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A Editora da Universidade de Pernambuco (Edupe) liberou, de forma gratuita, o acesso aos seus e-books, com o intuito de reduzir os danos do isolamento social que está ocorrendo para combater a Covid-19. Há materiais nos diferentes âmbitos do conhecimento, no formato de PDF e/ou Epub, que podem ser acessados no site da Edupe.

Ciências Humanas, Ciências Biológicas, Educação e Engenharias estão entre as áreas do conhecimento disponíveis aos leitores. Para mais informações, acesse o site da Editora.

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Um livro é garantia de boa companhia em qualquer situação e, quando se está atravessando uma quarentena tão severa quanto essa instaurada pela pandemia do coronavírus, ler pode ser ainda mais reconfortante e prazeroso. A leitura se apresenta como uma das melhores opções para se entreter durante o isolamento social com o adicional de conseguir sentir-se um pouco menos sozinho. 

Nesta quinta (23), é celebrado o Dia Mundial do Livro. A data foi escolhida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para incentivar a leitura e homenagear os escritores Miguel de Cervantes, Inca Garcilaso de la Vega e William Shakespeare, que morreram em 23 de abril de 1616. 

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O LeiaJá preparou uma lista de editoras que disponibilizaram parte de seu acervo gratuitamente, durante a quarentena, para você comemorar a data e colocar a leitura em dia sem sair de casa. Confira.  

SESI-SP Editora 

A SESI-SP Editora disponibilizou alguns títulos das coleções Minutos de literatura e Contos filosóficos. Entre os autores que integram as coleções estão Eça de Queirós, Jack London, Voltaire, Lima Barreto, Machado de Assis, Juan Valera e Guillaume Apollinaire. São 16 e-books disponíveis para download gratuito, até o dia 13 de maio, nas principais plataformas e aplicativos (Amazon, Apple Books,  Kobo eBooks, Google Play Livros).

Cepe

A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) disponibilizou títulos de diversos gêneros para download gratuito em seu site. Também há livros infantis para entreter a criançada.  

LeYa

A LeYa tem disponibilizado novos títulos a cada dois dias. A iniciativa começou no dia 18 de março e contempla diversos autores como Fernanda Young, Marcos Costa e Patrícia Melo. É possível acompanhar as atualizações pelas redes sociais e pelo site oficial da editora. 

L&PM

No site da L&PM, a cada dia é liberado um novo título para download gratuito. Entre os já liberados estão Arsène Lupin, Ladrão de Casaca (Maurice Leblanc), Viagem ao Centro da Terra (Júlio Vernes) e Da tranquilidade da Alma (Sêneca). 

AudioBooks

Também existe a possibilidade de se ouvir os livros. Alguns sites disponibilizam áudios gratuitos de títulos clássicos da literatura mundial. Confira onde encontrá-los. 

Auti Books

Toca Livros

LibriVox

A Amazon lançou no Brasil o aplicativo Kindle Lite, criado para quem ama ler e-books, mas tem pouco espaço disponível no smartphone. O novo serviço tem apenas 2 MB e foi projetado para ser carregado até mesmo em conexões lentas. A novidade já está disponível gratuitamente para dispositivos com Android.

Existem vários recursos que tornam o Kindle Lite adequado para conexões ruins. O usuário pode começar a ler seu e-book mesmo se o download não tiver sido concluído e monitorar o uso de dados do aplicativo. Apesar do pequeno tamanho, o aplicativo ainda pode acessar a loja online da Amazon que disponibiliza mais de 4 milhões de livros digitais.

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O aplicativo Kindle Lite funciona apenas para ler livros digitais comprados na Amazon. A ferramenta também oferece acesso ao serviço de assinatura Kindle Unlimited, que cobra uma assinatura de R$ 19,90 por mês para oferecer mais de um milhão de e-books ao usuário.

LeiaJá também

--> Facebook cria aparelho que envia mensagens através da pele

Em comemoração ao Dia Nacional da Leitura, celebrado em 12 de outubro, o Podcast Cultural desta semana recebeu os alunos Arthur Souza e Eveline Cavalcante, do 4° semestre do curso de Letras, da Universidade da Amazônia (Unama). A dupla falou sobre o tema e aproveitou para analisar o novo cenário da leitura, marcado pelo contexto digital.

