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Nesta quarta (29), a Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou novas medidas de enfrentamento ao tráfico humano (PL 4.468/2021). Entre elas está a tipificação como crime forjar casamento com crianças com a finalidade de criar famílias de mentira e facilitar a entrada clandestina de imigrantes no exterior.

A proposta, aprovada pela CDH, agora será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). 

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*Da Agência Senado

Um processo movido por acionistas acusa os membros do conselho da Meta, controladora do Facebook e Instagram, de se esquivarem de seus deveres ao ignorarem o tráfico de pessoas e sexual nas redes sociais da gigante da tecnologia.

A ação pede que Mark Zuckerberg e outros executivos e membros do conselho sejam condenados a instituir reformas e pagar indenizações.

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“Na última década, os aplicativos da Meta ajudaram, respaldaram e facilitaram o trabalho dos criminosos responsáveis por proxenetismo, tráfico de pessoas e crimes contra menores de idade que ocorrem em larga escala nas plataformas” do grupo californiano, aponta a denúncia apresentada na segunda-feira em um tribunal de Delaware.

"Provas substanciais mostram que o conselho de administração fechou os olhos, apesar de ter conhecimento desse fenômeno em plena expansão", afirmam os demandantes, entre eles o Sistema de Aposentadoria dos Empregados do Estado de Rhode Island, o Kiwi Investment Management Wholesale Core Global Fund e o Teamsters Pension Fund, segundo o processo.

Mark Zuckerberg, presidente-executivo e acionista majoritário da Meta, é o principal alvo do processo. Procurado pela AFP, o porta-voz Andy Stone afirmou que a empresa “proíbe claramente a exploração de seres humanos e a exploração sexual de crianças”, e que as denúncias não refletem “os esforços” da empresa “para combater esse tipo de atividade”.

O processo afirma, no entanto, que o conselho de administração da Meta "falhou em explicar como tenta erradicar o problema", motivo pelo qual a única "conclusão lógica" é que "decidiu, conscientemente, permitir que as plataformas da Meta promovam e facilitem" esses tipos de tráfico.

A Meta enfrenta várias acusações, em particular envolvendo efeitos na saúde mental de crianças e adolescentes.

O ex-campeão de mundial de kickboxing e personalidade polêmica das redes sociais Andrew Tate foi detido na Romênia sob a acusação de tráfico humano e estupro. Ele e o irmão, que também foi detido, devem comparecer a um tribunal nesta sexta-feira, 30, em Bucareste. A prisão ocorre após o ex-lutador se envolver esta semana em uma polêmica nas redes sociais com a ativista climática Greta Thunberg.

Tate, um britânico com cidadania americana que anteriormente foi banido de várias plataformas de mídia social por expressar opiniões misóginas e discurso de ódio, foi detido na quinta-feira, 29, junto com seu irmão Tristan na área de Ilfov, ao norte da capital da Romênia.

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Ramona Bolla, porta-voz da agência anti-crime organizado da Romênia, DIICOT, confirmou a detenção deles - por 24 horas - e disse que os promotores pediram a um juiz do tribunal de Bucareste para estender o mandado de prisão para 30 dias.

A DIICOT disse em um comunicado na quinta-feira que os quatro suspeitos no caso, que incluem dois cidadãos britânicos e dois romenos, foram presos sob a acusação de fazer parte de um grupo de crime organizado, tráfico humano e estupro.

A agência disse que os cidadãos britânicos recrutaram mulheres que foram submetidas a "atos de violência física e coerção mental", exploradas sexualmente por membros do grupo e forçadas a realizar atos pornográficos com o objetivo de obter "importantes benefícios financeiros".

A declaração não mencionou o nome dos irmãos Tate. Fotografias publicadas pelos meios de comunicação romenos mostram Tate sendo levado algemado por policiais mascarados.

A DIICOT disse ter identificado seis pessoas que foram exploradas sexualmente pelo grupo do crime organizado e que cinco casas foram invadidas na quinta-feira.

A conta no Twitter de Andrew Tate, conhecido por expressar várias visões conspiratórias, publicou um post dizendo que "a Matrix enviou seus agentes", sem dar detalhes.

No início desta semana, Tate postou um vídeo no Twitter de uma região montanhosa da Romênia, o país do Leste Europeu onde ele teria vivido nos últimos cinco anos.

