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Na noite da última sexta-feira (20), o Corpo de Bombeiros resgatou um corpo sem vida numa área de mangue, dentro do Rio Capibaribe, no Recife. Na manhã deste sábado (21), a Polícia Civil de Pernambuco confirmou que o corpo era de um adolescente de 17 anos.

Por meio de nota, a corporação informou que a Central de Plantões da Capital (Ceplanc) registrou o caso nesta madrugada, como morte a esclarecer, no bairro da Torre. Um inquérito foi instaurado para apurar o caso e as investigações seguirão até o esclarecimento dos fatos.

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A Netflix anunciou, nesta sexta-feira (20), o início das gravações no Brasil da minissérie Senna, uma obra de ficcção sobre a história do piloto Ayrton Senna, tricampeão de Fórmula 1. O ator Gabriel Leone fará o papel de piloto. 

"Foi dada a largada nas gravações no Brasil e o elenco de Senna já tá CHEGANDO COM TUDO", divulgou a Netflix no Instagram.

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O streaming divulgou uma foto com o elenco completo. Também fazem parte da produção: Alice Wegmann, Camila Márdila, Christian Malheiros, Gabriel Louchard, Hugo Bonemer, Julia Foti, Marco Ricca, Pâmela Tomé, Susana Ribeiro e Matt Mella.

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Nelson Gonçalves nasceu no Rio Grande do Sul, no dia 21 de junho de 1919. Mudou-se com os seus pais portugueses para São Paulo, no bairro do Brás. Quando criança, era levado para praças e feiras pelo seu pai, que fazendo-se de cego, tocava violino, enquanto ele cantava.

Nelson foi jornaleiro, mecânico, engraxate, polidor e tamanqueiro. Foi também lutador de boxe na categoria peso-médio, recebendo aos dezesseis anos o título de campeão paulista. Mesmo com o apelido de "Metralha", por causa da gagueira, decidiu ser cantor. Em uma de suas primeiras bandas, teve como baterista Joaquim Silva Torres. Foi reprovado duas vezes no programa de calouros de Aurélio Campos. Finalmente foi admitido na rádio PRA-5, mas foi dispensado logo depois.

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Nesta época, Nelson casou-se com Elvira Molla e com ela teve dois filhos. Sem emprego, trabalhou como garçom no bar do seu irmão, na avenida São João. Seguiu para o Rio de Janeiro em 1939, onde trilhou mais uma vez o caminho dos programas de calouros. Foi reprovado novamente na maioria deles, inclusive no de Ary Barroso, que o aconselhou a desistir. Finalmente, em 1941, conseguiu gravar um disco de 78 rotações, que foi bem recebido pelo público. Passou a crooner do Cassino Copacabana (do Hotel Copacabana Palace) e assinou contrato com a Rádio Mayrink Veiga, iniciando uma carreira de ídolo do rádio nas décadas de 40 e 50.

Alguns de seus grandes sucessos dos anos 40 foram Maria Bethânia, Normalista, Caminhemos, Renúncia e muitos outros. Maiores ainda foram os sucessos na década de 50, que incluem Última Seresta, Meu Vício É Você e a emblemática A Volta do Boêmio.

No entanto, o seu envolvimento com a cocaína se agravou em 1958, levando-o a, inclusive, ser preso em flagrante em 1965 e passar um mês na Casa de Detenção, o que lhe trouxe problemas pessoais e profissionais. Superada a crise, lançou o disco A Volta do Boêmio nº1, um grande sucesso. Após abandonar o vício com o apoio de sua mulher, retomou uma carreira bem sucedida.

Nelson Gonçalves faleceu em decorrência de um infarto no apartamento de sua filha Margareth, no Rio de Janeiro, no dia 18 de abril de 1998.

 

Os notívagos têm, em geral, a mesma expectativa de vida que os madrugadores, exceto se bebem e fumam, de acordo com um estudo publicado na sexta-feira (16).

Um estudo anterior indicava que quem ia dormir tarde tinha 10% mais chances de morrer, qualquer que fosse a causa, do que quem acordava cedo.

O estudo foi realizado no Reino Unido em 2018, após entrevista com meio milhão de pessoas entre 38 e 73 anos.

Agora, outro grupo de pesquisadores, que publica seus resultados na revista especializada Chronobiology International, dedicou-se a pesquisar a relação entre álcool ou cigarro e essa vida noturna.

O estudo se baseia em uma longa pesquisa iniciada em 1981 na Finlândia, onde o regime de vida de 24 mil gêmeos do mesmo sexo começou a ser monitorado.

Um terço foi definido como pessoas com tendência à vida noturna e 10%, como totalmente notívagos. Os demais se declararam matutinos.

Notívagos tendem a beber e fumar mais do que outros.

Quase 40 anos depois, em 2018, os cientistas retomaram a análise. Mais de 8.700 gêmeos haviam falecido e, a partir dos dados, os pesquisadores descobriram que os gêmeos mais noturnos tinham uma taxa de mortalidade 9% maior.

A diferença se deve "principalmente ao cigarro e ao álcool", aponta a pesquisa.

Para o principal autor do estudo, Christer Hublin, do Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional, “as pessoas que são realmente noturnas devem refletir sobre seu consumo de álcool e tabaco, se forem consumidores”.

A hora em que os indivíduos vão para a cama (seu "cronotipo") tem "pouco ou nenhum efeito" sobre sua taxa de mortalidade, quando não são adicionados os fatores agravantes.

Para Jeevan Fernando, especialista da Universidade de Cambridge, o estudo é sólido, embora tenha limites.

O fato de o estudo ter começado em 1981 com uma simples pergunta aos participantes, sobre se eram madrugadores ou notívagos, é "insatisfatório, porque não inclui nenhuma informação objetiva".

O estudo também não inclui outros produtos, exceto álcool e tabaco, destacou Jeevan Fernando.

Depois de 40 dias sem água corrente, os moradores dos subúrbios do norte de Cartum arriscam sua vida para preencher panelas e outros recipientes com água do rio Nilo, sob o forte calor.

Quando os dois generais que comandam o Sudão iniciaram uma guerra pelo poder em 15 de abril, a central de tratamento de água do Nilo, que abastece vários distritos do norte de Cartum, foi atingida pelos combates.

Desde então, as 300.000 pessoas que vivem nestes bairros não encontram água nas torneiras de suas casas.

"No início da guerra, nós conseguíamos água dos poços das fábricas da zona industrial, mas depois de uma semana os paramilitares ocuparam as fábricas", declarou Adel Mohammed, morador da região.

Diante da troca de tiros entre os combatentes, que travam batalhas até mesmo nas casas e hospitais, Mohammed precisou esperar por vários dias para sair e procurar água.

Quando os combates parecem menos intensos, ele segue com os vizinhos até as margens do Nilo para encher panelas e baldes, enquanto a temperatura supera 40 graus Celsius.

