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O presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse durante um comício neste domingo que o Banco Central Europeu (BCE) precisa ampliar o seu papel de atuação e também passar a fomentar o crescimento econômico, e não apenas controlar a inflação. "Se o BCE não der apoio ao crescimento, nós não teremos uma expansão suficiente", disse o mandatário, que disputará a reeleição no próximo domingo.

Como presidente, Sarkozy concordou com a Alemanha em não fazer comentários sobre a política econômica do BCE durante a campanha eleitoral francesa. Mas o próprio sentido do papel do BCE foi trazido à discussão na França pelo rival de Sarkozy, François Hollande, do Partido Socialista (PS), o qual disse que se eleito pressionará para que o BCE tenha um papel mais efetivo em apoiar o crescimento econômico dos países europeus. As informações são da Dow Jones.

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Ministros de Finanças da zona do euro devem realizar uma teleconferência ou se reunir até meados de abril para discutir quem deve assumir o posto de membro do Conselho de Governo do Banco Central Europeu (BCE), após a saída do espanhol José Manuel González-Paramo, disse neste sábado uma fonte familiarizada com a questão.

A substituição de González-Paramo foi discutida em Copenhague na sexta-feira por ministros de Finanças da União Europeia, mas nenhuma decisão foi tomada. Ontem, o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, afirmou que a decisão foi "adiada" até o próximo mês.

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Segundo a fonte, não estava claro se os ministros de Finanças do bloco chegarão a um acordo definitivo sobre quem assumirá o cargo, quando se reunirem no mês que vem. González-Paramo deixará o posto no fim de maio. O presidente do banco central de Luxemburgo, Yves Mersch, é apontado como favorito para substituir o espanhol. As informações são da Dow Jones.

As bolsas europeias fecharam em alta nesta terça-feira, impulsionadas pelos dados da confiança do consumidor nos Estados Unidos e pelas expectativas em relação à operação de liquidez do Banco Central Europeu (BCE), programada para amanhã. No entanto, relatórios sobre as encomendas de bens duráveis e os dados de preços de imóveis nos EUA contiveram os ganhos. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,18%, fechando em 264,33 pontos.

O índice de confiança do consumidor norte-americano, medido pelo Conference Board, subiu para 70,8 em fevereiro, da leitura revisada de 61,5 em janeiro (originalmente informada como 61,1). Com o avanço, o índice chega ao maior nível desde fevereiro de 2011. O ganho foi muito maior do que o esperado pelos analistas, que fizeram uma leitura de 64,9.

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Além disso, o Banco Central Europeu (BCE) convocou hoje os bancos da zona do euro a fazerem ofertas para participar da sua segunda operação de liquidez de longo prazo, por meio da qual a autoridade monetária fornecerá empréstimos de três anos, em quantias ilimitadas. Os empréstimos são oferecidos em troca de colaterais elegíveis. O BCE vai anunciar a alocação da operação na quarta-feira. Na primeira transação desse tipo, realizada em dezembro, 523 bancos da zona do euro tomaram 489 bilhões de euros emprestados.

No entanto, as encomendas de bens duráveis nos EUA caíram 4,0% em janeiro, para o valor sazonalmente ajustado de US$ 206,09 bilhões, segundo informou nesta terça-feira o Departamento do Comércio. A retração foi muito maior do que o previsto pelos analistas ouvidos pela Dow Jones, que esperavam queda de 1,1%. Esse foi o maior recuo em três anos.

Os preços das moradias nos EUA também caíram em dezembro, encerrando 2011 nos níveis mais baixos desde que a crise imobiliária começou, em meados de 2006, segundo pesquisa da Standard & Poor's Case-Shiller. O índice de preços das moradias nas 20 maiores cidades do país caiu 4,0% em dezembro, em comparação com dezembro de 2010, e nas dez maiores cidades declinou 3,9%. A previsão para o índice nas 20 maiores cidades era de queda de 3,8%.

Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX ganhou 0,56%, fechando a 6.887,63 pontos. HeidelbergCement subiu 2%, beneficiada pelo relatório de bons lucros da empresa do mesmo setor CRH, de acordo com um trader. Entretanto, Bayer caiu 0,1% após os lucros operacionais ajustados da companhia ficarem um pouco abaixo do consenso.

