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O Projeto de Lei 4025/12, do deputado Márcio Marinho (PRB-BA), proíbe a exigência de substituição dos livros didáticos por tablets nas instituições de ensino fundamental, médio e superior. O texto visa que não sejam proibidos os casos em que a instituição de ensino forneça o tablet sem qualquer ônus para os estudantes.

De acordo com a Agência Câmara de Notícias, o autor destaca que o benefício da utilização de ferramentas tecnológicas como auxílio para o processo educacional é consenso entre educadores e especialistas. Ele usa como argumento que o “uso dos recursos tecnológicos em sala de aula deve ser ponderado e ter objetivos claros e compatíveis com a política educacional vigente e com o projeto pedagógico da instituição de ensino que os adota”, declara.

Segundo a agência, a proposta está tramitando em caráter de conclusão. Ela receberá análise das comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

Terminam nesta quinta-feira (16) as inscrições para o Projeto Agentes de Leitura, iniciativa da Prefeitura do Recife, em parceria com o Ministério da Cultura. São oferecidas 30 vagas, divididas em duas categorias: 24 para Agentes de Leitura de Campo, que atuarão nos Pontos de Leitura, bibliotecas municipais e junto a famílias da comunidade; e seis para Agentes de Leitura Articuladores, que irão contribuir com a gestão, articulação, acompanhamento sistemático e avaliação dos Agentes de Leitura, além da atuação junto às famílias.

Podem participar jovens e adultos, entre 18 e 29 anos de idade, com habilidades para a ação e difusão cultural em comunidades. Também é preciso ter concluído o ensino médio, não possuir nenhum vínculo empregatício, ter disponibilidade de 25 horas semanais de dedicação ao projeto, e residir num dos bairros de atuação do projeto, conforme edital em anexo. Cada Agente de Leitura receberá uma bolsa de complementação de renda no valor mensal de R$ 350,00 durante 11 meses.

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As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na Biblioteca Popular de Casa Amarela Jornalista Alcides Lopes (Rua Major Afonso Leal, s/n, Casa Amarela. Telefone: (81) 3355-3130), na Biblioteca Popular de Afogados (Rua Jacira, s/n, Afogados. Telefones: (81) 3355-3122 / 3355-3123) ou no prédio sede da Prefeitura do Recife (Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife – 15º andar, Fundação de Cultura, sala dos Agentes de Leitura. Telefone: (81) 3355-8101).

Para efetuar a inscrição, o candidato deverá preencher e assinar o formulário disponível em anexo e entregar junto com cópia de documento de identificação (carteira de identidade ou carteira de motorista); cópia do CPF, cópia do comprovante de endereço; cópia do Certificado de Conclusão do Ensino Médio; currículo resumido e comprovante de experiência e participação em atividades comunitárias, se for o caso; comprovante de registro do candidato ou de sua família no Cadastro Único do Governo Federal (Número de Indicador Social – NIS), caso tenha; e Termo de Cooperação Técnico-Financeira preenchido e assinado.

Seleção

O processo seletivo é constituído por três fases. A primeira etapa é a de habilitação, que consistirá na análise da validade e regularidade da documentação do candidato. Na segunda fase, será realizada avaliação de conhecimentos com prova escrita de interpretação de textos e de produção textual e prova oral com leitura de texto sorteado pela Comissão de Avaliação Técnica. A terceira fase será de análise de currículo e entrevistas, que avaliará a qualificação e experiência do candidato no tocante ao desenvolvimento humano e cultural de sua comunidade. O resultado da seleção será divulgado no dia 15 de outubro. A formação dos selecionados será iniciada no dia 17 de outubro.

O Projeto Agentes de Leitura tem como objetivo democratizar o acesso ao livro e proporcionar a formação leitora de comunidades do Recife por meio de visitas domiciliares, empréstimos de livros, rodas de leitura e contação de histórias, entre outras atividades. 

Incentivar a leitura é de suma importância para o desenvolvimento educacional de uma sociedade. Pensando em contribuir para essa ação, o Serviço Social da Indústria (Sesi), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), investiram R$ 5,5 milhões na construção de bibliotecas em Pernambuco. De acordo com informações do site do Sesi, no dia 1º deste mês, a cidade de Floresta recebeu o 17º espaço de leitura. 

