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Uma pesquisa do Instituto Butantan revela que as moléculas de veneno de um peixe podem ajudar no tratamento de asma. Trata-se de um peptídeo derivado do veneno do peixe niquim (Thalassophryne nattereri), denominado TnP, conforme divulgou no último dia 24 o Instituto Butantan. Em estudo publicado na revista científica Cells, foram apresentados resultados promissores para o tratamento da asma em testes em modelos animais.

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a asma é a doença respiratória crônica mais comum, afetando 262 milhões de pessoas no mundo e causando 455 mil mortes por ano. A maioria dos óbitos ocorre em países de baixa e média renda, com pouco acesso a diagnóstico e tratamento.

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Descoberta em 2007, pelo Laboratório de Toxinologia Aplicada do Butantan, a proteína com propriedades anti-inflamatórias deu origem a uma série de peptídeos sintéticos produzidos pelo grupo, que foram patenteados no Brasil e em outros 12 países.

"Desde então, pesquisas conduzidas pela equipe têm apontado a molécula como uma possível candidata para tratar doenças inflamatórias", afirma o instituto.

Desta vez, os cientistas compararam grupos de animais com asma tratados com TnP e com dexametasona, fármaco comumente utilizado para tratar a doença respiratória, e animais não tratados.

"Assim como o tratamento convencional, o TnP reduziu em mais de 60% o número de células totais que causam inflamação e dano tecidual no pulmão. No caso dos eosinófilos, responsáveis pela inflamação em cerca de metade dos pacientes com asma, a redução foi de 100%", afirma o estudo.

Ainda de acordo com o Butantan, o tratamento com TnP também atenuou a remodelação das vias aéreas, característica que contribui para a redução da função pulmonar e obstrução do fluxo aéreo, e reduziu a presença de muco no pulmão.

Diferentemente das terapias convencionais, que podem causar sintomas como taquicardia, agitação, dor de cabeça e tremores musculares, não foram identificados efeitos adversos.

"Submetemos o veneno do peixe a uma cromatografia para identificar peptídeos e testamos várias moléculas. Essas toxinas provocam dor, edema, necrose. Até que chegamos a uma fração de peptídeos que não causava nenhuma ação danosa e isso nos chamou atenção", disse a pesquisadora Mônica Lopes-Ferreira, responsável pelo estudo.

Segundo ela, posteriormente, foi feito o sequenciamento genético do TnP para permitir a produção dos peptídeos sintéticos em laboratório. "Assim, os pesquisadores não dependem mais da extração do veneno do peixe e podem testar as moléculas sintéticas em diferentes modelos de doenças", acrescentou a pesquisadora.

Peixe niquim

Espécie de peixe peçonhento brasileiro que predomina nas regiões Norte e Nordeste do País, o peixe niquim costuma se esconder em buracos na areia e é capaz de sobreviver por até 18 horas fora da água, podendo provocar acidentes graves, segundo o Butantan. O contato com seus espinhos causa dor aguda, sensação de queimação, inchaço e necrose. Seu veneno é estudado pelo instituto desde 1996.

Segurança no uso do peptídeo TNP

Para avaliar a toxicidade e segurança do peptídeo TnP, os pesquisadores testaram a molécula em zebrafish (ou peixe paulistinha), um modelo animal de pesquisa que apresenta 70% de semelhança genética com humanos. Segundo o estudo, não houve registro de disfunções cardíacas nem problemas neurológicos causados pelo peptídeo.

No último sábado (19), a Associação de Resgate e Proteção aos Animais de Lajedo (Arpal), município próximo a Garanhuns, no Agreste do estado, denunciou a morte de cerca de 15 animais em situação de rua, que teriam sido vítimas de envenenamento. No relato nas redes sociais, os corpos de cães e gatos foram encontrados em uma área central da cidade e outros estavam em uma parte mais afastada do centro. 

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A TV Asa Branca informou ainda que moradores formalizaram a denúncia na delegacia da cidade, e os casos deverão ser investigados. Entre as vítimas, foram indicados ao menos dois animais domésticos. 