- Mortalidade infantil -

O grupo retorna em uma caminhonete para distribuir alguns litros para as famílias que permaneceram no subúrbio.

Diante do racionamento, Rached Hussein fugiu para Madani, 200 km ao sul de Cartum. Este pai de família preferiu unir-se aos deslocados - um milhão, de acordo com a ONU -, antes que os filhos não tivessem como beber ou tomar banho.

"Foi a falta de água e não os bombardeios ou os combates que me obrigaram a abandonar minha casa diante de saqueadores e dos paramilitares", que em alguns casos instalam seus quartéis nos apartamentos das famílias em fuga", explica à AFP.

De acordo com Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), as doenças provocadas por consumir água insalubre ou por falta de higiene são uma das principais causas de mortalidade entre crianças com menos de 5 anos.

Uma ameaça que já estava presente no Sudão antes da guerra, onde 17,3 milhões de habitantes não tinham acesso à água potável.

Salah Mohammed optou por permanecer em casa depois de encontrar uma fonte próxima: os poços do hospital Ahmed Qassem, cuja água é tratada pelos médicos.

Na semana passada, no entanto, os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (FAR) também ocuparam o local e os moradores não conseguiram mais se aproximar do hospital.

Rachida al Tijani encontrou outro poço, no hospital de Cartum Norte. Para conseguir um pouco de água, ela fica atenta. "Quando os tiros param, eu vou o mais rápido possível", conta.

"Mas não consigo lavar uma única peça de roupa desde o início da guerra", lamenta.

No Sudão, um dos países mais pobres do mundo após duas décadas de sanções, as infraestruturas e os serviços públicos sempre registraram problemas. Mas nas últimas seis semanas, tudo está paralisado.

Os funcionários públicos estão de licença "até nova ordem" e os combatentes ocupam hospitais, fábricas e prédios públicos.

Para substituí-los, os "comitês de resistência", grupos informais de bairros que já organizaram um movimento contra o poder militar antes do início da guerra, mobilizaram seus ativistas.

Eles montam hospitais de campanha, criam postos de distribuição de alimentos ou utilizam caminhões para distribuir água entre os moradores.

Hoje (16) o ator, dublador e músico britânico Thomas Brodie-Sangster completa 33 anos. Ele é conhecido por interpretar Newt na série de filmes “Maze Runner”, dublador de Ferb em “Phineas e Ferb”, Jojen Reed em “Game of Thrones”, Simon Brown no filme “Nanny McPhee” e Benny Watts em “O Gambito da Rainha”, da Netflix. Além de outras aparições em filmes e séries. 

Thomas nasceu na cidade de Londres, na Inglaterra. Sua irmã, Ava Sangster, é aspirante a atriz e seu pai é músico e editor de filmes. A família de seu pai é da Escócia. Pela parte de mãe, ele é primo de segundo grau do ator Hugh Grant. Seu bisavô era romancista.

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Sangster oficializou, em 2006, a Brodie Films – uma companhia para criar oportunidades na indústria cinematográfica para novos talentos britânicos, escritores, atores e diretores inovadores. A empresa foi dissolvida em 2013. Thomas toca baixo e violão. Em 2010, juntou-se a banda “Winnet” na qual sua mãe é vocalista. 

Seu primeiro papel foi em um filme de televisão da BBC, “Station Jim”. Posteriormente, apareceu em mais alguns filmes de televisão, incluindo papéis principais em “Bobbie’s Girl”, “The Miracle of the Cards” e “Stig of the Dump”. Ele ganhou o prêmio “Golden Nymph” no 43º Festival Anual de Televisão de Monte Carlo de Mónaco por seu papel na minissérie “Entrusted”.

No filme “Simplesmente Amor”, em que ele interpretou o enteado de Liam Neeson, foi o primeiro grande filme de Thomas. Ele foi nomeado para um “Golden Satellite Award” e um “Young Artist Award” por seu papel no filme. Em 2007, dublou Ferb Fletcher em “Phineas e Ferb”, uma série de desenho da Disney Channel.

Em 2008, foi anunciado que ele estrelaria o filme de captura em movimento CGI de Steven Spielberg, “As Aventuras de Tintim”, como personagem principal da história em quadrinhos. Em 2012, desempenhou o papel de Jojen Reed em “Game of Thrones”. Ao lado de Dylan O’Brien, Kaya Scodelario e Ki Hong, Thomas foi escalado para Newt na saga de filmes “Maze Runner”, em 2014. Já em 2017, Sangster começou a retratar Whitney Winn na minissérie da Netflix de drama de faroeste, “Godless”. Em 2020, ele co-estrelou a minissérie intitulada de “The Queen’s Gambit”, ("O Gambito da Rainha"), também na Netflix, como o jogador de xadrez Benny Watts. 

 

 

Na última segunda-feira (25), a Polícia Civil prendeu Mariana Fragoso, de 25 anos, que ficou conhecida como "Senhora do Fuzil", na cidade de Campinas, no interior de São Paulo. Ela, que confessou armazenar armas do PCC, exibia uma rotina de ostentação em suas redes sociais. Suas publicações incluam viagens para lugares paradisíacos e idas a estabelecimentos de luxo. 

No apartamento de Mariana, a Polícia encontrou dois fuzis 556, uma submetralhadora 9mm e uma pistola 9mm, além de munições. A prisão ocorreu no âmbito da Operação "Paiol", instaurada para combater o crime organizado nas regiões de Sumaré, Hortolândia e Campinas.

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Mariana Fragoso expunha vida de luxo nas redes sociais. (Reprodução/Instagram)

"A investigada informou aos agentes que realizava a guarda das armas e munições. A suspeita foi levada para a sede da DISE e, após as medidas de polícia judiciária, foi conduzida à Cadeia Pública de Paulínia", diz a nota oficial da Polícia. 

De acordo com o R7, mulher também disse à Polícia que recebia cerca de R$ 1.000 por mês para manter o armamento em casa. Além disso, ela estava com um teste de gravidez em mãos, alegando que acabara que descobrir uma gestação. 

O site também afirma que Mariana alugava armas para criminosos, embora não tenha indicado os nomes dos donos das armas na conversa com os policiais. Apesar disso, os investigadores acreditam que conseguirão mais informações sobre o esquema no celular da mulher, que foi apreendido. 

Redes sociais

As publicações da mulher, em redes sociais, expondo lanchas em praias e diversos procedimentos estéticos, geraram desconfiança sobre a origem de seus rendimentos. No Instagram, Mariana é seguida por mais de 11 mil pessoas.

Abraham Stoker (1847 - 1912), ou apenas Bram Stoker morreu há exatos 111 anos e foi um escritor irlandês de terror gótico que se tornou famoso por ser o criador das histórias originais de Drácula. O vampiro é considerado por muitos leitores como um ícone da ficção.

