Tópicos | expectativas

Desde que foi indicado pelo presidente Lula (PT) para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado Cristiano Zanin vem crescendo em aparições, principalmente ao ser mencionado por agentes políticos comentando suas futuras posições. Sua posse foi marcada para esta quinta-feira (3) e as expectativas já vêm sendo alinhadas dentro do STF, como comentou o cientista político e professor Rodolfo Marques, em conversa com o LeiaJá

Segundo Marques, o STF deve esperar independência do novo ministro, “que faça valer a constituição, que tome suas decisões, elabore seus votos a partir da legislação em vigor”.  “Óbvio que há toda uma questão de influência política na questão da indicação, num contexto em que ele está emergindo, assim como vários outros ministros emergiram e ingressaram na corte nos últimos anos nos diferentes governos”, observa o docente. 

##RECOMENDA##

Leia mais: 

O que impulsionou a aprovação de Zanin para o STF? 

Senado aprova indicação de Zanin para o STF 

Aprovação de Zanin para o STF é celebrada por lideranças 

Diante de críticas 

A oposição, certamente, vê a indicação de Zanin como uma estratégia de Lula, por ele ter sido seu advogado de defesa, quando ele foi investigado pela extinta operação Lava Jato. Segundo o senador Alessandro Viera (PSDB-SE), a oportunidade do presidente foi utilizada como troca de favores. 

“Eu estou convencido que tentar mexer na Suprema Corte para colocar amigo, para colocar companheiro, para colocar partidário é um atraso, é um retrocesso que a República brasileira já conhece, já conhece muito bem e eu sou contra. Eu acho que a Suprema Corte tem que ser escolhida por competência por currículo e não por amizade. Essa fala é do senhor presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva na TV Bandeirantes”, declarou o parlamentar à rádio Senado. 

Rodolfo Marques, por sua vez, analisa que a situação não será acentuada para esse sentido, tendo em vista o rito que foi seguido, e até mesmo vendo a votação do Senado que foi favorável à sua ocupação no STF. 

“Foi seguido o rito. O chefe do executivo indicou, o senado fez a sabatina, aprovou, até teve uma votação com uma boa folga e ele vai tomar posse, vai ser um ministro, independentemente da coloração partidária do de quem o indicou”, finaliza.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarcou na manhã desta terça-feira (11) para a China na expectativa de selar cerca de 20 acordos bilaterais com o principal parceiro comercial do País. Lula se encontra com o presidente chinês Xi Jinping na sexta-feira (14).

O que se espera da visita, do lado brasileiro, é que ela evidencie o papel de destaque do País na esfera política internacional e mostre o interesse do Brasil em estreitar laços com a China. Temas como o comércio entre as duas nações, a guerra entre Ucrânia e Rússia, além da possibilidade de transferência de tecnologia e o meio ambiente devem ser abordados entre as lideranças. Ao Estadão, especialistas analisam o que o País pode esperar do encontro, qual a visão da China sobre o Brasil e avaliam o retorno brasileiro ao diálogo multilateral.

##RECOMENDA##

Para Lívio Ribeiro, pesquisador associado do FGV Ibre e sócio da BRCG, o Brasil volta a se colocar no cenário de negociações e debates internacionais em diversos fóruns. Segundo ele, houve um abandono do governo anterior, liderado por Jair Bolsonaro (PL) em relação à China. "O que essa administração faz agora é retomar esse contato multilateral. Esse é o ponto mais importante desta visita: recolocar o Brasil na arena do jogo", afirmou o especialista.

Ribeiro aponta que cartas de intenção de investimento e acordo de cooperação tecnológica - principalmente no setor agrícola -, devem estar entre as discussões possíveis. Conforme mostrou o Estadão, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, já havia adiantado as negociações bilaterais e avaliou que a viagem aproxima ainda mais o agronegócio do governo brasileiro.

Segundo Leonardo Trevisan, professor de Economia e Relações Internacionais da ESPM, a grande expectativa da visita é abrir espaço para que o Brasil "sente na mesa decisória" do mapa geopolítico mundial. "O Brasil se aproxima da China nesta condição de ocupar algum espaço, uma confluência de interesses", declarou. "A China enxerga que esse lado do continente (América Latina) está próximo, e o Brasil tem uma questão de liderança que é indiscutível. A evidência mais forte que esse interesse mútuo é real, foi a rapidez com que a vista foi remarcada."

Em relação à agenda, o professor evidencia os interesses chineses de aproximação com o governo brasileiro, e diz que alguns acordos pontuais podem ocorrer, principalmente relacionados à produção de carros elétricos, construção do satélite CBERS-6 - que permite o monitoramento de biomas - e assuntos ligados à indústria de semicondutores.

"A agenda deste encontro vai estar capitaneada pelos interesses chineses." De acordo com Trevisan, a China pode fazer alguma pressão para a assinatura do Belt and Road. Trata-se de uma iniciativa do governo chinês que visa o desenvolvimento de sua infraestrutura por meio de investimentos em diversos países. "Os Estados Unidos estão com uma certa restrição em fazer investimento no Brasil, principalmente em infraestrutura, e a China quer ocupar este espaço."