O LeiaJá procurou a Polícia Civil e a Prefeitura de Lajedo, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto para esclarecimentos. 

 

Um menino de cinco anos morreu no Paraná, na terça-feira (3), após beber veneno que estava em uma garrafa de refrigerante na chácara que morava com a mãe e o padrasto. Segundo o Instituto Médico-Legal, a criança ingeriu o veneno no dia 31 de dezembro e estava hospitalizada.

O casal está sendo investigado pela Polícia Civil por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. Segundo o delegado-chefe da 17ª Subdivisão Polícia, Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, ambos foram ouvidos na quinta-feira (5). O casal não está preso. 

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No depoimento, a mãe alegou ter estranhado a embalagem do refrigerante. O padrasto teria gritado que era veneno no momento que o garoto ingeria o líquido. 

O homem explicou à polícia que o veneno seria usado na horta da propriedade rural. 

 

Maus-tratos

Além disso, o delegado também informou que a mãe e o padrasto do garoto estão sendo investigados por possíveis maus-tratos contra a criança. A denúncia anônima chegou até o Conselho Tutelar de Apucarana, que foi acionado porque a criança não estava matriculada na escola. 

Segundo o delegado, ele solicitou exames periciais e só deve concluir o inquérito quando eles estiverem concluídos. 

Por Paola Carosella, Patrícia Jaime e Ricardo Abramovay

 

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Há tempos temos nos afastado, cada vez mais, da forma como nossos alimentos são elaborados. A carne crua na bandeja de isopor esconde sua relação com o boi; o leite na caixinha não parece guardar qualquer vínculo com o animal do qual se origina. Com os vegetais não é diferente: sabemos que eles vêm da terra, é claro, mas não temos a real noção sobre como foram produzidos, sobre quais e quantos produtos químicos foram aplicados para possibilitar seu cultivo. O imaginário de que a nossa alface é produzida por uma família feliz, que vive da terra, corresponde cada vez menos à realidade. E toda essa situação, infelizmente, tende a piorar.

Na última semana, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei ​​6.299/2002, conhecido como “pacote do veneno”. O texto, que tramita há 20 anos no Congresso Nacional, foi aprovado em regime de urgência – e, agora, segue para o Senado. É inegável que uma lei que regule o uso de agrotóxicos no campo é necessária, mas, definitivamente, não essa. O mundo inteiro está em busca de alimentos menos – e não mais – dependentes de agrotóxicos.

O pacote do veneno tem um objetivo: facilitar a aprovação de agrotóxicos, tornando-a mais rápida e menos criteriosa. Para isso, tira do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o poder de decisão sobre o registro de agrotóxicos, deixando a palavra final apenas para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Sim – quem quer usar agrotóxicos se torna o único responsável pela liberação.

Além disso, o texto estabelece prazos irreais para forçar a aprovação de venenos, conferindo um registro temporário para todo produto que não for analisado no ínfimo período de dois anos – desde que o veneno seja reconhecido por ao menos três países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), da qual o Brasil não faz parte. E a cereja do bolo: a mudança do termo “agrotóxico” para “pesticida”.

Não há dúvidas sobre o resultado de uma política como essa. Cerca de 30% dos agrotóxicos aprovados no Brasil nos últimos cinco anos são proibidos na União Europeia. Em 2015, por exemplo, o glifosato foi considerado cancerígeno pela Agência Internacional de Câncer e está na base das nossas lavouras de soja.

O argumento de que facilitar a liberação de agrotóxicos favorece o avanço da produção reflete a apologia de um modelo que se revelou insustentável, ameaçador e concentrador.  É verdade que o sistema agroalimentar mundial conseguiu reduzir a fome desde os anos 1960, por meio da Revolução Verde, que permitiu a ampliação espetacular das safras de trigo e arroz na Índia, no México, e de soja, na América Latina.

Essa conquista, no entanto, foi alcançada por meio da extinção em massa da agrobiodiversidade, substituída por culturas simplificadas, homogêneas, dependentes de poucas variedades e apoiadas pelo uso crescente de fertilizantes químicos e agrotóxicos. Nesse modelo, a palavra de ordem é invariável: mais do mesmo, com cada vez mais veneno.

