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A presidente Dilma Rousseff lançou nesta terça-feira, 6, a terceira etapa das ações para saneamento básico e tratamento de água no valor de R$ 2,8 bilhões dentro da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), exaltando as ações desenvolvidas desde o governo do ex-presidente Lula.

Segundo ela, o governo federal investia em média R$ 1 bilhão por ano na área de esgotamento sanitário antes de Lula, entre outras cosias, em função de restrições impostas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela falta de prioridade política.

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De acordo com a presidente, as prioridades mudaram a partir do governo Lula. "Hoje, eu estou me beneficiando das decisões tomadas no governo Lula", disse. "No início do segundo mandato (de Lula), nós tínhamos nos aprumado e investíamos em torno de R$ 20 bilhões, agora estamos chegando a R$ 37,8 bilhões. Isso mostra que avançamos bastante e mostra que temos de avançar muito mais, justamente porque no passado se investiu pouco. Agora, temos de investir muito mais. Daí a importância de avançar em parceria com as empresas e os Estados", ressaltou.

A presidente destacou a importância das inversões em saneamento justificando que, além dos benefícios para saúde pública, elas também garantem o incentivo ao emprego e à renda. Ela também falou que no Brasil houve um descompasso entre as taxa de crescimento da renda e consumo e da oferta de serviços básicos.

Segundo ela, isso ocorre porque a execução de obras nesses serviços, como saúde, educação e saneamento, demoravam mais. Dilma afirmou que com mais investimento realizado nos últimos anos foi possível reduzir de seis anos para dois anos a média das construções sanitárias.

A presidente concluiu o discurso cobrando celeridade dos prefeitos e governadores, responsáveis pela eficácia na execução das obras de saneamento, cujos recursos são liberados pelo governo federal. "Estamos nos esforçando para acabar com déficit de saneamento, que era vergonhoso".

Casos de pacientes em macas espalhadas pelos corredores ou em colchões sobre o chão, falta de água em chuveiros e sanitários e cenários que se assemelham aos de uma enfermaria de guerra integram relatório divulgado hoje (7) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). O órgão, em parceria com a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, visitou oito hospitais de urgência da rede pública. A conclusão: problemas estruturais no Sistema Único de Saúde (SUS) ferem a dignidade e os direitos da população.

De acordo com o relatório, os serviços de urgência e emergência enfrentam um duplo gargalo. O primeiro trata do atendimento congestionado provocado, segundo o documento, pela centralização do atendimento em poucos serviços. O segundo problema envolve a dificuldade em dar solução a casos de usuários que conseguem ser atendidos. A situação, segundo os médicos, gera uma fila também para sair do serviço, agravando a situação de carência e impossibilitando a admissão de novos usuários.

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O subfinanciamento na saúde foi indicado como expressão maior da falta de prioridade dada ao setor. O deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA), relator da comissão, lembrou que o Ministério da Saúde deixou de aplicar mais de R$ 100 bilhões no SUS ao longo dos últimos 13 anos e que, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), apenas 11% das ações previstas para a área foram concluídas desde 2011.

“Não é um problema de agora. Vem se agravando, se acumulando. Não vai haver solução imediata e repentina, ainda que desejada”, disse. “A ideia é fazer com que isso tenha alguma repercussão. Vamos procurar o ministro da Saúde e o presidente do Supremo Tribunal Federal, porque há medidas judiciais que precisam ser tomadas”, completou. A situação de subfinanciamento do sistema, segundo o relatório, tem sido agravada pelo baixo nível de ressarcimento de planos de saúde ao SUS em razão dos atendimentos que deveriam oferecer, mas que são feitos pela rede pública. A estimativa é que 25% dos atendimentos nas urgências envolvem usuários de planos de saúde.

O presidente do CFM, Roberto d’Ávila, cobrou do governo federal soluções definitivas e programas de Estado no lugar de programas de governo que, segundo ele, têm prazo de validade. “O Ministério da Saúde é o quinto em gastos para investimentos. Obras em cidades, estádios, tudo isso é maior. E, mesmo pequeno, o orçamento é mal executado e acaba voltando para o Tesouro para abater a dívida. Não é prioridade”, avaliou.

A previsão é que a comissão recomende ao Executivo, estados e municípios que adotem a Política Nacional de Atenção às Urgências, ampliando a participação no financiamento do SUS; ampliem a abrangência do programa SOS Emergência, para incluir todos os serviços públicos; reduzam a carência de quase 200 mil leitos hospitalares e criem mais leitos de apoio e de retaguarda; revisem os valores da tabela SUS para remunerar a prestação de serviços, e evitem a contratação provisória de recursos humanos, privilegiando o concurso público e a contratação pelo regime estatutário.