Segundo informações da página virtual, o diretor regional do Sesi, Jorge Côrte Real, explica que as construções ajudam no melhoramento educacional. “A construção da biblioteca soma-se aos esforços dos governos municipal, estadual e federal para oferecer uma educação melhor, com igualdade de oportunidades. O novo Pernambuco que está sendo construído requer uma nova indústria, um novo empresariado e novos trabalhadores muito bem capacitados", diz.

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Em Floresta, a biblioteca fica à disposição da rede municipal de ensino, dos trabalhadores da região e do público em geral. Os interessados podem visitar o local de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h. O Sesi ainda informa que no Estado serão inauguradas mais três bibliotecas, nos municípios de Chã de Alegria, Garanhuns e Poção.

Na manhã desta sexta-feira (3), o candidato a prefeito do Recife, Daniel Coelho (PSDB), fez uma visita à Biblioteca Popular de Afogados para avaliar os serviços prestados à população. Chegando ao local, ele se deparou com problemas de infraestrutura e administrativos, relatados pelos próprios funcionários que trabalham na instituição.

Para Daniel, as bibliotecas públicas deveriam ser um espaço de acolhimento ao cidadão, com serviço de qualidade e programas culturais. "Há mais de 50 anos que a prefeitura não constrói novas bibliotecas. Nós pretendemos implantar estes espaços de leitura em todas as áreas vulneráveis, com programas de educação ambiental, economia doméstica, lazer e aulas complementares, alem de serviço de internet, livros e atividades socioculturais”, defendeu o candidato.

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Segundo a assessoria de imprensa de Daniel, um funcionário que não quis se identificar comentou que a terceirização da administração pública vem prejudicando o funcionamento da biblioteca. "Estamos com vários computadores parados há mais de dois anos, nos sentimos prejudicados, pois a empresa contratada para gerir o espaço tem causado diversos problemas. São autoritários e usam estagiários como mão de obra direta", informou.

Outro problema constatado foi o uso de drogas que acontece diariamente na mesma rua do Centro de Apoio Psicossocial (Caps). Cerca de 50 usuários de crack utilizam as dependências da biblioteca para consumir a droga todas as noites.

No dia 9 de agosto, no auditório professor Clélio Lemos, na Faculdade de Ciências da Administração da Universidade de Pernambuco (Fcap/UPE), será realizado o seminário sobre a formação dos profissionais do ensino superior e as construções dos saberes docentes. Na ocasião, também serão lançados os livros "Os saberes docentes construídos pelos professores e as práticas de ensino no curso superior de administração" e "O fenômeno do empreendedorismo", de autoria dos professores Arandi Maciel Campelo, diretor da Fcap/UPE, e Emanuel Leite, respectivamente.  

Os eventos, que serão abertos ao público, iniciarão às 19h. O auditório fica localizado no bloco A, no primeiro andar da Fcap/UPE, que tem endereço na avenida Sport Club do Recife, 252, no bairro da Madalena, no Recife.

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Em 2011, os livros eletrônicos cresceram muito em popularidade nos Estados Unidos. Segundo pesquisa divulgada na quarta, ebooks chegam a superar as vendas dos livros físicos na categoria ficção para adultos pela primeira vez.

Segundo relatório da Association of American Publishers e Book Industry Study Group, as vendas de livros eletrônicos agora passaram a responder por 15% do mercado em 2011, em 2010 esse número era de 6%. Os dados utilizados na pesquisa fora fornecidos por quase 2.00 editoras.

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De acordo com o relatório, As vendas gerais de livros caíram 2,5% nos Estados Unidos, para US$ 27,2 bilhões em 2011 ante US$ 27,9 bilhões em 2010.

Mesmo com o livro eletrônico crescendo cada vez mais, com faturamento que supera U$$ 2 bilhões em 2011, a maior parte da receita das editoras continuam a vir dos livros de papel, com a receita de US$ 11,1 bilhões em 2011.

O setor editorial americano anda otimista em relação ao crescimento dos livros eletrônicos. Ainda segundo relatório, na categoria ficção para adultos, os livros eletrônicos representam 30% das vendas das editoras, em 2010 esse número era de 13%. Nesse categoria, venderam mais que os livros físicos pela primeira vez. Porém formatos combinados de livros em papel ainda representam faturamento superior ao dos livros.

