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A direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) publicou uma nota oficial, nessa segunda-feira (14), esclarecendo que as eleições para novos representantes serão realizadas normalmente nos dias 16 e 17 de junho, como decidido em assembleia de sócios em dezembro de 2020.

O sindicato reforçou, através das redes sociais, que "nenhuma outra assembleia de sócios/as discutiu nem decidiu o contrário". A nota foi publicada para desmentir uma notícia falsa que estava circulando. O falso comunicado informava que as eleições haviam sido suspensas. “A maioria da direção do Sintepe resolveu desrespeitar a decisão da nossa última assembleia”, pontuava a fake news.

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O processo eleitoral começará às 9h e terminará às 20h. As eleições do sindicato são para eleger uma nova diretoria executiva, conselho fiscal, chapa de representantes setoriais e chapa de núcleos regionais do Sintepe. Confira o comunicado do sindicato:

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Nesta quinta-feira (22), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) divulgou uma nota oficial na qual afirma que continuará a greve contra atividades presenciais, bem como acusa o Governo do Estado de adotar, na Justiça, uma conduta antissindical contra a categoria através da imposição do retorno às salas de aula nessa quarta-feira (21).

“Os encaminhamentos negociados entre o Sintepe e a Secretaria de Educação, na reunião de 08/10, condição para a discussão de um possível retorno, não foram concluídos. Mesmo assim, a Secretaria, a ferro e fogo, impôs a data de 21/10, sem espaço para a continuidade do cronograma de visitas às escolas (foram verificadas 440 das 750 que ofertam Ensino Médio). Além do mais, a definição dos critérios de proteção aos grupos de risco e os procedimentos administrativos para tal situação não foram detalhados”, afirma a categoria em um trecho da nota oficial que também cita pontos como a elaboração de protocolos específicos sobre profissionais do grupo de risco da Covid-19, relações de trabalho e questões pedagógicas.  

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A nota destaca a decisão do Governo de acionar a Justiça contra o Sintepe, ação que resultou em uma decisão judicial que o desembargador Fábio Eugênio Dantas Oliveira Lima determinando o fim da greve com multa diária aumentada para R$ 100 mil, o dobro do valor anterior. “Majoro a multa diária por descumprimento para R$ 100.000,00 (cem mil reais), sem prejuízo de eventual configuração de crime de desobediência. Fica o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco – SINTEPE advertido, ainda, que o descumprimento da decisão judicial implicará em ato atentatório à dignidade da justiça” , diz a decisão. Em caso de atraso no retorno, a multa pode chegar a R$ 200 mil, com multas também a membros do Sintepe. 

A esse respeito, o Sindicato afirmou já ter acionado sua assessoria jurídica e uma nova assembleia da categoria está marcada para esta sexta-feira (23). “O Sintepe, na noite de ontem (21/10), foi notificado sobre determinação da Justiça para o encerramento da greve retomada também na data de ontem. Além da determinação do fim do movimento, há imposição de astronômicas multas diárias, além de outras sanções de ordem processual, civil e até criminal pedida pelo Estado contra dirigentes sindicais que estão no exercício legítimo da representação da vontade coletiva, em defesa da saúde e da vida dos/as trabalhadores/as em educação e de toda comunidade escolar”, informa o Sindicato.

Visitas às escolas

Ao longo desta quinta-feira, a entidade sindical seguiu realizando visitas às escolas que ainda não foram avaliadas quanto à sua segurança sanitária. No entanto, segundo o Sintepe, alguns membros do Sindicato foram impedidos pelo Governo de realizar o trabalho de fiscalização. De acordo com Thiago Costa Martins, representante setorial do Sintepe, ao tentarem fazer novas visitas com o objetivo de verificar a adesão de professores à greve e número de alunos em sala, os membros foram informados pela direção das escolas que não poderiam entrar por determinação da Secretaria de Educação e Esportes do Estado de Pernambuco (SEE-PE). 

