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A Grécia é mais um problema político que econômico, disse hoje um dos integrantes do conselho do Banco Central Europeu (BCE), Ewald Nowotny.

Segundo o dirigente, a chegada de partidos de esquerda como o Syriza na Grécia e o Podemos na Espanha pode trazer à baila novas ideias, mas "no final do dia, elas precisam trazer resultados", disse, acrescentando que negociações "não são jogos".

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Nowotny se recusou a comentar sobre possíveis soluções para a Grécia. Ele também disse que não acredita que o BCE possa liderar a criação de uma governança financeira federalizada dentro da zona do euro.

"Nós não podemos substituir a esfera política", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Banco Central Europeu (BCE) está conduzindo simulações internas para se preparar para uma possível saída da Grécia frente à zona do euro, segundo a revista alemã Der Spiegel. A equipe da instituição está estudando possíveis cenários, segundo a publicação, sem citar fontes.

A revista também aponta que o BCE pede que o governo da Grécia aplique controles de capital. O banco negou relatos na quinta-feira de que teria pedido controle de capital na Grécia, alegando que o seu conselho não discutiu o tema. Fonte: Market News International.

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As bolsas europeias fecharam em alta nesta sexta-feira, 16, em dia de grande volatilidade. A decisão do Banco Central Suíço (SNB, na sigla em inglês) de acabar com a taxa mínima de câmbio para o franco suíço continua pesando sobre os ânimos dos investidores, que também estão cada vez mais confiantes quanto à perspectiva de anúncio do programa de compra de bônus soberanos pelo Banco Central Europeu (BCE), que se reúne na quinta-feira que vem.

O dia nos mercados foi "frenético", embora a liquidez tenha permanecido baixa, disse o Citigroup. Muitos investidores tinham posições curtas em francos antes do anúncio do SNB de quinta-feira, exagerando a escala das movimentações.

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A decisão do SNB também ajudou a elevar as expectativas de que o BCE irá anunciar um programa de compra de bônus na semana que vem, e impulsionou um rali de ações e bônus nos mercados europeus. Somado à recuperação do preço do petróleo, esses fatores ajudaram as bolsas a fechar mais um dia em positivo. O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, bateu o maior nível em todos os tempos nesta sessão, mas fechou abaixo da máxima do dia. O euro, por sua vez, chegou a ser cotado a US$ 1,1460, o menor patamar ante o dólar desde novembro de 2003.

"Isto pode ser um jogo perigoso", afirmou François Savary, do banco suíço Reyl. "O programa do BCE já está mais ou menos precificado nos ativos europeus. Vamos esperar que o BCE realmente o anuncie."

Em Frankfurt, o índice DAX fechou com alta de 1,35%, aos 10.167,77 pontos, alimentado pela expectativa de que o programa do BCE deve desvalorizar ainda mais o euro e ajudar as empresas exportadoras. As ações da BMW fecharam em alta de 2,77% e as da Volkswagen subiram 2,76%. Em Londres, o FTSE-100 fechou com alta de 0,79%, aos 6.550,27 pontos, com a BP liderando os ganhos com alta de 5,29%, após ser anunciado que a multa a ser aplicada pelo acidente com a plataforma Deep Horizon, no Golfo do México, será menor do que o esperado.

Em Paris, o CAC-40 teve alta de 1,31%, para 4.379,62 pontos, com destaque para as ações da Total, que subiram 3,22%. Em Milão, o FTSE-MIB fechou na máxima do dia de 2,18%, aos 19.254,54 pontos, com destaque para as ações do Banco Popolare, que eve alta de 4,35%, e da Telecom Italia, que subiu 3,32%. Em Madri, o Ibex-35 subiu 0,56%, aos 10.038,90 pontos, e em Lisboa, o PSI-20 subiu 1,25%, aos 5.018,72 pontos.

Na bolsa de Zurique, o índice SMI caiu 6%, aos 7.899,59 pontos, depois que o anúncio do SNB elevou temores de que os exportadores do país podem ser bastante prejudicados. As ações do banco Julius Baer foram o destaque negativo do dia, com queda de 15%, seguidas pelos papéis do Credit Suisse, que caíram 9,24%. As ações da fabricante de relógios Swatch terminaram o dia com queda de 7,09%. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar começou a semana em alta ante o real, refletindo a busca por ativos seguros que pautou os negócios pelo mundo e promoveu a valorização generalizada da moeda ante boa parte das demais divisas. A moeda passou praticamente esta segunda-feira, 12, toda subindo ante o real, tendo registrado apenas uma queda pontual pela manhã. No mercado à vista de balcão, encerrou em R$ 2,668 (+1,10%). Na máxima da sessão, marcou R$ 2,674 (+1,33%). Na mínima, chegou a R$ 2,639 (-0,19%). O giro financeiro perto das 16h30 era de US$ 1,202 bilhão, sendo US$ 1,156 bilhão em D+2. No futuro, o dólar para fevereiro era cotado em R$ 2,683, em alta de 1,36%.

