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Na manhã desta terça-feira (22), durante a oitiva do ex-ministro da Cidadania Osmar Terra (MDB-RS), na CPI da Covid-19, um pequeno globo terrestre na mesa do senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) chamou a atenção da web. A situação, que foi apontada como engraçada e “debochada” por inúmeros perfis no Twitter, teria relação com a suposta ideologia do ex-ministro que, de acordo com internautas, é adepto do chamado “terraplanismo”, ou seja, a crença de que o planeta Terra é uma superfície plana.

Apontado como um dos principais membros do “gabinete paralelo”, grupo acusado de aconselhar inadequadamente o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Osmar Terra tem um histórico permeado por declarações negacionistas. Em seus perfis nas redes sociais, o parlamentar gaúcho, que é médico, colocou em xeque várias vezes os efeitos do isolamento social, e defendeu a hidroxicloroquina mesmo após a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter encerrado os estudos com o medicamento, dada a ineficácia em reduzir a mortalidade de pacientes infectados com o novo coronavírus.

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Em uma de suas afirmações mais marcantes, em abril do ano passado, Terra afirmou que os óbitos por Covid-19 no Brasil não ultrapassaram o número de mortes registradas por gripe suína (H1N1) na epidemia que atingiu o país entre os anos de 2009 e 2010, e deixou 2.098 mortos. Até esta segunda-feira (21), o Brasil registrou mais de 500 mil mortos.

Acompanhe os destaques do Twitter:

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Segundo os senadores amazonenses Eduardo Braga (MDB) e Omar Aziz (PSD), que participam da CPI da Pandemia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem cortado recursos de emendas parlamentares encaminhadas aos municípios do Amazonas. As informações estão em documentos obtidos pelo UOL.

De acordo com Braga e Aziz, a retaliação de pelo menos R$ 160 milhões ao orçamento do estado acontece após a atuação de ambos na comissão parlamentar de inquérito, que na quinta-feira (10) quebrou os sigilos bancários de empresas e pessoas ligadas ao governo, entre eles o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

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O Amazonas, que ainda enfrenta os desdobramentos do combate à Covid-19 na região metropolitana e no interior, também precisa lidar com a maior cheia de sua história, que deixa desabrigados em várias cidades. "Desde dezembro que o interior do estado não recebe nenhum centavo para o custeio da saúde. Se não fosse o recurso que nós passamos no ano passado, o interior estaria vivendo um caos na saúde. Mas há seis meses o orçamento está congelado, não andou", disse Eduardo Braga ao UOL.

Embora os cortes sejam apontados pelo Ministério da Economia como um procedimento comum a todos os municípios, o UOL cita ainda um estudo sobre o orçamento de 2021 do Inop (Instituto Nacional de Orçamento Público), que aponta para a predominância de cortes orçamentários no Amazonas. Em termos percentuais e absolutos, foram vetados 50% dos repasses ao estado relacionados às emendas de comissão (RP2), o que representa um total de mais de 220 milhões.

Segundo Braga, as emendas de comissão propostas por ele eram todas direcionadas à infraestrutura. Os vetos afetam repasses para municípios da região metropolitana de Manaus, onde portos, que estão inoperantes há mais de sete anos, precisam de reparos, por exemplo. "Eu sinceramente espero que isso tudo não passe de uma verborragia. Uma incontinência verbal. Com 40 anos de vida pública, não tenho mais que me surpreender com as coisas", desabafou.

Bolsonaro faz ameaças

Durante uma live em que criticava a CPI, realizada no dia 20 de maio, Bolsonaro citou a Zona Franca de Manaus, principal fonte de renda do estado: "Senador Aziz, Eduardo Braga, imaginem o Amazonas sem a Zona Franca". A declaração foi interpretada como ameaça.

No dia seguinte, em suas redes sociais, o presidente da CPI da Covid-19 reagiu à declaração. “O Presidente pode ameaçar a mim, ao Eduardo, mas ao ameaçar a Zona Franca de Manaus o negócio é mais embaixo. É preciso respeitar os amazonenses, porque ele não pode ameaçar algo que é garantido por lei, que assegura o sustento e a vida de tantos amazonenses”, publicou Aziz, em seu Twitter.

 

 

O prefeito de Petrolina, Sertão de Pernambuco, Miguel Coelho (MDB) já começou as andanças em busca de alianças no Estado para tentar ser o nome da oposição a disputar o Governo de Pernambuco em 2022. Atualmente, Miguel tenta se fortalecer dentro do partido vendo as possibilidades e como serão as alianças. 

“Também estamos conversando com outras lideranças, de outros partidos que hoje compõem o nosso bloco de oposição. Mas a gente também precisa respeitar o calendário (eleitoral). A pandemia está exigindo muita responsabilidade e sensibilidade de nós, gestores, mas o calendário político eleitoral é óbvio que não vai parar por isso”, revela o prefeito.

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Miguel sai na frente do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL) e Raquel Lyra (PSDB), prefeita de Caruaru, que também tentam se lançar como nomes da oposição para o Governo de Pernambuco. O chefe do Executivo de Petrolina garante que há uma conversa entre esses prefeitos. “A eleição não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona que precisa ter uma estratégia de começo, meio e fim”, aponta.

Miguel Coelho assegura que mesmo que ele não seja o candidato da oposição, é necessário que se encontre um nome que consiga reunir, agregar e liderar o bloco político que está em construção. Inclusive, a possibilidade de dois atuais prefeitos se unirem, sendo um o candidato a Governador e outro vindo como vice, não está sendo descartada. 

Modesto, Coelho garante que se não conseguir ser o candidato da oposição, fará questão de trabalhar para eleger o(a) escolhido(a). “Vou ser o primeiro a pegar a bandeira, desde que seja um projeto consolidado e que reúna todos nós. Não pode ter vaidade nessa construção que a gente quer porque se não vamos repetir o que aconteceu em 2020 e nós perdemos a partida. Estou trabalhando para viabilizar o meu nome, mas esse não é um projeto de Miguel, é um projeto para Pernambuco mudar”, salienta.