Na avaliação do professor, outro tema que deve entrar na pauta é a criação de uma abertura para que o presidente Lula participe diretamente das ações chinesas de mediação do conflito na guerra na Ucrânia. "A guerra da Ucrânia no ano de 2023 pode ser um agravante para a situação econômica. Se nós tivermos, nesse contexto, uma situação de agravamento com o preço do petróleo e energia, vamos ter uma situação difícil e a China quer voltar a crescer", esclarece. "O PIB chinês depende do mundo para isso."

O colunista do Estadão e mestre em ciência política pela UNB, Silvio Cascione, reforça ambos argumentos e afirma que a agenda internacional do presidente demonstra forte interesse pelo Brasil. "Com a sucessão de choques geopolíticos dos últimos anos, há um grande apetite por parcerias com o Brasil, e isso tem sido facilitado pela diplomacia ativa do atual governo, que reverteu o afastamento causado pela retórica radical do ex-presidente Jair Bolsonaro", escreveu em artigo publicado nesta terça.

A Netflix possui atualmente 230,75 milhões de assinantes, superando com folga as previsões e expectativas do mercado para o último trimestre, e virando a página de um ano de 2022 difícil para o serviço de streaming, segundo um comunicado de resultados publicado nesta quinta-feira (19).

A plataforma também anunciou que Reed Hastings, fundador da empresa e co-CEO ao lado de Ted Sarantos, deixará o cargo e será substituído por Greg Peters.

##RECOMENDA##

"Estou muito orgulhoso de nossos primeiros 25 anos, e muito esperançoso com os próximos 25", declarou Hastings, que originalmente criou um serviço de aluguel de DVDs por correio. Ele permanecerá na empresa como "presidente executivo".

A Netflix sofreu um baque no ano passado. O serviço perdeu quase 1,2 milhão de assinantes no primeiro semestre.

A plataforma voltou a atrair milhões de clientes no terceiro trimestre e ganhou 7,66 milhões de novos assinantes entre outubro e dezembro, um número bem acima do esperado.

A plataforma se beneficiou das novas temporadas de séries de sucesso como "The Crown", sobre a família real britânica, e "Emily in Paris", mas também de novos programas, como a série documental "Harry & Meghan" e a popular série "Wandinha".

Mas a Netflix continua "sob forte pressão para corrigir a rota e entregar melhores resultados para seus acionistas", disse Paul Verna, analista da Insider Intelligence, depois que "suas ações perderam mais de 50% de seu valor em 2022".

No quarto trimestre, a empresa californiana teve receita de US$ 7,85 bilhões, mas gerou apenas US$ 55 milhões de lucro líquido, bem abaixo dos US$ 257 milhões esperados pelo mercado.

A Netflix colocou em prática no ano passado medidas para gerar novas fontes de receita, que devem dar frutos este ano.

Especificamente, a plataforma lançou um plano de assinatura novo, mais barato e com anúncios em novembro, uma alternativa menos glamorosa que a empresa evitou durante muito tempo.

"Este é o início de uma virada para a empresa", disse Verna. "Esperamos um começo relativamente fraco, com receita de publicidade de US$ 830 milhões em 2023."

"Porque a Netflix, como outras empresas de streaming, enfrenta forte concorrência, ventos econômicos contrários e uma necessidade urgente de se concentrar na lucratividade em vez do crescimento das assinaturas", explicou.

Embora o remake de “Resident Evil 4” (2005) ainda não tenha sido anunciado oficialmente pela Capcom, muitos rumores apontam que o projeto é real e que será lançado em breve e o criador do jogo original, Shinji Mikami, que atualmente trabalha no estúdio Tango Gameworks, revelou recentemente suas expectativas para o possível remake.

Em entrevista ao site de games do Reino Unido VG247, Mikami afirmou que a principal melhoria que o remake de “Resident Evil 4” poderia oferecer, seria o aprimoramento de sua história, que na época, teve que ser escrita em um prazo de três semanas. Com a reimaginação, muitos elementos poderiam receber mais atenção, o que traria mais riqueza ao enredo.

##RECOMENDA##

Ao seguir uma linha do tempo, “Resident Evil 4” seria o próximo título a receber um remake, uma vez que o 1, 2 e 3 já tiveram suas devidas reimaginados. De acordo com um vazamento da GeForce Now, o remake do quarto título já se encontra em produção e com lançamento previsto para novembro de 2022. Uma possível confirmação da Capcom poderia acontecer na E3 deste ano.

Muitos fãs consideram “Resident Evil 4” um dos títulos mais importantes da franquia, pois trouxe diversas mudanças que não apenas impactaram a saga, como também, muitos jogos da indústria. Além disso, foi a partir desse ponto que “Resident Evil” passou a priorizar a ação desenfreada e deixou o terror como um elemento secundário.

“Resident Evil 4” também foi o último título dirigido por Shinji Mikami, que saiu da Capcom logo após o lançamento do game. Atualmente, Mikami é responsável pela franquia “The Evil Within” e pelo game “Ghostwire: Tokyo”, que será lançado em 25 de março.   