O clima de cautela foi pautado por fatores como a queda forte nos preços do petróleo e suas consequências para a economia mundial, pelas direções divergentes para as políticas monetárias do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) e do Banco Central Europeu (BCE) e, no Brasil, especialmente jogou ainda contra o real um suposto fluxo de saída de investidores estrangeiros pela manhã. Contudo, fonte do Banco Central afirmou que, ao contrário, o fluxo cambial hoje estava claramente positivo.

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Segundo o jornal alemão Handelsblatt, o presidente do BCE, Mario Draghi, está pressionando "com todas as suas forças" para uma decisão positiva sobre um programa de relaxamento quantitativo (QE), que envolveria a compra em larga escala de bônus soberanos, pelo conselho diretor da instituição na reunião de política monetária marcada para o próximo dia 22. Já nos EUA, o presidente da regional do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, afirmou que o momento mais provável para se mostrar a favor de um aumento nas taxas de juros do país é em meados deste ano.

Nem os leilões de swap cambial hoje foram capazes de descolar o dólar doméstico da tendência externa. O Banco Central vendeu os 2 mil contratos ofertados na operação diária, num total de US$ 98,5 milhões. E vendeu também 10 mil contratos na operação de rolagem de títulos que vencem em 2 de fevereiro de 2015, no valor total de US$ 491,4 milhões.

No exterior, as preocupações com o excesso de oferta em meio à redução nas projeções de preços promovidas por bancos como o Goldman Sachs e o Societé Generale empurraram ainda mais para baixo os preços do petróleo. Perto das 16h30, o barril para fevereiro caía mais de 4% tanto em Londres quanto em Nova York.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, deu uma clara sinalização ontem de que a instituição está disposta a "aumentar a pressão" e expandir seus programas de compras de ativos se a inflação da zona do euro não retornar à meta. "Vamos continuar a cumprir nossa responsabilidade", disse Draghi, em discurso numa conferência bancária.

"Faremos o que for preciso para elevar a inflação e as expectativas de inflação o mais rápido possível, como exige nosso mandato de estabilidade dos preços."

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Segundo Draghi, se a atual trajetória da política do BCE não for suficiente ou se surgirem novos riscos à perspectiva da inflação, "vamos aumentar a pressão e ampliar ainda mais os canais pelos quais intervimos, alterando o tamanho, o ritmo e a composição de nossas compras". Em outubro, a inflação anual da zona do euro foi de 0,4%, bem abaixo da meta do BCE, que é de taxa ligeiramente inferior a 2,0%.

Nos últimos meses, o BCE tem respondido aos riscos da inflação muito baixa reduzindo as taxas de juros aos menores níveis da história, emitindo empréstimos bancários baratos com vencimento de quatro anos e iniciando programas de compra de bônus cobertos e títulos lastreados em ativos (ABS, na sigla em inglês). Muitos analistas esperam que o BCE tome medidas mais drásticas, que poderão incluir compras em larga escala de bônus, no começo do próximo ano.

Draghi disse ainda que é essencial trazer a inflação de volta à meta "sem atraso" e ficar "bem atento" para que os preços baixos não permeiem a economia da zona do euro. "A política monetária (política de juros) pode e vai fazer sua parte para atingir isso", afirmou, acrescentando que são necessárias outras medidas fora das responsabilidades da instituição, como política fiscal (política de arrecadação e de gastos) para impulsionar a demanda.

Draghi também afirmou que, no longo prazo, as expectativas de inflação futura continuam ancoradas perto do nível que o BCE considera consistente com a meta. "No período mais curto, entretanto, os indicadores têm declinado para níveis que eu considero excessivamente baixos", disse.

Obstáculo

Para Jens Weidmann, membro do conselho do BCE, a falta de uma grande reforma estrutural é um obstáculo maior para o crescimento econômico na Europa do que as condições de financiamento auspiciosas, sugerindo que mais medidas de estímulo monetário podem ser inúteis se não forem complementadas com programas governamentais de reforma.

