 24 já são alvo da operação. Os demais receberam doações registradas na Justiça Eleitoral e, ao menos por enquanto, não foram citados nominalmente nos acordos de delação premiada firmados por executivos e ex-executivos da Odebrecht.

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Mas, nos depoimentos, há indícios de que todas as doações da Itaipava foram, na verdade, repasses da Odebrecht. O próprio Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira, confessou em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral que sua empresa usava a Itaipava como fachada para ocultar doações eleitorais a políticos.

Há ainda comprovação de que isso aconteceu em quatro casos, relacionados a doações recebidas pelo senador Aécio Neves (PSDB), pelo ex-ministro Aloizio Mercadante (PT), pelo ex-senador Demóstenes Torres (ex-DEM) e pelo PPS, presidido pelo atual ministro da Cultura, Roberto Freire. Os quatro já divulgaram notas à imprensa citando repasses da Itaipava quando questionados sobre doações da Odebrecht.

Entre os 57 beneficiários da Itaipava que não são alvo de inquérito estão candidatos a quase todos os cargos eletivos: governador, senador, deputado federal, deputado estadual, prefeito e vereador.

As doações foram registradas sob o CNPJ das empresas Praiamar e Leyroz de Caxias (depois rebatizada como Rof Comercial), ambas distribuidoras de bebidas do Grupo Petrópolis, fabricante das cervejas Itaipava e Cristal. Em alguns casos, a contribuição foi feita de forma direta - em outros, o dinheiro foi das empresas para o partido, e só então chegou ao candidato.

Sociedade

A existência de uma parceria entre a Itaipava e a Odebrecht foi revelada em março de 2016, quando a Polícia Federal apreendeu na casa de um executivo da empreiteira uma planilha com nomes de cerca de 300 políticos que teriam recebido dinheiro em 2012 e 2014.

A planilha trazia uma coluna com o título "parceiro IT", na qual estavam registrados repasses de cerca de R$ 30 milhões a dezenas de candidatos. Anotado a mão, o nome "Itaipava" ao lado de um dos valores revelava a identidade do "parceiro IT".

Posteriormente, executivos da Odebrecht detalharam os termos da parceria. A cervejaria chegou a fornecer reais para os pagamentos em caixa 2 da empreiteira, recebendo como contrapartida depósitos em dólares no paraíso fiscal de Antígua e Barbuda.

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) é um dos políticos que não são alvo de inquérito relacionado às delações da Odebrecht, mas que receberam dinheiro da Itaipava. Em 2010, como candidato, Teixeira foi beneficiário de quatro depósitos feitos por empresas ligadas à cervejaria, no total de R$ 320 mil.

Apesar de ter recebido do Estado oito perguntas sobre eventuais relações com representantes da cervejaria e da empreiteira, o deputado limitou-se a divulgar nota na qual afirma que "todas as doações recebidas em 2010 foram feitas via transferência eletrônica disponível, declaradas à Justiça Eleitoral e devidamente aprovadas".

Outros beneficiados, como o presidente dos Correios, Guilherme Campos (PSD), e os deputados Elmar Nascimento (DEM-BA) e Fernando Monteiro (PP-PE), negaram relação com a Itaipava e disseram que as todas as doações foram feitas via partido.

Procurada, a Itaipava se limitou a afirmar que "todas as doações feitas pelo Grupo Petrópolis seguiram estritamente a legislação eleitoral". A Odebrecht não comentou o assunto e informou que já reconheceu seus erros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

"Se o Presidente (Lula), puder falar que: 'A cerveja Itaipava por ser 100% brasileira, é sua cerveja preferida' e, como falou na palestra de Atibaia: 'Não bebo muita cerveja, mais quando bebo é Itaipava', seria ideal para nos dar força na chegada da marca na Bahia."

A frase acima foi enviada pelo dono da Cervejaria Petrópolis, Walter Faria, no dia 13 de novembro de 2013, para Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula.

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Em e-mail intitulado, "Discurso do presidente", o empresário repassa informações a Okamoto sobre o tema a ser abordado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em palestra que ele faria na inauguração de uma fábrica de cervejas do grupo, em Alagoinhas, na Bahia, no dia 22.

