Tópicos | Thiago Faria

O fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa foi preso em uma operação conjunta dos Ministérios Públicos de Pernambuco e do Mato Grosso do Sul, com apoio das Polícias Civis dos dois estados, na manhã desta segunda-feira (29). Condenado a 50 anos de prisão pela morte do promotor de Justiça de Itaíba Thiago Faria Soares, ele estava foragido desde fevereiro após fugir de presídio.

José Maria foi localizado na cidade de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPPE, o fazendeiro se escondeu em áreas rurais na região da fronteira entre Brasil e Bolívia, tendo se escondido também no país vizinho.

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Após a captura, ele será remetido em breve para Pernambuco, para que cumpra a pena recebida em outubro de 2016 no Tribunal do Júri da 36ª Vara da Justiça Federal do estado. Ele também responde pelas tentativas de homicídio contra a então noiva do promotor, Mysheva Martins, e o tio dela, Adautivo Martins.

"Vamos oficiar ao secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, para que José Maria Rosendo seja transferido para um presídio federal. Esse pedido se justifica em razão do grau de periculosidade dele, visto que foi apurado que ele participa de uma organização criminosa transnacional, e do fato do crime cometido contra o promotor Thiago Faria ter sido federalizado, tendo ido a julgamento, inclusive, perante a Justiça Federal", destacou o procurador-geral de Justiça Francisco Dirceu Barros.

O preso escapou da Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá, Região Metropolitana do Recife (RMR), em uma operação resgate em 14 de fevereiro de 2019. Ao todo, sete detentos escaparam e um policial militar que estava na guarita de segurança morreu.

O promotor Thiago Soares, acompanhado da noiva e do tio dela, foi vítima de uma emboscada na PE-300, entre Itaíba e Águas Belas, no Agreste de Pernambuco, em 14 de outubro de 2013. A motivação do crime seria desavenças entre o fazendeiro e o casal de noivos que disputavam o direito de propriedade da Fazenda Nova, em Águas Belas.

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O réu José Maria Domingos Cavalcante foi condenado pelo homicídio do promotor Thiago Faria na noite da quarta-feira (14). O júri, entretanto, absolveu José Maria pela tentativa de homicídio contra Mysheva Freire Ferrão Martins, noiva do promotor na época do crime, e Adautivo Elias Martins, tio de Mysheva.

Ao todo, o acusado foi condenado a 19 anos de prisão em regime inicial fechado. Como ele já havia cumprido dois anos e 11 dias, resta 16 anos, 11 meses e 19 dias de pena.

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O julgamento de José Maria Domingos Cavalcante durou três dias. No primeiro dia, houve a ouvida de Mysheva e de duas testemunhas arroladas pela acusação, o delegado da Polícia Federal Alexandre Alves e a tia de Mysheva, Cláudia Tenório.

Na terça-feira (13), cinco testemunhas arroladas pela defesa foram ouvidas. Na ocasião, o perito criminal da Polícia Federal Carlos Eduardo Palhares Machado também prestou esclarecimentos técnicos. Por fim, o acusado foi interrogado.

Durante o último dia de julgamento, os membros da acusação e da defesa realizaram os debates e, em seguida, houve a leitura da sentença. 

Histórico - Outros três réus foram julgados em outubro deste ano. José Maria Pedro Rosendo Barbosa, apontado como mandante do crime, recebeu pena de 50 anos e quatro meses de prisão em regime fechado. Marisvaldo Vítor da Silva foi condenado a 40 anos e oito meses de prisão em regime fechado, já Adeildo Ferreira dos Santos foi absolvido. Um quinto indiciado, Antônio Cavalcanti, encontra-se foragido.

Thiago Faria foi assassinado no dia 14 de outubro de 2013, na PE-300, saindo do município de Águas Belas rumo a Itaíba, no Agreste de Pernambuco. As investigações foram iniciadas pela Polícia Civil. Em agosto de 2014, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a federalização do caso. Em 15 de janeiro de 2015, o Juízo da 35ª Vara Federal, em Pernambuco, recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF).

A Polícia Federal (PF) concluiu que a disputa por terra foi o principal motivo do crime. O réu José Maria Pedro Rosendo Barbosa, preso no dia 28 de outubro de 2014, foi apontado como o mandante.

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Começou na segunda-feira (12) o júri popular de José Maria Domingos Cavalcante, acusado de participar do homicídio do promotor de Justiça Thiago Faria Soares, em 2013. O réu teve o julgamento desmembrado dos demais acusados por causa do não comparecimento do advogado de defesa em outubro deste ano. A audiência é realizada pelo Tribunal do Júri da 36ª Vara da Justiça Federal seção de Pernambuco, na sede da Justiça Federal, no Jiquiá, Recife. A previsão é de que o julgamento dure três dias. 

No primeiro dia do júri, a defesa pediu anulação da pronúncia por causa do não julgamento dos recursos pelo Superior Tribunal da Justiça (STJ). A juíza indeferiu o pedido declarando que os recursos em tramitação não têm efeito suspensivo do julgamento. O delegado da Polícia Civil, Alfredo Jorge, compareceu mas foi dispensado pela acusação.

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O tio de Mysheva Martins, Adautivo Martins, compareceu e também foi dispensado de acompanhar o julgamento. Membros do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) estão acompanhando o julgamento, juntamente com o procurador-geral de Justiça, Carlos Guerra de Holanda.

A primeira pessoa a ser ouvida foi a então noiva do promotor Thiago Faria, Mysheva Martins, que falou na condição de vítima de tentativa de homicídio. Ela afirmou que não conhecia o réu José Maria Domingos Cavalcante e repetiu o depoimento prestado no primeiro julgamento, relatando a desavença entre as famílias Martins e Ubirajara pela posse da Fazenda Nova, uma vez que a compra de parte da propriedade por Mysheva teria sido, segundo a investigação da Polícia Federal, a motivação do crime. 