Em 1867 ele foi contratado como funcionário público em Dublin, onde permaneceu durante dez anos. Interessado pelo sobrenatural e pelo ocultismo, em 1872 escreveu sua primeira história de terror “The Crystal Cup”. Em 1875 escreveu “The Primrose Path”, seu primeiro romance. Em 1876 redigiu “The Duties of Clerks of Patty Sessions in Ireland”, publicado em 1879, que durante muitos anos foi considerado o trabalho de referência padrão para os funcionários do serviço civil da Irlanda.

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Interessado por teatro, tornou-se crítico teatral prestando serviços para o The Evening Mail. Em 1878, conheceu seu ídolo e ator Henry Irving e entre eles nasceu uma grande amizade. Nesse mesmo ano, casou-se com Florence Balcombre e no ano seguinte nasce seu filho Noel. É convidado por Irving para secretariar sua carreira de ator.

Ainda em 1879, muda-se para Londres e assume a direção do Lyceum Theatre de Londres. Stoker trabalhou para Irving durante vinte e sete anos, encarregado de sua correspondência e o acompanhou em diversas viagens.

“Drácula” (1897) é a obra mais célebre de Bram Stoker. Uma novela de ficção gótica, baseada em diversas lendas sobre vampiros e construída através de uma série de cartas, relatos em diários, jornais e registros de bordo, tendo como protagonista o “Conde Drácula”, o vampiro da Transilvânia, que bebe o sangue das pessoas. Na época, a obra foi considerada excessivamente violenta, mas se tornou um best-seller durante todo o século XX.

 

Manuel Bandeira nasceu em 1886 e morreu em 1968. Na juventude, sua saúde era frágil, devido à tuberculose, o que levou o poeta a uma vida de insegurança em relação ao futuro. Não obstante, em 1917, ele publicou seu primeiro livro de poesia: "A cinza das horas". O caráter sombrio dessa obra é vinculado a elementos autobiográficos, pois foi escrita durante o período em que o poeta lutava contra sua doença. Hoje (19), o escritor completaria 137 anos.

Apesar de iniciar sua carreira literária com poemas em que eram evidentes os traços da poesia parnasiana e simbolista, Bandeira fez parte da primeira geração modernista. Assim, em 1930, publicou o livro "Libertinagem", em que as características desse estilo, como o uso de versos livres e a liberdade de criação e de linguagem, estavam presentes, além da temática do cotidiano. Seus poemas mais famosos são "Os sapos" e "Vou-me embora pra Pasárgada".

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O escritor não participou diretamente da Semana de Arte Moderna de 1922. Seu poema “Os sapos”, de seu livro Carnaval (1919), foi declamado pelo poeta Ronald de Carvalho (1893-1935). No entanto, Bandeira escreveu textos para as revistas vinculadas ao movimento modernista, como: Klaxon, Revista de Antropofagia, Lanterna Verde, Terra Roxa e A Revista.

Em 1937, recebeu o prêmio da "Sociedade Felipe d’Oliveira" e, em 1946, o prêmio do Instituto Brasileiro de Educação e Cultura, ambos pelo conjunto da obra. Além disso, em 29 de agosto de 1940, foi eleito o terceiro ocupante da Cadeira número 24 da Academia Brasileira de Letras.

Manuel Bandeira, além de poesias e crônicas, escreveu crítica literária, musical, de cinema e de artes plásticas. Foi também tradutor de, entre outras obras: Macbeth, de William Shakespeare (1564-1616); D. Juan Tenório, de José Zorilla (1817-1893); e O advogado do diabo, de Morris West (1916-1999).

 

Depois de tantas notícias de que estaria vivendo um possível affair, Gisele Bündchen mostrou que está muito bem sozinha. Nas redes sociais ela compartilhou um vídeo.

Nas imagens a super model aparece andando de bicicleta em um cenário arrebatador e ensolarado. Ao som da música It's A Beatiful Day, que em tradução livre seria É Um Lindo Dia, Gisele está sorridente.

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Na legenda, a ex esposa de Tom Brady falou dos aprendizados que passou ao longo da vida. Bündchen contou que até os piores momentos servem para evolução:

"Todos nós temos nossas provações. Cada risada, cada queda, cada experiência, as boas e as ruins, tudo está aqui para nos ensinar algo e nos ajudar a crescer. Nada é permanente. Então vamos aproveitar os bons momentos e aprender com os ruins. Todo dia é um presente!"

Feliz no vídeo Gisele curte seu passeio e brinca em cima da bicicleta. No topo das imagens ela colocou as legendas da música em português, como sempre faz em suas publicações.

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À primeira vista parece uma casa comum, com quatro quartos e uma academia. Mas, na verdade, é uma casa criada com uma impressora 3D e pensada para que, a partir de junho, quatro pessoas vivam ali confinadas durante um ano, simulando a vida no planeta Marte.

O habitat, chamado Mars Dune Alpha, foi revelado na terça-feira e está localizado nas instalações de pesquisa do Centro Espacial Johnson da Nasa, em Houston, Texas. Aqueles que residirem lá ajudarão a preparar uma futura missão ao planeta vermelho.

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Ao medir seu desempenho e habilidades cognitivas, a Nasa entenderá melhor os "recursos" que devem ser fornecidos durante esta ambiciosa jornada, explica Grace Douglas, principal pesquisadora do programa chamado CHAPEA, que supervisiona este experimento.

É um ponto crucial, dados "os limites de peso muito restritivos que podem ser enviados nessas missões", acrescenta.

A casa de 160 metros quadrados inclui uma fazenda vertical para cultivo de vegetais, uma sala dedicada a procedimentos médicos, uma área de relaxamento e estações de trabalho.

Há também uma porta que leva a uma área de simulação do ambiente marciano. No chão de areia vermelha há uma estação meteorológica, uma pequena estufa e uma esteira, onde os voluntários caminharão suspensos por correias.

"Não podemos fazê-los andar em círculos por seis horas", brinca Suzanne Bell, gerente de programa do Laboratório de Desempenho e Saúde Comportamental da Nasa. Ela explica que esta área replicará o esforço e o tempo necessários para a atividade física em Marte.

Os nomes dos voluntários ainda não foram divulgados, mas não serão astronautas. Eles estarão sob estresse regularmente, com restrições de água ou falhas de equipamento, por exemplo.

Esta casa foi impressa em 3D. "Esta é uma das tecnologias que a Nasa está buscando para potencialmente construir habitats na superfície de outros planetas ou na Lua", diz Grace Douglas.

A agência espacial americana está preparando uma viagem de ida e volta a Marte, mas ainda faltam vários detalhes. Essa viagem, que duraria vários anos, poderia ocorrer "no final da década de 2030", segundo o administrador da Nasa, Bill Nelson.

Kurt Donald Cobain, ou apenas Kurt Cobain (1967 - 1994) foi um cantor, compositor e músico norte-americano. Foi o fundador, vocalista, compositor e guitarrista da banda Nirvana, um dos principais nomes do rock grunge nos anos 1990. Nesta quarta-feira (05), a morte de Kurt completa 29 anos.