"Serão necessárias mais do que apenas condições favoráveis de financiamento para estimular o crédito", disse Weidmann, que também preside o Banco Central da Alemanha. "É muito mais importante melhorar as perspectivas de receita no longo prazo de empresas não financeiras. E também é importante melhorar a sustentabilidade das perspectivas de emprego. Ambos objetivos só podem ser atingidos por meio de reformas estruturais que impulsionam a competitividade e o potencial de crescimento das economias." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Dados do Banco Central Europeu (BCE) revelam a outra face dos números divulgados ontem pelo Banco Central em Brasília: o rombo nas contas externas do País significa que volumes crescentes de recursos chegam ao exterior vindos do Brasil.

Segundo o Banco Central Europeu, o resultado negativo no comércio exterior, somado ao fluxo das operações financeiras, dá ao Brasil o título de segunda maior fonte de recursos para os europeus nas transações da Europa com parceiros de fora do continente.

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Relatório divulgado esta semana pelo Banco Central Europeu mostra que as transações correntes entre o Brasil e a zona do euro tiveram saldo positivo de 23,6 bilhões para os europeus no acumulado entre o segundo trimestre de 2013 e o primeiro trimestre de 2014. É o segundo maior valor entre todos os grandes parceiros comerciais fora do continente.

Essa cifra representa o montante que deixou o Brasil e foi transferido para a Europa para pagar importações e quitar a contratação de serviços, além de transferências em investimentos e remessas de lucros.

Transferência

Segundo o Banco Central Europeu, as transações financeiras são as maiores responsáveis pela transferência dos euros do Brasil para a Europa. Ao todo, essas transações geraram resultado líquido de 10,7 bilhões para os europeus no período de um ano. Não há abertura do dado, mas esse indicador agrega os fluxos de investimento direto e financeiro e o resultado dessas operações.

Entre os demais componentes da conta, a balança comercial de mercadorias foi positiva para os europeus em 8,1 bilhões no período e a balança de serviços gerou superávit de outros 5,6 bilhões.

Com esse resultado, o Brasil só ficou atrás dos Estados Unidos no ranking das economias de fora da Europa e que mais geram recursos para o continente. No período, transações com a economia dos Estados Unidos geraram saldo líquido positivo de 37,3 bilhões para a zona do euro.

Entre outras grandes economias, europeus tiveram superávit de 14,9 bilhões com o Canadá, saldo positivo de 3,3 bilhões com a Índia e amargaram déficit de 22,6 bilhões com o Japão e 30,5 bilhões de euros com a Rússia - grande fonte de energia para a região.

O dado da China não foi atualizado pelo Banco Central Europeu, mas tradicionalmente a Europa tem relação deficitária com os chineses - ou seja, gasta mais que recebe com a segunda maior economia do mundo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente do Banco Central da Áustria, Ewald Nowotny, disse que os governos europeus deveriam acelerar o investimento para apoiar a recuperação da zona do euro. Segundo ele, isso seria mais eficaz do que o Banco Central Europeu (BCE) comprar grandes volumes de bônus governamentais na tentativa de fazer as taxas de juro de longo prazo baixarem.

Nowotny, que também é membro do Conselho Diretor do BCE, disse ter a expectativa de que o euro continue a enfraquecer diante das principais moedas por causa das previsões de que a instituição manterá uma política monetária mais frouxa do que as de outros bancos centrais. "Devido às tendências diferentes nas políticas de juros, há uma grande probabilidade de que isso leve a uma depreciação adicional do euro", afirmou Nowotny em entrevista coletiva paralela à reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI).

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A inflação anual foi de 0,3% na zona do euro, muito abaixo da meta de até 2% do BCE. O indicador fez crescer nos mercados financeiros a expectativa de que o BCE recorra a medidas mais agressivas de estímulo nos próximos meses, para prevenir deflação e recessão, basicamente por meio de compras de bônus governamentais dos países da zona do euro, de modo a fazer crescer a oferta de moeda na economia.

O presidente do BCE, Mario Draghi, voltou a levantar essa possibilidade em entrevista nesse sábado (11), ao dizer que a instituição "está pronta a fazer tudo o que esteja dentro de seu mandato". As compras de bônus são possíveis pelas normas do BCE, mas enfrentam forte oposição por parte do governo e do banco central da Alemanha (Bundesbank), por causa de temores de inflação.