Nos últimos anos, a leitura digital vem se popularizando. Isso se deve ao fácil acesso às obras por meio da internet, além de questões econômicas. No bate-papo, os convidados debateram as vantagens e desvantagens desse tipo de leitura e ainda aproveitaram para indicar obras literárias para o público. Para conferir, clique no link abaixo.

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Por Alinne Morais, Bárbara Pacheco, Daryl Hannah e Rebeca Nogueira.

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Em votação unânime realizada nesta semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que livros eletrônicos, os chamados e-books, e equipamentos para sua leitura, como o Kindle, são alcançados pela imunidade tributária e devem receber o mesmo tratamento dos livros, jornais, revistas e papéis destinados à impressão, que já tinham isenção de impostos garantida.

Nesse contexto, a regra da imunidade alcança os aparelhos leitores de livros eletrônicos ou e-readers, confeccionados exclusivamente para esse fim, ainda que eventualmente estejam equipados com funcionalidades como acesso à internet, possibilidade de alterar tipo e tamanho de fonte e espaçamento.

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"As mudanças históricas e os fatores políticos e sociais presentes na atualidade, seja em razão do avanço tecnológico, seja em decorrência da preocupação ambiental, justificam a equiparação do papel aos suportes utilizados para a publicação dos livros", destacou o ministro do STF, Dias Toffoli.

A Livraria Cultura disponibiliza em seu site, para download gratuito, um acervo de 10 mil livros digitais que podem ser lidos em diversas plataformas como IOS, Android, Windows. O site traz livros nacionais e internacionais de diferentes gêneros.

Autores como Gayle Forman ("Se Eu Ficar"); Kiera Cass ("A Seleção"); Machado de Assis ("Dom Casmurro"); Eça de Queiroz ("Os Maias") e Fernando Pessoa ("A Mulher do Vizinho") estão na lista.

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Para baixar o catálogo de livros digitais basta fazer um cadastro completo no site da livraria. Alguns livros que também estão disponíveis são: "Sejamos Todos Feministas" (Chimamanda Adichie), "Bravura Indômita" (Charles Portis), "Antes de Aprender Fotografia" (Juan Ignácio Torres), "A Pátria de Chuteiras" (Nelson Rodrigues), "Othelo" (William Shakespeare) e outros.

O gigante do comércio online Amazon anunciou nesta segunda-feira (22) que começará a remunerar por página lida os autores independentes que publicarem suas obras na plataforma Kindle Direct Publishing. A mudança será efetiva a partir de 1º de julho, segundo um comunicado do grupo americano, que insiste que este novo sistema só será aplicado aos autores independentes, sem a mediação de uma editora.

"Fizemos esta mudança em resposta aos comentários de autores que querem que ajustemos nossas remunerações segundo o tamanho dos livros e a quantidade de vezes em que eles são lidos", disse o grupo de Jeff Bezos. Consequentemente, "o autor será pago em função de cada página lida pelos consumidores", concluiu a Amazon.

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Até agora, a remuneração dos autores autoeditados no Kindle Direct Publishing se baseava apenas na quantidade de vezes em que o livro era baixado, levando-se em conta apenas os livros que haviam sido lidos em mais de 10%. Embora seja elogiado por muitos autores, este sistema é criticado pelos que escrevem livros longos.

Segundo um cálculo da Amazon, agora o autor de um livro de 100 páginas lidas 100 vezes ganharia 1.000 dólares; e um autor de um livro de 200 páginas lidas 100 vezes, 2.000 dólares. Em nível literário, este procedimento pode favorecer que os capítulos terminem cheios de suspense, em detrimento de outros gêneros.

A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) promove nesta quinta (20) e sexta-feira (21) o curso de Técnicas de produção de e-books em formato ePub. As aulas são direcionadas para interessados no mundo editorial, em especial na área da edição de livros digitais. O investimento é de R$ 590. As aulas serão ministradas no auditório Governador Eduardo Campos, na sede na empresa, em Santo Amaro, área central do Recife.

A qualificação será conduzida por José Fernando Tavares, fundador das empresas Simplíssimo livro e Booknando cursos. As aulas abordarão os seguintes temas: conhecimentos no uso de ferramentas de edição digital, dicas e truques de como otimizar a produção de e-books, tratamento de arquivos ePub, softwares usados para editar livros digitais, correções e testes de arquivos. Para obter mais informações, os interessados podem ligar para o telefone (81) 3183-2700. 

