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O Google planeja lançar um bônus adicional equivalente a US$ 1.600 (aproximadamente R$ 9 mil na cotação atual) a seus funcionários da sede estadunidense e também nas filiais ao redor do mundo. De acordo com a empresa matriz, Alphabet, em anúncio dessa quarta-feira (8), o extra será uma forma de apoiar a força de trabalho da rede de staff enquanto a pandemia do coronavírus continua. Todos os funcionários, incluindo estagiários e membros da força de trabalho estendida do Google, são elegíveis para o bônus que deve ser pago ainda este ano. 

No início de março, a pesquisa interna do Google mostrou uma queda no bem-estar de seus funcionários no ano passado, após o qual a empresa anunciou uma série de benefícios, incluindo um bônus em dinheiro de US$ 500 (R$ 2.800). 

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Na semana passada, o Google adiou seu plano de retorno ao escritório indefinidamente em meio a temores da variante do Omicron e alguma resistência de seus funcionários às vacinas obrigatórias da empresa. Anteriormente, esperava-se que os funcionários voltassem ao cargo a partir de 10 de janeiro.  

A pandemia de coronavírus levou a Big Tech a introduzir medidas de apoio para promover o bem-estar dos funcionários na pandemia, o que virou tendência entre outras empresas. No início deste ano, a Microsoft planejou pagar aos trabalhadores um bônus de pandemia de US$ 1.500 (R$ 8.400); na Amazon, os benefícios cobrem tratamento de saúde mental para todos os funcionários dos EUA e suas famílias. 

 

Logo nos primeiros dias de 2021, funcionários do Google e terceirizados da empresa se uniram para criar um sindicato. O Alphabet Workers Union (AWU), voltado para trabalhadores da Alphabet, empresa-mãe do Google, não apenas deu o que falar, mas está prestes a virar algo maior. Nesta segunda-feira (25), trabalhadores do Google e da Alphabet, espalhados por 10 países, anunciaram a criação da Alpha Global, um sindicato mundial voltado para proteger seus interesses no âmbito internacional.

Ao todo, a organização reúne 13 iniciativas de união em países como Estados Unidos, onde o primeiro sindicato foi criado, Suíça, Reino Unido, Itália, Alemanha, Dinamarca e Finlândia. A movimentação sindicalista começou com 230 membros, atingiu 700 registrados em uma semana e, agora, com o crescimento global podem atingir cerca de 20 milhões de pessoas.

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Assim como a própria AWU, a Alpha Global poderá atender os interesses tanto dos colaboradores da Alphabet quanto de prestadores de serviço. Porém, por enquanto, elas ainda não são instituições reconhecidas por órgãos oficiais de sindicalismo ou até mesmo pela própria companhia. Isso significa que as empresas não obrigadas a negociar contratos e condições de acordo com as regras da iniciativa. Pelo menos neste primeiro momento.

A ideia da Alpha Global é, por enquanto, agir em prol dos funcionários de setores de moderação e mudar acordos de confidencialidade que possam dificultar negociações ou movimentos judiciais. Ela também pretende trabalhar junto aos governos locais para criar legislações e regulamentações que protejam os trabalhadores, controlando a atuação da Alphabet.

Os funcionários da americana Google e outras unidades de sua empresa matriz Alphabet anunciaram, nesta segunda-feira (4), a criação de um sindicato, intensificando um período de ativismo dirigido aos gigantes do Vale do Silício.

O Alphabet Workers Union, afiliado à Communications Workers of America, tem como objetivo representar os trabalhadores bem remunerados do setor tecnológico, assim como os funcionários temporários e contratados, segundo um comunicado.

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O novo grupo de trabalho trata não só dos salários e benefícios como a maioria dos sindicatos, mas também pretende desempenhar um papel nas decisões éticas da gigante tecnológica e na proteção contra demissões arbitrárias por ativismo.

"Esperamos criar um processo democrático para que os trabalhadores exerçam o poder de tomada de decisões; promover a justiça social, econômica e ambiental; e acabar com as desigualdades injustas entre TVC (temporários, fornecedores e contratados) e FTE (funcionários de tempo integral)", disse o site do sindicato.

No final de dezembro, o sindicato tinha cerca de 200 membros.

As grandes empresas de tecnologia, que oferecem um salário generoso aos engenheiros de software e outros trabalhadores qualificados, evitaram os impulsos de sindicatos de seus trabalhadores, embora tenham enfrentado um crescente mal-estar por problemas nos locais de trabalho nos últimos anos.

