Tópicos | Eurogrupo

O novo ministro de Finanças da Grécia, Christos Staikoura, afirmou nesta terça-feira que irá pressionar por cortes de impostos para as famílias e as empresas, apesar do ceticismo de credores internacionais. Os comentários foram feitos durante cerimônia de posse, um dia depois de o Eurogrupo, que reúne os ministros de Finanças da zona do euro, ter insistido que as metas orçamentárias gregas deveriam ser cumpridas pelo novo governo.

"Nosso objetivo central é criar as condições para um desenvolvimento alto e sustentável, com finanças públicas saudáveis e um setor bancário estável", disse Staikouras durante a posse. "Vamos progredir com o alívio da carga tributária sobre empresas e famílias. Vamos promover a produção, produtividade, competitividade, qualidade, adaptabilidade da nossa economia", afirmou. A promessa do novo governo grego é reduzir os impostos e tentar um alívio das rígidas metas orçamentárias, o que já foi rejeitado pelo Eurogrupo. Fonte: Associated Press.

##RECOMENDA##

Há poucos sinais de que as discussões do Eurogrupo sobre um novo pacote de resgate para a Grécia devam terminar logo.

Os ministros de finanças da zona do euro estão em reunião há mais de oito horas para discutir se as propostas de reforma na Grécia, formuladas pelo país, são suficientes para garantir um novo pacote de resgate.

##RECOMENDA##

De acordo com diplomatas europeus, a reunião deve seguir em Bruxelas, inclusive podendo se estender para a madrugada de domingo.

Segundo o jornal britânico The Guardian, uma declaração, que está sendo elaborada pelos 19 líderes da zona do euro, não deve ser anunciada até às 2h ou 3h da madrugada em Bruxelas (20h ou 21h no horário de Brasília).

No domingo, os 28 líderes da União Europeia (UE) reúnem-se em Bruxelas para uma cúpula que deve determinar se as propostas para um resgate serão aceitas ou não.

O programa de ajuda à Grécia será finalizado no dia 30 de junho e o governo não receberá lucros reciclados dos bancos centrais da zona do euro que detêm títulos do governo grego, informa um comunicado divulgado pelos ministros de Finanças da zona do euro.

Pela proposta rascunhada no começo desta semana pelos credores da Grécia sobre um plano de financiamento para os próximos cinco meses, a Grécia receberia de outros países da zona do euro lucro de 1,8 bilhão de euros nos próximos dias. Esses fundos seriam liberados a tempo de o país pagar a dívida de 1,5 bilhão de euros junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que vence na terça-feira.

##RECOMENDA##

A Grécia receberia mais 1,7 bilhão de euros desses lucros em novembro. Os bônus foram comprados pelos bancos centrais sob o Programa para o Mercado de Valores Mobiliários e os investimentos feitos no âmbito do chamado Acordo sobre Ativos Financeiros Líquidos.

O comunicado, que não foi aprovado pela Grécia, afirma que "as autoridades da zona do euro estão prontas para fazer o que for necessário para assegurar a estabilidade financeira da zona do euro". Fonte: Dow Jones Newswires.

Os ministros de Finanças do Eurogrupo pretendem divulgar um comunicado ainda nesta sexta-feira (20) que deverá destacar o progresso significativo que tem sido feito nas negociações, mas um acordo é improvável "devido a questões técnicas", disse uma autoridade da União Europeia consultada pela Market News International (MNI).

As tecnicidades referem-se a "certos documentos do lado grego que chegaram muito tarde na noite de quinta-feira e precisam ser revisados a nível técnico ", disse a fonte. "O objetivo no momento é obter uma declaração conjunta para ser divulgada nesta noite e acordar uma teleconferência no fim de semana para finalizar o negócio, se tudo correr bem", complementou.

##RECOMENDA##

A autoridade ainda destacou que as objeções mais fortes à proposta da Grécia, que procura uma extensão de financiamento desconectada das condições impostas no programa de resgate, vieram da Alemanha, da Holanda e da Finlândia, mas acrescentou

que estas objeções "foram aliviadas" após esclarecimentos por parte do lado grego. As discussões prosseguiram até tarde ontem por telefone, envolvendo o primeiro-ministro grego Alexis Tsipras, a chanceler alemã Angela Merkel, o presidente da Comissão Europeia Jean-Claude Juncker, o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi, e o presidente francês François Hollande.

