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A crise de refugiados na Europa vai durar "um certo número de anos", considerou nesta quinta-feira (8)o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, que assegurou "não ter ilusões" sobre o assunto.

"A crise de refugiados vai durar vários anos. Eu não tenho a ilusão de que o que vivemos neste momento pertencerá rapidamente ao passado", disse ele durante uma coletiva de imprensa em Passau, no sul da Alemanha. "Temos de dizer às pessoas que isso não é algo passageiro, provisório, que devemos viver muito tempo com este problema", insistiu.

Retomando uma fórmula da chanceler alemã Angela Merkel, Juncker ressaltou que "na Europa devemos conseguir responder à crise de migração", notando que apenas a África tem 8,5 milhões de refugiados que podem querer entrar na Europa.

A Europa enfrenta sua mais grave crise migratória em décadas, mas tem dificuldades para alcançar uma resposta comum ao problema. Se a Alemanha abriu suas portas para centenas de milhares de imigrantes e apelou para uma distribuição dos refugiados na UE, muitos países se opõem a tais medidas.

A Hungria instalou uma cerca ao longo de sua fronteira para impedir a entrada de imigrantes que fogem da pobreza e da guerra. "Nós não precisamos de novos muros na Europa (...) e certamente não entre os países membros da UE", disse Juncker.

o visitar um centro de acolhimento em Passau, na fronteira com a Áustria, Juncker visitou um dos principais pontos de entrada de migrantes na Alemanha.

O presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, apoia a ideia de criar um presidente da União Europeia, segundo cópia de um artigo que será publicado na revista alemã Der Spiegel. "Eu seria a favor de criar a posição de presidente europeu que seria eleito diretamente pelos cidadãos da União Europeia", disse Juncker, de acordo com a publicação.

Como um caminho precursor, Juncker sugeriu que fossem combinados os gabinetes do presidente do Conselho da União Europeia e do presidente da Comissão Europeia, segundo a revista.

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Juncker também dá suporte para a ideia de um ministro das Finanças da União Europeia, e, segundo a Der Spiegel, sugeriu que sejam combinadas as tarefas do comissário da UE para relações monetárias e do chefe do Eurogrupo.

Juncker disse à revista que apoiaria o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, como o próximo chefe do Eurogrupo. As informações são da Dow Jones.

A Espanha pedirá à zona do euro ajuda financeira para os seus bancos e receberá até 100 bilhões de euros dos fundos de resgate da União Europeia (UE), informou em comunicado divulgado neste sábado o primeiro-ministro de Luxemburgo e presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker.

"O Eurogrupo foi informado de que as autoridades espanholas apresentarão um pedido formal muito em breve e está aberto a responder favoravelmente a tal solicitação", disse Juncker. "A quantia emprestada deve cobrir as necessidades de capital com uma margem adicional de garantia, estimada em um total de 100 bilhões de euros", afirmou.

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O comunicado revelou que o Fundo Monetário Internacional (FMI) foi convidado a auxiliar na implementação e monitoramento do suporte financeiro à Espanha "com relatórios regulares." No entanto, diferentemente da Grécia, da Irlanda e de Portugal, que receberam empréstimos financiados pela zona do euro e pelo FMI, a Espanha não precisará implementar um programa de austeridade, de acordo com o documento de Juncker.

Em vez disso, o Eurogrupo elogiou o país por "já ter implementado significativas reformas fiscais e no mercado de trabalho, além de medidas para fortalecer a base de capital dos bancos espanhóis". O comunicado informou que os países da zona do euro estavam "confiantes de que a Espanha honrará os seus compromissos dentro do procedimento de déficit excessivo e em relação às reformas estruturais." As informações são da Dow Jones.

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