Sundar Pichai, diretor executivo da Google, vai assumir também as rédeas da Alphabet, matriz da empresa de tecnologia americana, anunciou o grupo nesta terça-feira (3). O executivo de 47 anos substituirá Larry Page, que fundou a Google há 21 anos com Serguei Brin.

"Pensamos que chegou o momento de assumir o papel de pais orgulhosos, que dão conselhos e amor, ao invés de uma intensa vigilância diária!", escreveram os dois fundadores, que seguem sendo membros do conselho administrativo da Alphabet e acionistas.

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A Alphabet foi fundada em 2015 para englobar todas as atividades não centrais do grupo, dos carros autônomos da Waymo à filial Sidewalk Labs, dedicada a projetar "cidades inteligentes".

Pichai dirigirá um gigante com mais de cem mil funcionários no mundo, que está envolvida em muitas controvérsias relacionadas com sua posição dominante na Internet e nas tecnologias em geral.

Nascido em uma família humilde em Chennai, Índia, estudou no Indian Institute of Technology (IIT) de Kharagpur antes de continuar sua formação nos Estados Unidos e começar sua carreira.

"Sundar aporta humildade e grande paixão pela tecnologia a nossos usuários, a nossos sócios e nossos funcionários a cada dia (...) Não poderíamos encontrar ninguém melhor para levar Google e Alphabet para o futuro", declararam Page e Brin.

As ações do Alphabet, dona do Google, subiram após a companhia ter divulgado resultados trimestrais mais fortes do que os previstos nesta semana. Apesar da multa de US$ 19 bilhões imposta pela União Europeia (UE) por violação de regras antitruste, a empresa-mãe do Google revelou receita de US$ 32,7 bilhões, 26% acima do mesmo período de 2017.

O lucro, porém, caiu 9,3% para US$ 3,2 bilhões no segundo trimestre, depois de contabilizar as multas da UE, disse a empresa. No Google, a publicidade continuou sendo a principal fonte de receita, gerando US$ 28 bilhões nos três meses encerrados em junho - um aumento de 24% em relação ao ano passado.

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"Nossos investimentos estão gerando ótimas experiências para os usuários, resultados fortes para os anunciantes e novas oportunidades de negócios para o Google e o Alphabet", informou a diretora financeira, Ruth Porat.

Na semana passada, as autoridades da UE aplicaram uma multa de R$ 19 bilhões à gigante americana de tecnologia por abusar ilegalmente do domínio de seu sistema operacional Android para dispositivos móveis.

O Google foi acusado de obrigar fabricantes de smartphones a pré-instalar aplicativos, como o YouTube, nos telefones em troca de usarem o sistema. Atualmente, o Android é executado em mais de 24 mil dispositivos de mais de 1.300 marcas diferentes. O Google diz que oferece o Android gratuitamente para empresas de celulares e operadoras desde 2007.

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Por mais de dois anos, um pequeno grupo de engenheiros do Google vem trabalhando em um software que eles esperam substituir o Android, o sistema operacional móvel dominante no mundo.

O projeto, conhecido como Fuchsia, foi criado a partir do zero para superar as limitações do Android à medida que mais dispositivos entram em operação. As informações são da Bloomberg.

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Segundo a Bloomberg, o novo software está sendo projetado para acomodar melhor as interações por voz e as frequentes atualizações de segurança, além de ter a mesma aparência em vários dispositivos, desde laptops a pequenos sensores conectados à internet.

Os engenheiros desejam incorporar o Fuchsia em dispositivos domésticos conectados, como alto-falantes controlados por voz, dentro de três anos, e depois passar para máquinas maiores, como laptops.

Em última análise, a equipe aspira trocar seu novo sistema pelo Android, o software que roda em mais de três quartos dos smartphones do mundo. O objetivo é que isso aconteça na próxima meia década.

Publicamente, a empresa pouco fala sobre o projeto. "O Google vê essas experiências de código aberto como um investimento em inovação", disse um porta-voz da companhia em um e-mail enviado à Bloomberg.

O Android é usado gratuitamente por 1,3 mil fabricantes em todo o mundo - segundo o Google, são 24 mil modelos de dispositivos com a plataforma. Criado em 2008 para competir com o iOS, da Apple, o Android está instalado em mais de 80% dos dispositivos móveis do mercado.