Polêmica

Tate também se envolveu esta semana em uma guerra de palavras com a ativista climática Greta Thunberg, de 19 anos. Na quarta-feira, 28, ele discutiu com a ativista no Twitter depois de se parabenizar por emitir muitos gases de efeito estufa de sua coleção de 33 carros, postando uma foto sua ao lado de um Bugatti.

Thunberg respondeu a ele para que fosse cuidar 'da própria vida', com um tuíte provocador que instantaneamente viralizou.

A polícia disse que 11 carros de luxo foram descobertos nas batidas que pertenciam ou eram usados pelos suspeitos.

Imagens de vídeo da operação policial que acompanham o comunicado da agência anticrime organizado mostram vários carros esportivos borrados, maços de dinheiro e uma pistola.

Durante a noite de quinta-feira, 29, surgiram especulações nas redes sociais de que as autoridades romenas conseguiram localizar Tate depois que ele postou um vídeo em resposta a Thunberg contendo uma caixa de pizza de uma rede local que, de alguma forma, revelaria sua localização.

A ativista, mais uma vez, respondeu com um post provocador: "Isso é o que acontece quando você não recicla suas caixas de pizza".

Bolla negou que isso tenha influenciado a detenção ou seu momento. "Foi um trabalho árduo reunir todas as evidências" na investigação de meses, disse a porta-voz. "As alegações são "engraçadas, mas não (verdadeiras)." (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Os Estados Unidos incluíram a Nicarágua na lista negra do tráfico de seres humanos, ao apresentarem, nesta quinta-feira, seu relatório anual, em que alertaram que a instabilidade provocada pela pandemia levou a um aumento desta prática ilegal.

Washington também acrescentou à lista Afeganistão, Argélia e Lesoto. Considera-se que os países que constam da lista não fazem o suficiente para combater o problema.

"Apesar de a urgência sempre ter marcado a luta contra o tráfico de pessoas, as implicações da pandemia aumentaram a necessidade de que todas as partes interessadas trabalhem juntas, mais do que nunca, na luta para frear este delito", diz Pompeo, chefe da diplomacia americana, na introdução do relatório. "Sabemos que os traficantes de pessoas se aproveitam dos mais vulneráveis e buscam oportunidades para explorá-los."

Pompeo assinala que "a instabilidade e a falta de acesso a serviços críticos ocasionadas pela pandemia fazem com que o número de pessoas vulneráveis à exploração pelos traficantes cresça rapidamente".

A inclusão na lista negra pode levar a sanções. Os Estados Unidos podem limitar ou retirar sua ajuda às nações designadas em instituições internacionais, como o Fundo Monetário Internacional.

Os quatro países somados à lista se unem aos outros 15 que constam da mesma, entre eles China, Irã, Coreia do Norte, Rússia, Síria e Venezuela. Em um movimento inesperado, a Irlanda foi incluída na lista de vigilância de Nível 2, assim como Hong Kong.

A Polícia Federal libertou uma adolescente vítima de tráfico humano que seria levada para a Bolívia. Um casal acabou preso em Epitaciolândia, no Acre.

Os presos são um boliviano e uma brasileira que levariam a menina de 16 anos de idade para o País vizinho.

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A dupla foi detida na terça-feira (18) quando se apresentou, na Delegacia de Polícia Federal em Epitaciolândia, para controle migratório.

Os agentes realizaram uma busca no automóvel utilizado pelo casal e encontraram a vítima que seria levada à cidade boliviana de Cobija.

A mulher já era investigada por tráfico de pessoas para fins de exploração sexual e trabalho análogo ao de escravo. Ela selecionava adolescentes pobres da região, convencendo-as de que teriam uma 'vida melhor' trabalhando na Bolívia.

Ao chegarem no país vizinho, as vítimas tinham seus documentos e celulares retidos, para que não pudessem fugir nem entrar em contato com suas famílias.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (20) a Operação Philoteus - investigação que mira o tráfico de pessoas para Estados Unidos, México e Brasil.

Em nota, a PF informou que são cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, sendo três em Guarulhos (SP), um em São Paulo e um no Distrito Federal. A ação da PF contou com cooperação policial internacional e ações controladas em parceria com autoridades dos Estados Unidos (ICE) e do México (INM).