A correspondência eletrônica foi apreendida pela Operação Lava Jato e registra "frases de propaganda a serem faladas" por Lula, no evento, a pedido do contratante da palestra, segundo interpreta a Polícia Federal, no laudo Nº 1.233/2016.

A presença de Lula na inauguração da fábrica foi paga como palestra para a LILS Palestras e Eventos, empresa que o ex-presidente abriu em 2011, após deixar o governo. Valor da palestra: R$ 449 mil.

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal, em Curitiba, investigam se as palestras feitas por Lula ocultaram propinas de empresas que eram beneficiadas por ele, em negócios com o governo, especialmente na Petrobras. Entre 2011 e 2016, a LILS recebeu R$ 28 milhões, revelou quebra de sigilo da empresa. Quase metade disso, pago por empreiteiras acusadas de corrupção - quatro delas com delação premiada, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, UTC e Odebrecht.

A Petrópolis, um dos novos focos da Lava Jato para 2017, pagou R$ 1,5 milhão para a empresa do ex-presidente, por três palestras. Os eventos eram inaugurações de fábricas da cervejaria. O grupo integra o grupo de maiores fontes de recursos da empresa de palestras de Lula.

Nova delatora da Lava Jato, a Odebrecht participou das obras da cervejaria da Petrópolis, na Bahia, e cedeu seu jato para o transporte do ex-presidente para o evento.

A nova frente de investigação sobre os pagamentos do Grupo Petrópolis a Lula tem relação com a delação premiada da Odebrecht, entregue neste mês pela Procuradoria Geral da República (PGR) ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), para homologação - o que deve acontecer no início de 2017.

Investigação

Lula é réu em dois processos penais abertos pelo juiz federal Sérgio Moro, este ano: o de julho, sobre o tríplex do Guarujá (SP), e o deste mês sobre a sede do Instituto Lula e um apartamento em que o petista mora em São Bernardo do Campo. Nos dois casos, o ex-presidente é acusado de supostos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, envolvendo propinas da OAS e da Odebrecht.

O laudo com dados de pagamentos da Petrópolis e troca de e-mails dos executivos do grupo com pessoas ligadas a Lula foram anexados no último mês ao inquérito policial que também apura crimes de corrupção e lavagem de dinheiro nos recebimentos da LILS e do Instituto Lula.

As investigações devem embasar nova denúncia criminal da força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, contra o ex-presidente - que já é réu em cinco processos criminais.

Garoto-propaganda

"Eu vim nessa inauguração, meu caro Walter, não é porque apenas eu sou um bom bebedor de cerveja. Eu não vim aqui apenas para conhecer a Hortência, para conhecer o Cigano, para me encontrar com o Jaques Wagner. Eu vim aqui porque eu não consigo entender a cabeça de algumas pessoas que as vezes costuma não acreditar no Brasil. Eu vim aqui Walter, porque não é possível que algumas pessoas neste País continuem com complexo de vira-lata, acreditando que tudo que vem de fora melhor do que o daqui", discursou Lula.

Estavam presentes no evento o então governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), ex-ministro do governo Dilma Rousseff e homem de confiança de Lula, o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli, o dono do Grupo Petrópolis e os empresários Emílio Odebrecht e Marcelo Odebrecht - todos alvos de investigação da Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro. Além de celebridades como a jogadora de basquete Hortência e o lutador Cigano.

"Eu duvido que a gente tome no mundo uma cerveja melhor que a Itaipava", disse Lula. "A melhor cerveja que o povo nordestino vai beber. Cerveja de qualidade."

Na apresentação, Lula enalteceu a geração de empregos no Nordeste por empresas nacionais, falou das conquistas de seu governo, em especial para os pobres, e propagandeou a Cerveja Itaipava, como solicitado pelo dono da cervejaria, sem seguir à risca o script proposto.

"Quando eu era presidente da República eu incomodava muita gente porque eu ia em qualquer inauguração de empresa. O Gabrielli sabe quantas vezes eu fui à Petrobras. O Wagner sabe quantas vezes eu vim na Bahia. Se tivesse a inauguração de uma fábrica que fazia operação plástica no rabo de um calango, eu lá estaria para prestigiar."

