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Nesta quarta-feira (31), a personal stylist Silvia Tavares de Souza foi ao Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco, na área central do Recife, para cobrar a conclusão das investigações contra o padre Airton Freire de Lima. Em denúncia, ela afirmou que foi estuprada por ordem do religioso, durante um retiro espiritual em agosto de 2022.

Silvia afirma que participou pelo menos 25 retiros espirituais organizados pelo padre desde 2019, na Fazenda Malhada, em Arcoverde, no Sertão do estado. Seu contato com o padre se estabeleceu porque ela o procurou para pedir ajuda no tratamento de uma depressão.

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Em um dos eventos, Airton Freire de Lima, de 66 anos, conduziu a mulher até um espaço afastado, que chamava de "casinha". Lá, pediu a ela uma massagem e ordenou que seu motorista, Jailson Leonardo da Silva, de 46 anos, a estuprasse. Silvia disse que o padre se masturbou durante o crime.

A denúncia foi efetivada em dezembro de 2022 e o caso corre em segredo de Justiça, sendo investigado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e pela Polícia Civil. Na terça-feira (30), o padre de 66 anos foi suspenso pela Diocese de Pesqueira, no Agreste.

No Palácio, a vítima foi recebida pela secretária executiva de Políticas para Mulheres, Juliana Gouveia. Ela disse que a demora na conclusão do caso se deve ao cuidado para que não haja intercorrências. A secretária também garantiu que está oferecendo apoio psicológico e jurídico à vítima.

A Polícia Civil afirmou que "está empenhada nas investigações, atuando de forma técnica e com compromisso". A corporação também disse que, "no momento, não é possível fornecer mais informações, pois o caso segue sob segredo de Justiça".

A China afirmou nesta segunda-feira (13) que vários balões dos Estados Unidos entraram em seu espaço aéreo desde janeiro de 2022, em resposta às acusações de Washington de que Pequim enviou este tipo de dispositivos para espionar o território americano.

A relação entre Estados Unidos e China se tornou ainda mais tensa depois que Washington derrubou, em 4 de fevereiro, um suposto aparelho de espionagem chinês, que segundo Pequim era um dispositivo civil.

Desde então, outros artefatos do mesmo tipo foram derrubados quando sobrevoavam os Estados Unidos e o Canadá - o governo da China admitiu apenas que o primeiro objeto era procedente do país.

Durante o fim de semana, a imprensa estatal chinesa informou que um objeto voador não identificado foi observado na costa leste do país e que o exército se preparava para derrubar o dispositivo.

Pequim se negou a comentar a informação e limitou a pedir que os jornalistas procurassem o ministério da Defesa, que não respondeu aos pedidos de comentários da AFP. Mas o governo acusou Washington de enviar mais de 10 balões a seu espaço aéreo desde janeiro de 2022.

"Não é raro que os Estados Unidos entrem ilegalmente no espaço aéreo de outros países", afirmou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin.

"Apenas no último ano, balões americanos sobrevoaram a China mais de 10 vezes sem qualquer autorização", acrescentou.

Questionado sobre como a China respondeu às supostas incursões, Wang respondeu que a "gestão (dos incidentes) por parte de Pequim foi responsável e profissional".

"Se querem saber mais sobre balões de grande altitude americanos que entram ilegalmente no espaço aéreo da China, eu sugiro que procurem a parte americana", acrescentou.

A AFP entrou em contato com o Departamento de Estado e o Pentágono para pedir comentários sobre as acusações de Pequim, mas não recebeu respostas até o momento.

- "Precaução"-

O governo dos Estados Unidos reforçou a vigilância do espaço aéreo, ao mesmo tempo que aumenta o número de incursões aéreas, das quais a China nega ter conhecimento.

O Pentágono afirmou no domingo que ainda não tem detalhes sobre os outros três objetos que foram derrubados: um na sexta-feira sobre o Alasca, outro no sábado sobre o território canadense de Yukon e o mais recente no domingo sobre o lago Huron.

As autoridades informaram que o objeto abatido no domingo havia sido rastreado durante quase um dia e não se parecia com o suposto balão de vigilância chinês que foi destruído na costa do Atlântico em 4 de fevereiro, depois de atravessar o país.

O presidente Joe Biden ordenou que um caça F-16 derrubasse o dispositivo por "precaução", informou uma fonte do governo.

O objeto foi descrito como uma estrutura octogonal com cordas penduradas. O dispositivo permaneceu à deriva quase 6.000 metros sobre Michigan e poderia representar um perigo para a aviação civil, segundo a fonte.

O general Glen VanHerck, chefe do Comando Norte dos Estados Unidos, disse que depois de enviar aviões para inspecionar o objeto mais recente, as Forças Armadas concluíram que não havia indícios de qualquer ameaça, assim como nos objetos anteriores.

"O que estamos vendo são objetos muito, muito pequenos que produzem uma seção transversal de radar muito, muito baixa", disse.

Sem descrever a forma ou o tamanho dos objetos, ele disse que eles se deslocavam muito lentamente, na velocidade do vento.

As especulações sobre sua natureza dos objetos dispararam nos últimos dias. "Vou deixar que a comunidade de inteligência e a comunidade de contrainteligência averiguem", disse VanHerck.

Após saírem como campeões do Power Couple Brasil e anunciarem o noivado, Matheus Sampaio e Brenda Paixão chocaram os fãs ao colocarem um fim no relacionamento. Solteiro, o famoso chegou até a ser flagrado aos beijos com um novo affair - o que não agradou a ex.