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O CEO do Google, Sundar Pichai, usou uma postagem no blog oficial da empresa para sugerir que o sistema operacional móvel Android, o mais usado do mundo, pode deixar de permanecer livre e aberto. O depoimento foi compartilhado após o Google ser multado em R$ 19 bilhões pela União Europeia (UE) por práticas anticompetitivas.

Pichai explicou que há custos associados a plataformas como o Android, mas que o Google conseguiu ultrapassar essas barreiras graças a um investimento de bilhões de dólares ao longo da última década para tornar o sistema o que ele é atualmente.

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"Esse investimento faz sentido porque podemos oferecer aos fabricantes a opção de pré-instalar um conjunto de aplicativos populares, alguns que geram receita para o Google", informou o executivo. Segundo ele, se esse tipo de acordo for proibido na Europa, é possível que a empresa passe a cobrar pelo software, num modelo similar ao do Windows, da Microsoft.

"A distribuição gratuita da plataforma Android e do conjunto de aplicativos do Google não é apenas eficiente para os fabricantes e operadores de telefonia - é um grande benefício para desenvolvedores e consumidores", disse Pichai, no mesmo post.

"Até agora, o modelo de negócios do Android significou que não tivemos que cobrar dos fabricantes por nossa tecnologia, ou depender de um modelo de distribuição rigidamente controlado", completou. Pichai escreveu ainda que a decisão da UE de impor uma multa recorde ao Google por práticas anticoncorrenciais poderia perturbar o equilíbrio do Android.

O Android é usado gratuitamente por 1,3 mil fabricantes em todo o mundo - segundo o Google, são 24 mil modelos de dispositivos com a plataforma. Criado em 2008 para competir com o iOS, da Apple, o Android está instalado em mais de 80% dos dispositivos móveis do mercado.

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O Google está sendo processado no Reino Unido em uma ação coletiva por 4,4 milhões de usuários do iPhone. O grupo diz que a unidade da Alphabet Inc. coletou ilegalmente informações pessoais dos donos do smartphone da Apple, ignorando as configurações de privacidade padrão do navegador Safari.

O grupo que representa os usuários do iPhone, conhecido como Google You Owe Us, está buscando uma indenização de até US$ 4,29 bilhões, segundo informa a Bloomberg. Segundo a acusação, o Google usou um algoritmo que permitia aos desenvolvedores rastrear o histórico de navegação de um usuário e coletar informações pessoais.

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"Acreditamos que entre 1º de junho de 2011 e 15 de fevereiro de 2012, o Google coletou ilegalmente milhões de dados de navegação na internet dos usuários do iPhone. Acreditamos que o Google pegou nossos dados ignorando as configurações de privacidade padrão do navegador Safari, que existia para proteger nossos dados", diz o grupo, em seu site oficial.

O algoritmo agiu para contornar as configurações padrão do navegador Safari da Apple, que bloqueou o rastreamento de terceiros por meio de cookies. A empresa com sede em Mountain View, na Califórnia, nega as alegações. "A privacidade e segurança de nossos usuários é extremamente importante para nós", informou a empresa, em comunicado.

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A Alphabet, dona do Google, começou uma nova fase de teste de drones híbridos, entregando burritos e medicamentos a clientes em uma região rural da Austrália. Criados pelo laboratório de pesquisa blue-sky, os equipamentos são capazes de viajar por longas distâncias e em altas velocidades.

Na Austrália, dois parceiros da Alphabet já utilizam os drones para realizar entregas. O primeiro deles é uma rede de comida mexicana, que agora é capaz de levar burritos para seus clientes pelos céus. O segundo é uma cadeia de farmácias. Para solicitar um pedido, os usuários só precisam usar um aplicativo e aguardar a aeronave no endereço indicado.

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"Nossos drones são capazes de entregar itens em praticamente qualquer lugar - quintais, parques públicos, fazendas ou até em linhas de quebra-fogo. Mas precisamos treinar nossos sistemas para identificar com segurança locais de entrega seguros e convenientes. Isso é mais complicado do que parece. Temos que incorporar as preferências do cliente, por exemplo", explica a empresa, em um post de blog.

A Alphabet enfrenta uma forte concorrência em seu objetivo de disponibilizar a entrega por drones em todo mundo. A Amazon também está experimentando uma tecnologia similar no Reino Unido desde 2016. Além disso, várias empresas menores também querem seu espaço no mercado.