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Técnicas de produção de e-books 

20 e 21 de novembro de 2014

Auditório Governador Eduardo Campos (Rua Coelho Leite, 530, Santo Amaro, Recife)

R$ 590

(81) 3183-2700

O pesquisador de segurança Benjamin Daniel Musser publicou na última semana uma post em seu blog, na qual ele detalha uma falha de segurança no Kindle, e-reader da Amazon, que permite à hackers acessarem as credenciais usadas no aparelho e, consequentemente, a conta da Amazon vinculada ao mesmo. Entretanto, isso é um risco que só corre quem coloca livros digitais piratas no dispositivo.

A falha se encontra dentro do menu "Gerencie seu Kindle", e Musser havia avisado a Amazon, que logo fez uma atualização de segurança, em outubro do ano passado. Porém, a falha retornou na recente revisão no sistema, mas é fácil de ser evitada. Quem comprar e-books na própria loja do Kindle não correrá riscos, mas como é possível baixar livros que funcionam no aparelho através de fontes não oficiais, os usuários ainda podem sofrer com o problema.

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Tudo gira em torno de uma linha de código escondida que é transferido para o Kindle junto com o e-book corrompido, uma vez lá dentro, o hacker tem acesso aos cookies do aparelho, e da lá consegue obter o e-mail e senha da conta da Amazon vinculada, podendo, então, fazer compras não autorizadas.

O mercado de e-readers está ficando cada vez mais agitado, só na última semana nomes grandes da tecnologia e distribuição, como Saraiva e Sony entraram e saíram da competição. Mas um nome se tornou basicamente sinônimo com a leitura de e-books, Kindle. O leitor da Amazon já era incrivelmente popular, e o lançamento do modelo Paperwhite atraiu ainda mais leitores. O Portal LeiaJá testou a recém-lançada versão 3G do dispositivo, e a experiência é praticamente impecável.

O Kindle Paperwhite impressiona desde o momento que é levantado, o aparelho é incrivelmente leve, permitindo ser carregado na mochila para qualquer lugar, e segurado com uma mão sem cansar, e com as dimensões certas. A espessura é agradável, jamais passando a impressão de algo frágil mas longe de tornar o produto grosso, o tamanho frontal permite uma leitura sem grandes esforços e a tela se iguala à uma página de livro. O Kindle nunca dá trabalho, e funciona tão bem quando usado para ler na cama antes de dormir, quanto no ônibus enquanto sua parada não chega. 

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O segredo do Paperwhite, e o que o torna mais especial do que o Kindle tradicional, é a sua tela. Como outros e-readers, o dispositivo utiliza uma tela E Ink, uma tecnologia de papel e tinta digital que procura mimicar uma página comum. O resultado, por sí só, já é impressionante, mas a adição de uma luz levemente azulada que pode ser regulada atrás da tela significa que ela se torna mais adaptável, com iluminações perfeitas para leitura em salas claras ou com pouca iluminação. É extremamente agradável ler no Kindle Paperwhite independente do lugar, e a tela é o que o torna especial e o diferencia dos produtos competidores.

Chico Peixoto/LeiaJá Imagens

O segundo maior diferencial é a bateria, que dura, literlamente, dias. Desde que chegou na redação uma semana atrás, não tivemos que carregar o Paperwhite nenhuma vez, e o tempo de uso tem sido normal, nenhuma economia. Mas quando chegar o momento de carregar, aparecerá um problema. O Kindle não vem com carregador na caixa. Sim, é possível contectá-lo ao computador usando um cabo USB e carregá-lo desta forma, mas o ideal era poder fazer isso em qualquer o lugar. Para ter um carregador, é preciso comprá-lo separadamente.

As funções de leitura do Paperwhite apresentam funcionalidades úteis para livros. Não sabe o que significa uma palavra? Há dicionários em português e inglês inclusos no aparelho. Está em outra língua? É possível traduzir graças ao Bing. É um personagem, ou local desconhecido? O Wikipédia pode ser acessado diretamente de dentro do livro. É possível ter uma leitura totalmente tranquila, sem tirar os olhos do livro por nenhuma razão, mas no momento em que uma dúvida aparecer, a Amazon garantiu que ela possa ser eliminada de forma rápida e tranquila.  