Os esclarecimentos gregos estão agora anexados à carta do país em busca de uma extensão de financiamento, que será apresentada para discussão na reunião desta tarde. "Visamos um acordo antes que os mercados abram na segunda-feira", disse a fonte, afirmando estar "cautelosamente otimista" de que as negociações não serão bloqueada no último minuto de novo "devido a debates sobre termos usados no acordo". Fonte: Market News International

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse nesta segunda-feira que apoiará o candidato de Espanha para liderar o Eurogrupo, Luis de Guindos.

Merkel afirmou que ela apoia Guindos, que é ministro espanhol das Finanças, para chefiar o grupo que teve um papel crucial na resposta do bloco da moeda à crise da dívida soberana, porque o dirigente era "um excelente ministro das Finanças, que guiou a Espanha em momentos difíceis."

##RECOMENDA##

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, afirmou que tinha proposto aos líderes europeus que Guindos sucedesse Jeroen Dijsselbloem, que se tornou presidente do Eurogrupo no início de 2013. O mandato de Dijsselbloem termina no meio do ano que vem e ele não disse se deve pedir renúncia antecipada.

Segundo Merkel, Guindos ganhou seu apoio, em parte por trabalhar de perto com o ministro das Finanças da Alemanha para criar uma união bancária europeia. Fonte: Dow Jones Newswires.

[@#video#@]

A transação já estava confirmada, mas, o dinheiro ainda não tinha sido liberado, quando na última segunda-feira (13) os ministros de finanças do Eurogrupo confirmaram que a ajuda financeira ao Chipre foi liberada. 

##RECOMENDA##

A reunião aconteceu em Bruxelas, na Bélgica, onde eles confirmaram a entrega de 3 milhões de Euros, sendo que foram acordados 10 milhões de euros. Quem recebeu ajuda também foi outro país, a Grécia, que recebeu como parte do programa de ajuda ao país. Esses países precisaram pedir a ajuda financeira por terem grandes dívidas. 

Os ministros de Finanças da zona do euro, o Eurogrupo, aprovaram o desembolso das duas próximas parcelas de ajuda internacional para a Grécia, no valor total de 7,5 bilhões de euros, de acordo com uma fonte do governo grego.

A nova ajuda deverá vir em duas parcelas: 4,2 bilhões de euros, em maio, e 3,3 bilhões de euros, em junho. Segundo a fonte, os ministros do Eurogrupo decidiram que a primeira parcela deve ser paga imediatamente, mas impuseram condições para a segunda.

##RECOMENDA##

Um comunicado que está sendo preparado pelos ministros de Finanças durante a reunião de hoje e que foi visto pelo Wall Street Journal diz que "mais trabalhos são necessários para implementar completamente a lista de ações prévias", uma série de medidas e reformas que são pré-requisitos para o país receber a ajuda. A frase pode ser uma referência à iminente formalização de duas medidas sobre impostos pelo governo grego.

O documento também elogia a Grécia por seu "progresso substancial na implementação das reformas fiscais e estruturais". Os países-membros da zona do euro precisam aprovar o desembolso nacionalmente e o documento diz que a aprovação para a parcela de 4,2 bilhões de euros virá "nos próximos dias".

As informações são da Dow Jones e da Market News International.

A Comissão Europeia está preparando orientações para resolver problemas bancários que incluem diferentes tipos de investidores em termos de perdas potenciais, disse neste domingo o presidente do Banco Central da Alemanha (Bundesbank), Jens Weidmann, em entrevista à rádio Deutschlandfunk. Segundo ele, os investidores de ações seriam os primeiros a enfrentarem perdas, enquanto os depositantes com recursos até 100 mil euros seriam preservados "se possível".

Para Weidmann, os acionistas dos bancos deveriam ser os primeiros a serem responsabilizados, seguidos pelos credores e por último os depositantes. Os contribuintes, afirmou, não deveriam ser penalizados.

##RECOMENDA##

"O objetivo é que não tenhamos de resgatar bancos sempre com o dinheiro dos contribuintes, mas que os bancos possam ser liquidados de acordo com o princípio causador, sem se tornarem um perigo para o sistema financeiro", disse Weidmann.