Em Londres, o índice FTSE avançou 0,21%, a 5.927,91 pontos. Essar Energy liderou a alta, com 5,4%, após perdas pesadas na sessão anterior. GKN teve a pior baixa, de 4,4%, após os resultados do ano fiscal, com analistas mostrando decepção com o déficit previdenciário.

O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, avançou 0,36%, para 3.453,99 pontos. STMicroelectronics teve alta de 6,9% após a companhia e sua parceira Ericsson serem selecionadas para fornecer chips para o telefone ultrafino da Panasonic. Peugeot subiu 0,4% e a France Telecom avançou 1,1%.

Já em Madri, o índice Ibex 35 teve queda de 0,12%, para 8.526,70 pontos. Em Portugal, o índice PSI 20, da Bolsa de Lisboa, subiu 0,82%, para 5.578,24 pontos. Na Itália, o FTSE MIB registrou alta de 0,23%, para 16.345,30 pontos. As informações são da Dow Jones.

O atual assessor para a diretoria-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), John Lipsky, não descarta a possibilidade de a instituição recorrer a novos fundos do Banco Central Europeu (BCE). "O FMI pode tomar emprestado de qualquer um, seus Estados membros e bancos centrais", afirmou Lipsky à Dow Jones durante uma conferência em Frankfurt.

A proposta do Banco Central Europeu (BCE) de emprestar dinheiro para o FMI, para que este possa financiar pacotes de resgate a países problemáticos da zona do euro, está ganhando força, segundo duas fontes com conhecimento direto do assunto. Se todas as partes chegarem a um consenso, um acordo pode ser anunciado na reunião de cúpula da União Europeia, em 9 de dezembro.

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"A Alemanha e o BCE ainda são contra a ideia, mas sem outras alternativas viáveis as conversas podem começar em breve. Isso é urgente, porque é necessário que algo esteja à disposição se a Itália precisar de um pacote de socorro", disse uma alta autoridade de um governo da zona do euro. Mas Lipsky recusou-se a comentar a ideia.

O ministro das Finanças de Alemanha, Wolfgang Schaeuble, descartou qualquer ideia de ver o BCE imprimindo dinheiro, essencialmente, para resolver a crise da zona do euro. Ele disse que tal movimento poderia acalmar os mercados por alguns meses, mas os mercados financeiros poderiam pensar, então, que o euro já não é uma moeda estável". As informações são da Dow Jones.

As bolsas europeias operam em alta na sua maioria, após relatos de que a proposta do Banco Central Europeu (BCE) emprestar dinheiro para o Fundo Monetário Internacional (FMI), para que este possa financiar pacotes de resgate para países problemáticos da zona do euro, está ganhando força. Se todas as partes chegarem a um consenso, um acordo pode ser anunciado na reunião de cúpula da União Europeia (UE) em 9 de dezembro, afirmaram fontes citadas pela Dow Jones.

A ideia do BCE emprestar para o FMI surgiu pela primeira vez na reunião do G-20 (grupo das 20 maiores economias) em Cannes, no início deste mês, quando o acordo da cúpula da UE para alavancar a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) para cerca de 1 trilhão de euros começou a enfrentar dificuldades.

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A legislação da UE não permite que o BCE financie diretamente governos da zona do euro. Entretanto, o artigo 23 do Tratado estabelece que o banco poder realizar "transações bancárias em relações com países terceiros e organizações internacionais, incluindo operações para tomar e fornecer empréstimos". "Esse artigo é nossa janela de oportunidade", afirmou uma autoridade do FMI.

Um reunião entre a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, para discutir a crise da zona do euro também está no centro das atenções dos investidores.

Às 11h40, a Bolsa de Londres recuava 0,68%, Frankfurt subia 0,16% e Paris avançava 0,02%. Nos países periféricos, a Bolsa de Madri tinha alta de 0,66%, Lisboa subia 0,35% e Milão avançava 1,02%. As informações são da Dow Jones.