Ao falar de 2020, o prefeito de Petrolina aponta o que, para ele, foi um erro da oposição que, na disputa pela Prefeitura do Recife, não conseguiu se unir para tentar chegar pelo menos ao segundo turno, que foi disputado pelos partidos de esquerda PT e PSB - resultando em mais uma vitória dos pessebistas.

O então pré-candidato Daniel Coelho (Cidadania) foi um dos críticos na época da falta de união entre os partidos de centro e direita. "Está muito claro que não há intenção de derrotar o PSB/PT nas oposições de Pernambuco. Existem apenas projetos pessoais, que buscam recall para fazer eleição de deputado", disse Daniel em setembro de 2020. "Entre se unir e ganhar, estão preferindo cada um disputar individualmente, sabendo que assim, todos perderão", acrescentou.

Bolsonaro no palanque

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), pai de Miguel, é líder do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) no Senado. Naturalmente já se especula a possibilidade de Bolsonaro engrossar o caldo e, com a confirmação do nome de Miguel Coelho, estar no palanque da disputa pelo Governo de Pernambuco. 

No entanto, o prefeito diz estar cedo para falar sobre Bolsonaro estar em seu palanque e que esse debate a nível nacional ainda não foi iniciado, nem mesmo com o pai sendo a representação do governo federal no Senado. “Isso ajuda, mas será que só vai ter um palanque? De nada ajuda especular sobre as incertezas do futuro. É melhor ter a certeza do presente e continuar trabalhando. O trabalho vai ser a base que vai credenciar para poder se projetar na majoritária”, explica.

No entanto, Miguel Coelho confirma que existe a aliança com o presidente Bolsonaro. “Não fazemos política escondendo aliados, mas não dá para especular palanques de 2022 antes da hora”, pontua. 

Com a morte de Bruno Covas, o MDB assume pela primeira vez, no período democrático, o comando da Prefeitura de São Paulo. Ricardo Nunes (MDB), que concorreu como vice do tucano nas eleições de 2020, agora exerce o posto. Isso significa que o partido vai comandar o quinto maior orçamento do Brasil, que supera 24 Estados.

O MDB nunca teve muita expressão na capital paulista. Durante a ditadura militar, o então PMDB teve dois prefeitos biônicos, que eram nomeados pelos governadores após ratificação da Assembleia Legislativa: Francisco Altino Lima, que ficou no cargo por 57 dias em 1983, e Mário Covas, avô de Bruno, prefeito entre 11 de maio de 1983 e 31 de dezembro de 1985.

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O cargo de prefeito de São Paulo dá visibilidade nacional ao titular. Os três antecessores de Covas na função, João Doria (PSDB), Fernando Haddad (PT) e Gilberto Kassab (PSD) são hoje nomes relevantes no País e têm influência na eleição presidencial de 2022.

Em 2020, o MDB conquistou o maior número de prefeituras no País (784). A legenda também detém o comando da maior quantidade de capitais (5).

Ano passado, a sigla venceu com Sebastião Melo, em Porto Alegre (RS); Maguito Vilela, em Goiânia (GO); Dr. Pessoa, em Teresina (PI); Arthur Henrique, em Boa Vista (RR) e Emanuel Pinheiro, em Cuiabá (MT). Maguito, porém, morreu de covid-19 e não chegou a assumir o cargo, que é exercido por Rogério Cruz (Republicanos).

Apoio

O presidente nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi (SP), declarou que a legenda vai dar todo o suporte possível para Ricardo Nunes administrar a capital paulista. Baleia afirmou estar bastante triste com a morte de Bruno Covas e lembrou que exerceu junto com ele o mandato de deputado estadual, além de sempre estarem dentro do mesmo grupo político na cidade.

"Ricardo Nunes terá todo o apoio do partido para manter toda a equipe, que está fazendo um belo trabalho na capital, buscando executar o plano apresentado por Bruno e por ele na campanha", afirmou o presidente do MDB ao jornal O Estado de S. Paulo, procurando desfazer a ideia de que o partido vá aproveitar a chegada ao poder em São Paulo para ampliar seu espaço no primeiro e segundo escalões do governo municipal.

Baleia reproduziu o tom adotado pelo próprio novo prefeito, que tem falado em "continuidade" da gestão.

O líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões (AL), adotou o mesmo raciocínio. "A expectativa é que o prefeito, assumindo em uma adversidade dessa, deverá dar uma linha de continuidade", afirmou o deputado. "Nunes tem uma sintonia muito grande com o prefeito Bruno, logicamente imprimindo seu estilo. Não há o que comemorar, muito pelo contrário. A consequência no cenário (o MDB no cenário nacional), isso aí o tempo dirá dentro do trabalho que ele fizer lá." 

As articulações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para atrair o apoio do MDB na disputa presidencial de 2022 causaram reação de uma ala do partido, que já prepara uma contraofensiva. Desde que teve suas condenações na Lava Jato anuladas e retomou seus direitos políticos, Lula tem mantido diálogo com caciques emedebistas na tentativa de restabelecer a aliança da época em que o PT foi governo.

Ex-líder da bancada ruralista na Câmara e próximo ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o deputado Alceu Moreira (RS), presidente da Fundação Ulysses Guimarães, lidera o grupo anti-Lula do MDB. O parlamentar gaúcho vai iniciar a partir do dia 15 um ciclo de debates e consultas aos filiados para posicionar institucionalmente a legenda no chamado "centro democrático".

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Organizados pela Fundação Ulysses Guimarães, os eventos serão virtuais e vão reunir quadros como o ex-presidente Michel Temer, que foi vice nos dois mandatos de Dilma Rousseff e assumiu o cargo após o impeachment da petista, em 2016. "Não passa de um devaneio o MDB apoiar Lula. O centro é ser radical contra o radicalismo. Se há um partido que é de centro é o MDB", disse Moreira.

O movimento para barrar o avanço de Lula no partido conta com o apoio de Temer e dirigentes emedebistas do Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, Estados que historicamente se alinham contra o PT em eleições presidenciais.

Derrotado na eleição para presidência da Câmara por uma frente que contou com o apoio do Palácio do Planalto, o presidente nacional do partido, deputado Baleia Rossi (SP), mantém um discurso neutro e evita se alinhar a alguma das correntes internas, mas prega que o MDB se afaste dos extremos.