Assim que soube da notícia, a ruiva fez um comentário completamente indignada nas redes sociais.

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"Enfiou a consideração no c*. Mas olha só… se não é o macho na balada, e me devendo horrores de dinheiro", disparou Brenda.

Na noite do último domingo (23), a influenciadora Brenda Monique usou as redes sociais para fazer uma acusação contra Saulo Poncio. De acordo com a jovem, o influenciador teria tentado agredi-la durante o show de Mumuzinho, que aconteceu no Rio de Janeiro.

"Saulo tentou me agredir hoje na Resenha do Mumu com dois seguranças. E pasmem, ao lado dele estava o meu ex-namorado, Igor", escreveu Brenda.

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Mais tarde, já na delegacia, ela mostrou o boletim de ocorrência que fez contra Poncio.

"Estou tremendo muito. Muito mesmo. Saí chorando de lá e fui direto para a delegacia. Estou com amigos e estou bem. Quando estiver melhor, apareço. Apenas medo", relatou.

Durante a noite, Brenda recebeu muito apoio dos seguidores, e até chegou a receber mensagens de pessoas que haviam testemunhado o ocorrido. Grata pelo carinho, ela escreveu: "Eu queria muito agradecer todas as mensagens incríveis que vocês estão me mandando. Eu gostaria de responder uma por uma, mas o Instagram bloqueou por um dia pelo número de mensagens que estou recebendo. Muito obrigada, de verdade. Estou bem, na medida do possível. Vocês são a minha força e ninguém vai me calar mais. Obrigada por todo o carinho".

O América Futebol Clube usou suas redes sociais para publicar uma nota em que acusa a Federação Pernambucana de Futebol de perseguição política. No texto, publicado na manhã desta quarta-feira (14), o clube alega que a inaptidão de parte de seus atletas para a disputa Série A2 do Campeonato Pernambucano se deve a uma decisão pessoal do presidente da FPF, Evandro Carvalho, que estaria descontente com o adiamento das eleições da instituição.

Ocorre que a menos de uma semana da eleição da FPF, a chapa de oposição, encabeçada Alexandre Mirinda, empresário ligado ao América, conseguiu uma liminar no TJ-PE para realizar a suspensão do pleito, que estava marcado para acontecer no próximo domingo (18).

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Agora, o clube diz que a FPF tinha deliberado no Conselho Arbitral que todos os times que disputassem o Campeonato Pernambucano da Série A2 teriam direito a inscrever 20 jogadores, sem nenhum custo em relação às taxas da federação.

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Ao consultar o presidente Evandro de Carvalho, contudo, o clube soube que teria que pagar os valores pendentes. A partir desta decisão, os jogadores do clube não ficam aptos para a estreia contra o Torres, marcada para acontecer nesta quinta-feira (15), às 15h, na Arena de Pernambuco. O América informou que está em busca de recurso para registrar os atletas a tempo. 

"Queremos dizer a imensa torcida do América que mesmo depois dessa covarde decisão, decisão essa escutada pelo nosso diretor executivo Abdias Venceslau que ao ligar para o senhor Evandro Carvalho ouviu de pronto a seguinte frase: 'aquele filho da **** do Mirinda cancelou minha eleição, agora é Guerra, não conte mais comigo para nada, acabou, é guerra contra o América'", diz a nota.

O clube também disse que ficará atento às arbitragens dos jogos do Campeonato Pernambucano. "Tristes pelo tratamento que recebemos da gestora do futebol pernambucano através da pessoa do senhor Evandro Carvalho, senhor esse que desconsidera a grande e valiosa história do nosso América por conta de uma briga política que nada tem a ver com as 4 linhas. Não obstante a isso, esperamos que esse problema político não entre nas disputas de campo. Estaremos todos alerta para as arbitragens dos nossos jogos", completa o texto.

Rodrigo, participante do BBB 22, está sendo conhecido fora da casa mais vigiada do Brasil como paranoico - e, durante uma conversa com Eliezer neste domingo (30), ele acusou um dos brothers de arquitetar um plano para que ele seja visto como o grande vilão da edição do programa.

"Outro dia, eu cheguei e ele não olhava mais na minha cara. Eu chegava e ele saía. Teve cenas lá, cenas aqui que a Laís viu. Ele chegou aqui na academia, me viu no cantinho e voltou. Por que? Para ele sustentar um argumento de que ele não vota em quem ele conversa".

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"E eu que sou cobra? Eu parei de olhar na cara. Não sou aquele cara que vai conversar. Dá para ver que o cara tentou arquitetar para eu ser o vilão".

Eliezer, por sua vez, permanece em silêncio enquanto o participante segue desabafando, sem citar nomes.

"Ele viu que o grupo dos meninos estava um pouco mais forte e o que ele fez? Foi lá para tentar se encaixar e mais ainda: Ó, o Rodrigo é o foco. Ele tentou me colocar como vilão para algumas pessoas, sumiu, parou de conversar comigo do nada".

E durante a madrugada deste domingo (30), em um bate-papo com Tiago Abravanel e Arthur Aguiar, Pedro Scooby falou sobre sua relação com a ex-mulher, Luana Piovani - ele afirmou que a mãe de seus três filhos, Dom, Liz e Bem, é uma pessoa extremamente verdadeira.

"A sociedade não está preparada para lidar com ela. Às vezes, por ela falar algumas coisas minha na internet, as pessoas acham que ela é o capeta comigo, mano, e não é. Muitas vezes ela é muito maneira comigo", contou o surfista.

