Equipes de Instituto Nacional de Criminalística e da Polícia Federal realizaram, na quarta-feira (18), perícias no carro do promotor Thiago Faria e no local em que ele morreu, na PE-300, no município de Itaíba, no Agreste de Pernambuco. Foram utilizados um drone e uma scanner 3D nas perícias que visam confirmar os levantamentos feitos pelas investigações da polícia.
As perícias continuam nesta quinta-feira (18), dessa vez, na quadra da Superintendência Regional da Polícia Federal, onde haverá uma simulação com um carro semelhante ao que estava na cena do crime.
##RECOMENDA##Na última terça-feira (16), três suspeitos de terem cometido o crime, José Maria Pedro Rosendo Barbosa, José Marisvaldo Vitor da Silva e José Maria Domingos Cavalcanti, foram levados do Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel) à superintendência para prestarem novos depoimentos. Na mesma data, o superintendente Marcello Diniz disse que caso estava próximo do fim.
Retrospecto – O promotor Thiago Faria foi morto a tiros, no dia 14 de outubro de 2013, enquanto dirigia na PE-300, em Itaíba, acompanhado da noiva, Mysheva Martins, e do tio, que saíram ilesos.
As investigações estavam sendo realizadas pela Polícia Civil, mas após pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), foi transferido para a Polícia Federal.
Desde que assumiu o caso, a Polícia Federal deteve quatros suspeitos. O primeiro, o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo, estava foragido há um ano e, em uma das linhas de investigação, é apontado como mandante do crime.
A segunda prisão foi de José Marisvaldo Vitor da Silva, que mantinha relações estreitas com o fazendeiro. Em seguida, a PF deteve José Maria Domingos Cavalcanti, que teria abrigado o fazendeiro em sua propriedade.
A última prisão ocorreu no dia 6 de dezembro. José Ivanilson Dias Gomes passou a ser alvo após ter utilizado documentos com o nome do promotor em uma assalto.