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A reforma tributária deverá ser promulgada na próxima quarta-feira (20), em sessão do Congresso Nacional. A previsão é do presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL), feita após conclusão da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/19, na última sexta (15).

Esta é a última semana de trabalho dos parlamentares em Brasília, em sessões do Congresso Nacional, que reúnem Senado Federal e Câmara dos Deputados, conduzidas pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

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O parlamentar deve convocar nova sessão do Congresso para quinta-feira (21) para aprovar da Lei de Diretrizes Orçamentárias, a LDO (PLN 4/2023), que já passou na Comissão Mista Orçamentária, e a Lei Orçamentária Anual para 2024, a LOA (PLN 29/2023), ainda em tramitação.

Entre as novas regras orçamentárias do próximo ano está a obrigação do governo federal de reservar recursos para empenhar as emendas parlamentares impositivas ainda no primeiro semestre de 2024.

Também há expectativa de o Plenário da Câmara dos Deputados votar a Medida Provisória (MP) 1185/2023, que regulamenta a isenção tributária para créditos fiscais vindos de subvenção para investimentos.

A MP foi aprovada em comissão mista, na semana passada, e deve ser aprovada separadamente nas duas Casas do Congresso até 7 de fevereiro, na primeira semana de funcionamento do parlamento no próximo ano.

A medida provisória das subvenções regulamenta decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), segundo a qual os créditos fiscais devem ser incluídos na base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). A MP aumenta a arrecadação do governo federal em R$ 35 bilhões, segundo projeção do Ministério da Fazenda.

Outra pauta de interesse arrecadatório é a votação final na Câmara dos Deputados do PL 3.626/2023. A proposta, de iniciativa do Poder Executivo, regulamenta os jogos de aposta fixa, os chamados bets, populares no Brasil principalmente entre torcedores de futebol.

O texto inicialmente aprovado na Câmara foi modificado no Senado e, por isso, volta para apreciação dos deputados. Entre as modificações, o Senado reduziu de 18% para 12% a alíquota de imposto a ser pago pelas empresas que exploram as apostas.

A sessão do Congresso desta terça-feira (8) foi encerrada depois de várias bancadas entrarem em obstrução para evitar a votação do projeto que remaneja pouco mais de R$ 3 bilhões do Orçamento da União (PLN 18/2019), destinados à seguridade social e à educação, para os Ministérios do Desenvolvimento Regional (R$ 1 bilhão), da Saúde (R$ 732 milhões) e da Defesa (R$ 541,6 milhões), entre outros órgãos.

O deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), que presidiu a sessão, informou que o projeto segue na pauta e terá sua votação concluída na próxima sessão do Congresso, prevista para as 10h desta quarta-feira (9).

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Mesmo com a obstrução, a matéria chegou a ser aprovada na Câmara dos Deputados. A estratégia, no entanto, conseguiu barrar a votação no Senado — que contou com a presença de apenas 37 senadores, quatro a menos que o exigido.

A obstrução é um recurso usado pelas bancadas para tentar barrar o prosseguimento da votação de alguma matéria. Segundo os deputados e senadores que entraram em obstrução, o remanejamento de recursos para emendas foi uma forma de acordo entre o governo e os parlamentares para viabilizar a aprovação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados (PEC 6/2019).

O deputado Alexys Fonteine (Novo-SP) defendeu a votação do PLN 18 e disse que "não vota por barganha, mas sim por convicção". O relator da matéria, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), argumentou que o projeto não aumenta os gastos públicos e atende a demandas dos parlamentares. A líder do governo na Câmara, deputada Joyce Hasselmann (PSL-SP), registrou que o projeto visa levar recursos para a população mais carente do Brasil. O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo no Senado, apontou que o projeto é importante para o povo. O deputado Hildo Rocha (MDB-MA) também defendeu a matéria, dizendo que os recursos poderão ajudar escolas e hospitais.

“Quem é contra o projeto é contra o Brasil”, declarou.

Barganha

A deputada Maria do Rosário (PT-RS) definiu o PLN 18 como o projeto da barganha. Os deputados Jorge Solla (PT-BA), Erika Kokay (PT-DF) e Bohn Gass (PT-RS) também criticaram a matéria. O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) criticou a falta de transparência na liberação de emendas parlamentares e defendeu a rejeição do projeto. O senador Humberto Costa (PT-PE) disse que a proposta é “o pagamento da fatura, pela perversa reforma que retirou parte da proteção social do país”.

Segundo o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o projeto está tirando R$ 1 bilhão da área de educação para pagar a conta da reforma da Previdência. Ele destacou não ser contra as emendas, mas "contra seu uso como forma de barganha".

“Seria uma omissão se a oposição deixasse esse projeto ser aprovado”, declarou o senador.

