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O desenvolvimento de apostas em torno do setor de inteligência artificial (IA) após o advento do ChatGPT levou a Nasdaq, bolsa que concentra os grandes nomes da tecnologia, ao melhor desempenho semestral divulgado nesta terça-feira (11) - resultado positivo desde a década de 1980. No primeiro semestre, o Nasdaq acumulou ganhos de 32%, no melhor resultado em 40 anos.

O tamanho do resultado permitiu à Nvidia, fabricante de chips para a IA e jogos, entrar para o seleto grupo de companhias que valem US$1 trilhão (R$4,8 trilhões) e ganhar força para a corrida que este setor deve vivenciar na próxima década, e que tem competidores de peso como Microsoft, Google e Samsung, entre outros. A expectativa em Wall Street é de que o momento de alta no setor de tecnologia deve não apenas continuar, mas ficar ainda mais forte nos próximos meses, devido às expectativas em torno da revolução que a IA pode causar. “O ChatGPT e a IA levarão a uma revolução de produtividade, apoiando os lucros da empresa agora e no futuro”, projetou no site o diretor de investimentos do UBS Wealth Management, Mark Haefele - braço que administra grandes fortunas do banco suíço.

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O índice que reúne as maiores empresas listadas dos EUA, S & P 500, também foi contaminado pelo efeito ChatGPT e a IA Generativa. O índice acumulou ganhos de 15,9% no primeiro trimestre, o melhor desempenho para o período desde 2019. Sem o furor da inteligência artificial, tal desempenho cairia para um dígito, segundo cálculos de operadores em Wall Street. Apesar do temor quanto aos efeitos no mercado de trabalho, entre outras dúvidas, a leitura é de que a IA é uma tecnologia transformadora e com potencial de monetização em diferentes segmentos. Com relação aos riscos desses resultados, o Wall Street Journal revelou que o presidente Joe Biden considera impor novas restrições às exportações de chips de IA para a China em resposta à última ofensiva do país asiático na guerra dos semicondutores.

Microsoft 

Em Wall Street, o nome é visto como o mais bem posicionado para triunfar como o desenvolvimento da IA é o da gigante Microsoft. No ano, suas ações acumulam ganhos de mais de 40% na Nasdaq, garantindo com folga o segundo lugar em maior valor de mercado, com US$2,5 trilhões, atrás somente da Apple, que cruzou a fronteira dos US$3 trilhões. A empresa é a principal escolha do banco americano entre empresas de grande capitalização no segmento de software e elevou o preço-alvo de US$335 para US$415. Atualmente, as ações da Microsoft são negociadas em torno de US$340, o que abre um potencial de mais de 20% de alta no próximo ano.

Próxima Nvidia 

O salto da fabricante desencadeou uma busca desenfreada por investidores, analistas e operadores para a “Próxima Nvidia”. Estimativas do braço de grandes fortunas do UBS sugerem que o mercado de IA Generativa dará um salto de menos de US$1 bilhão para US$3 bilhões nos próximos três anos. Depois de lamentar nas redes por não ter entrado nas ações da empresa antes, o time de tech do Itaú BBA dedicou os últimos meses a estudar o setor de IA. Segundo eles, quem colhe os primeiros louros sempre que uma nova tecnologia se torna popular geralmente está no nível da infraestrutura, caso de fabricantes de semicondutores e hardware.

Banqueiros de Wall Street enxergam o Brasil sem grande disrupção à frente, independentemente de quem vença nas urnas no segundo turno: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou o presidente Jair Bolsonaro (PL). Fontes que participaram das tradicionais reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, além dos diversos eventos paralelos que movimentaram a capital norte-americana entre os últimos dias 10 e 16, disseram ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que executivos de instituições financeiras dos EUA, da Europa e do Reino Unido avaliaram que o Congresso inclinado à direita é "peça-chave" para evitar mudanças mais drásticas no País.

Em meio a um cenário macroeconômico desafiador, a mensagem de encontros que ocorreram às margens das reuniões anuais do FMI foi a de que o Brasil se destaca em relação a pares na América Latina e também no mundo, em alguns aspectos. O País cresce enquanto a recessão assombra o mundo, subiu os juros antes e a inflação começa a dar uma trégua, com três meses consecutivos de queda, mas o fiscal ainda preocupa - e muito.

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"O consenso em Washington foi o de que não há espaço para grandes disrupções no Brasil, independente de troca de governo... Grandes mudanças na economia. Por quê? O fator chave: o Congresso inclinado à direita. O pessoal gostou", afirmou um banqueiro.

Outro, também na condição de anonimato, reforça que parte do risco deixou de existir no 1.º turno, com o equilíbrio das forças no Congresso. "Se for o Lula, o Congresso é mais à direita, então, vai segurá-lo em eventuais movimentos agressivos ou ideias heterodoxas. Ou, se for o Bolsonaro, o Congresso também tem o poder de segurar as suas loucuras", avalia.

Cenário

A percepção que ficou em Wall Street foi de que, enquanto do lado do mundo desenvolvido o tom foi negativo durante as reuniões do FMI, com um nível de incerteza e desconfiança "bastante alto", para Brasil e América Latina em geral, as conversas foram "mais positivas". O próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, vendeu este cenário ao comentar sobre os encontros que teve em Washington, nos quais defendeu que o País está "fora de sintonia" com o cenário de "desalento" global.

"Não sei se exatamente no tom e na direção dele. Mas a visão é de que o Brasil já fez a lição de casa, ao subir os juros antes. A inflação está começando a convergir", diz o executivo de uma instituição brasileira.

