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Na última noite de sexta-feira (1º), Preta Gil atualizou o estado de sua saúde por meio das redes sociais. Ela compartilhou um vídeo realizando exercícios em seu quarto no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A cantora iniciou o processo de recuperação através de sessões de fisioterapia, ocasionada por uma cirurgia para a retirada da bolsa de ileostomia, utilizada durante o tratamento contra o câncer no intestino. Vestida com um roupão branco, a artista realizava os exercícios e comentou na legenda da publicação: "Hoje já iniciamos a fisioterapia pós-cirúrgica".

Preta Gil passou por uma intervenção cirúrgica delicada e está em processo de recuperação na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Sírio Libanês, localizado em São Paulo (SP). Na madrugada desta sexta-feira (1º), a equipe da artista divulgou uma mensagem nas redes sociais para assegurar aos fãs que sua condição de saúde está sob controle. "A cirurgia foi realizada com sucesso", comunicaram.

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Viih Tube aproveitou a participação da jornalista Daiana Garbin ao podcast MaterniDelas, com ela e Tata Estaniecki, para falar sobre como está se sentindo com seu corpo após dar à luz a Lua Di Felice com o ex-BBB, Eliezer.

Assim, ao comentarem sobre a estética após o nascimento dos filhos, a ex-BBB revelou que já teve obsessão por magreza e contou que se sente mais saudável agora após o nascimento da primogênita.

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"Eu acho que também foi respeitar o processo. Eu respeiteio meu corpo. Pela primeira vez na vida, estou cuidando do meu corpo, da minha estética como um bônus. Acho que foi a maturidade que a maternidade me trouxe", refletiu ela.

Ela também falou sobre a lipo LED que fez.

"Antes não era assim. Antes era: 'Preciso estar magra' . Também fiz lipo, também queria o tanquinho. Foi saudável? Claro que não. Nem lembro dos exames, mas acho que eu não estava super saudável. Meu corpo não era o que eu tinha naquela época, mas estou mais saudável agora", afirmou.

Daiana Garbin, que é esposa de Tiago Leifert, declarou que a saúde do corpo está muito ligada à saúde mental das pessoas. Vale lembrar que o casal tem uma filha de três anos de idade, a pequena Lua.

"Acho que a saúde do corpo tem muito a ver com a saúde da mente. Se você está esteticamente linda e perfeita. Na minha opinião, não é estar saudável", opinou a jornalista e influenciadora.

"E o bonito também é relativo", disse Tata Estaniecki, que também é mãe de Bia, de três anos de idade, e de Caio, de cinco meses, do casamento com o influenciador Julio Cocielo.

Durante esse período de quarenta estipulado pelos órgãos governamentais é imprescindível que a população fiquem em casa para a segurança de todos, mas sabemos que isto não é uma opção para muitas pessoas que ainda precisam sair para trabalhar e, por isso, se alimentam em locais públicos ou shoppings.

Pensando nisso, o LeiaJá conversou com a nutricionista Daiane Gomes, para saber qual a melhor maneira de se alimentar na rua sem colocar a saúde em risco e quais alimentos devem ser consumidos preferencialmente.

Segundo a profissional, “as pessoas devem optar com fazer refeições ou lanches em estabelecimentos que estejam seguindo as orientações de higienização indicada pela OMS e/ou a Secretária de Saúde, locais que tenham procedimentos de higiene e limpeza redobrados”.

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De acordo com Daiane Gomes, é importante observar se o local oferece um lugar onde o cliente possa lavar as mãos e sempre utilizar álcool em gel antes do consumo dos alimentos. Dando preferência aos locais que os funcionários e colaboradores estão treinados para atender nesta época de pandemia ou optar por serviços de entrega, que você recebe o alimento no local onde está sem precisar se locomover.

A nutricionista ainda ressalta a importância de optar por uma boa alimentação. “Tentar consumir alimentos mais caseiros, e que sejam mais saudáveis, dando preferência a saladas, carnes grelhadas ou guisadas, sucos de frutas naturais, e até mesmo consumir a fruta in natura. Quanto menos processados for o alimento melhor será, para que as vitaminas, minerais e outras substâncias desse alimentos possa auxiliar na manutenção da imunidade”, afirma Daiane Gomes.

Fast foods, chocolates, sorvetes, biscoitos e massas são alguns dos alimentos preferidos dos brasileiros, mas também são os mais calóricos e concentram um maior número de gorduras trans. Pensando em tornar esses tipos mais saudáveis, nesta terça-feira (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou as regras que limitam o uso de gorduras trans industriais.

A proposta prevê a implantação da nova regra em três fases, com o objetivo de proteger a saúde da população brasileira, já que o consumo elevado de gordura trans é nocivo à saúde por favorecer o surgimento de problemas cardiovasculares, como o entupimento de artérias que irrigam o coração, além de aumentar o risco de morte.

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A gordura trans também é encontrada em alimentos derivados de animais, como bois, cabras, carneiros, entre outros. A maior concentração desse tipo de gordura está nas carnes, banha, queijos, manteiga, iogurtes e leite integral. Nesses alimentos, a quantidade de gorduras trans é considerada pequena se comparado aos tipos industrializados. De acordo com a Anvisa, os de origem animal têm níveis seguros para consumo, por isso a maior preocupação é com os produtos industrializados.

Sobre a nova regra imposta pela Anvisa, a primeira fase da implantação prevê o limite de 2% de gorduras trans nas porções industrializadas. A restrição entrará em vigor a partir de 1º de julho de 2021 e o prazo para adequação será de 18 meses.