Na sessão marcada para a tarde desta terça-feira (8), estava prevista a votação de vários projetos de liberação de crédito e do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2020 (PLN 5/2019). Foi aprovado apenas o primeiro item da pauta, um projeto que destina recursos à área da Justiça (PLN 6/2019). O projeto, que segue agora para sanção da Presidência da República, abre crédito suplementar no valor de R$ 236.566.628,00 em favor das Justiças Federal, Eleitoral, do Trabalho e do Distrito Federal e dos Territórios, do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público.

*Da Agência Senado

 

A inclusão definitiva no texto constitucional do chamado orçamento impositivo é uma das pendências do Congresso Nacional para este ano. Prevista na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 358/13, a medida obriga o governo federal a pagar as emendas individuais sugeridas por deputados e senadores ao orçamento da União.

Essas emendas são um mecanismo utilizado por parlamentares para destinar parte do que é arrecadado pelo Executivo diretamente para obras e outras ações nos seus estados de origem. O valor total dessas emendas, segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2015 (LDO – 13.080/15), sancionada pela presidente Dilma Rousseff no último dia 5, soma R$ 9,7 bilhões, ou seja, cerca de R$ 16 milhões por parlamentar.

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Após retornar do Senado, a PEC 358/13 já foi aprovada em 1º turno pelo Plenário da Câmara, mas ainda precisa de mais uma rodada de votação na Casa antes de ser promulgada. O impasse decorre de alterações promovidas pelos senadores. Conforme o texto, será obrigatória a execução das emendas individuais ao orçamento até o limite de 1,2% da receita corrente líquida (RCL) da União realizada no ano anterior. A versão anterior aprovada na Câmara definia o limite em 1%.

Contingenciamento

Para o deputado Esperidião Amin (PP-SC), a impossibilidade de que em tempo de crise esses recursos venham a ser contingenciados (bloqueados) pelo governo é um ponto negativo da proposta.

“Isso torna as emendas parlamentares incondicionalmente impositivas. Defendo que, em caso de dificuldade financeira do governo, haja contingenciamento equânime, igual, tanto para as despesas voluntárias do Executivo, quanto para as emendas parlamentares”, disse Amin.

Financiamento da saúde

Segundo o relator da PEC na comissão especial que analisou a matéria, deputado Edio Lopes (PMDB-RR), os pontos mais polêmicos que inviabilizaram a aprovação da proposta em 2º turno no Plenário estão relacionados a novas regras para o financiamento da saúde.

Isso porque os senadores aproveitaram a PEC 358/13 para incluir na Constituição regras específicas para o financiamento público da saúde. O texto prevê uma ampliação progressiva dos recursos aplicados pelo governo federal no setor nos cinco anos seguintes ao da promulgação da emenda constitucional, alcançando, ao final, 15% da receita corrente líquida da União.

Além disso, a PEC fixa que metade dos recursos das emendas individuais sejam direcionados à área da saúde, incluindo o custeio do Sistema Único de Saúde (SUS), mas deixando de fora o pagamento de pessoal e de encargos sociais. O texto ainda possibilita que o Executivo contabilize os 50% destinados por emendas parlamentares para a saúde no percentual mínimo que a União deve aplicar por ano no setor.

Oposição

Partidos de oposição, como o DEM, apresentaram destaques à PEC e defenderam a retirada das novas regras sobre financiamento da saúde. Segundo eles, propostas como a do movimento Saúde+10, que destina 10% das receitas correntes brutas da União (18,7% da RCL) à saúde, são melhores para o setor. A oposição também questiona a fixação dos percentuais na Constituição, cuja alteração exige um processo legislativo mais complicado.

“O que ocorreu é que o DEM fez destaques retirando, suprimindo, as alterações produzidas pelo Senado no que se refere ao financiamento público de saúde. Por isso, não foi possível acordo para votar em 2º turno,” disse Lopes.

O vice-líder do PT deputado José Guimarães (CE) também culpou os partidos contrários ao governo, que, segundo ele, não aceitaram o acordo proposto pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, para a conclusão da votação da PEC. “Eles se negaram a prestar esse serviço à Câmara e ao Congresso. A culpa é exclusivamente da oposição, em especial do líder Ronaldo Caiado (DEM-GO), que dificultou e não aceitou o acordo proposto.”

Para Guimarães, perde o Congresso e perdem os pequenos municípios, que são os principais beneficiados pelas emendas parlamentares.

*Com informações da Agência Câmara 

O governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), se reúne nesta terça-feira (18), em Brasília, com os parlamentares que compõem a bancada pernambucana no Congresso Nacional. No encontro o socialista vai pleitear junto aos deputados federais e definir como serão as emendas apresentadas ao Orçamento da União de 2015.