Para o dirigente, o partido deve reabrir o debate com outras forças políticas interessadas em quebrar a polarização entre Lula e Bolsonaro em 2022.

"Sabemos das diferenças regionais do MDB, por isso o melhor caminho para o partido é construir um candidato de centro. Vamos discutir todas essas questões com a executiva nacional do partido nos próximos meses", disse Rossi ao Estadão.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) vai na mesma linha. "Basta ver a história do partido: um guarda chuva para todas as tendências ideológicas e políticas que é capaz de unir os diferentes contra os extremos, a favor de uma alternativa democrática, seja com candidatura própria ou como aglutinador de uma terceira via", disse Tebet.

Um dos nomes colocados como alternativa de centro, o governador de São Paulo, João Doria, também está empenhado em obter apoio do MDB para sua candidatura à Presidência, em 2022. Embora a cúpula do MDB fale sobre o lançamento de um candidato próprio ao Planalto, este cenário é visto como menos provável. A ideia é apoiar um candidato e, no máximo, ser vice de alguma chapa. Não há, porém, um consenso sobre quem apoiar.

Em São Paulo, Baleia tem um acordo com Doria. A tendência é que o MDB apoie a candidatura do vice-governador Rodrigo Garcia para a disputa ao Palácio dos Bandeirantes. Garcia hoje está no DEM, mas deve migrar para o PSDB.

Palanques regionais.

Lula, por sua vez, passou a semana em Brasília em busca de apoio à sua pretensão eleitoral. Ele almoçou anteontem com o também ex-presidente José Sarney (MDB-MA). Um dos temas da conversa, na casa do emedebista, foi a montagem de palanques estaduais em 2022.

Como revelou a Coluna do Estadão, Lula telefonou para caciques emedebistas do Norte e do Nordeste e disse que representa o "centro" no tabuleiro eleitoral. Ainda que não tenha o compromisso do apoio do MDB para o seu projeto presidencial, o petista quer amarrar alianças regionais fortes que possam garantir a ele apoio nos Estados. Exemplos disso são Alagoas, onde o grupo de Renan Filho (MDB) busca permanecer no comando, e Pará, governado por Helder Barbalho (MDB), pré-candidato à reeleição. Lula é próximo dos pais dos dois governadores.

Para o ex-presidente, o apoio do MDB garantiria uma estrutura partidária forte no Norte e Nordeste, além de mais tempo de TV no horário eleitoral gratuito e a narrativa de que está construindo um projeto que vai além do campo da esquerda tradicional.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O rumor sobre a eventual candidatura de Paulo Câmara (PSB), atual governador de Pernambuco, ao posto de vice-presidente na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para 2022 se espalhou com uma série de suposições sobre seu futuro. De um lado, a possibilidade de ser eleito ao cargo federal em uma chapa de esquerda, do outro, a vitória quase certa na disputa por uma vaga no Senado. O LeiaJá conversou com o cientista político Elton Gomes, que analisou a situação em torno da escolha arriscada do gestor.

Apresentado como um perfil mais técnico, Paulo até se encaixa nas características de vice-presidente, mas tem uma escolha difícil a fazer. Em 2022, Pernambuco elege dois senadores e detém um histórico de levar seus governadores ao Congresso. Aliado à ampla base de apoio local do PSB, a expectativa é de uma nova vitória. "É quase certo, por que governadores quando se candidatam a senador geralmente ganham, e em Pernambuco tem uma regularidade impressionante de quase 80 anos", pontua o especialista.

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Vale destacar que, apesar do racha entre PT e PSB por conta da disputa que ganhou tons de briga familiar nas eleições à Prefeitura do Recife em 2020, Paulo se mostrou fiel à Lula enquanto o ex-presidente esteve preso na sede da Polícia Federal, em Curitiba.

Palanque insuficiente

Um vice dificilmente vai definir o voto e quase sempre assume uma posição discreta na gestão, mas para Elton, o nome do governador não empolgaria o eleitorado, que geralmente escolhe candidatos mais enérgicos ou com maior popularidade. "Os políticos sabem que eles majoram suas possibilidades quando têm vices mais performáticos. O vice que empresta força para uma campanha é muito melhor do que o vice que é somente é leal", ressalta.

Neste caso, o convite poderia ser um cálculo do PT em apostar todas as fichas no Nordeste, já que o partido ainda carrega uma forte rejeição no resto do país. Contudo, Eduardo Campos - ex-governador de Pernambuco, morto em um acidente aéreo em 2014 -, não concluiu o projeto de tornar a sigla a 'terceira força' nacional e, até mesmo no Nordeste, o PSB não tem tanto destaque. A própria disputa com Marília Arraes (PT), que elegeu o primo João Campos (PSB) como prefeito do Recife, era fundamental para a manutenção do sistema de poder regional do partido, que temia um efeito dominó com uma possível derrota.

Para a campanha, seria interessante um nordestino como vice candidato por mobilizar votos de muita gente. É difícil representantes do Centro ou do Norte serem chamados para compor uma chapa, pois as regiões registram a menor densidade populacional do país e, por consequência, menos votos.

Por onde andam os vices?

O risco de uma escolha tão complexa pode estagnar e até complicar a curta carreira política do governador. “Já visse algum vice brasileiro que foi candidato à presidente depois? Nenhum. O vice-presidente é cemitério político”, indica Elton.

Lula pode confirmar sua escolha arrojada, mas o PSB ainda não tem a capilaridade suficiente para uma corrida presidencial. Nesse contexto é importante frisar que todos os presidentes do período de renovação democrática tiveram apoio do Centrão, o que pode sinalizar, apesar de atualmente não vislumbrar no radar de alianças, uma nova junção com o MDB.

O partido garantiu a última vitória nacional do PT, quando elegeu a ex-presidente Dilma Roussef ao lado do vice Michel Temer (MDB), e é a sigla com maior ramificação no país, tanto nas Câmaras, quantos nas Assembleias.