“Quando a greve foi deflagrada, a gente acordou que nós iríamos às escolas observar o andamento da greve. Quantos professores aderiram ou não, quantos deram declaração de comorbidade, quantos alunos voltaram às aulas e quantos ficaram em casa. Quando começamos as visitas, encontramos escolas em que a direção dizia que a gente não podia entrar porque tinha sido proibido pela Secretaria de Educação, e que nenhum funcionário poderia dar informação. O Governo está sendo muito arbitrário, não há o sentar para conversar, como sempre fez”, disse o professor e sindicalista. 

O LeiaJá procurou a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE) em busca de mais informações sobre o caso e obteve confirmação a respeito da proibição das visitas dos membros do Sintepe às escolas. A pasta não deu mais detalhes.

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Na última quarta-feira (1º), o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Fernando Melo, declarou que o sindicato não recomenda datas de retomada das aulas presenciais no estado. 

A afirmação foi feita durante a live “Quando passar... Como será o mundo após a pandemia?”, que teve como tema o retorno às aulas presenciais e contou também com a presença de Cláudio Furtado, representante do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed); Rozana Barroso, presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e do secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio.

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Fernando explica que no dia 1º de junho o sindicato entregou à Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE) um documento com recomendações para o retorno às aulas no momento pós-pandemia, baseado em orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Colocamos questões e contribuições para trabalhar em três eixos: a garantia do direito à educação para todos e para todas, a questão da infraestrutura sanitária profissional e tecnológica e o terceiro é que a gente possa instituir um pacto educacional pautado na capacitação dos profissionais”, disse ele. 

Quando questionado se, com a elaboração do documento de orientações, o sindicato recomenda alguma data para o retorno, Fernando foi taxativo ao negar. “O Sintepe está defendendo, através de seu documento, protocolos, diretrizes, condições sanitárias, condições estruturais, todo o conjunto de elementos que quando do retorno, quando possivelmente nós viermos a retornar às atividades presenciais, nós tenhamos essas condições estabelecidas. O princípio que norteia o nosso documento é a defesa da vida e hoje nós não estamos vendo no horizonte  uma data que nós possamos dizer ‘é a partir dali que nós vamos retornar’”, afirmou. 

Além das questões mais diretamente ligadas aos números da pandemia no estado, como ocupação de leitos, óbitos e registro de casos, Fernando aponta outras razões pelas quais, segundo ele, a recomendação de uma data para o retorno é inviável no momento.

“Esse retorno vai exigir todo um cuidado, toda uma logística para que a gente possa efetivamente assegurar o cuidado com essas vidas. Nós temos na rede estadual escolas que têm uma estrutura muito boa, mas temos também escolas que não têm uma estrutura que permita ao estudante o distanciamento dentro da sala de aula. Que permita ao estudante com tranquilidade o acesso à questão da água, que tenha uma rede de esgoto que atenda bem àquela escola ou àquela localidade. Temos uma série de circunstâncias que hoje assustam quando a gente fala num possível retorno”, disse o professor.

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A Secretaria Estadual de Educação decidiu pela dispensa de parte dos profissionais que atuam na estrutura administrativa do sistema de ensino de Pernambuco nesta quarta-feira (18). A decisão foi tomada após uma reunião demandada por representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) com o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio, para tratar de medidas que permitam o isolamento social dos trabalhadores. 

Professores em regência, efetivos, em contratos temporários e que compõem os grupos de risco (pessoas acima de 60 anos e pacientes com doenças crônicas) de todas as escolas serão dispensados por tempo indeterminado da frequência no local de trabalho a partir da próxima segunda-feira (23), sendo instituído o home office. Até a sexta-feira (20), as unidades vão funcionar em horário especial. 