O recém-empossado presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, estava na Itália neste sábado e visitava Mario Monti, que foi indicado para senador vitalício italiano e que está sendo aventado para ser o chefe do novo governo emergencial da terceira maior economia da zona do euro. Segundo informações da Sky Itália, Draghi foi recebido por Monti em seu escritório no Senado. Fontes confirmaram a visita.

Monti deve ser indicado para chefiar o governo de união na Itália, após a confirmação da promessa de renúncia do primeiro-ministro Silvio Berlusconi. O premiê prometeu deixar o poder após o Parlamento aprovar o orçamento de 2012. A votação deve ocorrer ainda neste sábado.

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No início de agosto, Draghi, quando ainda era governador do Banco da Itália, assinou em conjunto com Jean-Claude Trichet, que estava à frente do BCE até o início do mês, uma carta a Berlusconi, na qual listou uma série de reformas econômicas consideradas necessárias. A proposta orçamentária contém várias respostas a essas exigências. As informações são da Dow Jones.

As bolsas da Europa reverteram as perdas no começo do dia, depois de relatos de que o Banco Central Europeu (BCE) comprou bônus da Itália, o que fez com que o yield (retorno ao investidor) dos títulos italianos recuasse das máximas. O yield dos bônus de 10 anos diminuiu para 7,07%, depois de ter atingido 7,45% ontem, e o dos papéis de 2 anos caiu para menos de 7%.

Às 7h35 (horário de Brasília), a bolsa de Londres subia 0,13%, Paris avançava 1,14%, Frankfurt ganhava 1,06% e Milão tinha ganho de 2,79%. Nesse mesmo horário, o euro operava a US$ 1,3601, de US$ 1,3542 no fim da tarde de ontem. As informações são da Dow Jones.

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As ações de bancos, que sofreram duras perdas ontem, operavam em alta nesta manhã. Às 7h35, UniCredit subia 5,6% e Intesa Sanpaolo avançava 3,7%.

Cerca de 200 pessoas acamparam em frente ao edifício do Banco Central Europeu (BCE), em Frankfurt, durante a madrugada deste domingo, enquanto manifestantes anticapitalismo planejaram e realizaram diversos protestos em outras grandes cidades neste domingo.

Colin Below, um porta-voz do movimento "Ocupe Frankfurt", versão alemã inspirada no "Ocupe Wall Street", dos Estados Unidos, disse que cerca de 30 tendas foram estendidas do lado de fora do prédio do BCE. Segundo Below, a manifestação - que originalmente tinha autorização oficial até quarta-feira - foi prorrogada "indefinidamente." Os protestos continuarão pelo "tempo que for necessário e possível", afirmou ele.

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Enquanto isso, a polícia em Berlim, onde quase 10 mil pessoas participaram dos protestos ontem, disse que impediu com sucesso os manifestantes de acampar na frente do Reichstag, sede do parlamento alemão. Houve algumas prisões e alguns policiais ficaram feridos em pequenos confrontos, afirmou a porta-voz da polícia. Uma nova demonstração é planejada para hoje na frente do ícone da capital, o portal de Brandenburgo, de acordo com as autoridades.

Max Bank, do movimento antiglobalização Attac, afirmou que a onda de protestos estava apenas começando. As manifestações são "um claro sinal de que as pessoas querem mais democracia", informou ele à estação de rádio alemã MDR Info. "O poder dos bancos deve ser quebrado. As pessoas não querem mais ser direcionadas pelos mercados financeiros e os políticos devem perceber isso", afirmou ele. "Nós vimos o começo do movimento. Isso não significa que não veremos mais nas próximas semanas."

O Attac revelou que cerca de 40 mil pessoas tomaram as ruas na Alemanha, como parte do dia global de protestos que contagiou 951 cidades em 80 países e gerou violentos confrontos em Nova York e Roma.

Inglaterra - Centenas de manifestantes passaram a noite do lado de fora da catedral Saint Paul, no distrito financeiro de Londres, o chamado "City of London" para o segundo dia de protestos anticapitalismo. Cerca de 500 pessoas ficaram acampadas na frente do famoso marco da capital, que fica poucos metros distante da Bolsa de Valores de Londres, de acordo com a BBC.