Em seguida começa a fase de restrição de gordura trans industrial do total de gordura presente nos alimentos em geral comercializados no varejo e atacado, alcançando os produtos destinados à venda direta aos consumidores. Essa restrição entra em vigor entre 1º de julho de 2021 e 1º de janeiro de 2023. Haverá um exceção: a norma não vale para alimentos destinados exclusivamente para fins industriais, ou seja, produtos usados como matérias primas.

Já na última fase da implementação da regra será banido o uso da gordura parcialmente hidrogenada, a principal fonte de gordura trans industrial nos alimentos. Essa fase entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2023.

Neste período de volta às aulas, uma das coisas que mais preocupam e toma tempo dos pais é o que o filho leva na lancheira na "hora do recreio". Muitos têm dificuldade de fazer com que os filhos mantenham hábitos saudáveis na alimentação.

Segundo a nutricionista Graziele Modesto, o indicado é levar o lanche de casa, o que para os pais torna-se um desafio quando o objetivo é fazer com que a lancheira se torne atrativa. "Para as crianças quanto mais colorido e lúdico, mais chama a atenção. Convidá-los para montar o lanchinho também é válido e será divertido", explica a especialista.

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Os adolescentes acabam sendo mais resistentes a uma alimentação saudável e como eles são muitos vaidosos nessa fase, é importante dar ênfase sobre a importância dos nutrientes para o cabelo e a pele, entre outros.

Para quem acha que uma lancheira saudável pode ter um custo elevado, a nutricionista orienta que é possível programar as compras para não pesar no bolso, como, por exemplo, saber qual é o melhor horário para fazer a feira e preparar um bolo em casa usando farinha ou farelo de aveia, que também tem baixo custo e alto valor nutritivo. "O ideal é desembalar menos e descascar mais os alimentos. Conversar com os filhos sobre a importância da alimentação saudável e o quanto significa para a saúde", orienta Graziele.

Mesmo assim, é normal que os pequenos queiram as guloseimas. As exceções são permitidas, pois educação alimentar não é sinônimo de restrição alimentar. "Pode ser proposto um dia da semana ou a cada 15 dias para comer outros alimentos, como salgados, doces e afins. Isso não interfere na saúde, desde que não possua alguma patologia ou restrições", conclui Graziele.

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Basta cair a temperatura e algumas pessoas já sentem mais fome, ou sentem que perdem mais energia, e essa é uma boa desculpa para sair da dieta e comer um pouquinho a mais. Mas será que nesta época do ano o nosso organismo precisa mesmo de mais alimentos?

Segundo a nutricionista Fernanda Peres Silva Souza, estudos comprovam que não necessitamos de mais ou de menos energias por causa da temperatura do ambiente. “A atenção necessária com a alimentação é a mesma em todos os períodos do ano. Se fizermos um estudo aprofundado, constataremos que o organismo humano não precisa de mais energia e que também não gasta um ou outro nutriente a mais no inverno”, explica.  

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A comerciante Glaucia Firmino Wada, 48 anos, é disciplinada e mantém uma alimentação totalmente equilibrada desde 2015. Sua dieta consiste em carne branca, muita salada legumes e frutas. “No inverno dá um pouco mais de fome, mas sempre evito o máximo de tudo, quando tenho vontade de comer doce, eu como uma colher de mel”, conta.

Já o ator Marcos Ferraz, 47 anos, que também mantém uma alimentação totalmente regrada e pratica exercícios físicos diariamente, revela que uma vez ou outra acontece algum deslize, embora seja raro. “Todas as manhãs costumo tomar suco de laranja que, é rico em vitamina C. No inverno, as vezes, aos finais de semana eu saio da dieta, acabo comendo uma pizza, tomando um vinho ou um chocolate quente”, diz.

A nutricionista explica que cada organismo necessita de um tipo de dieta. Por isso, Fernanda ressalta que para se manter saudável não há necessidade de extremos nas restrições ou nas exclusividades. ”Todos os alimentos podem ser consumidos. O que se deve ter em mente é que uma alimentação equilibrada traz benefícios. Se extrapolou em um momento, basta retomar para a rotina saudável nos dias que se seguem. O equilíbrio consiste em comer mais consciente na maioria do tempo. Com isso, uma ou outra refeição desbalanceada não fará diferença real”, ensina.

 

 

Neste domingo (7) é comemorado o Dia Mundial do Chocolate. Por mais que a guloseima seja considerada uma das vilãs das dietas, ela pode trazer muitos benefícios para a saúde, como ajudar no controle da ansiedade, melhorar o raciocínio e aliviar o estresse.

Com o tempo, muitas empresas começaram a aperfeiçoar o produto para que mais pessoas, incluindo as que possuem restrições, pudessem consumir e, hoje, é possível encontrar o doce em diversas opções, como as sem açúcar, sem gordura, sem lactose, sem glúten e até a versão vegana, que não contém substância de origem animal em sua composição.

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A instrutora de yoga Kelly Cristina Ferreira da Silva é vegetariana e já provou chocolates veganos de algumas marcas, apesar de preferir o chocolate tradicional. "O que eu comi não tinha o sabor do açúcar, que é a parte gostosa do chocolate. Também já comi bolos veganos, todos são muito gostosos e mais leves. Não tem glúten e nada de origem animal", conta.

A chef funcional Lidiane Barbosa não é adepta do veganismo, mas defende a ideia do uso de ingredientes integrais, frescos e orgânicos. "Quando eu era adolescente tive anorexia e queria muito fazer o curso de gastronomia, exatamente para que o alimento fosse um aliado e não um inimigo. Desde quando entrei na área eu tive esse foco", revela.

