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Parlamentares da oposição usaram às redes sociais nesta sexta-feira (7) para criticar a propaganda partidária do PT, exibida em rede nacional de rádio e TV nessa quinta-feira (6), e também, a postura da legenda em meio ao ‘panelaço’. Em reposta a manifestação realizada por muitos brasileiros com batuques em panelas, o PT divulgou vídeo com o mesmo objeto, porém cheio de comidas.

“O Partido dos Trabalhadores debochou do direito sagrado dos brasileiros de protestar contra o que está errado e anda mal. Faltou admitir que os principais responsáveis são eles mesmos. Recebeu o merecido panelaço”, disparou o deputado federal e líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Bruno Araújo (PSDB).

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No Facebook, o líder do DEM na Câmara Federal, deputado Mendonça Filho, criticou a veiculação, alegando não apresentar os principais problemas vivenciados no Brasil. “O programa partidário do PT mostrou que Dilma vive em outro país. Incluindo o próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os petistas utilizaram o programa de TV para bater nos adversários a quem praticamente responsabilizaram pela crise atual. Mas nós não aceitamos isso”, cravou. 

Mendonça alegou que sua preocupação está na volta da inflação e na crise econômica. “Nós estamos conectados com os anseios expressos nas ruas, estamos preocupados com a volta da inflação, a queda do crescimento econômico, o desemprego rondando as famílias. E exigimos que se apure a fundo, as graves revelações da Lava Jato. A crise econômica e a corrupção deslavada são obras do PT, são responsabilidades de Dilma e Lula”, alfinetou o democrata. 

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O presidente nacional do DEM, senador José Agripino também se manifestou sobre a veiculação petista. Para ele, os atos públicos da população revelam a indagação com o PT. “Se no que o PT diz as pessoas acreditassem, elas não estariam exibindo seu protesto e sua revolta com a intensidade que mostraram. O PT não se constrange em apresentar programa de produção milionária, exibindo números que não traduzem a dura realidade que o país vive hoje”, ressaltou. 

Semelhante a Mendonça, Agripino ironizou afirmando que os petistas vivem um conto de fadas. “Nenhuma palavra de desculpas sobre a corrupção, sobre a volta da inflação nem sobre a economia parada. É como se o Brasil vivesse um conto de fadas e não o filme de terror que assistimos”, criticou o senador. 

Os festejos juninos quebraram o ritmo acelerado das questões políticas em Pernambuco esta semana. Apesar disso, na última segunda-feira (22), por exemplo, um debate acalorado marcou a análise do Plano Municipal de Educação (PME) na Câmara de Vereadores do Recife. O texto passou pelos parlamentares após duas sessões (uma extraordinária) acaloradas e com direito a protestos, objetos jogados no plenário e cartazes de repúdio. 

A primeira iniciou no Plenário da Casa com a galeria cheia de manifestantes, no entanto quando o clima ficou tenso e após o presidente da Câmara, Vicente André Gomes (PSB), interromper a reunião por duas vezes, a votação precisou ser transferida para o Plenarinho, onde é vedada a participação do público. Ao final, o texto passou pelo crivo dos parlamentares com 28 votos a favor e 5 contra. Além disso também foi aprovada uma emenda extinguindo temas sobre a ideologia de gênero no PME.

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Ao contrário dos embates da Câmara, na Assembleia Legislativa os deputados estaduais estenderam o feriado de São João, celebrado na última quarta-feira (24), e não realizaram nenhuma sessão plenária durante os últimos dias. 

Ainda na segunda-feira, já no âmbito nacional, o ex-presidente Lula (PT) fez umas declarações em crítica ao Partido dos Trabalhadores durante o seminário "Novos desafios da democracia", promovido pelo Instituto que leva o nome dele. Durante seu discurso, com duras palavras Lula chegou a dizer que “o PT perdeu um pouco do sonho, da utopia” e “só pensa em cargo e em ser eleito”. O posicionamento gerou desconforto entre os petistas, para a presidente da legenda em Pernambuco, deputada Teresa Leitão, "Lula tem razão, mas esse assunto é interno". 

O ex-presidente também foi foco de outra polêmica durante esta semana. Um habeas corpus preventivo a uma possível prisão na Operação Lava Jato – que investiga os esquemas de corrupção na Petrobras – foi impetrado na Justiça Federal do Paraná no nome dele na última quarta. Na quinta-feira (25), Lula e seus advogados negaram serem autores da petição e acreditaram ser estranho um dos líderes da oposição no Congresso, o senador Ronaldo Caiado (DEM) ter sido o primeiro a divulgar a notícia. O autor do habeas corpus foi o consultor Maurício Ramos. 

No contexto da Lava Jato, nesta semana também foram efetuadas novas prisões. Entre elas e de executivos da Organização Odebrecht. A empresa afirmou, em nota, estar “indignada” com as medidas da Polícia Federal. Outro ponto que estremeceu o meio político foi o vazamento da delação premiada do dono da UTC, Ricardo Pessoa. Entre os nomes citados no texto, estão os da presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, ambos do PT. 