Sem pressão pelo resultado, o MDB até lança candidaturas majoritárias, como a de Henrique Meirelles nas eleições de 2018, mas repousa no conforto do poder distribuído por seus representantes. A popularidade do partido poderia novamente atrair o PT, que segue na busca de apoios para reacender sua força política para evitar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A comissão parlamentar de inquérito (CPI) que vai investigar as ações do governo e o uso de verbas federais na pandemia de Covid-19, elegeu seu presidente nesta terça-feira (27). Os trabalhos serão comandados pelo senador Omar Aziz (MDB-AM), que indicou Renan Calheiros (MDB-AL) para a relatoria. O vice-presidente eleito é Randolfe Rodrigues (Rede-AP). 

Omar Aziz recebeu oito votos, entre os 11 membros da comissão, e derrotou Eduardo Girão (Podemos-CE), que foi autor do requerimento que estendeu o foco de atuação da CPI da Pandemia para abranger a aplicação por estados e municípios dos recursos repassados pelo governo federal.

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Em seu primeiro discurso, o presidente disse que "não haverá prejulgamentos" de sua parte.

"Essa CPI não pode servir para se vingar de absolutamente ninguém. Essa CPI tem que fazer justiça a milhares de órfãos que a covid está deixando", afirmou.

 O primeiro encontro do colegiado foi feito de forma semipresencial, com parte dos parlamentares participando via internet. A eleição, no entanto, foi secreta, restrita aos que compareceram ao Senado.

Agora que está oficialmente instalada e com o comando definido, a comissão tem autonomia para decidir se os seus próximos compromissos serão presenciais, virtuais ou mistos.

*Da Agência Senado

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu intensificar as articulações políticas com o Centrão e o MDB e fazer, em maio, a primeira viagem após a maioria do Supremo Tribunal Federal confirmar a decisão que julgou o ex-juiz Sérgio Moro parcial no processo em que condenou o petista no caso do triplex do Guarujá (SP).

Após participar, no próximo sábado, de ato organizado pelas centrais sindicais para celebrar o Primeiro de Maio, o ex-presidente deve ir, na terça-feira, a Brasília para uma série de encontros presenciais com parlamentares e líderes. Segundo petistas, as conversas visam restabelecer pontes com quadros do MDB, especialmente do Nordeste, onde a sigla é mais próxima ao petista, e com dirigentes de partidos do Centrão, como PSD e Solidariedade.

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Cotado para ser o relator da CPI da Covid do Senado, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) será recebido pelo ex-presidente e vai ajudar no diálogo com a sigla. A Coluna do Estadão revelou ontem que Lula telefonou para caciques emedebistas do Norte e Nordeste e disse que representa o "centro" no tabuleiro eleitoral. Os petistas querem atrair o chamado "velho MDB", formado por nomes como José Sarney, Renan e Jader Barbalho, para tentar neutralizar a ala bolsonarista do partido, concentrada nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

Além de conversar com deputados e senadores do próprio partido, o ex-presidente também espera em Brasília reforçar os laços com parlamentares do PSB, partido que é considerado prioridade na formação do palanque para 2022.

Segundo dirigentes do PT, a ideia original de Lula, que já tomou a segunda dose da vacina contra a covid-19, era fazer uma caravana que começaria pelo Nordeste. O projeto, porém, foi adiado devido ao agravamento da pandemia. Em Brasília, o ex-presidente vai restringir o número de convidados nos encontros, que serão em um "ambiente controlado".

O ex-presidente intensificou também as conversas com o deputado Paulinho da Força (SD-SP) e com dirigentes da Força Sindical. No plano regional, o PT quer ainda reforçar sua estrutura em São Paulo, maior colégio eleitoral do País. Derrotado no segundo turno na eleição presidencial de 2018, o ex-prefeito Fernando Haddad trocou a agenda nacional de antes do julgamento do STF por outra focada no Estado, onde é o mais cotado para disputar o Palácio dos Bandeirantes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A CPI da Covid definiu seus principais cargos e deve iniciar os trabalhos na próxima semana. Com minoria na comissão, o Palácio do Planalto jogou a toalha e aceitou o acordo fechado por senadores independentes e de oposição. O presidente da CPI será Omar Aziz (PSD-AM), a vice-presidência ficará com Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e a relatoria, com Renan Calheiros (MDB-AL).

Com receio de perder o controle da CPI, o Palácio do Planalto chegou a pressionar aliados para tirar Renan do cargo de relator dos trabalhos. Articuladores do presidente Jair Bolsonaro queriam emplacar o senador Marcos Rogério (DEM-RO), vice-líder do governo, na vaga de Renan. O Planalto não queria o senador do MDB como relator, uma função estratégica na CPI, porque, além de ser crítico de Bolsonaro, ele apoia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Após um dia de negociações, no entanto, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), telefonou para Renan e disse que o Planalto não iria mais interferir. Fez isso porque o MDB havia ameaçado romper o acordo firmado anteriormente com governistas.

A pressão do Planalto foi tanta que até o senador Nelsinho Trad (MS), líder do PSD, foi acionado por integrantes do governo. Ministros queriam que ele tirasse da CPI Otto Alencar (BA), crítico do governo, e colocassem no lugar um senador do PSD mais alinhado. O pedido foi considerado a gota d'água para uma rebelião. "O governo não tem que aceitar nada. Renan será o relator. A CPI tem autonomia", disse Randolfe, que ocupará o cargo de vice-presidente. "Não sei que raiva o governo tem de mim. Houve mesmo muita pressão", afirmou Renan.

Os seis senadores independentes e de oposição - que hoje têm maioria na CPI - já haviam fechado o acerto que previa Aziz no comando da CPI, Randolfe na vice-presidência e Renan como relator. Na última hora, no entanto, o Planalto viu que poderia sofrer mais um revés em uma CPI convocada para investigar atos e omissões do governo federal na condução da pandemia de covid-19. Declarações de Aziz com críticas a Bolsonaro assustaram o gabinete presidencial. Mas, apesar da pressão, o governo não conseguiu mudar a composição da CPI.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), anunciou ontem que a CPI será instalada no próximo dia 22, após o feriado de Tiradentes, ou 27. A sessão de abertura será presencial. O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) já começou a montar um plano de trabalho para discutir com seus pares.