Lidiane confessa que quando experimentou o chocolate vegano não gostou do sabor. "Os primeiros [chocolates] feitos pela indústria não eram gostosos. Então, resolvi fazer minha primeira mistura, que tinha óleo de coco, cacau em pó e melado de cana. E aí sim eu gostei do doce vegano", afirma.

As receitas e comidas veganas costumam ter um valor mais alto, mas a chef Lidiane separou uma receita de brigadeiro vegano que é uma opção mais em conta para quem quer experimentar novos sabores.

 

Receita de Brigadeiro Vegano

Ingredientes

1 colher de sopa de manteiga ghee

300g de biomassa de banana verde

¼ de xícara de açúcar mascavo ou melado de cana

1 colher de café de extrato de baunilha orgânica

1 pitada de sal marinho moído

1 colher de sopa de cacau em pó

 

Modo de fazer

Derreta a manteiga de ghee, acrescente os demais ingredientes, menos o cacau. Mexa bem e adicione o cacau. Leve a geladeira para esfriar por duas horas.

Na contramão da política de liberação de agrotóxicos, o Armazém do Campo será inaugurado no Recife, às 10h30 da próxima quinta-feira (30), na Rua do Imperador Pedro II, 387, no bairro de Santo Antônio, região Central da capital pernambucana. O espaço pretende promover a comercialização e o diálogo sobre a agricultura familiar e a importância da alimentação saudável.

A ação que chega ao Nordeste será divida em três áreas: uma para a comercialização de mais de 200 itens agroecológicos, produzidos pela agricultura familiar dos assentamentos, em sua maioria, do Estado; outra destinada a uma livraria com títulos de expressão popular; enquanto o terceira será ocupada por um 'café-bar', onde vão ocorrer shows e eventos culturais.

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"A ideia é construirmos um espaço de comercialização viável de produtos sem veneno, e conseguir fazer o diálogo com a sociedade sobre a importância de nos alimentarmos saudavelmente", declarou o coordenador do armazém e diretor estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Paulo Mansan.

O projeto começou há 20 anos em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, com a Loja da Reforma Agrária. Após estender-se por três capitais -São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte- desembarca no Recife para estruturar a rede nacional com cinco armazéns.

 

O estilo de vida não saudável é responsável por mais de 114 mil casos de câncer e 63 mil mortes em decorrência da doença anualmente no Brasil, conforme aponta uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) em parceria com a Universidade de Harvard.

O estudo mostra que 27% do total de diagnósticos da doença e 34% das mortes poderiam ter sido evitadas com a redução de cinco fatores relacionados à hábitos que põem em risco a saúde humana. São eles: tabagismo, consumo de álcool, excesso de peso, alimentação não saudável e falta de atividade física.

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Segundo o pesquisador Leandro Rezende, já havia um consenso na literatura científica de que o estilo de vida não saudável estaria associado ao aumento no risco de 20 tipos de câncer. O de laringe, de pulmão, esôfago, orofaringe, cólon e reto, cavidade oral, bexiga, fígado, estômago, colo e corpo do útero, rim, vesícula biliar, mama, pâncreas, leucemia mieloide, mieloma múltiplo, tireoide, ovário e próstata.

Dados da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) mostram que esses tipos de câncer correspondem a aproximadamente 80% de todos os casos diagnosticados no Brasil. No caso da incidência de câncer de pulmão, de laringe, orofaringe, esôfago e cólon e reto, a mudança de hábito reduziria pela metade o número de diagnósticos. Já a mortalidade de 13 dos 20 tipos de câncer analisados cairia 20%.

A eliminação ou redução do tabagismo (67 mil casos e 40 mil mortes), seguido da de excesso de peso (21 mil casos e 13 mil mortes) e do consumo de álcool (16 mil casos e 9 mil mortes) teria maior impacto na prevenção de casos e mortes por câncer no país.

"Uma discussão que poderia ser feita a partir desses dados seria sobre a eficácia das políticas públicas brasileiras que ainda estão voltadas à realização de exames para detecção precoce do câncer, como é o caso da mamografia, para o câncer de mama nas mulheres, e o antígeno prostático específico, para o câncer de próstata nos homens. As novas descobertas sugerem que as políticas devem ser focadas na mudança de estilo de vida das pessoas", explica Rezende.

 

Com a volta às aulas, preparar uma lancheira com alimentos saudáveis passa a ser a preocupação de muitos pais. A nutricionista materno infantil funcional Vanessa Mazetto recomenda que sejam colocadas frutas na merenda das crianças. Suco natural e água de coco também são indicados. "Na hora de montar a lancheira, tente combinar os três grupos de alimentos, que são os construtores [proteínas como queijos, iogurtes, leites e carnes como atum e frango], reguladores [frutas, legumes e verduras que são ricos em fibras] e energéticos [carboidratos, como bolos, pães e biscoitos]", orienta.

Vanessa também aconselha os pais a comprarem frutas da época da safra, por estarem mais frescas e não pesarem no bolso. Além disso, ela sugere receitas de bolinhos e muffins. "Eles podem ser congelados e aproveitados para o mês todo. Assim, com organização, os lanches ficam saudáveis e ainda ajudam na economia doméstica", diz.