A empresa de telecomunicações americana AT&T divulgou que a plataforma de streaming HBO Max conseguiu finalizar 2021 com 73,8 milhões de assinantes. O valor supera as expectativas da WarnerMedia, que previa um total de 69,4 milhões até o final do ano.

Segundo as informações, os números não englobam as contas compartilhadas, usuários do período gratuito e assinaturas atreladas a outros serviços.

##RECOMENDA##

Um dos motivos que podem ter refletido nesse sucesso foi a estratégia adotada pela Warner no início de 2021, de lançar seus filmes de maneira simultânea nos cinemas e no HBO Max. Além disso, a empresa também contava com a alta expectativa de longas-metragens como “Godzilla vs Kong”, “Mortal Kombat” e “Matrix Resurrections”.

O streaming HBO Max é a casa das principais produções da Warner Bros, que chegou em 2020 nos Estados Unidos e estreou no Brasil em junho do ano passado. A plataforma substituiu o antigo serviço HBO Go, que não conseguiu alcançar resultados satisfatórios para a WarnerMedia.

Atualmente, o HBO Max é uma das principais concorrentes dos serviços Netflix, Amazon Prime Video e Disney+.

Às vésperas do resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2021, muitos candidatos compartilham sentimentos semelhantes na disputa para conquistar a tão sonhada vaga em uma universidade pública ou instituto federal. Expectativa pela aprovação e ansiedade marcam os estudantes que buscam o ingresso no ensino superior.

Giovana Nascimento, de 19 anos, que está concorrendo a uma vaga no curso de ciências biológicas na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), conta, em entrevista ao LeiaJá, que suas expectativas para o resultado estão altas, mas, ainda assim, sente ansiedade. "Apesar de estar em boa colocação na classificação parcial (9° de 50), ainda fico ansiosa. Agora estou tentando manter minha cabeça focada em outra coisa", disse.

##RECOMENDA##

A candidata, que concluiu o ensino médio em 2020 em uma escola particular situada em Carpina, Mata Norte de Pernambuco, comenta que sua ansiedade esteve presente em todos os processos seletivos que participou este ano. “Achei que estaria menos (ansiosa) pós-prova (do Enem), depois foi pós-Sisu, e agora é pós-resultado. A verdade é que sempre vão existir motivos para estar ansiosa, cabe a mim tentar controlar”, explicou Giovana.

Para Gabriel Vicente da Silva, de 17 anos, as expectativas para o resultado também estão altas. O candidato atribui isso à sua colocação no último ranqueamento das notas de cortes do Sisu. "A minha expectativa sempre foi fazer um curso de Humanas, no caso história, onde eu coloquei minha nota na UFPE e UPE. A minha expectativa é de conseguir entrar, e pelo resultado parcial do Sisu, eu vou conseguir. Estava em 10° de 24 na ampla concorrência", comentou.

Após dias de seleção, Anna Cecília de Oliveira, de 18 anos, oriunda de uma escola pública em Caruaru, Agreste de Pernambuco, revela: "Coloquei na primeira opção medicina, em Caruaru, e medicina veterinária, em Garanhuns. Primeiramente, assim como muita gente, acreditei que pudesse ocorrer uma diminuição das notas de corte este ano, porém isso não aconteceu. Confesso que minhas expectativas estão bem baixas para esse resultado, tanto que continuei estudando, pois ano passado percebi que cometi muitos erros que custaram um desempenho melhor na prova".

Marinaldo Arruda, de 18 anos, que concluiu o ensino médio em 2020, na Escola Técnica Estadual Maria José Vasconcelos, em Bezerros, Agreste do Estado, aposta na aprovação. "Minhas expectativas estão altas, haja vista que minha colocação (1° de 6°) estava relativamente boa", disse Marinaldo. O candidato está concorrendo aos cursos de engenharia de produção, em Caruaru, e biomedicina, em Recife, na UFPE.

Os aprovados na chamada regular do processo seletivo serão conhecidos nesta sexta-feira (16). Eles terão do dia 19 a 23 de abril para efetuar a matrícula na instituição de ensino para a qual se candidataram. Já os candidatos que não forem selecionados, poderão manifestar interesse em participar da lista de espera no período de 16 a 23 de abril, por meio da página do Sisu.

LeiaJá também

--> Como manter a calma antes do resultado do Sisu?

[@#galeria#@]

Neste domingo (7), será realizado o segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital. Para a avaliação, os participantes revelam boas expectativas.

##RECOMENDA##

De acordo com o estudante Sávio dos Santos, 25, esta é a primeira prova do Enem que ele vai fazer. "Eu nunca fiz o Enem, nem mesmo o impresso. Escolhi o digital porque estava fazendo simulados pelo computador e, como já estava acostumado, optei pelo digital", explicou, na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

O rapaz acredita que a prova de hoje será fácil, comparando com a do último domingo (31). "Comparando com os assuntos da (prova) impressa, foi mais fácil", disse.

A estudante Ana Silva, 34, também vai fazer a prova do Enem Digital neste domingo. "Eu achei a prova excelente. É parecida com a prova impressa, mas a questão de fazer no computador foi cansativa", avaliou.

