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O contrato futuro de ouro fechou em baixa nesta quinta-feira, 24, pressionado pela valorização do dólar, que se mostrou mais forte diante da cautela do Banco Central Europeu (BCE) quanto ao futuro da economia da zona do euro, fazendo com que a moeda única enfrentasse um dia de perdas.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para entrega em fevereiro recuou 0,33%, para US$ 1.279,80 por onça-troy.

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O fortalecimento do dólar em relação a outras divisas principais contribuiu para pressionar o ouro, que, por ser cotado na moeda americana, ficou mais caro para investidores que operam em outras divisas.

A valorização do dólar se deu em um cenário de forte queda do euro, sobre o qual influiu uma visão mais cautelosa por parte do Banco Central Europeu (BCE). O banco central apontou para ricos à economia da zona do euro e reforçou que os indicadores econômicos mais recentes têm ficado abaixo do esperado.

Os preços do ouro, contudo, recuperaram parte de suas perdas próximo ao fim do pregão. Novos sinais de desaceleração da economia global afetaram os mercados depois que o jornal Handelsblatt indicou, por fontes, que a Alemanha teria cortado sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país este ano de 1,8% antes para 1,0% agora. Fonte: Dow Jones Newswires.

Dos sete países que pediram para serem integrados à zona do euro, nenhum atingiu os critérios necessários para iniciar o processo de transição, afirmou um relatório do Banco Central Europeu (BCE) publicado nesta terça-feira.

Segundo o documento, embora tenham situação financeira saudável, Bulgária, República Checa, Croácia, Hungria, Polônia, Romênia e Suécia têm leis que não se adequam aos parâmetros estabelecidos pela autoridade monetária.

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"As sete nações avaliadas passam na maioria dos critérios econômicos, mas nenhum atende todas as obrigações estabelecidas pelo tratado, incluindo a convergência legal", diz o BCE.

O relatório, publicado a cada dois anos, sugere que a zona do euro deve demorar a expandir dos atuais 19 Estados membros. Fonte: Dow Jones Newswires.

As principais praças europeias fecharam em forte alta nesta sexta-feira, 11, em meio ao avanço do petróleo e com investidores digerindo melhor as últimas medidas de estímulo do Banco Central Europeu (BCE). O bom desempenho levou o índice pan-europeu Stoxx 600 a fechar aos 342,23 pontos, alta de 2,62% no dia e 0,12% na semana.

Após a forte volatilidade do pregão de quinta-feira, quando as bolsas foram às máximas com o anúncio de novos estímulos do BCE, mas terminaram com queda acentuada depois de comentários do presidente Mario Draghi descartando novos cortes de juros, os investidores vieram hoje com disposição renovada para reavaliar as medidas da autoridade monetária europeia.

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As ações do setor financeiro foram particularmente beneficiadas por esse movimento, mais especificamente com a notícia das novas operações de refinanciamento de longo prazo direcionadas, as chamadas TLTROs. As ações do banco italiano Unicredit subiram 9,46%, enquanto o espanhol Banco Popular avançou 12,79% e o francês Société Générale ganhou 5,73%.

"Depois da forte tempestade do BCE ontem, acordamos hoje com um céu mais limpo. O sentimento de aversão ao risco diminuiu", disse Ipek Ozkardeskaya, analista da London Capital Group, em nota.

Outro fator que beneficiou os índices acionários foi o petróleo, que passou a subir após a Agência Internacional de Energia (AIE) afirmar que os preços da commodity podem já ter encontrado o seu patamar mais baixo. Em seu relatório mensal, a AIE disse que os preços têm sido sustentados pela diminuição da oferta global e previu ainda que a produção dos EUA diminuirá 530 mil barris por dia neste ano.

Em Londres, o índice FTSE-100 fechou aos 6.139,79 pontos, alta de 1,71% no dia mas queda de 0,96% na semana. Além dos banco, as ações de energia foram destaque: Shell subiu 1,86% enquanto BP avançou 1,52%. Já em Paris, o salto de 11,24% da ArcelorMittal ajudou o índice CAC-40 a encerrar aos 4.492,79 pontos, na máxima. No dia, a alta foi de 3,27%, enquanto na semana o ganho acumulado foi de 0,81%.

Em Frankfurt, o índice Dax subiu aos 9.831,13 pontos, alta de 3,51% no dia e 0,07% na semana. O destaque ficou com as ações da Thyssenkrupp, que lideraram os ganhos com avanço de 8,47%. Já o índice FTSE-Mib da bolsa de Milão subiu aos 18.987,75 pontos, alta de 4,80% no dia e 3,88% na semana.

Na Espanha, o índice Ibex-35 da bolsa de Madri subiu 3,69%, aos 9.090,60 pontos. Na semana, o ganho acumulado foi de 3,17%. Já em Portugal, o PSI-20 da bolsa de Lisboa avançou aos 5.003,42 pontos, alta de 2,49% no dia e 1,05% na semana. (Com informações da Dow Jones Newswires)

A membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE), Sabine Lautenschlaeger, sinalizou neste sábado (29) que irá se opor à proposta de compra de títulos soberanos de países da zona do euro pelo banco, a menos que haja uma clara ameaça de queda persistente dos preços ao consumidor. Seus comentários, de um texto preparado para conferência em Berlin, contradiz a mensagem recente do presidente do BCE, Mario Draghi, e de seu vice-presidente, Vitor Constâncio, sobre a urgência de trazer os preços para cima.

"Em minha opinião, uma avaliação dos custos e benefícios, das oportunidades e dos riscos de um amplo programa de compra dos bônus do governo não nos dá um resultado positivo no momento", segundo Lautenschlaeger.

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Os bancos centrais dos Estados Unidos, Reino Unido e do Japão utilizaram-se desta política, conhecida como flexibilização quantitativa, para reduzir as taxas de juro de longo prazo e aumentar os empréstimos e o consumo. Constâncio indicou na quarta-feira que o BCE deve acompanhar tais bancos centrais no início do ano que vem, se ficar evidente que os programas atuais de estímulo - que incluem empréstimos a taxas mais baixas para os bancos e compras dos bônus lastreados em ativos - forem insuficientes para elevar os ativos do balanço do BCE aos níveis do começo de 2012. Isso implica em um aumento de cerca de 1 trilhão de euros (US$ 1,24 trilhão).

"Durante o primeiro trimestre do ano que vem, teremos uma melhor avaliação" se os ativos terão subido como o esperado, afirmou Constâncio. "Se não, teremos de considerar a compra de outros ativos, incluindo bônus soberanos no mercado secundário, o maior e mais líquido mercado, acrescentou.

Mas Lautenschlaeger demonstrou não estar pronta para tomar tal atitude. "Na zona do euro, as taxas dos bônus de longo prazo da Espanha e da Itália, por exemplo, já estão abaixo dos níveis dos Estados Unidos e do Reino Unido", observou. "É portanto questionável se deveríamos pressionar as taxas de juro ainda mais para baixo dessa classe de ativo", acrescentou.

Lautenschlaeger ressaltou ainda que a zona do euro depende mais dos bancos do que do mercado de capitais para financiar o setor privado, outro fator que, de acordo com ela, minimiza os efeitos da flexibilização quantitativa. "Além disso, medidas que são óbvias em outros países podem ser a última opção para nós - e se houver ameaça de deflação e somente se uma análise dos custos e benefícios for positiva", afirmou ainda. Segundo ela, no momento "há mais perguntas do que respostas".

Os comentários da membro do conselho do BCE ilustra o desafio que Draghi enfrentará se decidir dar prosseguimento ao plano de implementar a compra de títulos soberanos europeus. Outro alemão do conselho de 24 membros do BCE, o presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, também expressou sua oposição ao programa.

Os governos europeus devem acompanhar atentamente os planos sobre cortes no orçamento para se certificarem de que eles não prejudicarão muito o crescimento econômico, embora alguns países não tenham escolha a não ser avançar urgentemente com os profundos cortes. A declaração é de Vitor Constancio, vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE).

"Alguns países perderam o acesso ao mercado e não têm opção a não ser buscar a consolidação no curto prazo", afirmou o dirigente do BCE, em um debate organizado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em sua reunião anual. Ele acrescentou, contudo, que os países nos quais há mais margem de manobra por parte dos investidores devem ter cuidado para que a austeridade não prejudique demais o crescimento e torne as metas orçamentárias ainda mais difíceis de serem alcançadas.

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Ignazio Visco, presidente do Banco Central da Itália e membro do conselho do BCE, alertou que cortes mal feitos no orçamento irão minar a credibilidade com os mercados. Ele disse que a falta de confiança nos esforços para reduzir os níveis da dívida e do déficit orçamentário estavam contribuindo para os atuais problemas na zona do euro. "Isso é claramente algo para ser trabalhado." As informações são da Dow Jones.

A Espanha ainda está esperando uma oferta detalhada de ajuda do Banco Central Europeu (BCE) e não tomará qualquer decisão sobre um possível pedido de mais assistência antes de conhecer quais serão as condições para isso, afirmou o ministro de Finanças espanhol, Luis de Guindos.

"Não está claro como uma intervenção do BCE será realizada e não está claro quais condições serão exigidas em troca disso", disse Guindos durante entrevista a uma rede de rádio. O ministro acrescentou que acredita que os "parceiros europeus" não pedirão mais ao país com relação às metas de déficit orçamentário e reformas econômicas, tendo em vista os compromissos adicionais recentes anunciados pelo governo espanhol.

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A Espanha já obteve 100 bilhões de euros (US$ 126 bilhões) em ajuda da União Europeia para o setor bancário do país em troca de mais medidas de austeridade, mas o governo tem alertado que os atuais altos custos de financiamento são insustentáveis no longo prazo e pediu que o BCE e outras instituições ajudem a reduzir o yield (retorno ao investidor) dos bônus do país. As informações são da Dow Jones.

Políticos da coalizão governista da Alemanha estão exigindo que o país tenha mais influência no processo decisório do Banco Central Europeu, informou hoje o jornal alemão Handelsblatt.

"Como principal credor, a Alemanha precisa ter poder de veto em todas as decisões", defendeu Klaus-Peter Willsch, membro do parlamento e especialista em orçamento da União Democrata Cristã (CDU, na sigla em alemão), da chanceler Angela Merkel.

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A frustração da Alemanha com as decisões do BCE ocorre enquanto o BC europeu, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional ponderam se devem conceder mais ajuda à Grécia. Além disso, o presidente do BCE, Mario Draghi, recentemente sinalizou que a instituição está preparada para retomar as compras de títulos soberanos da zona do euro para ajudar a reduzir os custos de financiamento de alguns países da região.

"Sob o comando de Draghi, o BCE está infelizmente se transformando num financiador de dívida soberana e num banco ruim, indo contra a legislação do tratado europeu", afirmou Willsch à publicação.

Frank Schaeffler, especialista de finanças do parceiro da CDU na coalizão, o Partido Democrático Liberal (FDP, na sigla em alemão), também criticou o BCE. "As regras ainda estão no papel, mas na prática elas foram destruídas", afirmou ao Handelsblatt.

Schaeffler também defendeu que a Alemanha tenha mais peso nas decisões do BCE. "O fato de Chipre e Malta ter o mesmo peso da Alemanha é uma grave falha", disse.

Já Carsten Schneider, especialista em orçamento do Partido social-democrata (SPD, na sigla em alemão), de oposição, diz que o BCE deveria focar no seu mandato de garantir a estabilidade dos preços. "De forma alguma, o BCE deveria financiar dívida soberana, o que já aconteceu de maneira indireta pela compra de títulos soberanos", disse Schneider, que também é membro do Parlamento.

Schneider também rejeitou a ideia do BCE se tornar um regulador bancário na zona do euro, dizendo que a instituição não poderia ser um supervisor independente, visto que o BC europeu provê liquidez aos bancos em troca de colateral. As informações são da Dow Jones.

O Banco Central Europeu (BCE) inesperadamente cortou as taxas básicas de juros, dando um passo decisivo para combater os crescentes riscos para a perspectiva econômica e a estabilidade financeira da zona do euro. O BCE anunciou um corte de 0,25 ponto porcentual na taxa de refinanciamento - a taxa cobrada em sua principal operação de refinanciamento semanal -, de 1,50% para 1,25%. A taxa de depósito passou de 0,75% para 0,50% e a taxa de empréstimo caiu de 2,25% para 2,00%. As mudanças terão efeito a partir de 9 de novembro.

A maioria dos especialistas previa que o BCE manteria as taxas de juros inalteradas, mesmo diante do fraco crescimento econômico e do aumento das incertezas em torno da crise de dívida da zona do euro. Os observadores do mercado vão avaliar sinais sobre se o corte anunciado hoje é uma medida extraordinária para tentar conter a intensificação da crise europeia ou se há uma série de cortes no horizonte. As informações são da Dow Jones.

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O Banco Central Europeu (BCE) manteve a taxa de juros inalterada em 1,5% pelo terceiro mês consecutivo, optando por não afrouxar as recentes altas das taxas, apesar de uma piora da crise da dívida. A decisão, que era amplamente esperada, ocorre após a taxa de inflação da zona do euro subir para 3% no ano em setembro, após registrar 2,5% no mês anterior.

Os indicadores de sentimento econômico pioraram significativamente desde a última reunião de política monetária, e o BCE espera que a inflação caia abaixo de sua meta de "menor, mas próximo a 2%" no próximo ano. No entanto, os mercados estarão observando os sinais sobre o prazo de qualquer corte da taxa de juros.

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O presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, presidente do BCE, concederá entrevista a jornalistas para falar sobre a medida. Espera-se que ele não fale sobre a atual taxa de juros do BCE como "apropriada" e ainda destaque mais os riscos de baixa para o crescimento econômico. As informações são da Dow Jones.

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