"A realidade é que ela foi muito mais do que minha mulher. Ela foi mãe, foi amiga, foi um monte de coisa pra mim. Eu andava de ônibus quando eu conheci a Luana. Eu saí da casa da Luana de ônibus no dia em que eu conheci ela".

O atual de Cintia Dicker ainda disse que, um dia antes antes dele chegar ao Brasil para entrar no confinamento, a atriz veio para o Brasil também.

"A Luana veio pro Brasil um dia antes de mim. Eu até zoei, falei: Imagina se ela vai pro BBB também. Imagina eu chegar no BBB: Qual é, Luana?".

Na tarde deste domingo (29), de segundo turno da eleição municipal do Recife, a vereadora eleita Liana Cirne Lins (PT) acusou o prefeiturável João Campos (PSB) de compra de votos.  Na publicação postada em seu Twitter, a petista afirmou ainda que o candidato da situação é um “natimorto da política”.

“É chocante o que aconteceu em Recife, hoje. O PSB colocou pessoas COMPRANDO VOTOS em quase todos os colégios eleitorais. Não demos conta da quantidade de denúncias. Nunca vi uma eleição tão podre quanto esta, de 1989 até hoje. @JoaoCampos é um natimorto da política. Podre”, comentou Liana.

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A Secretaria de Defesa Social (SDS) registrou 13 ocorrências por crime eleitoral no Recife, a exemplo de carreatas e boca de urna. Os envolvidos fizeram Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e responderão em liberdade. 

A bailarina do Faustão, Natacha Horana, foi detida em julho, por desacato a autoridade, na cidade de Balneário Camboriú, em Santa Catarina,  após uma festa em um hotel onde estava hospedada durante a quarentena do coronavírus. Em entrevista ao Uol, Natacha deu a sua versão dos fatos e contou que sofreu agressão policial durante a abordagem da Guarda Civil Municipal. 

"Claramente, fui vítima de violência policial, e precisamos dar um basta nesses abusos. Espero que nenhuma mulher, nem ninguém passe pelo que eu passei, é muito traumatizante", disse. 

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Segundo ela, a sua equipe de advogados irá solicitar o arquivamento do inquérito aberto. “Há uma investigação surgida a partir do abuso que fui vítima, mas meus advogados pedirão o arquivamento. Seja porque não cometi ilícito algum e também por conta de todos os abusos cometidos pelas autoridades", comentou Natacha.

No relato, Natacha conta que estava no quarto no momento da abordagem e que a equipe de guardas já chegou com agressividade e gravando a ação. 

"Um deles chegou a ficar em cima de mim, de maneira absolutamente desnecessária. Saí machucada e algemada para a delegacia. Tudo de uma forma violenta, arbitrária e desproporcional com a situação, e acima de tudo inexplicável. O número de policiais era superior ao número de pessoas que estavam no apartamento", disse Natacha. 

A prefeitura de Balneário Camboriú se pronunciou e disse que “a ação aconteceu com transparência e foi acompanhada, inclusive, pelo síndico do prédio”. 

"Nesse atendimento houve, por parte de uma das participantes da festa, o desacato e uma tentativa de agressão a um servidor público, que teve seu equipamento de trabalho (uma filmadora e um osmo mobile) jogados ao chão. Toda ação foi registrada, do início ao fim, capturadas pelo equipamento de filmagem fixado na farda dos policiais. A ação aconteceu com transparência e foi acompanhada, inclusive, pelo síndico do prédio. Ressalta ainda, que as equipes que conduziram a mulher até a delegacia testemunharam as constantes manifestações de desacato proferidas pela mulher durante toda condução", dizia um trecho do comunicado.

O cantor MC Davi teve seu carro apreendido na última quinta-feira (11) por uma viatura da Polícia Militar, após ser parado no bairro do Tucuruvi, em São Paulo. Após a abordagem, o funkeiro realizou uma live nas suas redes sociais para reclamar da agressividade policial e afirmou que isso aconteceu por racismo dos agentes.

"Lógico que estou fazendo ao vivo mesmo, não vou apanhar, não quero apanhar, tem que fazer ao vivo para não apanhar, para não escutar xingamento. Eu estava de boa, quando comecei a ser oprimido, eu já fiz ao vivo. Se não está ligado, é tapa na orelha, é tapa na cara”, justificou o artista.

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Segundo o MC, a abordagem só aconteceu porque ele é negro e tatuado. "É só porque eu sou preto. Eu tenho certeza, se fosse um cara branquinho, bonitinho, cara de playboy, vocês iriam fazer isso? Não iriam fazer nada. Eu estou postando, são 3 milhões de seguidores, quero ver se não vai acontecer nada", disse o cantor nas imagens.

De acordo com ele, o carro, uma Range Rover Velar, está regularizado. No entanto, segundo informações da assessoria de imprensa da Polícia Militar de São Paulo, para o portal Uol o veículo está irregular, por falta de pagamento da licença obrigatória e foi levado para um depósito do Detran-SP.

A youtuber e maquiadora Lara Inácio utilizou sua conta no Twitter na última segunda-feira (11) para denunciar o próprio pai. Segundo ela, após invadir a sua casa, em Governador Celso Ramos (SC) onde mora, o homem a teria agredido.