Apesar disso, a questão fiscal segue no centro das preocupações com o Brasil, uma vez que o efeito positivo de corte de impostos na inflação e o aumento de benefícios sociais tende a pesar mais adiante. O alerta veio de todos os lados nas reuniões do FMI. Há a preocupação de que é preciso apoiar os mais vulneráveis diante do cenário atual, mas sem tirar os olhos do fiscal.

"Quando a política monetária coloca o pé no freio, a política fiscal não deve pisar no acelerador. Se fizerem, correm o risco de entrar em trajetória muito perigosa", disse a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As ações do Twitter caíram cerca de 5% em Wall Street nesta sexta-feira (21), após informações que podem complicar a compra da rede social por parte de Elon Musk.

De acordo com um artigo da agência Bloomberg divulgado na noite de quinta-feira, o governo de Joe Biden planeja submeter a oferta de aquisição de US$ 44 bilhões do fundador da Tesla a uma revisão de segurança nacional.

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O governo americano está preocupado com a presença de investidores estrangeiros, incluindo o príncipe saudita Al-Walid bin Talal e o fundo soberano do Catar, no consórcio com o qual Musk obteve mais de US$ 7 bilhões em maio para financiar sua operação.

A Bloomberg indica que esta análise de segurança nacional poderia ser dirigida pelo Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos (CFIUS, na sigla em inglês), presidido pelo Departamento do Tesouro.

"De acordo com a lei e suas práticas, o CFIUS não comenta publicamente as transações que pode ou não examinar", disse um porta-voz do Tesouro à AFP.

Na quinta-feira, o jornal "The Washington Post" revelou que Musk planeja demitir quase 75% dos 7.500 funcionários do Twitter, se conseguir comprar a plataforma.

"Há muito tempo o Twitter deveria enfrentar cortes de custos, devido à falta de crescimento", disse Dan Ives, da Wedbush.

Mas, para o analista, demitir três quartos da força de trabalho seria "muito agressivo" e prejudicaria a empresa.

O Twitter também foi atingido pelos resultados da rede social Snapchat publicados na quinta-feira para seu terceiro trimestre. A plataforma teve a menor receita por usuário desde o início de 2021, um sinal das dificuldades das empresas de tecnologia em gerar receita publicitária.

A Snap, empresa matriz do Snapchat, caiu quase mais de 30% às 12h25 (horário de Brasília) em Wall Street.

O aplicativo americano de encontros Bumble, no qual as mulheres tomam a iniciativa, estreou em Wall Street nesta quinta-feira (11) com uma oferta pública inicial que valorizou a companhia em mais de 8 bilhões de dólares e subiu significativamente durante o dia.

A bolsa de valores de Nova York recebeu a empresa, negociada com a sigla "BMBL", com os braços abertos, em um momento em que os aplicativos de encontros desfrutam de um êxito imenso desde que a pandemia limitou as possibilidades de encontros reais de milhões de pessoas nos Estados Unidos e no mundo.

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Com um preço inicial de 43 dólares, a ação subiu 73% às 17h de Brasília (20h GMT), a 74 dólares.

Os títulos de um dos atores mais conhecidos do setor, Match, proprietário dos concorrentes do Bumble, Tinder e Meetic, se multiplicaram por cinco em Wall Street desde março, quando a pandemia se expandiu nos Estados Unidos.

A Bumble Inc, dona dos aplicativos Badoo e Bumble, foi fundada em 2014 por Whitney Wolfe Herd, de 31 anos, ex-presidente de marketing da concorrente Tinder.

A ambição da rede é ser uma plataforma social global, antes de tudo feminista, dando o poder às mulheres para iniciar relacionamentos.

Um ano depois de seu lançamento, em 2015, o aplicativo registrava 15 milhões de assinantes e 80 milhões de uniões virtuais.

Em 2020, o Bumble teria 54 milhões de usuários mensais, segundo a Bloomberg, e 2,4 milhões de assinaturas pagas através do Bumble e do Badoo.

Os dois aplicativos, adquiridos pelo fundo de investimentos Blackstone em 2019, empregam 600 pessoas em Austin (Texas) e têm escritórios em várias cidades europeias.

vmt/lo/nth/mls/rs/mvv

O Facebook perdeu US$ 119 bilhões em valor de mercado nesta quinta-feira, 26, e se tornou a empresa com a maior queda diária da história de Wall Street. A baixa acontece depois da divulgação do balanço da empresa para o segundo trimestre de 2018, quando a empresa anunciou projeções pessimistas para o futuro em termos de crescimento de receita e usuários, bem como queda nas suas margens de lucro.

O resultado já havia desanimado os investidores após o fechamento do pregão da quarta-feira, 25, quando as ações caíram mais de 20% e fizeram a empresa perder US$ 128 bilhões em valor de mercado. Ao longo desta quinta-feira, a rede social comandada por Mark Zuckerberg conseguiu recuperar parte desse valor, encerrando o dia cotada a US$ 510 bilhões - no pregão da quarta-feira, estava em US$ 629 bilhões.

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Entenda o caso

A perda de valor de mercado registrada nesta quinta-feira é muito próximo ao valor de empresas como Nike (US$ 125,1 bilhões) e General Electric (US$ 114 bilhões). Só o presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, perdeu US$ 15,4 bilhões, tendo agora uma fortuna avaliada em US$ 67,1 bilhões. Ele caiu duas posições no ranking dos mais ricos do mundo da revista Forbes - agora, ele está em sexto, depois de ser ultrapassado pelo megainvestidor Warren Buffett (US$ 82,6 bilhões) e pelo dono da Zara, Amancio Ortega (US$ 72,3 bilhões). O mais rico do mundo segue sendo Jeff Bezos, presidente executivo da Amazon, com fortuna avaliada em US$ 148,6 bilhões, segundo a Forbes.