O Ministério da Educação (MEC), por meio do Programa Nacional do Livro Didático, distribuirá, em 2013, 52 milhões de livros para estudantes dos três primeiros anos do ensino fundamental.

O programa, que tem como principal objetivo subsidiar o trabalho pedagógico dos professores, por meio da distribuição de coleções de livros didáticos, tem o orçamento de R$ 1,48 bilhão para 2012. De acordo com o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, além das compras de novos livros, também serão feitas a reposição e a complementação dos livros distribuídos para os anos finais do ensino fundamental e ensino médio, além de livros para bibliotecas.

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Segundo Mercadante, os livros são selecionados a partir de um edital, que define os critérios, prazos e procedimentos para os detentores dos direitos autorais encaminharem as obras para o Ministério da Educação. Após essa fase, as coleções passam por uma triagem das especificações técnicas e depois são entregues para avaliação pedagógica, sem informações de identificação (autor, editora, etc), que será feita pelas universidades federais do país.

Depois da seleção das obras, o MEC publica o Guia de Livros Didáticos, com resenhas das coleções aprovadas. O guia é encaminhado às escolas, que escolhem, entre os títulos disponíveis, aqueles que melhor atendem ao seu projeto pedagógico. A partir do próximo ano, os professores terão acesso a todas as obras em formato digital.

Programa Mais Educação

Durante a audiência, o ministro da Educação, Aloízio Mercadante também apresentou dados sobre outros programas do governo federal, como o atendimento da educação infantil, com a construção de 5.562 creches e pré-escolas. Essas contam com a educação de ensino integral, que já teve a adesão de 32.284 instituições ao programa Mais Educação, superando a meta prevista para 2014. 

Dando continuidade a nossa série de reportagens sobre os vestibulares das principais universidades públicas de Pernambuco, neste domingo (8), o Portal LeiaJá aborda a disciplina de literatura. Além de ser uma importante matéria da área linguistica, a literatura aborda ações poéticas, movimentos históricos, arte, obra literárias, entre inúmeras representações que devem compor o arcabouço de conhecimento dos indivíduos.

No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a literatura é trabalhada dentro de questões que abordam linguagens. A prova pode trazer os próprios textos literários, como também pode trabalhar questões que não possuem assuntos de literatura explícitos, mas que acabam servindo como complemento para outros temas, que não têm relação direta com a literatura. Também é possível que apareça no exame textos sobre alguns movimentos literários, cujas respostas já podem ser encontradas no próprio texto.

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De acordo com a professora de literatura Érika Costa, os assuntos Realismo e Modernismo merecem atenção dos “feras”. Por isso, ela destaca que é importante que o aluno conheça bem os contextos históricos dos movimentos. Sobre os autores, ela também salienta a importância do conhecimento prévio. “Se o aluno tem familiaridade com o autor, facilita na solução da questão”, comenta a professora. Sobre as obras, Érika aconselha a leitura de Vidas Secas, Capitães da Areia, Dom Casmurro, Gabriela, Tieta, entre outros livros. 

Figuras de linguagem também têm força no Enem. “A grande marca do texto literário na prova é focar nessas figuras. Podem ter questões que procurem num texto recortes de uma figura de linguagem”, diz a professora. Além disso, ela destaca alguns centenários importantes que estão acontecendo neste ano, como o de Luiz Gonzaga. Segundo ela, pode haver questão que aborde a linguagem coloquial do Rei do Baião em suas canções. “Também é válido atentar para a possibilidade de um quesito pegar um texto de Carlos Drummond de Andrade e relacionar com o tema sustentabilidade”, completa a educadora, orientando sobre a ligação que pode ser feita de textos e autores literários com temas contemporâneos.


Literalmente específica

A prova específica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) é bastante “conteudista”, ou seja, trabalha mais detalhadamente com os conteúdos. “A prova é mais difícil. O aluno tem que estudar muito. Ela aborda do Barroco ao Modernismo”, comenta Érika. Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo, Modernismo, entre outros temas são corriqueiros nesta específica. Alguns dos autores que merecem atenção são Manuel Bandeira, Oswald de Andrade, Graciliano Ramos, Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto, entre outros.

Segundo a professora, na UFPE pode aparecer um quesito que “junte Simbolismo com o Barroco”, ou outros assuntos. A ideia é identificar que “existe algo comum enquanto temática, mesmo que pareçam fatos distintos”, explica Érika Costa.