Kurt nasceu em Aberdee, ao sul do estado de Washington, nos Estados Unidos, no dia 20 de fevereiro de 1967. Filho de um mecânico e uma garçonete, o jovem cresceu em uma família de tradição musical, com seus tios e tias tocavando em bandas da região. Segundo informações da família, Kurt começou a cantar aos dois anos, já apresentando os primeiros sinais de um talento musical.

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Apaixonado pelo rock, ao completar 14 anos ganhou de presente sua primeira guitarra elétrica, e logo começou a escrever e musicar suas próprias canções. Kurt formou sua primeira banda, a “Fecal Malter”, com o baixista Dale Crover, mas em 1985 conheceu Krist Noviselic e juntos se mudaram para Olympia, atraídos pela cultura musical da cidade.

FINALMENTE, NIRVANA

A banda de Kurt Cobain tocava em shows e bares da cidade. Em 1986, teve diversas formações e em cada uma delas mudava de nome. No final desse mesmo ano, a banda estava formada por Cobain, o vocalista e guitarrista, Krist no baixo, e Chad Channing na bateria, e finalmente adota o nome de “Nirvana”.

Em 1990, com novo baterista, Peters, o Nirvana grava seu segundo single, “Silver”. Além da música título tinha também a música “Dive”. Com o produtor Butch Vig, gravou também o EP “Blew”, com seis músicas, entre elas, a primeira versão de “Smells Like Teen Spirit”, que mais tarde se tornaria a canção de maior sucesso do conjunto. Em outubro, Dave Grohl torna-se o baterista definitivo da banda.

Com um ritmo alucinante de shows, o grupo se apresentava com roupas rasgadas e velhas, além de protagonizar as costumeiras seções de quebra-quebra de instrumentos. Em janeiro de 1993, o Nirvana veio ao Brasil e durante um show no extinto festival Hollywood Rock, Kurt Cobain abaixou as calças e cuspiu na câmera.

Mesmo com vários problemas, no dia 23 de setembro desse mesmo ano, foi lançado o disco “In Utero”, em que se destacou a música “Heart-Shaped Box”No dia 8 de janeiro de 1994, a banda fez sua última apresentação nos Estados Unidos, no Center Arena de Seattle. Depois de uma breve parada, no dia 2 de fevereiro o trio partiu para a última turnê pela Europa.

No dia 1 de março de 1994, durante a turnê, Cobain se afundou no vício em heroína e na última apresentação em Munique, Alemanha, Cobain foi diagnosticado com bronquite e levado para Roma para tratamento.

No dia 3 de março, ao acordar, sua esposa percebeu que Cobain sofreu uma overdose. Levado imediatamente para o hospital, passou o resto do dia inconsciente, mas ao acordar, foi liberado.

Na volta à sua mansão em Seattle, Kurt Cobain escreveu uma carta de despedida e se suicidou com um tiro na cabeça, em 5 de abril de 1994. Seu corpo só foi encontrado três dias depois.

Você tem medo de perder seu ídolo? O Instituto Nacional de Estatísticas Britânico lançou um programa em que você consegue calcular a expectativa de vida. Para mostrar como o mecanismo funciona, eles fizeram a média da idade dos artistas usando para o cálculo variações de idade, gênero e doenças.

Entre os nomes escolhidos para saber qual a média de expectativa está a família real britânica. Segunda a calculadora, Rei Charles III teria mais 13 anos de governo pela frente, chegando aos 87 anos de idade. Já o primogênito Príncipe William tem média de 84 anos de idade, Kate Middleton de 87 anos de idade e George, que agora tem nove anos de idade, chegaria na mesma idade da mãe.

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O programa também mostra as chances em porcentagem deles passarem de 90 anos de idade e chegar aos 100 anos de idade. Entre os familiares da monarquia de quem o Instituto fez o cálculo, o Rei Charles III tem os menores números, já George tem 11,9% de comemorar seu centenário.

Entre os cantores, Harry Styles tem a menor expectativa de vida, com 85 anos de idade. Lady Gaga tem a média de 88 anos de idade, um ano a mais que Beyoncé, que com base nos dados chegaria na idade de 87 anos.

Além disso, a apresentadora Oprah Winfrey, que já tem mais de 60 anos de idade, viveria mais duas décadas. Um dos jogadores de futebol mais famosos por cuidar de sua saúde física, Cristiano Ronaldo teve o cálculo de expectativa de chegar aos 84 anos de idade.

A pandemia deixou muitos impactos nas vidas dos sobreviventes da Covid-19 e dos familiares que perderam alguém para a doença. Para essas pessoas, o pesadelo ainda não passou. No caso da enfermeira Heloísa Garcia Claro Fernandes, por exemplo, a doença assombrou durante todo um ano.

Heloísa contraiu Covid-19 três vezes em 2022. Na primeira, estava no sétimo mês de gestação de seu terceiro filho. “Frequentava muitos serviços de saúde por conta do pré-natal. Provavelmente peguei enquanto fazia ultrassom”. Por estar no grupo de risco, ela teve muito medo.

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“No Brasil teve uma gravidade maior de letalidade entre as gestantes. Obviamente, não foi fácil quando eu descobri que estava com Covid. Tenho certeza que se eu não tivesse me vacinado teria sido muito pior, porque a gente vê os dados. A vacina impediu os casos graves”.

Ela conta que, além da baixa saturação, teve outros sintomas mais pesados de Covid-19 na primeira vez que contraiu no ano passado. “Passei a gravidez inteira evitando sair, de estar junto da família, pois era do grupo de risco. Então me privei de várias coisas e acabei pegando [Covid-19] quase no final da gestação. E eu tenho sinusite e rinite alérgica, o que ficou bem ‘atacado’. Eu fiquei praticamente de janeiro até o final do ano passado com tosse o tempo todo”.

A enfermeira, que também é professora de saúde mental na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), relembra também que os conhecimentos de sua profissão a ajudaram durante uma viagem. “A gente tinha ido a passeio numa cidade pequena do litoral, mas tive os primeiros sintomas ainda em São Paulo. Quando estava lá [no litoral], fiz o teste no segundo dia, mas não tinha como ir para o pronto-socorro ali, afastada de tudo. Como eu sou enfermeira, pedi ajuda para os meus amigos que são profissionais da saúde, pois sei que nem toda medicação pode ser tomada na gestação. Então fiz a consulta por telefone, foi o que me ajudou, passar com um profissional para me orientar”.

Além de Heloísa, a família toda, o marido e os dois filhos, testou positivo. “Depois ainda tive [covid] em junho, quando o meu bebê era pequenininho, e também em novembro, mesmo depois de tomar todas as doses da vacina. Se eu tive alteração de saturação quando estava grávida, mesmo vacinada, imagina se eu não tivesse tomado?”.