Pagamentos

O laudo 1.233/2016 registra os pagamentos feitos pelo Grupo Petrópolis e lista uma série de e-mails em que foi acertada a participação no evento da Bahia, em novembro de 2013. Além de Walter Faria e Okamoto, Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, e seu sócio Fernando Bittar - o dono oficial do sítio de Atibaia, que a Lava Jato afirma ser do petista - são copiados nas mensagens.

Numa das mensagens anexadas ao laudo da PF, os organizadores do evento combinam que o deslocamento de Lula até a Bahia seria feito em um jato que pertence a Odebrecht e acertam que Emílio Odebrecht e seu filho, Marcelo Odebrecht, estaria também no voo. A empreiteira foi responsável pela construção da fábrica da cervejaria na Bahia.

Em outro e-mail, Paulo Cangussu, funcionário do Instituto Lula, confirma para o executivo do Grupo Petrópolis que recebeu "uma confirmação" que poderiam ser colocados no voo "os Odebrechts" e indica a lista de alimentos e bebidas que deveriam ser disponibilizados na "sala VIP" de espera em que o petista ficaria. "Whisky Blue Label de preferência, ou Black Label" integra a lista de pedidos.

Delação

A Petrópolis entra na mira da Lava Jato em 2017, com a delação premiada da Odebrecht. A força-tarefa havia identificado os elos da cervejaria com as contas secretas no banco Meinl Bank Antígua, que teve parte dele comprado por pessoas ligadas à empreiteira, em 2010, para operar as contas do Setor de Operações Estruturas - o "departamento da propina" - no exterior.

Na delação, os delatores vão contar como utilizaram empresas dos donos da Itaipava para distribuir dinheiro a políticos por meio de doações eleitorais e entregas de dinheiro vivo. Um dos pontos são os depósitos de cerca de R$ 100 milhões pela Odebrecht em uma conta operada pelo contador do Grupo Petrópolis no Antígua Overseas Bank (AOB) - banco que antecedeu o Meinl Bank.

A delação cita a relação das obras do grupo no Brasil. A Odebrecht construiu a unidade da cervejaria na Bahia. Os delatores Marcelo Odebrecht e seu pai Emílio Odebrecht, viajaram juntos com Lula e emprestaram uma aeronave, conforme registram os documentos anexados no laudo da PF.

Doações

Os delatores da Odebrecht prometeram entregar aos investigadores planilhas das contribuições eleitorais executadas pelo Grupo Petrópolis e os documentos relacionados ao controle da movimentação real/dólar entre as contas das empresas.

Para os pagamentos em espécie, a Odebrecht acionava o operador Álvaro José Galliez Novis, que já foi alvo da Lava Jato, para distribuir o dinheiro fornecido pelo Grupo Petrópolis. Os investigadores já haviam encontrado indícios da relação entre o Grupo Petrópolis e a Odebrecht na 23.ª fase de 279 políticos de 22 partidos.

Com Benedicto Júnior, a Polícia Federal apreendeu uma planilha na qual "Itaipava" está anotada à mão ao lado de um repasse de R$ 500 mil para Luís Fernando Pezão (PMDB), atual governador do Rio de Janeiro. Essa mesma doação para Pezão está relacionada, no topo da coluna dos valores, a "Parceito IT".

Defesa

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem negado veementemente qualquer irregularidade nos recebimentos por suas palestras realizadas após deixar a Presidência da República.

Por meio de nota divulgada via assessoria de imprensa, o advogado Cristiano Zanin Martins negou qualquer irregularidade nos fatos e atacou a Lava Jato. Leia a nota:

"O constante vazamento de dados relativos às atividades privadas do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostra a ausência de um juiz que se preocupe com as garantias fundamentais das pessoas que foram eleitas como alvo na Operação Lava Jato. Todas as palestras realizadas por Lula têm origem em contratos privados firmados com a empresa LILS Palestras e Eventos Ltda, criada pelo ex-Presidente para essa finalidade, em sociedade com o Sr. Paulo Okamoto. Esses contratos têm objeto lícito e os impostos foram recolhidos. Tais palestras foram feitas com o mesmo valor de referência e nas mesmas condições, para mais de 40 empresas de setores e países diversos. A Lava Jato não deixa, portanto, dúvida de que o seu atual objetivo é o de perseguir Lula, eleito inimigo político pelas autoridades envolvidas. Há inúmeros procedimentos investigatórios abertos - como esse - sem qualquer materialidade, com a única intenção de promover o desgaste da reputação e da imagem do ex- Presidente, tática do fenômeno reconhecido internacionalmente como 'lawfare'. Cristiano Zanin Martins".

