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O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, afirmou nesta quinta-feira, 10, que vai encaminhar à Presidência da República e ao Ministério da Justiça manifestação de entidades representantes do setor de comunicação social que destaca a crescente onda de violência contra profissionais da imprensa e veículos de mídia.

Nesta semana, alguns incidentes foram registrados contra a classe trabalhista. Na noite de terça-feira, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) fizeram um protesto em frente a sede do Grupo Jaime Câmara, em Goiânia, que abriga veículos como TV Anhanguera - afiliada da Rede Globo -, jornais O Popular e Daqui e a rádio CBN. Anteontem, o mesmo coletivo se envolveu em uma ocorrência policial envolvendo jornalistas da TV Tarobá, retransmissora da TV Bandeirantes em Cascavel (PR).

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Profissionais da TV Globo também foram hostilizados por militância petista durante cobertura jornalística da repercussão gerada com a condução coercitiva à qual foi submetido o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Para o ministro, não é possível encontrar "uma origem única" para a intolerância e que o ambiente de radicalização não é bom para o País. "É inegável que estamos num ambiente em que a intolerância cresce", disse, após participar de audiência com entidades representantes do setor. No encontro, as instituições pediram ao governo providências cabíveis para que os profissionais exerçam livremente a atividade jornalística.

O presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), Daniel Slaviero, informou que as entidades estão acompanhando com preocupação a escalada de violência contra os profissionais de imprensa, que isso fere o estado democrático de direito. No ano passado, diz, o Brasil passou a ocupar o 5.º lugar no ranking de países mais perigosos para o exercício do jornalismo.

"Está tendo um equívoco e estão confundindo veículos de comunicação como protagonistas do processo político e não o são", afirmou Slaviero. Segundo ele, 116 casos de agressões e oito mortes de jornalistas foram registrados em 2015. "Nos primeiros 60 dias deste ano, já são 57 incidentes com a imprensa", disse.

Em relação às manifestações marcadas para domingo, Slaviero ressaltou que tem pedido aos veículos que ofereçam equipamentos de segurança a suas equipes. Uma das medidas solicitadas pela entidade é que o Ministério da Justiça oriente os policiais a não agredirem os profissionais de imprensa.

Cascavel

Nesta quinta, um inquérito policial foi aberto para apurar se dois jornalistas da TV Tarobá, foram de fato feitos reféns por integrantes do MTST enquanto faziam a cobertura de uma ocupação de terra. Os jornalistas afirmam ter sido impedidos de sair do local. O movimento negou que tenha ‘sequestrado’ a dupla e lamentou "qualquer excesso que tenha ocorrido por seus integrantes, que assustaram os dois profissionais de imprensa, reação aos seguidos ataques que sofrem da TV Tarobá". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff deu posse, nesta terça-feira (31), ao novo ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), Edinho Silva. A nomeação do petista foi publicada no Diário oficial da União (DOU).

Em uma cerimônia de 14 minutos, Dilma desejou sucesso a Edinho no comando da pasta e cobrou uma política eficiente de comunicação. “Asseguro todo o meu apoio, pois um governo democrático deve prestar contas à população e, acima de tudo, zelar por nossa democracia”, disse a presidente. Ela também informou que a escolha foi baseada na postura “íntegra e respeitável” do novo ministro e na “sensibilidade política necessária ao trabalho de construção do diálogo com a sociedade e com a mídia”.

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Edinho Silva substitui Thomas Traumann, que pediu demissão na última quarta (25), após o vazamento de um documento, supostamente elaborado pela Secom, que reconhece as falhas de comunicação do governo. Apesar de Dilma dizer que o "documento não é oficial, não é reconhecido pelo governo", o vazamento causou mal-estar e culminou na demissão.

“Rendo-lhe o devido e justo agradecimento por ter emprestado à Secretaria o seu prestigio de jornalista respeitado em todo o país e por ter se dedicado com afinco a um trabalho difícil e delicado. Desejo que conquiste sucesso em seus novos desafios profissionais”, disse a presidente sobre Thomas Traumann.