Nowotny disse ainda que há opções melhores para a Europa. Ele citou uma proposta do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, de criação de um programa de investimentos de € 300 bilhões. "Se houvesse uma grande crise, as coisas poderiam ser diferentes. Mas na situação atual, acredito que faz mais sentido discutir esses programas de investimento do que a perspectiva de relaxamento quantitativo", afirmou.

O banqueiro central austríaco também pediu paciência até que as medidas de estímulo já anunciadas pelo BCE tenham efeito na economia. "Não acho que devamos ser conduzidos por alguns comentaristas e produzir uma nova iniciativa a cada mês. Sou muito a favor de uma abordagem estável e acho que é isso o que estamos fazendo", acrescentou.

Falando dois dias depois de o FMI dizer que a probabilidade de uma nova recessão na zona do euro está em 40%, Nowotny mostrou mais otimismo. Segundo ele, os testes de estresse dos bancos da zona do euro, conduzidos pelo BCE e que deverão ter seus resultados divulgados no fim de outubro, deverão ajudar a aliviar as preocupações quanto à saúde financeira do setor e levar a uma ampliação da concessão de crédito.

"Não devemos dramatizar as coisas excessivamente, e isso vale especialmente para a zona do euro. Tivemos revisões para baixo nas previsões de crescimento, mas ainda não há recessão na zona do euro como um todo e nossa expectativa é de que em 2015 as taxas de crescimento sejam claramente mais altas", acrescentou. Fonte: Dow Jones Newswires.

A decisão do Banco Central Europeu (BCE) de cortar taxas de juros para mínimas recordes na semana passada foi necessária para evitar os riscos de uma inflação excessivamente baixa, disse neste domingo Sabine Lautenschlager, integrante alemã do Conselho Executivo da instituição.

"As baixas taxas de juros são justificadas", disse Sabine, em uma entrevista concedida à emissora de rádio alemã Deutschlandfunk. "O fato é que o crescimento que vemos na zona do euro como um todo é moderado demais para não querermos gerar uma arrancada de crescimento com baixas taxas de juros."

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Além de fazer parte do Conselho Executivo, Sabine é um dos dois membros alemães do Conselho Diretor do BCE. O seu apoio ao corte na taxa é notável, porque o outro membro alemão, Jens Weidmann, presidente do Bundesbank, se opôs às medidas de estímulo. Ele preferia avaliar os efeitos dos novos empréstimos bancários antes de tomar novas medidas, disse uma fonte familiarizada com o assunto na quinta-feira.

Sabine, uma ex-alta funcionária do Bundesbank, rebateu preocupações na Alemanha de que as políticas de dinheiro fácil do BCE estão punindo os poupadores do país ao reduzir as taxas que eles ganham sobre os depósitos bancários. Isso não é simplesmente um problema da Alemanha, afirmou, mas da zona euro de forma mais ampla. "Nós não decidimos a política monetária para a Alemanha sozinha - isso é muito importante", assinalou.

"Você não pode economizar dinheiro se não tem trabalho", disse Sabine. "E se o ambiente econômico é, em última análise, tão fraco que o crescimento econômico não pode ser gerado, então o BCE precisa pensar: Como posso garantir que o crescimento econômico seja gerado, que a inflação suba... Como posso assegurar que os empregos sejam preservados e permaneçam assegurados, ou que novos postos de trabalho possam ser criados?"

Na quinta-feira, o BCE reduziu mais uma vez o juro básico da zona do euro, de 0,15% para apenas 0,05% ao ano, novo piso histórico. Além disso, a instituição anunciou que passará a comprar financiamentos concedidos pelos bancos para incentivar a oferta de empréstimos. Fonte: Dow Jones Newswires.

A quinta-feira começa com uma surpresa: o corte de juros pelo Banco Central Europeu (BCE), que traz algum ânimo às bolsas europeias e os índices futuros de Nova York, que antes hesitavam em fincar uma direção única. No mercado doméstico, essa decisão contribui para uma realização de lucros no câmbio. O fator de maior peso para a correção que se vê no dólar são as últimas pesquisas eleitorais, Ibope e Datafolha, que serviram para conter o entusiasmo do investidor, que começava a imaginar Marina Silva (candidata pelo PSB) liderando com folga já no primeiro turno. Marina, porém, parou de crescer no levantamento Datafolha, e sua adversária Dilma Rousseff (PSB) cresceu no Ibope. Nas duas pesquisas, ambas aparecem empatadas tecnicamente no primeiro turno e Marina vitoriosa num eventual segundo turno.