Mais do que causar a erosão da biodiversidade do planeta, a concentração produtiva é um fator de risco global crescente: quanto mais venenos nas lavouras, mais emergem fungos, ervas e insetos resistentes a venenos, num círculo vicioso que o mundo quer – e precisa – interromper. Não é por outra razão que a União Europeia está fazendo da agroecologia um objetivo estratégico de sua organização agroalimentar e que a China igualmente decidiu reduzir (e não ampliar) o uso de agrotóxicos.

Os impactos nocivos desse sistema alimentar não se restringem ao meio ambiente: chegam à sociedade como um todo. Nas periferias, é cada vez mais comum o consumo de alimentos ultraprocessados – nutricionalmente pobres, produzidos à base de commodities e responsáveis pela alta prevalência de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, entre outras. Hoje, já existem evidências de que agrotóxicos também estão presentes em ultraprocessados, mesmo naqueles com forte apelo infantil.

O maior desafio de nossa agropecuária é promover a transição para formas de produção que se apoiem no conhecimento e não na destruição da biodiversidade. Não é aprovando mais agrotóxicos que teremos um sistema alimentar justo e sustentável, mas fazendo valer políticas públicas importantes, como os conselhos de segurança alimentar e nutricional ou o Programa Nacional de Alimentação Escolar, e até criando políticas que beneficiem a agricultura familiar, o emprego de mais trabalhadores, a produção descentralizada e agrobiodiversa, a distribuição eficaz de alimentos. Apoiar o pacote do veneno é fomentar um sistema falido, nocivo e insustentável, e que serve apenas ao lucro de poucos.

Sobre os autores

Paola Carosella é cozinheira e defensora da comida de verdade

Patrícia Jaime é vice-coordenadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens/USP) e professora da Faculdade de Saúde Pública da USP

Ricardo Abramovay é professor do Instituto de Energia e Ambiente da USP

Fonte: Agência Bori

Pesquisadores de universidades paulistas identificaram uma proteína presente no veneno da cobra jararacuçu que pode ajudar no tratamento da covid-19. O peptídeo identificado, ou seja, uma parte da proteína, inibiu 75% da capacidade do vírus de se replicar em células de macaco. O estudo da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), em Araraquara (SP), foi publicado na revista científica Molecules, em 12 de agosto.

O professor do Instituto de Química Eduardo Maffud, um dos responsáveis pelo estudo, explica que o grupo de pesquisa já havia identificado toxinas no veneno da jararacuçu que tinham atividade antibacteriana. “Com o avanço da covid, a gente posicionou vários dos nossos peptídeos para ver se eles apresentavam atividade contra o SARS-CoV-2. Felizmente a gente obteve esse resultado interessante”, disse o pesquisador.

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De acordo com o pesquisador, um possível remédio com o composto descoberto, ao desacelerar a replicação do vírus da covid-19, daria mais tempo para o organismo agir e criar os anticorpos necessários para resistir à doença. “Isso ainda está em andamento, precisaria de estudos adicionais, mas a gente viu que esse peptídeo impede a replicação ou a multiplicação das partículas virais”, acrescenta Maffud.

Os pesquisadores vão avaliar também a eficiência de diferentes dosagens da molécula, e se ela pode exercer funções de proteção na célula, o que poderia evitar, inclusive, a invasão do vírus no organismo.

Segundo Maffud, os estudos vão seguir com a identificação de outros alvos em que esse peptídeo pode agir e no melhoramento da atividade dessa molécula para, então, serem feitos testes in vivo em cobaias, como camundongos. “Se o resultado for positivo, vamos desenvolver um tratamento.”

Além de cientistas da Unesp, o trabalho envolveu pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Foi um trabalho multidisciplinar, mostrando que a união dos grupos de pesquisa no Brasil pode apresentar resultados muito interessantes”, destacou o professor da Unesp.