Inicialmente com foco apenas nas ações e omissões do governo de Jair Bolsonaro, a CPI teve seu escopo ampliado para Estados e municípios após pressão de governistas. Dos 11 integrantes, porém, o governo é minoria, com quatro senadores declaradamente aliados, dois de oposição e 5 com atuação considerada independente.

"Não tem governo, seja de direita, centro ou esquerda, que não tenha cometido equívocos nessa pandemia. Em todos os Estados, está tendo morte. O João Doria é 100% contrário ao pensamento do Bolsonaro. São Paulo, por acaso, está vivendo um mar de rosas?", questionou Aziz, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

A escolha do presidente e do vice da CPI é feita pelo voto. Normalmente, há acordo de lideranças para essa definição, mas somente a eleição oficializa os nomes. O presidente da CPI, após ser eleito pelos integrantes do colegiado, designa o relator e pauta um cronograma de trabalho para votação. A tarefa do relator é estratégica em uma CPI porque, além de inquirir testemunhas e ouvir suspeitos, a comissão pode quebrar o sigilo bancário, fiscal e de dados de investigados.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O MDB ameaça romper o acordo firmado com governistas para apoiar o senador Omar Aziz (PSD-AM) na presidência da CPI da Covid caso o Palácio do Planalto insista em tirar Renan Calheiros (MDB-AL) da relatoria da comissão. Os senadores independentes e de oposição - que são maioria no colegiado - já haviam feito um acerto que previa Aziz na presidência da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) na vice-presidência e Renan como relator. A tropa de choque do Planalto, no entanto, trabalha para pôr na relatoria o senador Marcos Rogério (DEM-RO), aliado do presidente Jair Bolsonaro.

O líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), afirmou ao Estadão/Broadcast que o partido é contra a ideia de encaixar Rogério na relatoria da CPI. Braga disse, ainda, que se Aziz quiser designar esse nome, o MDB não mais o apoiará para o comando da comissão. "Isso não envolve o MDB. Se ocorrer, estaremos em desacordo. Se quiser pacificar com o MDB, tem de estar em acordo com o partido", avisou Braga.

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Articuladores de Bolsonaro tentaram evitar até mesmo a indicação de Renan para compor a CPI, mas não obtiveram sucesso na empreitada porque o governo não tem maioria na comissão. Com perfil de oposição e aliado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - possível adversário de Bolsonaro na eleição de 2022 -, Renan é considerado pelo Planalto como uma "pedra no sapato".

Na tentativa de resolver o imbróglio, Aziz chegou a convidar Braga, que é próximo a Renan, para ser o relator. O líder do MDB, porém, não aceitou.

Randolfe, por sua vez, afirmou que o acordo está fechado e não haverá mudança. "Renan será o relator", declarou.

Presidente do Progressistas e aliado de Bolsonaro, o senador Ciro Nogueira (PI) continua defendendo o nome de Marcos Rogério para a vaga. Na prática, os governistas fazem pressão para Aziz não indicar Renan como relator, o que provocou a revolta do MDB. "Eu não estou postulando a relatoria. O mais importante é iniciarmos os trabalhos da CPI", disse Renan ao Estadão.

O movimento para mudar o acerto fez com que o senador de Alagoas diminuísse o tom das críticas dirigidas ao Planalto. Em conversas reservadas, Renan observou que até a instalação da CPI vai evitar declarações duras contra Bolsonaro para não dar munição ao que considera como manobra do governo, na tentativa de ganhar tempo. Marcos Rogério também não quis responder como pretende ser relator da CPI. "Como ainda não houve a data de instalação, estou quieto e aguardando os acontecimentos", despistou.

Rogério é vice-líder do governo e aliado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Aziz é do grupo que se autodenomina independente, mas tem bom trânsito no Planalto.

Voto

A escolha do presidente e do vice da CPI é feita pelo voto. Normalmente, há acordo de lideranças para essa definição, mas somente a eleição oficializa os nomes. O presidente da CPI, após ser eleito pelos integrantes do colegiado, designa o relator e pauta um cronograma de trabalho para votação. A tarefa do relator é estratégica em uma CPI porque, além de inquirir testemunhas e ouvir suspeitos, a comissão pode quebrar o sigilo bancário, fiscal e de dados de investigados, desde que haja fato determinado para isso e se comprometa a não dar publicidade às informações obtidas.

Pacheco afirmou que a reunião de instalação da CPI da Covid - que deve ser feita ou no próximo dia 22, depois do feriado de Tiradentes, ou no dia 27, será presencial. A partir daí, o formato dos encontros caberá aos integrantes da comissão.

Na avaliação do presidente do Senado, depoimentos de testemunhas precisam ocorrer no formato presencial por causa da necessidade de garantir que essas pessoas não se comuniquem com outras e sejam coagidas. Investigados pela comissão, por outro lado, podem ser ouvidos virtualmente porque, segundo Pacheco, têm direito a não comparecer ou até mesmo a não falar após uma convocação.

Entrando na onda do Big Brother Brasil, o MDB publicou no Twitter que o partido está torcendo pela Camila de Lucas. O MDB apontou algumas semelhanças entre a sister e o partido.

"Ela entra nas discussões para apaziguar a briga. Isso é estilo MDB. E sempre se posiciona quando é questionada. Isso é ponto de equilíbrio. Por tanto, nossa torcida é para Camila de Lucas. O MDB é o partido que mais elegeu candidatos negros e pardos em 2020", publicou.

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Em agenda na região metropolitana, o prefeito Miguel Coelho visitou, nesta quarta (7), o presidente estadual do MDB, Raul Henry. O encontro teve como pautas principais o fortalecimento da legenda partidária e o futuro de Pernambuco.

O prefeito de Petrolina sugeriu a Henry ações e projetos para o partido iniciar um debate com lideranças de cada região pernambucana. Miguel acredita que o MDB terá papel decisivo na recuperação econômica do Estado. "Tenho dito que a reconstrução de Pernambuco passa por uma ampla articulação de lideranças e setores socioeconômicos. O MDB, com toda sua história, a experiência de políticos como Raul Henry, os senadores Jarbas Vasconcelos e Fernando Bezerra, será um condutor para unir o Estado nessa crise tão profunda", defendeu o prefeito de Petrolina após a reunião com Raul Henry.

