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Os juros futuros iniciaram a sessão desta segunda-feira (1º) sem uma direção definida. Além da influência do dólar, que começou o pregão instável, operadores destacam que o volume baixo de negócios, como é tradicional no começo de segundas-feiras, contribui para o vaivém.

Às 9h42, o DI para janeiro de 2017 apontava 14,58%, ante 15,52% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2021 mostrava 15,94%, exatamente no ajuste anterior.

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O mercado repercute o Boletim Focus desta segunda-feira, que voltou a mostrar deterioração das projeções para inflação e atividade. A mediana das estimativas dos analistas para o IPCA em 2017 subiu de 5,65% na semana passada para 5,80% agora. Já para 2016, a mediana para o IPCA avançou de 7,23% para 7,26%.

Para o PIB, a mediana das estimativas foi ajustada de -3,00% para -3,01% em 2016. Já para 2017, a expectativa é mais otimista, de expansão de 0,70%. O levantamento mostrou ainda que a projeção para a Selic no fim deste ano recuou de 14,64% para 14,25%.

Os juros futuros terminaram a sessão desta quarta-feira (30)em baixa, influenciados pelo dólar e em meio a um ambiente político mais tranquilo. A leitura dos agentes é a de que o arranjo político que está sendo costurado pelo governo, com a entrega de sete ministérios do PMDB e a possibilidade de o ministro Aloizio Mercadante deixar a Casa Civil, favorece a governabilidade. E isso pode contribuir para a execução do ajuste fiscal.

No encerramento da sessão regular, o contrato para janeiro de 2016 terminou a 14,615%, de 14,795% no ajuste da véspera. O contrato para janeiro de 2017 encerrou a 15,60%, de 15,90%, o de janeiro de 2019 acabou a 15,82%, a 16,25%, e o janeiro de 2021 ficou em 15,60%, de 16,10%.

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Os agentes trabalharam nesta quarta com a perspectiva de que Mercadante será substituído na Casa Civil e a escolha seria pelo petista Jacques Wagner. Se confirmada, essa troca é vista com bons olhos pelo mercado, uma vez que Mercadante é considerado uma peça que está desgastando o relacionamento do governo com o Congresso. Sem contar sua participação na peça orçamentária deficitária enviada aos parlamentares e que antecipou a perda do grau de investimento pela Standard & Poor's.

Vale destacar ainda que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a quem cabe aceitar os não os pedidos de impeachment contra a presidente Dilma, é um dos principais críticos de Mercadante. E a ordem, agora, é agradar ao PMDB. Vale ressaltar, no entanto, que um dos temas mais aguardados para hoje, a apreciação dos vetos da presidente Dilma, ainda não aconteceu no Congresso por causa de uma manobra de Cunha. Dilma pretende anunciar as mudanças ministeriais provavelmente na quinta-feira, 1º, já tendo em mãos o resultado da votação da quarta. Se ocorrer a sessão do Congresso.

Mais cedo, o Banco Central divulgou o resultado do setor público consolidado, que confirmou os dados melhores do que os previstos já vistos na véspera no Governo Central. O déficit primário de agosto ficou em R$ 7,310 bilhões, ante recuo de R$ 10,019 bilhões de julho. Os dados foram apenas monitorados já que eram esperados após o resultado do Governo Central.

Depois de terem acompanhado a alta do dólar por quase toda a sessão, as taxas de juros futuras terminaram perto da estabilidade, à medida que os investidores desmontaram posições na reta final da negociação, ao avaliarem que o discurso do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, durante audiência no Congresso, repetiu declarações feitas anteriormente.

A exposição de Tombini foi acompanhada de perto pelos agentes mas teve pouco impacto nos juros futuros, visto que o discurso dele foi praticamente o mesmo apresentado na última sexta-feira, em evento no Rio de Janeiro. A autoridade afirmou que a economia brasileira passa por um período de transição e que a inflação voltará a convergir para o centro da meta no fim de 2016. "A política monetária está desenhada para que ajustes sobre inflação fiquem circunscritos ao curto prazo", ressaltou.

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Diante da falta de novidades no discurso de Tombini e sobre as votações das Medidas Provisórias que tratam dos ajuste fiscal, os investidores do mercado de juros, que tinham montado posições mais cedo apostando numa alta das taxas, desfizerem as apostas na reta final do pregão. Com isso, o avanço registrado na curva a termo desde cedo, que também recebia suporte do avanço do dólar, perdeu força na última hora da sessão e os juros terminaram perto da estabilidade.

No fim do pregão regular na BM&F Bovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2015 projetava 13,465%, ante 13,453% no ajuste de ontem. A taxa para janeiro de 2016 tinha taxa de 13,72%, ante 13,73% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2017 marcava 13,28%, ante 13,29%, enquanto o DI para janeiro de 2021 estava em 12,40%, de 12,36%.

Os investidores continuarão a monitorar a pauta de hoje do Senado, que inclui a votação das Medidas Provisórias 664, 665 e 668, relativas ao ajuste fiscal. A previsão é de que a primeira MP a ser apreciada será a 665, que restringe acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial, e depois a 664. Por fim, deve entrar para votação a MP 668, que trata entre outras coisas, do aumento das alíquotas de PIS/Cofins de produtos importados.