Segundo informações vazadas na imprensa, Pessoa repassou R$ 3,6 milhões de caixa dois para o ex-tesoureiro da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010, José de Filippi, e o ex-tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, entre 2010 e 2014.O líder do Democratas (DEM) na Câmara Federal, deputado Mendonça Filho, classificou como “estarrecedor” o teor da delação premiada. 

Voltando ao cenário local, nesta sexta-feira (26) o governador de Pernambuco , Paulo Câmara (PSB), recebeu os ministros do Turismo, Henrique Eduardo Alves, e das Cidades, Gilberto Kassab. Alves esteve na capital pernambucana para assinar um convênio com o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), para a instalação de equipamentos turísticos no Recife Antigo. Já Kassab veio anunciar a liberação de mais de R$ 300 milhões para obras no estado. Os aportes serão destinados para Arcoverde, Caruaru e Timbaúba. Durante a passagem pelo estado, o socialdemocrata falou sobre a relação da gestão estadual com a federal e disse que viva em um “casamento” com o PSB pernambucano

Deputados de DEM e do PSDB, ambos partidos opositores ao governo de Dilma Rousseff (PT), se manifestaram sobre a abertura dos dados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na Internet. Nas informações é possível acompanhar taxas, prazos de contratos e identidade das empresas que receberam financiamento – no Brasil e no exterior – e as garantias que essas empresas ofereceram ao banco. No entanto, os parlamentares acreditam que a iniciativa ainda é insuficiente. 

Para o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho, a abertura de dados do BNDES é “peça de propaganda”. Segundo o parlamentar, embora o banco tenha disponibilizado acesso a algumas informações, ainda está longe da transparência desejada quando se tratam de recursos públicos. “Existem muitas perguntas sem respostas”, garante Mendonça Filho, que insiste na necessidade da criação de uma CPI para abrir a “caixa-preta” do BNDES.

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Mendonça acredita que ainda há informações não disponibilizadas. “No caso das operações de financiamento feitas no mercado interno, os dados sobre custo financeiro, juros finais, prazos de carência e amortização, e tipo de garantia são apenas de 2012 para cá, mas não há nada sobre as operações anteriores a esse período”, destacou. “No caso do JBS, por exemplo, foram aceitas como garantias ações da própria empresa? Isso seria uma temeridade, mas o que se comenta é que o banco vem aceitando como garantia ações da própria tomadora”, criticou. 

Outra reclamação sobre o mesmo assunto foi feita pelo presidente do PSDB-PE e líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Bruno Araújo. No seu perfil do Facebook, o tucano e critica o banco e Dilma. “O BNDES utilizou recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador, destinado a bancar benefícios sociais como o seguro-desemprego, para escapar de prejuízo milionário. O governo esconde a sete chaves o valor e as condições dos empréstimos realizados pelo banco. Recentemente, a presidente Dilma vetou o fim do sigilo das operações de empréstimo. É por essa e por outras que o governo luta com unhas e dentes para manter a caixa-preta do BNDES fechada”, disparou. 

Segundo Araújo ainda há muitas indagações a serem respondidas. “Onde estão os recursos para terminar nossas grandes obras, como a ferrovia Transnordestina e a Transposição do Rio São Francisco, com atraso de mais quatro anos? Depois da pressão exercida pela oposição, o BNDES começa a abrir a caixa-preta, mas ainda há muitas perguntas sem respostas”, questionou o parlamentar. 

O líder do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho, avaliou nesta terça-feira (14) os resultados negativos na economia do país, segundo relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). De acordo com o parlamentar, “o FMI avaliou o que todos os brasileiros já sabem: nossa economia vai muito mal, embalada por recessão combinada com inflação alta”, disparou.

Nos dados do FMI, o Brasil teve o maior corte de projeção de crescimento da economia para 2015 e 2016 entre as principais economias avançadas e desenvolvidas. Para Mednonça Filho isso representa  que o país foi apontado como responsável pelo insignificante crescimento da América Latina em 2015 e por levar a América do Sul a um quadro de recessão neste ano. 

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Para o parlamentar, “a falta de confiança na economia, tanto por parte de empresários quanto por consumidores, adia decisões importantes, como de investimento, dificultando qualquer possibilidade de recuperação no curto prazo”, destacou.  

Oposicionista ao governo de Dilma Rousseff (PT), no deputado federal aproveitou os dados para criticar a atuação da gestão. “O cenário atual e a perspectiva futura refletem as políticas equivocadas adotadas pelos governos do PT. Além da recessão e da inflação nas alturas, o país vive a elevação dos índices de desemprego, comprovando a situação critica do Brasil”, descreveu Mendonça.

Representantes políticos defensores do governo e com atuação de oposição, analisam nesta segunda-feira (13), em entrevista ao Portal LeiaJá, a manifestação popular ocorrida no Recife e em diversas outras capitais nesse domingo (12). Em virtude ao número reduzido de participantes em relação ao ato público anterior na capital pernambucana, a presidente estadual do PT, deputada Teresa Leitão, acredita que o protesto tenha sido um fracasso. Já o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho, pontuou o desagrado da sociedade em relação ao governo de Dilma Rousseff (PT). 