No testemunho do delegado da Polícia Federal Alexandre Alves, ele informou ter concluído o inquérito policial e indiciado os réus. “Desde que assumimos o caso, buscamos analisar as três linhas de investigação, fazendo os levantamentos da posição dos celulares dos principais envolvidos e acessando as gravações das conversas. A linha que apresentou uma série de indícios fortes e foi confirmada realmente foi a da rivalidade em razão da posse da Fazenda Nova”, declarou.

Ainda segundo o delegado, os registros do celular do réu José Maria Domingos Cavalcante apontam a realização de três ligações entre ele e o réu José Maria Rosendo entre as 4 e as 12 horas no dia da morte do promotor Thiago Faria. De forma análoga, as interceptações telefônicas também registraram conversas do réu com outros acusados um ano após o crime, quando ele foi intimado para prestar depoimento.

O delegado afirmou que, no mês de novembro de 2014, quando a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na fazendo do réu, foram localizados recortes de jornal do ano de 2013 sobre a morte do promotor de Justiça.

Dos cinco denunciados, três foram a julgamento no mês de outubro de 2016, quando houve a condenação de José Maria Pedro Rosendo Barbosa a 50 anos e 4 meses de reclusão e de José Marisvaldo Vítor da Silva, a 40 anos e 8 meses de reclusão. O então réu Adeildo Ferreira dos Santos foi absolvido pelo Conselho de Sentença e inocentado das acusações. O outro réu, Antônio Cavalcante Filho, que é irmão de José Maria Domingos Cavalcante, encontra-se foragido.

Entenda

O réu, juntamente com José Maria Pedro Rosendo Barbosa, José Marisvaldo Vítor da Silva, Adeildo Ferreira dos Santos e Antônio Cavalcante Filho, foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) pelo homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima, praticado contra o promotor de Justiça Thiago Faria Soares,  na PE-300, na altura do KM 19, sentido município de Itaíba (Agreste); bem como pelos dois homicídios tentados contra a então noiva da vítima, a advogada Mysheva Freire Ferrão Martins, e o tio da noiva, Adautivo Martins.

-> Começa júri de três acusados da morte do promotor Thiago 

--> Julgamento da morte do promotor chega ao segundo dia 

--> Réus começam a ser ouvidos em júri da morte do promotor

--> Júri da morte de promotor chega ao fim nesta quinta (27)

Está programado para começar às 9h desta segunda-feira (12) o julgamento de José Maria Domingos Cavalcante, quarto acusado de assassinar o promotor Thiago Faria. O júri ocorrerá no edifício-sede da Justiça Federal, no bairro do Jiquiá, Zona Oeste do Recife, e deve durar três dias.

Outros três réus foram julgados em outubro deste ano. José Maria Pedro Rosendo Barbosa, acusado de ser o mandante do crime, recebeu pena de 50 anos e quatro meses de prisão em regime fechado. Marisvaldo Vítor da Silva foi condenado a 40 anos e oito meses de prisão em regime fechado, já Adeildo Ferreira dos Santos foi absolvido.

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José Maria Domingos também seria julgado em outubro, mas o advogado dele não compareceu no primeiro dia da sessão e foi determinado o desmembramento do júri. Ele responde por homicídio doloso e pela tentativa de homicídio contra Mysheva Freire Ferrão Martins, viúva de Thiago Faria, e Adautivo Elias Martins, tio de Mysheva.

O caso – Thiago Faria foi assassinado no dia 14 de outubro de 2013, na PE-300, saindo do município de Águas Belas rumo a Itaíba, no Agreste de Pernambuco. As investigações foram iniciadas pela Polícia Civil. Em agosto de 2014, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a federalização do caso. Em 15 de janeiro de 2015, o Juízo da 35ª Vara Federal, em Pernambuco, recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF).

A Polícia Federal (PF) concluiu que a disputa por terra foi o principal motivo do crime. O réu José Maria Pedro Rosendo Barbosa, preso no dia 28 de outubro de 2014, foi apontado como o mandante.

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A partir da próxima segunda-feira (12) tem início o julgamento de José Maria Domingos Cavalcante, o quarto acusado de assassinar o promotor Thiago Faria. O júri popular acontecerá no edifício-sede da Justiça Federal, no bairro do Jiquiá, Zona Oeste do Recife, a partir das 9h.

Em outubro, houve o julgamento dos outros três réus. José Maria Pedro Rosendo Barbosa, acusado de ser o mandante da morte do promotor foi condenado a 50 anos e quatro meses de prisão em regime fechado. Marisvaldo Vítor da Silva recebeu a sentença de 40 anos e oito meses de prisão em regime fechado. O réu Adeildo Ferreira dos Santos foi absolvido.

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Cavalcante responde por homicídio doloso e pela tentativa de homicídio contra Mysheva Freire Ferrão Martins, viúva de Thiago Faria, e Adautivo Elias Martins, tio de Mysheva. O acusado seria julgado junto com os demais réus em outubro, mas seu advogado não compareceu ao primeiro dia da sessão e o Juízo da 36ª Vara Federal determinou o desmembramento do julgamento.

O caso – Thiago Faria foi assassinado no dia 14 de outubro de 2013, na PE-300, saindo do município de Águas Belas rumo a Itaíba, no Agreste de Pernambuco. As investigações foram iniciadas pela Polícia Civil. Em agosto de 2014, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a federalização do caso. Em 15 de janeiro de 2015, o Juízo da 35ª Vara Federal, em Pernambuco, recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF).

A Polícia Federal (PF) concluiu que a disputa por terra foi o principal motivo do crime. O réu José Maria Pedro Rosendo Barbosa, preso no dia 28 de outubro de 2014, foi apontado como o mandante.

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O fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, acusado de ser o mandante da morte do promotor Thiago Faria, foi condenado a 50 anos e quatro meses de prisão em regime fechado. O réu José Marisvaldo Vítor da Silva recebeu a sentença de 40 anos e oito meses de prisão em regime fechado. Já o réu Adeildo Ferreira dos Santos foi absolvido.

O julgamento da morte do promotor começou na segunda-feira (24). O último dia do júri teve início na manhã da quinta-feira (27) e só foi encerrado por volta das 4h desta sexta (28).