As informações foram colhidas nas seguintes unidades de saúde: Arthur Ribeiro de Saboya, em São Paulo, Souza Aguiar, no Rio de Janeiro e Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador; Pronto-Socorro João Paulo II, em Porto Velho, Pronto-Socorro Municipal Mario Pinotti, em Belém; Hospital de Base, em Brasília, Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre e Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (MT). As visitas contaram com o apoio de conselhos e sindicatos de profissionais da saúde, do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil.

Cumprindo agenda na Região Nordeste, a presidenta Dilma Rousseff inicia nesta terça-feira (18) uma série de anúncios de investimentos em mobilidade urbana. Novos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 para a área de transportes foram prometidos pelo governo no ano passado, após as manifestações que levaram milhões de pessoas às ruas de várias cidades brasileiras.

Em Teresina, o primeiro compromisso da presidenta é uma entrevista a emissoras locais de rádio e TV. Depois, ela participa da cerimônia de anúncio dos investimentos na capital. Segundo o governo estadual, parte dos recursos a serem anunciados será utilizada em obras de melhoria e expansão do metrô da cidade.

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Ao lado do governador Wilson Nunes Martins (PSB) e do prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), Dilma também vai entregar cinco máquinas motoniveladoras e 35 pás carregadeiras, com investimento de R$ 14 milhões. Nessa segunda-feira (17), ela participou da entrega das chaves de 92 máquinas a municípios mineiros em Governador Valadares (MG).

De Teresina, a presidenta segue para Maceió, onde também anuncia recursos para a mobilidade urbana e entrega veículos a prefeituras. O montante dos investimentos não é revelado antecipadamente pelo Planalto, mas deve contemplar obras para a melhoria do transporte na capital alagoana, cujo prefeito é Rui Soares Palmeira (PSDB).

Na cerimônia, marcada para as 15h, os dois últimos caminhões-pipa serão entregues a municípios atingidos pela seca, juntamente com 17 caminhões-caçamba. Esses últimos, utilizados na conservação de estradas municipais, vão beneficiar 20 mil famílias de agricultores e uma população rural superior a 145 mil pessoas, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Após se reunir com prefeitos de cidades alagoanas nessa segunda-feira, o governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) prometeu conversar com a presidenta sobre a situação da seca e solicitar mais recursos da União. Devido à estiagem, 45 cidades do Estado já decretaram situação de emergência, segundo o governo local.

Para esta quarta-feira (19), está prevista nova cerimônia, desta vez em Brasília, para anúncio de investimentos em obras de mobilidade urbana na capital federal, em Goiânia e Natal. Dilma embarca para o Distrito Federal após a solenidade em Maceió, com previsão de chegada às 18h45.

 

A Polícia Federal (PF) fez a apreensão de veículos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), que estariam sendo utilizados de forma irregular no município de Salgueiro, no Sertão de Pernambuco.

A PF recebeu uma denúncia anônima informando que máquinas do PAC 2, desenvolvido pelo Governo Federal, estariam sendo utilizadas de forma irregular na fazenda do filho do prefeito de Serrita, o Secretário de Planejamento Rodrigo Cecílio. Ao chegarem ao local, os agentes constataram a veracidade da denúncia. Duas máquinas retroescavadeiras e um caminhão que estavam sem emplacamento foram apreendidos.

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Em depoimento, os operadores das máquinas informaram que receberam ordens do Secretário de Agricultura e do Secretário de Planejamento para trabalharem na fazenda. Segundo eles, o combustível usado nas máquinas foi pago pela Prefeitura de Serrita e o posto utilizado para abastecimento pertence ao filho do prefeito. Os operadores são pagos pela prefeitura e estavam trabalhando na fazenda desde a última sexta-feira (9).

De acordo com moradores da cidade, desde abril as máquinas servem apenas aos interesses particulares dos familiares do prefeito e seus aliados. Os veículos apreendidos haviam sido doados à prefeitura para atender as necessidades das áreas rurais do município, em perfuração de cacimba e poços e na construção de estradas que ligam a Zona Rural à Zona Urbana.

A PF instaurou um inquérito policial para apurar o caso. Caso seja comprovado, os envolvidos podem ser autuados por apropriação ou desvio indevido de bens públicos, cujas penas variam de 2 a 12 anos de reclusão.

Com informações da assessoria

O ministério do Planejamento corrigiu uma informação divulgado nesta quinta (17) sobre o oitavo balanço da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). As ações concluídas nessa etapa somam R$ 488,1 bilhões, e não R$ 448,1 bilhões, como havia sido informado anteriormente.

O eixo transportes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 concluiu 2.634 quilômetros de rodovias, segundo o 8º balanço de execução da segunda fase do programa, divulgado nesta quinta-feira, 17. De acordo com o levantamento, estão em andamento 7.150 quilômetros de obras em rodovias, sendo mais de 2,6 mil quilômetros de duplicação e adequação; e aproximadamente 4,5 mil quilômetros de pavimentação e construção.