O ecossistema da Amazon oferece mais uma grande qualidade ao Kindle. Há milhões de livros de diversos autores e em diversas línguas disponíveis. Promoções acontecem de forma constante, então sempre tem algo barato. Para adicionar os livros ao Paperwhite, basta usar a conexão wi-fi ou 3G, ou conectá-lo com o computador. Essa é uma das vantagens do modelo 3G, que também permite navegar e comprar livros diretamente da loja virtual em qualquer lugar, mas o alto preço (R$699) torna a versão apenas wi-fi preferível (R$479). Se tratando de livros, é provável que o usuário saiba quando e por quanto tempo ele vai se aprofundar na leitura, então é fácil se preparar e baixar os livros antes. Já dicionários e Wikipédia podem ser facilmente acessados a qualquer momento através de outros aparelhos.

Chico Peixoto/LeiaJá Imagens

A experiência de usar o Kindle Paperwhite é fantástica, para quem já usa e-readers, elementos únicos como a tela ou a loja da Amazon são diferenciais que o elevam dentro do mercado, para quem ainda não está convencido de quão bom ler um e-book pode ser, estes mesmos elementos vão deixar bem difícil não se converter. Com este aparelho, a Amazon garantiu que continuará sendo referência na leitura de livros digitais por um bom tempo.

A Amazon lançou, nesta sexta-feira (18), uma espécie de Netflix para livros, o Kindle Unlimited, que permite aos usuários pagar uma assinatura mensal e ter acesso à uma vasta biblioteca de e-books. O plano atual é de US$10 por mês, e no momento estão disponíveis 600 mil livros digitais, e 2 mil livros em áudio.

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Entre os e-books estão séries populares como Jogos Vorazes, Harry Potter e Senhor dos Anéis, além de romances de Stephen King e clássicos como 2001: Uma Odisséia no Espaço. Para acessar as obras de graça é necessário assinar o serviço e clicar no botão "Ler de Graça". O serviço está longe de oferecer todos os livros que estão disponívels na loja Kindle, e para deixar fazer seu dinheiro valer mais, a Amazon entrega para cada novo assinante três meses de graça do pacote que dá acesso a todo o catalogo de livros em áudio, em torno de 150 mil.

Quem quiser testar o Kindle Unlimited pode usar o serviço sem pagar nada pelo período de 30 dias. Ele está disponível em produtos Kindle ou no aplicativo para iOS, Android, Blackberry OS, Windows Phone, Windows e Mac. Também é possível testar usando o navegador. Por enquanto ele só está disponível nos EUA, assim como a assinatura premium da gigante de compras, a Amazon Prime. 

A Apple chegou a um acordo em um processo civil coletivo referente aos preços de e-books, de acordo com um arquivamento em um tribunal de Nova York. Em uma carta para a juíza distrital dos EUA Denise Cote, o advogado Steve Berman que representa os consumidores e alguns Estados norte-americanos disse que a Apple e requerentes chegaram a um acordo inicial. Os termos exatos do pacto estão sob sigilo e precisam ser aprovados pelo tribunal.

Os requerentes pediam US$ 840 milhões da Apple, alegando que a empresa cobrou de maneira excessiva os consumidores em US$ 280 milhões por e-books e teria de pagar três vezes esse montante.

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O acordo depende do resultado de recurso apresentado pela Apple no ano passado à decisão antitruste tomada pela juíza Cote. Segundo a juíza, na ocasião, a Apple teria conspirado com cinco grandes editoras norte-americanas para elevar os preços de e-books. A Apple continua a argumentar que não violou nenhuma lei antitruste. Fonte: Dow Jones Newswires.

A curva de crescimento das vendas de e-books no Brasil, no primeiro ano de atuação dos grandes players internacionais (Amazon, Apple, Google, Kobo), é maior do que a curva de crescimento no mercado dos Estados Unidos na mesma situação.

Lá, em 2008, ano seguinte ao ingresso do Kindle no mercado, a venda de e-books representava 1,17% do total do mercado editorial no segmento "trade" (obras gerais, que não incluem didáticos, religiosos ou técnicos).