Minutos atrás, no entanto, os juros dos Treasuries viraram e passaram a cair e o dólar perdeu força ante o real, após a pesquisa ADP mostrar criação de 204 mil vagas no setor privado em agosto, abaixo da previsão de aumento de 215 mil. Na esteira dos juros dos Treasuries, os juros futuros no Brasil perdiam força.

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Às 9h27, o dólar à vista no balcão caía 0,04%, a R$ 2,2340, na mínima.

No exterior, o euro caía a US$ 1,3030, de US$ 1,3152 no fim da tarde de ontem. Já a libra esterlina valia US$ 1,6411, de US$ 1,6464. O dólar subia a 104,95 ienes, de 104,80 ienes no fim da tarde de ontem.

O BCE cortou a taxa básica, a de refinanciamento, para a nova mínima histórica de 0,05%, de 0,15% anteriormente. Além disso, a instituição diminuiu a taxa de juros de empréstimo marginal, para 0,30%, de 0,40%, e a taxa para depósitos bancários, para -0,20%, de -0,10%. Antes, o Banco da Inglaterra (BoE) manteve a taxa básica de juros na mínima histórica de 0,5% e o programa de compra de ativos em 375 bilhões de libras, conforme esperado por analistas.

O Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter suas três principais taxas de juros inalteradas na reunião de política monetária desta quinta-feira, conforme previsto por analistas.

O BCE manteve a taxa básica, a de refinanciamento, na mínima histórica de 0,15%. Também ficaram inalteradas a taxa de juros de empréstimo marginal, em 0,40%, e a taxa para depósitos bancários, em -0,10%. A próxima reunião de política monetária do BCE está marcada para 4 de setembro. Fonte: Market News International.

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O membro do conselho Banco Central Europeu (BCE) Benoît Coeuré disse neste sábado que a atual política monetária acomodatícia da instituição, com juros próximos de zero, pode aumentar o risco de bolhas de ativos se for mantida por muito tempo. Segundo ele, o Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês) está certo ao apontar para o risco de esse "dinheiro barato" gerar aumentos de preços exagerados em alguns ativos na zona do euro, criando um risco sistêmico quando essa bolha eventualmente estourar.

Apesar de o BIS ter sugerido aumento de juros para combater o risco de bolhas, Coeuré disse que o BCE não pretende adotar tal medida. "Nós estamos totalmente cientes desse risco. Teremos de lidar com ele e estamos prontos para isso, com outras ferramentas que temos a nossa disposição", afirmou durante uma palestra em Aix-en-Provence, na França. Ele também reconheceu que a promessa do BCE de manter os juros baixos por um longo período de tempo vai eventualmente levar a uma divergência entre as políticas monetárias do bloco com aquelas praticadas no Reino Unido e nos EUA.

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Na semana passada, o presidente do BCE, Mario Draghi, já havia comentado que a melhor maneira lidar com a instabilidade financeira deveria ser priorizando o uso de ferramentas macroprudenciais - e não a política monetária - como regulamentação bancária e condições de crédito mais rígidas, por exemplo. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Banco Central Europeu (BCE) deve manter as taxas de juros em níveis baixos até 2016, quando a zona do euro deve acelerar o ritmo de recuperação econômica, disse o membro do conselho diretor do BCE, Ewald Nowotny, em entrevista ao jornal austríaco Krone Zeitung. Nowotny é também presidente do Banco Central da Áustria.

"Uma vez que tenha crescimento significativo, de mais de 2%, uma reversão da taxa pode acontecer, mas da perspectiva de hoje isso dificilmente deve ocorrer antes de 2016", disse ao jornal.

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Ele espera ainda que os bancos concedam mais empréstimos, ao mesmo tempo em que são demandados a elevar o capital. "Este não é um problema, mas é necessário para que tenhamos um sistema bancário estável a longo prazo na zona do euro", disse Nowotny.

O membro do BCE acrescentou ainda que a recuperação da zona do euro está apenas nos estágios iniciais. Fonte: Dow Jones Newswires.

A cautela continua dominando os investidores na Europa antes da decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que será anunciada às 8h45 (de Brasília). A grande maioria dos analistas prevê que o BCE adotará novas medidas para ajudar a estimular a fraca recuperação da zona do euro e afastar o perigo da deflação na região. A pouco menos de uma hora do anúncio do BCE, as principais bolsas europeias operavam sem direção única.