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O inquérito policial teve início em setembro de 2015, após a tentativa frustrada de entrada no Brasil de um grupo de estrangeiros da Índia e do Bangladesh com documentos falsos, por meio da fronteira com o Paraguai. Os estrangeiros haviam solicitado vistos de entrada na embaixada brasileira daquele país.

A investigação apurou que o grupo criminoso também prometia aos imigrantes trabalho no Brasil e nos Estados Unidos. No caso de viagens aos EUA, originalmente, os indivíduos tinham Cuba como destino final das passagens aéreas.

Eles somente aterrissavam no Brasil para a realização de conexão entre aviões e, assim, não realizavam os procedimentos de imigração, como é comum em situações desse tipo. Dentro da área restrita do aeroporto, eles recebiam documentos e, na posse desses documentos, seguiam viagem até o México, para nova troca de avião, mas realizavam a imigração naquele país com o fim de adentrarem os Estados Unidos pela fronteira terrestre. Há registros de que brasileiros também imigraram aos Estados Unidos utilizando-se dos serviços desses coiotes.

"Os indícios apontam que os traficantes estrangeiros se associaram a funcionários de companhia aérea e colaboradores terceirizados do Aeroporto Internacional de São Paulo para que pudessem enviar documentos aos indivíduos na área restrita, que aguardavam a conexão. Os autos apontam que outros estrangeiros, também provenientes da Índia e do Bangladesh, foram trazidos ilegalmente ao Brasil, pela fronteira seca", informa a nota da PF.

Os investigados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de tráfico de pessoas, aliciamento com fins de imigração e falsificação de documento público, com penas de um a oito anos de prisão, sem prejuízo de responderem por outros crimes que possam ser descobertos ao longo da investigação.

Um grupo de pescadores estrangeiros em Taiwan vivia trancado em quartos minúsculos, sem janelas, para evitar que fugissem quando não estivessem trabalhando, informou a procuradoria, sobre um novo caso de abuso contra trabalhadores imigrantes na ilha.

Os proprietários da empresa de pesca estavam, na segunda-feira, entre as 19 pessoas acusadas de reter de forma ilegal 81 pescadores estrangeiros em edifícios, na cidade de Kaohsiung, no sul. Os pescadores tinham que trabalhar 48 horas consecutivas sem descanso, por um salário mensal de 300 a 500 dólares (entre 250 e 420 euros), informou a procuradoria.

Em Taiwan, a lei estabelece uma jornada de trabalho de oito horas diárias no máximo e um salário mínimo de aproximadamente 930 dólares. "Os acusados exploravam os pescadores com métodos ilegais para seu próprio benefício", afirmou a procuradoria em um comunicado, descrevendo-os como "escravos do mar".

As 19 pessoas processadas são acusadas de tráfico de pessoas e ofensa contra a liberdade pessoal e podem ser condenadas a até sete anos de prisão.

O caso veio à tona no ano passado depois que um dos pescadores conseguiu avisar a procuradoria, graças à ajuda de um assistente social, segundo o comunicado. A ONG Greenpeace já havia denunciado as "horríveis" condições dos trabalhadores estrangeiros nos barcos taiwaneses, e os abusos físicos que sofrem.

A polícia italiana prendeu três brasileiras acusadas de tráfico de seres humanos e favorecimento à prostituição, informaram as autoridades neste domingo (19) em um comunicado. As informações são da agência de notícias Ansa.

A prisão ocorreu durante o cumprimento de um mandado emitido pela justiça brasileira em caráter internacional. Através do Serviço de Cooperação Internacional da Polícia, as autoridades brasileiras informaram ao governo italiano sobre a atuação de um grupo com sede em Fortaleza, no Ceará, que agia no tráfico de seres humanos e no favorecimento à prostituição na Itália.

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No Brasil, foram emitidos mandados contra 13 pessoas. Na Itália, esses mandados foram cumpridos pelas equipes de polícia de Brescia, Milão e Gorizia, contra três mulheres que são suspeitas de integrar o grupo. 

Uma comissária de bordo atenta ao que se passa dentro de uma aeronave fez toda a diferença para manter uma menina de cerca de 15 anos a salvo. Shelia Fedrick, da Alaska Airlines, percebeu uma situação estranha durante o voo em que trabalhava e resolveu intervir, evitando o tráfico de uma jovem que estava sendo levada por um homem. 