E na manhã deste domingo, havia aproximadamente 70 barracas perto da catedral. No entanto, os protestos diminuíram bastante em relação a sábado, quando cerca de 2 mil a 3 mil pessoas participaram das manifestações contra a ganância corporativa e os cortes do governo.

"Ainda há uma presença lá de ambos os lados", disse o porta-voz da Scotland Yard à France Press neste domingo, ao ser perguntado sobre o número de protestantes e de policiais que atualmente estão na área. Ele, no entanto, se recusou a comentar se as demonstrações seriam dispersadas a tempo para a hora do rush da manhã segunda-feira.

Sete prisões foram efetuadas no sábado por uma série de violações - quatro por agressões contra a polícia, duas por distúrbio da ordem pública e uma por tumulto violento. Os organizadores em um grupo que se autodenomina "Ocupe London Stock Exchange", ganharam forte suporte por meio dos sites de redes sociais Facebook e Twitter.

Itália - A cidade de Roma calcula os prejuízos um dia após manifestantes terem transformado uma marcha pacífica contra a crise financeira global em violentos confrontos, incendiando veículos e quebrando calçadas, vitrines de lojas e bancos. O prefeito da capital italiana, Gianni Alemanno, afirmou hoje a repórteres que os reparos de ônibus públicos, ruas e calçadas custarão pelo menos 1 milhão de euros (US$ 1,4 milhão).

Manifestantes encapuzados se infiltraram em uma marcha no sábado de dezenas de milhares de pessoas preocupadas com o sofrimento causado pela crise financeira mundial. Os manifestantes, alguns usando máscaras de gás, arrancaram paralelepípedos e lajes de pedra das calçadas e ruas para arremessar contra a polícia e os edifícios, bem como quebraram janelas e vitrines com martelos. A polícia revidou com jatos d'água e gás lacrimogêneo.

Os insatisfeitos também invadiram uma igreja, arrancaram um crucifixo da parede e destruíram uma estátua da Virgem Maria. O prefeito de Roma os classificou como "animais."

Suíça - Dezenas de ativistas acamparam na região central de Zurique neste domingo, como parte do movimento global que contra a crise econômica. Eles prometeram ocupar a praça de Paradeplatz na semana que vem e pediram que mais pessoas aderissem ao protesto. Ontem, mais de mil pessoas se reuniram para demonstrar insatisfação com a atual ordem financeira e os salários excessivamente elevados dos executivos.

A praça de Paradeplatz, sede de muitos bancos, galerias de arte, hotéis e lojas de luxo em Zurique, é uma das mais centrais da cidade e reúne milhares de pessoas nos dias úteis. A praça fica na rua Bahnhofstrasse, uma das mais caras do mundo.

Embora muitas das pessoas que aderiram aos protestos ontem tenham sido pessoas que passavam pelo local no momento das manifestações, cerca de 50 ativistas permaneceram na praça em barracas e dormiram em sacos de dormir, fazendo fogueiras para manter-se aquecidas. Outras cem pessoas se juntaram a elas na tarde deste domingo.

"Planejamos continuar nossos protestos", disse o ativista do clima Peter Vogelsanger. "Estamos no processo de dar a nós mesmos nossas próprias estruturas e estamos pedindo que mais pessoas se unam à nossa causa." Até o momento, a polícia de Zurique não interveio no protesto e avalia os próximos passos, segundo um porta-voz. É possível que na segunda-feira, dia em que os bancos retomam as atividades, os manifestantes sejam estimulados a deixar a praça.

Estados Unidos - A polícia de Chicago prendeu pelo menos 175 pessoas neste domingo, numa operação para dispersar os manifestantes que acampavam no Grant Park, como protesto contra a ganância corporativa. Um porta-voz do departamento de polícia afirmou que os manifestantes do "Ocupe Chicago" foram alertados diversas vezes para deixar o local antes que as autoridades interviessem para retirá-los.