No eixo ferrovias, o oitavo balanço do PAC registra a entrada em operação, em setembro deste ano, de mais de 84 quilômetros da extensão da Ferronorte - entre Rondonópolis e Alto Araguaia, no Mato Grosso, e o Pátio Intermodal de Rondonópolis. Há, ainda, 2.497 quilômetros em andamento, de acordo com o balanço.

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Portos e aeroportos

O balanço do PAC 2 mostra que nos portos foram concluídas obras em três portos. Em aeroportos, o balanço contabilizou a conclusão das obras de ampliação do pátio dos aeroportos de Salvador e de Macapá. "No período, ainda formam iniciadas obras em quatro aeroportos, totalizando 25 ações em andamento, em 15 aeroportos", diz o comunicado do Ministério do Planejamento, referente ao balanço.

Já a capacidade do parque gerador do País foi aumentada em 9.231 MW pelo PAC 2. No quadrimestre, entrou em operação a primeira unidade geradora da hidrelétrica de Jirau (75 MW). No eixo Petróleo e Gás Natural, o balanço destacou o início de produção em seis novas plataformas, sendo três no pré-sal. São elas: PMXL-1, P-56, FPSO Itajaí, FPSO Anchieta, FPSO São Paulo e FPSO Paraty. As seis plataformas agregam uma capacidade adicional de 520 mil barris/doa de óleo e de 36,5 milhões de metros cúbicos por dia de gás.

Logística

Com dificuldades em conseguir levar a cabo as concessões de logística em transportes, o governo deixou de mencioná-las, pela primeira vez, no balanço da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2).

No documento divulgado nesta quinta-feira, 17, não constam mais os projetos de rodovias, ferrovias e aeroportos que a presidente Dilma Rousseff pretende conceder à iniciativa privada.

Até então, todos estes empreendimentos eram detalhados no balanço do PAC, com o estágio de tramitação de projetos e editais, além da data estimada para o leilão. Agora, apenas as obras tocadas pelo próprio governo continuam discriminadas no documento.

A única concessão de transportes que foi mantida no balanço do PAC é o projeto do trem de alta velocidade que deve ligar Campinas a São Paulo e o Rio de Janeiro. Mas como o governo decidiu no mês passado adiar o processo de leilão do trem-bala por pelo menos um ano, o balanço não traz nenhuma data para a disputa.

Em uma reunião na manhã desta terça (5), as ministras do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e da Cultura (MinC) - Miriam Belchior e Marta Suplicy, respectivamente - anunciaram investimentos que somam R$ 1 bilhão do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2, o PAC Cidades Históricas, para restauração de monumentos e espaços públicos em sítios tombados.

Estiveram presentes 44 prefeitos oriundos de vinte Estados brasileiros. Também foram anunciados cerca de R$ 300 milhões para proprietários de imóveis em 94 cidades com conjuntos tombados pelo IPHAN. Marta Suplicy considera que o financiamento possui excelentes condições e ainda pode recuperar um imóvel importante e permitir o resgate amplo de regiões.

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Com o objetivo de tornar o patrimônio cultural um indutor de geração de renda, agregação social e afirmação das identidades históricas, os investimentos também ajudam a contribuir com o desenvolvimento urbano das cidades contempladas. As ações ocorrem em parceira com o IPHAN que, junto às prefeituras selecionadas, tem até o dia 19 de fevereiro para determinar as obras prioritárias.

A lista dos imóveis vai ser submetida à aprovação das instâncias de gestão do PAC, para só depois ser definida a previsão de investimentos para cada cidade. Tanto Marta quanto Miriam destacam a importância de uma parceria dedicada e constante entre as prefeituras e a União para que ocorra a preservação da arquitetura e da memória dos locais históricos.

O Diário Oficial da União desta quinta-feira (17) traz a lista parcial de municípios das regiões Norte e Nordeste que receberão uma retroescavadeira. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, as máquinas serão usadas para a recuperação de estradas vicinais, que ligam o meio rural às cidades.

As cidades beneficiadas no Acre são Acrelândia, Bujari, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Manoel Urbano, Plácido de Castro, Proto Acre, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira, Senador Guiomard, Tarauacá e Xapuri. Já no Amapá serão beneficiadas Amapá, Calçoene, Cutias Itaubal, Laranra do Jari, Pedra Branca do Amapari, Ferreira Gomes e Oiapoque. Municípios de Roraima também serão contemplados. São eles: Alto Alegre, Amajari, Bonfim, Cantá, Caracaraí, Iracema, Mucajaí, Pacaraima e São Luiz.