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O gestor petrolinense ainda se encontrou nesta quarta com o prefeito do Paulista, Yves Ribeiro, para tratar de assuntos administrativos. A última agenda na Capital foi uma reunião com os deputados estaduais Romero Albuquerque e Antonio Coelho, a respeito da implantação de um castramóvel em Petrolina.

*Da assessoria 

 

Em tom de apelo, nesta terça-feira (30), o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), pediu ao governador Paulo Câmara (PSB) para suspender o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), indicado para a próxima quinta (1º). Ele ressaltou o momento frágil da economia em Pernambuco e se manifestou contra a medida que encarece os combustíveis.

Miguel indicou que o aumento de impostos vai dificultar ainda mais a relação com a população, que sente um impacto mais agressivo na renda em meio à segunda quarentena no estado.

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"Não dá para acreditar que nesse momento o Governo do Estado esteja querendo aumentar os impostos em relação ao combustível [...] Logo agora em um momento que Pernambuco tá com saldo negativo na questão do desemprego. E logo agora que Pernambuco tá com mais de R$ 1 bilhão e R$ 900 milhões em caixa de acordo com o próprio relatório de gestão fiscal. E logo agora que, mesmo depois de 2020 ter sido um ano tão difícil, o Governo conseguiu aumentar sua receita de ICMS em mais de 14%", pontuou.

Ao invés de ampliar o imposto, ele destaca que o ideal seria criar alternativas ao empresariado para a geração de empregos. Nós, enquanto gestores, estamos pedindo a solidariedade e que cada um faça sua parte. Não é hora de cobrar mais das pessoas que estão pagando mais no sacrifício do dia a dia de suas empresas, seus negócios e suas famílias", acrescentou.

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O vereador de Canela, na Serra gaúcha, Alberi Dias (MDB) propôs que a cidade seja "pulverizada" com álcool gel para resolver o problema da Covid-19. Durante sessão, nessa segunda-feira (15), ele arrancou gargalhadas dos colegas ao concluir esta seria a solução contra a pandemia na região.

Em sua lógica, como o vírus está presente no ar, o 1º secretário sugere uma parceria com a iniciativa privada local para conseguir aviões e sobrevoar a cidade despejando álcool gel. "Sei lá, não sei se existe álcool gel líquido", acrescentou.

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Para justificar a ideia, ele afirmou que "o álcool gel não faz mal", antes de ser interrompido por risadas de colegas da Câmara Municipal.

"Não pulveriza lavouras de avião?", questionou Alberi ao ressaltar que a tecnologia já era aplicada na agricultura. No entanto, ao invés de álcool gel, as culturas geralmente recebem agrotóxicos e fertilizantes.

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Vereador se corrige

Com a repercussão negativa do seu palpite, Alberi foi às redes sociais para defender a tese. "Após pesquisas e testes de adaptação dos equipamentos, chegaram a conclusão que as melhores práticas para pulverizar eram desinfetantes à base de cloro ou álcool etílico, que comprovadamente eliminam o novo coronavírus. Olha os produtos usados", escreveu ao compartilhar uma matéria sobre o uso de drones para pulverização contra a pandemia na China.

Depois de deixar a presidência da Câmara no mês passado sem conseguir eleger seu sucessor, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) vai reorganizando sua estratégia política. Abandonado na disputa pelo presidente do DEM, ACM Neto, Maia deixará o partido. Ele disse ao Estadão que deve se filiar ao MDB ou a um novo partido de centro. "O MDB é um partido com quadros com quem tenho uma relação histórica muito importante. E me sentiria confortável", afirmou.

Paralelamente, Maia segue à frente da articulação de uma candidatura de centro para 2022. Ele defende que os quatro principais nomes do grupo - o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o apresentador Luciano Huck, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) - apresentem ideias, mas que isso produza uma candidatura única. "Desses quatro nomes tem de sair uma chapa."

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A sucessão na Câmara causou um racha entre os partidos que participam da discussão sobre uma candidatura de centro. Ela ainda é possível?

 

Ela vai ser montada porque a sociedade quer uma candidatura fora dos extremos. E tem uma parte importante da sociedade que quer uma candidatura no nosso campo. Liberal, democrático. Dos nomes que temos, começando pelo Doria, e passando pelo Huck, Mandetta e Eduardo Leite, daqui tem de sair um nome. Nessa eleição, os projetos pessoais têm de ser engavetados. Todos têm o direito de colocar o seu projeto até um determinado momento. A partir daí, tem de se consolidar uma candidatura. Acho que desses quatro nomes tem de sair uma chapa.

O ex-ministro Sérgio Moro não faz parte desse "pacote"?

 

Acho que ele não está nesse campo 100%. Agora, é óbvio que é um quadro que tem apoio na sociedade. Você ter o apoio do Moro pode ajudar.

E como fazer para que esses quatro nomes se transformem numa só candidatura?

 

O ideal é que todos trabalhassem em conjunto, fazendo um debate nacional, para que pudessem ficar mais conhecidos fora de seus campos. E uma regra para que você saísse na virada do ano com um nome só.

O DEM sinalizou um alinhamento ao Planalto pela presidência da Câmara. Agora, o presidente do partido, ACM Neto, fala que Mandetta pode ser candidato do DEM em 2022. É possível contar com o DEM nessa articulação?

 

O senador Antonio Carlos Magalhães, diferentemente do neto dele, dizia que deputado a gente não empresta. O Neto resolveu emprestar os deputados dele, entregar a base dele para o bolsonarismo. Eu acho muito difícil acreditar nele, por mais que, de forma desesperada, agora ele esteja tentando criar no Mandetta um candidato. Não pelo Mandetta, que é um candidato forte. Mas o Neto acabou entregando a base dele, por um acordo menor, ao bolsonarismo. Só de ele (ACM Neto) ter lançado o Mandetta, certamente Huck deve ter olhado, Doria deve ter olhado, puxa, esse menino está mentindo de novo. Prometeu que ia nos apoiar e está jogando o Mandetta para tentar se salvar do acordo que fez com o Bolsonaro na eleição para presidente da Câmara. A credibilidade do presidente do partido é cada vez menor.