Além disso, a perda de valor do Facebook supera de longe os US$ 95 bilhões de desvalorização que a empresa teve no auge do caso Cambridge Analytica. O caso mostrou como o Facebook tomou uma série de decisões erradas nos últimos anos ao não proteger a privacidade de seus usuários - no escândalo, a consultoria obteve indevidamente as informações de 87 milhões de pessoas pela rede social. A empresa também enfrentou críticas por permitir a propagação de notícias falsas durante a campanha presidencial dos EUA, em 2016.

A onda de notícias negativas fez o Facebook mudar suas políticas de privacidade e segurança. Mark Zuckerberg, cofundador da rede social, deu explicações nos EUA e na Europa. O trabalho de contenção de crise parecia ter dado resultado - em três meses, a empresa conseguiu recuperar seu valor de mercado antes da crise. No entanto, a conta chegou agora. "A credibilidade do Facebook com investidores foi afetada. Se os resultados e projeções fossem bons, o impacto poderia não acontecer. Mas não foi o caso", disse o professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Pedro Waengertner.

Usuários

No fim de junho, o Facebook atingiu 2,23 bilhões de usuários ativos mensalmente em sua rede social - aumento de 1,54% na comparação com o primeiro trimestre de 2018. É o menor ritmo de crescimento de usuários da empresa em três anos - e metade da média para o período, que ficou acima de 3% por trimestre. Em mercados desenvolvidos, o resultado foi ainda pior: nos EUA, a empresa ficou estável em 241 milhões de usuários. Na Europa, onde uma nova legislação de privacidade de dados entrou em vigor em maio, o Facebook perdeu 1 milhão de usuários, caindo para 376 milhões de cadastros ativos todos os meses.

No segundo trimestre de 2018, o Facebook viu sua receita atingir US$ 13,2 bilhões, crescimento de 42%, abaixo do ritmo dos últimos períodos - no primeiro trimestre, a empresa viu a métrica subir 50%, por exemplo.

E não há previsão de melhora no horizonte. O diretor financeiro da empresa anunciou que espera ver mais quedas na expansão da receita nos próximos trimestres. "É uma combinação de fatores, entre câmbio, foco em novas experiências, como (as mensagens efêmeras) Stories, e (medidas para) dar mais poder de privacidade aos usuários", disse David Wehner, diretor financeiro da empresa, em conferência com investidores na quarta-feira.

O ex-presidente americano Barack Obama foi alvo de críticas nesta quinta-feira depois da notícia de ele que receberá 400.000 dólares para discursar em setembro em uma conferência sobre saúde organizada por um grande banco de investimentos de Wall Street, Cantor Fitzgerald.

A senadora democrata Elizabeth Warren, de 67 anos, disse estar "preocupada" com o assunto.

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Warren, uma conhecida crítica de Wall Street, disse à emissora de rádio Sirius XM que o poder do dinheiro na política "é como uma serpente atravessando Washington".

A senadora é das figuras que devem se destacar no Partido Democrata, inclusive com a proximidade das eleições presidenciais de 2020.

Os assessores do ex-presidente justificou sua participação na conferência pelo "Obamacare", a emblemática lei de saúde que aprovou durante seu mandato e que permitiu a redução do número de americanos sem seguro de saúde.

"Como anunciamos há alguns meses, o presidente Obama pronunciará discursos de vez em quando", explicou seu conselheiro Eric Schultz.

"Alguns serão pagos, outros não, e independentemente do lugar e do organizador, o presidente Obama continuará sendo fiel a seus valores", informou o comunicado.

Depois de três meses de férias, Obama retomou nesta semana suas atividades em Chicago (norte), ao participar de um debate sobre a implicação dos jovens na sociedade, tema central de sua nova fundação.

O escultor do famoso touro de bronze de Wall Street tentou partir para o ataque: segundo ele, a estátua da menina que enfrenta o touro e atrai multidões viola seus direitos autorais, confunde a mensagem de sua obra e deveria deixar o local.

A escultura da intrépida menina, "Fearless Girl" (menina destemida em inglês), da artista uruguaia-americana Kristen Visbal, foi instalada em frente ao touro de Wall Street, em Nova York, no começo de março pelo Dia Internacional da Mulher, e imediatamente fez sucesso com o olhar decidido, as mãos na cintura e rabo de cavalo ao vento.

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Financiada pela empresa de gestão de ativos State Street Advisors, que ecoou a reclamação da falta de mulheres nos conselhos de administração empresariais, o destino da escultura era ficar ali uma semana.

Mas com seu sucesso, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, decidiu deixá-la até março de 2018. E milhares de pessoas assinaram uma petição para que ela fique indefinidamente.

Sua popularidade parece, contudo, ter caído mal ao ítalo-americano Arturo di Modica, escultor do touro "Charging Bull", instalado em 1989. Na época, a estátua pretendia simbolizar o espírito empresarial americano após o crash de 1987.

"Está muito ruim. Ela está ali para atacar o touro", queixou-se nesta quarta-feira a jornalistas Di Modica, de 76 anos, visivelmente emocionado.