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As atividades na Biblioteca Pública Estadual, no Conservatório Pernambucano de Música e no Centro Esportivo Santos Dumont, já estão suspensas e, até a próxima sexta-feira (20), gestores, funcionários administrativos, analistas educacionais e terceirizados dessas unidades de ensino também serão dispensados de suas atividades. 

A Secretaria Estadual de Saúde e as Gerências Regionais de Educação (GRE's) dispensarão funcionários que integram os grupos de risco, cancelarão o atendimento ao público e vão disponibilizar um número de telefone para agendamento em casos de extrema necessidade de atendimento presencial. Serviços internos serão reduzidos e, no caso de atividades indispensáveis, os profissionais deverão trabalhar em esquema de rodízio. As demandas serão encaminhadas para os canais de ouvidoria disponíveis no site da Secretaria de Educação e Esportes.

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Durante a manhã desta quarta-feira (18), os profissionais da área de educação estadual de Pernambuco, através do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), solicitaram à Secretaria Estadual de Educação que o Governo garanta a possibilidade de isolamento domiciliar para todos os profissionais da rede de ensino se protegerem do novo coronavírus.

Nessa terça-feira (17), o Governo publicou um decreto no Diário Oficial do Estado de Pernambuco com novas determinações de medidas emergenciais para contingência do COVID-19. O texto autoriza os secretários da administração estadual a deferir trabalho remoto “aos servidores públicos com mais de 60 (sessenta) anos e aqueles portadores de doenças crônicas”, com exceção das áreas de saúde, defesa social e serviços de abastecimento de água.

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No que diz respeito à educação, o decreto determina a suspensão do funcionamento das escolas, universidades e demais estabelecimentos de ensino, público ou privados, em todo o Estado de Pernambuco a partir desta quarta-feira (18). A medida já está em vigor. 

Durante esta tarde, representantes do sindicato estão reunidos com o secretário da Educação e Esportes, Fred Amancio, exigindo a suspensão total das atividades de todos os trabalhadores, em educação, alunos, professores, técnicos administrativos, analistas, readaptados, contratados e funcionários terceirizados de todos os locais de trabalho vinculados à Secretaria de Educação. 

“Estamos pleiteando, pedindo, cobrando da Secretaria que possa garantir e assegurar que cada companheiro trabalhador e trabalhadora em educação, independente do vínculo, possa ficar no seu isolamento social, que é uma das formas preconizadas pela Organização Mundial da Saúde para evitar a propagação e combater o coronavírus”, disse o presidente do Sintepe, Fernando Melo, durante uma transmissão ao vivo realizada pela equipe que aguardava o secretário.   

O LeiaJá procurou a Secretaria Estadual de Educação em busca de mais informações. Até o momento, ainda estamos aguardando resposta para atualizar a matéria com o posicionamento oficial do Governo sobre o tema. 

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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) realizará um protesto com o tema “A via-crúcis dos trabalhadores e das trabalhadoras em Educação de Pernambuco” na tarde da próxima terça-feira (11).

Com concentração e ‘primeira estação’ na praça do Derby às 14h, os professores do sindicato realizarão encenações da via crucis e ladainhas, tendo como objetivo fazer uma sátira às reformas trabalhista e da previdência social, além da defesa do Piso Nacional do Magistério e da denúncia da situação dos trabalhadores da educação no Estado. A partir das 15h30 os professores seguirão em passeata fazendo a via-crucis pela avenida Conde da Boa Vista.

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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (SINTEPE) convocou uma assembleia geral na manhã desta quarta-feira (22), no Teatro da Boa Vista, para discutir a realização de greve, campanhas salariais e uma pauta de mobilizações e atividades para o mês de março de 2017. 

Greve Geral Nacional 

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A greve que pode ser deflagrada em Pernambuco é parte de uma mobilização por greve geral de professores de todo o país. Na manhã da última terça-feira (21) o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) se reuniu em assembleia e decidiu que haverá paralização no dia 15 de março, além de deliberações sobre apoio à greve nacional.