Sua saída do DEM é irreversível?

 

Com certeza.

E para qual partido vai?

 

Eu estou conversando. Hoje, converso mais com o MDB. E tem também a possibilidade da construção de um partido de centro. Ou a fusão de alguns partidos.

A maior tendência seria fechar com o MDB?

 

O MDB tem quadros com quem tenho uma relação histórica muito importante. E me sentiria confortável.

O comportamento do presidente na pandemia não caracterizaria crime de responsabilidade? O senhor não poderia ter pedido a abertura do processo de impeachment?

 

Eu continuo defendendo que o melhor instrumento seria uma CPI. Porque acho, inclusive, que o processo do impeachment, nesse momento, ajudaria o presidente. Porque tiraríamos da frente dele duas mil mortes diárias e colocaríamos um debate político entre os radicais do Bolsonaro e parte da sociedade, em que esse seria o embate. Eles criariam uma narrativa a favor dele. Nesse momento, eu acho que uma CPI seria o melhor instrumento pra investigar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) do chamado "Quadrilhão do MDB" no Senado, que pode tornar réus velhos caciques do partido, foi interrompido sem data para ser retomado. O caso começou a ser analisado na última sexta-feira (12), no plenário virtual da Corte, que permite aos ministros incluírem os votos no sistema eletrônico sem necessidade de reunião física ou por videoconferência. No entanto, um pedido de destaque do ministro Dias Toffoli vai levar a análise para sessão por videoconferência.

Antes da interrupção, apenas o ministro Edson Fachin, relator do caso, havia votado pelo recebimento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra senadores Renan Calheiros e Jader Barbalho, os ex-senadores Edison Lobão, Romero Jucá e Valdir Raupp e o ex-presidente da Transpetro e delator, Sérgio Machado - deixando de fora apenas o ex-senador e ex-presidente José Sarney.

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O grupo é acusado de receber R$ 864 milhões em propinas de contratos com a Petrobras entre os anos de 2004 e 2012.

Para Fachin, o material reunido pelos investigadores, que inclui relatos em colaborações premiadas, mensagens interceptadas, planilhas apreendidas e registros de acesso à Petrobras, justifica a abertura da ação.

"Em sincronia com as revelações dos colaboradores, advém suficiente conjunto probatório e indiciário dos autos que dão lastro à acusação de que os aqui denunciados integrariam o núcleo político de grupo criminoso influente, devidamente estruturado para o alcance de objetivos espúrios, vale dizer: arrecadação de benefícios financeiros indevidos, por intermédio da utilização de órgãos e entidades da Administração Pública", diz um trecho do voto.

O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar, nesta sexta-feira (12), a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o chamado "Quadrilhão do MDB" no Senado. O julgamento será no plenário virtual, que permite aos ministros incluírem os votos no sistema eletrônico sem necessidade de reunião física ou por videoconferência. O prazo previsto para a conclusão da votação é até 23 de fevereiro.

Os ministros vão decidir se recebem as acusações e tornam os senadores Renan Calheiros e Jader Barbalho, os ex-senadores Edison Lobão, Romero Jucá, Valdir Raupp e José Sarney, e o ex-presidente da Transpetro e delator Sérgio Machado, réus em um processo por organização criminosa. O grupo é suspeito de receber R$ 864 milhões em propinas de contratos com a Petrobras entre os anos de 2004 e 2012.

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O ministro Edson Fachin, na qualidade de relator do processo, abriu os votos. Ele se manifestou pelo recebimento parcial da denúncia, apresentada em 2017 pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot, deixando de fora apenas Sarney. No curso do processo, o ex-senador chegou a dizer que foi alvo de "sucessivas tentativas do Ministério Público Federal de arrastá-lo ao rol dos acusados".

Com o parecer, o ministro afastou argumentos apresentados pelas defesas dos políticos. Os advogados sustentaram junto ao Tribunal que a PGR não foi capaz de descrever a conduta delitiva e não apresentou provas das acusações. Também atribuíram a denúncia a uma tentativa de criminalização da atividade política.

No entanto, para Fachin, o material reunido pelos investigadores, que inclui relatos em colaborações premiadas, mensagens interceptadas e planilhas apreendidas e registros de acesso à Petrobras, justifica a abertura da ação.

"Em sincronia com as revelações dos colaboradores, advém suficiente conjunto probatório e indiciário dos autos que dão lastro à acusação de que os aqui denunciados integrariam o núcleo político de grupo criminoso influente, devidamente estruturado para o alcance de objetivos espúrios, vale dizer: arrecadação de benefícios financeiros indevidos, por intermédio da utilização de órgãos e entidades da Administração Pública", diz um trecho do voto.

A cidade de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, voltou a se destacar como exemplo de gestão pública e em indicadores de qualidade de vida. A revista Exame publicou, nessa terça (9), um ranking da empresa Macroplan com a avaliação de vários serviços públicos das 100 maiores cidades do Brasil. Petrolina aparece com a melhor nota entre todos os municípios do Nordeste, inclusive, à frente das capitais.  

Realizado pelo quinto ano, o Índice de Desafios da Gestão Pública avalia 15 indicadores de quatro segmentos estratégicos: educação, segurança, saúde e saneamento/sustentabilidade. Nessas áreas são avaliados dados referentes à cobertura de saúde básica, qualidade de ensino, serviço de esgotamento, taxa de mortalidade infantil, números de homicídios, acidentes de trânsito entre outros. Após catalogar todos esses dados, o estudo detectou uma evolução na qualidade de vida em Petrolina, que resultou no aumento da nota, passando de 0,620 (em 2020) para 0,645 (em 2021).  

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É o segundo levantamento divulgado nos últimos dois meses que mostra Petrolina como referência em gestão pública e qualidade de vida. Em dezembro, a Sudene publicou um ranking com a cidade sertaneja na liderança em Pernambuco e em sexto lugar no Nordeste. "É uma grande notícia para nossa cidade. Nosso compromisso continua sendo em avançar nas políticas públicas para nossa cidade seguir como modelo para Pernambuco, para o Nordeste e um orgulho de cada petrolinense", celebrou o prefeito Miguel Coelho após receber o estudo.