Sequelas

O presidente do Conselho Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (CES-RS), Claudio Augustim, de 66 anos, já defendia protocolos mais efetivos de proteção à Covid-19 quando ele mesmo, em dezembro de 2020, pegou o vírus, mesmo tomando todas as precauções. Entrou no hospital com pneumonia bacteriana e dias depois foi diagnosticado com o coronavírus. A partir de então, sua situação de saúde só piorou.

“Fiquei muitas semanas entubado. Peguei 20 pneumonias no hospital. Acordei da sedação em fevereiro, mas só me dei conta que estava vivo, que tinha consciência, em abril. Vim para casa em agosto [de 2021] e só me alimentava por sonda, nem água podia tomar”, relata.

O período no hospital foi pesado, ele conta. “Tomei muita morfina para a dor. Como tive câncer no pulmão, só tenho parte do pulmão esquerdo, com isso eu não podia virar para o lado esquerdo, e com as pneumonias, meu pulmão direito também estava comprometido”. Muitas vezes, ele pensou que ia morrer. “Minha filha dizia: pai, você já passou por tanta coisa e chegou até aqui, não é agora que vai morrer. E eu seguia vivo!”.

“Mesmo assim, depois de todos as vacinas, peguei novamente a covid”, relembra. Em novembro do ano passado, foi infectado mais uma vez, em casa, apesar de todos os protocolos continuarem firmes na residência: quem o visita precisa estar de máscara, lavar as mãos e passar álcool, além de manter a distância mínima.

Para Claudio, as informações oficiais com os números dos recuperados da covid não significam exatamente um dado positivo. “Recuperada é aquela pessoa que não está mais transmitindo a doença. Mas tem muitas sequelas que atingem as pessoas. Muita gente, por exemplo, desenvolveu diabetes depois, problemas mentais e outras doenças. São as sequelas da Covid. Até em pessoas que tiveram a doença, mas ficaram assintomáticas, elas apareceram”.

Ele mantém as atividades do conselho ainda de casa. Faz tudo de forma virtual, não participa de mais nada presencialmente. Um das propostas foi o Comitê Estadual em Defesa das Vítimas da Covid, que trabalha nas reivindicações e ampliação dos recursos públicos para atendimento às vítimas com sequelas da doença. O comitê entrou com uma ação, em 2021, junto aos deputados, para aprovar uma emenda garantindo a aplicação de 12% de arrecadação de impostos na área da saúde, como previsto na Constituição Federal.

“O Estado deve destinar 12% para a área da saúde pública, mas não estava destinando o percentual. A emenda não foi aprovada. Este ano, vamos tentar novamente, para que esses recursos sejam usados na recuperação das pessoas com sequelas da covid e para a atenção básica, o que é muito importante. Porque, se há atenção e prevenção, as pessoas não adoecem tanto”, destaca.

Claudio conversa bem, ainda que tenha uma tosse entre as falas, mas já precisou fazer sessões de fonoaudiologia quase diárias. Hoje, faz fisioterapia cinco vezes por semana, acompanhamento psicológico e o serviço de enfermagem é 24 horas. A filha, que é médica neurologista, o visita com frequência para avaliá-lo também e ele segue acompanhado pelo médico que o assiste há 20 anos, onde mora, em Porto Alegre (RS).

“Até hoje eu não consigo sair de casa sozinho. A minha mão direita está caída, sem força, e com isso eu não consigo escrever, pois sou destro. Nem sei se conseguirei um dia”, lamenta. Outra sequela, ele diz, são as crises de ansiedade. “Tem hora que não consigo respirar, é mais uma sequela bastante ruim”, completa Claudio.

Legados perdidos

Legado pode ser definido como algo que fica para a posteridade após o fim de um ciclo, de uma vida, sejam obras materiais ou não. Ou seja, como alguém será lembrado pela história, amigos e familiares. Uma dessas vítimas da covid-19 deixou um legado de estudos sobre os tubarões na costa pernambucana.

O professor e pesquisador Fábio Hissa Vieira Hazin morreu em 2021, vítima de covid-19, em Recife, aos 57 anos. Hazin era referência em pesquisa sobre a megafauna marinha. Graduado em Engenharia de Pesca pela Universidade Federal Rural do Pernambuco (UFRPE), o professor possuía mestrado e doutorado em Marine Science and Technology/ Fisheries Oceanography na Tokyo University of Marine Science and Technology; e pós-doutorado em Avaliação de Estoques de Recursos Pesqueiros Pelágicos Migratórios no Southeast Fisheries Sience Center, em Miami (EUA).

Também obteve especialização em Direito Internacional do Mar, pela Rhodes Academy (Center for Oceans Law and Policy/ University of Virginia School of Law). Em 2015, exerceu o cargo de Secretário Nacional de Pesca do Ministério da Pesca e Aquicultura e, interinamente, de Ministro de Estado da Pesca e da Aquicultura.

Sua atuação principal era em Oceanografia Pesqueira e Engenharia de Pesca, com ênfase em grandes peixes pelágicos (atuns, agulhões, tubarões), atuando principalmente em biologia reprodutiva, distribuição, comportamento, migração; Gestão Pesqueira e Direito Internacional do Mar e exerceu diversos cargos relevantes no Brasil e no mundo.

Hazin foi professor associado da UFRPE, no Curso de Engenharia de Pesca e no Programa de Pós-graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura, e na UFPE, no Programa de Pós-graduação em Oceanografia. Até adoecer, era coordenador Geral Científico do Programa Arquipélago de São Pedro e São Paulo.

O currículo é ainda mais extenso, com diversas participações em palestras, comitês e comissões. Mas, sua atuação como professor era singular, conta um de seus ex-alunos e atual professor e pesquisador do Departamento de Pesca e Aquicultura da UFRPE, Paulo Oliveira. “Ele era incrível em sala de aula! Extremamente didático, usava exemplos e analogias simples para explicar diversos processos oceanográficos. As aulas ministradas por ele eram sempre riquíssimas e repletas de informações, tanto que era muito comum os alunos gravarem para não perder nenhuma informação”.

Na opinião do ex-aluno e colega de profissão, o oceanógrafo foi um dos legados perdidos para a covid. “Infelizmente. Mesmo sendo muito cuidadoso, o professor usava sempre duas máscaras, mesmo assim foi infectado, testou positivo cinco dias antes da vacina ser liberada para a sua faixa etária e ele estava consciente disso”, lamentou.

Para Paulo, a genialidade de Hazin e sua dedicação incessante à pesquisa geraram contribuições preciosíssimas para a ciência e gestão marinha no Brasil e no mundo. Ele acredita que o trabalho do pesquisador fortaleceu a ciência e abriu caminhos para a pesquisa brasileira no cenário mundial. “Seu comprometimento com a transmissão deste conhecimento e capacidade extraordinária de transbordar o amor pela ciência em sua oratória encantou e inspirou seus alunos e a todos que o ouviam”.

