O eixo transportes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 concluiu 2.634 quilômetros de rodovias, segundo o 8º balanço de execução da segunda fase do programa, divulgado nesta quinta-feira, 17. De acordo com o levantamento, estão em andamento 7.150 quilômetros de obras em rodovias, sendo mais de 2,6 mil quilômetros de duplicação e adequação; e aproximadamente 4,5 mil quilômetros de pavimentação e construção.
No eixo ferrovias, o oitavo balanço do PAC registra a entrada em operação, em setembro deste ano, de mais de 84 quilômetros da extensão da Ferronorte - entre Rondonópolis e Alto Araguaia, no Mato Grosso, e o Pátio Intermodal de Rondonópolis. Há, ainda, 2.497 quilômetros em andamento, de acordo com o balanço.
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Portos e aeroportos
O balanço do PAC 2 mostra que nos portos foram concluídas obras em três portos. Em aeroportos, o balanço contabilizou a conclusão das obras de ampliação do pátio dos aeroportos de Salvador e de Macapá. "No período, ainda formam iniciadas obras em quatro aeroportos, totalizando 25 ações em andamento, em 15 aeroportos", diz o comunicado do Ministério do Planejamento, referente ao balanço.
Já a capacidade do parque gerador do País foi aumentada em 9.231 MW pelo PAC 2. No quadrimestre, entrou em operação a primeira unidade geradora da hidrelétrica de Jirau (75 MW). No eixo Petróleo e Gás Natural, o balanço destacou o início de produção em seis novas plataformas, sendo três no pré-sal. São elas: PMXL-1, P-56, FPSO Itajaí, FPSO Anchieta, FPSO São Paulo e FPSO Paraty. As seis plataformas agregam uma capacidade adicional de 520 mil barris/doa de óleo e de 36,5 milhões de metros cúbicos por dia de gás.
Logística
Com dificuldades em conseguir levar a cabo as concessões de logística em transportes, o governo deixou de mencioná-las, pela primeira vez, no balanço da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2).
No documento divulgado nesta quinta-feira, 17, não constam mais os projetos de rodovias, ferrovias e aeroportos que a presidente Dilma Rousseff pretende conceder à iniciativa privada.
Até então, todos estes empreendimentos eram detalhados no balanço do PAC, com o estágio de tramitação de projetos e editais, além da data estimada para o leilão. Agora, apenas as obras tocadas pelo próprio governo continuam discriminadas no documento.
A única concessão de transportes que foi mantida no balanço do PAC é o projeto do trem de alta velocidade que deve ligar Campinas a São Paulo e o Rio de Janeiro. Mas como o governo decidiu no mês passado adiar o processo de leilão do trem-bala por pelo menos um ano, o balanço não traz nenhuma data para a disputa.