Embora a menina tenha tido como intenção original reivindicar os direitos das mulheres no contexto da presidência de Donald Trump, o advogado do escultor, Norman Siegel, disse em uma entrevista coletiva que a nova estátua se transformou em "uma força negativa e uma ameaça" e que deve ser retirada.

"Nenhum de nós está de modo algum contra a igualdade de gênero, mas há temas de direitos de autor e de marca que precisavam e continuam precisando ser resolvidos", acrescentou, pedindo ao prefeito e à State Street Advisors que encontrem uma solução amistosa.

De Blasio, no entanto, não parece concordar. "Precisamos da 'Fearless Girl' justamente por causa dos homens que não gostam que as mulheres ocupem espaço", tuitou nesta quarta-feira.

A State Street Advisors disse estar "agradecida a Nova York e às pessoas do mundo inteiro por terem respondido com entusiasmo o que 'Fearless Girl' representa: o poder e o potencial de ter mais mulheres líderes".

As ações do aplicativo de mensagem asiático Line dispararam nesta quinta-feira (14) com uma alta de 33% em sua estreia na Bolsa de Nova York (EUA). O Line foi recebido por uma alta demanda em mais um dia de recorde em Wall Street.

Com a quantidade de serviços de mensagens já existentes, como Facebook Messenger, WeChat, WhatsApp, Skype e Snapchat, a empresa asiática terá que enfrentar o objetivo de melhorar sua popularidade para o leste e o sudeste asiático e para alguns mercados de língua hispânica.

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O fundador e diretor executivo do Line, Jungho Chin, disse ao canal de televisão CNBC que a empresa já domina o mercado japonês e que a oferta pública inicial potenciará sua expansão. "Achamos que essa oferta pública inicial vai acelerar nosso crescimento", comentou.

Na Bolsa de Nova York, as ações do Line subiram mais de 40% de seu preço inicial de 3.300 ienes (US$ 31,20). Mais tarde, a demanda foi menor, e a ação fechou cotada a US$ 41,58 dólares, um aumento de 33%.

Os contratos futuros de ouro fecharam em alta nesta terça-feira, 17, após passar a maior parte da sessão oscilando entre ganhos e perdas, com investidores pesando dados econômicos conflitantes e a queda nas bolsas em Wall Street.

O contrato para junho negociado na Comex subiu 0,21%, para US$ 1.276,90 por onça-troy. Os preços do metal dourado subiram 20% desde o início do ano, em meio à queda do dólar e incertezas quanto ao cenário econômico global.

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Dados da economia dos Estados Unidos vieram positivos nesta terça. O índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 0,4% em abril, impulsionado pelo avanço dos preços dos combustíveis, a maior alta mensal desde fevereiro de 2013. Já as construções de moradias iniciadas subiram 6,6% em abril na comparação com março, enquanto os economistas projetavam elevação de 3,7%. A produção industrial, por sua vez, cresceu 0,7% em abril, o maior avanço desde novembro de 2014, acima da estimativa de +0,3%.

Após a divulgação dos indicadores, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Atlanta elevou sua projeção para o crescimento no segundo trimestre de 2,5% para 2,8%.

Os dados elevam as expectativas de que o Fed possa elevar os juros mais cedo do que o atualmente precificado pelo mercado. Analistas dizem agora esperar por um posicionamento mais decisivo da autoridade monetária em relação a junho.

"Estamos esperando um catalisador para nos reposicionarmos", disse Bill Baruch, analista sênior de mercado da iiTrader. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Alphabet - empresa que detém o Google - assumiu o título de empresa mais valiosa do mundo, destituindo a Apple do trono, e superando as expectativas dos analistas de Wall Street em seu mais recente relatório de ganhos. A gigante das buscas foi avaliada em US$ 553 bilhões no pregão desta terça-feira (2), superando a capitalização de mercado da Apple em US$ 25 bilhões.

Em 2011, a Apple tornou-se a empresa mais valiosa do mundo quando superou a Exxon Mobil - multinacional de petróleo e gás dos Estados Unidos. Depois de vários retornos da Exxon ao topo do ranking, a Apple recuperou o título em agosto de 2013 e tinha estado na melhor posição até então.

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A transição de coroa para a titã das buscas vem dias após a Apple relatar o mais lento crescimento das vendas do iPhone da história e revelar que está enfrentando dificuldades em seu negócio na China. As ações da Apple caíram mais de 27% desde julho.

O analista sênior de tecnologia da BGC Partners, Colin Gillis, aposta que a Alphabet vai se tornar a primeira empresa de trilhões de dólares do mundo. Isso não vai acontecer do dia para a noite, ele disse, mas as tendências são favoráveis. Os números não mentem, pontuou o especialista.

A receita da Alphabet aumentou 18%, para US$ 21,33 bilhões no quarto trimestre, também superando a estimativa de US$ 20,8 bilhões. O número de funcionários da empresa também cresceu passando de aproximadamente 53 mil para 61 mil no ano passado.

O crescimento foi impulsionado pela busca móvel, bem como YouTube e publicidade, informou a Alphabet. "Estamos animados sobre as oportunidades que temos em relação ao Google e nossas outras apostas para usar a tecnologia para melhorar a vida de milhares de milhões de pessoas", disse Ruth Porat, CFO da Alphabet, em comunicado.

Bancos e economistas em Wall Street preveem que a presidente Dilma Rousseff deve seguir no governo em 2016, mas a economia pode piorar mais e o dólar deve superar o patamar de R$ 4,00. Reformas serão difíceis de avançar em meio à turbulência política e permanece a chance de um novo rebaixamento da classificação de risco brasileira, de acordo com representantes de bancos como Bank of America Merrill Lynch, JPMorgan, Goldman Sachs, Citibank e Deutsche Bank que participaram do encontro anual da EMTA, associação com sede em Nova York que reúne operadores e investidores dedicados a mercados emergentes.