Ler os livros por completo é outra ação essencial na prova da UFPE, uma vez que a abordagem é criteriosa sobre as obras, e apenas a leitura de um resumo não é suficiente. O entendimento de telas artísticas e estudar autores portugueses, como Fernando Pessoa, são atividades importantes no período de preparação.

 

Literatura na UPE

Para a prova da Universidade de Pernambuco (UPE), a professora indica, além das outras abordagens da UFPE, a leitura dos livros Vestido de Noiva, Primeiras Estórias, Casamento Suspeitoso, entre outras obras. Entretanto, há outro destaque. “A UPE valoriza muito os autores pernambucanos”, orienta Érika. Manoel Bandeira, Patativa do Assaré e João Cabral de Melo Neto são alguns que devem ser estudados.

De acordo com Érika, “pode aparecer um texto que debate sobre um autor, porém o questionamento que é feito permeia algo muito específico, que não tenha relação direta com o enunciado do quesito”, fala.

Em todos esses vestibulares, a leitura é um fator essencial que precisa ser trabalhado frequentemente pelos vestibulandos. Interpretação de texto é outra ação que não pode faltar, além, claro, de muito estudo e dedicação.

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Coletar e vender plástico e papel. Com o dinheiro arrecadado, alunos compram livros para a biblioteca da escola em que estudam. Essa é a iniciativa dos integrantes do projeto “As Pequenas Ações Transformam Vidas”, em que estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Rafael Pinto Bandeira, de Vila Lângaro, município a 327 quilômetros de Porto Alegre, realizam ações que preservam o meio ambiente e ainda enriquecem a biblioteca do estabelecimento educacional.

De acordo com o site oficial do Ministério da Educação (MEC), que divulgou a iniciativa dos alunos, a diretora da escola, Ana Cristina Bassegio, explica que “o objetivo é tornar o meio ambiente cada vez melhor e os alunos, comprometidos com a vida, a natureza e a melhoria dos ambientes com os quais convivem”. Participam do projeto estudantes que estão na educação infantil até os alunos da oitava séria do ensino fundamental.

A atividade envolve também as disciplinas da grade de ensino tradicional. Nas aulas de matemática, por exemplo, os alunos resolvem problemas a partir dos dados obtidos com a pesagem do material coletado, já nas aulas de ciências, eles separam o lixo orgânico do seco, pilhas e vidros. Na matéria de português os estudantes produzem textos, descrevendo a importância da preservação do meio ambiente, em prol da sociedade e do planeta como um todo.

“A consciência da preservação ambiental traz para a vida dos alunos interações construtivas, justas e ambientalmente sustentáveis para um desenvolvimento de valores, atitudes e posturas éticas”, comenta Ana Cristina, segundo a página virtual do MEC.

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O jornalista e crítico literário Cristiano Ramos entrevista, nesta semana, a coordenadora editorial da Confraria do Vento, Karla Melo. Ela, que também é professora, lançou livros de novos e experientes autores como Majela Colares, Renata Pimentel, Paula Berinson e Izabela Domingues, no último dia 2, no Espaço Cultural dos Correios.

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Acreditando na concepção de uma literatura transnacional, a editora tem apoiado inúmeras iniciativas e eventos culturais que vão de saraus, simpósios e festivais de literatura pelo Brasil à promoção de intercâmbios e diálogos com grupos e escritores de todo o mundo, tais como a realização de encontros de escritores africanos e da Europa. Além disso, desde março de 2010, a editora organiza mensalmente o Cidade aTravessa, evento multimídia que acontece alternadamente nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Lisboa.

Durante a entrevista, Karla Melo diz que a Confraria do Vento investiu, ao longo dos anos, na elevação qualitativa de leitores por meio de obras de relevância. “Trouxemos reconhecimento a dezenas de títulos e a nossos autores, que hoje se encontram em grande circulação. Isso vem a atender às necessidades de mercado”, explica.

O Nota PE é uma parceria entre o portal LeiaJa.com e o Blog Nota PE. Toda quinta-feira você confere aqui um novo programa sobre literatura.

O escritor romancista, dramaturgo e poeta Miguel de Cervantes Saavedra, enriqueceu a literatura castelhana e mundial com suas obras clássicas.