Hazin também ficou conhecido pelo trabalho de pesquisa sobre a presença de tubarões no litoral pernambucano e foi presidente do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) entre 2004 e 2012.

“No litoral pernambucano as pesquisas foram desenvolvidas durante duas décadas, de 1994 até 2014. Quando as pesquisas começaram não sabíamos nem quais eram as espécies envolvidas. Hoje, sabemos confirmar quais as espécies envolvidas nos ataques, o tamanho, as áreas e períodos mais propícios para ocorreram os incidentes, a existência de um canal adjacente à linha de praia”, explica Paulo. As pesquisas em andamento conduzidas por Hazin continuam sendo desenvolvidas pela equipe que trabalhou com ele.

“O seu legado segue inspirando e orientando, e será sempre lembrado como uma referência na formação de futuras gerações de pesquisadores. Estamos certos de que sua ausência será sempre apenas física. Ele permanece vivo em tudo que enriqueceu na pesquisa e gestão pesqueira e na vida de todos que com ele conviveram”, finalizou Paulo, que também teve Hazin como seu orientador de mestrado e doutorado.

Órfãos da Covid

As mortes causadas pela pandemia de covid-19 deixaram 40.830 crianças e adolescentes órfãos de mãe no Brasil, em 2020 e 2021, segundo estudo publicado por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O estudante Lucas Luis Ferreira da Silva, de 11 anos, é um desses. Ele perdeu a mãe para a doença em 2021. A educadora social Clébia Kelly Ferreira Paiva morreu repentinamente aos 37 anos, contou a avó do menino, a auxiliar de limpeza Nilza Ferreira Henrique da Silva.

“Ela sentiu os sintomas e foi para ao hospital. E a morte foi muito rápida, ela não chegou a ficar internada, a ficar ruim. Ela passou mal na madrugada, foi para o hospital e não deu 20 minutos, teve um infarto e morreu”. Ela não tinha comorbidades conhecidas, disse Nilza, que está criando os netos. Clébia, que era separada do marido, ainda tinha outros dois filhos, Yasmin, de 18 anos e Pedro, de 7.

Nilza diz que durante o período que Lucas fez acompanhamento psicológico, ele “deu uma melhorada”, mas não apresenta mais progressos. “De repente ele fica ansioso. Só no período do tratamento que ele mudou um pouco. Mas, de sofrimento, ainda continua a mesma coisa”. A criança descontinuou o tratamento e para voltar tem que aguardar na fila.

Lucas passou por atendimento no Programa de Acolhimento ao Luto (Proalu). A iniciativa faz atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para todo o país.

O medo da pandemia ainda ronda a vida da criança, conta Nilza. “Se ele for na esquina, ele coloca a máscara. É um trauma que ele ficou e uma culpa, porque foi ele que primeiro [da família] que sentiu os sintomas, depois todos fizemos testes e deu positivo. Mas falo com ele que não é assim, que ele não tem culpa”.

A mãe, que perdeu a filha, também sofre e se emociona ao lembrar da dor imposta pela morte precoce de Clébia. “É difícil, quero tentar normalizar, mas eu crio eles, que sempre dizem ‘estou com saudade da minha mãe’. Sofremos todos juntos, é uma dor que não passa”.

Pessoas idosas

O risco de contrair covid-19 é igual para todos, mas, para os idosos, por terem mais comorbidades e a queda da imunidade comum à faixa etária, a probabilidade de desenvolver a forma grave da doença é maior.

Por essa razão, idosos e idosas são os primeiros a receberem a vacina bivalente contra a covid-19, que melhora a imunidade contra o vírus da cepa original, contra a variante Ômicron e tem perfil de segurança e eficácia semelhante ao das vacinas monovalentes, de acordo com o Ministério da Saúde.

No primeiro ano da pandemia, em setembro de 2020, quando a vacina ainda não estava disponível, a vendedora aposentada Maria Enedina da Silva, então com 80 anos, contraiu covid-19 em Fortaleza (CE). Sua filha, a comerciante Juliana Mara da Silva Morais, contou que a idosa ficou um mês internada em estado grave.

“Ela pegou covid logo na primeira etapa, no pesado mesmo da pandemia. Ficou muito mal mesmo, foi internada em UTI, entubada, traqueostomizada e tudo mais que você imaginar”, detalha a filha. “Além do mais, ela tinha pressão alta, diabetes tipo 2, o kit completo”, brinca hoje, passado o susto.

Mas, apesar de ter passado vencido a doença, Maria Enedina ainda sente sequelas deixadas pela covid. “Nunca mais ela foi a mesma. É uma dor de cabeça que não passa com medicação nenhuma, ela amanhece o dia com dor. Todos os médicos que ela consulta dizem que é sequela da covid”.

Passada a covid, Maria Enedina, ainda foi internada e operada, tirou uma pedra na vesícula. “Tudo consequência da pancreatite aguda, de muita medicação que foi introduzida nela”, diz Juliana. Maria Enedina já tomou todas as doses da vacina, só falta a bivalente da Pfizer, afirma a filha.

A aposentada diz que tem esperança de que a pandemia acabe. “Agora que a pandemia está indo embora meu sentimento é de alívio. Quando peguei covid fiquei muito doente, só não fiz morrer”. Com o fim da pandemia, ela deseja também o fim das sequelas. “É uma dor de cabeça que eu sinto diariamente, já acordo com dor de cabeça, é muito triste!”.

Dores de cabeça, insônia, dificuldade para respirar, tosse incessante e ansiedade são sintomas da chamada covid longa. Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo mostrou que esses problemas são mais frequentes em pacientes que foram internados por covid-19 e tiveram perda muscular.

A pesquisa acompanhou 80 pacientes. Casos graves ou moderados que ficaram internados no Hospital das Clínicas, em São Paulo, no ano de 2020, no período em que ainda não havia vacinas para todos. Os participantes foram acompanhados durante e após o período de hospitalização.

A perda de massa muscular costuma ser comum durante períodos prolongados de internação. Mas o estudo constatou que em pacientes por covid essa perda é mais acentuada a ponto de, em alguns casos, comprometer a mobilidade da pessoa.

Instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas), 3 de março é o Dia Mundial da Vida Selvagem. A data celebra a multiplicidade das espécies do planeta Terra, mas também chama a atenção para os perigos que ameaçam a fauna e a flora.

Queimadas, desmatamento, poluição, extinção e o tráfico animal são grandes desafios que a vida selvagem vem enfrentando desde os primórdios da humanidade. O bem-estar de todos os indivíduos e os recursos naturais estão sendo gravemente ameaçados. 

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O professor e mestre em Zoologia Natanael Charles Silva, do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), destaca a importância do Dia da Vida Selvagem. "O ser humano é a principal espécie que influencia na vida das outras. Então, é importante chamar atenção para a questão da preservação e da conservação para o desenvolvimento de ações que protejam, entendam e, principalmente, respeitem a vida selvagem", assinala.