Em um vídeo postado no Twitter, jovem aparece muito abalada, sentada no chão, chorando, com machucados na perna. “O dia foi longo… tivemos nossa casa invadida. Eu estava sozinha e apanhei igual cachorro, em cima da minha própria cama e depois na rua, deitada. Mas homofobia não existe, né? escreveu Lara na postagem.

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A youtuber deu detalhes do caso ao ser questionada pelos seus seguidores. “Meu pai, ele me bateu. Eu estava em casa (da minha tia, porque fui expulsa da casa dos meus pais no dia do meu aniversário) e ele invadiu a casa para me bater, e bateu muito, furtou até meu celular que depois pegaram de volta”.

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Segundo Lara, o motivo da agressão foi o fato de que ela namora uma menina. “Não posso mais me calar diante de situações e coisas que eu tenho que ouvir… Eu vou falar.. Qual o nome que vocês dão para quem bate em filha porque ela fica com menina? Eu tô fora de moda ou não se chama mais homofobia?” perguntou ela.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou nesta sexta-feira a indústria de Hollywood de ser "racista", em um ataque dirigido a um filme no qual integrantes das elites liberais caçam "gente comum" por esporte.

"Os liberais de Hollywood são racistas no mais alto nível, e com muita raiva e ódio", tuitou Trump.

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"O filme que está por sair foi feito para incendiar e provocar caos", declarou o presidente, sem citar diretamente "The Hunt".

O filme, com estreia prevista para o próximo mês, foi definido como uma sátira ultra-violenta sobre a profunda divisão política nos Estados Unidos, e já provocou polêmica ao ter sua publicidade retirada do ar após os massacres no Texas, Ohio e Califórnia.

Em "The Hunt", pessoas capturadas em tradicionais bastiões republicanos do sul dos Estados Unidos despertam em um campo desconhecido, cercados por caçadores de filiação liberal cujo objetivo é matá-los.

"Eles criam sua própria violência e depois tentam culpar os outros. Eles são os verdadeiros racistas e fazem muito mal ao nosso país", denunciou Trump.

O filme, estrelado por Hilary Swank e Betty Gilpin, a princípio tinha o título de "Red State vs. Blue State" ("Estado Vermelho vs. Estado Azul"), uma referência às cores que identificam os partidos Republicano e Democrata, respectivamente.

"The Hunt", da Universal e da produtora especializada em filmes de terror Blumhouse Productions, tem estreia prevista para o dia 27 de setembro nos Estados Unidos.

O ataque de Trump a Hollywood ocorre após aos tiroteios que deixaram 31 mortos no final de semana em El Paso, Texas, e Dayton, Ohio.

O atirador de El Paso publicou antes do ataque um manifesto contra a invasão dos 'hispânicos" no Texas.

Mais um capítulo da polêmica envolvendo Neymar. Em entrevista ao SBT, Najila Trindade, mulher que acusa o jogador de agressão e estupro, deu mais detalhes sobre o corrido.

Em parte da entrevista, a modelo falou sobre como foi a conversa entre os dois no dia seguinte ao que ela afirma ter sido estuprada pelo jogador.

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- Ele tentou me acalmar, falou que tinha me dito que eu sabia que iria ficar lá sozinha. Ele achou que eu estava assim porque eu fiquei sozinha. Mas não foi por isso.

Ela contou, ainda, que foi o próprio Neymar que tirou as fotos em que aparece com o bumbum machucado, que ele enviou para ela no dia seguinte e que apareceu nos prints da conversa que o atleta divulgou logo que toda essa história veio a público e que o Instagram tirou do ar:

- Acho que ele fez aquilo pra mostrar para os amigos, na festa em que ele estava indo.

Na conversa, depois que o jogador manda a foto para Najila, ela responde que irá ter volta. Durante a entrevista, a suposta vítima admite que, neste momento, já estava pensando no que faria para provar que havia sido um estupro.

A modelo também revelou que resolveu gravar o segundo encontro dos dois - em que ela aparece batendo no jogador - para ver qual era a reação de Neymar e para ter provas da agressão e conseguir justiça. Najila contou, ainda, que a gravação é muito mais longa do que o trecho que vazou na web.

- Eu deixei o celular. Quando ele chegou eu deixei o celular e gravei. Tem alguns minutos o vídeo. Eu não lembro quantos porque eu não fiquei assistindo... Eu só gravei. Eu agi por impulso.

A modelo foi perguntada, também, sobre a falta de preservativo na relação. Caso o jogador tivesse usado camisinha durante a relação, Najila faria a denúncia da mesma forma? Ela admitiu que sim.

- Mesmo se tivesse sido com preservativo não foi legal. Ele estava fora de si. Eu não entendi também.

Najila ainda assegurou que não se tratou de um sexo selvagem consensual - algo que nunca foi conversado entre os dois.

- Não foi sexo masoquista. Foi violento, é diferente.

E revelou que só teve noção de que tinha sido estuprada e agredida no dia seguinte:

- Tive certeza mesmo no dia seguinte. Depois que tudo aconteceu tomei um remédio, estava sentindo um desespero muito grande.

Desabafo

Além da entrevista para o SBT, Najila desabafou, por meio de mensagens do WhatsApp, para o site Buzzfeed News sobre a situação e falou a respeito de sua casa, que supostamente teria sido arrombada - algo que foi negado pelo dono do imóvel.

E minha vida está um inferno. Tá um inferno e eu nem consigo ir à delegacia prestar queixa do meu apartamento que foi arrombado. Eu não sei o que fizeram lá, entendeu?