No final da manhã desta quinta-feira (12) o Ministro da Educação Mendonça Filho anunciou o valor do piso salarial para professores do magistério para o ano de 2017, que será de R$ 2298,80 para cargas horárias de 40 horas semanais  representa um aumento de 7,64% em relação ao piso de 2016. Apesar de o valor estar 1,2% acima da inflação, representantes de sindicatos de professores do Estado de Pernambuco e da cidade do Recife afirmam que é um valor que não cumpre a função do piso salarial, que é de valorizar o magistério e equiparar a remuneração dos professores ao que ganham profissionais de outras áreas com o mesmo nível de formação. 

Para Sephora Frêitas, secretária geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (SINTEPE), o piso salarial anunciado para 2017 não é satisfatório "de forma alguma". De acordo com ela, "o reajuste veio pequeno e muito aquém do que deveria", pois para que haja de fato uma valorização da categoria, seria necessário um valor que não apenas cobrisse a corrosão causada pela inflação, mas que de fato elevasse os salários a um nível que cobrisse desvalorizações que já vêm de muito tempo. Sephora afirma ainda que o piso já vem sendo pequeno há alguns anos, o que dificultaria ainda mais a valorização dos professores de acordo com ela. Perguntada se acredita que de fato esse será o menor valor pago aos professores estaduais, Sephora diz que a "nossa campanha salarial de 2017 será debatida e haverá reunião para negociação com o Governo do Estado". 

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O piso salarial é considerado pequeno também por Simone Fontana, coordenadora geral do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere). De acordo com Simone, "esse piso é um engodo porque há valores menores e está muito abaixo do necessário para valorizar o magistério e a educação". Simone explica que há muitos professores com regimes de trabalho diferentes de 40 horas que receberão valores inferiores a R$ 2298,80, ficando o salário abaixo do que seria necessário para tornar a carreira na educação atrativa. Quando perguntada se acredita que a prefeitura de fato pagará o que o MEC está determinando para 2017, Simone afirma que o sindicato quer ouvir o posicionamento da Secretaria de Educação e do prefeito do Recife, Geraldo Julio. 

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Os dois sindicatos de base do ensino médio público e particular de Pernambuco são contra a reforma na fase do ensino básico, anunciada nesta quinta-feira (22). O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) e o Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE) afirmaram, em entrevista ao Portal LeiaJá, que a medida provisória (MP) apresentada pelo Ministério da Educação (MEC) é um “atentado ao ensino médio”.

A medida, que pegou de surpresa a sociedade pela falta de debate prévio, prevê um currículo chamado de “mais flexível” aos estudantes que estão no ensino médio. De acordo com a mudança, os jovens irão escolher a possibilidade de cursar as disciplinas de acordo com suas afinidades, a partir da segunda metade do segundo ano do ensino médio. Segundo o documento apresentado nesta quinta (22), artes, educação física, filosofia e sociologia estariam fora da obrigatoriedade de ensino, mas o MEC voltou atrás no mesmo dia, afirmando que nenhuma matéria seria dispensada.

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Mesmo com todo o cenário ainda confuso sobre a nova maneira de ensinar a e aprender, o presidente do Sintepe, Fernando Melo, afirma que a categoria tem observado com preocupação essa reformulação. “Um dos aspectos considerados é a falta de discussão com os setores que vivem a educação. Não se trata a educação como medida provisória, então o governo que trata dessa forma nos faz atentar para o descaso com a educação brasileira”, aponta Melo.

Segundo o presidente do Sintepe, a categoria quer, sim, uma mudança na educação, mas de maneira discutida. “Não defendemos o processo educacional atual e queremos uma mudança, mas algo que mude de forma discutida”, afirma Fernando Melo. Além disso, ele conta que as escolas da rede estadual de Pernambuco não suportam essa reformulação. “Não somos contra o aumento da carga horária, mas as escolas não têm estrutura física para suportar alunos o dia todo, muito menos os professores conseguem acompanhar essa rotina”, salienta.