A visão sobre o Brasil em 2016 passada pelos participantes no evento, que reuniu mais de 200 pessoas, não foi nada animadora. O Bank of America, por exemplo, prevê que 2016 deve ser um ano pior que 2015, com a economia se contraindo 3,5%.

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Nenhum dos presentes vê o dólar sendo negociado abaixo de R$ 4,00 no ano que vem e algumas previsões falam na moeda acima de R$ 4,50. "O Brasil parece estar em um poço de onde não se vê saída", disse o estrategista da gestora Schroders Investment Management, Jim Barrineau. Ontem, a Bolsa levou um tombo de 2,23% e o dólar encerrou o dia praticamente estável, cotado a R$3,7471.

No bloco do seminário destinado ao Brasil, a economista-chefe de pesquisa global do JPMorgan, Joyce Chang, começou a apresentação perguntando se os participantes acreditavam que Dilma ainda estaria na presidência no final de 2016. Com a ponderação de que o processo de impeachment será longo, tem desfecho imprevisível e pode ser influenciado por uma série de fatores, como o apoio da opinião pública, a economista e os outros participantes disseram acreditar, neste momento, na permanência de Dilma no Planalto.

Complexo

O economista-chefe para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, classifica a situação no Brasil como "extremamente complexa" e o País dá sinais de estar passando de uma recessão para uma depressão da economia. A previsão do banco é do PIB encolhendo 3,7% este ano e mais 2,3% em 2016, números, que segundo Ramos, podem já ser conservadores, pois a contração tem chances de ser ainda maior nos dois períodos. Ele ressaltou que já são nove trimestres consecutivos de queda do investimento, em uma média anualizada de 10%: "Isso é muito sério."

O processo de impeachment, avalia Ramos, deve ser longo e provocar solavancos. "Não sabemos aonde este processo vai levar", afirmou. Para o diretor do Barclays, Christian Keller, o cenário é que Dilma permanece no governo, mas a situação em Brasília está uma "bagunça", que deve seguir em 2016.

Difícil ser otimista

"É muito difícil ser otimista no Brasil neste momento", afirmou o economista responsável por mercados emergentes no Deutsche Bank, Drausio Giacomelli, ressaltando que espera nova contração do PIB no ano que vem, ao redor de 2%. Ainda não há indícios de apoio popular ao impeachment, mas o economista avalia que isso pode ocorrer em 2016 com a piora de alguns indicadores, como a taxa de desemprego. Para ele, se o impedimento não ocorrer no primeiro semestre do ano que vem, dificilmente passaria, porque em seguida vem as eleições para governadores e deputados e o clima político muda. Para o câmbio, a previsão de Giacomelli é da moeda norte-americana em R$ 4,25 em dezembro.

O Bank of America Merrill Lynch está ainda mais pessimista com o Brasil. Além de previsão maior para a queda do PIB, o chefe do banco para renda fixa de emergentes, Alberto Ades, vê a moeda chegando R$ 4,50: "Estamos no lado mais pessimista do mercado, mas já vi previsões de o PIB brasileiro encolhendo 4% no ano que vem."

Lava Jato

Um fator positivo para o Brasil no momento é o combate à corrupção, disse o gestor da Loomis Rolley, David Sayles, que administra US$ 200 bilhões. "Ajuda a ficar otimista com o longo o prazo", afirmou ele, ressaltando que as investigações persistem, o número de presos aumenta e podem levar a uma "limpeza" no país.

No debate, Giacomelli, do Deutsche Bank, arrancou risos da plateia ao brincar que a expectativa é que os gastos em infraestrutura no Brasil aumentem no ano que vem, porque vai ser preciso construir mais prisões para abrigar tantos presos envolvidos em escândalos de corrupção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Brasil acabou sendo um dos principais destaques de um seminário em Wall Street, com economistas e gestores de bancos como Morgan Stanley e Citigroup, para discutir o impacto de uma alta de juros nos Estados Unidos em países emergentes. A avaliação da economia brasileira mostrada no evento não foi das melhores: foi descrita pelos executivos do setor financeiro como "caótica", "extremamente complicada" e com uma crise política vista como "muito séria".

O seminário foi organizado pela Emta, uma associação com sede em Nova York que reúne investidores que aplicam em mercados emergentes. Realizado na sede do banco UBS e com auditório lotado, o evento terminou na noite de quarta-feira, 16, e o Brasil acabou ocupando boa parte das discussões, com os executivos mencionando temas como crise política, ajuste fiscal, recessão, Petrobrás e corrupção.

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O País, juntamente com outros emergentes, como a Turquia e a Rússia, foi apontado como vulnerável e, portanto, mais propenso a sentir os efeitos de uma alta de juros nos Estados Unidos, amplamente esperada pelo mercado, mas ainda indefinida. Ontem, o Federal Reserve, o Banco Central dos EUA, decidiu mais uma vez manter inalterada a taxa de juros no país.

Falta de clareza

"A situação no Brasil é extremamente complicada", afirmou o diretor executivo e chefe da área econômica para emergentes do Citigroup, Guillermo Mondino, mencionando a crise política, a deterioração acelerada do Produto Interno Bruto (PIB) e a falta de clareza e consenso do governo sobre o que fazer para tentar "achar uma luz no fim do túnel". "O País está em uma situação muito difícil, a crise é muito profunda e séria", disse.