Os comentários do presidente do Bundesbank surgem em meio ao debate, iniciado com o resgate do sistema bancário do Chipre, sobre a penalização dos depositantes dos dois maiores bancos cipriotas. No fim de março, uma declaração do presidente do Eurogrupo, Jerome Dijsselbloem, de que a estratégia adotada no Chipre seria um modelo para futuros resgates bancários na região assustou os mercados e gerou uma sucessão de desmentidos de autoridades europeias. Na última semana, o próprio presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, disse que o Chipre é um caso especial.

"O exemplo do Chipre mostra que os bancos podem ser liquidados sem prejudicar o sistema como um todo", disse Weidman neste domingo, reforçando a declaração de Dijsselbloem posteriormente desmentida por outros líderes do bloco.

O Eurogrupo, formado por ministros de finanças da zona do euro, não deverá decidir sobre o desembolso do próximo empréstimo para a Grécia na reunião marcada para a semana que vem, disse nesta sexta-feira uma alta autoridade da região.

O desembolso de 8 bilhões de euros deveria ter sido feito no mês passado, mas Atenas não conseguiu atender exigências da troica de credores.

##RECOMENDA##

"Até que o governo grego cumpra todas as condições, as tranches atual e futuras de empréstimos não serão liberadas", comentou a fonte. Teoricamente, a Grécia tem outro desembolso a receber em maio, de 6 bilhões de euros.

"Na reunião da equipe de trabalho do Eurogrupo, observamos que há atrasos na implementação do programa grego, principalmente na reestruturação do setor público", disse a autoridade.

Segundo a fonte, a equipe constatou que o setor público da Grécia continua inchado e que há necessidade de reduzi-lo ainda mais, começando pelas 25 mil demissões decididas em novembro.

"É improvável que a troica consiga ter um relatório com uma avaliação completa até a próxima sexta-feira", disse o oficial. Sendo assim, "o Eurogrupo receberá uma atualização sobre o progresso (do programa grego), mas não vai liberar a tranche", acrescentou.

Se o relatório da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional for concluído até o final de abril, o que a fonte também considera improvável, o Eurogrupo poderá realizar uma teleconferência para decidir sobre a tranche. Caso contrário, a definição ocorrerá na reunião regular, prevista para 13 de maio, disse o oficial. As informações são da Market News International.

As negociações entre o presidente do Chipre, Nicos Anastasíades, e os ministros das Finanças da zona do euro começaram há pouco em Bruxelas, informa a agência Market News International. Os participantes discutirão um pacote definitivo de resgate à nação insular.

Anastasíades estaria resistindo à possibilidade de o Banco do Chipre arcar com a injeção de 9 bilhões de euros em liquidez emergencial no insolvente Banco Popular. Segundo a emissora cipriota de televisão Antenna, Anastasíades teria ameaçado renunciar e convocar novas eleições.

##RECOMENDA##

Uma reunião de ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo) sobre a situação do Chipre deveria ter começado às 14h (de Brasília), mas houve um atraso de aproximadamente duas horas devido à antecipação de conversas entre o presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, e autoridades da troica, formada pelo Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional. As informações são da MNI.

O governo da França sediou nesta segunda-feira (20) uma reunião entre representantes dos Ministérios de Finanças do país, da Alemanha, da Itália e da Espanha para acertar os últimos detalhes da solução que apresentarão para a Grécia, de acordo com uma reportagem publicada hoje pelo jornal espanhol El País.

O diário afirma que na reunião que acontecerá mais tarde hoje em Bruxelas os ministros de Finanças da zona do euro, o Eurogrupo, darão uma aprovação preliminar à nova ajuda para o governo grego. Os ministros fecharão um "acordo político em princípio" para desembolsar até 44 bilhões de euros em empréstimos emergenciais para a Grécia, segundo o jornal.

##RECOMENDA##

No entanto, acrescenta a publicação, os recursos só chegarão a Atenas no começo de dezembro e apenas depois que o governo do primeiro-ministro Antonis Samaras satisfizer a lista de condições imposta pelos credores.

Os mercados de câmbio oscilam pouco nesta manhã, à espera da reunião dos ministros de Finanças da zona do euro, o Eurogrupo, mais tarde em Bruxelas, na qual será discutida a próxima parcela de ajuda para a Grécia. Em meio à falta de direção definida, o dólar cai diante do euro e do iene, mas sobe frente à libra.