Pensando no valor tanto do autor quanto dos seus títulos para a humanidade de todas as décadas, três dos seus mais famosos livros estão disponíveis para download gratuito. As obras estão disponíveis no idioma original.

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Para quem deseja baixar os arquivos basta clicar nos títulos abaixo:

Don Quijote

Novelas y Teatro

Viagem al Parnaso

A equipe técnica da Biblioteca Nacional já conseguiu recuperar mais da metade dos 2.042 exemplares de jornais e revistas atingidos pelo vazamento de água ocorrido no dia 2 deste mês no Armazém de Periódicos, localizado na sede da instituição, no centro do Rio. O vazamento foi causado por um defeito em um dos aparelhos do sistema de ar condicionado do prédio, que desde o incidente se encontra desligado.

De acordo com comunicado divulgado hoje (17) pela Fundação Biblioteca Nacional (FBN), 1.489 exemplares (46,3% do total afetado) continuam em processo de secagem e higienização, devendo retornar ao acervo à medida em que forem liberados pelos técnicos responsáveis pelo trabalho. Os 1.733 jornais e revistas recuperados já foram reincorporados ao acervo e podem ser consultados normalmente pelos usuários da biblioteca.

A FBN informou ainda já ter recebido o laudo da vistoria feita no último dia 7 por uma equipe do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) sobre as condições das instalações de ventilação e refrigeração do prédio da Avenida Rio Branco. De acordo com o laudo, o local da ocorrência não apresenta sinais de vazamento nas tubulações aparentes e a existência de possíveis fissuras de rosca nos aparelhos que serviam às áreas atingidas somente poderá ser determinada por meio de testes de pressurização.

Segundo a FBN, os testes de pressurização serão feitos no momento em que o sistema de ar refrigerado for religado, em data ainda a ser definida. No prédio, permanecem funcionando apenas os aparelhos de ar condicionado da sala-cofre, dos laboratórios de preservação e digitalização, do auditório e das salas de exposição, áreas que têm sistema independente.

Um exemplar do último mês de abril do periódico A Nova Democracia, publicado no Rio de Janeiro, foi a única perda em decorrência do vazamento. A Divisão de Depósito Legal da FBN já entrou em contato com a direção da publicação e deverá receber, nos próximos dias, outro exemplar.

Recife vai receber, entre os dias 8 e 13 de maio, a segunda edição da Expoidea. O evento vai discutir temas como tecnologia, sustentabilidade e cultura, e ainda terá uma oficina direcionada ao setor de livros, nos dias 11 e 12, no auditório do Porto Digital.

Com o título “O Nordeste na Feira de Frankfurt", a oficina é uma realização de uma parceria entre a Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura (RRNE/MinC), a Rede Nordeste do Livro, Leitura e Literatura (RNELLL) e o Instituto Delta Zero. Os participantes terão a oportunidade de discutirem assuntos da área de negócios e parcerias para o amadurecimento da economia do segmento, com vistas à participação do Brasil como país homenageado na Feira de Livros de Frankfurt, em 2013.

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As atividades da oficina iniciarão através da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (APEX), a Fundação Biblioteca Nacional e a Câmara Brasileira do Livro. A ideia principal da ação é incentivar que mais autores brasileiros sejam reconhecidos pela sociedade.

As inscrições para a oficina podem ser realizadas por meio do endereço virtual do evento e mais informações podem ser verificadas pelo e-mail institutodeltazero@gmail.com. O auditório onde a ação será realizada fica na rua do Apolo, 181, no bairro do Recife Antigo, área central da capital pernambucana. Clique AQUI e veja toda a programação do evento.

Serviço
Oficina: "O Nordeste na Feira de Frankfurt"
Data: 11 e 12 de maio
Horário: 9h às 18h
Local: Auditório do Núcleo de Gestão do Porto Digital
Endereço: Rua do Apolo, 181, no bairro do Recife Antigo, no Recife

Convidada a participar do seminário A Literatura Africana Contemporânea, que integra a programação da 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, em Brasília, a poetisa e historiadora angolana Ana Paula Tavares cobrou hoje (16) que governos e instituições privadas assumam um papel mais ativo na divulgação da literatura africana, sobretudo a produzida em países de língua portuguesa.