Quando questionado pelo Portal LeiaJá se o resultado de Pernambuco no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) alavancou a reformulação, Fernando Melo afirmou que o Estado não está nas condições apresentadas ao país. “Pernambuco têm exportado alguns elementos que são colocados na vitrine, mas a situação da maioria das escolas é de problemas na estrutura física e de falta de professores”, revela Melo.

Os professores da rede privada de Pernambuco também estão desgostosos com decisão de reformulação do ensino médio. Segundo o professor e secretário de Comunicação do Sinpro, Wallace Gonçalves, as mudanças podem trazer ainda mais dificuldade de acesso ao ensino superior. “A escola pública vai formar mão de obra, já a escola privada vai levar o aluno à universidade, isso por conta da mais liberdade de aplicação das disciplinas. E isso vai criar uma educação bancária para corroborar para o fenômeno da terceirização”, afirma Wallace.

Além disso, o professor também atenta para a possibilidade de haver uma maior evasão escolar, em contradição à argumentação do governo de que o ensino médio seria mais atrativo. “O aluno vai receber certificados por módulo, então, principalmente aqueles de baixa renda, podem trancar o ensino médio. E quando vão voltar?”, questiona Wallace Gonçalves.

Não somente os alunos podem ser prejudicados, que terão uma preparação para o mercado de trabalho e não para a sociedade, como salienta Wallace, mas os professores também sofrerão com as mudanças. “A escola privada vai ter que passar por uma reformulação muito grande que, inclusive, implica em demissões”, prevê o docente. 

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Um anexo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) foi invadido, na madrugada desta terça-feira (15), no Recife. Segundo o presidente do Sindicato, Fernando Melo, o vigilante que toma conta da sede da categoria, localizada próxima ao anexo, ouviu um barulho estranho e percebeu o ato criminoso.

“Ele perguntou o que estava acontecendo e ouviu mais de uma pessoa correndo”, explicou Melo. Ainda de acordo com o presidente, apenas um celular foi levado por quem entrou no anexo. “Acho que estavam procurando dinheiro porque remexeram muito nas coisas”, completou. Os invasores arrombaram uma janela e quebraram a grade para conseguir entrar.

O anexo está localizado na Rua do Príncipe, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. De acordo com Melo, a diretoria e funcionários foram prestar queixa na Delegacia Criminalística de Pernambuco. As atividades do anexo estão sendo realizadas normalmente. 

Segundo o presidente do Sintepe, os passos serão de intensificação da segurança no local. “Quinta-feira será realizada uma reunião com a diretoria, mas até lá, estamos pensando em colocar um vigilante exclusivo para o anexo e reforçar as grades”, finalizou.

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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) irá realizar um dia de atos públicos no Recife, nesta sexta-feira (6). Pela manhã, a categoria realiza um ato em frente à Secretaria de Administração, localizada no Pina. À tarde, os professores realizarão uma assembleia na Praça do Derby, no Centro do Recife, para discutir a possibilidade de entrada na mobilização que será promovida no dia 10 de maio pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Segundo o presidente do Sintepe, Fernando Melo, a ação matinal tem o objetivo de convidar o secretário de administração, Milton Coelho, para a reunião da categoria que está marcada para o dia 10 deste mês. “Só teremos a participação do secretário de Educação [Frederico Amâncio] mas como se trata de questões financeiras, também queremos a participação do secretário de administração”, explicou Melo.

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A reunião entre Governo do Estado e Sintepe prevê a discussão sobre a avaliação do contexto atual da categoria. Segundo Fernando Melo, o principal objetivo é o diálogo sobre a Lei do Piso, que prevê reajustes anuais aos docentes. “Em 2015 e 2016, não houve o cumprimento dessa lei por parte do governo. Para o ano passado, estava previsto um reajuste de 13,01%, mas a gestão estadual, após estabelecimento de diálogos, ofereceu 7,01%. Para este ano, não houve nenhuma negociação, nenhum diálogo”, disse.

