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A ministra Cármem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou pela inconstitucionalidade de cerca de 300 portarias do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos que anularam indenizações concedidas a cabos da Força Aérea Brasileira (FAB) dispensados durante a ditadura militar. Cármem Lúcia é a relatora da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 777. O julgamento no plenário virtual do STF segue até a próxima sexta (6).

A análise do caso teve início na última sexta (29). Cármem Lúcia votou para derrubar as mais de 300 portarias que anularam anistias concedidas entre 2002 e 2005 a cabos da FAB afastados no início do regime militar. Os atos haviam sido editados em junho de 2020 pela então chefe da pasta Damares Alves, baseados na alegação de que não teria havido comprovação de perseguição exclusivamente política nas concessões das anistias. 

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Até o momento, somente a relatora, ministra Cármem Lúcia, se manifestou sobre o tema. Em seu voto, ela considerou que as portarias foram expedidas de forma generalizada e sem a devida individualização da situação de cada anistiado. O julgamento no plenário virtual do STF segue até a próxima sexta (6).

 

Com o prazo de cinco dias para explicar porque não analisou os pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deve responder ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a Constituição não determina período para a resposta do Congresso.

O pedido por uma posição foi feito nessa quinta-feira (15), pela ministra do STF, Cármem Lúcia. De acordo com a CNN, a área técnica da Câmara também vai reforçar que o ex-presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) não despachou nenhum dos cerca de 60 pedidos de afastamento, que acabaram caindo no colo do atual gestor da Casa.

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Em pouco mais de dois anos de mandato, Bolsonaro é o recordista em número de pedidos por afastamento com mais tem mais de 100 solicitações para deixar o cargo.

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, cobrou informações ao ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e ao diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, sobre os relatórios elaborados para auxiliar a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das "rachadinhas". A ministra fixou o prazo de 24 horas para receber respostas.

Reportagem da revista Época publicada na sexta (11), e confirmada pelo Estadão/Broadcast, aponta que a Abin produziu dois relatórios em que detalha o funcionamento de suposta organização criminosa na Receita Federal que, segundo a defesa de Flávio, teriam feito uma devassa nos dados fiscais do senador. Em um dos documentos, a finalidade descrita é "Defender FB no caso Alerj".

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Entre as sugestões listadas pela agência estão a demissão de servidores do Fisco e da Controladoria-Geral da União (CGU), órgão responsável pela fiscalização da administração pública.

A Época mostrou hoje que um dos servidores citados foi exonerado "a pedido" há duas semanas e outras duas sugestões foram seguidas pela defesa: apresentação de um pedido de Lei de Acesso à Informação para colher provas de que o perfil de Flávio foi acessado indevidamente pela Receita e a apresentação de uma notícia-crime na Procuradoria-Geral da República sobre o caso.

Em despacho, Cármen afirmou que o caso "é grave" e aponta para descumprimento de decisão da Corte, que firmou entendimento de que a Abin somente pode fornecer dados quando comprovado o interesse público da medida e sob controle do Judiciário, ficando vedado o repasse de informações de inteligência com objetivo de atender interesses pessoais ou privados.

"Para apreciar os pedidos apresentados pela autora são necessárias informações do Diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência e do Ministro do Gabinete de Segurança Institucional sobre o alegado na petição", anotou Cármen.

As orientações da Abin à defesa de Flávio teriam sido enviadas pelo WhatsApp. São dois textos digitados diretamente no aplicativo e não compartilhados como relatórios de inteligência em arquivo timbrado da Abin ou papel digitalizado.

Além das sugestões envolvendo a demissão de servidores, os relatórios orientam a defesa de Flávio a busca de acesso a dados de uma "apuração especial" no âmbito do Serpro, para garantir registros de acesso a dados fiscais na Receita. Os advogados do senador apresentaram o pedido de Lei de Acesso para obter essas informações.

Em outro trecho, uma advogada de Flávio é aconselhada a conseguir uma audiência para "tomar um cafezinho" com o chefe da Receita, José Tostes Neto. Ela deveria, então, exigir de Tostes informações e avisar que ajuizaria uma ação para obter acesso a relatórios internos do órgão que, no entendimento da defesa, teriam potencial de demonstrar acessos anteriores indevidos aos dados do senador.