De acordo com o palamentar, a mobilização é um ato legítimo da democracia, independente da quantidade de pessoas presentes. “As mobilizações são um fato social com dinâmica própria. Assim como no 15 de março, milhares de brasileiros foram para rua nesse domingo. Desta vez, em um número maior de cidades, embora em quantidade menor de participantes, o que não muda em nada a força dos protestos, que são uma realidade”, pontuou. 

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Visivelmente com uma participação menor de participantes do que a mobilização realizada em 15 de março, Teresa Leitão comentou a quantidade de pessoas no ato. “Eu vejo que foi um fiasco. Uma diminuição grande de pessoas e de cidades que aderiram”, avaliou. 

Em meio à análise da petista e de outros correligionários que comentaram o quantitativo de pessoas que aderiram à manifestação, Mendonça Filho reforçou a importância da ação, apesar do público. “O PT querer desqualificar esse movimento é tentar tapar o sol com a peneira. Tudo é o momento. Não dá para estabelecer que todo o protesto tem que ser maior do que o anterior. O que há de relevante nisso tudo é o sentimento de revolta do povo, de grande insatisfação popular por conta do estelionato eleitoral, das corrupções e da crise econômica e essa voz do fora Dilma encarna isso. É uma ação democrática, o povo nas ruas demonstrando sua insatisfação, com relação ao que está acontecendo hoje no Brasil”, rebateu. 

Demonstrando respeito pelo direito da sociedade se manifestar, Teresa Leitão acredita que a mobilização do evento não está dando resultado. “O direito de se manifestar permanece, mas acho que não está produzindo muito efeito e acho que não está contagiando”, desabafou. 

Questionado sobre as reivindicações dos manifestantes em relação a falta de atuação dos políticos de uma forma geral e do Congresso Nacional, Mendonça Filho destacou a revolta da população. “Precisa ter sinonímia em questão de agenda com o sentimento da população. Evidentemente quando a população está revoltada, toda a classe política paga um pouco da conta, isto é do processo. Agora, eu me senti absolutamente a vontade e cada um em político tem que procurar assumir sua função como parlamentar ou chefe do Executivo cumprindo com as suas obrigações diante do povo”, avaliou o parlamentar. 

Em discurso no plenário da Câmara dos Deputados, o líder do Democratas, deputado Mendonça Filho (PE), ironizou a situação do ex-ministro das Relações Institucionais Pepe Vargas, que marcou coletiva nessa quarta-feira (8) para anunciar a nova pasta que assumiria e depois voltou atrás. Para o democrata, Vargas foi humilhado pela presidente Dilma ao ser “demitido duas vezes no mesmo dia”.

O líder da oposição relembrou que, na entrevista coletiva na qual explicava a sua saída da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), o ex-ministro assegurou que havia sido convidado para a Secretaria de Direitos Humanos (SDH). Porém, recebeu uma ligação durante a coletiva, se retirou e, na volta, disse que o convite não havia sido confirmado.

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Mendonça afirmou também que os líderes governistas têm um discurso de araque. “No tema da terceirização, cada um diz uma coisa”, alfinetou. “O ministro Levy negocia um acordo até a madrugada e vocês vêm aqui dizer que o projeto não presta”, apontou. “Ou o ministro está falando o que não deve ou vocês estão mentindo, fazendo um discurso de araque”, disparou o deputado.

Apesar das pontuações de Mendonça, posteriormente a coletiva de Vargas, foi confirmado sua ida à Secretaria de Direitos Humanos no lugar de Ideli Salvatti

Os baixos resultados de aprovação do governo Dilma Rousseff (PT) divulgados nesta quarta-feira (1º), em pesquisa feita pelo Ibope, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), foram avaliados por parlamentares da oposição. Os políticos elencaram os percentuais às crises política e econômica do país, além da corrupção da Petrobras. A petista obteve apenas 12% de aprovação.

De acordo com a deputada estadual Priscila Krause (DEM), a pesquisa faz referência às reivindicações da população nas manifestações de rua. “Isso reflete o que a gente está vendo nas ruas e o que as pessoas estão percebendo do governo real, porque àquele governo fictício, da gordurinha de direito, acabou”, citou a parlamentar, descrevendo alguns pontos: “São dois fatores que resultou isso: o governo em si que é muito ruim e as pessoas começam a sentir as consequências no bolso e os esquemas de corrupção. Roubar não é normal”, disparou Krause.

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Para o líder do Democratas na Câmara Federal, deputado Mendonça Filho, a pesquisa é corente com outras que foram publicadas e mostram o quadro de divórcio entre a presidente Dilma e a população. “São três motivos: O estelionato eleitoral, porque tudo o que prometeu na campanha descumpriu como aumento de jutos e de tarifas; a crise econômica – o bolso está sentindo as dificuldades do país com a inflamação crescente e a retirada de direitos sociais; e a crise ética de corrupção envolvendo a Petrobras”, descreveu o democrata. 