Durante a tarde, Fernando pontuou que as ações se referem à possibilidade de paralisação da categoria no dia 10 de maio. “O Sintepe decidiu, por meio de reunião e com quase unanimidade nos votos, a escolha por se posicionar em defesa da democracia e contra o impeachment, que se configura como golpe”, declarou.

Em nota, a Secretaria de Administração informou que os governos estadual e federal passam por dificuldades econômicas, devido ao momento de instabilidade financeira, porém que “não se afastará de sua obrigação e cumprirá mais uma vez a Lei que estabelece o reajuste do Piso para os professores com Magistério”. 

Confira a nota na íntegra:

"No período de janeiro de 2007 a dezembro de 2014, os professores da Rede Pública Estadual tiveram um incremento de 155,44% na remuneração média contra uma inflação de 55,24%, que importa um ganho real, no período, de 100,20% acima da inflação. Portanto, Pernambuco vinha com uma política definida de recuperação dos salários dos professores até que se abateu profunda crise econômica sobre o Brasil arrastando também o nosso Estado, que permanece sendo um dos poucos estados da Federação a pagar salários em dia.

Vale ressaltar que Pernambuco foi o primeiro Estado brasileiro a pagar o Piso Nacional de Salários dos professores do Magistério, e que durante todo esse tempo jamais deixou de cumprir essa obrigação imposta por Lei.

Como é de conhecimento da opinião pública mesmo diante das imensas dificuldades em 2015 foi cumprido o Piso, e concedido reajuste de 7,01% nos salários dos professores, sob a forma de progressões, que alcançou a todos os ativos e aposentados.

Para 2016, reafirmamos que o Governo não se afastará de sua obrigação e cumprirá mais uma vez a Lei que estabelece o reajuste do Piso para os professores com Magistério, tão pouco deixará de exercitar o salutar dialogo com o Sintepe, representante dos professores da Rede Pública Estadual, sobre outros aspectos que envolvam a carreira.

Para tanto, já está marcada para a próxima terça-feira, dia 10 de maio, reunião com o Secretario de Educação, Fred Amâncio, para que sejam discutidos os diversos temas apresentados pelo Sintepe ao Governo do Estado em longa pauta de reivindicações."

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Os professores da Rede Estadual de Ensino da Pernambuco realizaram um ato pacífico na manhã desta quarta-feira (3), em frente à Secretaria de Administração estadual, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. Cerca de 100 docentes estiveram no ato, que pediu o cumprimento das promessas de campanha, relacionadas à categoria, do governador Paulo Câmara (PSB). Entre os gritos dos docentes, muitos chamavam o político de "cara de pau" e "mentiroso". Os trabalhadores grevistas pedem um reajuste salarial de 13,1%.

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Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), a Secretaria de Administração, por meio do secretário Milton Coelho, irá receber a direção do sindicato no final da manhã desta quarta.. A categoria pretende reabrir o debate entre os professores e o Governo, em relação às pautas de reivindicações propostas pelos docentes. “Primeiramente vamos discutir o nosso reajuste, de 13,01%. Queremos que o governo cumpra o que prometeu”, disse o secretário de patrimônio do Sintepe, Paulo Rocha. 

O ato foi proposto na tarde dessa terça-feira (2). Em assembleia realizada pelos Sintepe, no Clube Internacional do Recife, no bairro da Madalena, os professores resolveram continuar em greve.

A greve dos professores continua. Essa foi a decisão da categoria após assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (17). Cerca de 2500 professores e alunos da rede de ensino lotaram o Teatro Guararapes, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Segundo a assessoria de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), um dos motivos que levou à manutenção da paralisação foi a ausência de articulação do Governo do Estado.

O Desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Jovaldo Nunes, notificou o Sintepe esta manhã, determinando o retorno imediato dos professores ao trabalho, sob pena de multa de R$30 mil por dia. Mas assessoria de comunicação da categoria informou que o Sintepe tem até a próxima sexta-feira (24) para recorrer da decisão e após esse prazo terá mais 15 dias para apresentar a defesa.

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Após a reunião, os profissionais da educação seguiram em passeata pela Avenida Agamenon Magalhães, rumo à Vice Governadoria de Pernambuco, localizada em Santo Amaro, com o propósito de retomar as articulações com o Governo do Estado. “A categoria deseja reabrir o canal de negociações com o governo, que foi fechado sem explicação. Se eles continuarem com esse posicionamento, a categoria vai permanecer em greve por tempo indeterminado”, informou a assessoria de comunicação.

Dentre as reivindicações do movimento grevista estão o reajuste salarial de 13,01% para toda a categoria. Mas o governador Paulo Câmara anunciou que o reajuste de 10% seria implantado apenas nos benefícios dos profissionais com magistério, deixando de lado os professores com nível superior, que receberam aumento de apenas 0,1%.

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Após assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), na tarde desta segunda-feira (23), os professores da rede estadual de ensino realizaram uma passeata pacífica. Aproximadamente 1.500 educadores saíram do Teatro Boa Vista, localizado na Rua Dom Bosco, e seguiram pela Avenida Boa Vista até o Palácio do Campo das Princesas - sede do Governo de Pernambuco -, com o intuito de serem recebidos por uma comissão do Estado, porém não obtiveram resultado.

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Segundo o professor de uma escola estadual de Caruaru, Fred Santiago, os problemas com a educação perduram no novo Governo. “O chefe de Estado, Paulo Câmara, herdou o malefício do seu antigo chefe e padrinho político - Eduardo Campos, pois ele continua maltratando a educação. As escolas continuam em situação precária e os professores ainda são desvalorizados”, criticou o educador.

A professora e diretora do Sintepe, Valéria Silva, defendeu a classe. “Nossa categoria tem que mostrar que é de luta. Nós somos trabalhadores da educação e merecemos respeito”, concluiu. A passeata também contou com a interação de alguns estudantes. O aluno do Cabo de Santo Agostinho, Matheus Silva, disparou contra as promessas não cumpridas de Câmara. “Uma Pátria que se diz valorizar a educação e agora desvaloriza o professor? Esse governo é mascarado diz que vai dobrar o salário dos educadores, mas dobraram a incompetência”, falou.

Os professores ficaram na área externa do Palácio do Campo das Princesas, para serem atendidos por uma comissão do Governo, porém eles não obtiveram retorno e encerraram as atividades. A próxima assembleia será realizada na sexta-feira (27). 

Com informações de Nathan Santos

Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) se reunirão nesta quinta-feira (28), em frente à Assembleia Legislativa, na Rua da Aurora, para promover um protesto contra ações do Governo do Estado que, na opinião do sindicato, prejudicam a Educação Básica. A mobilização está prevista para as 15h.

De acordo com o Sintepe, essa é a última assembleia do ano e servirá para elaborar o calendário das mobilizações do final do ano e começo de 2014. Entre os pontos debatidos, está a municipalização de escolas estaduais e a questão da diferença salarial de apenas 4% entre os profissionais com formação superior e os com magistério. Na implantação do Plano de Cargos e Carreira, a diferença já foi de 30%. 

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O próximo protesto já tem data: 13 de dezembro (sexta-feira), em Camaragibe. Uma passeata seguirá pelas ruas a fim de chamar a atenção da população sobre o processo de municipalização de escolas da cidade. A concentração do ato está prevista para as 9h, na Rua Eliza Cabral, no Bairro Novo, e às 10h o ato segue até a Prefeitura. Segundo a Sintepe, o governo do Estado pretende entregar quatro escolas à administração municipal.

 

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