Ela continua:

Meu apartamento foi arrombado, entendeu? Acabei de ligar para a síndica e ninguém sabe, ninguém viu. Está todo mundo de complô contra mim porque eu sou tão mentirosa, tão caluniosa... Mas, se não tivesse alguma coisa [em minha denúncia], eles não estariam com essa preocupação toda de mim, não é verdade? Não estariam me perseguindo, roubando meu apartamento, me ameaçando. Se eu fosse tão mentirosa, a verdade iria vir à tona. Mas por que estão me perseguindo tanto? Porque alguma coisa tem, né?

Nas mensagens, a modelo ainda diz:

Pelo amor de Deus! Eu não sou de ferro! Todo mundo sendo comprado. Ele pode ter dinheiro. Pode comprar o mundo! Mas eu estou falando a verdade! Ele me estuprou, me agrediu e nada nem ninguém vai mudar isso o que aconteceu. É mais fácil me incriminar como p**a e fim, arquivar o caso. Esse mundo é uma m***a. E sabe o que vai acontecer? Vão me matar e dizer que eu me suicidei, que estava mentindo e vida que segue. Mulheres continuarão a ser estupradas, violadas, violentadas e tratadas como lixos!

Defesa

O lado da defesa de Najila está indo de mal a pior. De acordo com a colunista Sonia Racy, do jornal O Estado de S. Paulo, a nova advogada da modelo, Yasmin Pastore Abdalla, também deixou o caso. Ela é a segunda pessoa que abandona a ação, já que o primeiro advogado da modelo foi José Edgar Bueno, que já abandonou o caso por afirmar que antes Najila não havia falado em estupro, mas sim em agressão. Agora, no lugar da jurista, quem representa Najila é Danilo Garcia de Andrade.

O Power Couple parecia estar mais tranquilo depois da saída de Kamilla e Eliéser do programa na última semana. Mas Nicole Bahls acabou cirando o maior climão ao acusar Clara Maia de ter dado em cima do marido dela, Marcelo Bimbi. A ex-panicat contou a história para André Coelho e criou um mal estar na mansão Power.

Tudo começou depois de todos os casais passarem por uma noite de descontração. Antes de deitar, Nicole chamou o ex-participante do De Férias com o Ex Brasil e soltou:

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- A Clarinha está dando em cima do Marcelo. Abre seu olho que vai dar babado.

Na hora, ele não teve reação e só conversou com sua mulher mais tarde, no quarto.

No dia seguinte, Clara estava revoltada com a situação e desabafou com alguns participantes antes de Nicole acordar:

- Ela tapou o microfone e falou que eu estava dando cima do Marcelo. e ela falou para o André que vai dar babado. Só que ela vai ter que repetir na minha cara. Eu sou sempre muito aberta, mas a Nicole não é a primeira vez, não é a segunda, não é a terceira que fala algo sobre mim.

Chateado com a situação, André também desabafou:

- Desde o primeiro dia ela e o Marcelo vêm pedindo respeito, mas não dão respeito para ninguém.

E Clara ainda disparou:

- Isso é a coisa mais grave que poderia acontecer aqui. passa um pouco do aceitável.

E ao falar sobre o Marcelo, Clara ainda disse:

- Não tem como. É a pessoa que eu menos falo aqui, não troco olhar. Eu tenho pavor dele, acho ele um idiota. Meu Deus.

Mais tarde, Nicole procurou o casal para se desculpar sobre o que havia dito e culpou a bebida.

- Não tinha nada demais, é que eu bebi. Eu juro, não tem nada. Te peço perdão, de coração. E nem vou mais beber nada. Quando eu lembrei eu falei: Meu Deus, isso é muito grave.

Ao ouvir a explicação ao lado do companheiro, Clara disse que a acusação foi muito grave realmente, falou que tem sorte de Coelho confiar nela e acabou desculpando Nicole. Mas depois, em conversa com as outras mulheres do reality show, a influencer digital disse que a ex-panicat agiu com maldade.

- Se fosse ao contrário, imagina o show que não ia dar?. Foi uma situação que ela inventou na cabeça dela. É o nível mais hard (duro), ou de loucura ou de maldade. Temos duas vertentes. Não temos outra.

Babado, não? O que será que essa história ainda vai render?

O presidente Donald Trump acusou nesta segunda-feira o veterano cineasta Spike Lee de ter lançado um "ataque racista" em seu discurso de agradecimento após ganhar um Oscar, no qual ele pediu uma mobilização para a próxima eleição.

Lee levou para casa o prêmio de melhor roteiro adaptado por "Infiltrado na Klan", uma história sobre um policial negro que conseguiu se infiltrar nos estratos mais altos da organização Ku Klux Klan.

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Em um discurso em que ele reviu a história da escravidão nos Estados Unidos, Lee lembrou de sua avó, que foi para a faculdade, "apesar do fato de que ela era uma escrava" e - sem mencionar Trump - pediu aos eleitores que se posicionem "no lado direito da história".

"Seria bom se Spike Lee pudesse ler suas anotações - ou melhor ainda - não ter que usar qualquer anotação enquanto fazia esse ataque racista contra seu presidente", afirmou Trump em um tuíte.

Trump defendeu-se dizendo que "fez mais pelos afro-americanos" do que qualquer outro presidente na história, citando a reforma da justiça penal, o desemprego em um mínimo histórico e os cortes fiscais.

Em seu discurso no domingo, Lee fez um apelo para que os americanos votem.