A jovem, que quer cursar economia, prefere a disciplina de matemática. "Eu acho melhor matemática a Ciências da Natureza. Acredito que vou me sair melhor nela", explicou Ana Silva.

Os portões dos locais de aplicação fecham às 13h e o início do Exame está marcado para 13h30, horário de Brasília. Ao todo, a duração da prova de Ciências da Natureza e matemática é de cinco horas.

LeiaJá também

--> Fera de Porto de Galinhas é o 1º a chegar em local do Enem

Nesta sexta-feira (5), a Universidade de Pernambuco (UPE) iniciou o segundo dia de aplicação das provas da terceira fase do Sistema Seriado de Avaliação (SSA 3). Os 14.282 candidatos respondem às provas de física, biologia, química, história, geografia e sociologia. 

A universidade oferece 54 cursos em seus 11 campi. Diante do ano difícil em relação ao aprendizado, os estudantes têm expectativas distintas no momento de encarar o vestibular. 

##RECOMENDA##

Lívia Nickolly Borges tem 19 anos e está fazendo vestibular para o curso de educação física. Ela conta que não se sente muito confiante, pois as aulas on-line na sua escola foram desorganizadas. 

"Não consegui estudar muito bem e não vi tudo, me sinto um pouco nervosa e não muito confiante, mas creio que hoje vou me sair melhor que ontem, devido às matérias da prova, em que eu tenho mais habilidade", disse a jovem. 

Fabrício Carneiro, de 17 anos, deseja cursar engenharia química e se sente animado para a prova. "A expectativa continua sendo a mesma, continuo mantendo todo o foco possível para me dar o melhor possível nessa prova. Mesmo em casa com toda a distração possível eu consegui manter o foco, estou animado para caramba, expectativa está a mil", contou o estudante. 

LeiaJá também

--> No segundo dia de provas, SSA 3 volta a ter aglomeração

A versão impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), principal meio de entrada no ensino superior do Brasil, será aplicada neste domingo (17) e no 24 de janeiro. Com a proximidade da prova e em meio à pandemia de Covid-19, estudantes direcionam a o pensamento para questões Linguagens, Ciências Humanas e pela redação, bem como alguns são acometidos por ansiedade.

Guilherme Souza Queiroz tem 20 anos, faz provas do Enem desde 2016 e deseja estudar medicina. Ele conta que apesar das dificuldades impostas ao longo do último ano letivo, se sente confiante para a prova. “Foi e está sendo um período bastante atípico, a adaptação à versão remota exigiu bastante de mim durante esta preparação. Com o apoio dos meus professores e de toda equipe para que tudo fosse, de fato, ressignificado, a sensação é de confiança”, contou o estudante. 

##RECOMENDA##

O primeiro dia de provas, para ele, é “um momento de colocar em prática o meu senso crítico e a minha capacidade de leitura”. Ele espera encontrar “uma prova extensa, uma vez que são áreas exclusivamente teóricas, mas nada que possa ser além do que vem acontecendo nos últimos anos”.  

No que diz respeito à pandemia e seus reflexos tanto nos estudos como nos dias de prova, Guilherme conta que uma mudança implementada em sua rotina foi usar máscara para fazer simulados para o Enem. “Semanalmente, costumo fazer simulados e um grande diferencial foi testar fazê-los, dentro do limite do tempo de cada dia de prova, com a máscara. Parece que o meu antigo conceito de ‘resistência’ passou a ter um significado ainda mais real. No início, confesso que achei que seria muito complicado, porém, à medida que fui fazendo mais testes para o dia da prova, notei que não seria tão difícil quanto aparentava”, relatou o jovem.

Questionado se ele se sente seguro com as medidas instituídas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para evitar o contágio do novo coronavírus, Guilherme afirmou que “teoricamente, sim”, pela redução do número de alunos por sala. No entanto, ele revela: “A insegurança, na minha opinião, é maior quando paramos para notar a quantidade de pessoas que farão o exame, entende? É inegável a questão de aglomerar, porque é um processo seletivo de alta demanda. Noto que a condição dos locais de provas é extremamente heterogênea. Acho que não posso generalizar e informar que confio em todos os regulamentos proferidos no edital. Agora, como o atual contexto exige uma postura de muita responsabilidade, torço para que haja a efetivação segura de todos os protocolos e tudo possa acontecer da melhor forma neste momento tão decisivo”.  

Maria Eduarda Maranhão, de 20 anos, está no terceiro ano do ensino médio e se decidindo entre os cursos de psicologia ou medicina. A jovem já faz a prova desde o ano de 2015 e está se sentindo angustiada devido a tudo que aconteceu em 2020 com a pandemia de Covid-19 e seus reflexos. 