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Outro parlamentar que também avaliou os resultados foi o deputado federal Paulinho da Força (SD). “Mais uma pesquisa comprova aquilo que estamos falando. A presidente Dilma não tem mais condições de governar o Brasil!”, criticou o político na página de seu Facebook. 

Segundo o Líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), a presidente Dilma está colhendo os frutos das “mentiras que plantou durante a campanha e das que disseminou por meio da propaganda maciça feita pelo seu governo às custas dos contribuintes”, alfinetou o tucano, alegando que a petista quer resolver as dificuldades de forma arcaica. “Ela chega ao final do terceiro mês de um mandato de 48 sem apoio e sem a confiança da grande maioria dos brasileiros, isolada politicamente e sem ter capacidade de apresentar as soluções que o país precisa. Ao tentar resolver a crise na economia de forma arcaica, aumentando impostos e preços administrados, além de cortar direitos trabalhistas, a presidente está confessando a sua incompetência”, destacou Sampaio no site do PSDB. 

A possibilidade de junção entre os partidos Democratas e o PTB será a principal pauta de uma reunião com líderes democratas na próxima terça-feira (7), em Brasília. O encontro marcado para as 10h, na sede do partido, tem o objetivo de dialogar com os membros da legenda e definir uma posição nacional sobre a fusão.

Com 22 deputados federais e cinco senadores, o DEM atua com uma postura de oposição ao governo há mais de dez anos. E esse, deve ser um dos possíveis embates a níveis locais, principalmente em Pernambuco, onde DEM e PTB atuam politicamente diferentes. “A grande dificuldade da fusão é você conciliar os interesses locais. Ficariam as pessoas no mesmo partido? as posições individuais seriam respeitadas? São muitas vaiáveis e a lógica maior é trazer para as questões locais e tomar alguns posicionamentos”, avaliou a deputada estadual, Priscila Krause (DEM), em entrevista ao Portal LeiaJá

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De acordo com a parlamentar, sua participação na reunião é para ouvir as opiniões divergentes de quem aceita e de quem reprova a fusão. “Eu estou indo exatamente para ter as informações. As informações que eu tenho são as gerias e eu estou indo para lá para formar opinião. Eu não sei quais são os argumentos de quem defende a fusão e de quais seriam esses termos para poder avaliar de uma maneira cuidadosa. Particularmente, eu gosto muito de meu partido, mas a política é dinâmica”, destacou a deputada. 

Semelhante a Krause, o líder do Democratas na Câmara dos Deputados e presidente estadual da legenda em Pernambuco, Mendonça Filho, garantiu que o intuito da reunião é dialogar a possibilidade da união das duas siglas. “Eu acho que na verdade será um encontro para discussões gerais e avaliação do tema para saber se é possível avançar ou não”, comentou.

O parlamentar também elencou alguns aspectos relevantes que devem ser analisados para a realização da fusão. “Existem pontos que são fundamentais, que devem ser considerados. O primeiro é a nossa posição de oposição que tem ser mentida, e a nossa linha tem que ser de independência e de oposição. O segundo aspecto é a governança de como vai ser a nível local e a nível nacional”, pontuou, alegando só se posicionar a nível estadual depois de uma decisão da direção nacional. “Quero conhecer apenas o quadro nacional para depois discutir o local”, reforçou. 

A reunião com os líderes do DEM é interna e não terá a participação de membros do PTB. 

Com reivindicações de milhares de brasileiros mesmo antes de completar 100 dias de gestão, a presidente Dilma Rousseff (PT) iniciou o segundo mandato com dificuldades. Além das manifestações em todo o Brasil, às pesquisas sobre sua popularidade e gestão, também não obtiveram resultados positivos. Elencado a isto, a petista perdeu em menos de 15 dias dois ministros e tem encarado ainda, dados negativos com o pequeno crescimento do PIB 2014 de 0,1%, divulgado nesta semana.

A “crise” citada pela oposição, como uma das maiores, pode ter vários motivos, entre eles, o cientista político Túlio Velho Barreto, frisa a falta de liderança e o fato dela ser ainda, uma neófita no PT. 

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Para o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho, o primeiro passo que a presidente deveria tomar seria assumir os erros e em seguida reduzir gastos. “Acho que a primeira coisa era ela reconhecer que não disse a verdade para o povo. Tudo que ela disse que não ia aumentar, aumentou. Juros, mexeu no desemprego, a inflamação subiu o preço da gasolina e energia também, e está retirando direitos sociais, reduzindo o valor das pensões”, descreveu o democrata, cobrando ainda cortes no governo. “Ela traiu o eleitor, por isso, tem que reconhecer a sua meia culpa e depois fazer um reajuste em cima das gorduras do governo”, criticou.

