Google desiste de usar drones para distribuir internet
Empreitada foi considerada menos promissora do que uma tentativa concorrente de usar balões
Em 2014, o Google (agora Alphabet) comprou a Titan Aerospace, uma empresa especializada em drones solares que podiam voar em grandes altitudes por longos períodos de tempo. O objetivo era oferecer acesso à internet para áreas rurais que careciam de conectividade - uma empreitada semelhante a do Facebook. Nesta quarta-feira (11), no entanto, a Alphabet confirmou que estava descontinuando o projeto.
Um porta-voz da companhia disse ao site Business Insider que o projeto terminou há quase um ano. A empreitada foi considerada menos promissora do que uma tentativa concorrente de usar balões, que funcionam como uma espécie de roteador, para o mesmo propósito.
Ao abandonar os aviões movidos a energia solar, o Google tomou uma postura diferente do seu rival Facebook - que está investindo a todo o vapor na tecnologia com o mesmo propósito. A rede social de Mark Zuckerberg utiliza o drone Aquila para isso, uma aeronave com envergadura igual à de um Boeing 737.
A ideia é que o drone do Facebook voe mais próximo do solo do que os satélites, permitindo a distribuição de um sinal forte para entregar conexões até 10 vezes mais rápidas. Todos estes elementos podem levar internet a todas as sete bilhões de pessoas que vivem no mundo. Pelo menos é o que garante o Facebook.
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