Ana Paula admitiu que, devido à má divulgação da produção contemporânea, os próprios escritores africanos têm dificuldades para falar sobre o que é feito em outros países além dos seus.

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Segundo a poetisa, a falta de conhecimento de outras "línguas imperialistas" - conforme ela se refere aos idiomas impostos aos povos africanos a partir do século dezenove, quando o continente foi dividido entre as potências europeias - e questões de ordem econômica impedem que mais autores sejam traduzidos, o que dificulta a troca de informações.

"Há barreiras de todo o tipo que dificultam a divulgação da produção literária dos vários países africanos não só para outros continentes, mas entre nós mesmos, africanos. Há barreiras linguísticas, problemas ligados à atividade editorial e ao dinheiro, ao sistema capitalista", afirmou Ana Paula. Ela ainda cobrou ações da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para estimular a circulação de livros de autores do idioma entre os países que compõem o grupo.

"Em Angola, por exemplo, não conhecemos a produção de Moçambique, de Cabo Verde, de São Tomé e Príncipe e dos demais. E o mesmo acontece com eles. Conhecemos os grandes nomes, mas não os mais jovens e os movimentos literários que estão surgindo", comentou a poetisa.

Segundo ela, durante muito tempo, os escritores angolanos foram mais influenciados por autores brasileiros do que pelos de países vizinhos. Apesar das ressalvas, Ana Paula comemorou por autores angolanos – como, por exemplo, José Eduardo Agualusa, Pepetela e Mendes de Carvalho – terem conquistado mais reconhecimento no exterior, nos últimos anos, principalmente no Brasil.

A poetisa afirmou que são os poetas angolanos que, nas últimas três décadas, têm sido mais ousados na experimentação de novas possibilidades de temáticas e linguísticas. Segundo ela, essa experimentação está intrinsecamente ligada ao processo de independência do país, proclamada em 1975. "Há um antes e um depois dos anos 80 do século passado para a literatura angolana. Essa ruptura é mais clara na poesia, nas escolhas feitas pelos poetas, do que nos romances.

Embora haja muitos bons novos romancistas, os que continuaram a surpreender após esse período são os nomes já consagrados desde a década de 1960, ainda durante o período colonial", disse Ana Paula. Autora de Ritos de Passagem (1985), O Lago da Lua (1999) e Dizes-me Coisas Amargas Como os Frutos (2001), Ana Paula nasceu em 1952, na província de Huila, "uma região pastoreira".

Durante o seminário, em que dividiu a mesa com o cabo-verdiano Germano Almeida, contou ter sido criada por uma madrinha branca que a obrigava a só falar em português, por não considerar educado que "uma menina que foi a escola e usava garfo e faca" falasse qualquer um dos dialetos locais. "Ainda hoje ouço aquelas vozes maravilhosas das mulheres falando numa língua que eu não entendia, mas que até hoje busco resgatar na minha poesia.

Hoje, tento fugir dos estereótipos e falar das mulheres angolanas reais. Se possível, trazendo suas vozes para minha obra, porque desde sempre eu percebi que era diferente da grande maioria das mulheres angolanas pelo simples fato de ter conseguido ir à escola".

Uma novidade para os freqüentadores das bibliotecas populares do Recife: os estabelecimentos municipais localizados nos bairros de Casa Amarela e Afogados, administrados pela Fundação de Cultura da Cidade do Recife (FCCR), foram aprovados por dois editais da Fundação Biblioteca Nacional (FBN). A partir disso, o acervo será atualizado e ampliado com aproximadamente sete mil novos títulos.

Várias áreas do conhecimento serão contempladas com os livros que devem chegar no segundo semestre. Literatura infanto-juvenil, livros de gramática, história, direito e informática são algumas das temáticas. Usuários das bibliotecas, geralmente estudantes e pessoas da comunidade, têm acesso gratuito ao acervo composto por 14 mil livros, para empréstimo ou consulta, o que possibilita ampliação e difusão do conhecimento para os frequentadores.