Semelhante ao democrata, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) também pediu redução nos gastos do governo. “Ela deveria mudar a condução do governo, cortar ministérios, cortar comissionados para poder voltar investir na população. Eles cortaram a verba do Fies, do Pronatec, de direitos trabalhistas, mas não cortam nada do governo. Teria o apoio de todos os governantes e de toda a oposição se cortasse do governo para não cortar no bolso da população”, disparou. 

Diferente dos opositores, a presidente do PT em Pernambuco, deputada Teresa Leitão, acredita que os pontos negativos obtidos por Dilma é devido às críticas e não aceitação da oposição nas ações realizadas. “A popularidade negativa da presidente é porque o momento é de bombardeio de algumas medidas que o governo está tomando e o governo está fazendo algumas agendas positivas”, defendeu, revelando que o próprio partido está em avaliação. “Decidimos fazer plenárias regionais no Estado: duas no Sertão, duas na Zona da Mata e duas na capital. Elas já estão sendo feitas para explicar a população o que está acontecendo, e mostrar os reais motivos de tanto acirramento. Fazer o debate político”, pontuou. 

Para Túlio Velho Barreto, a dificuldade da presidente Dilma Rousseff não é ter ou não um discurso forte, mas sim, o fato dela não ser uma liderança que foi forjada, que se formou junto aos movimentos sociais ou a outros setores ou atores sociais ou econômicos. “É importante relembrar que a presidente, antes de entrar no PT, era militante e um quadro do PDT gaúcho, do PDT brizolista. Portanto, ela não deixa de ser uma neófita no PT. Não foi sua fundadora nem tem raízes no partido, e não chega a ser nem uma liderança do PT. Ela nunca foi uma líder carismática como Lula, por exemplo. (...) Dilma Rousseff foi alçada à condição de candidata à presidente por Lula. Nesses aspectos residem a dificuldade dela de ter um discurso ou brilho próprio”, contextualizou. 

Diante das dificuldades existentes e por falta de liderança própria, o cientista político acredita que a participação de Lula pode ser proveitosa para mudar esta realidade. “É certo que o ex-presidente Lula poderia cumprir um papel relevante e positivo na interlocução com tais setores em nome do governo e do PT. Pois, é inegável, a liderança, a popularidade e o prestígio do ex-presidente junto aos movimentos sociais, em particular, e de amplos setores da sociedade, em geral. O problema é identificar o limite dessa atuação, pois, dependendo de sua extensão, pode passar a mensagem de que a presidente está tão fragilizada que precisa recorrer a tal expediente”, destacou.

Barreto também analisou a situação do governo em meio à saída do segundo ministro, Thomas Traumann, em menos de um mês. “Mostra o tamanho das dificuldades que o governo está tendo, nesse segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, para compor uma equipe que a ajude a enfrentar a situação econômica delicada e a crise política desencadeada pelo escândalo da Petrobras, que envolve, sobretudo, muitos de seus aliados e alguns membros de seu partido”, destacou o especialista, elencando também pressões por partes de partidos. “E mostra ainda a  dificuldade de ajustar a equipe diante da pressão, sobretudo do PMDB, seu principal aliado, uma legenda que se pauta pela política do toma-lá-dá-cá, fortalecida com a chegada do deputado Eduardo Cunha à presidência da Câmara Federal com a ajuda do chamado baixo clero e seus interesses imediatos, pessoais e corporativistas”, ressaltou Túlio Velho Barreto.

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Parlamentares da oposição da Câmara dos Deputados criticaram duramente o Governo Federal, nesta sexta-feira (27), pelos resultados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em relação ao PIB 2014. Na visão do líder da oposição na Casa Federal, deputado Bruno Araújo (PSDB) os dados que mostram um crescimento de 0,1% na economia em 2014 mostram o pior desempenho do primeiro mandato da presidente Dilma (PT). 

Para o tucano os valores revelam um vexame para a “enorme coleção do governo Dilma”, e ressaltou ainda que por pouco os dados não foram negativos. “Só não tivemos crescimento negativo por causa da mudança de metodologia adotada este ano pelo IBGE. O crescimento de 0,1% significa que, em média, cada brasileiro ficou 0,7% mais pobre no ano passado, devido ao crescimento da população”, disparou Araújo na página der seu perfil no Facebook.

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Correligionário de Bruno Araújo, o deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE) alegou que o diagnóstico é resultado da incompetência e da irresponsabilidade. “A presidente quebrou o Brasil. A irresponsabilidade econômica do governo Dilma, que fez uma gestão temerária e incompetente, foi o que levou o Brasil à lona. Quem pago o preço é o setor produtivo, porque a economia está desacelerando, e o cidadão, que paga por um ajuste fiscal fruto de uma ação irresponsável do governo do PT, que gastou mais do que devia”, lamentou.

Outro opositor que também se manifestou com o percentual do PIB foi o líder do DEM na Câmara dos Deputados, o deputado Mendonça Filho. O parlamentar afirmou que o resultado divulgado pelo IBGE, confirma que o Brasil está num quadro de recessão, com inflação alta e desemprego. “Em resumo, os dados do IBGE mostram que o brasileiro está mais pobre. É mais um capítulo do estelionato eleitoral. Na campanha, Dilma disse que a inflação estava controlada e a economia estava bem”, relembrou o democrata.