A previsão é de que o BCE reduzirá suas taxas básicas de juros, o que incluiria a adoção inédita de uma taxa negativa para depósitos bancários. Existe a aposta ainda de que o BC europeu tomará ações para impulsionar a liquidez ou oferecer empréstimos baratos aos bancos.

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"Para que a recente desvalorização do euro se estenda mais após a reunião de hoje, o BCE provavelmente terá de atender as altas expectativas dos investidores e talvez até mesmo sugerir que poderá haver mais relaxamento neste ano", comentou Lee Hardman, analista de câmbio do Bank of Tokyo-Mitsubishi.

Os participantes do mercado também ficarão atentos à possível sinalização de outras medidas futuras durante a coletiva de imprensa com o presidente do BCE, Mario Draghi, que começará às 9h30 (de Brasília). Muitos analistas acreditam que, mais adiante, o BCE poderá lançar um programa de compra de ativos em larga escala se a inflação da zona do euro continuar em níveis tão baixos. Dados preliminares mostram que a inflação anual do bloco ficou em 0,5% em maio, bem abaixo da meta do BCE, que é de uma taxa menor que 2,0%.

No Reino Unido, também é dia de decisão de juros pelo Banco da Inglaterra (BoE), às 8h (de Brasília), mas não há expectativa de mudanças. Às 7h55 (de Brasília), a Bolsa de Londres recuava 0,29% à espera do BoE e do BCE, enquanto Frankfurt perdia 0,06%. No sentido contrário, Paris tinha ligeira alta de 0,12%, enquanto Madri avançava 0,30% e Milão mostrava alta mais robusta, de 0,98%. No mercado de câmbio, o euro subia levemente, a US$ 1,3607, e a libra seguida no mesmo rumo, a US$ 1,6759.

A cautela prevaleceu e as bolsas europeias fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, 4, com os investidores evitando apostas mais ousadas na véspera da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). Os principais índices acionários na Europa, porém, reduziram perdas ou garantiram pequena alta pouco antes do encerramento dos negócios, ajudados pelo desempenho das ações em Nova York, que apontavam para cima após uma série de indicadores mistos dos Estados Unidos. O índice pan-europeu Stoxx 600 terminou a sessão praticamente inalterado, a 343,56 pontos.

Após vários sinais emitidos pelo BCE e seus dirigentes nas últimas semanas, a expectativa é de que a autoridade monetária europeia amplie o relaxamento monetário na reunião de quinta-feira, 5. A aposta é que o BCE reduza a taxa básica e adote uma inédita taxa negativa para depósitos bancários.

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Os últimos números de atividade da zona do euro reforçam a perspectiva de novas medidas de estímulo pelo BCE. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto - que reúne os setores industrial e de serviços - do bloco recuou para 53,5 em maio, de 54,0 em abril, contrariando previsão de queda menor, a 53,9.

Nos EUA, números de criação de empregos e de comércio exterior decepcionaram, mas o índice PMI de serviços medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM) agradou ao avançar para 56,3 em maio, de 55,2 no mês anterior, superando de longe a previsão dos analistas, que era de estabilidade do indicador. Com isso, as bolsas em Wall Street viraram para cima por volta de meio-dia, contribuindo para uma melhora generalizada entre as ações europeias pouco antes do fechamento.

Em Londres, o índice FTSE 100 recuou 0,26%, a 6.818,63 pontos, após o PMI de serviços do Reino Unido, que veio melhor que o esperado, alimentar especulações de que o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) poderá elevar sua taxa básica de juros da mínima histórica atual já este ano. Para amanhã, quando o BoE também revisa sua política monetária, não há expectativa de mudanças. A Vodafone foi destaque negativo no mercado inglês, com queda de 1,2%, após o regulador britânico do setor de telecomunicações revelar propostas para reduzir as tarifas cobradas por operadores móveis.

No mercado francês, o índice CAC-40 mostrou perda marginal de 0,06%, a 4.501,00 pontos, pressionado pela empresa de telecomunicações Bouygues. No campo positivo, os destaques em Paris foram os bancos Credit Suisse (+2,1%) e BNP Paribas (+1,2%), e a Lafarge (+3.2%), do setor de materiais de construção.