Entre as principais propostas, que devem ser prioridade para o gestor, está à malha viária no estado, recursos hídricos e saúde. Dos projetos que já estão em tramitação no Congresso e no Executivo ele elencou dois como principais para destravar: a construção do Arco Metropolitano e do Hospital de Serra Telhada. 

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Além dos deputados e senador aliados, o convite para a participação no encontro não teve restrições. De acordo com Paulo Câmara, todos os parlamentares, inclusive de oposição, estariam convidados a participar. Entre os oposicionistas, a expectativa é quanto à participação dos senadores Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa (PT), aquele adversário direto de Câmara no pleito pelo Governo do Estado. No total, Pernambuco é representado no Congresso por 28 parlamentares, sendo 25 deputados federais e três senadores. 

Antes da reunião com a bancada, agendada para as 18h, o governador eleito almoça com o presidente do nacional do PSD, Gilberto Kassab, acompanhado do deputado federal e presidente estadual do partido, André de Paulo.

Logo depois, às 14h Câmara tem uma reunião com a representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Brasil, Daniela Carrera-Marquis. Na pauta da conversa, o andamento de diversos projetos de Pernambuco com o BID e também a possibilidade de fechar novas parcerias a partir do próximo ano.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, recebe, nesta quinta-feira (28), às 10h, a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, que traz ao Congresso o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2015.

Pela Constituição, a LOA, que deve ser entregue pelo Poder Executivo  até o dia 31 de agosto de cada ano, compreende: o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público; o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; e o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público.

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O projeto é acompanhado de uma mensagem do presidente da República, na qual é feito um diagnóstico sobre a situação econômica do país e suas perspectivas.

Como no ano passado, o projeto chega antes da aprovação final, pelo Congresso, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015 (PLN 3/2014). É a LDO que define as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Segundo afirmação do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), em entrevista no início deste mês, o Congresso Nacional pode votar a LDO 2015 no esforço concentrado de setembro.

*Com informações da Agência Senado

Nada menos do que 87% de todas as receitas da União estão com destino "carimbado", segundo dados do Ministério do Planejamento - isto é, dinheiro público já vinculado a algum tipo de despesa. Apesar disso, o Congresso discute propostas para aumentar a fatia de Orçamento que não pode ser mexida pelo governo.

Esse problema, somado aos entraves burocráticos enfrentados pela máquina federal para executar seus planos, faz com que o governo tenha baixa capacidade de investimento próprio. Por isso, a gestão Dilma Rousseff se viu obrigada a contar com o setor privado para projetos de infraestrutura e empreendimentos que podem aquecer a economia do País.

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A avaliação foi feita por fontes qualificadas da equipe econômica. Elas se referem ao elevado volume de recursos "carimbados", que só podem ser usados em finalidades específicas. Isso, do ponto de vista técnico, limita o volume disponível para investir.

A própria gestão Dilma criou novas vinculações orçamentárias. Ao sancionar o Plano Nacional da Educação (PNE), aprovado no Congresso no início de junho, o governo se comprometeu a elevar os gastos com educação, hoje em cerca de 5,1% do Produto Interno Bruto (PIB), para 10% do PIB em dez anos.

Essa é uma dinâmica comum às propostas de novas vinculações que estão no Legislativo. Há muitas pressões, contra e a favor. "Uma hora, alguma passa", diz o consultor do Senado Marcos Mendes, especialista em contas públicas. Há propostas que vinculam fatias do Orçamento a projetos de moradia ou de esporte.

Observador in loco dessas propostas, Mendes relativiza o argumento que as vinculações refletem um desejo da população. "Não são demandas da sociedade, mas de grupos específicos que tentam, cada um, puxar a brasa para sua sardinha."

Problema agudo

Para o próximo presidente da República, o elevado grau de engessamento orçamentário será um problema particularmente agudo. ""Vai dificultar um ajuste fiscal de curto prazo na economia", diz o economista Mansueto Almeida, da coordenação do programa de governo do candidato do PSDB, Aécio Neves.

Embora a atual equipe econômica negue, especialistas do setor privado afirmam que, em 2015, será necessário apertar o cinto para reorganizar as finanças públicas após manobras contábeis adotadas este ano. Como grande parte das receitas já tem um destino certo, essa correção fica mais difícil. "É um debate que terá de ser feito", diz Almeida. "É preciso discutir se a sociedade quer um Estado com mais capacidade de investir ou não."

O excessivo grau de vinculação orçamentária, diz o economista, dificulta o crescimento da poupança pública. Nos anos 1960 e 1970, ela era de cerca de 5% do PIB. "Hoje, a poupança do setor público é negativa."