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Líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE) cobrou nesta segunda-feira (23) ao Governo Federal, uma apresentação de medidas efetivas que assegurem a continuidade do Programa de Financiamento Estudantil (Fies). Segundo o parlamentar, a limitação de acesso de estudantes ao ensino universitário através do financiamento provocou uma crise. 

 “A criação de um grupo de trabalho não é uma resposta condizente com o tamanho do problema”, avaliou o democrata numa publicação na página de seu Facebook.

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Para o deputado federal o governo não honra com os compromissos prometidos e prejudicada não só os alunos, mas as instituições educacionais também. “A postura irresponsável do governo prejudica os alunos, as faculdades que ampliaram o número de vagas e os milhares de docentes que podem ficar sem seus empregos”, disparou alegando em seguida que o Fies parou porque o governo contingenciou recursos para promover o ajuste fiscal.

 

 

 

 

 

 

O processo de fusão entre o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o Partido Democratas (DEM) é algo real que já virou alvo de conversas nos bastidores da política. Apesar de alguns petebistas pernambucanos negarem o diálogo sobre o assunto, o presidente estadual do DEM em Pernambuco e deputado federal, Mendonça Filho, confirmou a possibilidade e até assegurou não mudar sua atuação como opositor no governo.

Em entrevista ao LeiaJá, alguns petebistas como o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro (PTB) garantiu não ter tratado dos desdobramentos da síntese. “Eu não estou acompanhando este assunto”, esquivou-se. Além do ex-senador, o vice-presidente estadual da legenda, o deputado estadual José Humberto (PTB), negou ter conversado com membros da sigla. “Até o presente momento nós não tivemos nenhuma reunião com esse objetivo e não temos tratado desta questão porque ela não chegou para nós ainda”, ressaltou, revelando que irá marcar uma reunião com a direção para pontuar o assunto. “Nem democratas nem nós iniciamos essa conversa, eu desconheço. O que ouvi foi apenas comentários de blogs, mas devo me encontrar com o presidente do partido assim que chegar de São Paulo para saber”, disse Humberto.

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Diferente dos petebistas, o deputado Mendonça Filho confirmou os rumores, mas deixou claro que há diferenças entre os partidos e que a fusão deverá ocorrer em longo prazo. “Na verdade isso tem sido uma conversa entre as executivas dos partidos, mas não é um processo simples porque exige compatibilidade, sintonia entre os Estados. Não é um desdobramento de curto prazo”, esclareceu.

Apesar de confirmar as conversas, o democrata disse não haver reuniões marcadas para tratar do assunto e independente da junção, garantiu não deixar de ser oposição ao governo, postura diferente do PTB que se apresenta em defesa da presidente Dilma Rousseff (PT), principalmente em Pernambuco. “Por enquanto não há nada marcado, até porque esse quadro precisa estar maduro a nível nacional para poder ser discutido localmente, e um dos obstáculos é minha opinião de oposição que é nítida, e claro, não mudaria ela, então, essa é uma dificuldade real, mas a gente sempre conversa (dentro do DEM)”, admitiu.

O líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), avaliou neste sábado (7), o possível envolvimento do Palácio do Planalto com a Operação Lava Jato da Petrobras. Para o democrata a decisão do Supremo Tribunal de Federal (STF) de pedir à Justiça Federal do Paraná que investigue o ex-ministro petista Antonio Palocci, que aparece na lista da operação Lava-Jato divulgada nessa sexta-feira (6), coloca o Palácio da Alvorada no centro do escândalo do Petrolão. 

Segundo Mendonça, a suspeita é de que Palocci teria negociado a doação de R$ 2 milhões em recursos desviados de uma das diretorias da Petrobras para a campanha da presidente Dilma Rousseff de 2010. O deputado também relembra o depoimento da declaração premiada do doleiro Alberto Yousseff quando informou que Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “tinham conhecimento da estrutura que envolvia a distribuição e repasse de comissões no âmbito da estatal (Petrobras)”.

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Diante da situação, o líder do Democratas garantiu o acompanhamento do caso e das investigações, por parte de seu partido. “A verdade sobre o Petrolão precisa ser revelada e os culpados precisam ser punidos”, disparou.

*Com informações da assessoria

O deputado Mendonça Filho (DEM-PE), líder do partido na casa, disse nesta quinta-feira (13), que vai contestar a urgência dada ao projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), e que elimina a meta fiscal para 2014.

“Acredito que o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros, vai rejeitar esse pedido de urgência que é inconstitucional e fere a independência do parlamento e os princípios democráticos”, disse Mendonça.

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O parlamentar classificou a medida como “esdrúxula” já que a urgência não se aplica a proposições com tramitação no Congresso Nacional, apenas para matérias que tramitam separadamente na Câmara e no Senado. Caso não haja a suspensão do pedido enviado pelo governo, Mendonça Filho vai questionar a medida no Supremo Tribunal Federal (STF).