*Da assessoria de imprensa

O Plenário do Senado se reúne, nesta quarta-feira (9), a partir das 16h. Um dos sete itens da pauta do dia é o projeto de lei que proíbe a desativação de hospitais de campanha enquanto não houver ampla vacinação nas cidades em que estão instalados. Esse projeto (PL 4.844/2020) foi apresentado pela senadora Rose de Freitas (MDB-ES).

A senadora afirma que, apesar de a vacinação já ter se iniciado no país, a pandemia ainda está “em pleno desenvolvimento”. Por isso, argumenta, fechar leitos adicionais pode deixar a população desassistida. Ela também lembra que os hospitais de campanha desafogam a rede pública e fazem parte de uma estratégia adotada em todo o mundo.

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O texto ainda aguardar a designação de um relator e, se for aprovado, seguirá para a Câmara dos Deputados.

Metas no SUS

O Plenário do Senado também pode votar o projeto de lei que suspende o cumprimento de metas acertadas entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e prestadores de serviço de saúde (PL 2.809/2020). Esse texto já foi aprovado na Câmara dos Deputados e, se for aprovado no Senado, pode ir para a sanção do presidente da República.

O Congresso Nacional suspendeu temporariamente a obrigatoriedade de manutenção das metas no início de 2020, com a Lei 13.992, de 2020. A suspensão foi prorrogada até setembro e, com esse projeto de lei, pode ganhar mais uma prorrogação. Essas metas, que são quantitativas e qualitativas, estão previstas nos contratos firmados com o Ministério da Saúde

Além disso, essa proposta reabre o prazo para que entidades filantrópicas da área de saúde obtenham a renovação do seu certificado junto à pasta.

Liderança

Outro item a ser decidido pelos senadores se refere a uma possível mudança no Regimento Interno da Casa para criar a liderança da oposição — com o objetivo de representar os parlamentares contrários ao governo. Dessa forma, a oposição poderia, de forma conjunta, designar um líder e vice-líderes, orientar votações e participar do Colégio de Líderes, sem prejuízo da atuação específica dos partidos e blocos.

A liderança da oposição existe na Câmara dos Deputados, mas não está prevista no Regimento Interno do Senado, que prevê apenas as lideranças do governo, da maioria e da minoria. A maioria é o partido ou bloco que representa a maioria absoluta da composição do Senado (independentemente de ser favorável ou contrária ao governo), enquanto a minoria é o maior bloco ou partido que se opõe à maioria.

Outros temas

Também constam na pauta do Plenário do Senado desta quarta-feira dois empréstimos entre a União e bancos internacionais para financiar ações de combate à pandemia. Um total de R$ 1 bilhão se destina a programas de renda, como o Bolsa Família e o Programa de Manutenção do Emprego, enquanto R$ 200 milhões se referem ao Programa Emergencial de Acesso ao Crédito.

Estão na pauta, ainda, o PL 5.191/2020, projeto de lei que institui os Fundos de Investimento para o Setor Agropecuário (Fiagro), e o PDL 562/2020, projeto de decreto legislativo que ratifica a participação do Brasil na Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância.

*Da Agência Senado

Em meio a uma disputa entre o grupo de aliados do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o MDB conseguiu emplacar o "número 2" da Casa. Com 40 votos, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) foi eleito vice-presidente da Mesa do Senado nesta terça-feira, 2. Ele derrotou o senador Lucas Barreto (PSD-AP), que recebeu 33 votos.

O interesse pelo cargo gerou uma divisão entre aliados do ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP), padrinho de Pacheco no cargo. Inicialmente, Alcolumbre havia prometido a vaga para o PSD. Mais tarde, porém, ele fez um acordo com o MDB: ofereceu o cargo na Mesa para que o partido abandonasse a candidatura de Simone Tebet (MDB-MS) à presidência do Senado e apoiasse o candidato do DEM.

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O movimento irritou membros do PSD, para quem Davi Alcolumbre deu um "capote" na legenda e prejudicou Lucas Barreto, um dos aliados mais próximos do senador do Amapá. Mesmo após o acordo com o MDB, o PSD se recusava a ceder.

A disputa teve que ser decidida no voto nesta terça-feira, 2. Após o resultado, Lucas Barreto abraçou Veneziano, em sinal de pacificação. Os demais cargos da Mesa foram definidos e eleitos por acordo.

Se Lucas Barreto fosse eleito, o MDB, maior partido do Senado, com 15 integrantes, ficaria isolado, sem cargos importantes na Mesa e sem a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) - já que há uma negociação para Davi Alcolumbre presidir a CCJ.

"Um partido com 15 integrantes estar fora simplesmente da composição da Mesa é algo pouco entendível e compreensível até para o melhor funcionamento da Casa", disse Veneziano, antes da votação.

Questionado sobre o impasse, Rodrigo Pacheco afirmou que tentaria, antes da votação, um acordo até a "undécima hora". Sobre a possibilidade de o maior partido da Casa ficar isolado, o presidente do Senado fez uma autorreferência. "Eu próprio me candidatei por um partido com seis senadores. Obviamente, vamos buscar essa compatibilização para dar todo o prestígio a todos os partidos da Casa."

Todos os demais cargos na Mesa ficaram com aliados de Pacheco. A única integrante da cúpula que declarou apoio a Simone Tebet (MDB-MS) na eleição foi a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), escolhida como 3ª suplente. O cargo de 4º suplente ficou vago e poderá ser decidido em outra ocasião.

Mesa do Senado - Comissão Diretora:

Presidente: Rodrigo Pacheco (DEM-MG)

1º vice-presidente: Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB)

2ª vice-presidente : Romário (Podemos-RJ)

1º secretário: Irajá Abreu (PSD-TO)

2º secretário: Elmano Férrer (PP-PI)

3º secretário: Rogério Carvalho (PT-SE)

4º secretário: Weverton Rocha (PDT-MA)

1º suplente: Jorginho Mello (PL-SC)

2º suplente: Luiz do Carmo (MDB-GO)

3º suplente: Eliziane Gama (Cidadania-MA)

4º suplente: vago

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