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O réu José Maria Domingos Cavalcante foi condenado pelo homicídio do promotor Thiago Faria na noite da quarta-feira (14). O júri, entretanto, absolveu José Maria pela tentativa de homicídio contra Mysheva Freire Ferrão Martins, noiva do promotor na época do crime, e Adautivo Elias Martins, tio de Mysheva.

Ao todo, o acusado foi condenado a 19 anos de prisão em regime inicial fechado. Como ele já havia cumprido dois anos e 11 dias, resta 16 anos, 11 meses e 19 dias de pena.

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O julgamento de José Maria Domingos Cavalcante durou três dias. No primeiro dia, houve a ouvida de Mysheva e de duas testemunhas arroladas pela acusação, o delegado da Polícia Federal Alexandre Alves e a tia de Mysheva, Cláudia Tenório.

Na terça-feira (13), cinco testemunhas arroladas pela defesa foram ouvidas. Na ocasião, o perito criminal da Polícia Federal Carlos Eduardo Palhares Machado também prestou esclarecimentos técnicos. Por fim, o acusado foi interrogado.

Durante o último dia de julgamento, os membros da acusação e da defesa realizaram os debates e, em seguida, houve a leitura da sentença. 

Histórico - Outros três réus foram julgados em outubro deste ano. José Maria Pedro Rosendo Barbosa, apontado como mandante do crime, recebeu pena de 50 anos e quatro meses de prisão em regime fechado. Marisvaldo Vítor da Silva foi condenado a 40 anos e oito meses de prisão em regime fechado, já Adeildo Ferreira dos Santos foi absolvido. Um quinto indiciado, Antônio Cavalcanti, encontra-se foragido.

Thiago Faria foi assassinado no dia 14 de outubro de 2013, na PE-300, saindo do município de Águas Belas rumo a Itaíba, no Agreste de Pernambuco. As investigações foram iniciadas pela Polícia Civil. Em agosto de 2014, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a federalização do caso. Em 15 de janeiro de 2015, o Juízo da 35ª Vara Federal, em Pernambuco, recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF).

A Polícia Federal (PF) concluiu que a disputa por terra foi o principal motivo do crime. O réu José Maria Pedro Rosendo Barbosa, preso no dia 28 de outubro de 2014, foi apontado como o mandante.

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A partir da próxima segunda-feira (12) tem início o julgamento de José Maria Domingos Cavalcante, o quarto acusado de assassinar o promotor Thiago Faria. O júri popular acontecerá no edifício-sede da Justiça Federal, no bairro do Jiquiá, Zona Oeste do Recife, a partir das 9h.

Em outubro, houve o julgamento dos outros três réus. José Maria Pedro Rosendo Barbosa, acusado de ser o mandante da morte do promotor foi condenado a 50 anos e quatro meses de prisão em regime fechado. Marisvaldo Vítor da Silva recebeu a sentença de 40 anos e oito meses de prisão em regime fechado. O réu Adeildo Ferreira dos Santos foi absolvido.

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Cavalcante responde por homicídio doloso e pela tentativa de homicídio contra Mysheva Freire Ferrão Martins, viúva de Thiago Faria, e Adautivo Elias Martins, tio de Mysheva. O acusado seria julgado junto com os demais réus em outubro, mas seu advogado não compareceu ao primeiro dia da sessão e o Juízo da 36ª Vara Federal determinou o desmembramento do julgamento.

O caso – Thiago Faria foi assassinado no dia 14 de outubro de 2013, na PE-300, saindo do município de Águas Belas rumo a Itaíba, no Agreste de Pernambuco. As investigações foram iniciadas pela Polícia Civil. Em agosto de 2014, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a federalização do caso. Em 15 de janeiro de 2015, o Juízo da 35ª Vara Federal, em Pernambuco, recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF).

A Polícia Federal (PF) concluiu que a disputa por terra foi o principal motivo do crime. O réu José Maria Pedro Rosendo Barbosa, preso no dia 28 de outubro de 2014, foi apontado como o mandante.

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O julgamento da morte do promotor Thiago Faria chegou ao segundo dia nesta terça-feira (25) no Fórum Ministro Artur Marinho, sede da Justiça Federal em Pernambuco (JFPE), no Jiquiá, Zona Oeste do Recife. As oitivas começaram com a tia da viúva Mysheva, Cláudia Tenório Freire de Melo.

Em seguida, foi a vez da primeira testemunha de defesa, Carlos Ubirajara, que foi inventariante das terras cuja disputa é apontada como motivação do crime. A defesa trouxe cinco testemunhas para o júri. 

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Após esta fase, um perito criminal federal dará explicações sobre os laudos da investigação. Outros dois peritos haviam sido arrolados pela defesa de José Maria Domingos Cavalcante. Como o acusado acabou não participando desse julgamento, visto que seu advogado não compareceu na segunda-feira (24), os dois peritos foram dispensados.

No primeiro dia, duas pessoas foram ouvidas: a viúva Mysheva Martins e o delegado da Polícia Federal Alexandre Alves, que explicou quais foram as três linhas de investigação seguidas pela polícia. A sessão foi suspensa por volta das 23h.

Não há previsão para o encerramento do segundo dia de julgamento. A expectativa é que o processo todo seja encerrado até o fim da semana. 

Resumo - O promotor Thiago Faria foi assassinado no dia 14 de julho de 2013, enquanto seguia do município de Águas Belas para Itaíba, no Agreste de Pernambuco. Ele estava acompanhado da companheira Mysheva Martins e do tio dela, que sobreviveram. A Polícia Federal apontou o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa como mandante do crime. José Maria havia perdido a posse de suas terras para Mysheva após um leilão da Justiça Federal.

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