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Os dois réus foram condenados pela prática de homicídio duplamente qualificado contra Thiago Faria. Para o irmão da vítima, Daniel Faria, a Justiça foi feita. "As provas demonstraram a culpa dos réus e agora meu irmão Thiago vai poder descansar em paz. Ainda há um acusado foragido e outro para ser julgado em dezembro, e queremos que todos os responsáveis por esse crime covarde paguem pelo que fizeram", contou.

--> Começa júri de três acusados da morte do promotor Thiago 

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--> Réus começam a ser ouvidos em júri da morte do promotor

--> Júri da morte de promotor chega ao fim nesta quinta (27)

O procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Carlos Guerra de Holanda, também avaliou o resultado como positivo. "Com essas condenações, passamos um recado para a sociedade pernambucana, que aguardava com muita ansiedade esse momento, que serve de exemplo contra a impunidade", disse.

Último dia - Os debates entre defesa e acusação marcaram o último dia de julgamento. Segundo o MPPE, a acusação enfocou a aparente contradição no fato de José Maria Pedro Rosendo Barbosa ter uma longa lista de crimes, mas nunca ter sido condenado. "As pessoas têm receio de condenar uma pessoa como ele, porque em vez de esperar uma resposta da Justiça, José Maria Rosendo quer resolver suas pendências no grito da pistola", acusou o procurador da República Bruno Magalhães.

A acusação também reforçou que a desavença entre as famílias do fazendeiro e da companheira de Thiago Faria, Mysheva Martins, surgiu com o ajuizamento, em agosto de 2013, de uma ação de remoção de inventariante. Caso fosse aceita, a ação substituiria o cunhado do réu, Carlos Ubirajara, da condição de inventariante da Fazenda Nova pelo pai de Mysheva, Lourival Martins.

O advogado de defesa João Olympio de Mendonça chegou a pedir aos jurados que examinassem os dois lados da história. Ele apontava que a investigação do crime criou apenas provas indiretas. O advogado de José Marisvaldo, Anderson Flexa, afirmou que os jurados deveriam condenar os réus com base em certezas e, caso fosse insuficiente o que constava nos autos, tinham a obrigação de inocentá-los. 

O caso – Thiago Faria foi assassinado no dia 14 de outubro de 2013, na PE-300, saindo do município de Águas Belas para Itaíba, no Agreste de Pernambuco As investigações foram iniciadas pela Polícia Civil. Em agosto de 2014, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a federalização do caso. Em 15 de janeiro de 2015, o Juízo da 35ª Vara Federal, em Pernambuco, recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF).

A Polícia Federal (PF) concluiu que a disputa por terra foi o principal motivo do crime. O réu José Maria Pedro Rosendo Barbosa, preso no dia 28 de outubro de 2014, foi apontado como o mandante.

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Chega ao fim, nesta quinta-feira (27), o julgamento de três dos cinco acusados de participação na morte do promotor Thiago Faria, assassinado no dia 14 de julho de 2013. A previsão é de que a sessão tenha início por volta das 10h30 desta quinta, podendo se estender até o início da madrugada da sexta-feira (28). Os réus José Maria Pedro Rosendo Barbosa, Adeildo Ferreira dos Santos e José Marisvaldo Vitor da Silva são julgados no Fórum Ministro Artur Marinho, sede da Justiça Federal em Pernambuco (JFPE). 

Caso os réus sejam condenados, a juíza titular da 4° Vara da Justiça Federal, Amanda Torres de Lucena Diniz Araújo, deve definir o veredito e proferir a sentença. Durante o último dia do julgamento, advogados e assistentes de acusação terão três horas para expor seus argumentos. A defesa dos réus também poderá fazer suas considerações finais por três horas. As partes terão o direito de réplica e tréplica.

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No terceiro dia de julgamento, na quarta-feira (26), todos os três réus foram ouvidos pelo júri separadamente. Os outros dois homens envolvidos no crime não estão sendo julgados. O indiciado Antônio Cavalcante Filho está foragido, enquanto o preso José Maria Domingos Cavalcante teve o julgamento adiado para o dia 12 de dezembro.

Acusado de ser o mandante do assassinato do promotor Thiago, José Maria Pedro Rosendo Barbosa foi o primeiro a ser ouvido. Em um depoimento longo, que durou cerca de cinco horas, ele afirmou ser inocente e disse suspeitar de uma armação de Mysheva Martins, noiva da vítima.

José Marisvaldo foi o segundo a prestar depoimento. Ele negou participação no crime e não respondeu alguns questionamentos feitos pela acusação. Marisvaldo alega que estava em Alagoas no dia em que Thiago foi assassinado. 

O terceiro e último a ser ouvido foi Adeildo Ferreira dos Santos, que preferiu não responder muitas perguntas, alegando não se lembrar de muita coisa. Ele deveria ser o segundo a ser ouvido, mas passou mal, chegou a ser socorrido e voltou ao tribunal para ser interrogado por último. Adeildo também afirmou ser inocente das acusações de participação no crime.

O caso – Thiago Faria foi assassinado no dia 14 de outubro de 2013, na PE-300, na altura do quilômetro 19, sentido município de Itaíba, Agreste de Pernambuco. As investigações foram iniciadas pela Polícia Civil. Em agosto de 2014, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a federalização do caso. Em 15 de janeiro de 2015, o Juízo da 35ª Vara Federal, em Pernambuco, recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF).

A Polícia Federal (PF) concluiu que a disputa por terra foi o principal motivo da execução. O réu José Maria Pedro Rosendo Barbosa, preso no dia 28 de outubro de 2014, foi apontado como mandante do crime. Na época, a PF informou que Rosendo Barbosa era temido na região e que os executores fizeram o serviço de graça.

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O julgamento da morte do promotor Thiago Faria chegou ao terceiro dia nesta quarta-feira (26). No decorrer de hoje, todos os três réus devem ser ouvidos. Cada interrogatório é feito separadamente, impedindo que um réu ouça o outro.