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Em uma projeção para 2013 - dados oficiais devem ser divulgados em agosto, alguns dias antes da Bienal Internacional do Livro em São Paulo - os e-books devem chegar a 2,5% do total do faturamento do segmento no mercado editorial brasileiro.

A projeção é da edição mais recente do Global E-book Report, relatório publicado periodicamente pela empresa de consultoria alemã Rüdiger Wischenbart (RW).

O CEO do site especializado no mercado editorial Publish News, Carlo Carrenho, autor do capítulo do relatório que trata do Brasil, sinaliza na direção de um 2014 otimista para o mercado de livros digitais no País.

"A estimativa é de que a Amazon já ocupe 30% do mercado brasileiro, junto com a Apple, também com 30%", projeta Carrenho. "Google e Saraiva dividem a segunda posição com 15%, em seguida vem a Kobo, com 5% e outros players menores, também com 5%."

Uma das explicações para essa divisão - não tão comum nos outros mercados, especialmente no americano e europeu - é a alta difusão de tablets e smartphones no Brasil nos últimos meses: de acordo com dados da IDC, 7,9 milhões de tablets e 35 milhões de smartphones foram vendidos no Brasil em 2013.

A questão é que a Amazon vai começar, nos próximos meses, a vender livros físicos e outros bens materiais pelo site. Desde fevereiro de 2014, a empresa utiliza um esquema de logística próprio para importar os Kindles. Agora, já com contratos assinados com as principais editoras do País, a operação física da Amazon deve preocupar especialmente as livrarias mais tradicionais, de acordo com Carrenho.

"As vendas de livros físicos devem ajudar muito a venda de livros digitais da Amazon, mas também deve causar problemas para as livrarias tradicionais", afirma.

Outro fator que deve jogar os números de vendas de livros digitais para cima nos próximos meses é a previsão de aprovação das modificações na Lei 10.753/2010, que institui a Política Nacional do Livro. Uma das propostas é incluir "equipamentos cuja função exclusiva ou primordial seja a leitura de textos em formato digital" na lista de isenções da Lei, que isenta livros físicos.

Se essa modificação for aprovada, o preço dos leitores digitais (E-readers) deve cair vertiginosamente, porque os impostos que incidem sobre importações de aparelhos eletrônicos podem chegar a 60% do valor total, de acordo com o relatório da RW. Outro bom sinal para o mercado.

O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para 2015, que prevê a aquisição de mais de 80 milhões de livros, também incluiu obras digitais na sua seleção.

Conforme o relatório da RW, essa e outras compras do governo somam mais de 25% da receita dos editores. Sem dúvida, uma boa previsão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Aproveitando o ensejo da Fliporto, que acontece a partir desta quinta-feira (14), a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) irá lançar dois e-books: A emparedada da Rua Nova, de Carneiro Vilela, e a coleção Obras Completas de Dom Hélder Câmara, composta de nove volumes. Os livros virtuais são compatíveis com todos os sistemas operacionais móveis e custarão R$27 e R$15, respectivamente.

O objetivo da editora é apostar cada vez mais no formato eletrônico, segundo o diretor-presidente interino da empresa, Bráulio Mendonça. “A partir de agora, todos os nossos lançamentos impressos terão sua versão digital”, adianta. Para imergir no mundo virtual, a Cepe investiu R$ 1 milhão na compra de equipamentos e na formação de uma equipe que conta com oito integrantes.

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Para os que ainda não dominam as novas tecnologias, a companhia irá disponibilizar em seu estande tablets com a orientação de técnicos da empresa, que demonstrarão as funcionalidades do equipamento e suas vantagens. Para os interessados que se cadastrarem haverá um sorteio de licenças dos livros da editora.

Com informações da assessoria

A Livraria Saraiva lançou na última terça-feira (28) o Publique-se, novo serviço de publicação de livros digitais independente. Com a novidade, os autores ganharam mais uma forma de distribuir o seu trabalho.

Para utilizar o serviço basta fazer um cadastro simples no site, mas é necessário assinar um contrato para distribuição e venda de obras digitais com firma reconhecida e enviada para a empresa.

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Uma vez que os pré-requisitos tenham sido atendidos, e o material enviado, o livro será posto à venda no site da livraria Saraiva e Siciliano. O autor pode acompanhar em tempo real o relatório de compras e receberá 35% do valor total vendido.