Serviço:
Biblioteca Popular de Afogados (Rua Jacira, s/n, bairro de Afogados)
Telefone: (81) 3355.3122 e (81) 3355.3123
Biblioteca Popular de Casa Amarela Jornalista Alcides Lopes (Rua Major Afonso Leal, s/n, bairro de Casa Amarela)
Telefone: (81) 3355.3130
Horários de funcionamento: De segunda à sexta-feira, das 8h às 17h
Inscrições: Interessados em se cadastrar devem se dirigir às bibliotecas com documentos originais (RG e comprovante de residência) e uma foto 3x4

A Câmara dos Deputados divulgou, nesta sexta-feira (3), que está analisando um projeto de lei (3085/12) que obriga editoras de livros de todo o Brasil a realizarem o depósito legal de pelo menos um exemplar de suas publicações em bibliotecas estaduais. De acordo com a proposta, os livros serão direcionados para a Biblioteca Nacional de Brasília e para todas as bibliotecas estaduais de cada região do País e do Distrito Federal.

O senador José Sarney (PMDB-AP) é o criador da proposta. De acordo com a Câmara, Sarney disse que as bibliotecas brasileiras precisam ser renovadas, principalmente no que diz respeito aos seus acervos. “O Brasil possui uma importante estrutura de bibliotecas sob a responsabilidade dos estados, mas que padecem de subaproveitamento devido à limitação de seus acervos”, afirmou.

Segundo a Câmara, o senador afirmou que com a concentração das principais livrarias nos centros urbanos, a distribuição dos exemplares para as cidades de menor tamanho e população está prejudicada. A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Educação, Cultura, de Constituição, Justiça e de Cidadania.

Uma boa opção para quem precisa economizar no material escolar das crianças, é participar de feiras que realizam trocas de livros. Uma dessas feiras é realizada pelo Serviço Social do Comércio de Pernambuco (Sesc-PE), e aconteceu na manhã deste sábado(21), no Ginásio Wilson Campos, do Sesc Santo Amaro. O evento está em sua sétima edição e este ano conseguiu arrecadar mais de 3.500 livros.

Segundo a Coordenadora de bibliotecas do Sesc, Paula Alves, a feira é uma oportunidade que os pais têm de economizar no material escolar dos filhos. “Vi pessoas aqui que economizaram mais de R$800 em livros, isso significa além de economia, um bem social”, salientou.

Ela ressalta ainda que um evento como este contribui para a sobrevivência do planeta, pois o livro que seria jogado fora é reaproveitado. “Além do beneficio financeiro, este evento contribui com o meio ambiente e incentiva a leitura”, concluiu.

Muitos pais vêm na Feira do Troca-Troca de Livros uma oportunidade de adquirir os livros dos filhos, sem gastar demais. Este é o caso da professora Tânia Magalhães, segundo ela, a economia para o bolso é o que procura. “Aqui consegui achar todos os livros do meu filho, que está no 3° ano, e ainda levei para os meus vizinhos”, ressaltou. Ela diz ainda que se a feira não existisse, gastaria cerca de R$1.300, só em livros.

Para participar, era necessário doar um livro. Cada exemplar doado dava direito a um cupom de troca válido no dia da Feira. Os exemplares que não foram trocados vão ser encaminhados ao acervo das bibliotecas do Estado, espaços comunitários e outras instituições. 

O Sesc estendeu o prazo para a doação de livros para a Feira do Troca-Troca, que acontecerá neste sábado (21). A unidade estará aceitando doações até esta quinta-feira (19), exclusivamente na unidade de Santo Amaro. Na sexta-feira (20), a organização do evento atenderá apenas a casos específicos, como de pessoas que terão que se descolar de cidades do interior. Nesse caso, os interessados devem entrar em contato para agendamento através do telefone 3216-1618.

O projeto, que está na sétima edição, tem o objetivo de ajudar as famílias a diminuir o custo da compra de livros didáticos e paradidáticos. A estudante Vitória Silva fez doação de cinco livros e receberá o mesmo número em cupons para trocar no dia da feira e reduzir o gasto com material escolar para a filha, que está no oitavo ano do ensino fundamental. “Consegui trazer apenas cinco livros, mas ainda tenho uma caixa cheia para doar. É uma ótima opção. Esse ano vou economizar R$ 800 só em livros”, afirmou. O funcionário público Alfredo Nunes também estava na fila para fazer a doação e disse gastar cerca de R$ 200 em livros para a filha de dois anos. “É um absurdo gastar tanto em livros para crianças tão pequenas. A iniciativa é ótima, já que os livros novos não têm um preço muito acessível”, frisou.