Os relatórios são desdobramentos de uma reunião realizada em agosto entre a defesa de Flávio com Alexandre Ramagem, Augusto Heleno e o próprio presidente Jair Bolsonaro, no Planalto. O encontro é alvo de uma apuração preliminar na PGR, que apura se há indícios suficientes para abrir inquérito contra Heleno e Ramagem.

O ministro da Educação, Mendonça Filho, e a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, se reuniram nessa quinta-feira (12), em Brasília, para discutir a doação de livros para bibliotecas de ao menos 40 presídios brasileiros. A proposta é doar cerca de 20 mil livros de literatura brasileira e estrangeira por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Os estabelecimentos prisionais beneficiados serão definidos por Cármen Lúcia junto com os Tribunais de Justiça dos estados. 

"O apenado deve ter, através da educação, um caminho de libertação da mente. À medida que humanizamos as penitenciárias, estamos trabalhando para que eles possam ser devolvidos à sociedade num patamar de recuperação adequado", disse o ministro, acrescentando que, em certos casos, é facultado ao preso reduzir sua pena privativa de liberdade por meio de projetos de estímulo à leitura nos presídios. "É um componente importante de remissão da pena que ajuda a desafogar o sistema carcerário”, afirmou.  o ministro da Educação. 

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Ampliação da educação

A iniciativa, segundo o ministro da Educação, faz parte de um plano mais amplo de ampliação da educação à distância nas instituições prisionais. O MEC também estuda formas de facilitar a certificação do ensino médio aos privados de liberdade, a partir da separação das atribuições do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

O ministro e a presidente do STF agendaram uma nova reunião para a próxima terça-feira (17), em Brasília, a fim de definir o cronograma de entrega das bibliotecas. Segundo o ministro, a presidente do STF discutiria ainda hoje o assunto com os presidentes dos tribunais de justiça estaduais, com quem ela se reunirá para analisar a situação do sistema prisional. 

* Com informações das assessorias do STF e do MEC

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmen Lúcia, afirmou nesta quinta-feira, 20, que o Brasil caminha para ter sua 100ª emenda à Constituição, o que não é bom. "Vamos para a 100ª emenda. Não é a melhor coisa do mundo, mas pelo menos mudam a Constituição para ter outra norma, em vez de simplesmente descumprir", afirmou durante palestra no X Fórum da Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner), em São Paulo.

A ministra não foi explícita em sua referência. Segundo o website do Palácio do Planalto, atualmente existem 93 emendas à Constituição. Atualmente, o projeto com maior destaque na imprensa e no Congresso é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, a chamada PEC do Teto, que zera o crescimento real dos gastos federais por até 20 anos. O projeto já foi aprovado em primeiro turno pela Câmara dos Deputados.

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Ao mencionar as mudanças na Carta Magna, a ministra falava sobre a importância desse documento e como ele estabelece as diretrizes para o Brasil, especialmente nos seus quatro primeiros artigos. Ela fez menção especial ao artigo 3, que diz serem objetivos fundamentais da República construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; além de promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

"Os governantes não escolhem esses objetivos. Foi o deputado constituinte, eleito pela sociedade, que fez com que se estabelecessem esses objetivos, que são do Estado, não de governo", comentou. Nesse ponto, Carmen Lúcia contou uma história, ocorrida com um ex-aluno seu. Após concluir os estudos, esse rapaz foi trabalhar como assessor de um prefeito em uma cidade interiorana e, querendo demonstrar seus conhecimentos, falou para o chefe do Executivo municipal sobre o artigo 3 da Constituição. O prefeito então acabou baixando um decreto regulamentando o referido artigo e declarando que estava erradicada a pobreza naquela cidade. "Eu liguei correndo para o meu aluno, assustada sobre como o prefeito erradicou a pobreza. Será que mandou matar todos os pobres?", brincou.