Para o executivo do Citi, se o governo conseguir implementar de forma bem-sucedida o pacote com medidas de austeridade anunciado esta semana, tem chance de evitar um novo rebaixamento do rating soberano por outra agência de classificação de risco. Mais um rebaixamento aprofundaria a recessão no País, disse ele.

No evento, porém, foram levantadas dúvidas sobre a capacidade de o governo conseguir avançar com o pacote. O Congresso hostil ao governo é um dos fatores que deixam as coisas mais incertas, afirmou o diretor de estratégia de renda fixa para emergentes do Morgan Stanley, Gordian Kemen. Além disso, a presidente Dilma Rousseff enfrenta níveis historicamente baixos de popularidade. "O melhor cenário parece ser uma estabilização das coisas em um nível muito baixo", afirmou. A recomendação neste momento para estrangeiros interessados no País, disse Kemen, é de cautela.

Com dúvidas sobre os rumos do pacote fiscal, Kemen também levantou preocupações sobre se o país vai conseguir evitar um novo rebaixamento. No caso da Moody’s, se isso acontecer, o Brasil deixaria de ser considerado grau de investimento por uma segunda agência de classificação de risco, o que ajudaria a afastar ainda mais investidores estrangeiros do país.

O executivo do Morgan destacou que o Brasil sempre atraiu investidores de risco, mas desde que se transformou em grau de investimento passou a atrair muitos aplicadores, como fundos de pensão e seguradoras, que só investem em mercados mais seguros, com essa classificação por pelo menos duas agências. E são eles que podem deixar o País em massa em caso de novo rebaixamento.

Para Gunter Heiland, sócio e gestor da Gramecy, gestora do Estado de Connecticut que tem US$ 5,6 bilhões aplicados em emergentes, a crise política é séria e os escândalos de corrupção que se acumulam só agravam a situação e ajudam a piorar a crise entre o Planalto e o Congresso.

Cautela

Mesmo gestoras de Wall Street especializados em ativos de maior risco nos emergentes, como a Greylock Capital Management, que administra US$ 2 bilhões, mostram cautela com o Brasil. O diretor da gestora, Christopher Tackney, também ressaltou que a situação no País está complicada e diz que a deterioração ajuda a aumentar o movimento de diferenciação mesmo dentro da América Latina.

Em outros momentos no passado de maior incerteza do mercado, uma situação como a do Brasil levaria a fuga de recursos de toda América Latina, disse Tackney. Mas, agora os investidores diferenciam mais. A Colômbia, por exemplo, tem recebido recursos. Com uma série de problemas que se acumulam, "o Brasil tem questões, sobretudo fiscais, que, se não forem resolvidas, ficarão piores", avalia o economista-chefe para América Latina do UBS, Rafael de la Fuente, que mediou o debate e levantou as questões sobre os problemas brasileiros.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Wall Street teve uma de suas sessões mais voláteis em anos nesta segunda-feira, 24, em um pregão fortemente influenciado pelas tensões envolvendo a economia da China.

Indicadores fracos e a expectativa frustrada de medidas de estímulo no país asiático fizeram com que as bolsas da China sofressem um novo tombo. O Xangai Composto, principal índice acionário chinês, fechou em queda de 8,49%, apagando os ganhos de 2015.

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A violenta queda assustou os investidores, que temem uma desaceleração ainda mais acentuada do crescimento chinês.

Em reação, as bolsas de todo o mundo desabaram. As bolsas de Frankfurt, Paris e Madri chegaram a cair mais de 7%. O índice de ações europeias Stoxx 600 recuou 5,33%, na pior sessão desde dezembro de 2008, no auge da crise financeira global.

Em Nova York, o dia também foi de forte volatilidade. O índice Dow Jones mergulhou mais de 1 mil pontos nos minutos iniciais da sessão e o Nasdaq abriu em queda de 8%. Durante o pregão, as ações norte-americanas até ensaiaram uma recuperação, mas o movimento não se sustentou.

"O medo de curto prazo está guiando os mercados e eu espero ainda mais volatilidade nas próximas semanas", afirmou Kate Warne, estrategista de investimentos da Edward Jones.

O índice Dow Jones fechou em queda de 588,40 pontos (-3,57%), aos 15.871,35 pontos, no menor patamar em 18 meses. Todas as ações que compõem o índice tiveram baixa. Entre as maiores quedas, a Chevron acompanhou as perdas do petróleo e encerraram com recuo de 4,80%.

O S&P 500 recuou 77,68 pontos (-3,94%), para 1.893,21 pontos, o menor nível desde outubro de 2014. Já o Nasdaq caiu 179,79 pontos (-3,82%), para 4.526,25 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires

O dólar abriu em alta, refletindo a valorização da moeda no exterior, mas perdeu força com o resultado da indústria, acima do teto das previsões, e virou para o campo negativo com o relatório de emprego (payroll) de junho nos Estados Unidos, pior que o esperado.

O avanço de 0,60% da indústria brasileira em maio ante abril surpreendeu até o mais otimista dos 50 analistas ouvidos pelo AE Projeções.

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A economia americana criou 223 mil empregos em no mês passado. A previsão era de 233 mil. Além disso, o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 10 mil na semana encerrada em 27 de junho, para 281 mil. Analistas consultados pelo Wall Street Journal esperavam redução para 270 mil solicitações. Apesar disso, o dado ainda permanece perto da mínima histórica, de acordo com Departamento do Trabalho dos Estados Unidos.