Em Frankfurt, o índice DAX conseguiu fechar com pequeno ganho de 0,07%, a 9.926,67 pontos, apesar de a Volkswagen ter caído 1,5% após emitir mais de 10 milhões de novas ações, num aumento de capital de 2 bilhões de euros. Lufthansa (+1,4%) e Infineon (+1,3%) colaboraram para a alta na Alemanha.

Entre os índices de países periféricos, o IBEX 35, de Madri, perdeu 0,20%, a 10.755,60 pontos, enquanto o FTSE Mib, de Milão, cedeu 0,16%, a 21.622,77 pontos. Em Lisboa, por outro lado, o PSI 20 avançou 0,54%, a 7.164,89 pontos, impulsionado pelo setor financeiro: o Banco Comercial Português (BCP) saltou 3,92% e o Banco Espírito Santo (BES) ganhou 2,45%.

O Banco Central Europeu (BCE) manteve a taxa de refinanciamento, que é a taxa básica de juros, em 0,25%, como esperado pela maioria dos analistas. A taxa de juros de depósitos permaneceu em 0,0% e a taxa de empréstimos marginal continuou em 0,75%.

Com isso, a instituição resistiu à pressão daqueles que defendem um corte nos juros para proteger a zona do euro da deflação. A inflação anual na zona do euro foi de 0,7% em abril, levemente acima da taxa observada em março, mas muito abaixo da meta do BCE de 2,0% no médio prazo.

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Agora a atenção dos participantes dos mercados se volta para a entrevista à imprensa de Mario Draghi, presidente do BCE, marcada para as 9h30 (de Brasília). Fonte: Dow Jones Newswires.

O Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas básicas de juros inalteradas, em linha com as expectativas do mercado. A taxa de juros de refinanciamento foi mantida em 0,25%, a taxa de juros de depósitos permaneceu em 0,0% e a taxa de empréstimos marginal continuou em 0,75%.

Agora as atenções se voltam para a entrevista à imprensa que será concedida pelo presidente do BCE, Mario Draghi, às 9h30 (de Brasília). A próxima reunião de política monetária da instituição está marcada para 8 de maio. Fonte: Market News International.

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O dólar à vista negociado no balcão sobe ante o real, acompanhando o movimento da divisa americana contra moedas ligadas a commodities. Em relação ao euro, o dólar perdeu força e passou a cair após o Banco Central Europeu (BCE) anunciar sua decisão de manter a taxa de juros inalterada, em 0,25%, e não definir novas medidas de estímulos. Mas há pouco, o euro estava praticamente estável ante o dólar.

Já as bolsas europeias perderam força pelo mesmo motivo, uma vez que parte do mercado esperava que pudesse haver anúncio de estímulos por causa da ameaça de deflação. Mas vários indicadores mostram, por outro lado, que a economia do bloco está melhorando, como as vendas no varejo, que subiram 0,4% em fevereiro ante janeiro, superando a estimativa de queda de 0,7%. As atenções agora estão na entrevista do presidente do BCE, Mario Draghi, a partir das 9h30.

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Às 9h22, o dólar à vista no balcão subia 0,18%, a R$ 2,2760. O dólar futuro para maio tinha alta de 0,31%, a R$ 2,2920. O euro estava praticamente estável, a US$ 1,3765, de US$ 1,3764 no fim da tarde de ontem. O dólar também subia ante o dólar australiano (+0,20%) e o dólar neozelandês (+0,66%). A Bolsa de Londres perdia 0,06%. Paris -0,22% e Frankfurt -0,23%.

Nos EUA, os cortes de vagas planejados pelos empregadores dos EUA em março caíram 18% em relação a fevereiro e recuaram 30% na comparação anual, segundo dados publicados nesta quinta-feira, 3, pela consultoria Challenger, Gray & Christmas. Mais cedo, o presidente do Federal Reserve de San Francisco, John Williams, afirmou que o Federal Reserve deveria começar a elevar gradualmente as taxas básicas de juros no segundo semestre de 2015 e manter uma política acomodatícia até 2017.

No Reino Unido, o presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Mark Carney, disse que as taxas de juros podem ser elevadas antes da próxima eleição no Reino Unido, segundo informações do jornal Northern Echo. "Ainda existem deficiências no mercado de trabalho, você pode ver isso aqui e pelo país", disse Carney durante um tour no nordeste da Inglaterra. "Nós precisamos reduzir mais essas deficiências antes de elevarmos os juros", acrescentou.