“Nunca convivi comigo por tanto tempo como agora, então cada dia que se passa e vai chegando o dia da prova eu vou ficando mais aflita por não saber como vai ser este ano. O medo de se contaminar e contaminar alguém que eu amo é surreal, me sinto insegura com as medidas de segurança e ansiosa para tudo isso acabar, pois eu sinceramente não sei o que esperar disso tudo. Eu tenho um pingo de esperança que tudo dê certo, mas eu sei que é complicado por ser muitas pessoas fazendo a prova e um cenário bem atípico dos outros anos. Posso falar que acho esse Enem uns dos mais injustos e perigosos que vamos ter, mas ele também é o que define a mudança de vida para muitos e inclusive para mim”, disse a estudante. 

Entender e aceitar que o cenário de afastamento do ambiente presencial de estudos não seria uma realidade de curta duração não foi fácil para Maria Eduarda, que buscou maneiras de se adaptar à nova realidade. “Eu tive certas dificuldades para me organizar e planejar, pois a ficha do que estava acontecendo não caía. Depois de um mês eu consegui encontrar meu método de estudos para um cenário tão atípico e aí as dificuldades diminuíram. Posso dizer que a internet, especialmente o Instagram, foi um grande aliado para não me deixar surtar. Decidi criar uma página (@Dudamaranhaostudies) de estudos para compartilhar minha rotina e ajudar as pessoas”, contou a jovem. 

A edição 2020 do Enem será repleta de regras inéditas que são necessárias devido à pandemia, com o objetivo de tentar reduzir as chances de contágio pela Covid-19. Uma delas é o uso obrigatório de máscara. “Eu comecei a usar máscaras para praticar os simulados e para fazer coisas rotineiras dentro de casa, para que no dia da prova eu não sinta a presença dela. Em momentos rotineiros muitas vezes não sinto a presença dela, mas em momentos de muita pressão, às vezes começo a ficar agoniada, com falta de ar, por ter ansiedade. Mas estou aprendendo a lidar com isso e procurando máscaras onde me dá um espaço entre ela e meu nariz, assim não me sinto muito sufocada e consigo lidar tranquilamente com ela”, relatou.

Apesar das inseguranças no que diz respeito à realização da prova durante a pandemia, ela se sente tranquila sobre o conteúdo estudado durante o último ano letivo. “Me sinto confiante no que diz respeito a isso, eu tenho conhecimento de ter uma bagagem grande em relação aos estudos por já estar três anos tentando o Enem”. 

A aproximação da data da prova também é um momento de ansiedade para os professores que passaram todo o ano letivo se esforçando para estar ao lado dos estudantes, dentro das limitações impostas pela Covid-19. O professor de português e redação Isaac Melo espera uma prova normal, mas tem muitas expectativas e preocupações acerca do estado mental e emocional dos estudantes. 

“Quem vai de fato estar diferente é o aluno. Este viveu na pele essas mudanças, esse adiamento, e portanto vai chegar lá mais tenso, mais nervoso. Não foi um ano fácil, atingiu não somente a vida de muitas pessoas, mas também a saúde mental de tantas outras. Estar em isolamento social não foi fácil, e obviamente também não foi fácil para quem vai fazer o Exame Nacional do Ensino Médio. Expectativa da prova em si, nenhuma. A prova vai estar como em todos os anos, a expectativa é como estará a qualidade desse aluno para fazer a prova, afetados pelo adiamento numa fase da vida delicada e vivendo na pele como todo mundo essa pandemia”, disse o professor.

Tal preocupação levou à necessidade constante de buscar meios para auxiliar emocionalmente os alunos a distância, para garantir o apoio necessário sem trazer maiores riscos à saúde de ninguém. “A gente tem coisas tão intensas quanto o nervosismo para a prova. A solidão de uma casa trancada com raros momentos de saída. Falar com os alunos precisou envolver muitos momentos que até fugiam da correção de redação, fugiam da resposta a questões e dúvidas. Foi conversar sobre a vida. Quantos e quantos alunos me procuraram para conversar sobre a vida! A gente precisou criar um botão on-line chamado 'chegue mais perto', que era um modo do aluno ter um canal on-line com os professores para falar com os professores. Para desabafar, para chorar, sorrir, para contar como foi o dia. Durante esse ano não foram somente questões e correção de redação, foi antes de tudo abraçar com conversa. A gente precisou conversar muito, indicar psicólogos, possíveis psiquiatras que viessem nos auxiliar, porque ansiedade para alguns é comum e para outros é patológica e o professor sozinho não tem como dar conta do que está acontecendo”, contou Isaac.

Em um momento assim, a apreensão não gira somente em torno das questões da prova, também há o medo de aglomerações e transmissão do vírus. Nesse sentido, Isaac afirma que há riscos na aplicação da prova, mas que é importante minimizá-los cumprindo rigorosamente todas as regras que foram impostas para reduzir as possibilidades de contágio. “A gente está em um momento em que não temos vacinação ainda no Brasil, infelizmente. Portanto, há risco sim, mas a precaução e a fiscalização dessa precaução, afinal de contas são adolescentes em maioria, precisa ser feita para que todos eles cumpram esses protocolos para prevenção da Covid-19”, opinou o professor. 