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A lista também traz as 25 cidades do Piauí que irão receber o equipamento já nesta sexta-feira (18), em cerimônia que contará com a presença da presidente Dilma Rousseff e do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.

Das cidades contempladas, 16 estão inclusas nos Territórios da Cidadania: Matias Olímpio, Porto e São João do Arraial, de Cocais; Água Branca, Altos, Lagoa do Piauí, Monsenhor Gil, Passagem Franca do Piauí, Pau D'Arco do Piauí e São Gonçalo do Piauí, de Entre Rios; Jurema, da Serra da Capivara; Bela Vista do Piauí, Cajazeiras do Piauí, Santa Cruz do Piauí e Wall Ferraz, do Vale do Canindé; Belém do Piauí, do Vale do Guaribas; Antônio Almeida, do Tabuleiros do Alto Parnaíba; e Aroazes e São Félix do Piauí, do Vale do Sambito. Também serão beneficiadas as cidades de Bom Jesus, Caxingó , Eliseu Martins, Paes Landim, Pajeú do Piauí e Riacho Frio.

Cada cidade receberá uma retroescavadeira. Neste ano, está prevista a entrega de 3,5 mil retroescavadeiras e 1.330 motoniveladoras para 4.675 municípios brasileiros, que se cadastraram na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2).

Na próxima sexta-feira (16), o governo federal irá entregar retroescavadeiras a 25 municípios do Piauí. A presidente Dilma Rousseff e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, irão participar da cerimônia em Teresina. Cada cidade contemplada tem até 50 mil habitantes e receberá uma unidade do maquinário.

Os equipamentos serão usados para reestruturar as estradas que ligam o meio rural às cidades, as chamadas vias vicinais. A medida beneficiará mais de 76 mil moradores rurais da região que utilizam os caminhos para comercializar produtos cultivados no campo e, assim, gerar renda para a família.

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Ao todo, para essa entrega, foram investidos R$ 4,4 milhões por meio do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2). Das cidades contempladas, 16 estão inclusas nos Territórios da Cidadania: Matias Olímpio, Porto e São João do Arraial, de Cocais; Água Branca, Altos, Lagoa do Piauí, Monsenhor Gil, Passagem Franca do Piauí, Pau D'Arco do Piauí e São Gonçalo do Piauí, de Entre Rios; Jurema, da Serra da Capivara; Bela Vista do Piauí, Cajazeiras do Piauí, Santa Cruz do Piauí e Wall Ferraz, do Vale do Canindé; Belém do Piauí, do Vale do Guaribas; Antônio Almeida, do Tabuleiros do Alto Parnaíba; e Aroazes e São Félix do Piauí, do Vale do Sambito. Também serão beneficiados as cidades de Bom Jesus, Caxingó , Eliseu Martins, Paes Landim, Pajeú do Piauí e Riacho Frio.

Dentro da segunda etapa do PAC 2, o Ministério do Desenvolvimento Agrário entregou 1.275 retroescavadeiras a 1,3 mil municípios brasileiros, no período de dezembro de 2011 a julho de 2012. O investimento de cerca de R$ 211 milhões beneficiou mais de 8,8 milhões de pessoas nas áreas rurais, entre as quais 1,5 milhão de famílias de agricultores. Juntas, as duas etapas representam a compra de 6.608 máquinas e um investimento de R$ 1,4 bilhão do MDA.

Para 2013, está prevista a entrega de 3,5 mil retroescavadeiras e 1.330 motoniveladoras para 4.675 municípios brasileiros, que se cadastraram na segunda etapa do PAC 2.

A supressão de encargos setoriais, conforme anunciou nesta quinta-feira (26) o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, somada a medidas como desoneração de PIS/Cofins e outros tributos incidentes sobre as tarifas de energia elétrica, poderá levar a uma redução de até 20% na conta de luz da indústria, avalia o diretor de Políticas e Estratégia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Augusto Fernandes.

O governo federal deverá anunciar até o dia 7 de agosto um conjunto de medidas para diminuir o custo da energia. O ministro Lobão prometeu uma "revolução na área de energia elétrica" e antecipou a eliminação de três encargos setoriais: a CCC (Conta de Consumo de Combustíveis), a RGR (Reserva Global de Reversão)e a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético). Provavelmente, segundo o ministro, o governo poderá também suprimir o Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica). Ainda de acordo com Lobão, "isso será feito porque a geração de energia elétrica (no País) é uma atividade barata, mas que encarece no meio do caminho".

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Para o diretor da CNI, os encargos setoriais formam uma questão central para o elevado custo da energia. Mas o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de competência estadual, é uma das maiores variáveis para a composição do preço da eletricidade no País.