"A eleição presidencial de 2020 está próxima. Vamos nos movimentar, vamos ficar do lado certo da história, vamos fazer a escolha moral entre o amor e o ódio, vamos fazer a coisa certa!", exclamou.

Por mais de 30 anos, Lee cativou o público - e algumas vezes enfureceu - com seu retrato provocativo dos Estados Unidos, com uma mistura de entretenimento, ativismo e raiva.

Muitos de seus filmes têm um ângulo marcadamente político, como "Faça a coisa certa" e "Malcom X".

A Grã-Bretanha acusou nesta quinta-feira a Rússia de ser responsável pelo ciberataque de junho 'NotPetya', que começou na Ucrânia e Rússia antes de afetar o restante do mundo e atingir milhares de computadores.

"O governo britânico considera que o governo russo, em particular as Forças Armadas russas, é responsável pelo ciberataque destrutivo NotPetya de junho de 2017", afirmou o secretário de Estado das Relações Exteriores, Tariq Ahmad, em um comunicado.

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O ciberataque afetou milhares de computadores em todo o mundo e atingiu multinacionais e infraestruturas críticas como o sistema de controle da área do acidente nuclear de Chernobyl e os portos de Mumbai e Amsterdã.

Entre as empresas afetadas estavam a russa Rosneft (petróleo), a dinamarquesa Maersk (transportes), a americana Merck (farmacêutica), a francesa Saint-Gobain (material de construção) e a britânica WPP (marketing).

Na Ucrânia, o país mais afetado, as operações dos bancos foram afetadas e as autoridades destacaram na época um ataque sem precedentes.

O ataque "tinha principalmente o objetivo de perturbar", destacou o ministério britânico em um comunicado.

Londres denunciou em várias ocasiões os atos "hostis" da Rússia.

Mais uma vez, grandes marcas são acusadas de divulgar propagandas publicitárias racistas. Quem se envolveu no mais recente escândalo foi marca de roupas sueca H&M, que foi acusada por ninguém mais, ninguém menos, que o astro The Weeknd, que se pronunciou publicamente a respeito do assunto.

O rapper, ao se deparar com a estampa de uma coleção de roupas da marca, se manifestou em seu Twitter e disse: Acordei esta manhã chocado e envergonhado com essa foto. Eu estou profundamente ofendido e não trabalharei com @hm nunca mais.

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A foto a qual o ator se refere é a de um menino negro vestindo um moletom da marca com a frase O macaco mais legal da selva.

No site oficial da marca, a peça segue entre os itens a venda custando 9,99 libras, equivalente a 43 reais, porém ao ser selecionada aparece a mensagem de que não está mais disponível.

Recentemente, outra estrela que se envolveu com polêmicas relacionadas a racismo foi Marina Ruy Barbosa ao estrelar a campanha de um papel higiênico de cor preta.

Líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Silvio Costa Filho (PRB) apresentou, nesta quarta-feira (9),  uma denúncia contra o governador Paulo Câmara e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, ambos do PSB, por um suposto abuso de poder econômico durante as eleições de 2016. Para justificar a acusação, o parlamentar apresentou dados de um levantamento feito por ele em que teria constatado que, entre dezembro de 2015 e outubro de 2016, a gestão estadual desembolsou R$ 101,51 milhões para a Prefeitura do Recife. O que, sob a ótica de Silvio, favoreceu a candidatura à reeleição de Geraldo. 

“Até novembro de 2015, o Estado tinha repassado apenas R$ 2,15 milhões para a administração municipal, dando início em dezembro à 'operação Geraldo Julio', com a transferência de R$ 42,46 milhões”, detalhou o parlamentar que foi candidato a vice-prefeito na chapa liderada por João Paulo (PT), segundo lugar na disputa municipal. 

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De acordo com o explanado por Costa Filho, entre janeiro e outubro de 2016 foram desembolsados outros R$ 59,05 milhões e depois das eleições o Governo do Estado fez três repasses em dezembro, que juntos somaram R$ 2,44 milhões. Já em 2017, foram liberados apenas R$ 497,50 mil até o final de julho. “A liberação de R$ 100 milhões entre dezembro de 2015 e julho de 2016 coincide com o período em que o governo Paulo Câmara apontava a União e a crise econômica como responsáveis pelo atraso de pagamento a fornecedores, falta de insumos básicos na rede pública de saúde, paralisação de obras, entre outros problemas identificados no período”, comparou.

O líder da oposição frisou que os repasses fizeram parte de uma "ação eleitoreira" para favorecer Geraldo.  “Vamos encaminhar esse relatório ao Ministério Público de Pernambuco e ao Ministério Público Eleitoral para que eles possam analisar esses dados”, informou. Além disso, Silvio Costa Filho também disse que vai cobrar esclarecimentos  do secretário da Fazenda, Marcelo Barros, para ver se o cenário se repetiu em outras cidades pernambucanas.

A figurinista Su Tonami acusou o ator global José Mayer de tê-la assediado sexualmente nas dependências da TV Globo. O relato foi publicado pelo blog 'Agora é que são Elas' e afirma que o ator chegou a tocar em sua genitália, na frente de outras colegas.

Segundo Su Tonami, José Mayer a assediou de forma repetida por meses, sempre com investidas cada vez mais graves, até chegar ao ponto de tocá-la sem seu consentimento e sem constrangimento. “fico olhando a sua bundinha e imaginando seu peitinho”, “você nunca vai dar para mim?”, seriam frases ditas por Mayer a ela.