A Feira do Troca-Troca será realizada das 8h às 12h, no Ginásio Wilson Campos, do Sesc de Santo Amaro. A coordenadora da biblioteca da unidade, Márcia Rodrigues, espera receber mais de cinco mil pessoas no sábado. “Ano passado, os pais e estudantes já estavam na fila de entrada desde as 7h da manhã. Este ano, esperamos realizar cerca de 30 mil trocas de livros”, informou.

Os livros didáticos doados devem ter sido editados a partir de 2007. Também é possível entre edições literárias. Todos os exemplares  devem estar em bom estado de conservação.

Os livros que não passarem pela seleção para participar da feira serão postos na entrada do evento no estande “Pegue e Leve”, onde poderão ser levados para casa sem custos e sem a necessidade do cupom.  As doações que restarem na feira serão distribuídas entre as bibliotecas das escolas públicas, igrejas, espaços comunitários e outras instituições.

Serviço:
Sesc Santo Amaro
Rua Treze de Maio, 455, Santo Amaro - Recife
Informações: 3216.1618

Um grupo de escritores chineses entrou com um processo contra a Apple alegando que a loja online da companhia vende versões pirateadas das suas obras.

A ação judicial exige que a Apple compense os autores em 1,88 milhão de dólares (11,9 de iuans) e pare de vender os produtos. A segunda corte de Pequim aceitou o caso, de acordo com o executivo do grupo, Bei Zhicheng.

O processo, feito em nome de nove escritores, envolve 37 trabalhos literários diferentes que teriam sido vendidos como cópias pirateadas na App Store da Apple, que fica com 30% das vendas realizadas na plataforma.

O grupo fez o primeiro contato com a Apple no último mês de julho, pedindo para a empresa remover os produtos pirateados de sua loja online. Mas, de acordo com Bei, a Apple se recusou a removê-los, alegando que o grupo não forneceu evidências suficientes para confirmar que as obras não haviam sido licenciadas. Procurada pela reportagem, a Apple não quis comentar o caso.

Outros escritores chineses também entraram em contato com a Apple para remover e-books pirateados da App Store. Mas o processo pode durar meses nos tribunais, afirmou Bei. “Vai demorar dois ou três meses antes que o produto pirateado seja cancelado. Mas uma nova versão pirateada pode aparecer na App Store”, afirmou.

O grupo estima que algumas das supostas obras pirateadas hospedadas na App Store atingiram mais de um milhão de downloads, com os autores verdadeiros não recebendo nada dos rendimentos. A Apple disse que o grupo deveria entrar em contato com os desenvolvedores responsáveis pela oferta do produtoa. Mas as informações de contato dos desenvolvedores geralmente estão em branco, ou levam a um site que não tem nada a ver com o desenvolvedor, afirmou Bei.

“Todo mês, encontramos novos conteúdos pirateados na App Store”, explica o executivo. O grupo planeja entrar com outro processo contra a Apple em janeiro em nome de dez outros autores.

Neste sábado (17), a biblioteca comunitária do Poço da Panela, situada na Zona Norte, do Recife, presentea os moradores da localidade com um livro na comemoração da festa natalina. Para ter direto ao presente de natal, basta o morador ter cadastro na biblioteca. O evento será promovido pelos fundadores da unidade em parceria com o sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Pernambuco (Sinjope).

Os livros para as doações foram arrecadados no último Encontro Estadual de Jornalistas em Assessoria de Comunicação (Eejac), que aconteceu em outubro deste ano. Ao todo, foram recolhidos 151 títulos que serão agrupados a outras doações e em seguida selecionados antes de serem entregues as pessoas.    

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A Biblioteca do Poço da Panela, foi fundada em abril deste ano e vem servindo à comunidade por meio da difusão de informação e cultura. Samarone Lima, voluntário do espaço, elaborou um canal de comunicação onde as pessoas podem conhecer o projeto e se sentirem a vontade para contribuir. “Em pouco tempo, montamos muita coisa legal. Para o próximo ano, esperamos ainda mais”. Segundo ele, é através do e-mail bibliotecapocodapanela@gmail.com que o grupo fortalece o contato com os incentivadores e aumenta o seu alcance.

O Lugar disponibiliza um acervo de cerca de três mil livros, em um espaço confortável e organizado para pesquisa, elaboração de trabalhos, jogos e rodas de leitura.

 

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