 

Uma mulher, que não teve o seu nome revelado, foi presa nesta segunda-feira (23), acusada de envenenar quatro pessoas da mesma família, em julho deste ano, na Bahia. Duas pessoas envenenadas morreram e outras duas seguem internadas na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital das Clínicas. 

“Tomamos conhecimento após um dos irmãos das vítimas informar que no dia 31 de julho, uma sacola contendo três latas sardinhas, um saco de farinha e dois pacotes de macarrão instantâneo foram postos na frente da residência dos irmãos, pela autora do fato", disse a delegada Zaira Pimentel.

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A polícia aponta que, pela família viver em situação de vulnerabilidade, acharam que era uma doação. Após o preparo, a primeira vítima faleceu no mesmo dia da ingestão. A autora do crime foi identificada após as diligências. 

"Ela confessou o delito e narrou a premeditação do crime. Ela informou que comprou o veneno em um camelô na Av. Sete de Setembro e colocou sobre os alimentos. A mulher ainda informou que tinha tido uma briga de vizinho com uma das vítimas e que não tinha intenção de matar outras pessoas”, relata a delegada.

O laudo pericial realizado pelo Departamento de Polícia Técnica confirmou que os venenos utilizados continham as substâncias, arsênico e malationa. A mulher segue na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde se encontra à disposição da Justiça

Uma menina de apenas 5 anos morreu após ser picada por um escorpião em sua casa, na Zona Rural de Tremedal, no interior da Bahia. Bianca Oliveira Silva chegou a ser socorrida para um hospital da cidade e depois foi transferida para o Hospital de Base, em Vitória da Conquista, mas não suportou o efeito do veneno do artrópode.

Segundo reportagem do G1, o caso ocorreu na última terça (1º), quando a menina dormia no mesmo quarto dos pais. Ela chegou a reclamar de dores, mas a mãe só percebeu que a filha tinha sido vítima do escorpião quando viu o animal no chão.

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"Bianca era filha única do casal. Era uma menina muito esperta para a idade dela. Os pais estão arrasados com a perda", lamentou a agente de saúde Natalice Pereira de Amorim, ao G1.

Uma mulher foi presa na quarta-feira (30) por suspeita de envenenar os dois filhos, de 6 e 3 anos, em Resende-RJ. De acordo com a Polícia Civil, o crime foi cometido porque a mulher não aceitava o fim do relacionamento com o ex-marido.

A suspeita vai responder por dupla tentativa de homicídio doloso qualificado. O episódio ocorreu em dezembro de 2019, mas só agora foi expedido o mandado de prisão temporária pela Vara Criminal de Resende.

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A mulher teria preparado uma macarronada e adicionado o chumbinho. Uma das crianças desconfiou das bolinhas pretas na comida, mas a mulher teria dito que se tratava de tempero.

De acordo com a Polícia, a mulher chegou a enviar uma mensagem ao ex-marido dizendo que entregaria os filhos dentro de um caixão. Ela também comeu a macarronada e, assim como os filhos, passou mal.

As crianças foram entregues aos cuidados do pai após passarem por lavagem estomacal e receberem alta. O Ministério Público acionou a Justiça para que o pai fique com a guarda definitiva dos filhos.

Agentes das forças de segurança dos Estados Unidos interceptaram um pacote enviado ao presidente norte-americano, Donald Trump, contendo o veneno ricina. 

Segundo a rede CNN, que cita dois oficiais estadunidenses, o pacote foi enviado no início dessa semana para o chefe de Estado, mas acabou sendo detectado pelas autoridades. Todo o correio enviado para a Casa Branca passa por um procedimento de verificação e segurança antes de chegar ao seu destinatário. 

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Dois exames foram realizados para comprovar que a substância era a ricina, uma proteína presente nas sementes da mamona e considerada muito tóxica. 

Se ingerida, a ricina pode causar náuseas, vômitos e sangramento do estômago e intestinos, que levam à insuficiência hepática, do baço e dos rins, causando a morte por colapso do sistema circulatório. A substância pode produzir armas biológicas e frequentemente é utilizada em atos terroristas.