Apesar da torcida para a aplicação de uma prova que transcorra dentro da normalidade, o histórico do Inep nas provas dos últimos anos também causa preocupações a Isaac. “É uma prova gigantesca, a natureza gigante da prova já nos mostra que existe aí uma situação delicada para a distribuição de provas, precisa de máxima segurança para distribuição, para elaboração de provas, para o não vazamento. O histórico dessa prova nos mostra que é necessário ter protocolos de segurança muito rígidos e fortes, convocando policiamento. Eu acredito, espero de verdade que seja uma prova tranquila, mas para falar do lado político e ideológico da coisa, é sempre um terreno movediço num momento tão duvidoso da política brasileira”, disse o professor. 

Antes da prova, já presenciamos momentos em que membros do governo falaram sobre mudar a “cara” do Enem, buscando retirar o que consideram ser questões de cunho “ideológico”. Sobre isso, o professor afirma que o que pode ser visto como “ideologia” muitas vezes trata-se na verdade de questões de respeito às diferenças.

“Se por ideológicas for tratar de questões de respeito às diferenças, isso não é ideologia, isso é lei. Todos são iguais perante a lei, todos devem ser respeitados, ter direito a viver bem, a respirar ares de democracia, segurança, educação, saúde e dignidade de forma igual. Se ideologia por questões que provoquem questionamento sobre o quanto somos racistas, isso não é ideologia, é uma coisa necessária, urgente, que é inclusive papel da educação formar pessoas que pensem nas diferenças, prezem pelo respeito, que aplaudam e sejam fomentadoras da democracia. Ideologia seria talvez direcionar as pessoas para uma ideia partidária. Mas uma prova que fala sobre LGBT’s, sobre racismo, sobre machismo e misoginia, não é ideologia. É formação de pessoas para o bem estar comum e dignidade de todos”, opinou o docente.

O professor de geografia Wagner Rocha, por sua vez, torce para que a prova do Enem 2020 seja justa. “Que sejam provas bem contextualizadas, realmente tenham o DNA do Enem. Que aguce o senso crítico do aluno. Que permaneça fiel à postura de habilidades e competências. Isso que a gente espera”, disse ele. Apesar dessa expectativa, Wagner se preocupa com o bem-estar físico e mental dos estudantes, uma vez que em sua opinião, faltou organização do Inep para marcar a prova em uma data na qual os estudantes pudessem se sentir seguros. 

“Estamos vendo aí uma segunda onda, uma escalada e um tempo hábil para preparação de prova seria melhor até para a segurança do aluno. Ir tranquilo para a sala de aula, dar tempo de estudar salas de aula mais arejadas que deem mais segurança. Para o aluno se preocupar apenas com a prova e não com efeitos colaterais que podem ocorrer com essa aglomeração. Na realidade, foi precoce marcar a prova para janeiro, mas já que foi marcada, o foco é acalmar os alunos, ajudar sobre a ansiedade para que eles tenham preocupação exclusivamente com aquilo que estudaram durante o ano e com a prova que vai fazer”, disse o professor.

Ao longo do ano, a preocupação emocional com os estudantes foi grande e permeou todo o processo de ensino e aprendizado. Na reta final, para o professor, esse apoio se torna mais importante ainda devido à toda pressão sobre os alunos nesse momento.

“Desde o começo da pandemia, a gente está trabalhando muito o emocional do aluno. A pandemia abalou todos de alguma forma. Ou você perdeu alguém, conhece alguém que adoeceu, teve algum problema no emprego, de alguma forma todos foram afetados. Desde o início, a gente vem trabalhando o lado emocional e não é o conteúdo pelo conteúdo, que o aluno é muito maior que uma prova e fracassar faz parte, porque com erros a gente aprende. Tem o Zoom com aulas ao vivo, então sentimos nosso público com canais para o aluno falar com o professor diretamente e dessa forma compartilhar o peso desses anos de 2020/2021, porque quando compartilhamos o peso, ele fica mais leve. Depois da aula, eu sempre tenho um momento de conversa com eles mostrando que realmente a vida da gente vale muito mais do que números, do que uma prova”, disse Wagner.

LeiaJá também

--> Vereadoras pedem adiamento do Enem pelo Brasil

--> PE: alunos estaduais poderão usar o Passe Livre no Enem

Bruna Marquezine virou youtuber. Nesta segunda-feira (19), a atriz irá divulgar seu primeiro vídeo no YouTube. Ela anunciou a novidade através de uma postagem no Instagram, com uma prévia do que os fãs podem esperar nesta nova empreitada da atriz.

"ELA É YOUTUBER ELA! O backstage do MTV MIAW 2020 foi a deixa pra colocar em prática o desejo de criar um canal onde eu pudesse dividir o behind the scenes de todos os meus projetos artísticos e pessoais (prometo anúncios reais/oficiais em breve) com vocês. Pra ver o vídeo completo, cheios de emoções, lookinhos e primeiras vezes, se inscreve no meu canal (é assim que se faz né?!) e vem de biscoito e engajamento que solto o vídeo na íntegra amanhã! O link do canal tá na bio. Um beijo e um chêro", escreveu ela na legenda da publicação.