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O Google está se preparando para adotar medidas contra a propagação de fake News por sites oficiais dos países e tem a Rússia como primeiro alvo. A informação é do jornal britânico The Guardian e a ação acontece um mês depois que o Facebook revelou que cerca de três mil anúncios com temática política veiculados na rede social estavam distorcendo a realidade. Por essa razão, a gigante das buscas na internet vai rebaixar o ranking desses sites nos motores de pesquisa para evitar a disseminação de notícias falsas.

“Nós não pretendemos banir os sites porque essa não é a forma mais eficaz. Eu sou totalmente contra a censura. Sou a favor de usar os rankings para isso”, afirmou o diretor-executivo da Alphabet (empresa que controla diversas divisões do Google), Eric Schmidt. Em resposta às declarações de Schmidt, a editora-chefe do Russia Today, Margarita Simonyan, disse que depois de revisarem todos os sistemas utilizados pela publicação não encontraram nada em desacordo. “Nossos colegas (do Google) admitiram três semanas atrás que não violamos nenhuma regra das plataformas”, afirmou Simonyan.

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De acordo com Schmidt, o maior desafio é encontrar o limiar entre barrar o que é informação falsa propagada deliberadamente e o bloqueio de sites inofensivos, transformando a ferramenta que determina a ordem de exibição dos resultados de busca no site em uma espécie de censura.

O smartphone que te acompanha em todos os lugares pode ser usado para bisbilhotar cada passo que você dá silenciosamente. Isso porque, segundo uma denúncia do site Quartz, os dispositivos com Android conseguem rastrear o usuário mesmo se ele desativar os serviços de localização do aparelho. O Google tem realizado a prática na surdina por quase um ano.

Desde o início de 2017, os telefones Android têm coletado os endereços das antenas de celulares próximas ao usuário, mesmo quando os serviços de localização do dispositivo estão desativados. O resultado é que o Google, a unidade do Alphabet por trás do Android, tem acesso a dados atualizados sobre onde cada aparelho, e consequentemente seu dono, está em um determinado momento.

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Até mesmo os dispositivos que foram restaurados para configurações de fábrica e aqueles que não possuíam chips instalados conseguem enviar dados de localização para o Google. O usuário, porém, não pode desativar esse recurso.

Em resposta ao caso, o Google informa que coleta esses dados para melhorar a velocidade com que as mensagens de push são entregues no Android. A empresa diz ainda que estas informações nunca foram usadas ou armazenadas, e que a partir de agora vai tomar medidas para encerrar a prática.

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A Alphabet, dona da Google, informou nesta terça-feira (7) que começará a transportar pessoas em minivans que circularão sem motoristas ao volante. A Waymo, unidade de carro autônoma da companhia, vai iniciar os testes do novo serviço em uma região limitada de Phoenix, capital do Arizona, nos EUA, onde está recrutando passageiros voluntários. As informações são da Bloomberg.

Segundo o diretor-executivo da Waymo, John Krafcik, a plataforma de transporte será lançada em breve, permitindo que as pessoas solicitem viagens com um aplicativo móvel, semelhante a serviços como o Uber e Lyft.

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Os carros da Waymo já percorreram 91 acres sem nenhum motorista ao volante em testes realizados na Califórnia. As minivans Chrysler têm uma pequena interface gráfica no banco de trás, que permite aos passageiros visualizar o percurso a ser percorrido.

Os carros sem motorista da Waymo vão circular em áreas selecionadas de Chandler, no Arizona, um subúrbio de Phoenix. Alguns estados exigem que um ser humano esteja no banco do motorista de um veículo autônomo por segurança, embora a Waymo e outras empresas tenham lutado contra esta lei. No mês passado, os reguladores da Califórnia derrubaram a regra.

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A Alphabet, empresa dona do Google, levou cerca de sete anos para projetar e construir um sistema a laser que pode orientar seus carros autônomos, isto é, que dispensam motoristas. O Uber supostamente fez o mesmo em apenas nove meses. Mas uma nova ação movida na última quinta-feira (23) põe em xeque esta rapidez em providenciar a tecnologia.

Segundo a Alphabet, um funcionário do Uber roubou os projetos e replicou a tecnologia. O processo intensifica a competição acirrada na indústria de carros autônomos e reflete uma crescente guerra de talentos nesta área. "A concorrência leal estimula a inovação tecnológica, mas o que aconteceu aqui não é uma concorrência justa", informou a Alphabet.