Economista e ex-funcionário de grandes instituições financeiras, Marcelo Antinori decidiu mudar os caminhos de sua carreira profissional e se dedicar a literatura em tempo integral. A mudança ocorreu no ano de 2011, que para ele registrou o começo de uma nova fase. O brasileiro que vive em Washington, nos Estados Unidos, possui três romances publicados, sendo dois em português e um em inglês e espanhol.

Apesar de afirmar gostar de manusear os livros físicos, Antinori acredita que os digitais possuem vantagens únicas, especialmente no momento da publicação de autores independentes. Prestes a lançar seu próximo livro - que possui o título provisório de O Macaquinho com Roupa de Napoleão, o autor conversa com o Portal LeiaJá e revela suas inspirações e o motivo pelo qual acredita e investe na publicação de livros digitais. 

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Por que a dedicação aos livros digitais?

Como leitor, no início resisti à ideia, mas acabei por me render, pois o livro digital é muito mais confortável. Tenho um pequeno Kindle (aparelho leitor de livros digitais). Não pesa para carregar, está sempre comigo, compro o que quero com facilidade, pago bem menos que um livro tradicional e sempre que viajo levo comigo uma pequena biblioteca no bolso da calça.

Qual a grande vantagem dos e-books?

Para os autores, a grande vantagem do livro digital é que ele facilita e reduz o custo da publicação. Para os leitores, ele permite que em qualquer cidade do Brasil (mesmo onde são poucas as livrarias) leitores possam ter acesso a uma infinidade de títulos a um preço bem inferior ao que hoje se paga por um livro – provavelmente quando o mercado se equilibre o preço médio de um livro deva cair para menos de 10 reais. Acredito que os livros digitais representam uma nova oportunidade para desenvolver o habito da leitura em nossos jovens e não devemos desperdiçá-la.

O mercado literário para e-books está em expansão, mas você acredita que ele pode realmente vingar aqui no Brasil?

No Brasil, o livro digital ainda é uma novidade, mas é apenas uma questão de tempo. Segundo a Receita Federal, cinco milhões de pessoas apresentaram declaração de Imposto de Renda por tablets e smartphones em 2013. Isto significa que, mesmo sem contar os jovens em idade escolar que ainda não fazem declaração, já existe um enorme mercado potencial para o livro digital. E não esqueça que, segundo as informações recentes publicadas pela Câmara Brasileira do Livro, no Brasil já são 28 mil os títulos à venda em formato digital.

Desde quando você escreve romances?

Escrever sempre foi uma paixão e aos vinte anos cheguei a publicar um livro, Os Enfrentantes, sobre as greves nos canaviais de Pernambuco, que foi bem recebido pela crítica. Na época não considerei a possibilidade de ser escritor e, como queria melhorar o mundo, fui ser economista e até entrei para a política. Primeiro no Brasil e depois trabalhando em organizações internacionais como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, onde implementei projetos em 26 países da América Latina e do Caribe. O prazer de escrever ficou guardado, algo assim como um “amor não resolvido”. Ao final de 2011, decidi que já tinha dado minha contribuição como economista e passei a dedicar meu tempo integralmente a escrever. Publiquei um primeiro romance em espanhol em junho do ano passado com uma editora panamenha – que depois foi traduzido para o inglês – e este ano já publiquei dois livros em português.

Quais as principais influências de sua literatura?

Creio que seria pretensioso falar de influências, li de tudo e adoraria poder escrever com a mesma maestria de um Jorge Amado, de um José Cândido Carvalho ou de um Ariano Suassuna, mas infelizmente não sou nenhum deles e tento escrever aquilo que gostaria de ler. Gosto da leitura fácil, que inclui um bom nível de mistério, mas que ao mesmo tempo mantém um sorriso no rosto do leitor e leva a imaginação a voar. Admiro a literatura mais sofisticada, mas prefiro deixar isso para outros autores. Como brinco com os amigos, quero escrever histórias que sejam lidas com a mesma atenção e prazer que a novela da televisão. O Labirinto de Mariana, que publiquei em fevereiro, é uma história que nasce do amor que sempre tive pela cidade de Paraty (uma Olinda do Sul). Como explicar que aquela cidade resistiu trezentos anos e se mantém com a mesma graça e beleza com que foi construída na época colonial? Será que isso tem a ver com a Morena Senhora de Paraty? Já o Húngaro que partiu sem avisar, publicado em maio, é uma história de mistério que se passa em uma pequena cidade do Caribe onde descobrir quem era o húngaro passa a ser uma condição para salvar a cidade dos planos corruptos do prefeito.