O recuo do dólar no Brasil, na maior parte do dia, somado à baixa dos yields dos Treasuries, pesou sobre as taxas dos contratos futuros de juros, que cederam na ponta mais longa hoje. As taxas curtas, no entanto, terminaram próximas dos ajustes de quinta-feira, 14.

No fim da sessão regular, a taxa do contrato futuro de juros para janeiro de 2016 marcou 13,76%, ante 13,78% de ontem; o DI para janeiro de 2017 ficou com taxa de 13,39%, ante 13,46%. Já o contrato para janeiro de 2021 marcou 12,50%, ante 12,61%.

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O dólar fechou pelo segundo dia consecutivo abaixo dos R$ 3,00, tendo recuado durante a maior parte da sessão. A moeda americana chegou a subir no início do dia, à espera de dados importantes nos EUA. Mas quando os números saíram, piores que o esperado, o dólar perdeu força ao redor do mundo e, no Brasil, saltou para o terreno negativo. No fim, porém, desacelerou novamente e terminou no mesmo nível de ontem, aos R$ 2,9960 no balcão.

Se por um lado os investidores em renda fixa reagiram a estes movimentos do dólar e ao recuo dos yields dos Treasuries, por outro eles praticamente ignoraram o único dado de inflação no dia, o IGP-10. O indicador da FGV mostrou alta de 0,52% em maio, numa desaceleração ante os 1,27% de abril. No ano, acumula 3,52% e, em 12 meses, 3,86%.

À tarde, destaque para a divulgação do Boletim Regional do Banco Central. O documento deu conta, entre outras coisas, de que o índice de Atividade Econômica do Banco Central - Sudeste (IBCR-SE) desacelerou para 0,2% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano, em comparação ao período de três meses finalizado em novembro, quando a alta havia sido de 0,7%.

No evento de divulgação, o diretor de Política Econômica, Luiz Awazu, afirmou que a política monetária deve seguir vigilante para assegurar convergência da inflação a 4,5%. Segundo ele, 2015 é um ano de transição e é objetivo do governo circunscrever impacto do ajuste dos administrados a este ano. Awazu disse ainda que o País deve se preparar para a normalização das condições monetárias nos EUA e que os sinais de melhora por lá estão sendo acompanhados com atenção.

Para os investidores, ficou a percepção de que Awazu reafirma o conteúdo da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e reforça a expectativa de que, no início de junho, a Selic subirá mais 0,50 ponto porcentual, para 13,75% ao ano.

O firme recuo do dólar ante o real foi um dos principais fatores para a baixa das taxas dos contratos futuros de juros com prazos mais longos hoje. Do exterior, houve ainda a contribuição dos Treasuries. "Os yields dos Treasuries voltaram bastante da máxima de ontem até agora. Na quinta-feira (7), o T-Note de 10 anos chegou a marcar 2,32% e, há pouco (durante a tarde), ele estava em 2,11%. É muita coisa", destacou o trader de renda fixa Klaus Nery Teixeira, da Quantitas Asset. "O mercado também bate forte no dólar hoje e há o raciocínio de que, se o Banco Central elevar a Selic tanto agora (nos próximos meses), em algum momento a inflação vai ceder e, lá na frente, a taxa básica poderá cair", acrescentou o profissional.

Entre os contratos de prazos curtos, os movimentos das taxas foram mais contidos, com os investidores visualizando a tendência de o Copom, de fato, continuar elevando a Selic nos próximos dois encontros, em junho e julho, já que a inflação segue alta. Os números de hoje, no entanto, não são necessariamente ruins. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril indicou inflação de 0,71% - um porcentual alto, mas abaixo da mediana de 0,75% esperada pelo mercado. No acumulado de 12 meses, porém, a inflação oficial está em 8,17% e, nos quatro primeiros meses de 2015, em 4,56% (já acima do centro da meta de 4,5% do governo).

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No fim da sessão regular da BM&FBovespa, a taxa do DI para julho marcava 13,341%, ante 13,339% do ajuste de ontem, enquanto o contrato para janeiro de 2016 tinha taxa de 13,77%, ante 13,79%. Entre os intermediários e longos, o DI para janeiro de 2017 marcava 13,52%, na mínima, ante 13,63%, e o contrato para janeiro de 2021 indicou 12,68%, também na mínima, ante 12,86%. Em Nova York, o T-Note de 10 anos tinha há pouco taxa de 2,1399%, ante 2,181%.

Na área de câmbio, os investidores, em especial os estrangeiros, deram continuidade ao movimento mais recente de redução de posições compradas em dólar no mercado futuro brasileiro. O gatilho para isso foram os dados decepcionantes do mercado de trabalho norte-americano, que pesaram sobre a moeda americana em todo o mundo. No Brasil, o dólar recuou de forma consistente ante o real, pela quarta sessão consecutiva, e acabou em baixa de 1,39% no balcão, a R$ 2,9820.

Pela manhã, os EUA informaram a criação de 223 mil vagas de emprego em abril, pouco abaixo dos 228 mil esperados. No entanto, o total de março foi revisado de 126 mil para 85 mil vagas, o que foi mal visto pelo mercado. A avaliação é de que a economia americana ainda está em fase de recuperação e, por isso, a alta de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode se dar mais tarde.