Conforme estudo do Departamento Econômico da LCA Consultores, com base nas Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em média, a energia elétrica responde por 5% do custo total da indústria. Para o setor de metalurgia, o insumo responde por 12% dos custos; no de cimento, por 9%; no de têxtil, por 8%; e no de celulose, por 7%.

"É importante que tenhamos uma redução importante no custo da energia para incentivar investimentos nos setores mega intensivos em energia, como o de alumínio, aço, papel e celulose, entre outros", diz o diretor da CNI. Para ele, a queda da energia, somada a outras medidas já adotadas pelo governo, como a redução dos juros e melhoria progressiva do câmbio, tornará a indústria mais competitiva.

Distorção no custo

De acordo com levantamento da KPMG, divulgado em abril, o elevado preço da energia elétrica, a tributação sobre lucro e alocação de instalações estão entre os principais custos que encarecem a produção industrial no Brasil. "O estudo da KPMG mostra a distorção no custo da energia elétrica no Brasil desde a privatização até há mais ou menos cinco anos, quando a tarifa era corrigida pelo Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) cheio. Só de cinco anos para cá que a tarifa começou a ser corrigida por um indicador específico", diz o economista-chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges.

Segundo Borges, uma série de encargos foram agregados à conta de luz depois do apagão de 2001, para a instalação de um parque de termelétricas, cujos custos seriam maiores do que o das hidrelétricas. "Agora temos um potencial enorme de reduzir o custo da indústria", diz o economista, para quem a redução da energia elétrica equivale a uma valorização cambial interna.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse nesta quinta-feira, durante balanço da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), que a presidente Dilma Rousseff publicará "em breve" Medida Provisória que eleva a possibilidade do uso da receita corrente líquida pelos Estados de 3% para 5% para pagamento de contrapartidas em Parcerias Público Privadas (PPP).

Perguntada sobre se a divulgação seria feita já na próxima semana, a ministra respondeu : "Gostaria muito que fosse, estou trabalhando para isso". Essa MP também dirá como se dará a desoneração tributária das PPPs. A elevação do teto já havia sido anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no mês passado.

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Sobre o pacote de concessões, que deve ser lançado em agosto, a ministra disse que provavelmente não haverá um modelo único. Segundo ela, a intenção é buscar competitividade para ferrovias, rodovias, portos e aeroportos. Na maior parte dos casos, conforme a ministra, os leilões não serão feitos em agosto, quando deve ocorrer apenas o anúncio das concessões de obras.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse nesta quinta-feira, durante balanço da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), que o governo espera uma retomada da economia no segundo semestre, que levará o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 3% este ano - recentemente, a projeção de expansão da atividade doméstica foi reduzida para esse porcentual. "O Brasil vai crescer menos do que o previsto, mas mais do que a maioria dos outros países. Isso é reflexo de como o País vem sendo conduzido pelo setor público e privado", disse.

Questionada sobre se o governo manterá a meta de superávit primário em valores nominais mesmo com a redução da projeção do crescimento do País, o que torna a meta maior em relação ao PIB, Miriam evitou um aprofundamento do tema. "Ainda estamos mirando em meta cheia (de superávit primário)", limitou-se a dizer.

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A ministra enfatizou que o governo vem adotando uma série de medidas para enfrentar a crise internacional. "O governo vai continuar adotando medidas conforme avaliar que for adequado", afirmou.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, informou nesta quinta-feira que dos R$ 19,7 bilhões de pagamentos este ano de obras da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) com recursos do Orçamento da União, R$ 15,2 bilhões são recursos de restos a pagar e apenas R$ 4,5 bilhões são do orçamento de 2012.

Ela ressaltou, no entanto, que embora a maior parte dos recursos não seja deste ano, as obras foram, de fato, executadas em 2012. "Os restos a pagar no PAC são diferentes. Não acumulamos pagamento", disse. A ministra informou que apenas R$ 400 milhões do pagamento com restos a pagar foram obras processadas até o final do ano passado. O restante corresponde a obras executadas em 2012.

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De acordo com Miriam, a quantidade de ações na área de Transportes do PAC 2 em estado de "atenção" ou "preocupante" subiu de 18% ao final do ano passado para 20% no quarto balanço do programa.

Quando avaliado por meio dos valores envolvidos nessas ações, no entanto, foi verificada uma redução no período de 14% para 12%. Esse acompanhamento do Ministério do Planejamento leva em conta as ações monitoradas pelo governo. Na área de energia, houve uma redução de 7% para 6% da avaliação de ações em estado de atenção ou preocupante, tanto sob o ponto de vista da quantidade quanto do de valores.

A ministra também informou que as concessões rodoviárias de trechos da BR-040 e da BR-116 em Minas Gerais tiveram seu cronograma alterado. O leilão desses trechos estava previsto para novembro. Agora, o trecho da BR-116 será leiloado até 20 de dezembro, e o trecho da BR-040 terá de ser leiloado até 20 de janeiro de 2013. Os dois trechos deverão ser executados por concessionários e terão 1,754 mil quilômetros.