O dólar à vista começou a sessão cotado a R$ 3,1550 (+0,35%) e, em seguida, registrou mínima a R$ 3,1490 (+0,16%). Às 9h34, estava cotado na mínima de R$ 3,1240, em queda de 0,64%.

A presidente Dilma Rousseff terá o desafio de fazer os esperados ajustes na economia brasileira em 2015 não só com o ambiente doméstico mais complicado, com o Congresso fragmentado e a atividade econômica desaquecida, avaliam economistas em Wall Street. O Brasil terá de lidar ao mesmo tempo com um cenário externo que tende a ficar mais desfavorável para os mercados emergentes no próximo ano, marcado por dólar forte, continuidade da queda dos preços das commodities e volatilidade no mercado financeiro e nos fluxos internacionais de capital.

O principal fato que deve pesar no humor dos investidores em 2015 é o processo de elevação dos juros nos Estados Unidos. As taxas, que estão próximas de zero, devem ter o primeiro aumento desde 2006, o que deve elevar os custos de captação de recursos para países como o Brasil, influenciar os fluxos de capital para os emergentes, afetando suas moedas, e provocar mais volatilidade no mercado financeiro mundial, que anda mais turbulento por causa da queda do petróleo.

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Além da elevação dos juros dos EUA, os economistas citam ainda que a China deve continuar seu processo de desaceleração, a Europa vai seguir crescendo pouco em 2015 e, assim, os preços das commodities tendem a continuar caindo.

Nesse ambiente, o ritmo de crescimento dos emergentes não deve repetir os níveis altos vistos nos anos após a crise financeira mundial de 2008. O Citibank projeta expansão de 4,4% para países emergentes em 2015, pouco acima dos 4,2% previstos para 2014. Nesse grupo, o Brasil deve ter uma das menores taxas de expansão entre os principais países, crescendo apenas 0,5%.

"A agenda para o Brasil não é fácil", avalia o economista do Goldman Sachs Alberto Ramos. A economia interna mais fragilizada, com os déficits fiscais e na conta corrente somando 9% do Produto Interno Bruto (PIB), torna o País mais sensível às mudanças da economia mundial, que incluem o dólar forte, o potencial aumento do custo do financiamento externo, que pode ficar mais difícil, e da queda dos preços das commodities. Passar de forma bem sucedida por esse ambiente vai requerer, mais que tudo, ajustes na política fiscal, avalia ele.

O Brasil é citado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Instituto Internacional de Finanças (IIF, na sigla em inglês), formado pelos maiores bancos do mundo, como um dos países emergentes mais vulneráveis à mudança da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), junto com outros como África do Sul, Turquia e Rússia.

Além da elevação dos juros em si, o FMI alerta que a mudança das expectativas dos agentes sobre quando esta alta começará é que pode provocar turbulência no mercado financeiro. A presidente do Fed, Janet Yellen, sinalizou que pelo menos no início do ano que vem os juros não devem subir, mas tudo vai depender do comportamento dos indicadores da economia dos EUA.

Os governos dos países emergentes, recomenda o FMI, precisam ficar vigilantes e tomar medidas macroprudenciais para protegerem suas economias de efeitos adversos.

Emergentes

"O desempenho dos países emergentes em 2015 vai depender da habilidade destes países de lidar com choque externo que aparecer", destaca o economista do Deutsche Bank, Drausio Giacomelli, em um relatório. "O cenário externo tem potencial para criar turbulência adicional nos fluxos de capital para os emergentes."

Enquanto o Deutsche está animado com a agenda de ajustes e mudanças na Índia e Indonésia, os economistas do banco estão menos otimistas com outros emergentes, como Brasil e Rússia. "Esperamos algum progresso aqui e ali", destaca o relatório, que não vê no cenário mudanças "substanciais", no caso da economia brasileira.

A Bovespa dá continuidade à alta de mais de 2%, acima dos 51 mil pontos, com destaque para as ações de Eletrobras e Petrobras, além de Banco do Brasil, em meio a um novo rumor sobre pesquisa eleitoral. Os ganhos se sustentam apesar da perda de força, há pouco, dos índices acionários em Wall Street. Mais cedo, eles testaram níveis recordes.

Às 14h35, o Ibovespa subia 2,40%, aos 51.478,25 pontos. No mesmo horário, apenas quatro ações do índice caíam, sendo a maior queda a apresentada pela Souza Cruz ON, de -0,78%. Na outra ponta, Eletrobras ON liderava os avanços, com +8,0%. Fora do ranking de maiores altas, mas com ganhos expressivos, Petrobras tinha +4,30% na ação PN e +3,79% na ação ON, enquanto Vale ON e PNA subiam 3,38% e 2,76%, nas máximas da sessão, respectivamente. Itaú Unibanco PN avançava 2,31% e Banco do Brasil ON, +3,38%.

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Segundo apurou o Broadcast, serviço de informações da Agência Estado, o movimento de alta dos papéis das estatais se ampliou com a informação, publicada na imprensa, de que articuladores da campanha à reeleição de Dilma Rousseff (PT) já contabilizam como provável uma queda da presidente da República em nova pesquisa eleitoral que estaria programada para ser divulgada no próximo fim de semana. Petrobras, especificamente, refletiria ainda ajustes por parte de investidores para receber proventos (mais informações nos Cenários publicados às 12h54 e às 14h15).