“Se a urgência for mantida vamos questionar no STF esse atentado a Constituição. Depois de desmoralizar completamente a politica econômica com a eliminação da meta de superávit primário, o governo agora vem com essa medida que é uma aberração jurídica e política”, criticou o democrata. 

A partir desta quinta-feira (5) até o próximo sábado (7), o Partido Democratas de Pernambuco realizará o encontro estadual da sua juventude no Recife. Reunindo lideranças locais e nacional o evento ocorrerá no Cult Hotel em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, a partir das 16h.

No cronograma de atividades, o encontro será aberto às 16h com a presença de lideranças da juventude democrática de Pernambuco, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Logo após os democratas apresentarão os trabalhos a serem desenvolvidos pela JDEM-PE e pelas JDEM locais compartilhando suas experiências e projetos para o futuro.

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Com o intuito de promover a qualificação técnica e a integração dos jovens, na sexta-feira (6) o encontro será aberto às 9h e contará na parte da manhã com a presença do Líder do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho. Entre os temas a serem tratados estão: movimentos de ruas no Brasil e as eleições de 2014 com o economista Maurício Romão e o tamanho do estado: desenvolveu ou corrompeu? Com o ex-prefeito do Recife, Gustavo Krause.

Já à tarde, a partir das 14h30, o palestrante será o ex-governador do Rio de Janeiro, Cesar Maia (DEM). O democrata abordará o tema: ‘democracia e populismo: o destino da América Latina e do Brasil’ e às 16h membros da juventude democrata do Rio de Janeiro conversará sobre: redes sociais: a nova trincheira para debate de ideias.

No próximo sábado (7), último dia do evento, as atividades encerram às 12h e entre os temas em discussão estão: meio ambiente, mudanças climáticas e semiárido e a ética na política e o problema da corrupção no Brasil, que será abordado por Mendonça. 

O Partido Democratas de Pernambuco realizará nos próximos dias 05, 06 e 07 de junho o encontro estadual da sua juventude. O evento ocorrerá no Cult Hotel em Boa Viagem, Zona Sul do Recife e terá como palestrantes os ex-governadores de Pernambuco Mendonça Fiho e Gustavo Krause, o ex-prefeito da cidade do Rio de Janeiro Cesar Maia, o Ph.D em economia e consultor político Maurício Romão e o Mestre em Geografia Lucivânio Jatobá.

O encontro dos democratas visa promover a qualificação técnica dos jovens filiados, além de possibilitar uma maior integração aos que hoje ocupam papel de destaque na legenda.

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O parlamentar e líder do PT do Senado, Humberto Costa (PE), entregou na noite dessa terça-feira (27), à secretaria da Mesa do Congresso Nacional, a lista com os cinco titulares e cinco suplentes do bloco de apoio ao Governo Federal (PT, PDT, PCdoB, Psol e PRB) que irão compor a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras. O petista alegou que “a oposição não quer investigar nada” e garantiu analisar tudo o que puder.

Entre os parlamentares escolhidos por Humberto estão os titulares, José Pimentel (PT-CE), Aníbal Diniz (PT-AC), Acir Gurgacz (PDT-RO), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e o próprio Humberto Costa. Os suplentes serão os senadores petistas Jorge Viana (AC), Ana Rita (ES), Paulo Paim (RS) e Wellington Dias (PI), além de Inácio Arruda (PCdoB-CE).  

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A partir de agora, basta apenas que os nomes sejam lidos na próxima sessão do Congresso para que a CPMI esteja apta a funcionar e começar os trabalhos, elegendo, inicialmente, presidente e relator. Para o líder do PT, a criação dessa nova Comissão duplicará os trabalhos, tendo em conta a CPI já em curso no Senado sobre o mesmo tema.  

"A oposição não quer investigar nada. Se quisesse, estaria participando da investigação que acontece nesta Casa", destacou o senador, referindo-se ao boicote promovido por DEM e PSDB à CPI da Petrobras criada pelo Senado. Ao todo, a CPMI terá 32 titulares (16 deputados e 16 senadores) e o mesmo número de suplentes, também divididos igualmente entre as duas Casas. 

"De toda forma, seja na CPI do Senado, seja na CPMI do Congresso, vamos investigar tudo o que tivermos de investigar. Só esperamos que os nossos adversários demonstrem que têm a mesma disposição e participem das sessões, o que não vêm fazendo até agora", desafiou o líder do PT.

Convocação de Paulo Roberto Costa – Durante sessão dessa terça-feira, a CPI da Petrobras no Senado aprovou o requerimento apresentado por Humberto Costa que convoca o ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa para depor no colegiado. Paulo Roberto, que chegou a ser preso pela Polícia Federal (PF) na Operação Lava Jato - mas hoje está em liberdade -, será ouvido pelo colegiado na próxima terça-feira (3).