O novo cronograma do trecho da BR-040 em Minas prevê adequação dos estudos de investimento até 20 de setembro; realização de audiências públicas até 20 de outubro; apreciação do Tribunal de Contas da União (TCU) até 20 de novembro; publicação do edital até 25 de novembro; e realização de leilão até 20 de janeiro. O trecho demanda investimentos de R$ 2,52 bilhões.

Já o novo cronograma do trecho da BR-116 em Minas prevê realização de audiências públicas até 20 de setembro; apreciação do Tribunal de Contas da União (TCU) até 20 de outubro; publicação do edital até 20 de novembro; e realização de leilão até 20 de dezembro. O trecho demanda investimentos de R$ 3,4 bilhões.

Por Pollyanne Brito

Recife terá R$ 30 milhões para obras em morros - investimento que será focado para áreas em situação de risco. A iniciativa, divulgada nesta quinta-feira (12), na seda da Prefeitura, com o prefeito João da Costa assinando ordens de serviço, é uma parceria da Prefeitura do Recife (PCR) em parceria com o Governo Federal, sendo R$26,7 milhões do Governo Federal e R$4 milhões da administração municipal.

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A ação integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com obras de contenção de encostas, drenagem, revestimento de taludes e escadarias, que irão durar 18 meses. Os investimentos irão beneficiar mais de mil famílias.

Ruas que serão beneficiadas com obras:

1) Rua Coqueiro Seco (Várzea)

2) Rua Alto Santa Izabel (Casa Amarela)

3) Avenida Chapada do Araripe (Jardim Monte Verde)

4) Rua Aristarco Pavão (Rosa Selvagem/Várzea)

5) Rua Morro do Pilar (Jardim Monte Verde)

6) Rua Benigno Jordão de Vasconcelos (Lagoa Encantada)

7) Rua Edmar Moury Fernandes (Três Carneiros)

8) Rua João Jovem dos Santos Neto (Lagoa Encantada)

9) 1ª Travessa da Rua Três (COHAB)

10) Avenida Rio Grande/Rua Paulo de Biase (UR 01/Ibura)

11) Rua Barão de Lucena (Alto do Deodato/Água Fria)

12) Rua Mônica Raposo, esquina com Rua Soldado Vasco Teixeira (Jardim Monte Verde)

13) Rua Ministro Dilson Funaro (Jordão Baixo)

14) Rua Gregório Bezerra (Jordão Alto)

15) Rua 19 de Março, esquina com Rua Álvares Florense (Córrego do Jenipapo)

16) Rua Serra Talhada (Jordão Alto)

17) Rua Córrego do Joaquim (Nova Descoberta)

18) Rua Tancredo Neves (Dois Unidos)

19) Rua Carandaí (Linha do Tiro)

20) Avenida Campo Verde (Três Carneiros/Ibura)

Durante o lançamento do novo programa de compras governamentais, o PAC Equipamentos, realizado pela presidente Dilma Rousseff nessa quarta-feira (27), em Brasília, prefeitos de diversas regiões do país assinaram termos de compromisso para a construção de quadras esportivas, aquisição de mobiliário para escolas e ônibus para transporte de estudantes. A cerimônia contou com a presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

A meta do governo federal é construir 6.116 novas quadras escolares cobertas, além de quatro mil coberturas para quadras já existentes, até 2014, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Para 2012, o investimento previsto por parte do governo federal é de cerca de R$ 381 milhões, garantindo a construção de 877 coberturas e 421 novas quadras escolares. 

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Por meio dos programas Caminho da Escola, Educação no Campo (Pronacampo) e Viver sem Limite, serão adquiridos 8.570 novos ônibus escolares, beneficiando alunos da educação no campo e especial. Municípios poderão renovar e ampliar a frota. 

Entre 2008 e 2011, o governo federal transferiu recursos para a compra de 8.708 ônibus escolares. A realização do registro de preços com validade nacional permitiu a estados e municípios fazer a aquisição com economia de custos administrativos e financeiros. No período de quatro anos, o valor investido foi de R$ 1,5 bilhão. 

Mais de sete milhões de alunos da rede pública de ensino serão beneficiados com o recebimento de três milhões de conjuntos mobiliários escolares, com investimento do governo federal de cerca de R$ 450 milhões para 2012. 

Para o ministro Aloizio Mercadante, o PAC Equipamentos, vinculado ao PAC 2, tem efeitos além dos econômicos. “É um conjunto de investimentos que ajuda a qualidade da educação, principalmente na área rural, com o Pronacampo, e a busca ativa, que atende crianças com deficiência e que estão fora da escola porque não tem transporte”, disse. 