Natanael Charles ressalta que o centro das discussões é sempre o respeito com a vida selvagem. Por isso que essas datas alusivas ao meio ambiente são de total relevância, desde a educação infantil, passando pelo ensino fundamental e médio, até chegar nas instituições de ensino superior. "Assim dá para fazer com que o ser humano, desde cedo, participe deste tipo de atividade e tenha consciência e respeito com as demais formas de vida", afirma. 

Estudo recente publicado na revista científica Plos Biology mostra que o planeta possui mais de 8 milhões e 700 mil espécies de seres vivos; porém, o total ainda é desconhecido, e tende a ser muito maior. Segundo o professor Natanael, é importante “fazer o ser humano entender que ele não é um ser superior no planeta e não é uma espécie independente das outras".

O professor ressalta que o homem está no meio de uma teia de relações interdependentes. "Nossa espécie depende muito mais das outras do que as outras dependem da nossa. Nós interferimos muito mais no meio delas do que elas interferem no nosso. Então é respeitar para depois criar estratégias sobre o que podemos fazer para a manutenção dessa vida selvagem, porque o sucesso e a continuidade da nossa espécie dependem intimamente da sobrevivência e do estado dessa vida selvagem’’, observa.

Natanael Charles assevera que a data comemorativa pode ser usada como um lembrete de que essa vida selvagem existe e nós dependemos dela. "Ressaltar a conscientização, e refletir sobre os impactos das nossas ações na natureza, é de total importância para que não sejam discutidas estratégias para amenizar os impactos na vida selvagem somente hoje, mas sim todos dias", finaliza.

Por Melbya Rolim (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

Bob Marley foi um famoso cantor jamaicano, reconhecido como uma lenda do reggae. Ele começou sua carreira musical com Peter Tosh e Bunny Wailer, formando uma banda chamada The Wailers. Embora tenha tido algum sucesso na Jamaica, a banda acabou e cada membro decidiu prosseguir solo. Foi então que Bob alcançou o auge de sua carreira, gravando sucessos como Exodus. Infelizmente, ele morreu prematuramente devido a um câncer, em 1981.

Bob e Bunny eram apaixonados por ska e R&B, e juntos com Peter formaram a banda The Wailers, que consolidou esse nome a partir de 1964. Joe Higgs ajudou na formação vocal de Bob. A partir de 1962, a banda começou a ganhar destaque e lançou seu primeiro single, "Judge not". Em 1964, eles alcançaram o sucesso com "Simmer Down", que alcançou o topo das paradas na Jamaica. Entretanto, em 1966 alguns membros da banda saíram, deixando o trio original de Bob, Bunny e Peter.

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Bob mudou-se para os EUA entre 1966 e 1968 e trabalhou em empresas na região de Wilmington. Ele também casou-se com Rita Anderson antes da mudança. Em 1977, ele descobriu ter câncer em um dedo do pé, mas se recusou a amputá-lo por questões religiosas. Em 1980, o câncer se espalhou para outras partes de seu corpo e interrompeu sua carreira no auge. Apesar de tentar tratamentos alternativos, ele acabou falecendo em 1981, aos 36 anos, em um hospital em Miami. Seu corpo foi enterrado em Nine Mile e milhares de pessoas compareceram ao seu funeral.

ATIVISTA

Bob Marley foi um grande defensor dos movimentos Rastafári e Pan-Africano, e sua música refletia essas crenças. Ele defendia a igualdade e liberdade para todas as pessoas e suas canções traziam mensagens de resistência e luta contra opressão e injustiças sociais.

 Marley sempre pregou a importância de cultivar a paz interior e o amor pelo próximo, e sua música é uma verdadeira manifestação desses valores. Até hoje, suas músicas continuam a inspirar pessoas em todo o mundo, e ele é lembrado como um dos mais importantes e influentes músicos da história.

Nesta quinta-feira (2), Dia de Iemanjá, completam-se exatos 26 anos do acidente de carro que tirou a vida do cantor e compositor pernambucano Chico Science, líder do movimento Manguebeat e um dos principais responsáveis por revolucionar a música pernambucana e colocar o Estado no mapa mundial como uma referência cultural, com impactos na moda, no comportamento e em várias expressões culturais.

Nascido em Olinda, no dia 13 de março de 1966, Francisco de Assis França ganhou atenção internacional ao lado da banda Chico Science & Nação Zumbi, criada em 1991, tocando nos principais festivais e inaugurando uma nova maneira de fazer e pensar música. A partir dos ritmos regionais de Pernambuco, incorporando elementos da black music com a presença marcante da guitarra elétrica e de uma estética moderna, o artista influenciou gerações. Em 1997, Chico Science faleceu precocemente, após um acidente de carro em Olinda, mas continua sendo uma das maiores referências musicais  de Pernambuco.

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Em 1987, formou seu primeiro grupo musical, o “Orla Orbe”, um conjunto de black music, que acabou antes de completar um ano. Em seguida, criou a banda “Loustal” (em homenagem ao quadrinista francês Jacques de Loustal), que fazia uma mescla do rock dos anos 60 com o soul, o funk e o hip-hop.

A fusão com os ritmos nordestinos, principalmente o maracatu, veio em 1991, quando Science entrou em contato com o bloco afro Lamento Negro, de Peixinhos, subúrbio de Olinda, que fazia um trabalho de educação popular na periferia do grande Recife, e reunia ritmos folclóricos, como o maracatu rural e o côco de roda com o samba-reggae.

Seus dois álbuns foram incluídos na lista dos 100 melhores discos da música brasileira da revista Rolling Stone, elaborada a partir de uma votação com 60 jornalistas, produtores e estudiosos de música brasileira: Da Lama ao Caos ficou na 13ª posição e Afrociberdelia na 18ª. Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, na qual Chico Science ocupou o 16ª lugar.

O dia 2 de fevereiro de 1997 ficaria marcado como o mais devastador da história do manguebeat. No final daquela tarde, o carro dirigido por Chico Science chocou-se com um poste na rodovia entre Recife e Olinda, tirando a vida do cantor e compositor, às vésperas de completar 31 anos de idade.

Um outro veículo teria fechado a passagem de seu Uno. Science ainda foi socorrido por um policial que estava passando num ônibus e o levou ao Hospital da Restauração, mas ele não resistiu e chegou ao hospital morto. O enterro aconteceu na segunda-feira do dia 3 de fevereiro de 1997, no Cemitério de Santo Amaro, localizado no Recife.

Grant Morrison é um escritor e quadrinista escocês. Nascido em Glasgow, no dia 31 de janeiro de 1960, o autor ficou muito conhecido pela utilização das mais diversas referências culturais e contra-culturais em suas criações.

As principais contribuições de Grant para os quadrinhos foram em Animal Mal, Batman, JLA, Action Comics, All-Star Superman da DC Comics e New X-Men da Marvel. Além disso, o autor teve uma obra prolífica enquanto publicava pela editora Vertigo, em meados dos anos 2000.