Origem de carta seria o Canadá

O FBI e o Serviço Secreto dos Estados Unidos abriram uma investigação sobre o caso. Questionado sobre o ocorrido, o FBI disse que a agência apurando, ao lado do Serviço Postal dos EUA e do Serviço Secreto, "uma carta suspeita recebida em uma instalação de correio do governo dos Estados Unidos".

"No momento, não há nenhuma ameaça à segurança pública", acrescentou a agência. 

O envelope teria como origem o Canadá e foi interceptado em um centro de postagem do governo, antes de chegar à Casa Branca, que não fez comentários sobre o assunto.

Da Sputnik Brasil

O líder da oposição russa Alexei Navalny afirmou nesta terça-feira que consegue respirar sem a ajuda de aparelhos, em suas primeiras declarações depois de ter sido envenenado em agosto na Sibéria.

"Olá, este é Navalny", afirmou o opositor em um post no Instagram, no qual aparece com a esposa sentado em sua cama no hospital de Berlim em que está internado.

"Ontem eu consegui respirar sozinho o dia todo", completou em sua primeira publicação na rede social após o envenenamento com uma substância neurotóxica, de acordo com os médicos alemães.

"Gostei muito, é um procedimento surpreendente subestimado por muitos. Eu recomendo", brincou, antes de afirmar que sente falta dos seguidores, uma semana depois de ter saído do coma induzido.

O principal opositor do Kremlin, vítima segundo a sua equipe de um envenenamento em 20 de agosto na Sibéria, poderá abandonar por completo em breve a "respiração artificial", anunciou o hospital Charite de Berlim.

Um laboratório alemão concluiu em 3 de setembro que Navalny, 44 anos, foi envenenado com um agente neurotóxico do tipo Novichok, concebido com fins militares na época soviética, o que Moscou nega.

Laboratórios da França e Suécia anunciaram na segunda-feira que confirmaram as conclusões da Alemanha.

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Menino de um ano de idade engoliu acidentalmente uma pequena cobra enquanto brincava no pátio de casa. Trata-se de uma cobra do gênero krait, que está entre as mais letais do mundo.

O incidente ocorreu em Bholapur, vilarejo do estado indiano de Uttar Pradesh, no sábado (5).

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A criança conseguiu ter tempo suficiente para morder e engolir parcialmente o réptil até que a mãe conseguisse notar que a cobra estava na boca dela. Inicialmente, a mãe da criança achou que seu filho tivesse engolido uma peça que encontrou no chão.

Quando retirou a "surpresa" da boca do menino, a mãe ficou chocada por se tratar de uma cobra. A criança foi levada imediatamente ao hospital, onde recebeu antídoto, escreve mídia local.

O menino está sendo observado por médicos. O réptil, que tinha 15 centímetros de comprimento, foi encontrado morto.

Da Sputnik Brasil

"Nenhum veneno" foi descoberto no corpo do principal opositor russo, Alexei Navalny, hospitalizado em terapia intensiva na Sibéria após não ter se sentido bem, disse nesta sexta-feira (21) um dos médicos responsáveis pelo estabelecimento, especificando que sua condição ainda era "instável".

"Até o momento, nenhum veneno foi identificado no sangue e na urina, não há vestígios dessa presença", declarou Anatoly Kalinichenko, vice-diretor do hospital de emergência Nº1 de Omsk onde o opositor foi admitido.

"Não acreditamos que ele tenha sofrido um envenenamento", continuou ele, acrescentando que não poderia declarar o diagnóstico de Navalny devido à lei, mas que havia notificado a família.

Segundo ele, o estado de Navalny é "instável", o que não permite sua transferência para o exterior, apesar da chegada a Omsk de um avião médico, fretado por uma ONG que espera levar o adversário à Alemanha.

Alexei Navalny, um dos maiores críticos do Kremlin, viajava de avião de Tomsk para Moscou quando passou mal. A aeronave teve que fazer um pouso de emergência em Omsk.

O opositor foi internado, em coma natural, colocado na UTI e conectado a um respirador artificial.

Seus aliados afirmam acreditar que ele foi vítima de "envenenamento intencional", "com algo misturado ao seu chá".