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Para incentivar os filhos a comerem mais alimentos saudáveis, a nutricionista sugere que os pais estimulem a alimentação com ao menos cinco cores diferentes de comida no prato, o que leva a uma variedade de alimentos. "Dos dois aos cinco anos a criança fica seletiva, então quanto menos oferta maior a dificuldade na alimentação infantil", conta Vanessa, orientando que os alimentos colocados à mesa precisam ser os mesmo para toda a família e que os pais precisam servir de exemplo para os filhos. "Não adianta querer que uma criança coma arroz, feijão, carne, verduras e legumes se os pais estão comendo, sentados à mesa com as crianças, um lanche de fast food", complementa.

Algumas atitudes simples também podem ajudar as crianças a terem hábitos mais saudáveis. Levá-los à feira ou ao supermercado para que eles conheçam novas frutas e hortaliças e tenham vontade de experimentá-las ajuda a despertar a curiosidade das crianças por novos sabores, assim como incluí-las na rotina de preparar os alimentos em casa. A nutricionista Vanessa ainda reforça que é preciso evitar servir refrigerante para os pequenos, pois a bebida vicia e não traz benefícios à saúde.

Dentro de casa

A professora de história, Natália Teixeira, 32 anos, prepara a lancheira da filha Alice, de quatro anos, próximo ao horário de ir à escola. A mãe opta por uma lancheira térmica e dá preferência a alimentos que não precisem de refrigeração. "Alice é uma criança muito seletiva quanto à alimentação, por isso eu procuro equilibrar os alimentos e faço uma combinação entre fruta, proteína [suco de soja, iogurte, queijo, ovo de codorna cozido] e carboidrato [pãozinho, biscoito, bolinho]", conta.

Natália conta que tem dificuldade de variar o cardápio e que gostaria que a lancheira da filha fosse mais saudável. Outro obstáculo é driblar a rotina de trabalho para preparar os alimentos em casa. "Muitas vezes tive de enviar alimentos industrializados e, quando isso acontece, procuro escolher aqueles que aparentam ser mais saudáveis", diz.

Preocupada com a alimentação da filha, a professora estuda a possibilidade de inserir sucos naturais na merenda congelando a polpa de algumas frutas e também incluir pães de cenoura ou beterraba no lanche. "O processo vai ter que começar em casa, para que não aconteça de enviar um alimento que ela rejeite e acabe ficando com fome na escola", fala.

Natália ainda enfeita os alimentos como estratégia para que Alice se anime a comê-los. "Acho que o cuidado e o carinho no preparo da lancheira é muito importante para a criança, pois ela está na escola, longe dos pais. Então abre a lancheira e vê seu lanchinho cheio de detalhes, de cuidado, de vez em quando um bilhetinho. É como se estivéssemos lá com eles", avalia.

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Adepta do veganismo, Xuxa Meneghel dividiu com os internautas o momento de celebração sobre ficar um ano sem comer ou possuir produtos com exploração animal. No Instagram, a apresentadora do "Dancing Brasil" mostrou o resultado de um jantar especial.

"Um ano de veganismo... um ano sem sofrimento, sem morte no nosso prato", declarou a loira.

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Junno Andrade, que também virou vegano com a namorada, comemorou o novo estilo de vida. "Esse presente foi mandado pelo universo em agradecimento as vidas poupadas por nós durante essa pequena caminhada. E viva a vida!", disse.

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O governo brasileiro assinou hoje (26) acordo com a indústria de alimentos para reduzir o consumo de 144 mil toneladas de açúcar até 2022. Isso representa, por exemplo, uma redução de até 62,4% do açúcar presente hoje em biscoitos.

“Estamos gradativamente melhorando a saúde da nossa população”, diz o ministro da Saúde, Gilberto Occhi. “Dentro do que a OMS [Organização Mundial da Saúde] recomenda, vamos buscar sempre que o cidadão tenha informação e, gradativamente, com a redução do nível de açúcar desses alimentos, eles se tornarão mais saudáveis.”

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De acordo com o Ministério da Saúde, os brasileiros consomem, em média, 80 gramas de açúcar por dia, o que equivale a 18 colheres de chá. A maior parte, 64% desse consumo, é de açúcar adicionado ao alimento. Os outros 36% tratam-se do açúcar presente nos alimentos industrializados.

A meta, seguindo a recomendação da OMS, é reduzir o consumo de açúcar, por pessoa, para 50 gramas por dia, o equivalente a cerca de 12 colheres de chá de açúcar. Se possível, esse consumo deverá ser reduzido para 25 gramas, aproximadamente, 6 colheres de chá.

Segundo a OMS, o consumo de açúcar deve ser equivalente a até 10% do total das calorias diárias. Se possível, deve chegar a 5% das calorias diárias.

De acordo com o Ministério da Saúde, maus hábitos como alimentação inadequada, além de tabagismo, inatividade física e uso nocivo do álcool aumentam a obesidade em mais de 60%, o diabetes em homens em 54% e em mulheres, 28%. A estimativa de casos de câncer aumenta em 27,6% com esses hábitos.

Segundo o ministro, é necessária também a conscientização da população, que é a responsável pela adição de açúcar nos alimentos. “[O acordo assinado] é uma parte, que é papel do Estado e da indústria, procurar oferecer ao cidadão alimentos mais saudáveis para que possa evitar doenças crônicas não transmissíveis”.

Porcentagens de redução

O acordo foi firmado com a indústria brasileira que se compromete a reduzir o açúcar em cinco categorias de alimentos: bebidas açucaradas, biscoitos, bolos e misturas, achocolatados e produtos lácteos.