A Abril Mídia anunciou nesta quinta-feira a aquisição da Xeriph, distribuidora de livros digitais que praticamente inaugurou o mercado de e-books no Brasil, em 2010, e hoje é a maior da América Latina nesse setor. A compra, cujo valor não foi revelado, inclui também a livraria Gato Sabido, a primeira brasileira a vender obras virtuais.

A empresa de comunicação diz que a aquisição da distribuidora e da livraria faz parte de sua estratégia de fortalecer a distribuição de conteúdo digital para dispositivos móveis e computadores. Em março de 2012, a empresa lançou o iba, uma plataforma que reúne e-books, revista e jornais digitais.

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“Com a Xeriph, poderemos aproveitar sinergias com o portfólio de periódicos do iba e contribuir para o crescimento da leitura no país”, disse o diretor geral digital da Abril Mídia, Manoel Lemos, em comunicado. Comandada por Duda Ernanny, a Xeriph e a Gato Sabido são conhecidas pelas boas ideias lançadas no mercado e pelos profissionais que formaram no segmento de e-books. De lá saíram executivos que hoje trabalham em editoras como Ediouro, Intrínseca e Zahar.

Apesar de ter surgido depois da Gato Sabido, a Xeriph se tornou o principal negócio de Ernanny. A distribuidora, segundo o executivo, criou uma ponte entre livrarias e editoras que até então não existia. Ela passou a receber a obra digital da editora e enviá-la a livrarias nacionais e internacionais - uma logística que não envolve caminhões, mas exige cuidado tecnológico grande.

O trabalho de facilitar a vida das livrarias e editoras no mundo digital, no entanto, começou a esbarrar numa barreira no último ano: o amadurecimento do mercado de e-books. “A Xeriph sempre foi suportada por pessoas físicas (grupo de sete investidores). Chegou o momento em que tínhamos de buscar um parceiro estratégico para levar à frente projetos de tecnologia e serviços aos consumidores”, disse Ernanny.

Foi no ano passado que o mercado brasileiro de e-books ganhou forma definitiva. Apple, Amazon, Google e Livraria Cultura (em parceria com o Kobo) inauguraram lojas virtuais voltadas para o País quase ao mesmo tempo. A chegada dos estrangeiros foi considerada o divisor de águas do setor.

Novos projetos

Ernanny, que continuará no cargo de presidente da Xeriph, afirma que agora, com a aquisição pela Abril, serão desenvolvidas bibliotecas digitais e serviços de assinatura para celular (que permite a leitura de vários livros por mês ou semana por preço fixo). A entrega de conteúdo educacional para tablets também está prevista.

A Gato Sabido se desprende da Xeriph e será inteiramente comandada pela Abril Mídia. A livraria hoje vende e-books e jogos de grandes estúdios. Baseada no Rio de Janeiro, a Xeriph tem hoje 20 funcionários e relação direta com 240 editoras e 30 canais de vendas. O número de e-books existentes no depósito virtual da empresa saltou de 5,5 mil, em 2010, para 12,5 mil em 2013. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O ano de 2013 marca a entrada definitiva dos leitores digitais no Brasil. Logo após a chegada do Kobo Touch no final do ano passado, a Livraria Cultura divulgou no início deste ano os lançamentos do Kobo Glo e Mini, pouco depois da Amazon adentrar o mercado brasileiro com o esperado Kindle.

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Recentemente dois novos modelos surgiram no cenário: o Kindle Paperwhite, um dos mais solicitados pelos compradores da Amazon e já disponível para compra, e o Kobo aura HD, em pré-venda e prometido para o mês de julho pela Cultura. Mas quais as diferenças entre ambos?

O aura HD chega como grande aposta da linha Kobo. Sua tela de 6,8 polegadas é um pouco maior do que o modelo Glo com 6, e apresenta tecnologia E-Ink com resolução 1440x1880 superior aos 758x1024 da versão anterior. O processador de 1 GHZ, porém, permanece igual, diferente apenas do Touch e Mini com processador de 800 MHZ.