Para provar a eficácia do seu remédio caseiro, que prometia curar feridas de répteis, um vendedor de rua acabou sendo picado por uma cobra peçonhenta e morreu. A demonstração com o desfecho trágico ocorreu em um mercado de Laibin, província de Guangxi, na China.

Testemunhas apontam que o comerciante caiu no chão após a cobra, que seria da espécie cobra-rei, picar uma de suas orelhas, na quarta-feira (29). Médicos foram acionados para tentar salvá-lo, contudo ele já estava morto.

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Segundo a emissora Guangxi Television, já era um hábito a vítima tentar provar a qualidade do seu produto com demonstrações perigosas. 

Após perícia realizada nas marmitas que foram apontadas como causa da morte de dois moradores de rua em São Paulo, o laudo revelou presença de veneno para rato na comida. Foi o que confirmou o delegado responsável pelo caso ao jornal ‘Agora São Paulo’.

"Só vou falar isso: os laudos deram positivo para 'chumbinho' nas marmitas e no estômago do cachorro", afirmou o delegado Aloysio Ribeiro de Mendonça Neto, da DP de Itapevi, na Região Metropolitana de São Paulo.

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José Luiz de Araújo Conceição, 61 anos, e Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira, 37 anos, moradores de rua, acabaram morrendo envenenados. Um comerciante também pegou as marmitas e levou para casa, onde sua namorada e o seu filho comeram o alimento. A jovem recebeu alta, mas o menino ainda corre risco de morrer. Um cachorro que comeu o conteúdo da marmita também morreu. 

Com o resultado da perícia, o caso passará a ser investigado como homicídio doloso, quando há intenção de matar.

Depois que um homem passou de carro na madrugada desta quarta-feira (22), em Itapevi, São Paulo, e entregou marmitas para um grupo de moradores de rua, dois deles acabaram morrendo envenenados. Um pai de família, que passava pelo local, também pegou a marmita e levou para casa. As suas duas filhas, de 11 e 17 anos, comeram a refeição e acabaram sendo intoxicadas.

Segundo a Band, as crianças estão em estado gravíssimo em um hospital da região. Além dos moradores de rua, um cachorro que foi alimentado morreu. 

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O prefeito da cidade de Itapevi, Igor Soares, foi quem divulgou a situação em suas redes sociais. “Estou indignado com alguns seres que se chamam de 'humanos'! Recebi logo cedo a informação que foram distribuídas marmitas com comida contaminada em Itapevi”, publicou. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de São Paulo.

Pedro Henrique Krambeck, 22 anos, teve melhora no quadro de saúde depois de ter sido picado por uma cobra da espécie naja no Distrito Federal. O jovem está internado desde o dia 7 de julho e tem previsão de alta para os próximos dias. Por enquanto, ele ainda segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Como a naja uma serpente com veneno poderoso que pode levar a morte em segundos, Pedro precisou tomar soro antiofídico que só foi encontrado no Instituto Butantan, em São Paulo. Essa cobra é originária do continente africano. 

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Ainda internado, o estudante de medicina foi multado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) em R$ 2 mil, sendo suspeito de criar e reproduzir serpentes para um suposto esquema de tráfico de animais silvestres. A Polícia Civil aponta que Pedro é dono da naja e de outras 16 serpentes. A criação de cobras venenosas é proibida no Brasil e maioria dos animais não tinha registro.

A naja foi resgatada depois de ter sido solta perto de um shopping e agora está sob os cuidados de veterinários e biólogos do Zoológico de Brasília. Segundo o G1, além de Pedro, outros três amigos, que também são estudantes de medicina veterinária, estão sendo investigados por reproduzir cobra em cativeiro. Em um imóvel que está em nome do pai do jovem, foi encontrado uma estufa e um tipo especial de areia que seriam utilizadas para acomodar os ovos de serpentes.

O estudante de veterinária que foi picado por uma naja acordou do coma nessa quinta-feira (9), com graves consequências decorrentes do veneno, que pode matar um humano em 60 minutos. Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, de 22 anos, estava internado no hospital Maria Auxiliadora, na região de Gama, em Brasília, desde o dia do ataque, na última terça (7).