A sessão começou com a ouvida do fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, apontado como mandante do crime. Além deles, devem ser interrogados os réus Adeildo Ferreira dos Santos e José Marisvaldo Vitor da Silva. O indiciado Antônio Cavalcante Filho está foragido enquanto o preso José Maria Domingos Cavalcante teve o julgamento adiado para o dia 12 de dezembro.

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Falso testemunho - A testemunha Carlos Ubirajara pode responder pelo crime de falso testemunho após o julgamento da morte do promotor Thiago Faria. 

Carlos Ubirajara foi uma das testemunhas arroladas pela defesa. Ele é irmão do agricultor Edmacy Ubirajara, que passou dois meses preso apontado como executor, mas foi liberado em seguida.

A acusação encontrou contradições entre o depoimento de Ubirajara e as informações passadas por Mysheva Martins, noiva da vítima na época do crime, e pelo delegado federal Alexandre Alves. 

Os jurados deverão, ao final do julgamento, decidir se consideram que Carlos mentiu. Caso isso se confirme, será encaminhado um ofício para a Polícia Federal para instaurar um procedimento policial e apurar o crime de falso testemunho.

Segundo dia – Além de Ubirajara, outras quatro testemunhas foram ouvidas na terça-feira (25), sendo três delas arroladas pela defesa e uma pela acusação. Em seguida, houve a reprodução de peças como vídeos de reportagens e de depoimentos. O dia foi encerrado por volta das 20h. 

O caso - O promotor Thiago Faria foi assassinado no dia 14 de julho de 2013, enquanto seguia do município de Águas Belas para Itaíba, no Agreste de Pernambuco. Ele estava acompanhado da companheira Mysheva Martins e do tio dela, que sobreviveram. A Polícia Federal apontou o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa como mandante do crime. José Maria havia perdido a posse de suas terras para Mysheva após um leilão da Justiça Federal.

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O julgamento da morte do promotor Thiago Faria chegou ao segundo dia nesta terça-feira (25) no Fórum Ministro Artur Marinho, sede da Justiça Federal em Pernambuco (JFPE), no Jiquiá, Zona Oeste do Recife. As oitivas começaram com a tia da viúva Mysheva, Cláudia Tenório Freire de Melo.

Em seguida, foi a vez da primeira testemunha de defesa, Carlos Ubirajara, que foi inventariante das terras cuja disputa é apontada como motivação do crime. A defesa trouxe cinco testemunhas para o júri. 

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Após esta fase, um perito criminal federal dará explicações sobre os laudos da investigação. Outros dois peritos haviam sido arrolados pela defesa de José Maria Domingos Cavalcante. Como o acusado acabou não participando desse julgamento, visto que seu advogado não compareceu na segunda-feira (24), os dois peritos foram dispensados.

No primeiro dia, duas pessoas foram ouvidas: a viúva Mysheva Martins e o delegado da Polícia Federal Alexandre Alves, que explicou quais foram as três linhas de investigação seguidas pela polícia. A sessão foi suspensa por volta das 23h.

Não há previsão para o encerramento do segundo dia de julgamento. A expectativa é que o processo todo seja encerrado até o fim da semana. 

Resumo - O promotor Thiago Faria foi assassinado no dia 14 de julho de 2013, enquanto seguia do município de Águas Belas para Itaíba, no Agreste de Pernambuco. Ele estava acompanhado da companheira Mysheva Martins e do tio dela, que sobreviveram. A Polícia Federal apontou o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa como mandante do crime. José Maria havia perdido a posse de suas terras para Mysheva após um leilão da Justiça Federal.

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Começou na manhã desta segunda-feira (24) o julgamento de três dos quatro acusados de participação no homicídio do promotor de justiça Thiago Faria Soares, assassinado em outubro de 2013. Os réus José Maria Pedro Rosendo Barbosa, Adeildo Ferreira dos Santos e José Marisvaldo Vitor da Silva estão sendo julgados no Fórum Ministro Artur Marinho, sede da Justiça Federal em Pernambuco (JFPE). 

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Pelo não comparecimento de Emerson Leônidas, advogado de defesa do réu José Maria Domingos Cavalcante, o Tribunal do Júri pediu a cisão do julgamento e adiou o júri dele para o dia 12 de dezembro com multa de 30 salários mínimos para a defesa. Os acusados de participar do crime irão a júri popular e a estimativa é que o julgamento se prolongue até a próxima quinta-feira (28). 

Antes do início da sessão, os três advogados de defesa presentes no tribunal pediram o desmembramento do júri, alegando que os réus não teriam tempo suficiente para que a defesa pudesse apresentar as devidas provas. Ao todo, cada advogado tem 50 minutos de fala nesta segunda-feira. A juíza titular da 4° Vara da Justiça Federal, Amanda Torres de Lucena Diniz Araújo, negou o pedido de separação do júri e afirmou seguir os procedimentos da legislação brasileira.

A ordem do julgamento desta segunda começa com o sorteio dos jurados, a formação do conselho de sentença e a abertura dos trabalhos, além da oitiva de Mysheva Martins e do delegado da Polícia Federal Alexandre Alves, à frente das investigações do caso. Presente no júri, Maria do Carmo Faria, mãe da vítima, pediu justiça pela morte do promotor. "Perder um filho da maneira que eu perdi não é brincadeira, acaba com o coração e a vida da gente", falou. 

O advogado de acusação, André Canuto, afirmou não haver dúvidas de que os acusados tiveram participação no crime. Para Canuto, a motivação seria a não interferência do promotor Thiago Faria na região. "Temos plena convicção de que não há nenhuma possibilidade de absolvição, pela forma criteriosa de como a Polícia Federal investigou o caso", ressaltou.                        

Acusado de ser o autor dos disparos e posteriormente inocentado, Edmacy Cruz Ubirajara, primo de José Maria, afirmou que todo ocorrido foi uma armação de Mysheva Martins, noiva do promotor Thiago Faria. "A verdade será provada hoje, assim como eu provei a minha inocência, hoje ele também conseguirá provar a verdade". Ubirajara alegou que a vida dele mudou para pior após a acusação de participar do crime.