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Morrison começou a publicar em 1977, aos 17 anos, realizando diversos trabalhos independentes (incluindo na área musical) e alguns pela Marvel britânica, em 1985. Na revista inglesa 2000 AD, Grant já traçava um debate importante sobre a desconstrução de uma concepção rígida de gênero nos super-heróis.

O Homem-Animal tem grande importância em sua carreira, pois foi seu passaporte para o sucesso nos Estados Unidos, justamente durante a chamada “Invasão Britânica” de escritores como Neil Gaiman (Sandman) e Alan Moore (O Monstro do Pântano).

Nos últimos anos, Morrison declarou que depois de tantos sucessos, ressignificou sua relação com a escrita. Atualmente o autor escreve sem compromissos com editores, cronologias e prazos. Em declaração, disse que queria “voltar a ser si mesmo”, prometendo novas histórias, personagens e arcos completamente novos. 

Portaria publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (26) transfere ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a responsabilidade por comprovar que seus beneficiários estão vivos. Essa checagem poderá ser feita por meio de cruzamento de informações de bancos de dados integrados à base do Instituto. Todos os atos, informações ou base de dados coletados, realizados ou atualizados no prazo de até 10 meses após o último aniversário do beneficiário poderão ser utilizados pelo INSS.

A portaria da Diretoria de Benefícios e Relacional com o Cidadão (Portaria DIRBEN/INSS) nº 1.103 disciplina os atos complementares para a operacionalização das rotinas para a comprovação de vida dos beneficiários do INSS.

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Segundo o ato, podem ser considerados válidos como prova de vida atos, meios, informações ou base de dados coletados: acesso ao aplicativo Meu INSS ou outros aplicativos e sistemas de órgãos públicos que possuam certificação e controle de acesso; realização de empréstimo consignado; atendimento presencial em agências do INSS ou por reconhecimento biométrico nas entidades ou instituições parceiras; perícia médica, por telemedicina ou presencial, e no sistema público de saúde ou rede conveniada; vacinação; cadastro ou recadastramento nos órgãos de trânsito ou segurança pública; votação em eleições; emissão ou renovação de passaporte, carteira de motorista, e outros documentos oficiais, declaração de imposto de renda, como titular ou dependente.

Segundo a portaria, todos os dados migrados das bases governamentais serão reunidos e mantidos em ambiente específico de armazenamento por prazo indeterminado. Quando houver nova atualização de mesma origem e processo de identificação, os dados serão substituídos pela informação mais recente. "Os dados das interações sociais coletadas formarão um banco de pontuação, de acordo com definição de integridade do dado obtido, a ser definido pelo Instituto", diz o artigo 5º da Portaria. Essa pontuação será computada para eventos posteriores à data de aniversário do beneficiário, até que ocorra algum evento comprobatório ou até o final do prazo de 10 meses.

Se for identificado que o beneficiário realizou alguma das ações elencadas, o benefício receberá informação da prova de vida realizada. Quando não for possível confirmar a realização da prova de vida, por meio das bases de dados integradas ao INSS ou quando as informações não forem suficientes, o beneficiário será notificado, pelos canais remotos, como Meu INSS ou a Central 135, ou por notificação bancária, a realizar um ato, de forma que seja identificado em alguma base de dados. Após a notificação, o segurado terá um prazo de 60 dias para realizar essa ação.

Após esse prazo, será automaticamente criada a tarefa "Comprovação de Vida" no sistema de Portal de Atendimento. Em alguns casos específicos, caberá até mesmo ao INSS fazer uma Pesquisa Externa para localizar o beneficiário, que será realizada por servidor do órgão.

Somente se a Pesquisa Externa não for considerada efetiva para comprovação de vida, ou o endereço cadastrado nas bases do INSS for insuficiente para localizar o segurado, é que o pagamento do benefício será bloqueado e será dado o prazo de 30 dias para o beneficiário realizar alguma das ações comprobatórias de vida.

Carrie Frances Fisher (1956-2016) sempre esteve cercada por artistas. Filha do cantor Eddie Fisher e da atriz Debbie Reynolds, ela teve o apoio da família para seguir a carreira de atriz. Em 1975, depois de estudar na London’s Central School of Speech and Drama por um ano e meio, Carrie fez sua estreia no cinema com a comédia "Shampoo" (1975).

Apenas dois anos depois, Fisher atuou no filme que a eternizaria: Guerra nas Estrelas (1977), que ajudou a construir o nome da atriz que interpretou a Princesa Leia Organa, ao lado de Mark Hamill e Harrison Ford. Em 1980, ela esteve na continuação de Star Wars, “O Império Contra Ataca” (1980) e atuou ao lado de John Belushi em “Os Irmãos Cara de Pau” (1980).

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Na época, Fisher tinha sérios problemas com drogas e sabe-se que Belushi, que faleceu aos 33 anos por conta de uma overdose, era um companheiro de vícios. A atriz era usuária de álcool, maconha e cocaína. "Eu nem sequer gostava de cocaína, era apenas um questão de entrar em qualquer trem que eu precisasse para ficar 'alta'", disse ela tempos depois.

Além disso, Carrie foi diagnosticada com transtorno bipolar, mas sempre falou abertamente sobre o assunto. Em seus últimos anos, Fisher tinha um animal de apoio emocional, um Bulldog francês chamado Gary, que ela levava para inúmeras aparições e entrevistas.

OUTRAS PARTICIPAÇÕES

Além de atriz e roteirista, Carrie também trabalhava melhorando os textos de outros escritores. Tudo começou com pequenos ajustes em falas de personagens que interpretava. Até que, no início dos anos 1990, ela foi convidada por George Lucas a ajudar na escrita do roteiro de "O Jovem Indiana Jones" e, mais tarde, esteve envolvida com os Episódios I (1999), II (2002) e III (2005) de Star Wars e "Hook - A Volta do Capitão Gancho" (1991), quando escreveu cenas cômicas para Sininho, interpretada por Julia Roberts.

Em 2015, ela participou da volta de Star Wars às telonas com o filme “Despertar da Força” (2015), dessa vez dirigida por J.J. Abrams e renomeada como General Leia. No ano seguinte, Fisher lançou sua autobiografia, “Memórias da Princesa”, em que revelou seu caso com o ator Harrison Ford, durante as filmagens do primeiro filme de Star Wars.

Carrie Fisher faleceu no dia 27 de dezembro de 2016, aos 60 anos de idade, depois de sofrer as complicações de um ataque de coração sofrido quatro dias antes, durante numa viagem de avião de Londres para Los Angeles. Sua mãe, Debbie Reynolds (84), sofreu um derrame cerebral um dia depois de sua morte e também não resistiu. Antes de morrer, a atriz gravou suas últimas cenas como Leia para o Episódio VIII de Star Wars. 

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