Em publicação divulgada pelo Instituto Lula, o ex-presidente informa que "de 2011 a 2015, Lula deu 72 palestras empresariais pagas, para 45 empresas contratantes no Brasil e em todas as partes do mundo".

"Lula discursou em reuniões de diretoria, seminários para dirigentes de empresas, encontros com clientes e confraternizações dos mais diversos setores - financeiro, alimentício, construção, bebidas, comércio, comunicações e outros."

Segundo informa o documento, "todas as receitas e despesas da empresa LILS foram devidamente contabilizadas e seus rendimentos registrados nas declarações de Imposto de Renda dos dois sócios".

No dia 5 de novembro, a capital pernambucana vai receber uma festa diferente para os amantes da cerveja. O Ekäut Prost Day vai transportar o público para o interior da fábrica de cervejas para curtir a programação. Artes visuais, tour na cervejaria, grill food e muita música estão na programação que começa às 10h e se estende até a noite.

A banda Allycats é um dos destaques da programação. O projeto promete garantir um repertório que passeia por um mix de sucessos de Dalto a Michael Jackson. Completando o line-up, quem comanda a pista são os DJ Allana Marques e Lúcio Morais, com um set especial em vinil, com rock e blues.

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A proposta do Ekäut Prost Day é aproximar o público do processo de produção da cerveja, agregando cultura e arte. Os ingressos para o Ekäut Prost Day já estão disponíveis e custam R$40 (meia), R$50 + 1kg de alimento (social) e R$80 (inteira). As entradas podem ser adquiridas no Haus (Pina/Galeria Joana Darc), Avesso (Graças), Apolo Beer Café (Recife Antigo), Beerdock (Madalena) e on-line no Eventick.

A Ekäut Cervejaria foi lançada no mercado pernambucano em 2015, com produção focada em chopps e cervejas nos estilos Munich Helles, Czech Pilsener e American IPA. Recentemente lançaram a American Pale Ale, em homenagem à Revolução Pernambucana, chama-se 1817. As opções vão estar disponíveis no cardápio para o evento, que conta ainda com opções de cortes especiais de carnes e burgers no grill.

Serviço

Ekäut Prost Day

5 de novembro, 10h

Ekäut Cervejaria - Estrada da Mumbeca, 305 - Guabiraba/Recife/PE

Conquistar o mercado e driblar a crise econômica que o Brasil vem enfrentando são algumas das principais barreiras das organizações nos últimos anos. No cenário cervejeiro, essa realidade é ainda mais latente, uma vez que, há registros de queda na produção do produto.

De acordo com os dados da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja, no primeiro semestre de 2016, o País registrou a redução de 2,2% na produção. Essa queda mostra que as dificuldades econômicas persistem desde 2014, que apresentou o decréscimo de 2% até o ano seguinte, 2015. Com essa perspectiva, arriscar com planejamento e estudo de mercado na expansão é uma das soluções para a conquista de novas regiões.

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O Grupo Petrópolis apostou nessa estratégia para expandir o seu negócio no País e está tendo resultados que driblam a crise, na unidade do Estado de Pernambuco, no município de Itapissuma. De acordo com o gerente regional da Itaipava do Estado, Everaldo Miranda, a empresa teve um aumento da produção. “De 2015 para 2016, considerando os meses de julho, a empresa registrou o aumento de 10% no envase”, aponta o gestor.

Em entrevista ao Portal LeiaJá, Miranda relata que, o acréscimo da produção, que vai na contramão da crise, é resultado de um pensamento criativo. “Temos em nossa essência que, através das dificuldades, podemos ultrapassar desafios. Para isso, trabalhamos a motivação dos nossos funcionários e investimos na expansão de mercado”, conta.