Para o advogado Anderson Flexa, a defesa terá um trabalho difícil e árduo durante o júri. "Existem teses alteradas, contradições no processo, muitas dúvidas e incertezas", explicou. Flexa disse que há um erro intencional e direcionado por parte da acusação. "A defesa quer mostrar que esses deslizes estão conduzindo o processo para uma grande injustiça. Essa é nossa grande oportunidade de mostrar esses absurdos."

Os procuradores federais responsáveis pela acusação são Alfredo Falcão Junior, Luís Vicente Queiroz, Bruno Costa Magalhães e Ubiratan Cazetta. De acordo com Luíz Vicente, a expectativa é que as pessoas sejam condenadas e paguem pelos crimes que cometeram. "A motivação presente na denúncia foram várias desavenças entre José Maria Rosendo e as vítimas. Arrolamos o delegado Alexandre Alves, as testemunhas presentes aqui no Recife e vamos ouvir também testemunhas que foram prestaram depoimento na instrução, na Polícia Federal", explicou. Ele também reiterou a informação de que Mysheva é vítima e vai falar na condição de ofendida.

O caso – Thiago Faria foi assassinado no dia 14 de outubro de 2013, na PE-300, na altura do quilômetro 19, sentido município de Itaíba, Agreste de Pernambuco. As investigações foram iniciadas pela Polícia Civil. Em agosto de 2014, o procurador-geral da Reública, Rodrigo Janot, pediu a federalização do caso. Em 15 de janeiro de 2015, o Juízo da 35ª Vara Federal, em Pernambuco, recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público Ferederal (MPF).

A Polícia Federal (PF) concluiu que a disputa por terra foi o principal motivo da execução. O réu José Maria Pedro Rosendo Barbosa, preso no dia 28 de outubro de 2014, foi apontado como mandante do crime. Na época, a PF informou que Rosendo Barbosa era temido na região e que os executores fizeram o serviço de graça. 

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Caso promotor: há quatro meses nem sinal do inquérito

Os quatro acusados de envolvimento na morte do promotor de Itaíba, Thiago Faria Soares, vão a júri popular, ainda sem data prevista. A decisão foi divulgada nesta segunda-feira (20) pela Justiça Federal de Pernambuco (JFPE).

A partir desta segunda (20), começa o prazo para oferecimento de recurso. Tanto a acusação quanto a defesa podem recorrer ou não da decisão junto ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5). 

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Os acusados são José Maria Pedro Rosendo Barbosa, José Maria Domingos Cavalcante, Adeildo Ferreira dos Santos e José Marisvaldo Vitor da Silva. O crime foi cometido no dia 14 de outubro de 2014, no município de Itaíba, no Agreste de Pernambuco.

O promotor Thiago Faria foi assassinado enquanto se deslocava em seu veículo, acompanhado da noiva, Misheva Freire Ferrão Martins, e do tio dela, Adauto Martins.

HISTÓRICO - A pedido do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, o caso foi federalizado em 13 de agosto de 2014. Por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a investigação da morte do promotor Thiago Faria passou a ser de responsabilidade da Polícia Federal, sendo o inquérito distribuído à 36ª Vara Federal de Pernambuco.

Em 15 de janeiro deste ano, o Juízo da 36ª Vara Federal em Pernambuco recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) relacionada ao assassinato do promotor de justiça Thiago Faria Soares, em Itaíba, Agreste do Estado, e o inquérito policial virou ação penal.

De 24 a 27 de março deste ano, audiência de instrução foi realizada na 36ª Vara, tendo sido ouvidas 34 testemunhas – sendo 16 arroladas pela acusação e 18 pela defesa – e as duas vítimas (a advogada Mysheva e o tia dela). No mesmo  período, também foi realizado o interrogatório dos quatro réus.

Acabou nesta sexta (27), na Justiça Federal em Pernambuco (JFPE), a audiência de instrução relativa ao caso do Promotor de Justiça de Itaíba, Thiago Farias Soares, assassinado em 14/10/2013. Ao longo de quatro dias de audiência foram ouvidas 34 testemunhas - sendo 16 arroladas pela acusação e 18 pela defesa - mais duas vítimas, a advogada Mysheva Martins Ferrão e Adautivo Elias Martins.

No último dia foram interrogados, nesta ordem, Adeildo Ferreira dos Santos, José Maria Domingos Cavalcante, José Marisvaldo Vitor da Silva e José Maria Pedro Rosendo Barbosa, quatro dos cinco réus acusados pelo crime doloso. O quinto acusado, Antônio Cavalcante Filho, não foi interrogado, pois não foi localizado, tendo o processo sido desmenbrado no que se refere a ele.

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Na próxima segunda-feira (30), inicia-se o prazo de dois dias para cada parte - Ministério Público Federal (MPF) e Defesa - apresentar as alegações finais. Após esse prazo, o Juízo da 36ª Vara deverá, em 10 dias, decidir pela pronúncia ou não dos denunciados. Caso ocorra a pronúncia, eles irão à júri popular.

Da assessoria do JFPE

A Justiça Federal recebeu, na última quinta-feira (15), a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) do assassinato do promotor de justiça Thiago Farias, ocorrido em Itaíba, no Agreste de Pernambuco, no dia 14 de outubro de 2014. A ação penal julgará o acusado de ser o mandante do crime, o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, além de José Maria Domingos Cavalcante, Antonio Cavalcante Filho, Adeildo Ferreira dos Santos e José Marisvaldo Vitor da Silva pelos crimes de homicídio doloso e pela tentativa de homicídio contra Mysheva Freire Ferrão Martins, noiva da vítima, e Adauto Martins, tio de Mysheva.

Na informação divulgada pela Justiça Federal, aparece um sexto envolvido, Genessy Carneiro de Andrade, que será julgado pelo crime de favorecimento pessoal. A assessoria da instituição responsável pelas investigações do caso, a Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE), não soube informar quem seria Genessy e, portanto, qual seria sua participação no crime.