De acordo com a funcionária, em entrevista à NBC News, ela tentou puxar assunto com o homem e a menina, no entanto, ele ficou na defensiva, o que aguçou ainda mais sua desconfiança. Em seguida, Shelia deixou um bilhete em um banheiro e, em resposta, a menina escreveu: “preciso de ajuda”. A imagem da menina loira e de cabelos desarrumados ao lado do homem mais velho e bem arrumado chamou a atenção e fez a comissária relatar o perigo ao piloto, que informou a situação às autoridades.

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Quando a aeronave chegou ao destino, em São Francisco, a polícia já esperava pelo homem. O caso ocorreu em 2011, mas só foi divulgado nesta semana em um workshop. Após esse registro, em média, 100 comissários passaram por curso a fim de identificarem casos suspeitos dentro das aeronaves. Ao todo, no ano passado, segundo estimativas divulgadas pela imprensa dos Estados Unidos, foram presas quase 2 mil pessoas por tráfico humano.

O papa Francisco surpreendeu 20 ex-prostitutas ao bater na porta da casa de acolhida onde vivem, em Roma, para uma visita e uma conversa, com motivo da "Sexta-feira da Misericórdia", informou o Vaticano em um comunicado.

O pontífice, que classificou repetidamente o tráfico humano por trás de parte da prostituição como um "crime contra a humanidade", se sentou com o grupo, que incluía quatro mulheres da Albânia, sete da Nigéria e seis da Romênia. As outras três eram da Itália, Tunísia e Ucrânia, segundo o comunicado.

As moradoras, todas na faixa dos trinta anos, foram acolhidas pela associação católica Comunidade Papa João XXIII após serem resgatadas de redes de tráfico humano para prostituição.

Francisco, de 79 anos, escutou durante mais de uma hora as histórias das ex-escravas sexuais, que "sofreram graves abusos físicos e vivem sob proteção", informou o Vaticano.

A visita ocorreu no âmbito do que Francisco chama de "Sextas-feiras da Misericórdia", nas que realiza atos não programados de piedade, generalmente perto de Roma, durante o ano do Jubileu que convocou em dezembro passado e durará até novembro.

Nos primeiros meses de 2016, o pontífice visitou um lar para idosos e pessoas em estado vegetativo, uma casa de reabilitação para viciados em drogas e um centro de refugiados, antes de viajar, em abril, para a ilha grega de Lesbos, onde visitou requerentes de asilo.

Depois disso, o papa visitou doentes mentais e padres idosos, além de crianças doentes na Cracóvia, onde esteve em julho para a Jornada Mundial da Juventude.

Uma rede afegã de tráfico humano foi desmantelada nesta segunda-feira na região de Calais, norte da França, e quatro pessoas foram detidas e postas em prisão preventiva, anunciaram as autoridades.

"A polícia de Fronteiras em Pas-de-Calais desmantelou um braço de uma rede afegã de imigração irregular para a Grã-Bretanha. Depois de dois meses e meio de investigações, os policiais prenderam quatro traficantes afegãos", disse o governo local, em uma nota.

Essas quatro pessoas "estão envolvidas em invasões ao local do túnel sob (o canal da) Mancha", acrescentou a prefeitura.

Em 18 de setembro, já havia sido desmantelada uma outra rede de traficantes, desta vez albanesa, na cidade próxima de Dunkerque. Três pessoas foram condenadas à prisão, em regime fechado.

Centenas de imigrantes chegam todos os dias a Calais com a esperança de chegar ao "Eldorado" britânico, seja por ferrys, seja pelos trens que atravessam o túnel.

O papa Francisco pediu nesta quinta-feira (10) que a polícia e as associações humanitárias da Igreja Católica colaborem para combater o tráfico de seres humanos. "O tráfico de seres humanos é uma ferida no corpo da humanidade contemporânea, uma ferida na carne de Cristo. É um crime contra a humanidade", disse Francisco no último dia de uma conferência no Vaticano que reuniu autoridades da Igreja e da polícia de 20 países.

"O fato de nos encontrarmos aqui para unir nossos esforços significa que queremos que as estratégias e as competências estejam acompanhadas e reforçadas pela compaixão evangélica, pela proximidade com os homens e mulheres vítimas deste crime", completou o papa.

Várias autoridades do FBI, da Interpol e da Europol participaram na conferência, presidida pelo cardeal britânico Vincent Nichols.Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o tráfico de seres humanos gera um lucro anual de quase 32 bilhões de dólares e afeta 2,4 milhões de pessoas.