As metas serão monitoradas a cada dois anos e valerão para os produtos em cada uma das categorias que têm a maior quantidade de açúcar consumido pela população. Até 2022, os bolos reduzirão até 32,4%; as misturas para bolos, 46,1%; as bebidas açucaradas, 33,8%; os produtos lácteos, 53,9%; os achocolatados, 10,5%; os biscoitos, 62,4%.

Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), Wilson Mello, os termos do acordo assinado hoje foram discutidos ao longo do último ano. Desde 2007, vários acordos com a indústria são firmados para tornar os alimentos mais saudáveis. Primeiro, de acordo com Mello, foi pactuada a redução de gordura trans, depois, do sal.

“[Vamos] movimentar toda a indústria para que reduza, dentro do maior nível possível, os índices de açúcar nos alimentos. Fizemos isso com o sódio e vamos fazer com os açúcares”, diz. “É um compromisso, assinado agora, mas é movimento que vem sendo feito nos últimos anos sob demanda do próprio consumidor”.

Assinaram o acordo o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que fará o monitoramento, a Abia, a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcóolicas, a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados e a Associação Brasileira de Laticínios.

O professor de educação física e especialista em treinamento de alto rendimento Marcio Atalla, que ficou reconhecido no programa “Medida Certa”, no Fantástico, vai debater sobre saúde e como ter uma melhor qualidade de vida no Teatro RioMar, na noite desta quarta-feira (21). A palestra acontece a partir das 20h. 

O encontro desta noite faz parte do projeto “RioMar De Bem com a Vida”, projeto autoral do mall que tem o intuito de trazer conteúdo sobre vida saudável. No programa do Fantástico, Atalla recondicionou fisicamente o ex-jogador Ronaldo e outros famosos como Renata Ceribelli e Zeca Camargo.

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Os ingressos custam R$ 60 e R$ 30 [meia] e estão a venda na bilheteria do Teatro RioMar e pelo site [www.teatroriomarrecife.com.br].

*por Wanderson Pontes

Com a chegada do verão, cada vez mais pessoas procuram a prática de exercícios físicos, com o intuito de chegar ao corpo perfeito. Entretanto, esse costume deve ser regular durante todo o momento, sobretudo para aqueles com mais de 60 anos. Nessa fase da, a procura pelo fim do sedentarismo é sinônimo de uma qualidade de vida cada vez melhor. 

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O último levantamento feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de agosto de 2018, revela que cerca de 20% da população brasileira será idosa nos próximos trinta anos. Com a população envelhecendo, as atividades físicas se tornam cada vez mais primordiais para o bem-estar.

Confira mais detalhes no vídeo a seguir:

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A rede multinacional de fast food especializada em hambúrgueres, Burguer King, foi condenada a pagar uma indenização de R$ 10 mil por danos morais a funcionário que recebeu alimentação não-saudável no trabalho em vez do pagamento de vale-refeição. Para o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), que fica em São Paulo, a atitude de fazer o empregado consumir refeições desequilibradas e de baixo valor nutricional diariamente despreza valores supremos da Constituição Federal, "em especial a dignidade da pessoa do trabalhador, verdadeiro valor-fonte que conforma e inspira todo o ordenamento constitucional, e o dever de proteção da higidez biopsíquica de seus empregados". 

A decisão dos juízes responsáveis pelo caso considerou que a Burguer King desrespeitou o direito fundamental ao meio ambiente do trabalho equilibrado uma vez que a norma coletiva da categoria determina que a empresa deve fornecer ao empregado refeição gratuita ou vale-refeição. Uma portaria editada por vários ministérios determina que é obrigação dos empregadores fornecer alimentação saudável. 

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Segundo o ato, as empresas devem respeitar “o direito humano a um padrão alimentar adequado às necessidades biológicas e sociais dos indivíduos, respeitando os princípios da variedade, da moderação e do equilíbrio, dando-se ênfase aos alimentos regionais e respeito ao seu significado socioeconômico e cultural, no contexto da Segurança Alimentar e Nutricional". Além disso, também é determinado que "os cardápios deverão oferecer, pelo menos, uma porção de frutas e uma porção de legumes ou verduras nas refeições principais (almoço, jantar e ceia) e pelo menos uma porção de frutas nas refeições menores (desjejum e lanche)". 

Ao fornecer produtos de fast food todos os dias para os funcionários, de acordo com a relatoria da desembargadora Maria Isabel Cueva Moraes, a Burguer King está em desarmonia com as normas, pois a comida em questão é “totalmente desequilibrada nutricionalmente, com alto teor calórico e prejudicial à saúde (fato público e notório)". 

Além disso, de acordo com os autos do processo, a multinacional não observou a norma coletiva no que se refere à manutenção dos uniformes e vale-transporte, levando à condenação da empresa e à aplicação de multa. A empresa ainda pode recorrer da decisão. 

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No Dia Mundial do Diabetes, lembrado nesta terça-feira (14), a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que cerca de 8% das mulheres - ou 205 milhões - vivem com diabetes em todo o mundo. O tema da campanha deste ano é “Mulheres e Diabetes: nosso direito a um futuro saudável”, que tem como foco promover o acesso a medicamentos e tecnologias essenciais para todas as mulheres com diabetes e com risco da doença, além de levar informações qualificadas para que elas fortaleçam sua capacidade de prevenir o diabetes tipo 2.

Para o diretor da Sociedade Brasileira de Diabetes, Márcio Krakauer, o diabetes afeta a mulher em vários aspectos, o principal deles é o gestacional. Além disso, as mulheres passam pela menopausa, que é um momento em que a doença precisa ter um controle diferenciado. Elas também estimulam os homens a cuidar da própria saúde.