A memória interna da nova versão aumentou de 2 GB para 4 GB capaz de armazenar três mil e-books, expansível por até 32 GB com a utilização de um Micro SD. O único modelo que não possui entrada para cartão de memória é o Kobo Mini com tela de 5 polegadas.

Com as modificações o aparelho também aumentou o seu peso e agora possui 240 gramas em comparação as 185 gramas do Glo e Touch, e 134 gramas do Mini. As maiores vantagens entre os diferentes produtos da linha são, principalmente, em relação ao fornecimento de luz própria. Tanto o Glo como o novo aura possuem tecnologia Comfort Light, iluminação para qualquer tipo de ambiente seja ele de claridade extrema ou reduzida.

Toda a linha Kobo comporta arquivos no formato EPUB, o mais comumente encontrado em livros digitais, e também PDF e MOBI, algo que geralmente é tido como vantagem em relação ao seu concorrente Kindle, que apesar de aceitar os dois últimos, não reconhece EPUB e sim o AZW, exclusivo para compras dentro da Amazon.

Com a entrada dos novos modelos, é possível encontrá-los à venda na Cultura com valores que variam de R$ 289 a R$ 599.

Kindle Paperwhite

Já à venda na loja da Amazon, o Kindle Paperwhite aparece com a grande vantagem da possibilidade de conexão 3G gratuita. O valor do aparelho é mais caro que a sua versão wi-fi, de R$ 479,00 passa para R$ 699,00, mas oferece conexão em qualquer lugar com cobertura celular, sem qualquer custo adicional ou contrato.

Similar ao Kobo Glo e aura HD, o modelo Paperwhite oferece luz própria inteligente, mas possui autonomia de bateria superior que pode alcançar até 8 semanas sem necessitar de carregamento em decorrência da sua tecnologia LED de baixo consumo. O tempo, porém, pode variar de acordo com o uso do usuário.

Em comparação ao primeiro modelo Kindle fornecido no Brasil, o Paperwhite é sensível ao toque, mas ambos possuem iguais 2 GB de armazenamento interno, capaz de comportar pouco mais de 1000 e-books, sem a possibilidade de memória expansível. Sua tela de 6 polegadas apresenta resolução 758x1024, similar ao Glo, mas inferior ao aura HD da Kobo. O aparelho pesa 213 e 214 gramas na versão normal e 3G, respectivamente.

O livro Linha de Pipa - Histórias infantis de um tempo sem internet, escrito pelo jornalista João Fortunato, reúne oito histórias que relembram brincadeiras nos tempos em que os videogames e os computadores eram uma realidade distante da maioria das crianças.

O autor faz um apanhado de diversos personagens para montar os contos, para assim mostrar como os pequenos se divertiam usando sua imaginação e a rua como palco para as estripulias. Segundo informações da assessoria, o autor acredita que seu livro funciona como uma nave, que pretende levar a imaginação das crianças para uma alegre viagem ao passado e de lá trazer lições para um bom futuro.

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Ainda de acordo com a nota divulgada, João Fortunato decidiu escrever Linha de Pipa principalmente por que seus filhos pediam histórias diferentes e mais animadas. A publicação está disponível em formato digital (e-books) e físico e pode ser adquirida apenas através do Clube de Autores.

O Texas receberá a primeira biblioteca sem livros físicos, a Biblio Tech. Nela, todos os títulos estarão disponíveis em versões digitais. Nelson Wolff, foi o idealizador da instituição, que terá mais de mil livros.

Segundo o juiz, o conceito foi inspirado pela biografia de Steve Jobs. “Se você quer ter uma ideia de como ela se parecerá, vá à Apple Store”, disse o idealizador ao jornal San Antonio Express.

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O indivíduo poderá ir até lá, pegar um e-reader e levá-lo para casa. Será possível ficar com o equipamento por até duas semanas – depois disso, ele será bloqueado. É claro que, para evitar furtos, cada um deverá cadastrar endereço e uma série de informações pessoais. Na biblioteca ainda haverá computadores para uso.

Cada e-reader deverá custar US$ 100 ao governo. O acesso aos primeiros 10 mil livros deverá custar cerca de US$ 250 mil.

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