O problema inclui o tráfico de mulheres e crianças para trabalho forçado ou prostituição, a exploração de imigrantes ilegais, as crianças soldados, as fábricas clandestinas, a escravidão doméstica e o tráfico de órgãos.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai debater o tema da Campanha da Fraternidade de 2014, nesta quinta-feira (20), durante uma sessão especial na Casa. A campanha é vivenciada anualmente pela igreja católica com temáticas atuais, este ano o alerta gira em torno do combate tráfico humano no Brasil. 

O debate foi convocado pelas deputadas Teresa Leitão (PT) e Terezinha Nunes (PSDB), e contará com a participação do arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido. A cerimônia está agendada para às 10h, no Plenário da Alepe. 

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Um café da manhã e uma coletiva fizeram parte do lançamento regional da Campanha da Fraternidade (CF) na sede da Conferência Nacional do Brasil (CNBB NE2), no Recife, na manhã desta sexta-feira (7). Participaram do encontro 20 bispos da Região Nordeste 2 da CNBB, que inclui os estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

O tema da CFde 2014 é “Fraternidade e Tráfico Humano”. Segundo o Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, a discussão deste tema é importante, pois este é ano de Copa do Mundo. “Foi muito bem escolhido. Pernambuco é um dos estados que se destaca em tráfico de pessoas”, comenta Saburido. 

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Para Dom Lucena, Bispo de Guabiraba/PB e Referencial para campanhas na CNBB NE2, o papel dos fiéis na campanha é fundamental. “É preciso se conscientizar. Queremos que as famílias sejam protagonistas no debate deste tema que é uma vergonha para a nossa sociedade”.  O Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo de Cillo Pagotto, realça que é preciso haver uma integração com os órgãos públicos. “O papel da igreja não é só orientar, mas não temos estrutura para colher e encaminhar. Queremos trabalhar junto aos órgãos públicos e exigir uma punição exemplar para as quadrilhas que cometem este crime.

Em 2013, o tema da campanha foi “Fraternidade e Juventude”. Para Dom Fernando Saburido, o projeto foi positivo e responsável por mudanças. “Os jovens despertaram o compromisso social. Conseguimos observar que a juventude está mais viva e temos uma participação nisto”, esclarece o sacerdote. De acordo com o Presidente da CNBB NE2, Dom Genival Saraiva, os temas não se esgotam com o fim da campanha. “Não dá para solucionar a problemática abordada com uma campanha, mas é importante trazermos estas experiência e vivência”, comenta Dom Genival. 

Ainda nesta sexta-feira (7), os religiosos promovem uma mesa-redonda, às 19h, no Teatro Boa Vista, no Recife, com a participação do assessor de imprensa da Polícia Federal em Pernambuco, Giovani Santoro, e o coordenador do Observatório de Migrações Internacionais no Brasil, Leonardo Cavalcanti. No sábado (8), às 8h,os bispos participarão de uma missa de lançamento da campanha na Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem. A Campanha da Fraternidade é realizada há 51 anos  e cada tema é definido com três anos de antecedência. 

A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai realizar audiência pública, no dia 12 de março, para discutir os problemas que envolvem o tráfico humano, tema da Campanha da Fraternidade deste ano, organizada pela igreja católica no período que antecede a Páscoa. A solicitação para debater o tema foi da deputada Terezinha Nunes (PSDB). 

O assunto será abordando durante a reunião com representantes da OAB, Ministério Público, Secretaria da Mulher, Secretaria de Defesa Social, Defensoria Pública e outras instituições ligadas ao assunto. Segundo a deputada estima-se que mais de 800 mil pessoas no mundo são vítimas de tráfico de seres humanos por ano por grupos criminosos organizados que ganham bilhões com esse tipo de comércio. A audiência será às 9h, no auditório da Alepe.

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A polícia nigeriana declarou nesta sexta-feira ter realizado uma operação em uma casa onde viviam 19 mulheres grávidas que planejavam vender seus bebês.

O proprietário da casa está foragido, declarou Geoffrey Ogbonna, porta-voz policial do estado de Abia (sudeste).

A polícia "resgatou 19 futuras mães em diferentes estágios de gestação", declarou à AFP.