Em Nova York, o índice Nasdaq virou para o negativo e o Dow Jones desacelerou a alta. Há pouco, oscilavam com -0,00% e +0,03%, respectivamente, enquanto o S&P 500 ainda subia 0,12%. O Dow Jones chegou a apenas sete pontos de seu recorde, de 16.576,66 pontos, estabelecido em 31 de dezembro de 2013, mais cedo, numa reação positiva a indicadores divulgados pela manhã, entre eles a criação de postos de trabalho no setor privado dos Estados Unidos e as encomendas à indústria do país.

Na tarde desta quarta-feira, 2, o presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, afirmou que se a desaceleração econômica aparentemente relacionada ao clima provar ser mais duradoura do que o esperado, sua previsão para o momento da elevação da taxa básica de juros nos EUA será adiada. "A primeira elevação dos juros provavelmente virá na segunda metade de 2015", disse.

O dólar à vista no balcão acelerava um pouco a alta, com +0,44%, a R$ 2,2760 às 14h37. No mercado futuro, a moeda norte-americana para maio avançava 0,57%, R$ 2,2915. Nos juros futuros, as oscilações eram modestas, com os investidores no aguardo do comunicado que acompanhará a decisão do Copom sobre a Selic na noite de hoje. A taxa básica deve subir para 11%, conforme mostra a curva a termo e espera a ampla maioria dos analistas, mas há dúvidas quanto à extensão do ciclo e magnitude de novo ajuste em maio e em julho. Às 14h38, o DI para janeiro de 2015 apontava 11,13%, de 11,14% no ajuste anterior e o DI para janeiro de 2017, 12,53%, igual ao verificado na véspera.

Ao que tudo indica, a nova versão da timeline do Facebook, prevista para ser mostrada em evento no próximo dia 7,  vai valorizar ainda mais a publicidade.

De acordo com o Business Insider, que andou observando alguns indícios sobre o novo layout da rede social, alguns comentários de Mark Zuckerber durante uma conferência com analistas de Wall Street dão a entender que o Facebook deve começar a utilizar anúncios em vídeo.

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Durante a conferência, Zuckerberg afirmou que, apesar de os anúncios estarem se saindo bem, o Facebook pode fazer mais com diferentes tipos de mídia. Logo depois ele esclareceu quais seriam essas mídias: fotos maiores e vídeos.

Anunciar em vídeo seria um grande passo para o Facebook, afinal as empresas são mais dispostas a pagar por publicidade em vídeo do que imagens estáticas.

O Business Insider afirmou que o Facebook não vai inserir vídeos publicitários enquanto os usuários não se adaptarem a assistir a vídeos em sua timeline, sejam eles compartilhados por amigos ou enviados por produtores de conteúdo.

Cerca de 300 pessoas marcharam para um pequeno parque de concreto na parte baixa de Manhattan, recordando o primeiro ano dos protestos "Occupy Wall Street" em seu local de origem. Policiais monitoraram o movimento no sábado e detiveram pelo menos 12 pessoas, a maioria por comportamento desordeiro.

Os manifestantes marcharam do Washington Square Park, no sentido sul, até o Broadway to Zuccotti Park, cantando no caminho. A marcha é o primeiro evento de uma série de três dias. O aniversário oficial do movimento é nesta segunda-feira, dia 17.

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Os protestos "Occupy Wall Street", que começaram nos Estados Unidos, surgiram como uma forma de criticar os problemas econômicos e se espalharam para diversos lugares do mundo. As informações são da Associated Press.

Não é só de bons filmes que uma atriz de sucesso vive. Anne Hathaway provou ser mais do que lindo rostinho. A atriz mostrou ter consciência dos fatos que cercam os norte-americanos e participou do movimento Ocuppy (Ocupe) Wall Street na noite da última quinta (17), em Nova York.

Ao lado de mais de 5 mil manifestantes, ela foi fotografada acompanhada de seu namorado Adam Shulman na Union Square com cartazes que diziam: "Blackboards, not bullets" e “Blackboards, not Banks”, em uma tradução livre “Lousas ao invés de balas” e “Lousas, não Bancos”. A manifestação critica os cortes no orçamento das escolas e pede educação gratuita para todos. Outras celebridades como Katy Perry e Russel Brand também já participaram dos protestos.

Os manifestantes do movimento Ocupe Wall Street tiveram de se retirar do Parque Zuccotti, local onde estão acampados há mais tempo na Baixa Manhattan, mas eles disseram que retornam assim que o local for limpo. Por volta de 1h local (4h de Brasília), policiais entregaram notificações do proprietário do parque, o Escritório Imobiliário Brookfield, e da prefeitura dizendo que o local deveria ser limpo porque estava ficando sem higiene e perigoso. Os manifestantes disseram que retornariam em algumas horas, mas sem sacos de dormir, lonas ou tendas.

Minutos mais tarde, o gabinete do prefeito postou no Twitter que os manifestantes deveriam "sair temporariamente".

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Paul Browne, um porta-voz do Departamento de Polícia de Nova York, disse que muitas pessoas começaram a desocupar o parque assim que receberam o aviso; outros foram presos por desordem. Ele afirmou que o parque não estava intensamente ocupado nesta manhã.

Os manifestantes anunciaram segunda-feira em seu site na Internet que planejavam "desligar Wall Street" com um protesto na quinta-feira para comemorar os dois meses do início do acampamento, o que tem estimulado ações similares em outras partes do país.

Também ontem, um pequeno grupo de manifestantes, incluindo moradores locais e comerciantes, fez um protesto em City Hall. Nas últimas semanas, eles têm reivindicado ao prefeito a limpeza do parque por causa do impacto negativo na vizinhança e nos pequenos negócios. As informações são da Associated Press

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