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Com a ação penal, os acusados serão citados e deverão participar de uma audiência de instrução, ainda sem data marcada. Após a instrução é realizada a fase de pronúncia e, caso os acusados sejam pronunciados, o Tribunal do Júri será estabelecido para decidir pela condenação ou absolvição dos réus.

Caso – O promotor Thiago Faria foi morto enquanto seguia de carro pela rodovia PE-300, em Itaíba. Ele estava acompanhado da noiva Mysheva e do tio dela, que saíram ilesos do local.

O caso estava sendo investigado pela Polícia Civil, mas após desentendimentos entre a corporação e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o caso foi federalizado no dia 13 de agosto de 2014. Sendo assim, por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a investigação da morte do promotor passou a ser responsabilidade da Polícia Federal.

 

A conclusão das investigações foi apresentada no dia 24 de dezembro. De acordo com a PF-PE, a motivação do crime seria a disputa de terras.

Equipes de Instituto Nacional de Criminalística e da Polícia Federal realizaram, na quarta-feira (18), perícias no carro do promotor Thiago Faria e no local em que ele morreu, na PE-300, no município de Itaíba, no Agreste de Pernambuco. Foram utilizados um drone e uma scanner 3D nas perícias que visam confirmar os levantamentos feitos pelas investigações da polícia.

As perícias continuam nesta quinta-feira (18), dessa vez, na quadra da Superintendência Regional da Polícia Federal, onde haverá uma simulação com um carro semelhante ao que estava na cena do crime. 

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Na última terça-feira (16), três suspeitos de terem cometido o crime, José Maria Pedro Rosendo Barbosa, José Marisvaldo Vitor da Silva e José Maria Domingos Cavalcanti, foram levados do Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel) à superintendência para prestarem novos depoimentos. Na mesma data, o superintendente Marcello Diniz disse que caso estava próximo do fim. 

Retrospecto – O promotor Thiago Faria foi morto a tiros, no dia 14 de outubro de 2013, enquanto dirigia na PE-300, em Itaíba, acompanhado da noiva, Mysheva Martins, e do tio, que saíram ilesos.

As investigações estavam sendo realizadas pela Polícia Civil, mas após pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), foi transferido para a Polícia Federal. 

Desde que assumiu o caso, a Polícia Federal deteve quatros suspeitos. O primeiro, o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo, estava foragido há um ano e, em uma das linhas de investigação, é apontado como mandante do crime.

A segunda prisão foi de José Marisvaldo Vitor da Silva, que mantinha relações estreitas com o fazendeiro. Em seguida, a PF deteve José Maria Domingos Cavalcanti, que teria abrigado o fazendeiro em sua propriedade. 

A última prisão ocorreu no dia 6 de dezembro. José Ivanilson Dias Gomes passou a ser alvo após ter utilizado documentos com o nome do promotor em uma assalto.

Mais um suspeito de envolvimento na morte do promotor Thiago Faria foi preso pela Polícia Federal. José Maria Domingos Cavalcanti, de 54 anos, morava no município de Buíque, no Agreste de Pernambuco, onde foi detido nessa quarta-feira (3).

O agricultor é suspeito de estar dentro de um dos veículos utilizados no dia da execução do promotor, em outubro do ano passado, na cidade de Itaíba, no Agreste. Ele também teria dado abrigo a José Maria Pedro Rosendo durante as últimas eleições, quando o fazendeiro ainda estava foragido.

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De acordo com o superintendente regional da PF, Marcello Diniz Cordeiro, após a prisão o suspeito prestou depoimento e seguiu para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. “Ele negou tudo, disse algumas inverdades e se contradisse. Mas acredito que a consciência dele vai pesar e ele vai cooperar com as investigações, pois o circulo já está se fechando e caminhando para o desfecho final”, afirmou.

O superintende adiantou que a participação específica do agricultor vai ser esclarecida em outro momento, para não comprometer as investigações. “Na casa dele encontramos fragmentos de munição, que serão encaminhados para a perícia. Já no carro estavam vários recortes de jornais sobre o caso do promotor, como se ele estivesse acompanhando tudo”, explicou Cordeiro.

Com informações de Alexandre Cunha

Mais um suspeito de estar envolvido na morte do promotor Thiago Faria Soares foi preso nesta quarta-feira (29). A Polícia Federal (PF) cumpriu o mandado de prisão temporária expedido pela Justiça. Segundo a PF, José Marisvaldo Vitor da Silva, de 51 anos, conhecido como Passarinho, teria ligação com o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo, de 55 anos, apontado como o mandante do crime, e que resolveu se entregar na terça (28). 

Marisvaldo foi pego no município de Senhor do Bonfim por policiais civis da Bahia. A PF informou que o suspeito estaria envolvido no homicídio e que teria ainda saído de Águas Belas no mesmo dia do crime, junto com Zé Maria. O suspeito deve chegar ao Recife até esta sexta-feira (31).

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"A investigação apontou a participação dele no crime, mas ainda não podemos falar como, porque ainda estamos investigando. O depoimento será essencial no decorrer do caso", informou o superintendente da Polícia Federal, Marcello Diniz Cordeiro.

Sobre os outros envolvidos, o superintendente afirmou que outras pessoas estão sendo investigadas. "Não podemos dizer quantos estão foragidos. Pretendemos resolver este caso o mais rápido possível", disse.

Mandante

Zé Maria vai prestar um novo depoimento nesta quinta (30), no Cotel, para onde foi encaminhado ainda na noite dessa segunda (28). O principal suspeito de ser o mandante do crime foi conduzido para o Instituto de Medicina Legal (IML) ontem para fazer exame de corpo e delito.

Noiva

 

"Não podemos falar que Mysheva Martins, a noiva do promotor, teve envolvimento no caso. Não trabalhamos com suposições, mas se ela tiver participação, responderá pelo crime", afirmou Diniz.

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Passado um ano da morte do promotor de Itaíba, Thiago Faria, o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo resolveu se entregar à Polícia Federal nesta terça-feira (28). Ele, que estava foragido, é apontado pela Polícia Civil de Pernambuco como o mandante do crime.  