A ação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), dentro do Plano de Ações Articuladas (PAR), que tem por objetivo renovar e padronizar o mobiliário escolar no país, garante a qualidade e conforto para estudantes e professores nas salas de aula. O mobiliário possui características ergonômicas adequadas, em vários tamanhos, e visa assegurar a continuidade do apoio às ações educacionais. Em 2010 e 2011 foram adquiridos 1.285.924 conjuntos de mobiliário escolar (compostos de carteira e cadeira, ou carteira com apoio para escrita), com recursos de R$ 195,6 milhões. 

O prefeito da cidade do Recife, João da Costa, anunciou na noite desta quinta-feira (26), o 3º Plano de Obras do Orçamento Participativo. O projeto conta com a participação popular e será contemplado com ações de 156 obras em 18 regiões da cidade, com um investimento de quase R$ 106 milhões de reais.

Das obras que foram anunciadas, 20 delas terão o apoio do programa PAC 2, que vão beneficiar as áreas de saúde pública, saneamento, pavimentação, drenagem, educação, contenção de áreas de riscos, esporte e lazer. A dona de casa Maria das Graças, 50, moradora do bairro do Totó, município de Coqueiral, foi uma das que compareceu ao evento. “A parceria que o prefeito faz com a população só tem a nós beneficiar, é para o bem dos bairros do Recife”, disse.

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Ao todo, serão 48 obras na parte de intervenções como pavimentação e drenagem, 37 ações de saneamento, um investimento de 38,7 milhões de reais para a reforma de 68 Unidades de Saúde, construção de 10 novas escolas municipais e a implantação de praças.

A Prefeitura recebeu um investimento de R$ 515 milhões de reais contabilizando 4.097 ações registradas entre os anos de 2009 e 2011. Sendo que, no ano passado, a votação popular configurou o maior registro de participação dos cidadãos. “É um esforço nosso corresponder à participação popular, isso é um poder democrático”, falou o prefeito João da Costa.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje que o "tsunami monetário" pode atingir o Brasil, mas que o País está preparado para evitar essa forte entrada de dólares. Segundo ele, 2012 não será um ano fácil, porque a crise internacional continua e o desafio maior é a recuperação da indústria brasileira.

Por isso, o governo vai tomar várias medidas na área cambial e de defesa comercial para garantir que esse setor possa usufruir do crescimento do mercado interno. Ao falar do câmbio, afirmou que o governo não vai permitir que haja especulação com o real no mercado futuro e à vista. "Temos vários trilhões de dólares que serão injetados na economia mundial e que não têm muito para onde ir. Isso vai causar desvalorização das moedas desses países, acirrando a guerra cambial. Estamos preparados para isso, não vamos deixar o real se desvalorizar", afirmou o ministro, durante o balanço do primeiro ano do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2).

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Ele acrescentou que o câmbio tem reagido às medidas que o governo toma e pode tomar. "O mercado está mais precavido na hora de se expor porque sabe que perde dinheiro se investir na hora errada", avaliou. "Temos muita munição, o mercado sabe disso e respeita o propósito do governo em não permitir que o dólar se valorize", completou.

Segundo Mantega, houve um agravamento da turbulência externa nos últimos dias, que também impactou as taxas de câmbio. Para ele, mesmo os países emergentes mais dinâmicos, como a China, estão desacelerando, com impacto em todos os mercados.

Exportações - O ministro elogiou ainda o desempenho comercial do Brasil em 2011, quando as exportações cresceram apesar do encolhimento dos mercados internacionais e do que chamou de "luta renhida" entre os países para ocuparem esses espaços. "Mesmo assim conseguimos aumentar embarques. É verdade que mais em commodities porque é difícil ganhar mercado com bens industriais no momento", acrescentou.

"Conseguimos ficar com o dólar acima de R$ 1,70. É um patamar que melhora a competitividade das exportações brasileiras, mas não é ideal. Apesar de não existir patamar ideal, quando maior for a cotação melhor para a indústria", avaliou, lembrando que ontem o dólar fechou em R$ 1,76.

Ele pediu mais investimentos das empresas estatais, especialmente da Petrobras, e mais crédito e juros menores dos bancos públicos. Mantega disse à presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, que não faltarão recursos para a empresa, que deve investir mais de R$ 80 bilhões neste ano, e que o governo vai pressionar a diretoria a usá-los.

Mais de R$ 170 milhões para obras de saneamento, drenagem, pavimentação, contenção de encostas e construção de moradias em Olinda. Os contratos para liberação de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) serão assinados na manhã desta sexta-feira (9), pelo prefeito Renildo Calheiros e representantes da Caixa Econômica Federal (CEF). O ato acontecerá às 11h, no Palácio dos Governadores Os bairros que receberão estes benefícios são Jardim Brasil, Sapucaia e Aguazinha.