Os juros futuros mais longos vão na esteira do dólar, que cai ante o real nesta manhã, e são influenciados ainda pelo aumento da taxa de desemprego em março. Já as taxas mais curtas estão praticamente estáveis, com a curva mantendo a precificação de uma alta da Selic de 0,50 ponto porcentual da Selic, para 13,25%, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa nesta terça-feira, 28, com decisão anunciada na quarta-feira, 29.

Às 9h31, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 13,20%, de 13,25% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 12,53%, de 12,56% no ajuste de ontem. o dólar à vista no balcão caía 0,45%, a R$ 2,9060.

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A taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil ficou em 6,2% em março, ante 5,9% em fevereiro, segundo o IBGE, a maior taxa desde maio de 2011, quando ficou em 6,4%. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas (5,80% a 6,50%), mas acima da mediana projetada, de 6,10%. O rendimento médio real dos trabalhadores caiu 2,8% em março ante fevereiro e recuou 3% na comparação anual.

A economista-chefe da Rosenberg Associados, Thais Zara, disse há pouco ao Broadcast que a queda da renda é "péssima notícia em termos de atividade econômica, mas, ao mesmo tempo, boa notícia em termos de inflação para o ano que vem".

Os juros futuros iniciaram a sexta-feira, 24, perto da estabilidade. A virada do dólar para o positivo, depois de uma abertura em queda, contudo, trouxe um viés de alta às taxas, principalmente, com vencimento no longo prazo. Entre os juros de curto prazo, o avanço é limitado, com os investidores já posicionados para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana que vem.

Às 9h58, o dólar à vista no balcão subia 0,37%, a R$ 2,9890, na máxima cotação do dia até então. O DI para julho de 2015 tinha taxa de 13,180%, de 13,165% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2016 apontava 13,58%, na máxima, ante 13,54%. O DI para janeiro de 2017 indicava 13,42%, ante 13,36%. O contrato com vencimento em janeiro de 2021, por sua vez, projetava 13,68%, de 12,60% no ajuste anterior.

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Em relação ao Copom, a aposta praticamente unânime do mercado é de manutenção do ritmo de aperto monetário, com elevação de 0,50 ponto porcentual do juro básico na quarta-feira, 29. Fora do mercado, essa aposta também é majoritária: 64 de 75 instituições preveem a Selic em 13,25% na reunião do Comitê deste abril, de acordo com pesquisa AE Projeções finalizada ontem.

Os juros futuros de curto prazo reagiram nesta sexta-feira (17 em alta à prévia da inflação oficial em abril acima da mediana das estimativas. As taxas de longo prazo, por sua vez, são sustentadas pela atuação de alguns investidores, em meio à liquidez fraca antes do fim de semana prolongado, e pelo dólar valorizado ante o real.

O contrato com vencimento em julho de 2015 projetava 13,100% às 9h52, de 13,059% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2016 tinha taxa de 13,39%, ante 13,34% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2017 apontava 13,18% (13,02% no ajuste de ontem). Por fim, o DI para janeiro de 2021 indicava 12,67%, (12,51% no ajuste da véspera).

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A inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) ficou em 1,07% em abril. Apesar da desaceleração ante a taxa de 1,24% em março, ela superou a mediana das estimativas calculada em pesquisa AE Projeções (1,02%). As expectativas iam de 0,72% a 1,28%.

Uma fonte da área de renda fixa explicou que, em sessão de liquidez reduzida, devido ao fim de semana prolongado, a atuação de um investidor local, "comprando taxa", acelerou a alta dos DIs. Além disso, citou o dólar valorizado ante o real em meio à incertezas sobre a economia e juros dos Estados Unidos. Às 9h58, o dólar à vista no balcão subia 1,06%, a R$ 3,0420.

Os juros futuros sobem, acompanhando o dólar e reagindo ao Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em fevereiro, que contrariou a previsão de queda na margem e subiu. A nova fase da Operação Lava Jato, que prendeu na manhã desta quarta-feira, 15, o tesoureiro do PT João Vaccari Neto será monitorada assim como a votação de destaques e emendas ao projeto de terceirização na Câmara.

Às 10h01, o contrato de DI com vencimento em janeiro de 2016 apontava 13,29%, ante 13,27% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017, 13,00%, de 12,96%. E o contrato com vencimento em janeiro de 2021, 12,43%, de 12,42% no ajuste da véspera.

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O IBC-Br avançou 0,36% em fevereiro, ante janeiro, com ajuste, superando o teto do intervalo das estimativas coletadas pelo AE Projeções (-0,85% a +0,20%). No confronto com igual mês de 2014, o IBC-Br caiu 1,90%, menos que a mediana das previsões, de recuo de 4,00%, encontrada com base nas expectativas de declínios de 1,30% a 4,80%.

Mais cedo, a inflação pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) avançou 1,27% em abril, após subir 0,83% em março, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado superou o teto do intervalo das estimativas colhidas pelo AE Projeções, que iam desde um avanço de 0,90% a uma alta de 1,24%, com mediana de 1,16%.