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Segundo Krakauer, 1 em cada 7 nascimentos no mundo é afetado por diabetes na gestação. “É uma doença muito frequente e que aumenta o risco de aborto e má formação do bebê e morte das mães. Com o tratamento, essas complicações são completamente evitáveis”, disse.

O diabetes gestacional é um problema que surge durante a gravidez e que quase sempre se normaliza sozinho depois que o bebê nasce. A mulher fica com uma quantidade maior que o normal de açúcar no sangue, por causa dos hormônios e da incapacidade do corpo de produzir insulina extra para atender às necessidades do bebê.

Krakauer explicou que já é uma prática dos ginecologistas pedir os exames de diabetes a partir das 24ª semana. Mas ressalta que é importante que as próprias mulheres também fiquem atentas para obter um diagnóstico precoce e evitar as complicações.

O histórico de diabetes gestacional também é um importante fator de risco para desenvolvimento de tipo 2 da doença. Segundo a OMS, quase metade das mulheres que morrem em países de baixa renda devido à glicemia alta, morrem prematuramente, antes dos 70 anos.

Prevenção e tratamento

No mundo, 422 milhões de adultos têm diabetes, que é responsável por 1,6 milhão de mortes a cada ano. São dois os tipos de diabetes. O tipo 1 é uma doença autoimune, quando pouca insulina é liberada para o corpo e a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse tipo se concentra entre 5% e 10% do total de pessoas com a doença.

Já o tipo 2 é quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz, ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de açúcar no sangue. Esse tipo é causado principalmente pela obesidade. Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o tipo 2.

Segundo Márcio Krakauer, cerca de 70% das pessoas podem prevenir o tipo 2 da doença. “A prevenção é por mudança de estilo de vida, foco na perda de peso, na atividade física e na boa alimentação para que se possa reduzir o risco”, explicou.

O especialista alertou ainda que metade das pessoas que têm diabetes não sabe que tem. “É uma doença totalmente silenciosa por muitos, não dá sintoma algum. Então, a pessoa precisa fazer exames para ter certeza se tem risco ou se tem diabetes”, disse, acrescentando que o diagnóstico precoce minimiza as complicações da doença. “Quando a glicose está alta por muitos anos, podem aparecer alguns poucos sintomas, como excesso de sede, aumento do apetite, perda de peso, infecções urinárias. São sintomas mais tardios”.

O diabetes é uma das principais causas de cegueira, insuficiência renal, ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e amputação de membros inferiores. Adotar uma dieta saudável, praticar atividade física e não fumar são atitudes que podem prevenir ou retardar a doença do tipo 2.

Segundo o diretor da Sociedade Brasileira de Diabetes, o país tem disponível o que há de mais moderno no mundo para o tratamento. “Mas estamos muito aquém nos medicamentos e insumos incorporados pelo SUS [Sistema Único de Saúde], estamos quase 20 anos atrasados”, disse, lamentando a dificuldade para a incorporação de medicamentos na rede pública. “Nos consultórios privados, fazemos uma medicina completamente diferente do que o SUS oferece. A incorporação é muito mais complicada do que a presença da medicação no Brasil”.

Dia mundial

No Brasil, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e a Sociedade Brasileira de Diabetes prepararam uma série de atividades em alusão à data, como shows e atividades educativas em diversas cidades. A programação completa está disponível no site www.diamundialdodiabetes.org.br.

O Dia Mundial do Diabetes foi criado em 1991 pela Federação Internacional do Diabetes em conjunto com a OMS, em resposta às preocupações sobre os crescentes números de diagnóstico no mundo. A data tornou-se oficial pelas Nações Unidas a partir de 2006. O dia 14 de novembro foi escolhido por marcar o aniversário de Frederick Banting que, junto com Charles Best, concebeu a ideia que levou à descoberta da insulina em 1921.

Depois das coxinhas, tortas, batatas fritas e até brownie é a vez da jabuticaba ser a protagonista de um 'rodízio'. Uma fazenda no interior do Goiás está promovendo o evento que permite aos participantes passarem o dia na plantação colhendo e comendo os frutos à vontade pelo valor único de R$ 30.

A Fazenda & Vinícola Jabuticabal fica em Hidrolândia, a 36 km da capital Goiânia e conta com 100 hectares de terras onde estão plantados 42 mil jabuticabeiras. A plantação é tão extensa que os proprietários desafiam os visitantes a comer um fruto de cada uma das árvores, aquele que conseguir o feito 'leva a fazenda como prêmio'. Até hoje, ninguém conseguiu.

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No início de setembro, com a chegada da temporada de jabuticabas, a fazenda abre suas portas para o 'self service' da fruta. Além dos visitantes poderem colher os frutos e comê-los, sem limite, também é possível passar o dia passeando pela propriedade, descansar em redes no meio do pomar e aproveitar o rio para pescar e tomar banho. A safra termina por volta do dia dois de novembro. 

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Quando era criança, Bela Gil não entendia por que seu pai, Gilberto Gil, comia coisas que considerava estranhas, como tofu ou algas. Agora, é ela quem cozinha pratos polêmicos, que a tornaram uma guru da vida saudável.

Em seu programa na tv a cabo, "Bela Cozinha", Gil explica como fazer uma feijoada vegetariana, nhoque de mandioca ou um pesto de cacau reivindicando a riqueza dos ingredientes naturais do país tropical, onde a maioria prefere carne ou frituras.