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Atualização: José Mayer admite assédio a figurinista: 'Eu errei'

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A figurinista também relata que foi xingada por ele quando de 'vaca' no set de gravação da novela 'A lei do amor'. Ela diz ter procurado a direçao da emissora para acusar o galã global de assédio: "Fui ao RH. Liguei para a ouvidoria. Fui ao departamento que cuida dos atores. Acessei todas as pessoas, todas as instâncias, contei sobre o assédio moral e sexual que há meses eu vinha sofrendo". Ainda segundo o relato, a empresa teria prometido tomar providências quanto ao caso.

"Falo em meu nome e acuso o nome dele para que fique claro, que não haja dúvidas. Para que não seja mais fofoca", diz Su Tonami no texto. Confira a íntegra:

"Eu, Susllem Meneguzzi Tonani, fui assediada por José Mayer Drumond. Tenho 28 anos, sou uma mulher branca, bonita, alta. Há cinco anos vim morar no Rio de Janeiro, em busca do meu sonho: ser figurinista.

Qual mulher nunca levou uma cantada? Qual mulher nunca foi oprimida a rotular a violência do assédio como “brincadeira”? A primeira “brincadeira” de José Mayer Drumond comigo foi há 8 meses. Ele era protagonista da primeira novela em que eu trabalhava como figurinista assistente. E essa história de violência se iniciou com o simples: “como você é bonita”. Trabalhando de segunda à sábado, lidar com José Mayer era rotineiro. E com ele vinham seus “elogios”. Do “como você se veste bem”, logo eu estava ouvindo: “como a sua cintura é fina”, “fico olhando a sua bundinha e imaginando seu peitinho”, “você nunca vai dar para mim?”.

Quantas vezes tivemos e teremos que nos sentir despidas pelo olhar de um homem, e ainda assim – ou por isso mesmo – sentir medo de gritar e parecer loucas? Quantas vezes teremos que ouvir, inclusive de outras mulheres: “ai que exagero! Foi só uma piada”. Quantas vezes vamos deixar passar, constrangidas e enojadas, essas ações machistas, elitistas, sexistas e maldosas?

Foram meses envergonhada, sem graça, de sorrisos encabulados. Disse a ele, com palavras exatas e claras, que não queria, que ele não podia me tocar, que se ele me encostasse a mão eu iria ao RH. Foram meses saindo de perto. Uma vez lhe disse: “você é mais velho que o meu pai. Você tem uma filha da minha idade. Você gostaria que alguém tratasse assim a sua filha?”

A opressão é aquela que nos engana e naturaliza o absurdo. Transforma tudo em aceitável, em tolerável, em normal. A vaidade é aquela que faz o outro crer na falta de limite, no estrelato, no poder e na impunidade. Quantas vezes teremos que pedir para não sermos sexualizadas em nosso local de trabalho? Até quando teremos que ir às ruas, ao departamento de RH ou à ouvidoria pedir respeito?

Em fevereiro de 2017, dentro do camarim da empresa, na presença de outras duas mulheres, esse ator, branco, rico, de 67 anos, que fez fama como garanhão, colocou a mão esquerda na minha genitália. Sim, ele colocou a mão na minha buceta e ainda disse que esse era seu desejo antigo. Elas? Elas, que poderiam estar eu meu lugar, não ficaram constrangidas. Chegaram até a rir de sua “piada”. Eu? Eu me vi só, desprotegida, encurralada, ridicularizada, inferiorizada, invisível. Senti desespero, nojo, arrependimento de estar ali. Não havia cumplicidade, sororidade.

Mas segui na engrenagem, no mecanismo subserviente.

Nos próximos dias, fui trabalhar rezando para não encontra-lo. Tentando driblar sua presença para poder seguir. O trabalho dos meus sonhos tinha virado um pesadelo. E para me segurar eu imaginava que, depois da mão na buceta, nada de pior poderia acontecer. Aquilo já era de longe a coisa mais distante da sanidade que eu tinha vivido.

Até que nos vimos, ele e eu, num set de filmagem com 30 pessoas. Ele no centro, sob os refletores, no cenário, câmeras apontadas para si, prestes a dizer seu texto de protagonista. Neste momento, sem medo, ameaçou me tocar novamente se eu continuasse a não falar com ele. E eu não silenciei.

“VACA”, ele gritou. Para quem quisesse ouvir. Não teve medo. E por que teria, mesmo?

Chega. Acusei o santo, o milagre e a igreja. Procurei quem me colocou ali. Fui ao RH. Liguei para a ouvidoria. Fui ao departamento que cuida dos atores. Acessei todas as pessoas, todas as instâncias, contei sobre o assédio moral e sexual que há meses eu vinha sofrendo. Contei que tudo escalou e eu não conseguia encontrar mais motivos, forças para estar ali. A empresa reconheceu a gravidade do acontecimento e prometeu tomar as medidas necessárias. Me pergunto: quais serão as medidas? Que lei fará justiça e irá reger a punição? Que me protegerá e como?

Sinto no peito uma culpa imensa por não ter tomado medidas sérias e árduas antes, sinto um arrependimento violento por ter me calado, me odeio por todas às vezes em que, constrangida, lidei com o assédio com um sorriso amarelo. E, principalmente, me sinto oprimida por não ter gritado só porque estava em meu local de trabalho. Dá medo, sabia? Porque a gente acha que o ator renomado, 30 e tantos papéis, garanhão da ficção com contrato assinado, vai seguir impassível, porque assim lhe permitem, produto de ouro, prata da casa. E eu, engrenagem, mulher, paga por obra, sou quem leva a fama de oportunista. E se acharem que eu dei mole? Será que vão me contratar outra vez?