Ecoam ainda sobre os negócios a sinalização do BC de que a política monetária "foi, está e continuará vigilante". O mercado continua precificando chance maior de que o juro básico poderá ser elevado em 0,50 pp no fim deste mês, ante expectativa minoritária de alta de 0,25 pp.

Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) manteve hoje a taxa de depósitos em -0,20%, a taxa de refinanciamento em 0,05% e a de empréstimos marginal, em 0,30%. Agora, as atenções estão na entrevista do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, que foi interrompida há pouco por um manifestante, mas já foi retomada. Segundo Draghi, há claras evidências de que as medidas de política monetária estão sendo efetivas e que os riscos para a perspectiva econômica se tornaram mais equilibrados.

Os juros futuros operam em baixa nesta terça-feira, 14, influenciados pela baixa do dólar ante o real, pelo fraco resultado mostrado pelas vendas no varejo brasileiro em fevereiro, além de seguir monitorando o cenário político.

Às 9h36, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 12,99%, de 13,07% no ajuste de ontem. O dólar à vista no balcão perdia 0,93, a R$ 3,0910, na mínima. O futuro para maio tinha baixa de 0,88%, a R$ 3,1105.

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No Brasil, as vendas do comércio varejista restrito caíram 0,1% em fevereiro ante janeiro, dentro do intervalo das estimativas (-0,50% a +1,00%) e abaixo da mediana (+0,15%). Na comparação com fevereiro do ano passado, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram queda de 3,1% em fevereiro deste ano. Nesse confronto, as projeções variavam entre recuo de 3,50% e queda de 0,40%, com mediana negativa de 2,25%.

Nos Estados Unidos, as vendas no varejo subiram 0,9% em março, abaixo da previsão de alta de 1,1%, o que enfraqueceu o dólar ante o real e outras moedas.

Os investidores aguardam o desfecho da reunião entre o vice-presidente Michel Temer, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, além do secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, e o relator do projeto da terceirização, deputado Arthur Maia (SD-BA), para saber se haver mudanças no projeto.

O mercado de juros olha está atento ainda à sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado dos dois indicados para a diretoria do banco Central, Otávio Ribeiro Damaso e Tony Volpon (10h00), em busca de sinais sobre o pensamento de ambos em relação à condução da política monetária.

As taxas de juros futuros passaram o dia em queda, em sintonia com o comportamento do dólar, mas na reta final dos negócios nesta segunda-feira (6) se reaproximaram dos níveis de quinta-feira, na medida em que a moeda norte-americana reduzia as perdas diante do real.

A trajetória de baixa das taxas foi determinada logo no início dos negócios, quando os DIs se ajustavam ao payroll. Na sexta-feira, dia em que o dado do mercado de trabalho dos EUA foi divulgado, os yields (rendimentos) dos Treasuries caíram ao menor patamar em dois meses devido ao resultado muito abaixo do esperado. O payroll mostrou a criação de 126 mil vagas no mês passado, bem menos que as 248 mil vagas previstas por analistas.

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Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2016 apontava 13,34% (186.130 contratos), de 13,37% no ajuste de quinta-feira. O contrato com vencimento em janeiro de 2017 indicava 13,18%, na máxima (171.290 contratos), ante 13,23%. Por fim, o DI para janeiro de 2021 projetava 12,71%, na máxima, de 12,78% no ajuste anterior.

Já no exterior, o juro da T-note de 10 anos avançava a 1,902%, de 1,840%, no mesmo horário. O dólar à vista terminou o dia em R$ 3,1250, com desvalorização de 0,06%, na máxima do dia, marcando a quinta sessão em baixa.

As taxas de juros futuras abriram em queda nesta segunda-feira, 6, acompanhando o movimento do dólar e também se ajustando ao fraco desempenho do mercado de trabalho nos Estados Unidos em março, conforme informado na sexta-feira, 2, durante o feriado da Páscoa. O chamado payroll mostrou a criação de 126 mil vagas no mês passado, bem menos do que as 248 mil vagas previstas por analistas. A taxa de desemprego ficou em 5,5%, em linha com o esperado, enquanto o salário médio subiu um pouco mais que o estimado.

Na sexta-feira, dia em que o dado do mercado de trabalho dos Estados Unidos foi divulgado, os yields (rendimentos) dos Treasuries caíram ao menor patamar em dois meses devido ao resultado muito abaixo do esperado. Os números ampliaram as incertezas sobre o ritmo de recuperação da economia norte-americana e abriram espaço para dúvidas sobre o início da alta das taxas básicas de juros nos EUA, que na visão de analistas pode estar mudando de setembro para dezembro.

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Às 9h28, o DI para janeiro de 2016 tinha taxa de 13,30%, ante 13,37% no ajuste de quinta-feira. O DI para janeiro de 2017 exibia taxa de 13,11%, ante 13,23% no ajuste de quinta-feira. O DI janeiro de 2021 tinha taxa de 12,66%, ante 12,78% no ajuste de quinta-feira.