A mordida da cobra altamente peçonhenta fez com que ele desenvolvesse uma necrose no braço e lesões no coração. Pedro foi tratado com soro antiofídico, que foi importado pelo Instituto Butantan, pois a espécie é nativa da África e sul da Ásia, e não é encontrada no Brasil. Ao retirar os aparelhos, ele agradeceu aos profissionais que o socorreram, aponta o Correio Braziliense.

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A criação de cobras peçonhentas é proibida no Brasil e o Ibama vai emitir uma multa que pode chegar a R$ 5 mil. O animal da estava desaparecido, mas foi recapturado pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), perto de um shopping, a 14 quilômetros de onde o estudante mora.

Um homem de 55 anos foi preso, na madrugada desta segunda-feira, 22, acusado de embeber as máscaras de proteção facial da ex-mulher com veneno de matar baratas e outros insetos, em Presidente Prudente, interior de São Paulo. A vítima acionou a Polícia Militar alegando que a casa foi invadida pelo suspeito, que a ameaçou e agrediu, além de ter danificado o imóvel. Ela tinha medida protetiva judicial contra o homem em razão de agressões e ameaças anteriores.

Durante a ocorrência, a mulher de 44 anos mostrou aos policiais duas máscaras que estavam sobre a pia, ao lado de uma lata com o inseticida. Ela acusou o ex-marido de ter usado o veneno para embeber as máscaras que ela usaria de manhã, ao sair de casa. Os policiais constataram sinais do produto nos protetores faciais, que foram recolhidos para perícia. O homem foi encontrado e detido em um carro parado a poucos metros da casa da vítima. Ele negou as acusações e alegou que estava infectado pelo coronavírus.

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O suspeito foi levado a uma unidade de pronto-atendimento. O exame não detectou sintomas da doença, nem a presença do vírus no organismo do paciente. Conduzido ao plantão da Polícia Civil, já na presença de seu advogado, o homem se manteve calado. Acusado de tentativa de homicídio, além do descumprimento de medida protetiva, ele foi levado à prisão e deve passar por audiência de custódia ainda nesta segunda-feira.

O defensor informou que vai aguardar a audiência e, se mantida a prisão, entrará com pedido de habeas corpus. O inseticida supostamente usado para contaminar as máscaras tem potencial de alta toxicidade, causando irritação e queimação na pele ao contato. Se inalado de forma prolongada, causa vertigem e danos ao sistema nervoso central.

Ao longo do 1º ano do governo do presidente Jair Bolsonaro, o Brasil bateu recorde de importação de agrotóxicos.

Segundo publicou o jornal Folha de São Paulo, o volume chegou a quase 335 mil toneladas, incluindo inseticidas, herbicidas e fungicida.

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Dados do Ministério da Economia mostram que a importação de agrotóxicos entre janeiro e dezembro de 2019 foi, no total, 16% maior do que no mesmo período do ano anterior.

Ainda segundo o jornal, a venda doméstica de agrotóxicos também cresceu, porém os dados mais recentes são de 2018.

O governo Bolsonaro também é recordista no número de agrotóxicos liberados para uso no país. Em 2019, foram 474 novos pesticidas no Brasil, índice mais elevado em 14 anos.

Da Sputnik Brasil

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, classificou nesta quinta-feira(20) o massacre de Hanau, que deixou ao menos 11 mortos, incluindo o agressor e sua mãe, como "um crime arrepiante" provocado pelo ódio, xenofobia e racismo.

"O racismo é um veneno, o ódio é um veneno que existe em nossa sociedade", afirmou a política ao comentar o ataque, que é investigado como um ato terrorista. "É um dia muito triste para a Alemanha", acrescentou.

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O crime também foi comentado pelo alto representante da União Europeia (UE), Joseph Borrell. "A melhor maneira de expressar solidariedade com famílias e vítimas dos terríveis tiroteios em Hanau é agir contra o ódio, o racismo e a violência, dentro e fora da UE", escreveu. 

Da Ansa

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