Algumas das mulheres, de 15 a 23 anos, disseram à polícia que "fugiram de casa para evitar o estigma de ter uma gravidez não desejada da qual não poderiam se encarregar", explicou o porta-voz.

O sudeste da Nigéria enfrenta uma epidemia de tráfico de seres humanos e, durante o último ano, foram descobertas várias fábricas de bebês destinados ao mercado negro.

As mulheres costumam receber uma parte do dinheiro obtido com a venda de seus filhos.

Também foram registrados casos, embora menos frequentes, de mulheres sequestradas e que engravidaram à força.

Depois de ouvir, nesta terça-feira (8), o diretor de Relações Governamentais do Facebook no Brasil, Bruno Magrani, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas, da Câmara dos Deputados, poderá convocar mais um representante da empresa, Jobelino Vitoriano Locateli, para prestar esclarecimentos, porque as informações obtidas na audiência pública desta terça-feira não foram consideradas satisfatórias por alguns membros, como o vice-presidente Luiz Couto (PT-PB), para quem ficou claro que a empresa não tem controle sobre o conteúdo do material colocado pelos usuários em sua plataforma.

Outra medida da CPI poderá ser a inclusão no relatório final de um anteprojeto que obrigue as redes sociais a manter arquivos de seu conteúdo no país, o que não ocorre atualmente, dificultando o combate aos crimes como o de tráfico de crianças e pessoas em geral. A proposta vai ser apresentada à comissão pelo presidente, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), insatisfeito com a demora da empresa em repassar informações solicitadas pelas autoridades para apurar o tráfico de crianças com os criminosos usando o Facebook, que motivou um inquérito da Polícia Civil de Pernambuco.

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Quem deveria ter sido ouvido na audiência pública de hoje, na Câmara, era Locateli, apontado pela polícia pernambucana, no inquérito, como diretor-geral do Facebook no país. Entretanto, a empresa enviou Magrani, que foi pesquisador e professor da Fundação Getulio Vargas e trabalha há apenas três meses no Facebook, disse Luís Couto. Segundo ele, Locateli é o responsável pelo Facebook e, por isso, tem que ser ouvido pela CPI para explicar detalhes que não ficaram claros com a audiência pública de hoje.

Durante a audiência, o diretor de Relações Governamentais do Facebook no Brasil garantiu que a política da empresa em relação ao tráfico de pessoas e crimes em geral é de “tolerância zero” e sempre que recebe denúncias de usuários ou da polícia a respeito toma as providências necessárias e nunca deixa de atender às solicitações encaminhadas pela Justiça, pois a diretriz da organização é colaborar com as autoridades. Segundo Magrani, o Facebook conta com um sistema de monitoramento e recebimento de denúncias sobre crimes na rede, que permite ao usuário identificar e denunciar práticas ilegais na rede, que ela remove e encaminha às autoridades.

Entretanto, no caso do inquérito o que apura tráfico de bebês pelo Facebook, em Pernambuco, a polícia não conseguiu os dados que solicitou e Magrani justificou que o pedido de informações foi feito com uma imagem capturada da tela do computador e não com a URL, que é o endereço do perfil na internet. Por isso – justificou Magrani – o Facebook respondeu que as informações enviadas eram insuficientes para que o responsável pela página fosse identificado. Quando essas informações chegaram, “a página já havia sido retirada por quem a criou”, explicou o diretor.

Segundo a polícia de Pernambuco, a página no Facebook que motivou o inquérito policial tinha o título Quero Doar - Quero Adotar seu Bebê: Recife-PE, e as crianças eram oferecidas por preços que variavam de R$ 7 mil a R$ 50 mil. Quem fez a denúncia ao Ministério Público foi a mulher que adotaria um dos bebês. Ela procurou a polícia quando descobriu que teria que pagar para ficar com a criança. A mãe, segundo o inquérito, pediu R$ 50 mil para pagar despesas hospitalares, alegando que o bebê era prematuro e precisou de tratamento intensivo, porém, a polícia descobriu que ela tinha plano de saúde. A criança acabou morrendo, mas a mãe foi ouvida pela polícia e liberada, mas ainda poderá ser processada com base no Estatuto da Criança e do Adolescente.