Tenho de repetir o mantra: a culpa não foi minha. A culpa nunca é da vítiva. E me sentiria eternamente culpada se não falasse. Precisamos falar. Precisamos mudar a engrenagem.

Não quero mais ser encurralada, não quero mais me sentir inferior, não quero me sentir mais bicho e muito menos uma “vaca”. Não quero ser invisível se não estiver atendendo aos desejos de um homem.

Falo em meu nome e acuso o nome dele para que fique claro, que não haja dúvidas. Para que não seja mais fofoca. Que entendam que é abusivo, é antigo, não é brincadeira, é coronelismo, é machismo, é errado. É crime. Entendam que não irei me calar e me afastar por medo. Digo isso a ele e a todos e todas que, como ele, homem ou mulher, pensem diferente. Que entendam que não passarão. E o que o meu assédio não vai ser embrulho de peixe. Vai é embrulhar o estômago de todos vocês por muito, muito tempo."

O designer americano James Clar perdeu nesta quinta-feira um processo em Paris contra a cantora Rihanna, que ele acusava de ter copiado uma de suas instalações em um videoclipe.

Em 2006, o designer criou uma obra, com o título "You and me", composta por uma placa suspensa horizontalmente com a palavra "you" em letras de madeira e tubos fluorescentes.

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No vídeo da canção "Rockstar 101", de Rihanna, aparecem as palavras "rock" e "star", de uma forma que, segundo James Clar, seria um plágio da sua obra.

O tribunal correcional de Paris considerou que não existe qualquer cópia ilegal, depois de examinar as "impressões gerais" das duas obras.

Apesar de algumas semelhanças, as diferenças são maiores. O "You and me" de James Clar evoca uma "relação entre duas pessoas" e é uma obra "fixa", feita para "durar no tempo", afirmou a presidenta do tribunal.

O "Rock star", que aparece por apenas alguns segundos no videoclipe de Rihanna, é efêmero e "glorifica apenas uma pessoa".

Rihanna está livre da acusação e a o processo de James Clar, que pedia cinco milhões de euros por danos e prejuízos, foi extinto.

O tribunal também rejeitou um pedido da cantora, que pedia 100.000 euros por danos e prejuízos por procedimento abusivo.

Os sorteios das chaves da Copa do Mundo são alvos de manipulação. Quem confirma isso é Benny Alon, executivo que por anos operou na organização de Mundiais em parcerias com países-sede e empresas que sustentaram as operações de vendas de entradas para os torneios.

Atualmente, Alon lidera uma batalha judicial milionária contra a Fifa, que também o acusa de irregularidades. Mas o executivo, que tem colaborado com a Justiça suíça, revela detalhes de como a entidade funciona.

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Segundo ele, nem os sorteios de chaves do Mundial estão isentos. Um dos casos mais explícitos teria sido o da Copa de 1994, nos Estados Unidos. "Um dia antes do sorteio, estava com os organizadores que me confirmavam a pressão do México para jogar em Orlando", contou.

A cidade seria um dos locais onde haveria uma importante comunidade de torcedores mexicanos e atendia aos interesses dos patrocinadores. Quando o sorteio ocorreu, o México caiu justamente no Grupo E, que se dividiria entre Washington e Orlando. A seleção mexicana terminou na primeira colocação, depois de bater a Irlanda no Citrus Bowl de Orlando.

"Não sei como fizeram com as bolinhas. Mas a realidade é que o pedido dos mexicanos foi atendido no sorteio", indicou Alon, que desde o Mundial de 1990 atuava nos bastidores. Naquela época, o "homem das bolinhas" era Joseph Blatter, secretário-geral da Fifa e responsável por organizar os sorteios.

Procurada pela reportagem, a Fifa não retornou os e-mails solicitando uma reação às denúncias do executivo. Em junho deste ano e já afastado, Blatter confirmou que sorteios para torneios internacionais foram alvos de manipulação. Mas garantiu que, sob seu mandato na Fifa, isso "jamais ocorreu". As declarações foram ao jornal argentino La Nación.

Blatter não deu detalhes. Mas insistiu que isso apenas ocorria na Europa, com o uso de bolas frias para que a pessoa que fizesse o sorteio pudesse escolher de maneira a atender a interesses. Papéis com os nomes das seleções são tradicionalmente colocados nessas bolas e teoricamente misturados.

"Claro que é possível sinalizar as bolas, ao esquentar ou esfriá-las", disse Blatter. "Isso não ocorre na Fifa. Mas eu fui testemunha disso em sorteios no nível europeu. Mas nunca na Fifa", insistiu o suíço. "Claro que isso tecnicamente pode ser feito. Mas jamais no meu caso. Jamais", continuou. "Bolas são colocadas na geladeira antes do sorteio. A mera comparação entre umas e outras ao tocá-las já determina as bolas frias e quentes. Ao tocar, já se sabe o que há" disse.

Sobre o sorteio para a Copa de 2014, no Brasil, Blatter garantiu que tudo ocorreu dentro das regras, sem qualquer manipulação. Nas escolhas, a Argentina foi amplamente favorecida pelo grupo que enfrentou e o percurso até a final. "O sorteio foi limpo. Eu nunca toquei nas bolas, algo que outros fizeram".

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