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"Acredito que o brasileiro tem diminuído o consumo de comida de verdade, caseira, com verduras, legumes, para um consumo maior de alimentos industrializados porque eles são mais baratos e mais competitivos", declara à AFP a nutricionista e cozinheira de 29 anos em seu colorido estúdio no Rio de Janeiro.

Com cerca de um milhão de seguidores no Facebook, a sétima dos oito filhos de Gilberto Gil é um verdadeiro fenômeno: tem dois restaurantes na zona sul do Rio, três livros de receita 'best-seller' vários produtos no mercado com sua imagem, de uma linha de alimentos orgânicos a uma coleção de roupas inspirada em seus vestidos estampados.

Muito parecida com o ícone do tropicalismo, Bela dá o rosto a uma cozinha "naturalmente brasileira", onde a manteiga é substituída por óleo de coco, os ovos por linhaça triturada, o leite de vaca por leite de amêndoas e o churrasco por melancia assada.

Suas opções de troca de ingrediente geram 'memes' muito populares na web e mostram que seu discurso ainda está na contracorrente no país, embora nunca tenha sido na casa dos Gil.

Na mesa de seu famoso pai, sempre houve um cardápio à parte. Desde de seu exílio nos anos 1970, em Londres, o artista começou a seguir uma dieta macrobiótica, em uma época em que comer arroz integral, algas ou feijão azuki só podia parecer uma excentricidade.

Gilberto Gil - recorda Bela - jamais obrigou seus filhos a seguir sua filosofia alimentar baseada no yin e yang, mas sempre deu conselhos: "Você está bebendo pouca água" ou "Você está comendo muito doce".

- Da comida à maternidade -

Bela começou a entender o que seu pai fazia aos 15 anos, quando o ioga a fez mudar o estilo de vida.

Aos 18 anos, foi morar em Nova York, onde estudou nutrição. E se especializou em alimentação holística, em busca de saúde física, emocional e espiritual.

"Quando eu entendi que o que ele fazia era incrível, acho que me senti segura, não me senti uma estranha, me deu força, sim, para continuar nesse movimento", explicou.

A preocupação com uma alimentação saudável e respeitosa em relação ao meio ambiente está em voga nos países ocidentais, mas nem tanto no Brasil, onde a pobreza aumenta enquanto que cultivos transgênicos e o desmatamento não cessam.

"O Brasil é um país muito rico e muito pobre. Tem muita gente que não tem poder de escolha", afirma Bela, que faz parte de uma ONG de gastronomia social e também apresenta um programa de rádio de nutrição infantil.

Mas suas rotinas sustentáveis não ficam só na gastronomia.

E, convicta de que só pode pregar dando o exemplo, Bela busca inspirar os brasileiros compartilhando outras práticas em seu canal no YouTube, onde mostra como fazer sua própria pasta de dente com cúrcuma, o que dar de comer para o bebê e até as alternativas do que usar no lugar de absorventes.

"A gente vem sendo muito manipulado por vários tipos de indústria, e somos conduzidos a pensar que só devemos comprar pasta de dente na farmácia, só devemos tomar leite de caixinha, tomar tal remédio... sair disso, entender que há alternativas a isso, é algo inimaginável para muita gente", lamenta.

O estilo despojado e pedagógico de Bela são o segredo de seu sucesso. Gilberto Gil diz que ela é a filha que mais se parece com ele, e não apenas fisicamente.

Quase sem segredos, a família Gil também protagoniza com ela muitos de seus vídeos. O mais conhecido de todos foi o do passo a passo do parto natural de seu segundo filho na piscina de sua casa.

Recentemente correu a notícia que, nesse dia, Bela comeu a placenta com vitamina de banana, a exemplo de algumas estrelas de Hollywood, e isso causou controvérsia.

Ela assegura que não se arrepende de nada e que não é ninguém para dizer o que é certo ou errado, apenas que o que ela faz a torna feliz.

"Eu fico muito feliz com os meus seguidores, sou muito grata a eles; acho que quanto mais gente nesse barco comigo, melhor", conclui, sorrindo.

A dança é uma das mais importantes formas de expressão, pois além de ser uma linguagem corporal é também uma linguagem cultural e social que se desenvolveu ao longo da história. Essa prática que simboliza as diversas culturas esta sendo uma das atividades mais usadas por profissionais de Educação Física para incentivar a população a sair do sedentarismo e ir além do bem estar físico.

De acordo com a professora de práticas de danças da Faculdade UNINASSAU, Lidiane Silva, a dança não existe público alvo e nem faixa etária e os benefícios são evidentes para a população. “Nos idosos a dança pode reduzir a queda fisiológica decorrente da idade, melhorando assim, as atividades da vida diária e dando novamente a autonomia e aumentando a expectativa de vida, já nos adultos apresenta-se como um tratamento eficaz para inúmeros prejuízos de cunho hormonal, psicológico e social e nos jovens a atividade contribui positivamente nos aspectos físicos, afetivos, sociais, cognitivos e motores”, comenta a professora.

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Para a professora a dança além de ser uma terapia capaz de aliviar estresses e tensões do dia-a-dia é uma atividade que melhora a autoimagem, autoestima e autocofiança dos praticantes, pois assim que a pessoa começa a dançar já sente que essa prática vai além do bem estar físico.