A limitação orçamentária fica evidente no principal programa de obras públicas do governo, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), diretamente associado a Dilma desde sua criação, em 2007, quando era ministra da Casa Civil, no governo Luiz Inácio Lula da Silva. Balanço mais recente aponta execução de R$ 871,4 bilhões em despesas entre janeiro de 2011 e abril de 2014. Mas só R$ 92,8 bilhões foram bancados com recursos do Orçamento federal. O resto saiu do setor privado, de empresas estatais e de financiamento habitacional. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) aprovou nesta quinta-feira (8) o relatório preliminar da proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO - PLN 2/2013) para 2014.

De acordo com o  presidente da CMO, senador Lobão Filho (PMDB), os parlamentares poderão apresentar emendas ao relatório até a próxima quinta-feira (15). Depois a comissão votará o relatório final, que, em seguida, deverá ser aprovado em sessão do Congresso Nacional para virar lei.

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A LDO, que orienta a elaboração do Orçamento da União, deveria ter sido aprovada até 17 de julho, mas não houve acordo entre os partidos. Em 16 de julho, o relator da proposta, deputado Danilo Forte (PMDB), chegou a ler o parecer preliminar na CMO, mas não houve quórum para votação. Seriam necessários 18 deputados e 7 senadores, porém, apenas 4 senadores estavam presentes.

*Com informações da Agência Câmara

Vice-líder do Partido dos Democratas (DEM), o deputado federal Mendonça Filho (PE) defendeu, nessa segunda-feira (4), a apreciação dos vetos presidenciais antes do orçamento da União. Para ele, analisar os vetos significa o cumprimento da lei, o que não vem ocorrendo há mais de uma década.

“É dever da presidente da República e dos parlamentares cumprir o texto constitucional. E a Constituição Federal é muito clara quando coloca que, quando não há apreciação e votação dos vetos, toda a pauta do Congresso Nacional fica sobrestada, ou seja, fica paralisada em termos de apreciação”, argumenta o democrata.

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Mendonça justifica que baseado na Constituição Federal não se pode votar no Orçamento da União enquanto não solucionar a apreciação dos vetos que estão pendentes dentro do parlamento brasileiro. “Democracia pressupõe separação de poderes judiciário, executivo e legislativo e o processo legislativo de apreciação de qualquer projeto de lei se conclui quando há veto, quando da apreciação do veto pelo parlamento”, afirma o deputado. Ele disse ainda que o discurso do governo de que sem votação do orçamento os programas e projetos públicos ficam prejudicados não convence, pois a administração federal tem maioria dentro do parlamento.  

Para o parlamentar, a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, referenda essa visão ao dizer que os vetos devem ser votados em 30 dias, caso contrário, ficam suspensas todas as votações no parlamento. Mendonça Filho se refere ao parecer de Fux concedido em dezembro do ano passado determinando a análise cronológica dos mais de três mil vetos presidenciais engavetados no Congresso.

Segundo o líder do partido, o deputado federal Ronaldo Caiado (GO), os parlamentares estão chegando a um entendimento para se votar a maioria dos vetos em bloco, deixando alguns temas para avaliação separadamente, como royalties do petróleo, fator previdenciário, Código Florestal, financiamento da saúde e plano de carreira do servidor público.   

“Se não houve aprovação do orçamento no ano passado não foi por culpa da oposição. O relatório final da Comissão Mista do Orçamento foi aprovado em tempo hábil e, não foi votado no plenário porque membros do PT do Rio de Janeiro entraram com uma ação no STF”, alfinetou o líder do Democratas. O deputado criticou mais uma vez a edição da Medida Provisória 598/2012, que segundo ele, criou um orçamento paralelo ao substituir R$ 65,2 bilhões, do orçamento para este ano. A atitude do governo motivou o Democratas e o PSDB a entrarem com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a MP. Caiado disse ainda que a análise da peça orçamentária é uma prerrogativa do Congresso Nacional.

A participação da sociedade civil no Orçamento da União será discutida em uma audiência pública promovida pela Comissão Mista de Orçamento nesta terça-feira (30), a partir das 14h30, no Plenário 2 da Câmara dos Deputados, em Brasília. A reunião contará com a participação da ministra do Planejamento, Miriam Belchior. 

Para participar do debate, os interessados podem encaminhar perguntas para a ministra através do site da Câmara dos Deputados.

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O presidente da Comissão de Orçamento, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), em entrevista concedida ao Portal da Câmara, disse que os parlamentares estão empenhados em facilitar a participação da sociedade com a atividade legislativa. “Estamos fazendo um esforço para criar, cada vez mais, mecanismos que facilitem a interação da sociedade com o trabalho legislativo, e o Orçamento é a lei mais importante do País”, destacou o, deputado Paulo Pimenta 

Sugestões – O Projeto da Lei Orçamentária para o próximo ano (PLN 24/12) está recebendo, até a votação da proposta (que normalmente ocorre em dezembro), sugestões e emendas da população através do portal e-Democracia.

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