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"Eu sou cigarro pra ser traficada? Sou pó pra ser traficada?", assim reage Maria Vanúbia quando descobre que está na Turquia para servir à máfia do tráfico humano. A mulata não é fácil de ser dominada e vai falar na lata:  "É ruim de alguém me encoleirar pra obrigar a fazer o que eu não quero!". Esquentada, vai sobrar até para Adam (Duda Ribeiro), que vai levar uma série de bofetadas da gata da laje.

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Mesmo na rua, Vanúbia não vai se deixar dominar. Wanda (Totia Meirelles) vai se aproximar para intimidá-la, mas quem se assusta é ela. A morena pega a auxiliar de Lívia (Claúdia Raia) de jeito e proporciona um belo espetáculo para Morena (Nanda Costa), que vê tudo de longe. A gata do Alemão aproveita a deixa e esquece todo o rancor guardado e ajuda sua rival para salvá-la das garras da trupe da mafiosa da seringa.

Já Rosângela (Paloma Bernardi) não vai se dar tão bem assim. A ruiva se dirige até Lívia e pede para que seja dispensada da máfia para poder se casar com Haroldo (Otaviano Costa). Ela conta que ele pode ser seu salvador e que não aguenta mais correr riscos, mas a chefona não perdoa e deixa bem claro: "Você corre menos risco ficando do que fugindo de nós! Captou?”.

Antonia (Letícia Spiller) também colhe os frutos de sua imprudência. A bela recebe em frente a Raissa (Kiria Malheiros) uma ordem de prisão devido aos golpes que sua ex-sócia deu por aí. Ela liga para Stênio (Alexandre Nero), que ouve a explicação dela na delegacia: “Estão dizendo que eu dei uma porção de golpes. Minha sócia é quem cuidava de tudo, eu só assinei a procuração”. As cenas vão ao ar no capítulo desta segunda (13).

A Farsa acabou

Ainda nesta semana, Stênio vai descobrir quem é Lívia Marine de verdade. O advogado vai saber tudo através de Helô (Giovana Antonelli), que vai contar todos os podres da máfia para seu ex-marido. A delegada ainda o cutuca: "Não foi por falta de toque que você se iludiu! Da próxima vez, pense duas vezes antes de avaliar uma mulher pela cruzada de pernas!". Logo depois da alfinetada, ele afirma que sua amada está sendo injusta com ele e revela finalmente que eles serão avós.

O problema do tráfico humano, que vem ganhando grande repercussão no Brasil através da novela “Salve Jorge”, será tema de um encontro internacional patrocinado pelo Ministério de Relações Exteriores do Departamento de Estado dos Estados Unidos, do dia 19 de fevereiro a 8 de março.

Para representar Pernambuco, a procuradora do Trabalho Débora Tito, participa do programa de intercâmbio profissional “Estratégias para combater o tráfico de seres humanos”. O objetivo da ação é dar oportunidade aos participantes de conhecer como funcionam as redes de proteção e repressão ao tráfico de pessoas norte-americanas, além de proporcionar a troca de experiências profissionais entre todos os envolvidos. 

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De acordo com a procuradora, o intercâmbio deverá trazer contribuições para a atuação do Ministério Público do Trabalho (MPT). “O evento representa uma oportunidade única de avançar no enfrentamento do problema e um reconhecimento do trabalho que o MPT vem desenvolvendo no país contra o tráfico de pessoas”, concluiu. 

A polícia espanhola deteve 22 pessoas e quebrou uma rede que supostamente traficava pessoas do Irã para a Grã-Bretanha, frequentemente via Ilhas Canárias, um arquipélago espanhol no Atlântico. A polícia espanhola disse, contudo, que os traficantes também usavam uma rota terrestre, escondendo os imigrantes clandestinos nos bagageiros dos ônibus ou nos contêineres de caminhões que cruzam a Europa.

Policiais espanhóis disseram que o chefe da gangue de tráfico humano é iraniano, bem como vários do grupo criminoso. Outros supostos delinquentes são búlgaros, colombianos, marroquinos e mauritanos. A rede cobrava € 20 mil de cada imigrante clandestino para traficá-lo à Grã-Bretanha, com um "desconto" para os menores de idade e não cobrava para traficar crianças menores de dois anos de idade. As autoridades espanholas trabalharam com a polícia britânica nesta operação e as detenções começaram em fevereiro. A polícia disse que não sabe quantas pessoas foram levadas clandestinamente para a Grã-Bretanha.

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As informações são da Associated Press.

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