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Zé Maria, como é conhecido, chegou à sede da PF por volta das 18h15, acompanhado da esposa. Em rápida entrevista, o suspeito disse não temer ser preso e negou ser o responsável pela morte do jurista. "Resolvi me entregar agora para ajudar as investigações da Polícia Federal (...) A Polícia Civil nunca me deu o direito de voz (...) Durante o tempo que passei foragido cheguei até a dormir em cemitérios", disse. 

A PF informou que o suspeito será interrogado pelo delegado responsável pelo caso e irá para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, ainda nesta terça. Zé Maria recebeu mandado de prisão com validade de 30 dias, o qual pode ser revogado por mais trinta. Ainda de acordo com a PF, o suspeito ficará numa cela reservada no presídio.

Abaixo, assista ao vídeo com a fala completa de Zé Maria: 

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Histórico do caso

14 de outubro de 2013

promotor foi morto enquanto seguia de carro para a cidade de Itaíba, no Agreste, pela rodovia PE-300.  Ele estava acompanhado da noiva, Mysheva Freire Ferrão Martins, e de um tio dela, quando outro automóvel teria se aproximado e feito os disparos. Os passageiros conseguiram escapar ilesos.

15 de outubro de 2013 

O agricultor Edmacy Cruz Ubirajara se apresenta na Delegacia de Águas Belas, no Agreste, para prestar depoimento e é preso, apontado como autor dos disparos.

16 de outubro de 2013 

A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco diz que a disputa pelas terras da Fazenda Nova, em Águas Belas, no Agreste pernambucano, é o principal motivo do conflito entre as famílias da noiva do promotor Thiago Faria. E o homem apontado como mandante do crime é o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa. 

17 de outubro de 2013 

O MPPE nomeia um novo promotor para assumir em Itaíba e cria uma força-tarefa para agilizar o andamento dos processos parados na 5ª Circunscrição Ministerial. 

22 de outubro de 2013

Família do agricultor Edmacy Ubirajara rebate a SDS e apresenta vídeos de câmeras de segurança de comércios da cidade e uma lista com testemunhas que podem provar a inocência do agricultor. Secretário de Defesa Social descarta os vídeos e diz que existe a imagem de uma câmera de segurança da cidade de Águas Belas que registra o momento em que Edmacy entra no carro que interceptou o veículo de Thiago. Imagens essas que nunca foram apresentadas.  Diante destas especulações sobre a ausência de provas que fundamentassem o inquérito, a Polícia Civil e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) decidem manter a investigação em sigilo.

18 de dezembro de 2013 

Edmacy Cruz é liberado por falta de provas. 

23 de dezembro de 2013

É feita uma reprodução simulada do assassinato do promotor em Itaíba.

28 de janeiro de 2014 

O fazendeiro Zé Maria, ainda foragido, manda um segundo vídeo para imprensa. Ele acusa a noiva do promotor, a advogada Mysheva Martins como mandante do assassinato. 

29 de janeiro de 2014

Advogado de Mysheva diz que cliente não teria dado a certeza de que de fato teria sido Edmacy o homem que atirou no promotor.

06 de março  

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) enviou um pedido de federalização ao Ministério da Justiça para que o caso passe a ser investigado por um delegado da PF.

09 de abril 

Ministério afasta equipe que investiga morte de promotor. Substituto de Thiago Faria em Itaíba, Marcelo Grenhalgh também foi afastado

6 de junho de 2014 – O STJ negou a federalização do caso. 

13 de agosto de 2014 – Após dez meses do crime, o STJ decide entregar as investigações à Polícia Federal.  

Há mais de quatro meses ainda sem resultados, a morte do promotor Thiago Faria Soares, de 36 anos, assassinado em 14 de outubro do ano passado, no município de Itaíba, no Agreste de Pernambuco, deve ser investigada pela Polícia Federal.

A mudança deve ocorrer após pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), ao Ministério da Justiça, para federalização do caso.

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Poucos dias depois do assassinato, o agricultor Edmacir Ubirajara foi preso após ser apontado pela noiva da vítima, Mysheva Martins, como o assassino, mas foi liberado por falta de provas dois meses depois. Apontando como mandante do crime, o fazendeiro José Maria Rosendo, permanece foragido e acusando Mysheva pelo assassinato.

Nos bastidores do MPPE há a preocupação de que o caso seja encerrado sem investigações. Sem progresso, há comentários de que não haja investigações em andamento. Mysheva faz parte de uma respeitada família na região.

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Caso promotor: há quatro meses nem sinal do inquérito

Completa quatro meses, nesta sexta-feira (14), o crime que chocou os pernambucanos no ano passado: o assassinato do promotor de Itaíba, Thiago Faria, de 36 anos. Apesar do tempo, o caso ainda não foi desvendado, nem o inquérito chegou a ser concluído. Cada mês surge uma nova versão para o crime, que está sendo investigado sobre sigilo.

Uma briga por terra ou morte encomendada pela noiva em troca de pensão aparecem como os principais motivos para o assassinato. Essa primeira hipótese chegou a ser divulgada 48h após crime, pelo então secretário de Defesa Social do Estado (SDS), Wilson Damázio. Logo em seguida, o agricultor Edymacir Ubirajara foi preso, apontado como principal suspeito dos disparos, mas solto em dezembro por falta de provas.

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Procurado pelo LeiaJá, o arsenal montado pelo Governo do Estado para desvendar os motivos da morte não apresentou nenhuma resposta sobre a data de finalização do inquérito. “A delegada que está à frente do caso (Josineide Confessor) está de férias, mas as investigações estão andando. Talvez peçam mais uma extensão de prazo para a entrega do inquérito. Ainda não temos previsão de encerrar”, disse o delegado substituto, Paulo Rameh.

Já o Ministério Público, respondeu por meio da assessoria, que o prazo para entrega do inquérito é hoje, mas não confirma se foi finalizado, pediu que a nossa equipe retornasse a ligação somente nesta tarde para que eles possam apresentar algum posicionamento.