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A subsidiária da Uber para carros autônomos foi co-fundada por um ex-funcionário da Alphabet. No entanto, antes de deixar a empresa das buscas, ele teria baixado ilegalmente mais de 14 mil arquivos de design altamente confidenciais e utilizado em seu novo emprego.

''Acreditamos que essas ações foram parte de um plano orquestrado para roubar os segredos comerciais e a propriedade intelectual'', disse a empresa, em um post explicando o processo. O Uber respondeu às acusações por meio de nota, informando que iria tratar o assunto com extremo cuidado.

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Em 2014, o Google (agora Alphabet) comprou a Titan Aerospace, uma empresa especializada em drones solares que podiam voar em grandes altitudes por longos períodos de tempo. O objetivo era oferecer acesso à internet para áreas rurais que careciam de conectividade - uma empreitada semelhante a do Facebook. Nesta quarta-feira (11), no entanto, a Alphabet confirmou que estava descontinuando o projeto.

Um porta-voz da companhia disse ao site Business Insider que o projeto terminou há quase um ano. A empreitada foi considerada menos promissora do que uma tentativa concorrente de usar balões, que funcionam como uma espécie de roteador, para o mesmo propósito.

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Ao abandonar os aviões movidos a energia solar, o Google tomou uma postura diferente do seu rival Facebook - que está investindo a todo o vapor na tecnologia com o mesmo propósito. A rede social de Mark Zuckerberg utiliza o drone Aquila para isso, uma aeronave com envergadura igual à de um Boeing 737.

A ideia é que o drone do Facebook voe mais próximo do solo do que os satélites, permitindo a distribuição de um sinal forte para entregar conexões até 10 vezes mais rápidas. Todos estes elementos podem levar internet a todas as sete bilhões de pessoas que vivem no mundo. Pelo menos é o que garante o Facebook.

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O Google está planejando expandir seus serviços em Cuba através de um acordo com o governo da ilha caribenha, de acordo com fontes oficiais. Segundo os termos do contrato, o país teria acesso a um serviço que acelera a velocidade da internet para produtos do Google, como o YouTube e Gmail.

A iniciativa foi impulsionada por uma unidade do Google chamada Next Billion Users, cujo objetivo é divulgar seus serviços nos países em desenvolvimento. O presidente-executivo da Alphabet, Eric Schmidt, deverá assinar o acordo nesta semana na capital Havana, indicam as fontes.

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Google abriu um centro de tecnologia na capital no início deste ano, como parte de uma iniciativa do governo dos EUA para expandir o acesso à internet para Cuba – onde o acesso à internet nos domicílios está proibido e só é possível para profissionais como jornalistas, advogados e acadêmicos com uma autorização governamental.

Mas desde 2015 foram habilitadas por toda a ilha centenas de zonas Wi-Fi em locais públicos como praças e parques, onde diariamente dezenas de pessoas são vistas conversando com amigos e familiares em outros países. A hora de conexão custa US$ 2 (cerca de R$ 7).

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O órgão que administra a aviação dos EUA concedeu autorização para a Alphabet, empresa que controla o Google, conduzir testes com drones em solo norte-americano. A iniciativa faz parte de uma série de ações para incentivar o uso dos veículos aéreos não tripulados. O governo planeja gastar mais de US$ 35 milhões em pesquisas neste setor nos próximos cinco anos.

O projeto do Google com drones, revelado pela primeira vez em 2014, utiliza estes veículos para realizar entregas. Com a ajuda destes equipamentos, a companhia pretende enviar suprimentos a lugares inóspitos, além oferecer auxílio em cenários de desastres e situações emergenciais.

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Os drones do Google decolam verticalmente, e embora não sejam tão manobráveis quanto outros veículos deste tipo, eles podem voar mais longe e transportar mais peso. De acordo com a autorização concedida pelos EUA, a companhia de tecnologia poderá testar a entrega de cargas e viagens fora do campo de visão do operador da aeronave.

A empresa também deverá desenvolver e implementar uma interface aberta de gerenciamento de drones para operações de baixa altitude, e essa plataforma deverá ser compartilhada com poder público. As novas medidas abrem portas para outras companhias de tecnologia que desejam realizar testes em solo norte-americano.

A Amazon, por exemplo, foi forçada a testar seus drones de entrega no Reino Unido, devido às regras restritivas do governo dos EUA. Segundo estimativas da associação internacional de veículos não tripulados, a indústria tem potencial de gerar mais de US$ 82 bilhões para a economia dos EUA, além de criar até 100 mil postos de trabalho até 2025. 