"Existe uma ordem municipal de que ninguém é autorizado a ficar no parque depois das 11h da noite", disse o policial Robert Perez. Normalmente, pessoas detidas por violar a ordem pública são liberadas após assinar documentos, a menos que sejam procuradas por outros delitos. Outros 150 manifestantes continuaram protestando na importante avenida Michigan. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, afirmou que a Europa precisará mudar seu tratado no futuro, de modo que as decisões possam ser impostas aos governos da zona do euro. "O tratado deve ser mudado para impedir que um membro da zona do euro se perca e crie problemas para todos os outros", informou ele à estação de rádio francesa Europe 1 após uma reunião de ministros de Finanças e representantes dos bancos centrais das 20 maiores economias do mundo (G-20). "Para isso, é necessário, inclusive, que se possa impor decisões."

Trichet, cujo mandato de oito anos à frente do BCE terminará em 31 de outubro, disse que o atual processo de sanções e recomendações para os países da zona do euro não é suficiente.

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O G-20 informou em um comunicado divulgado ontem, no final da reunião de dois dias, que aguarda um plano abrangente prometido pela zona do euro para sanar sua crise de dívida soberana que já dura dois anos, incluindo uma solução para os problemas gregos, a recapitalização dos bancos e o fortalecimento do fundo de resgate de 440 bilhões de euros.

Segundo o presidente do BCE, a Europa se tornou a linha de frente da defesa contra a desaceleração do crescimento econômico. As decisões que os governos precisarão tomar como parte do abrangente pacote são "muito difíceis", mas Trichet espera que eles "mostrem determinação" quando a UE apresentar seu plano à cúpula de chefes de Estado do G-20, em Cannes, no começo de novembro.

"A situação é claramente muito exigente, particularmente para os europeus", disse ele. "O epicentro foi nos Estados Unidos depois da crise hipotecária e do colapso do Lehman Brothers. Hoje, a crise atinge mais países, com o epicentro na Europa."

Embora dados recentes para os nove primeiros meses do ano mostrem que provavelmente haverá crescimento, os europeus devem estar prontos para qualquer coisa, alertou Trichet. "Do ponto de vista do crescimento, a situação nos obriga a estar prontos para todos os eventos." Todos os países da zona do euro, sem exceção, devem estar "extremamente vigilantes e cautelosos." As informações são da Dow Jones.

O Banco Central Europeu (BCE) afirmou hoje, em seu relatório mensal, que ainda existem riscos de baixa para a previsão econômica da zona do euro, em meio a uma "incerteza particularmente alta". Segundo o BCE, as tensões nos mercados financeiros, tanto na Europa como no restante do mundo, em função da crise da dívida soberana, além do potencial contágio dessas tensões na economia real da zona do euro, são os principais riscos de baixa para a previsão econômica.

"As atuais tensões nos mercados financeiros e os efeitos desfavoráveis nas condições de financiamento devem, provavelmente, desacelerar o ritmo do crescimento econômico na área do euro na segunda metade deste ano", afirma o relatório.

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Os riscos para a previsão de inflação, entretanto, permanecem "amplamente equilibrados", diz o BCE. A inflação deve continuar acima da meta de 2% nos próximos meses, mas posteriormente vai desacelerar. O principal risco de baixa para a inflação é um crescimento menor do que o esperado na zona do euro. Já os maiores riscos de alta são o aumento de impostos indiretos e preços controlados, devido a uma necessidade de consolidação fiscal. As informações são da Dow Jones.

O Banco Central Europeu (BCE) manteve a taxa de juros inalterada em 1,5% pelo terceiro mês consecutivo, optando por não afrouxar as recentes altas das taxas, apesar de uma piora da crise da dívida. A decisão, que era amplamente esperada, ocorre após a taxa de inflação da zona do euro subir para 3% no ano em setembro, após registrar 2,5% no mês anterior.

Os indicadores de sentimento econômico pioraram significativamente desde a última reunião de política monetária, e o BCE espera que a inflação caia abaixo de sua meta de "menor, mas próximo a 2%" no próximo ano. No entanto, os mercados estarão observando os sinais sobre o prazo de qualquer corte da taxa de juros.

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O presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, presidente do BCE, concederá entrevista a jornalistas para falar sobre a medida. Espera-se que ele não fale sobre a atual taxa de juros do BCE como "apropriada" e ainda destaque mais os riscos de baixa para o crescimento econômico. As informações são da Dow Jones.

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