Na ocasião, Dilma também defendeu a liberdade de expressão. “Essa é grande conquista do processo de redemocratização do nosso país. Quem viveu sob a ditadura sabe o imenso valor da liberdade de expressão e de imprensa”, frisou. “Somos contra a censura, as pressões, os lobbys e interesses não confessados que podem coibir o direito à manifestação”, complementou. A presidente frisou ainda que a Secom precisa ter “todo o cuidado com a veiculação de informações públicas e com a publicidade oficial”.

Edinho atuou como tesoureiro da campanha de reeleição de Dilma no ano passado. Ele também já foi prefeito e vereador de Araraquara, em São Paulo. Sociólogo e professor, o petista integra, no partido, a corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), a mesma do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O nome dele chegou a ser cotado para assumir a Autoridade Pública Olímpica (APO), consórcio formado pelos governos federal e fluminense e pela prefeitura do Rio que coordena as ações dos Jogos Olímpicos de 2016. No entanto, o Planalto voltou atrás após pressão da base aliada no Congresso.

 

A presidente Dilma Rousseff disse, nesta quinta-feira (19), que não irá fazer reforma ministerial, mas apenas substituir Cid Gomes (Educação), exonerado do cargo oficialmente após mal-estar e bate-boca nessa quarta na Câmara dos Deputados.

"As circunstâncias, às vezes, nos obrigam a fazer alterações, como é o caso do Ministério da Educação, mas não existe reforma ministerial. Vocês podem colocar isso nas matérias, mas não existe", disse ela à imprensa, após cerimônia de lançamento da medida provisória que prevê a renegociação das dívidas fiscais dos clubes esportivos, no Palácio do Planalto. A presidente limitou-se a dizer que o novo nome para o cargo será divulgado "o mais breve possível", sem, contudo, dar mais detalhes.

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Dilma também afastou os boatos de que o PMDB estivesse pleiteando a vaga. "O MEC não é dado para ninguém. O MEC é um ministério dos mais importantes do país, porque eu tenho o compromisso de construir um caminho para a educação brasileira dando mais passos do que nós já fizemos".

Ela negou que vá substituir o ministro-chefe da Comunicação Social da Presidência da República, Thomas Traumann, que saiu de férias nesta semana, após divulgação de documento que circulou entre ministros e líderes petistas criticando o modelo de comunicação adotado pelo governo. "Esse documento não é oficial e não foi discutido dentro do governo. O que faço no governo é um processo de construção. Não reconhecemos esse documento”, disse ela, irritada com as perguntas sobre a estratégia de comunicação nesse segundo mandato.

Ao ser perguntada se pretende rever a relação com os demais poderes e o contato com a população, Dilma pregou o diálogo como a melhor solução. “Reforma ministerial não resolve nada. O que resolve é o que nos fizemos hoje, que foi sentar com os representantes dos clubes e jogadores para elaborar uma medida provisória. Essa é uma prova de que diálogo dá bons frutos”, frisou. “O Brasil precisa dessa capacidade de escutar os outros”, finalizou.

Após rumores de que o governo mudaria o comando da Casa Civil, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República enviou nota à imprensa negando esse posicionamento. O ministério é chefiado por Aloizio Mercadante, um dos componentes do chamado núcleo duro da gestão de Dilma Rousseff.

Na nota, a Secom diz que "não corresponde à verdade o rumor de que a presidenta Dilma Rousseff tenha recebido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a sugestão de mudança na chefia da Casa Civil". O documento ainda afirma que Mercadante "tem total confiança da presidenta e seguirá cumprindo suas funções à frente da Casa Civil".

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O rumor surgiu após jantar, nessa terça-feira (11), entre Dilma, Lula e Mercadante no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.  O presidente do PT, Rui Falcão, e os ministros Miguel Rosseto (Secretaria-geral) e Jaques Wagner (Defesa) também participaram do encontro.

De acordo com o Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, nos bastidores, o ex-presidente Lula não tem economizado nas críticas disparadas contra Mercadante. Para ele, o ministro "já deu o que tinha que dar". Uma fonte próxima de Lula disse que o ex-presidente teria dito em conversas reservadas que, se Mercadante "fosse bom mesmo, teria ocupado um cargo no meu governo".

 

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