Nova York, 21/04/2016 - A Alphabet, controladora do Google, reportou um lucro de US$ 4,21 bilhões, ou US$ 6,02 por ação, no primeiro trimestre de 2016, o que significa um aumento de quase 20% em relação aos US$ 3,52 bilhões, ou US$ 5,10 por ação, observados em igual período de 2015.

Excluindo itens extraordinários, a empresa lucrou US$ 7,50 por ação, menos que os US$ 7,97 por ação, previstos por analistas consultados pela Thomson Reuters.

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A receita total da Alphabet atingiu US$ 20,26 bilhões nos três primeiros meses do ano, superando em 17,4% os US$ 17,26 bilhões obtidos no mesmo intervalo um ano antes, mas 0,5% abaixo dos US$ 20,37 bilhões esperados por analistas.

Sem considerar pagamentos de US$ 3,79 bilhões para publicidade, o faturamento foi de US$ 16,47 bilhões.

Esta é a segunda vez que a empresa divulga seu resultado financeiro desde que se reestruturou como Alphabet, uma medida adotada para dividir os segmentos mais lucrativos do Google de outras apostas, como a Nest e o experimental Lab X. De acordo com a companhia, o prejuízo operacional com essas operações secundárias subiu de US$ 633 milhões para US$ 802 milhões, ainda que receita tenha mais que dobrado para US$ 166 milhões.

As ações classe A do Google caíram 6,3% nesta quinta-feira, para US$ 731,32. No ano, contudo, a alta acumulada chega a 44%. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Gmail, serviço de e-mail do Google, atingiu a marca de um bilhão de usuários nesta terça-feira (2). Outras ferramentas do Google já conseguiram isso, como Chrome, Google Play, YouTube, Android, Maps e o próprio Google.com. O anúncio surge no momento que o WhatsApp, mensageiro instantâneo do Facebook, informou que havia chegado a mesma marca.

O número foi divulgado pelo CEO da empresa, Sundar Pichai, durante a divulgação do balanço financeiro da sua companhia controladora, a Alphabet, que superou a Apple em valor de mercado. Outra marca histórica para o Google.

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Fundado em abril de 2004, o Gmail levou doze anos para alcançar a marca. Enquanto isso, o WhatsApp conseguiu bater o mesmo resultado na metade do tempo. A equipe do serviço de e-mail do Google comemorou a notícia através da sua conta oficial no Twitter. “Um bilhão de obrigados por nos ajudarem a fazer o Gmail cada vez melhor”, diz a mensagem.

A Alphabet - empresa que detém o Google - assumiu o título de empresa mais valiosa do mundo, destituindo a Apple do trono, e superando as expectativas dos analistas de Wall Street em seu mais recente relatório de ganhos. A gigante das buscas foi avaliada em US$ 553 bilhões no pregão desta terça-feira (2), superando a capitalização de mercado da Apple em US$ 25 bilhões.

Em 2011, a Apple tornou-se a empresa mais valiosa do mundo quando superou a Exxon Mobil - multinacional de petróleo e gás dos Estados Unidos. Depois de vários retornos da Exxon ao topo do ranking, a Apple recuperou o título em agosto de 2013 e tinha estado na melhor posição até então.

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A transição de coroa para a titã das buscas vem dias após a Apple relatar o mais lento crescimento das vendas do iPhone da história e revelar que está enfrentando dificuldades em seu negócio na China. As ações da Apple caíram mais de 27% desde julho.

O analista sênior de tecnologia da BGC Partners, Colin Gillis, aposta que a Alphabet vai se tornar a primeira empresa de trilhões de dólares do mundo. Isso não vai acontecer do dia para a noite, ele disse, mas as tendências são favoráveis. Os números não mentem, pontuou o especialista.

A receita da Alphabet aumentou 18%, para US$ 21,33 bilhões no quarto trimestre, também superando a estimativa de US$ 20,8 bilhões. O número de funcionários da empresa também cresceu passando de aproximadamente 53 mil para 61 mil no ano passado.

O crescimento foi impulsionado pela busca móvel, bem como YouTube e publicidade, informou a Alphabet. "Estamos animados sobre as oportunidades que temos em relação ao Google e nossas outras apostas para usar a tecnologia para melhorar a vida de milhares de milhões de pessoas", disse Ruth Porat, CFO da Alphabet, em comunicado.

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