Moedas virtuais como o bitcoin não ameaçam a estabilidade dos preços ou o sistema financeiro da Europa, mas são um risco para seus usuários, afirmou nesta segunda-feira (24) Yves Mersch, membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE).

Em discurso preparado para uma conferência em Roma, Mersch também disse que moedas virtuais "são um fenômeno interessante e não devem ser ignoradas ou dispensadas". Mersch também citou uma análise do BCE sobre moedas virtuais, publicada em 2012, e afirmou que as conclusões do estudo "ainda parecem ser válidas", principalmente o fato de que tais moedas ainda não são economicamente importantes. Segundo Mersch, isso continua valendo apesar do aumento no valor do bitcoin e da atenção que a moeda ganhou da mídia desde então. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Vitor Constancio, disse, neste sábado, que a recuperação econômica da zona do euro é "real", mas ainda sujeita a riscos, como a perspectiva de crescimento mais lento dos mercados emergentes e a possibilidade de uma escalada nas tensões entre Rússia e Ucrânia.

A zona do euro registrou o terceiro trimestre consecutivo de crescimento ao final de 2013, apesar do produto interno bruto (PIB) ter caído 0,4% no total do último ano.

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"A recuperação ainda é modesta", disse Constancio, durante uma conferência, realizada no conselho do Federal Reserve, em Washington. "Os riscos estão com tendência de queda e não de alta", disse.

O vice-presidente do BCE também demonstrou preocupação sobre a inflação "muito baixa", que permanece em 0,7%, nível abaixo da meta oficial do banco central, de próximo a 2%. Ele disse que ainda há muita folga ou capacidade ociosa na economia, uma lacuna que não vê fechar até o final de 2016 ou início de 2017.

Constancio também enfatizou que o BCE tem as ferramentas necessárias para lidar com os possíveis solavancos no caminho da recuperação econômica, que incluem a possibilidade de usar taxas de juros negativas ou recorrer a compra de ativos. "Nós temos uma situação de inflação muito baixa. Este é o grande desafio para a política monetária", disse o vice-presidente do BCE.

No que se refere ao acordo, dessa semana, sobre um mecanismo único de resolução para os bancos, Constancio disse que a medida, além dos testes de estresse, deve aliviar as preocupações sobre a saúde do sistema bancário europeu. Ele disse que esse foi um passo fundamental para garantir a expansão econômica. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, disse hoje que informações recentes confirmam a recuperação moderada da economia da zona do euro. Mais cedo, o BCE decidiu manter sua política monetária inalterada, deixando sua taxa básica na mínima histórica de 0,25%.

Em discurso introdutório que precedeu uma sessão de perguntas e respostas, Draghi afirmou que as últimas projeções macroeconômicas do BCE sustentam expectativas anteriores de que o bloco passará por um longo período de inflação baixa, seguido por movimento gradual de alta da taxa de inflação para níveis mais próximos de 2%.

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"Mantido esse cenário, a dinâmica monetária e do crédito permanece contida", disse Draghi. "As expectativas de inflação da zona do euro no médio e longo prazos continuam firmemente ancoradas, em linha com nosso objetivo de manter as taxas de inflação abaixo, mas próximas de 2%."

Draghi comentou ainda que a perspectiva de médio prazo para os preços e crescimento e as últimas análises sustentam a decisão do BCE de manter a política monetária acomodatícia pelo tempo que for necessário. "Isso vai auxiliar a gradual recuperação econômica na zona do euro", disse.

Além disso, o BCE reitera sua diretriz futura e continua prevendo que suas taxas de juros permanecerão nos níveis atuais ou mais baixos por um prolongado período de tempo, afirmou Draghi.

O chefe do BCE reiterou também que a instituição está monitorando de perto os desdobramentos nos mercados monetários e que está pronto para considerar o uso de "todos os instrumentos disponíveis". "De modo geral, continuamos firmemente determinados a manter o alto grau de acomodação monetária e a tomar mais ações decisivas se houver necessidade", disse.

Segundo Draghi, os riscos que cercam a perspectiva econômica para a zona do euro continuam ser de baixa. "Desdobramentos nos mercados financeiros globais e nas economias emergentes, assim como riscos geopolíticos, podem afetar as condições econômicas negativamente. Outros riscos de baixa incluem demanda doméstica e crescimento de exportações mais fracos que o esperado e a implementação insuficiente de reformas estruturais nos países da zona do euro", afirmou.

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