Mesmo com essa perspectiva, o gerente da unidade de Pernambuco relata que a escolha do Estado não foi à toa. “A região possui água em qualidade e quantidade e, além disso, tivemos uma excelente abertura do Estado e do município para a instalação da nova fábrica, sendo um dos fatores decisivos para a escolha”, lembra.  

Em Pernambuco desde 2014, mas com inauguração oficial em 2015, a fábrica produz por hora 62 mil garrafas e 126 mil latinhas de cerveja para cobrir as regiões Norte e Nordeste do País, chegando a atender, por exemplo, os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Amazonas. O Grupo Petrópolis emprega diretamente 700 pessoas no Estado.         

Brasil - O panorama apresentado, no mês de julho de 2016, pela Associação Brasileira da Indústria da Cerveja, aponta que o Estado de Pernambuco é o segundo colocado na produção da bebida no País, perdendo apenas para o Sudeste. Conforme o share de produção, o Sudeste continua liderando em todo País, com 53,8%; seguido pelo Nordeste, 23,2%, e o Sul com 12,3%. Já as quatro maiores fabricantes da bebida são Ambev, Brasil Kirin, Grupo Petrópolis e HEINEKEN Brasil, que respondem por cerca de 96% do mercado. 

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A unidade da Cervejaria Ambev em Pernambuco, no município de Itapissuma, está com vagas abertas para profissionais e aprendizes. No total, são 15 oportunidades, sendo duas para técnico químico e o restante para operador fabril e como pré-requisito a empresa exige experiência na função. 

Além das oportunidades enumeradas, outra que também está sendo oferecida, neste caso, com urgência é para a função de aprendiz de assistente administrativo, exclusivamente para pessoas com deficiência. Para essa vaga, o candidato deve ser maior de 18 anos e possuir ensino médio completo. Cumpridas as condições, basta enviar currículo e laudo médico para maria.carmo@ambec.com.br.

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A Ambev alerta que todos os interessados nas vagas abertas devem efetuar cadastro no site queroserambev.com.br. Somente mediante esse procedimento os candidatos poderão enviar seus currículos e garantir presença na seleção.

NACIONAL – Além das vagas estaduais, a Ambev também oferece oportunidades a nível nacional, mas, neste caso, para estágio. As inscrições para o Programa de Estágio 2016 estão abertas e seguem até o dia 12 de junho, pelo site estagioambec.com.br. A iniciativa é destinada a alunos do penúltimo e último ano de diversos cursos de graduação. 

 

O Ministério Público Federal (MPF) prepara mais uma denúncia contra envolvidos no esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) - espécie de tribunal que avalia débitos de grandes contribuintes com a Receita. O caso, investigado na Operação Zelotes, envolve suposto pagamento de propina em ação que beneficiou o dono da Cervejaria Petrópolis, Walter Faria.

A Procuradoria da República no DF trabalha nos detalhes da denúncia, que deve ser ajuizada nos próximos dias. Outros três inquéritos foram concluídos pela Polícia Federal e, após análise dos procuradores, devem embasar novas acusações, todas relativas a um esquema de "compra" de decisões no Carf.

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A Zelotes sustenta que houve suborno de R$ 46 mil a um dos conselheiros do órgão em decisão que favoreceu Walter Faria. O empresário questionava débito de R$ 8,6 milhões cobrado pela Receita (em valores de 2007), o que inclui imposto devido, multa e juros de mora. Originalmente, a dívida se referia a suposta omissão de rendimentos referentes ao exercício de 2002. O processo se arrastou até 2014, quando o empresário teve recurso acolhido no Carf.

Conforme investigadores da Zelotes, a propina ao conselheiro foi negociada por um intermediário a serviço de Walter Faria. O MPF, no entanto, ainda avalia se as provas obtidas no caso são suficientes para denunciar, além das pessoas que aparecem na transação, o próprio empresário, ou seja, se ele sabia que o expediente ilegal foi usado pelos profissionais que contratou para atuar.

Em nota enviada por sua assessoria, Walter Faria informou ontem que não conhece nem realizou qualquer tipo de pagamento a conselheiro do Carf. Ele explicou que o caso discutia cobrança de "imposto que já havia sido pago". "O processo serviu apenas para demonstrar que o pagamento feito era o mesmo que a Receita Federal pretendia cobrar pela segunda vez", disse.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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