Os recursos dos cinco contratos totalizam R$ 170.617.411,64. O bairro que detém a maior parcela destes investimentos é Jardim Brasil com R$ 76.620.000,00. Esse dinheiro será aplicado na construção de um sistema de saneamento integrado (drenagem e esgoto), pavimentação e 630 unidades habitacionais.

Para os bairros de Sapucaia e Aguazinha serão investidos outros R$ 70.933.124,01, destinados a urbanização, expansão e melhoria das redes de água e esgoto, pavimentação e drenagem de vias, equipamentos de lazer e recreação, bem como a revitalização do Canal Lava Tripa e a edificação de mais 540 moradias.

Já o Alto da Bondade, Águas Compridas e Cidade Tabajara receberão os serviços de contenção de encostas, proteção superficial e urbanização de áreas nos morros,  além da construção de 36 moradias para as famílias que serão relocadas. Bem como a reabilitação de encostas do Sítio Histórico (Amparo, Alto da Sé e São Bento).

Parte destes recursos, quase R$ 4 milhões, está destinada a elaboração de novos projetos de urbanização integrada e contenção de encostas. Para urbanização, os bairros atendidos serão Águas Compridas, Alto da Conquista, Alto da Bondade e Alto do Sol Nascente. Os projetos para contenção de encostas acontecerão em Águas Compridas, Alto da Mina, Alto do Monte, Ouro Preto, Tabajara, Caixa d’Água, Passarinho, Alto da Bondade, Sapucaia de Dentro e Alto da Conquista. O objetivo é encontrar soluções com apoio da opinião popular.

Sítio Histórico

Neste quinta-feira (8), a Prefeitura de Olinda assinou convênio para a ampliação do sistema de saneamento básico do município. Com recursos do Governo Federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), a Compesa pretende expandir o esgotamento sanitário do Sítio Histórico e mais seis bairros, são eles: Bultrins, Amaro Branco e Cidade Tabajara, além de parte de Jardim Atlântico, Casa Caiada e Fragoso. Estes três últimos já contam com sistema de esgotamento sanitário em alguns trechos.

O Sítio Histórico, em particular, será totalmente saneado. A implantação destas obras também está diretamente relacionada com a proteção do acervo cultural constituído pelos monumentos e casario, uma vez que a precariedade das redes de esgotamento sanitário é uma das causas de desestabilização das encostas. Para a ação no Sítio Histórico foram reservados R$ 7.162.487,93. O somatório dos recursos para os demais bairros é de R$ 45.280.887,44.


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Dados apresentados nesta terça-feira (22) pelo governo federal, durante o segundo balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) em 2011, 86% dos investimentos em transportes estão em ritmo adequado, 10% demandam maior atenção e 3% foram classificados como preocupantes. Ao todo, foram executados R$ 1,6 bilhão na área.

O PAC 2 prevê quase 8 mil quilômetros de obras em rodovias e recursos para a manutenção de mais 55 mil quilômetros. De acordo com o balanço, 66% das obras estão em fase de projeto ou licenciamento, 7% em processo de licitação e 26% sendo executadas. O documento destaca, como principal resultado do terceiro trimestre do ano, na área de rodovias, a conclusão de 505 quilômetros de estradas pelo país.

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Ainda de acordo com o estudo, há 3,1 mil quilômetros de obras de ferrovias sendo executados, com destaque para o trecho sul da Ferrovia Norte-Sul, a Nova Transnordestina e a Ferronorte.

A crise pela qual passou o Ministério dos Transportes resultou na revisão de diversas licitações. "As rodovias e ferrovias estão todas em revisão. Em algumas, a revisão já foi concluída, outras estão em andamento. Temos a expectativa de finalizar essa revisão em dezembro. Todas as que não foram retomadas em 2011, serão retomadas até o primeiro trimestre de 2012", disse a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior.

Na área de energia foram liberados R$ 16,1 bilhões para a entrada em operação de quatro usinas hidrelétricas, 11 usinas termelétricas, nove de energia eólica e duas pequenas centrais hidrelétricas – totalizando um potencial de 2.532 megawatts (MW) de energia. De acordo com o balanço, até o final de setembro foram construídos 882 quilômetros de linhas de transmissão, em sete empreendimentos de produção de óleo e gás e em três gasodutos.

Considerando o valor dos empreendimentos, na área de energia, o PAC 2 concluiu 3% das obras, enquanto 88% encontram-se em ritmo adequado, 7% demandando mais atenção e 1% em ritmo preocupante. O balanço informa que 66% dos empreendimentos estão em fase de obras, 16% na etapa de projeto e licenciamento e 15% no processo de licitação.

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