##RECOMENDA##

Bruna ainda deixou os fãs eufóricos ao escrever: "Não sei... de repente me deu uma vontade de soltar um vídeo exclusivo para estrear meu canal numa nova plataforma... o que que vocês acham?"

Em seguida, ponderou: "Só não criem grandes expectativas, tá? Não temos quadros, aberturas ou vídeos semanais haha! Por enquanto, o canal vai servir como uma plataforma para dividir o backstage dos projetos que estão por vir, um pouquinho mais do meu dia a dia e do que eu amo".

Diante de dezenas de milhões de telespectadores americanos, o debate entre Donald Trump e Joe Biden na terça-feira (29) se anuncia como um grande evento, embora seu impacto nas eleições de novembro possa ser limitado em um país tão polarizado que poucos estão indecisos.

O primeiro duelo entre Donald Trump e Hillary Clinton em setembro de 2016 registrou um público recorde de 84 milhões de pessoas.

Os números esperados para terça-feira são semelhantes e serão mais do que o triplo da audiência dos discursos do presidente e do seu rival nas convenções republicana e democrata. Apenas o "Super Bowl" tem um público maior, com cerca de 100 milhões de telespectadores.

"É um momento único (...) em que veremos os dois candidatos juntos e os dois principais partidos debatendo ostensivamente, fora do Congresso", ressalta John Koch, professor especialista em debates na Universidade de Vanderbilt.

Mas é improvável que o duelo mude o voto dos telespectadores e internautas americanos, bombardeados durante semanas pela publicidade eleitoral para a votação de 3 de novembro, ressaltam os analistas.

Todos recordam como a ex-secretária de Estado foi considerada vencedora nos três debates de 2016, para logo depois perder a eleição.

Essa desconexão entre o desempenho nos debates e o resultado da eleição não é nova: o democrata John Kerry também foi considerado o vencedor dos debates contra o presidente George W. Bush em 2004, em vão.

A última vez que um debate influenciou as pesquisas foi em 1984, quando Ronald Reagan, então o presidente americano mais velho da história com 73 anos, balbuciou na frente de Walter Mondale, lembra Bob Erickson, da Universidade de Columbia.

Mas Reagan se recuperou no debate seguinte, onde destacou a "juventude e inexperiência" de seu rival, e venceu a eleição.

- "Simpatia" -

Desde o primeiro duelo na televisão americana em 1960, entre Richard Nixon e John F. Kennedy, os debates se tornaram muito menos informativos, segundo Michael Socolow, historiador da mídia da Universidade do Maine.

Em 1976, o democrata Jimmy Carter ainda foi capaz de "apresentar novas ideias" durante o debate com o presidente Gerald Ford, recorda. Mas hoje "os espectadores sabem o que (os candidatos) vão dizer antes mesmo do início do debate", e o exercício é essencialmente "um espetáculo que permite verificar se conhecem bem o seu texto".

Especialmente quando o clima político está tão polarizado que os indecisos - que poderiam se inclinar para um lado ou outro em um debate - "se tornaram raros", enfatiza Koch.

Embora não provoquem grandes mudanças, os debates vão permitir a quem tem dúvidas confirmar a sua escolha: em 2016, 10% dos eleitores disseram que tomaram a decisão final "durante ou logo após um debate", segundo o Instituto Pew.

Nesse contexto, o estilo e a simpatia de cada candidato contam muito mais do que suas palavras. E nessa área o espectador pode estudar com curiosidade Joe Biden, que muitos não conhecem bem.

"As pessoas irão observá-lo para ver se ele é simpático, se ele as faz sentir confortáveis", diz David Barker, da American University.

O ex-vice-presidente de Barack Obama, de 77 anos, provavelmente mencionará no debate a morte de sua primeira esposa e filha em um acidente de carro em 1972, assim como a morte de seu filho Beau de câncer no cérebro em 2015, tragédias pessoais que geram empatia e se tornam "uma ferramenta política eficaz", de acordo com Barker.

- Limitar o risco -

Mas em uma sociedade ultra midiatizada, as impressões imediatas dos telespectadores não têm tanto impacto quanto a avaliação dos candidatos por comentaristas políticos, que estudam cada sinal de hesitação e cada gesto ou frase inesperado.

"O que acontece depois do debate, e como é usado, pode ter mais impacto" do que o próprio debate, aponta Amy Dacey, ex-chefe do Partido Democrata.

Os candidatos podem até "tentar fazer seu adversário dizer algo" para depois reutilizar em sua publicidade, diz.

O formato dos debates, estabelecido em 1988 por uma comissão especial, é politicamente neutro e limita os riscos para os candidatos tanto quanto possível: o anfitrião faz perguntas sobre temas escolhidos com antecedência e as respostas são cronometradas.

A pandemia deve apenas modificar ligeiramente este ritual: não haverá público, ou será muito pequeno, e Biden pode aparecer no início com máscara, para sublinhar a gravidade da pandemia de coronavírus que Trump é acusado de minimizar.

Para Koch, os eleitores ganhariam com um formato de debate diferente, em que os candidatos debateriam uma questão que os confrontaria, consultando seus assessores e explicando sua decisão ao vivo.