"O tom é muito, muito cauteloso", comentou Jane Foley, estrategista de câmbio externo do Rabobank, em Londres. São baixas as expectativas de que haja uma decisão hoje sobre a liberação de uma parcela de 31,5 bilhões de euros (US$ 40,7 bilhões) para Atenas, apesar da aprovação do Orçamento de 2013 pelo parlamento grego, na noite passada. Os ministros aguardam o relatório da troica sobre o progresso econômico da Grécia.

##RECOMENDA##

O impasse fiscal nos EUA - série de cortes de gastos e aumentos de impostos que entrarão automaticamente em vigor no começo do ano que vem caso não haja acordo no Congresso dos EUA para reduzir o déficit orçamentário norte-americano em US$ 1,2 trilhão ao longo da próxima década - também reduziu o ímpeto dos investidores. Outro fator de cautela é a relutância da Espanha em pedir um resgate internacional.

A libra caiu para o menor nível frente ao dólar, pressionada pelo anúncio do Tesouro do Reino Unido, na sexta-feira, de que usará os lucros do programa de compra de bônus do Banco da Inglaterra (BOE) para reduzir sua dívida - um movimento que alguns analistas descreveram como um relaxamento quantitativo disfarçado. Já o iene se fortaleceu diante do dólar, revertendo as perdas registradas logo após a divulgação de uma contração anual de 3,5% no Produto Interno Bruto (PIB) do Japão no terceiro trimestre deste ano.

O yuan da China subiu para uma nova máxima ante o dólar desde a revalorização da moeda, depois que o Banco do Povo da China (PBOC, o banco central do país) elevou a banda de oscilação em seguida ao anúncio, no fim de semana, de um aumento no superávit comercial do país e de uma aceleração das exportações.

Às 10h55 (de Brasília), o euro subia para US$ 1,2719, de US$ 1,2709 no fim da tarde de sexta-feira, e operava estável a 101,04 ienes. O dólar tinha leve queda para 79,44 ienes, de 79,47 ienes na sexta-feira, e a libra recuava para US$ 1,5877, de US$ 1,5896. O índice do dólar medido pelo Wall Street Journal estava em 70,624, de 70,714. As informações são da Dow Jones.

A Espanha pedirá à zona do euro ajuda financeira para os seus bancos e receberá até 100 bilhões de euros dos fundos de resgate da União Europeia (UE), informou em comunicado divulgado neste sábado o primeiro-ministro de Luxemburgo e presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker.

"O Eurogrupo foi informado de que as autoridades espanholas apresentarão um pedido formal muito em breve e está aberto a responder favoravelmente a tal solicitação", disse Juncker. "A quantia emprestada deve cobrir as necessidades de capital com uma margem adicional de garantia, estimada em um total de 100 bilhões de euros", afirmou.

##RECOMENDA##

O comunicado revelou que o Fundo Monetário Internacional (FMI) foi convidado a auxiliar na implementação e monitoramento do suporte financeiro à Espanha "com relatórios regulares." No entanto, diferentemente da Grécia, da Irlanda e de Portugal, que receberam empréstimos financiados pela zona do euro e pelo FMI, a Espanha não precisará implementar um programa de austeridade, de acordo com o documento de Juncker.

Em vez disso, o Eurogrupo elogiou o país por "já ter implementado significativas reformas fiscais e no mercado de trabalho, além de medidas para fortalecer a base de capital dos bancos espanhóis". O comunicado informou que os países da zona do euro estavam "confiantes de que a Espanha honrará os seus compromissos dentro do procedimento de déficit excessivo e em relação às reformas estruturais." As informações são da Dow Jones.

Ministros de Finanças da zona do euro devem realizar uma teleconferência ou se reunir até meados de abril para discutir quem deve assumir o posto de membro do Conselho de Governo do Banco Central Europeu (BCE), após a saída do espanhol José Manuel González-Paramo, disse neste sábado uma fonte familiarizada com a questão.

A substituição de González-Paramo foi discutida em Copenhague na sexta-feira por ministros de Finanças da União Europeia, mas nenhuma decisão foi tomada. Ontem, o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, afirmou que a decisão foi "adiada" até o próximo mês.

##RECOMENDA##

Segundo a fonte, não estava claro se os ministros de Finanças do bloco chegarão a um acordo definitivo sobre quem assumirá o cargo, quando se reunirem no mês que vem. González-Paramo deixará o posto no fim de maio. O presidente do banco central de Luxemburgo, Yves Mersch, é apontado como favorito para substituir o espanhol. As informações são da Dow Jones.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando