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O ministro de finanças da Alemanha, Wolfgang Schäeuble, fez uma crítica cautelosa sobre o debate público acerca do esquema de compra de bônus anunciado pelo Banco Central Europeu (BCE), de acordo com reportagem publicada neste domingo pelo jornal alemão Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung. O integrante do conselho de administração do BCE Jens Weidmann, que também preside o banco central alemão (Bundesbank), tem deixado claro publicamente que é contra o programa. O presidente do BCE, Mario Draghi, por sua vez, já admitiu a dissidência de Weidmann.

"Não estou certo de que fortalece a confiança no banco central se este debate for conduzido meio publicamente", declarou Schäeuble. "O público está profundamente inseguro e os bancos centrais são instituições em que as pessoas têm confiança fundamental." No entanto, Schäeuble se recusou a comentar a discussão específica dentro do BCE.

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O BCE propôs comprar quantidades ilimitadas de bônus soberanos com vencimento de até três anos de países que passam por dificuldades financeiras e aderiram às condições do Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM, na sigla em inglês) ou à Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, em inglês). Schäeuble defendeu o plano do BCE, observando que as compras de bônus só serão feitas como forma de garantir a transmissão da política monetária e, em outras palavras, conter a volatilidade exagerada dos mercados. As informações são da Dow Jones.

Um parlamentar alemão que integra o grupo de aliados conservadores da chanceler Angela Merkel disse neste domingo que entrou com processo no Tribunal Constitucional da Alemanha contra o plano do Banco Central Europeu (BCE) de comprar bônus soberanos para ajudar países da zona do euro que enfrentam dificuldades. Em comunicado por escrito, o parlamentar Peter Gauweiler anunciou que fez a reclamação porque o plano do BCE constitui uma "autodelegação de poder não democrática".

Gauweiler, que integra a União Social Cristã (CSU), partido bávaro irmão da União Democrática Cristã, acrescentou que a nova queixa pode atrasar a decisão sobre uma reclamação apresentada anteriormente contra o Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM).

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Segundo ele, o ESM não deve ser ratificado a menos que o BCE volte atrás no plano de comprar títulos. Para Gauweiler, se necessário o tribunal constitucional deveria adiar o anúncio da decisão sobre a denúncia contra o ESM, marcado para a próxima quarta-feira, dia 12. As informações são da Dow Jones.

O ex-presidente da Comissão Europeia Romano Prodi disse nesta sexta-feira que o fim da unanimidade no conselho do Banco Central Europeu (BCE) é um avanço. "A unanimidade é uma fantasia que tem impedido a Europa de avançar. O fim da unanimidade é a premissa para a democracia", disse ele em uma entrevista para a rádio italiana Radio24.

Na quinta-feira (06), o BCE anunciou um novo programa de compras de bônus, para tentar reduzir os custos de financiamento para os países debilitados da zona do euro. Mas a decisão não foi unânime. O presidente do banco central alemão, Jens Weidmann, votou contra a medida, que ele considera uma forma de financiar os governos do bloco, o que é proibido pelos estatutos do BCE.

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Para Prodi, a condicionalidade atrelada ao novo programa do BCE - que só vai comprar bônus em paralelo com os fundos de resgate da zona do euro - não deve ser vista como um "pagamento" do país beneficiado pela ajuda que está recebendo. "O BCE não é uma entidade estrangeira, é uma instituição da qual a Itália participa", argumentou.

Prodi, que também é ex-primeiro-ministro da Itália, contestou uma afirmação do atual premiê, Mario Monti, que disse que o país deve voltar a crescer muito em breve, após quatro trimestres consecutivos de recessão. "Não há sinais de recuperação. Nenhum", afirmou. Ele também negou que tenha intenção de se candidatar à presidência da Itália. As informações são da Dow Jones.

O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Vitor Constâncio, disse que o novo programa de compras de bônus deverá ajudar a restaurar a calma nos mercados financeiros, mas reiterou que ele só será implementando com condições rigorosas.

O programa só será lançado sob "condicionalidade rigorosa e efetiva" e só quando os países estiverem vinculados a um dos programas de fundo de resgate da zona do euro, afirmou Constâncio em uma conferência da Escola de Finanças Duisenberg, em Amsterdam.

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O BCE anunciou seu plano para comprar volumes "ilimitados" de bônus governamentais para ajudar a reduzir os custos dos empréstimos para alguns países endividados da região. O anúncio ajudou a reduzir os yields (retorno ao investidor) dos bônus dos governo da Espanha e da Itália e espalhou um rali nos mercados de credito, incluindo bancos e companhias de países europeus que estão enfrentando dificuldades fiscais. As informações são da Dow Jones.

O ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, afirmou que o Banco Central Europeu (BCE) não está excedendo seu mandato ao decidir comprar bônus do governo de países endividados da zona do euro no mercado aberto. Os comentários de Schäuble são o sinal mais claro até agora de que o governo alemão apoia o plano anunciado ontem pelo presidente do BCE, Mario Draghi.

"O mandato do BCE está claramente limitado à política monetária e às decisões que ele toma estão dentro da área de política monetária", afirmou o ministro após participar de um seminário junto com o ministro de Finanças da Suécia, Andres Borg. "Eles sabem muito bem o que precisam fazer. Não é o começo do financiamento monetário da dívida soberana", acrescentou, dizendo que isso seria inaceitável.

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O programa do BCE tem enfrentado resistência do banco central da Alemanha, o Bundesbank, pois é visto como potencialmente inflacionário e uma transgressão da política monetária para a área da política fiscal. As informações são da Dow Jones.

O euro ganha terreno ante as principais moedas rivais ainda em reação ao programa de compra de bônus anunciado pelo Banco Central Europeu (BCE), que atenuou as preocupações com a crise das dívidas da zona do euro, alimentando o apetite ao risco, antes da divulgação do relatório oficial do mercado de trabalho nos Estados Unidos (payroll).

Por volta das 9 horas (horário de Brasília), o euro era negociado acima da marca US$ 1,2700 pela primeira vez desde junho, cotado a US$ 1,2708, de US$ 1,2635 no fim da tarde de quinta-feira (6) em Nova York. O euro também continuava se apreciando ante o franco suíço, subindo ao maior patamar em cerca de cinco meses, assim como na comparação ante a libra esterlina. Ainda no mesmo horário, o euro valia 1,2119 franco e era cotado a 0,7977 libra, renovando a máxima em dois meses ante a moeda britânica.

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A moeda única europeia recebe conforto da confirmação, pelo presidente do BCE, Mario Draghi, de um ilimitado e esterilizado programa de compra de bônus soberanos de países europeus com vencimentos entre um e três anos.

Ao mesmo tempo, o dólar opera na expectativa pelos números do payroll, que saem logo mais, e servem para balizar as apostas quanto a uma terceira rodada de afrouxamento monetário (QE3, na sigla em inglês) nos EUA. Na semana passada, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, salientou grande preocupação com a situação do emprego no país. Entre as moedas emergentes, o dólar norte-americano caía ante os dólares australiano, neozelandês e canadense.

A despeito da série de eventos econômicos ocorridos na manhã desta quinta-feira (6) no Brasil e no exterior, o dólar segura-se na estabilidade ante o real. O viés de baixa, porém, foi neutralizado, após a reação do euro às declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e também devido à criação maior que a esperada de postos de trabalho nos Estados Unidos.

Às 10h25, o dólar à vista exibia alta de 0,10% no balcão, cotado a R$ 2,041, na máxima. Na abertura, a moeda norte-americana foi negociada em baixa e bateu R$ 2,033 na mínima, em queda de 0,30%. No mesmo horário, o contrato futuro do dólar para outubro subia 0,07%, a R$ 2,049.

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Um operador da mesa de câmbio de uma corretora paulista afirma que o volume financeiro já sinaliza fraqueza dos negócios para o dia, nesta véspera de feriado no País. Outro profissional, que também falou sob a condição de não ser identificado, reforça a visão de que o dólar não tem muito espaço para reagir ao noticiário do dia e acaba oscilando pontualmente. Ao mesmo tempo, a ata da reunião da semana passada do Comitê de Política Monetária (Copom) teve efeito neutro sobre o mercado cambial, após o colegiado reiterar que ajustes condicionais serão conduzidos com "máxima parcimônia".

Em contrapartida, no exterior, o euro assumiu uma intensa volatilidade após as declarações do presidente da autoridade monetária. Draghi confirmou as expectativas ao anunciar que o BCE irá comprar bônus soberanos no mercado secundário. Por volta das 10h20, o euro valia 1,2586, de US$ 1,2625 no fim da tarde de ontem (5), e depois de bater a máxima ante o dólar em dois meses.

A moeda norte-americana também ganhou força após o relatório ADP mostrar a criação de 201 mil empregos no setor privado do país em agosto, acima da previsão de +145 mil novas vagas no mês passado. A pesquisa é vista como um termômetro para o relatório oficial do mercado de trabalho (payroll), que sai amanhã e que pode balizar a decisão de política monetária do Federal Reserve, na semana que vem.

Os contratos futuros de petróleo operam em baixa nesta quarta-feira, em meio a uma falta de notícias relevantes que levam os investidores a aguardar os últimos dados de estoques dos Estados Unidos e o resultado da reunião do Banco Central Europeu (BCE).

"O sentimento no mercado está um pouco negativo no momento e os PMIs de serviços da Alemanha e zona do euro também não impressionaram", disse Thina Saltvedt, analista do mercado de petróleo do Nordea Bank Norge, referindo-se a indicadores de atividade no setor de serviços.

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O índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro caiu para 46,3 em agosto, de 46,5 em julho, segundo informou a provedora de dados Markit. A leitura da Alemanha, a maior economia do bloco, caiu no mês passado para 47,0, o menor nível em mais de três anos, de 47,5 em julho. Números abaixo de 50 indicam contração da atividade.

Já o PMI de serviços da zona do euro declinou de 47,9 em julho para 47,2 em agosto, enquanto na Alemanha recuou de 50,3 para 48,3.

Os participantes do mercado aguardam o anúncio de política monetária do BCE, nesta quinta-feira (6), com a esperança de que a instituição forneça detalhes de um plano para retomar as compras de títulos soberanos dos países da zona do euro em dificuldades, como Espanha e Itália. Se os detalhes não saírem, comentou Thina, o mercado de petróleo deve ficar "levemente decepcionado".

Antes disso, o foco se voltará mais tarde para os dados semanais dos estoques de petróleo dos EUA, que o American Petroleum Institute (API) divulgará na tarde desta quarta-feira. A expectativa é de queda nos estoques, em parte por causa da passagem do furacão Isaac.

Na sexta-feira 7), o destaque será o relatório de desemprego dos EUA, lembrou o Commerzbank, que prevê "reticência" no mercado antes do BCE e da publicação dos números do mercado de trabalho norte-americano.

Às 9h02 (horário de Brasília), o petróleo para outubro negociado na Nymex caía 0,03%, para US$ 95,27, r barril, e o brent para outubro recuava 0,42% na ICE, para US$ 113,70 r barril. As informações são da Dow Jones.

 

Apesar da volta dos negócios em Nova York, passado o fim de semana prolongado nos Estados Unidos, o início do mês de setembro parece ter sido adiado mais uma vez. Os mercados internacionais operam na linha d'água nesta terça-feira, com os investidores à espera da reunião do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira (6) e dos números do mercado de trabalho nos Estados Unidos (payroll), um dia depois. Com isso, o dólar deve voltar a exibir pouca oscilação ante o real nesta terça-feira.

Por volta das 9h40, o contrato futuro do dólar para outubro caía 0,20%, a R$ 2,0375, na mínima, depois de ir até R$ 2,0415, estável, na máxima. No mercado de balcão, o dólar à vista tinha baixa de 0,05%, a R$ 2,031, após oscilar entre R$ 2,030 (-0,10%), na mínima, e R$ 2,032 (estável), na máxima. No mesmo horário, em Nova York, o dólar norte-americano caía 0,07% ante o dólar australiano e recuava 0,12% em relação ao dólar canadense.

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Operadores de câmbio afirmam que o mercado doméstico não deve apresentar grandes movimentações até a quarta-feira (5), acompanhando o ritmo mais lento dos negócios ao redor do mundo, por causa dos eventos de grande relevância previstos para o fim da semana no Brasil e no exterior. "Ontem, hoje e amanhã, o dólar deve apresentar oscilação limitada", resume um operador de tesouraria de um banco local.

O profissional, que falou sob a condição de não ser identificado, diz, porém, que o ligeiro viés negativo exibido nesta terça-feira pelo dólar por aqui está relacionado ao comportamento das moedas correlacionadas com commodities no exterior. Além disso, mesmo com a volta das operações em Nova York, com o fim das comemorações pelo Dia do Trabalho nos EUA, o volume financeiro deve seguir fraco - na segunda-feira, o giro representou cerca de 20% do volume diário normal.

Internamente, o destaque fica para a divulgação da ata da reunião da semana passada do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve definir será haverá um corte residual no próximo encontro do colegiado do Banco Central, em outubro, ou se a taxa básica de juros (Selic) será mantida em 7,5% até o fim do ano. Por enquanto, as taxas futuras de juros mantêm a projeção de uma Selic a 7,25% no próximo mês.

Mas o radar dos mercados financeiros está voltado ao exterior. A grande expectativa gira em torno do desfecho da reunião do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira (6). Os investidores estão ávidos por detalhes e o momento em que deve ser acionado um eventual programa de recompra de bônus no mercado secundário pela autoridade monetária.

Porém, qualquer movimento do BCE depende de um pedido formal de resgate financeiro. O ministro das Finanças da Espanha, Luis de Guindos, disse que espera mais clareza sobre as condições de uma possível ajuda para seu país nas próximas semanas. "Primeiramente, as condições devem ser resolvidas", afirmou, acrescentando que só depois é que a Espanha irá solicitar apoio dos fundos de resgate da zona do euro. Ainda no mesmo horário, o euro apagava os ganhos e caía a US$ 1,2570, de US$ 1,2591 no fim da tarde de ontem em Nova York.

Também é grande a expectativa pela divulgação do número de postos de trabalho criados nos EUA em agosto, juntamente com a taxa de desemprego do país. Ao final da semana passada, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, deixou em aberto a possibilidade de novos estímulos à economia norte-americana, mas salientou que a fraqueza do mercado de trabalho é uma grave preocupação para o Fed. Segundo Bernanke, as edições anteriores de afrouxamento quantitativo (QE1 e QE2) impulsionaram mais de 2 milhões de empregos. O dado será divulgado na sexta-feira (7) em dia de feriado no Brasil.

 

O euro opera em baixa ante o dólar, após mostrar volatilidade mais cedo, com os mercados cambiais em compasso de espera antes da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), prevista para a quinta-feira.

A moeda única europeia se mantém abaixo de US$ 1,26 enquanto os investidores adotam uma postura cautelosa em relação a comentários feitos na segunda-feira pelo presidente do BCE, Mario Draghi, durante uma audiência fechada do Parlamento Europeu, sugerindo que a instituição está livre para comprar bônus soberanos de dois a três anos no mercado secundário.

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A reação foi maior nos mercados europeus de dívida, com os yields (retorno ao investidor) dos títulos de curto prazo da Itália e Espanha caindo aos menores níveis em vários meses.

"Draghi estaria brincando com fogo se não anunciasse algo para nos deixar felizes porque muito otimismo está embutido nos preços dos ativos", disse Jane Foley, estrategista de câmbio do Rabobank em Londres.

A reunião do BCE é aguardada com ansiedade pelos participantes do mercado, que esperam ver detalhes de um plano para retomar as compras de bônus soberanos a fim de ajudar a reduzir os custos de financiamento dos países da zona do euro em dificuldades.

Observadores, no entanto, lembram que o lançamento de um programa de compras dependerá de um pedido formal de ajuda financeira da Espanha. Enquanto isso, o Bundesbank, o banco central da Alemanha, continua fazendo oposição à ideia de mais interferências do BCE no mercado de dívida.

Já a libra perdeu terreno face ao dólar após dados divulgados nesta terça-feira revelarem que o setor de construção do Reino Unido teve contração em agosto após as novas encomendas diminuírem no ritmo mais forte em três anos.

O dólar australiano, por sua vez, se manteve estável após o Banco Central da Austrália (RBA, na sigla em inglês) decidir manter sua principal taxa de juros em 3,5% ao ano.

Às 9h22 (horário de Brasília), o euro operava em US$ 1,2572, de US$ 1,2591 no fim da tarde de segunda-feira em Nova York. O dólar era negociado em 78,35 ienes, de 78,30 ienes na segunda-feira. A libra estava em US$ 1,5876, de US$ 1,5885. O índice do Wall Street Journal, que acompanha as flutuações do dólar em relação a uma cesta de moedas principais, estava em 70,85, ante 70,827 na segunda-feira. As informações são da Dow Jones.

Os mercados financeiros no mundo retomam os negócios na primeira semana de setembro, que marca o fim das férias de Verão no Hemisfério Norte, na expectativa em torno da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), programada para quinta-feira (6). O foco dos investidores é se o presidente do BCE, Mario Draghi, irá oferecer detalhes sobre uma possível compra de títulos da dívida pública de países do euro em dificuldade ou sobre outras medidas de estímulo monetário, como a redução de taxas de juros. A decisão do BCE será o teste para a continuação dos ganhos recentes das bolsas de valores mundiais.

As declarações de Draghi serão determinantes para alimentar ou desestimular o apetite a risco. Ao longo do mês de agosto, com um fraco calendário de eventos, como reuniões de cúpulas de líderes europeus, a falta de notícias negativas abriu espaço para recuperação de ativos de risco, como ações de empresas listadas em bolsas de valores, de moedas de países emergentes e de commodities. A bolsa de Madri, por exemplo, teve um ganho de 16,4% em agosto; a de Frankfurt subiu 5,5%; e a Bovespa avançou 2,78%. O fôlego desses ganhos dependerá de os bancos centrais, em especial o BCE e o Federal Reserve (Fed), anunciarem medidas de intervenção para injetar liquidez na economia mundial.

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A reunião de política monetária do BCE vem no rastro do discurso do presidente do Fed, Ben Bernanke, em Jackson Hole na última sexta-feira, 31. No evento, Bernanke deixou as portas abertas para mais estímulos econômicos, mas não ofereceu detalhes sobre uma nova rodada de afrouxamento quantitativo, o QE3. O suspense foi transferido para a reunião de política monetária do Fed, marcada para o dia 13 de setembro. Nesse ínterim, as expectativas do mercado com relação a políticas de injeção de liquidez recaem agora sobre Draghi. Uma nova decepção pode azedar o humor dos investidores, deflagrando um sentimento de aversão ao risco e de correção nos preços dos ativos.

Ceticismo 

Analistas de bancos de investimentos estrangeiros demonstram ceticismo sobre um eventual anúncio de um programa de compra de dívida soberana pelo BCE na quinta-feira. Há avaliações de que Draghi pode não oferecer respostas específicas sobre o tema antes do dia 12, quando a Corte Constitucional da Alemanha vota pela aprovação ou não da criação de um fundo de resgate permanente europeu (ESM, na sigla em inglês) e sobre a flexibilidade da atuação desse fundo.

Como há grande expectativa entre líderes da zona do euro em relação à decisão da Corte alemã, "não acreditamos que o BCE apresentará um plano detalhado (para um programa de compra de dívida) antes do dia 12", afirmaram economistas do banco ING em nota a clientes.

Já o analista sênior do banco Danske Bank, Peter Posing Andersen, acredita que as expectativas do mercado sobre um eventual anúncio de medidas concretas por Draghi vêm diminuindo nos últimos dias. "O BCE deve esperar pela Corte Constitucional da Alemanha? O ESM ou a EFSF (Linha de Estabilidade Financeira Europeia) teria que comprar títulos antes de o BCE ativar o programa?", indaga Andersen, em relatório enviado a clientes. Para ele, os investidores certamente ficarão bastante decepcionados se Draghi, novamente, não entregar o que vem prometendo, ou seja, "detalhes significativos" de medidas de estímulo.

A credibilidade de Draghi foi minada quando, depois de prometer fazer "o que for necessário" para salvar o euro, o presidente do BCE frustrou os mercados deixando de anunciar medidas concretas na reunião de política monetária do dia 2 de agosto. Por outro lado, os estrategistas do banco Barclays, Guillermo Felices, Philippe Gudin e Julian Callow, avaliam não só que é possível que Draghi traga detalhes do programa de compra de bônus, mas também destacam a probabilidade de que ele defenda novas medidas de ajuda a bancos. Com isso, entendem que há uma tendência positiva para a tomada de risco.

O euro atingiu seu nível mais alto em pelo menos duas semanas nesta terça-feira, após investidores com apostas negativas na moeda ajustarem suas posições para o caso de o Banco Central Europeu acenar com alguma surpresa positiva no mês que vem.

A moeda única europeia chegou a US$ 1,2438 e bateu 98,87 ienes, o maior nível em ao menos sete semanas, após a mudança de posições no mercado. Na ausência de notícia relevantes, analistas dizem que crescentes expectativas de que o BCE assume um papel mais ativo na solução da crise fiscal europeia estão por trás do ajuste.

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"O movimento foi mais causado por mudança de posições do que qualquer alteração real no sentimento", disse o Citigroup, em nota a clientes.

Especulação de que o BCE está considerando limitar os yields (retorno ao investidor) dos países da zona do euro que mais sofrem os efeitos da crise continua a reverberar, embora a própria instituição já tenha vindo a público dizer que é muito cedo para comentários sobre a forma de possíveis ações futuras.

"Se o BCE realmente estabelecer um teto para os yields, esta seria uma solução de forte impacto, que viria para mudar o jogo", disse Jacó Rouw, gerente de investimentos da ING Investment Management.

Os yields das nações europeias em dificuldades, como Espanha e Itália, já recuaram em meio a expectativas de que o BCE anuncie medidas para ajudar a diminuir a tensão na zona do euro em sua próxima reunião, em 6 de setembro.

Participantes do mercado também esperam ter sinais de futuras medidas de Jean-Claude Juncker, chefe do grupo de ministros das Finanças da área do euro, que visitará a Grécia nesta quarta-feira. No dia seguinte, será a vez de a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, François Hollande, se reunirem.

Declarações do político alemão Norbert Barthle, do partido governista União Democrata Cristã (CDU, na sigla em alemão), também estariam sustentando o euro, segundo analistas da Brown Brothers Harriman (BBH). Em entrevista à imprensa, Barthle teria dito que "pequenas concessões" à Grécia são possíveis desde que Atenas mostre disposição para cumprir as principais metas estabelecidas pelo programa de ajuda oferecido ao país.

A libra também se beneficiou da alta do euro e chegou a ser cotada a US$ 1,5781, o maior valor em pelo menos dois meses, mas perdeu terreno após a divulgação de que o governo do Reino Unido tomou mais empréstimos do que o esperado em julho. A tomada de empréstimos líquidos pelo setor público, que é a medida preferida do governo britânico para o déficit orçamentário, foi de 557 milhões de libras (US$ 874,2 milhões) no mês passado. A expectativa para julho era de superávit.

Às 9h15 (pelo horário de Brasília), o euro subia para US$ 1,2427, de US$ 1,2346 no fim da tarde de segunda-feira, e para 97,80 ienes, de 98,01 ienes, enquanto o dólar avançava para 79,50 ienes, de 79,42 ienes. A libra operava a US$ 1,5760, de US$ 1,5710 na segunda-feira. O índice do dólar medido pelo Wall Street Journal estava em 71,408, de 71,710. As informações são da Dow Jones.

O Banco Central Europeu (BCE) está considerando estabelecer taxas de juros de referência para cada país em compras futuras de bônus soberanos, de acordo com uma reportagem da última edição da revista Der Spiegel.

A reportagem, que não diz a fonte da informação, afirma que de acordo com a proposta, o BCE compraria bônus de países afetados pela crise quando suas taxas de juros superaram um certo prêmio em relação aos bônus da Alemanha. Dessa maneira, os investidores receberiam um sinal sobre qual nível de taxa de juros o BCE considera apropriado, destaca a revista.

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O conselho do BCE discutirá se implementará a proposta em uma reunião no início de setembro, afirmou a Der Spiegel. Como o Banco Central tem meios ilimitados, e pode imprimir dinheiro, tal medida evitará que os especuladores impulsionem as taxas de juros para o limite previsto, destaca a reportagem.

A medida também permitirá que o BCE mantenha os custos de financiamento dos países afetados pela crise sob controle e garanta que o spread da taxa de juros na zona do euro não se desvie para muito longe, segundo a revista.

A Der Spiegel afirmou que o BCE quer ser mais transparente sobre seu programa de compra de bônus no futuro, tornando público, por exemplo, o volume de títulos e o país específico do qual ele comprou os títulos logo após a operação. As informações são da Dow Jones.

Uma nova rodada de compras de bônus soberanos pelo Banco Central Europeu (BCE) precisa ser grande e aberta para que seja eficiente, afirmou o ministro de Finanças da Espanha, Luis de Guindos, em entrevista à agência estatal de notícias EFE. Segundo Guindos, o BCE "não pode colocar limites ou dizer quanto vai comprar nem por quanto tempo vai intervir" nos mercados de dívida soberana.

No mês passado, o BCE disse que lançaria um programa de compras de bônus soberanos para dar suporte aos esforços da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) caso algum país endividado da zona do euro peça ajuda do fundo de resgate temporário da região.

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O BCE disse que vai detalhar como seu novo programa de compra de bônus funcionará e anunciará outras medidas para ajudar a acalmar os mercados financeiros depois da próxima reunião de política monetária da instituição, marcada para a primeira semana de setembro. As informações são da Dow Jones.

O dólar começa a semana com leve alta ante o euro e um comportamento misto ante moedas com forte correlação com commodities. Em relação ao real, o dólar no mercado à vista de balcão abriu com estabilidade, a R$ 2,0280 - máxima até o momento. Até 9h33, a mínima foi de R$ 2,0270 (-0,05%).

No mercado futuro, o dólar que vence em 1º de setembro de 2012 abriu em baixa, a R$ 2,0385 (-0,07%) e, às 9h10, atingiu a máxima de R$ 2,0430, alta de 0,15%. A mínima, até esse horário, foi de R$ 2,0375 (-0,12%).

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Os investidores do mercado de moeda mostram certa cautela nesta segunda-feira, apesar da queda dos juros dos bônus de prazo mais curto da Espanha e da Itália. Os títulos soberanos espanhóis e italianos continuam sendo favorecidos pelos comentários de autoridades que alimentaram a esperança de que o Banco Central Europeu (BCE) fará de tudo para preservar o euro e tomará medidas para evitar mais aumentos nos custos de financiamento de países fiscalmente debilitados da zona do euro.

Ainda assim, a falta de uma ação concreta por parte do BCE deixa os participantes na defensiva, já que possíveis surpresas negativas que tenham a zona do euro como origem não são descartadas.

Na sexta-feira, um dirigente do Banco Central Europeu (BCE) garantiu que a instituição vai passar a comprar bônus soberanos de países da zona do euro mesmo sem unanimidade entre os países membros. O avanço do euro frente ao dólar na sexta-feira, para US$ 1,2385, foi a maior em mais de um mês. Já o dólar ante o real caiu 1,07% no mercado à vista de balcão, para R$ 2,028.

Nesta segunda-feira, a moeda norte-americana se recupera ligeiramente, amparada ainda no forte indicador de emprego dos Estados Unidos, que já impulsionou as bolsas globais na sessão anterior. Foram criados 163 mil empregos no mês passado, maior número desde fevereiro, embora a taxa de desemprego tenha subido para 8,3% e o número de postos de trabalho criados no mês anterior tenha sido revisado para baixo.

Às 9h35, o euro estava em US$ 1,2379, de US$ 1,2385 no fim da tarde de sexta-feira, enquanto o dólar recuava para 78,28 ienes, de 78,48 ienes anteriormente. A moeda norte-americana subia 0,25% diante do dólar australiano; estava estável (-0,01%) em relação ao dólar canadense; recuava 0,2275% ante a rupia indiana; e ganhava 0,04% em comparação com o dólar neozelandês.

No mercado doméstico, os players mudaram suas previsões para o câmbio na Pesquisa Focus do Banco Central. A previsão agora é de que a moeda norte-americana deve terminar 2012 e 2013 no patamar dos R$ 2,00. A mediana das projeções para o preço do dólar no fim deste ano subiu de R$ 1,96 para exatos R$ 2,00. Para o fim de 2013, avançou de R$ 1,95 também para R$ 2,00. No mesmo levantamento, o mercado financeiro elevou as previsões para a taxa média de câmbio. Para 2012, o número avançou de R$ 1,93 para R$ 1,94. Para 2013, a estimativa subiu de R$ 1,95 para R$ 1,97. As estimativas para agosto se mantiveram na casa dos R$ 2,00. Para o fim do mês, a previsão para o dólar subiu de R$ 2,01 para R$ 2,03.

O governador da Banca d'Italia (banco central italiano), Ignazio Visco, disse neste domingo que a emergência fiscal e econômica ainda não chegou ao fim na zona do euro e que, à luz das persistentes perspectivas de recessão, o Banco Central Europeu (BCE) poderá afrouxar sua política monetária nos próximos meses.

Ao falar para o jornal romano La Repubblica, Visco, que também participa do Conselho de governadores do BCE, disse que o desfecho da reunião de 2 agosto do banco foi um importante passo para a estabilidade da moeda comum. Visco afirmou que não vê a Itália buscando fundos de resgate do BCE por enquanto.

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Questionado sobre os motivos de o BCE não cortar a taxa básica de juros na reunião, Visco disse que se a economia continuar a desacelerar "poderemos esperar uma política monetária de maior acomodação nos próximos meses". Visco afirma que não houve nenhuma divisão entre os membros do Conselho do BCE durante o encontro, apenas "discussões".

O BCE poderá considerar em breve a compra de bônus governamentais no mercado e também outras medidas não convencionais para reduzir os custos "excepcionalmente altos" de financiamento que afetam várias economias da zona do euro, disse na quinta-feira o presidente do banco, Mario Draghi. Ele afirmou que tais medidas só serão tomadas sob condições estritas e após os países em dificuldades, como a Espanha e a Itália, fizerem pedidos formais pedindo o auxílio. As informações são da Dow Jones.

A Espanha não está com pressa para pedir um novo resgate para a União Europeia (UE) e pode esperar até que mais detalhes sejam divulgados sobre as condições ligadas ao pacote, afirmou o ministro de Finanças Luis de Guindos. O governo espanhol cobriu 70% de suas necessidades financeiras de 2012 e espera aguardar até que o Banco Central Europeu (BCE) esboce seu novo programa para ajudar a reduzir os custos de financiamento para países europeus periféricos antes de pedir ajuda, disse De Guindos, em entrevista publicada neste domingo no jornal espanhol ABC.

"Quando nós soubermos os detalhes (do programa), teremos um calendário mais preciso", afirmou De Guindos, segundo o diário. Uma porta-voz do ministério confirmou as declarações. Os comentários de De Guindos foram feitos depois de o primeiro-ministro Mariano Rajoy ter aberto o caminho, na sexta-feira, para a solicitação de ajuda do fundo de resgate da zona do euro para ajudar a aliviar a crise financeira espanhola.

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A posição da Espanha em relação ao pedido de socorro representa uma reversão para o governo conservador de Rajoy. Em razão das condições e do estigma político que se seguem ao pedido de ajuda, anteriormente ele havia rejeitado a possibilidade de pedir socorro, na expectativa de uma medida unilateral do BCE.

Nos últimos dias, porém, autoridades espanholas começaram a reconhecer, privadamente, que na falta de uma medida do BCE o governo seria forçado a pedir ajuda ao fundo. O governo tem uma posição de caixa confortável, mas precisa de dinheiro para pagar grandes vencimentos de dívida em outubro e para ajudar as regiões que sofrem com falta de liquidez.

Na entrevista publicada neste domingo, De Guindos disse que o governo espanhol vai relevar um conjunto de medidas relacionadas ao setor financeiro no dia 24 de agosto. Entre elas estão a aprovação de ações detalhadas que o governo pretende implementar para aceitar o resgate do setor bancário e explicações sobre a criação do chamado "banco ruim", para os ativos ruins do setor imobiliário.

O governo também vai alterar a forma como o próprio fundo de resgate aos bancos espanhóis vai funcionar e emitir novas regulações relativas à venda de produtos financeiros complexos. De Guindos disse que a Espanha está realizando as reformas exigidas pela UE e espera que o bloco, em troca, reduza as dúvidas sobre o euro e ajude a diminuir os custos de financiamento do país.

"Se toda a máquina a UE for colocada em ação e dissipar as dúvidas sobre o euro", a Espanha pode economizar cerca de 12 bilhões de euros em pagamento de juros sobre sua dívida nos próximos dois anos, disse. "Não podemos permitir que parte das economias que estamos fazendo com os planos de austeridade do governo e os sacrifícios que pedimos aos nossos cidadãos sejam absorvidos em pagamento de juros de nossa dívida." as informações são da Dow Jones.

O Banco Central Europeu (BCE) está aberto a discutir alguns pontos do programa de austeridade imposto pelos credores internacionais à Grécia, mas não há espaço para mudar as metas centrais do plano, afirmou Jörg Asmussen, integrante do Conselho Executivo do BCE.

Em entrevista ao jornal grego Kathimerini, Asmussen disse que "se o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, quer mudar o mix de medidas referentes a gastos e a receitas, isso certamente pode ser discutido, mas, no que diz respeito aos resultados e objetivos do programa para tornar a Grécia mais competitiva e chegar a uma situação de sustentabilidade da dívida, não vejo espaço para mudanças".

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Durante a última semana, informou-se que o novo governo de coalizão da Grécia estava trabalhando na proposta de pedir aos demais países da zona do euro por um período adicional de dois anos para que o país atinja a meta de déficit fiscal que consta dos acordos para a concessão de ajuda financeira. A aceitação desse pedido tornaria necessário um novo pacote de assistência financeira à Grécia.

Asmussen, que deve discursar em Atenas nesta segunda-feira, durante uma conferência sobre economia, advertiu na entrevista que se a Grécia mudar sua meta fiscal para ganhar mesmo que seja um ano, o país precisará de novos recursos do BCE, da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI). De qualquer forma, disse o dirigente do BCE, antes de iniciar qualquer discussão é necessário que os credores multilaterais façam uma avaliação sobre as condições fiscais do país.

"Parece que durante as campanhas eleitorais - e houve duas em sequência - as reformas foram interrompidas e que o programa está fora dos trilhos", disse Asmussen. Ele exortou a Grécia a trabalhar duro para restaurar sua competitividade e reparar as finanças públicas. Para ele, o governo grego precisa reduzir os déficits fiscais previstos para 2013 e 2014, reformar suas leis trabalhistas e avançar em medidas para recapitalizar seus bancos.

Asmussen também disse que, olhando em perspectiva, pode ser que a Grécia não estivesse bem preparada para entrar na zona do euro e que o BCE e os outros países da união monetária tenham subestimado a deterioração rápida da situação, mas ressalvou que "minha preferência, e nossa preferência, é de que a Grécia fique na zona do euro".

Ele afirmou também que as decisões do encontro de cúpula europeu realizado na quinta e sexta-feira em Bruxelas não afetam em nada a situação da Grécia. "Não devem existir ilusões de que o resultado reduzirá de alguma maneira as necessidades de ajuste da Grécia", disse Asmussen. As informações são da Dow Jones.

Líderes de instituições europeias estão trabalhando em um plano para criar uma união fiscal entre os países do bloco, em mais um esforço para salvar o euro, de acordo com notícia da revista alemã Der Spiegel. O plano prevê que os países membros não possam mais contrair novas dívidas de forma independente. O documento estaria sendo preparado pelo presidente da Comissão Europeia, Jose Manuel Barroso, pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, pelo presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e por Jean-Claude Juncker, o presidente do grupo formado por ministros de Finanças dos países da zona do euro. As fontes das informações são foram citadas pela revista.

Em um encontro informal realizado em 23 de maio, líderes europeus cobraram Van Rompuy, Barroso, Draghi e Juncker para que reunissem propostas para o próximo encontro que ajudassem os líderes a criar um mapa para discussões de como será o futuro da Europa. As questões que serão discutidas foram divididas em duas categorias. Entre as ideias sugeridas estão a criação de títulos do bloco europeu, um seguro na forma de depósitos de extensão para toda a Europa e uma união bancária, que cairia na categoria de responsabilidade mútua para a dívida soberana e para os bancos europeus. Estas são ideias do presidente francês, François Hollande.

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A Der Spiegel relata que um país membro apenas poderia ter autonomia sobre os recursos que podem ser cobertos por sua própria renda. Países que precisam de recursos além do que arrecada precisarão encaminhar suas necessidades para o grupo de ministro de Finanças da zona do euro, que então decidiria sobre os recursos direcionados para cada país e emitiram títulos da zona do euro para financiar a dívida. As regras seriam válidas apenas para futuros empréstimos e não para dívidas já existentes. As informações são da Dow Jones.

O Banco Central Europeu (BCE) negou hoje que um de seus funcionários tenha feito quaisquer comentários sobre os salários e aposentadorias na Grécia. Segundo divulgou neste sábado o jornal Proto Thema, Klaus Masuch teria afirmado que não haverá mais nenhum corte nos salários no país.

Em comunicado oficial, o BCE afirmou que nenhum de seus representantes "fez qualquer tipo de comentário sobre os salários e aposentadorias na Grécia e, mais especificamente, não para o jornal Proto Thema". "A posição do BCE, como um membro da chamada troica, é que a Grécia precisa honrar os compromissos assumidos no segundo pacote de resgate", acrescentou a autoridade monetária da zona do euro. A troca de credores internacionais é formada pelo BCE, a Comissão Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

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Em troca da segunda ajuda internacional, de 130 bilhões de euros, o governo grego concordou com uma série de medidas de austeridade, além de outras que já haviam sido anunciadas anteriormente, como a demissão de milhares de funcionários públicos e cortes nos salários e aposentadorias. As informações são da Dow Jones.

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