Por Sariny Leão

Quando se pensa em dieta, muitas pessoas acham que o importante é reduzir calorias, e assim perder peso mais rápido e “entrar em forma”. Porém, para manter uma vida saudável é preciso muito mais do que isso. Atentar para o valor nutritivo dos alimentos é o primeiro passo para uma reeducação alimentar. “É preciso levar em conta o valor nutritivo dos alimentos, pois a deficiência de nutriente retira o equilíbrio do corpo causando efeitos colaterais na saúde e na estética. Quanto mais natural melhor, pois aditivos químicos aumentam quantidade de toxinas no corpo causando desordens metabólicas no corpo”, afirma a nutricionista Rayssa Moraes. 

A variedade de comidas consideradas “fit” é muito grande e estão cada vez mais em evidência nos supermercados, assim como as falsas informações que são espalhadas sobre elas. Para a nutricionista e especialista em Nutrição Clínica, Gabriela Floro, além da banalização de conceitos errados dos alimentos saudáveis, as diversas versões “fit” comercializadas pela indústria alimentícia fazem com que as pessoas se enganem e consumam os “produtos errados”.  

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“Com o advento da importância da alimentação saudável para saúde e bem estar da população em geral e sua relação com o surgimento de muitas doenças, todo produto alimentício agora tem uma versão 'fit' ou 'saudável' que parece ser do bem e pode ser consumido sem problemas. Porém, muitos não são e apenas confundem a cabeça do consumidor sobre o que é ser saudável, explica.

De acordo com Gabriela, para ter uma alimentação realmente saudável é preciso estar atento ao rótulo. “Evite alimentos industrializados ou processados demais. Sempre antes de adquiri-lo, leia seu rótulo. Desconfie daqueles produtos alimentícios que tem muitos ingredientes, principalmente se você não conhecer algum deles (mesmo as versões "fit" ou "saudáveis"). Lembre-se que quanto mais tempo o prazo de validade de um alimento, mais processos ele sofreu para poder ter essa vida de prateleira tão longa e, além do mais, necessita provavelmente de mais conservantes para evitar o processo de decomposição”, ressalta.

“A ordem dos ingredientes no rótulo é muito importante, pois eles são listados em ordem decrescente, então o primeiro ingrediente está em maior quantidade no produto, o segundo ingrediente é o segundo maior em quantidade no produto e assim por diante. Os alimentos ricos em gordura, açúcares e aditivos químicos e pobres em fibras não são saudáveis. O melhor mesmo é dar preferência aos alimentos naturais e procurar um nutricionista para que ele possa orientar melhor sobre quais os melhores alimentos de acordo com a necessidade do paciente, pois a necessidade varia de paciente para paciente”, completa Rayssa.

Confira, a seguir, uma lista dos alimentos mais comuns que são considerados “fit”, mas na verdade não são. A relação foi feita por pela nutricionista Rayssa Moraes:

Tapioca

Quando se pensa em mundo fitness, a tapioca é uma das primeiras a ser lembrada, perdendo apenas para a famosa batata doce com ovo. Porém, a tapioca tem que ser consumida com moderação e com a combinação correta, por ser muito rica em carboidrato e pobre em fibras. Além disso, possui alto índice glicêmico favorecendo o armazenamento de gordura, principalmente na região abdominal. Uma sugestão para consumir a tapioca de forma saudável é adicionar chia na massa da tapioca ou no recheio (é melhor no recheio pois evita a oxidação do ômega 3 pela temperatura). 

Pão, biscoito, bolachas e cooks integrais

Para ser considerado integral precisa ter no mínimo 50% de farinha integral, o que geralmente não acontece. Na maioria das vezes, eles possuem mais farinha branca do que integral. Basta olhar o rótulo: o ingrediente que vier primeiro é o que tem em maior quantidade. Outro ponto ruim é a quantidade de aditivos químicos e sódio que favorece retenção de líquido (inchaço).

Barrinhas de cereais

Grande maioria é pobre em fibras, rica em açúcares e aditivos químicos.

Peito de peru light

Assim como todos os outros embutidos, o peito de peru possui muitos ingredientes que não fazem bem ao organismo. O peito de peru light não é feito apenas de carne animal, contém também aditivos químicos como amido, leite e pele de peru. Além disso, tem alto teor de sódio e gordura, e não tem nutrientes bons que o corpo consiga aproveitar. Pelo contrário, nele existem substâncias difíceis de metabolizar.

Suco de caixinha

Muitas pessoas têm o mau hábito de trocar refrigerante por suco de caixinha acreditando ser mais saudável, mas faz mal do mesmo jeito. Existem vários problemas nos sucos de caixinhas: a quantidade de fruta é muito baixa, muitas vezes a quantidade de açúcar é maior do que a quantidade de frutas, além conter um grande número de aromatizantes e conservantes que fazem mal a nossa saúde. A maioria dos sucos é pasteurizada, fazendo com que as vitaminas oxidem, ou seja, o suco fica sem os nutrientes das frutas. 

Produtos light e diet

Diet: ausência ou quantidade bem reduzida de um nutriente (carboidratos, açúcar, gordura, lactose), não quer dizer ser saudável nem muito menos fit e sim são bons para quem precisa ter uma restrição de um determinado nutriente. Light: produto que apresenta redução de no mínimo 25% de um determinado nutriente. Porém, muitas vezes são adicionados aditivos químicos nesse processo.

Arroz branco

Existem pessoas que quando estão de dieta exclui o feijão e fica só com o arroz branco, salada e frango grelhado, o que é uma escolha errada, pois o feijão possui mais proteína e fibras com índice glicêmico menor que o arroz branco. Troque o arroz branco pelo o integral ou acrescente alimentos ricos em fibras a esse arroz branco para controlar o índice glicêmico e assim diminuir a estocagem de gordura. Exemplos: chia, linhaça e gergelim.

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