Para o líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), a CPMI da Petrobras também vai requisitar os autos do inquérito da Operação Lava Jato como primeira tarefa na Casa Legislativa. O anúncio foi feito durante coletiva na tarde dessa terça-feira (27), após a reunião de líderes da Casa. "Esse inquérito é extremamente relevante porque ele tem toda a conexão envolvendo a Petrobras e o esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo Alberto Youssef e com a participação direta do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa", explicou Mendonça.

Paulo Roberto Costa é investigado pela PF por supostamente participar de um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões. Devido a uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, ele está, atualmente, solto. Ao todo, 13 pessoas foram detidas pelos agentes da Polícia Federal na Operação Lava Jato, incluindo o doleiro Alberto Youssef.

*Com informações da assessoria

Liderando o Democratas no Estado, partido que age como oposição ao PSB tanto no âmbito estadual da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), quanto na Câmara de Vereadores do Recife, o deputado federal Mendonça Filho, analisou a aliança com os pré-candidatos da chapa da Frente Popular “como natural”. Para o parlamentar, existe o respeito na atuação do senador Armando Monteiro (PTB), mas não há como aderir a campanha do petebista porque o PT também faz parte da coligação.

“Eu acho que é natural (a aliança) porque a gente já tinha se posicionado que não tinha condições políticas de estar com o PT no poder apesar do respeito que temos ao senador Armando Monteiro, mas nossa alternativa se posicionou contra o PT”, esclareceu. 

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Mesmo integrando a oposição ao PSB desde que o ex-governador Eduardo Campos foi candidato, o parlamentar encheu Paulo Câmara de elogios. “ É fundamental ter alguém que esteja aliado com este projeto (com o projeto do DEM) e Paulo Câmara tem condições para isso. É um servidor público que já ocupou cargos importantes de gestão em Pernambuco. Então, entendemos que este é o caminho a seguir”, ressaltou. 

Oposição da Câmara – Questionado sobre a atuação da vereadora Priscila Krause (DEM), forte oponente do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), o democrata não quis relacionar a situação com a postura da parlamentar. “Priscila está na esfera municipal, então não tem discussão em relação com a postura que ela vai cumprir como uma liderança na Câmara. A eleição é estadual e nacional e dentro deste aspecto temos que respeitar a posição dela e ela compreende que o democrata não pode ficar aliado ao PT. Vamos preservar o espaço dela em termos municipais”, prometeu Mendonça. 

A aprovação do projeto do Marco Civil da Internet na Câmara dos Deputados realizada na noite dessa terça-feira (26), em Brasília, é vista por parlamentares pernambucanos como relevante. A matéria que seguirá agora para apreciação do Senado Federal teve voto contrário apenas do PPS. 

Segundo o deputado federal e líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho, ele acatou o projeto porque o governo aceitou alguns pontos apresentados pelos democratas. “Nós votamos favoravelmente até porque o relator atendeu quatro pontos importantes de emendas e posicionamento ao nosso partido e retirou a obrigatoriedade da data centers e isso comprometeria o custo na internet no Brasil, elevando o custo do usuário”, esclareceu.

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Descrevendo outros aspectos que motivaram aprovação da matéria, Mendonça frisou a sugestão dos democratas em relação ao julgamento dos crimes cibernéticos. “Um segundo ponto é que as matérias civis, de uso de imagens na internet e outras passam a ser julgada por juizados especiais que são mais céleres. Com terceiro ponto vejo a questão da neutralidade que retirou do poder executivo o arbítrio de definir o conceito de neutralidade, então ficou no estrito comprometimento da lei e por fim a questão da multa que ela seja proporcional e limitada a um patamar aceitável”, descreveu. 

Já na visão do presidente estadual do PSC em Pernambuco, deputado federal Sílvio Costa, o Marco Civil da Internet é uma “guerra” de interesses das empresas envolvidas no processo. “Primeiro não existe nenhum país no mundo que tenha uma lei de internet satisfatória. A melhor lei é a do Chile e esse marco civil é uma guerra entre provedores de conteúdos e provedores de conexão”, avalia Costa nomeando o assunto como “guerra de neutralidade”.

Apesar de ter votado a favor da proposta, o parlamentar ainda vê o projeto de forma tímida. “É o que foi possível. Eu votei no projeto da forma que houve o melhor entendimento, mas sabendo que ainda é uma lei não muito atualizada. Ainda existem algumas inibições, mas aqui no Brasil foi feito o possível”, pontuou. 

A votação do projeto do Marco Civil da Internet, marcada para ser realizada na próxima terça-feira (25), na Câmara dos Deputados, é defendida em vídeo pelo líder do Democratas na Casa Federal, Mendonça Filho, que seja feita de forma independente. A proposta foi alvo de debate entre os parlamentares nesta semana, e segundo o parlamentar não foi votada ainda por ter sido “obstruída” pelo Poder Executivo. 

Ainda no discurso no democrata, ele frisou que Câmara dos Deputados deve ser autônoma na tomada de decisões e não se limitar ao vontade do governo. 

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Confira o vídeo de Mendonça na íntegra:

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