A presidente do STF disse que não são poucas as vezes em que poderia ser levada ao desânimo no exercício das suas função, já que em muitas ocasiões ao longo de sua carreira se deparou com histórias muito duras. "Entretanto, se aumentou a minha dor, aumentou também muito a minha esperança. Como dizem os chineses, qualquer caminho, longo ou curto, começa com o primeiro passo, e nós temos dado muitos passos", afirmou.

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A ministra e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carmen Lúcia recebeu durante a sessão extraordinária no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE). A medalha Frei Caneca foi entregue na tarde desta sexta-feira (22), comenda oferecidas a personalidades ou instituições que se destacam na defesa da democracia e da igualdade de direitos.

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O evento também marca o último dia da gestão do Presidente do TRE-PE, desembargador Ricardo Paes Barreto.

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) recebe, nesta sexta-feira (22), a visita da ministra e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Cármen Lúcia, em solenidade que está marcada para acontecer às 14h na Sala de Sessões do TRE-PE Recife, que fica na avenida Agamenon Magalhães, nº 1.160, no bairro das Graças.

Haverá sessão extraordinária no Pleno do Tribunal para entrega da Medalha Frei Caneca, mas alta comenda da Corte Judiciária, à ministra, que vem pela primeira vez a Pernambuco. A honraria é oferecida a personalidades ou instituições que se destacam na defesa da democracia e da igualdade de direitos.

O evento também marca o último dia da gestão bienal do Presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Desembargador Ricardo Paes Barreto. Vale ressaltar que o encontro será breve e será permitida a realização de imagens, porém a ministra Cámen Lúcia não deverá realizar coletivas de imprensa ou entrevistas.

 

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Agradecimentos, elogios e balanço das atividades do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcaram a sessão de encerramento do ano judiciário em Brasília, nesta terça-feira (19). Na ocasião, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, anunciou que o tribunal julgou mais de 14mil processos no ano de 2012.

Neste ano, foram distribuídos 14.048 processos aos ministros, dos quais 10.290 foram julgados em primeira decisão de mérito, o equivalente a 73% da quantidade de processos distribuídos. Foram proferidas ainda 10.625 decisões monocráticas (individuais), 250 decisões liminares, 3.160 acórdãos e 13 resoluções.

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O tribunal realizou em 2012, 146 sessões de julgamento: 70  ordinárias jurisdicionais, 54 ordinárias administrativas, 12 extraordinárias jurisdicionais, nove extraordinárias administrativas e uma sessão solene.

Eleições 2012 - Só no perído eleitoral dos 9.189 processos referentes à eleição deste ano, 7.781 foram recursos sobre pedidos de registro de candidaturas. Desses 7.781, foram julgados o que corresponde a 90% dos processos relacionados a registros distribuídos. Além disso, as eleições 2012 foram as primeiras realizadas sob a vigência da Lei da Ficha Limpa (LC 135/2010), o que fizeram gerar o recebimento de 3.366 recursos pelo TSE. 

A partir desta quinta-feira (20) até 6 de janeiro, ocorrerá o período do recesso forense. Todavia, a ministra Cármen Lúcia permanecerá de plantão no TSE e o tribunal funcionará das 12h às 19h, com exceção dos dias 24 e 31 de dezembro, quando o expediente será das 8h às 12h. O primeiro semestre forense de 2013 será aberto no dia 1º de fevereiro, com sessão às 13h.

           

 

Depois de muitas atividades no decorrer do ano de 2012, como as eleições municipais de todo o Brasil de prefeitos e vereadores, além de cassações de candidaturas, acompanhamento do mensalão e tantas outras ações, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encerrará o ano judiciário com sessão extraordinária nesta quarta-feira (19), às 12h.

Apesar das férias, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, permanecerá de plantão no tribunal e o órgão funcionará das 12h às 19h, com exceção das datas festivas de 24 e 31 de dezembro, quando terá expediente apenas das 8h às 12h.

Também a partir desta quarta-feira (19), segundo o calendário eleitoral, o TSE não abrirá aos sábados, domingos e feriados, como ocorre durante o período eleitoral e as decisões não mais serão publicadas em sessão. Além disso, os prazos processuais ficarão suspensos no período de 20 de dezembro de 2012 a 31 de janeiro de 2013, de acordo com a Portaria 649 do TSE.

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