Na agenda do dia, a Focus trouxe poucas alterações nas projeções dos analistas do mercado financeiro para variáveis econômicas como a inflação e o Produto Interno Bruto (PIB). A mediana das expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2015 subiu de 8,13% para 8,20%, enquanto para o dado de 2016 seguiu em 5,60%. Cabe destacar que a projeção suavizada do IPCA 12 meses à frente caiu de 6,30% para 6,11%.

A projeção para a retração da economia neste ano passou de 1% para 1,01% e a de expansão para o ano que vem, de 1,05% para 1,10%. Em relação à Selic, as expectativas foram mantidas em 13,25% no fim de 2015 e 11,50% no fim de 2016. Para abril, espera-se, como na semana passada, elevação para 13,25%.

Após terem passado a manhã em trajetória positiva, na contramão do dólar, as taxas de juros futuros mudaram de direção refletindo as mínimas da moeda norte-americana, mas, no fim, encerraram a sessão perto dos ajustes de ontem. Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o contrato de DI com vencimento em janeiro de 2016 ficou em 13,37% (164.915 contratos), ante 13,36% no ajuste de quarta-feira. O DI para janeiro de 2017 marcou de taxa 13,23% (225.595 contratos), estável em relação ao ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 exibia taxa de 12,78% (181.135 contratos), ante 12,76% no ajuste anterior.

No exterior, o juro da T-Note de 10 anos subia a 1,912%, de 1,866%, e o da T-Note de 2 anos se elevava a 0,535%, de 0,531%. No mercado de balcão, após oscilar entre altas e baixas pela manhã, o dólar firmou-se no território negativo à tarde para terminar em baixa de 1,45% ante o real, negociado a R$ 3,1270 no balcão.

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Os juros futuros abriram em baixa, em linha com o dólar, e acentuaram o movimento depois. Os principais catalisadores dos ajustes são o alívio com a vitória do governo no Congresso, na terça-feira, 31 de março, com o adiamento de uma votação sobre a dívida de Estados e municípios, e a criação de empregos no setor privado dos EUA abaixo do esperado. Os investidores também absorvem a produção industrial de fevereiro, com queda menor que a projetada pela mediana das estimativas, nas duas bases de comparação (mensal e anual).

Às 9h22, o DI para julho de 2015 apontava taxa de 13,000%, na mínima, ante 13,020% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2016 indicava taxa de 13,42%, de 13,50%. O DI para janeiro de 2017 projetava taxa de 13,27%, de 13,38%. E o contrato com vencimento em janeiro de 2021, 12,82%, ante 12,94% no ajuste anterior.

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Por volta do horário acima, o dólar renovava a mínima da sessão, abaixo de R$ 3,15, cotado a R$ 3,1320 (-2,13%). Nos EUA, o juro da T-note de 10 anos também foi à mínima com o dado da ADP.

Ontem, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, conseguiu convencer os senadores a adiarem a votação do projeto que fixa em até 30 dias a aplicação do novo indexador da dívida dos Estados e municípios. Um acordo com o ministro foi costurado pelo ex-líder do governo no Senado Romero Jucá (PMDB-RR) e pelo presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, Delcídio Amaral (PT-MS). Os congressistas acertaram com Levy que vão apresentar uma emenda ao projeto do novo indexador das dívidas que contemple a proposta apresentada pelo titular da Fazenda, segundo o qual Estados e municípios continuarão a pagar dívidas pelos índices atuais, mas o governo devolverá o valor adicional em 2016, depois da adoção do novo indexador.

Na avaliação da LCA Consultores, "esse acordo reforça a posição de Joaquim Levy na negociação das medidas de ajuste fiscal que precisam ser aprovadas no Congresso".

Ainda do lado fiscal, o contingenciamento que o governo deve anunciar nas próximas semanas foi discutido na terceira reunião de coordenação política realizada ontem pela presidente Dilma Rousseff. A intenção, conforme informou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, é não fazer um corte linear. A expectativa, no entanto, é que ele possa ultrapassar os R$ 60 bilhões especulados inicialmente. A presidente disse ontem à agência de notícias Bloomberg que "vamos fazer um grande corte no Orçamento". "Farei de tudo para chegar à meta deste ano", afirmou.

Em relação à atividade, a produção industrial do País caiu 0,9% em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda é menor que a mediana das projeções do mercado, de -1,70%, e ficou dentro das expectativas, que iam de queda de 2,50% a crescimento de 0,40%. Em relação a fevereiro de 2014, a produção caiu 9,1% - também menos que a mediana negativa de 10,45%, mas dentro das estimativas (retração de 7,63% a 12,10%). No ano, a produção da indústria acumulou queda 7,1%. Em 12 meses, o resultado foi de baixa de 4,5%.

Antes, a FGV informou que o Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 12,1% em março, ante fevereiro, com ajuste sazonal, para 82,4 pontos (ante 93,7 antes). Trata-se da terceira queda consecutiva do índice, que está no menor nível de toda a série histórica iniciada em junho de 2008. Segundo a FGV, pesaram sobre o resultado a queda do Índice de Situação Atual (ISA-S) de 14,1%, para 66,0 pontos (recuo mais intenso desde novembro de 2008 de -16,8%). Já o Índice de Expectativas (IE-S) caiu 10,7% em fevereiro, para 98,8 pontos. Ambos estão nos mínimos históricos

Já a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou a alta para 1,41% em março, ante +0,97%% em fevereiro, segundo a FGV. Com o resultado, o indicador acumula altas de 4,16% no ano e de 8,59% em 12 meses. Ainda assim, o IPC-S de março ficou abaixo da mediana de 1,45%, calculada pelo AE Projeções mas manteve-se dentro do intervalo esperado, de 1,34% a 1,60%.

