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O membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE) Yves Mersch disse que a decisão do BCE de não produzir mais as notas de 500 euros não é um prenúncio do fim do dinheiro. "Qualquer pessoa que acredita que a zona do euro está se despedindo do dinheiro está errada", escreveu Mersch em uma coluna no site Spiegel Online.

A declaração foi feita após o BCE anunciar na última quarta-feira que não vai mais imprimir cédulas de 500 euros a partir de 2018. O motivo citado foi a preocupação crescente com o uso dessa nota para atividades ilícitas, como o financiamento ao terrorismo, por conta de seu alto valor.

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O comunicado do BCE causou apreensão por ser interpretado como um indício de que o dinheiro "vivo" seria eliminado. As preocupações são predominantes na Alemanha, onde os críticos acreditam que o fim de notas e moedas tiraria a privacidade das pessoas.

Por isso, Mersch reforçou que "abolir o dinheiro não está nos planos" e que os argumentos daqueles que se opõem às cédulas não são convincentes. Fonte: Dow Jones Newswires.

Moedas virtuais como o bitcoin não ameaçam a estabilidade dos preços ou o sistema financeiro da Europa, mas são um risco para seus usuários, afirmou nesta segunda-feira (24) Yves Mersch, membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE).

Em discurso preparado para uma conferência em Roma, Mersch também disse que moedas virtuais "são um fenômeno interessante e não devem ser ignoradas ou dispensadas". Mersch também citou uma análise do BCE sobre moedas virtuais, publicada em 2012, e afirmou que as conclusões do estudo "ainda parecem ser válidas", principalmente o fato de que tais moedas ainda não são economicamente importantes. Segundo Mersch, isso continua valendo apesar do aumento no valor do bitcoin e da atenção que a moeda ganhou da mídia desde então. Fonte: Dow Jones Newswires.

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