Enquanto isso, em Águas Belas, a família de Edmacy clama por um desfecho desse caso. “Estamos esperando uma resposta para poder processar o Estado por danos morais. Meu irmão é inocente e passou por um sufoco desnecessário na cadeia”, conta Cláudio Ubirajara.

Ele ainda criticou a forma como a polícia agiu antes de chegar à prisão do irmão. “Ele se entregou porque tava com a consciência limpa. De repente anunciaram que ele foi reconhecido por Mysheva como o autor dos disparos, e agora ela vem e se contradiz?”, questiona.

A dúvida de Ubirajara é baseada na recente declaração do advogado de Mysheva, José Augusto Branco. Ele disse à imprensa, em janeiro desse ano, que a cliente não teria dado a certeza de que de fato teria sido Edmacy o homem que atirou no promotor. A partir daí, surgiram mais especulações sobre os principais responsáveis pelo assassinato.

Histórico do crime 

14 de outubro de 2013

O promotor foi morto enquanto seguia de carro para a cidade de Itaíba, no Agreste, pela rodovia PE-300.  Ele estava acompanhado da noiva, Mysheva Freire Ferrão Martins, e de um tio dela, quando outro automóvel teria se aproximado e feito os disparos. Os passageiros conseguiram escapar ilesos.

15 de outubro de 2013 

O agricultor Edmacy Cruz Ubirajara se apresenta na Delegacia de Águas Belas, no Agreste, para prestar depoimento e é preso, apontado como autor dos disparos.

16 de outubro de 2013 

A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco diz que a disputa pelas terras da Fazenda Nova, em Águas Belas, no Agreste pernambucano, é o principal motivo do conflito entre as famílias da noiva do promotor Thiago Faria. E o homem apontado como mandante do crime é o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa. 

17 de outubro de 2013 

O MPPE nomeia um novo promotor para assumir em Itaíba e cria uma força-tarefa para agilizar o andamento dos processos parados na 5ª Circunscrição Ministerial. 

22 de outubro de 2013

Família do agricultor Edmacy Ubirajara rebate a SDS e apresenta vídeos de câmeras de segurança de comércios da cidade e uma lista com testemunhas que podem provar a inocência do

agricultor. Secretário de Defesa Social descarta os vídeos e diz que existe a imagem de uma câmera de segurança da cidade de Águas Belas que registra o momento em que Edmacy entra no carro que interceptou o veículo de Thiago. Imagens essas que nunca foram apresentadas.  Diante destas especulações sobre a ausência de provas que fundamentassem o inquérito, a Polícia Civil e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) decidem manter a investigação em sigilo.

18 de dezembro de 2013 

Edmacy Cruz é liberado por falta de provas. 

23 de dezembro de 2013

É feita uma reprodução simulada do assassinato do promotor em Itaíba.

28 de janeiro de 2014 

O fazendeiro Zé Maria, ainda foragido, manda um segundo vídeo para imprensa. Ele acusa a noiva do promotor, a advogada Mysheva Martins como mandante do assassinato. 

29 de janeiro de 2014

Advogado de Mysheva diz que cliente não teria dado a certeza de que de fato teria sido Edmacy o homem que atirou no promotor

 

Foragido há mais de três meses, o homem suspeito de ser o mandante do crime que resultou na morte do promotor Thiago Faria Soares falou mais uma vez sobre o caso. Em um vídeo, divulgado nesta terça-feira (28) pela TV Jornal, o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa disparou diversas acusações contra a noiva da vítima, a advogada Mysheva Martins Ferrão.

Ele aponta Mysheva como mandante do assassinato que chocou Itaíba. “Pessoas que conversaram comigo dizem que esse carro que praticou o atentado vinha dando sinal de luz atrás do carro do promotor. E ela (Mysheva) mandou o promotor parar. Contudo que ela mandou ele (Thiago Faria) parar, foi de encontro aos executores, que desceram e executaram. Essas verdades ela não fala”, disparou. 

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Ainda segundo o fazendeiro, após o homicídio, um casal teria oferecido ajuda a advogada, que recusou. “Ela não quis, dispensou”, contou. Zé Maria também fala a suposta origem do dinheiro para o pagamento dos pistoleiros. Segundo ele, veio da venda de uns  gados que pertenciam ao jurista. “As 35 vacas, que o promotor tinha na fazenda, todas de primeira linha que custariam de R$ 4 a 5 mil, foram vendidas na outra semana. É isso que tem que investigar”, detalhou.  

O fazendeiro reiterou uma suspeita já levantada por parentes deles anteriormente: o interesse que a noiva tinha no dinheiro do promotor. “Como o noivo morre na segunda-feira, se enterra na terça, na quarta, ela entra com pedido de aposentadoria alegando união estável? Isso é estranho”, questiona. 

E pela segunda vez alegou inocência. “No dia da morte foi feito uma operação de guerra dentro de Águas Belas, sem necessidade (...) daria para prender 10 ou 20 terrorista da Al-Qaeda. Se apresentarem uma prova concreta que fui eu que mandei o crime, eu me entrego. Mas sou inocente”, concluiu. 

Entenda o caso - O promotor Thiago Faria Soares foi assassinado, quando dirigia seu carro em direção ao trabalho na PE-300, entre Águas Belas e Itaíba, Agreste de Pernambuco. De acordo com a polícia, os assassinos executaram o promotor com quatro tiros de espingarda 12.

No momento do crime, ele estava acompanhado de sua noiva, a advogada Mysheva Freire Ferrão Martins, que depois do primeiro disparo, saiu do carro com alguns arranhões e foi medicada em um hospital de Itaíba. Um parente de Mysheva Martins também estava no veículo, o tio dela, Adautivo Elias Martins, e conseguiu sair ileso. Esses dois são testemunhas oculares e uma terceira pessoa teve a identidade preservada pela polícia.

A investigação da polícia aponta uma briga por terras como o principal motivo do assassinato. E José Maria Pedro Rosendo Barbosa, segundo a polícia, teria encomendado a execução do promotor e o cunhado dele, Edmacy Ubirajara, chegou a ser preso, suspeito de ser o executor e passou dois meses no Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), de onde saiu em dezembro. 

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