Os juros futuros abriram e seguem em alta, acompanhando a valorização do dólar à vista, após o BC anunciar, na terça-feira, 24, o fim do programa de leilões diários de swap cambial. Os ajustes de posições agora devem refletir a volatilidade cambial decorrente das questões políticas que ameaçam o ajuste fiscal do governo Dilma e das incertezas que permeiam a política monetária dos Estados Unidos.

Às 9h46, o DI para janeiro de 2016 tinha taxa de 13,57%, ante 13,56% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017, de 13,46%, de 13,44%. O DI para janeiro de 2021 indicava 13,02%, ante 12,97% no ajuste da véspera. Esses níveis de taxas estão mais baixos do que mais cedo, porque acompanham a desaceleração da alta do dólar.

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No mercado de câmbio à vista, o dólar abriu com forte alta, de 1,12%, a R$ 3,160 - na máxima. Às 9h33, estava na mínima, a R$ 3,1290 (+0,13%), pressionado pelas perdas externa da divisa dos EUA frente o euro e o iene, na esteira da inesperada queda nas encomendas de bens duráveis no país em fevereiro, em -1,4%, ante previsão de alta de 0,2%. Na BM&FBovespa, no mesmo horário, o contrato de dólar futuro para abril já caía 0,32%, a R$ 3,1375, após iniciar o dia em alta, a R$ 3,1780 (+1,18%). A mínima desse contrato é de R$ 3,1325 (-0,46%).

Visando aproximação com o parlamento e a aprovação das medidas do ajuste fiscal, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, participa agora de um café da manhã com senadores, depois que o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse ontem que "o ajuste fiscal dificilmente será aprovado como foi enviado ao Parlamento".

Há expectativas de que Dilma nomeie nos próximos dias o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) para o Ministério do Turismo, de forma a garantir um alívio na crise com o PMDB e afastar ameaças às medidas para ajustar as contas públicas. Tal nomeação aproxima Dilma do atual presidente da Câmara, que é padrinho de Alves.

Depois da obtenção do acordo para a nomeação, Cunha ajudou o governo ontem e retirou da pauta o projeto que estendia até 2019 a fórmula de reajuste do salário mínimo para os aposentados. Informada por Cunha e pelo vice-presidente, Michel Temer, de que sofreria essa derrota, Dilma assinou MP que mantém a atual política do mínimo de 2016 a 2019, mas não trata dos aposentados. A extensão do aumento para os aposentados custaria R$ 16,4 bilhões aos cofres públicos até 2019.

Hoje, Dilma se reúne, pela manhã, com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa e, à tarde, recebe governadores do Nordeste do País.

Com o quadro político e o dólar no radar, os indicadores do dia podem ficar em segundo plano. Internamente, o BC divulga às 10h30 a nota de política monetária e operações de crédito e o Seade/Dieese, a Pesquisa de Emprego e Desemprego, sem horário previsto ainda, ambos do mês de fevereiro. Mais cedo, a Fundação Getulio Vargas (FGV)informou que a confiança do consumidor recuou 2,9% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal. Com o resultado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) fechou o mês em 82,9 pontos - pelo terceiro mês consecutivo no menor patamar da série histórica, iniciada em setembro de 2005.

O dólar à vista abriu em queda nesta terça-feira, 24, na primeira reação dos negócios no balcão à decisão da Standard & Poor's (S&P), ontem, de manter o rating global do Brasil em BBB-, com perspectiva estável. O voto de confiança dado pela agência de classificação de risco ao governo brasileiro também traz alívio nos prêmios dos juros futuros. Porém, a agenda doméstica do dia está carregada, com as atenções dos investidores divididas entre os indicadores econômicos e os eventos programados em Brasília, o que tende a limitar os ajustes à decisão da S&P.

Por volta das 9h20, no mercado de balcão, o dólar à vista era cotado a R$ 3,0920, em baixa de 1,87%, na mínima. No exterior, prevalece também um viés negativo da moeda norte-americana ante as demais rivais. Já na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2016 tinha taxa de 13,55%, de 13,60% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2017 estava em 13,36%, de 13,45% no ajuste da véspera; e o DI para janeiro de 2021 projetava taxa de 12,84%, de 12,99% no ajuste anterior.

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Os negócios domésticos reagem hoje à decisão, anunciada no fim da tarde de ontem, da S&P, uma vez que os mercados regulares já estavam fechados, embutindo alguns ajustes em baixa na sessão estendida com as taxas do DIs e também na cotação do contrato futuro do dólar, ainda na segunda-feira. Logo mais, a partir das 10 horas, tem início uma teleconferência da S&P para comentar os motivos da decisão, com a participação da chefe da equipe que analisa o rating soberano do Brasil pela S&P, Lisa Schineller.

É válido lembrar que a S&P era uma das agências de classificação de risco que mais preocupavam, pois a nota do Brasil está apenas um grau acima do especulativo, e um rebaixamento do rating soberano poderia ser acompanhado pelas demais agências, o que provocaria uma fuga de recursos investidos no País. O governo brasileiro recebeu a notícia com grande alívio e avalia que a S&P deu um voto de confiança, fortalecendo o cacife ao ajuste fiscal proposto pela equipe econômica.

Porém, o cenário político e econômico segue desafiador, com o Executivo ainda precisando convencer seus aliados a apoiar os ajustes na economia. Ao mesmo tempo, trazem certo desconforto notícias sobre uma eventual revisão de pontos do ajuste fiscal, como os cortes dos benefícios trabalhistas.

Com isso, chama atenção a extensa pauta em Brasília hoje. Na Câmara do Deputados, deve entrar hoje à tarde para votação o projeto de lei que prorroga a política de correção do salário mínimo até 2019, mas também está no radar a participação do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, a partir das 10 horas. Os agentes financeiros seguem ávidos por pistas sobre o programa de swap cambial, previsto para acabar no fim do mês.

Os juros futuros acompanham o enfraquecimento do dólar e devolvem prêmios excessivos acumulados recentemente na sessão desta segunda-feira, 23, com os agentes à espera de uma agenda carregada, que inclui Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2014.

Na BM&FBovespa, às 9h28, o DI para janeiro de 2016 estava em 13,62%, de 13,69% no ajuste de sexta-feira, 20. No mesmo horário, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 13,47%, de 13,55% na última sessão, enquanto o DI para janeiro de 2021 marcava 13,01%, de 13,10% na sexta-feira. No exterior, o juro da T-note de 10 anos recuava a 1,920%, de 1,977% no fim da tarde de domingo, 22.

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Na agenda de indicadores, a semana começou com o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) da terceira quadrissemana de março, que ficou em 1,47%, contra 1,49% na anterior.

Na pesquisa Focus, a mediana das previsões para a inflação oficial em 2015 avançou de 7,93% para 8,12%. Para o fim de 2016, a mediana subiu ligeiramente de 5,60% para 5,61%. Em relação ao PIB deste ano, os analistas esperam retração de 0,83% agora, ante -0,78% na semana anterior. Para o ano que vem, a previsão de alta de 1,30% foi substituída pela de 1,20%.

Quanto à taxa Selic, o mercado está dividido para abril. A pesquisa Focus mostrou uma alta de 13,13% para o encontro do mês que vem do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, o que revela uma incerteza sobre uma nova alta de 0,50 ponto porcentual, para 13,25%, ou redução do ritmo de elevação, para 0,25 pp, o que levaria a taxa para 13,00%. Para o fim deste ano, a mediana das previsões foi mantida em 13,00%.

O dólar abriu em alta nesta terça-feira (17) e os juros futuros acompanham esse viés no câmbio doméstico, exibindo uma recomposição de prêmios. O foco dos negócios locais segue na política, após a percepção de que as manifestações de domingo nas ruas de várias cidades brasileiras foram positivas no sentido de levar o governo Dilma a se posicionar a favor dos protestos e em defesa do diálogo, além de reafirmar o ajuste fiscal.

Às 9h20, na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2016 tinha taxa de 13,94%, de 13,86% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2017 projetava taxa de 13,86%, de 13,80% no ajuste anterior; e o DI para janeiro de 2021 estava em 13,31%, de 13,30% no ajuste da véspera.

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É válido lembrar que os mercados internacionais já estão em compasso de espera pela decisão de política monetária do Federal Reserve, amanhã. Hoje, ocorre o primeiro dia da reunião do colegiado. Ainda no mesmo horário, o juro da T-note de 10 anos estava em 2,0455%, de 2,081% no fim da tarde de ontem, antes do Fed e em meio à queda nos preços do petróleo.

Porém, o foco dos negócios locais segue na política, após a percepção de que as manifestações de domingo, 15, nas ruas de várias cidades brasileiras foram positivas no sentido de levar o governo Dilma a se posicionar a favor dos protestos e em defesa do diálogo e reafirmando a necessidade do ajuste fiscal. Em reação aos protestos, a equipe da presidente Dilma Rousseff prometeu lançar um pacote para combater a corrupção e, conforme apurou o Broadcast Político, as medidas devem ser anunciadas nesta quarta-feira.

Já representantes da equipe econômica do governo participaram de um jantar, ontem à noite, com integrantes da bancada do PT. Ao final do evento, a bancada do partido saiu sem a garantia de que as propostas sobre o ajuste fiscal referentes aos benefícios previdenciários e trabalhistas sofrerão as mudanças sugeridas pelo próprio PT. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), ponderou que "evidentemente", "qualquer medida provisória que tramitar no Congresso há de se dialogar".

Ainda sobre a Casa, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, afirmou, em entrevista ao programa Diálogos com Mário Sérgio Conti, da Globo News, que Dilma deveria colocar uma agenda ao País para sair da crise atual e mostrar à população o que vem depois do ajuste fiscal. Em outro programa televisivo, desta vez, no Roda Viva, da TV Cultura, Cunha disse que, se fosse hoje a convenção do PMDB para manter o apoio à reeleição da presidente, provavelmente o partido não votaria pela manutenção da aliança. "Acho que não, não pela presidente, mas pelo PMDB", ressaltou.

Já na agenda econômica de indicadores, o IBGE informou nesta manhã que a receita bruta nominal do setor de serviços cresceu 1,6% no primeiro mês de 2015 ante igual mês de 2014, no pior resultado da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços, que teve início em janeiro de 2012. A receita bruta do setor acumula alta de 5,4% nos 12 meses encerrados em janeiro.

Mais cedo, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) avançou 0,83% em março, após subir 0,43% em fevereiro. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas do mercado financeiro, que estimavam desde um avanço de 0,49% a uma alta de 0,90%, e ligeiramente acima da mediana prevista, de +0,82%, de acordo com as instituições ouvidas pelo AE Projeções.

Entre os eventos de relevo, em instantes, tem início uma nova audiência sobre a CPI da Petrobras e, às 10h30, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, participa de audiência na CAE do Senado. Já a presidente Dilma Rousseff recebe, às 11 horas, o presidente da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coelho. No fim do dia, às 19 horas, o Congresso pode discutir o Orçamento de 2015.

As taxas dos contratos futuros de juros acompanharam nesta sexta-feira (13) a disparada do dólar e subiram de forma consistente. Do meio da tarde para frente, as taxas futuras até desaceleraram um pouco, com os agentes reconhecendo os exageros vistos mais cedo e também diante da possibilidade limitada de um choque de juros diante da situação da atividade. Ainda assim, notícias e comentários envolvendo a Petrobras, a não atuação direta do Banco Central no câmbio e as tensões sobre as manifestações contra e a favor do governo Dilma Rousseff acabaram pesando nos negócios.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o DI para julho de 2015 marcava 13,17%, de 13,129% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2016 apontava 13,86%, ante 13,78% ontem. O DI para janeiro de 2017 mostrava taxa de 13,79%, de 13,78% no ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2021 indicava 13,28%, ante 13,27% na véspera.

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No mercado de câmbio, o dólar disparou ante o real e atingiu o maior valor em quase 12 anos. As preocupações com a economia brasileira e com a crise política somou-se ao firme avanço do dólar no exterior, em meio à avaliação de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) está próximo de elevar sua taxa de juros. No pior momento do dia, o dólar chegou a se aproximar dos R$ 3,28, para depois encerrar em patamar um pouco menor, aos R$ 3,260, com alta de 3,36% no balcão. Este é o maior valor para a moeda desde 2 de abril de 2003.

Fontes do governo se movimentaram após o encerramento dos negócios à vista, citando inclusive "claro exagero" na alta do dólar. A avaliação foi de que há muito gordura no câmbio e isso impacta a curva de juros, adicionando prêmios.

Após os comentários de fontes do governo ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, já na sessão estendida, os juros futuros devolveram parte dos prêmios acumulados ao longo do dia, na esteira da desaceleração da alta do dólar no mercado futuro.

A ideia do choque de juros parece mesmo não fazer sentido neste momento, porque os indicadores econômicos reiteram a percepção de atividade enfraquecida. Nem quando mostram alguma melhora os números são capazes de animar o mercado, como foi o caso dos dados do varejo de janeiro divulgados esta manhã, que ficaram em segundo plano em termos de impacto na curva de juros. As altas de 0,8% e 0,6% do varejo restrito e ampliado na margem, respectivamente, bem melhores do que as medianas negativas de -0,40% e -1,20%, segundo pesquisa do AE Projeções, foram relativizadas, porque o desempenho se deu em cima da fraca base de comparação de dezembro.

Os mercados domésticos se mostram mais calmos nesta quinta-feira, 12, com juros futuros em baixa, reagindo à divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na qual a Selic subiu de 12,25% para 12,75% ao ano. O documento foi considerado mais suave. A queda do dólar no mercado à vista ajuda nesse movimento de recuo das taxas.

Às 9h35, o DI para janeiro de 2016 tinha taxa de 13,58%, de 13,69% no ajuste de quarta-feira, 11. O DI para janeiro de 2017 exibia taxa de 13,48%, ante 13,62% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2021 estava em 12,90%, ante 13,07% no ajuste de ontem.

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Conforme apurou o Broadcast, perto das 9h25 a curva a termo ainda precificava chance maior de um aperto de 0,75 ponto porcentual em abril (68 bps). O dólar à vista no balcão tinha queda de 1,60%, a R$ 3,0750, na mínima. O dólar para abril caía 1,46%, a R$ 3,0985.

A ata trouxe mudanças nas projeções de câmbio e de preços administrados. Segundo o comitê do Banco Central, o balanço de riscos para a inflação ficou menos favorável para 2015 e a dinâmica de recomposição dos administrados é importante para decisão futura sobre a Selic.

O documento informou ainda que os ajustes fazem com que inflação se eleve no curto prazo e assim permaneça em 2015. O Copom também substituiu "no próximo ano" para "ao longo" de 2016 ao falar de convergência. "Decisões serão tomadas para assegurar convergência da inflação à meta "ao longo" de 2016.

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