Mais próximo dos reality shows, "isso agradaria aos telespectadores e realmente nos ajudaria a ver quem pode ser presidente", acredita. "Mas não agrada os diretores das campanhas, que querem o mínimo de surpresas".

Após meses de disparos de foguetes e relações tensas, os Estados Unidos e o Iraque retomam nesta quinta-feira (11) o diálogo, com baixas expectativas, mas por meio de interlocutores mais inclinados à aproximação.

Em Bagdá, há um novo primeiro-ministro, o ex-chefe da inteligência Mustafa al Kazimi, considerado próximo a Washington e seus aliados árabes. E, acima de tudo, as poderosas facções pró-iranianas no Iraque estão agora em segundo plano.

Mas a videoconferência agendada para esta quinta-feira às 13h00 GMT (10h00 de Brasília) não trará uma mudança radical nas relações, de acordo com especialistas.

Autoridades de ambos os países discutirão questões importantes que serão submetidas a debates a longo prazo.

"As relações EUA-Iraque não serão redefinidas em um dia", diz Robert Ford, do Middle East Institute. Mas, "desta vez, teremos as pessoas certas no lugar certo e na hora certa", acredita esse ex-diplomata americano, que participou do último "diálogo estratégico" de 2008.

Na ocasião, os Estados Unidos estabeleceram as condições para sua saída do país depois de invadir o Iraque em 2003. Desde então, porém, as tropas americanas voltaram ao país - muito menos numerosas - para liderar uma coalizão contra o grupo Estado Islâmico (EI).

Mais de dois anos e meio após a "vitória" sobre os jihadistas, os milhares de soldados americanos presentes no país voltarão a ser o centro das discussões.

Após trinta ataques com foguetes contra americanos, e depois do assassinato em janeiro do general iraniano Qasem Soleimani e de seu braço-direito iraquiano em Bagdá, o sentimento anti-americano aumentou.

Deputados xiitas iraquianos votaram na expulsão dos soldados estrangeiros, enquanto Washington ameaçou atacar vários locais paramilitares.

Mas a chegada de Kazimi mudou a situação. Ele assumiu a liderança do país em meio a uma crise econômica e que exige justiça para os 550 manifestantes mortos na repressão de uma revolta popular sem precedentes.

Ao contrário de seu antecessor Adel Abdel Mahdi, nunca convidado a Washington, Kazimi poderia ser recebido este ano na Casa Branca, segundo duas autoridades do governo.

"Havia um problema de confiança com o governo anterior, agora isso mudou", disse à AFP um deles. Nesse clima, a questão dos soldados americanos será tratada em primeiro lugar.

De fato, a coalizão liderada pelos Estados Unidos tem apenas três bases no Iraque, contra uma dúzia antes.

"Embora não saibamos em detalhes os números, a proposta americana será de uma redução de tropas", disse uma autoridade iraquiana à AFP.

Mas uma redução drástica parece improvável, à medida que a ameaça jihadista persiste.

Este diálogo, no qual os aliados do Irã no Iraque não participam, será acompanhado de perto.

Ahmed al Asadi, porta-voz de seu bloco parlamentar - que liderou a votação pela expulsão dos soldados estrangeiros - reiterou recentemente que dava aos americanos seis meses para sair.

Novamente, na segunda e quarta-feira, soldados e diplomatas dos EUA foram atacados por dois foguetes, como lembrete.

Mas o tom é menos agressivo. As brigadas do Hezbollah, a facção pró-Irã mais radical, disseram que vão anunciar sua posição nesta quinta-feira.

De toda forma, a questão prioritária para o Iraque, afetado pela queda no preço do petróleo, é a economia.

A longo prazo, o "diálogo estratégico" poderia garantir contratos americanos nos setores da construção e energia, bem como ajudas do Golfo e do Banco Mundial.

As vendas de Natal frustraram as expectativas do varejo. Um dia depois da data, a Associação de Lojistas de Shoppings (Alshop), por exemplo, projetou crescimento de 9,5% nas vendas em comparação com o ano anterior. Na época, houve um mal-estar. O presidente da Associação Brasileira de Lojistas Satélites (Ablos), Tito Bessa, contestou o número da Alshop e disse que não estava "em linha com os resultados dos seus associados".

Posteriormente, a Alshop revisou o crescimento para 7,5%. Na quarta-feira (12), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que as projeções de várias entidades do varejo estavam superestimadas. Diante do resultado oficial, Bessa disse: "graças a Deus o IBGE veio abençoar a nossa fala".

##RECOMENDA##

Em dezembro de 2019, o volume de vendas do varejo restrito, que não inclui veículos e materiais de construção, avançou só 2,6% em relação ao mesmo mês de 2018, segundo o IBGE. O resultado desconta a inflação.

Motivos

A disparada da inflação em dezembro, que atingiu 1,15% - o maior resultado para o mês em 17 anos apurado pelo indicador oficial, o IPCA - e o uso pelo consumidor dos recursos extras do FGTS para quitar dívidas e limpar o nome são os motivos apontados por economistas para explicar o desencontro entre as projeções dos varejistas e a realidade.

"Só pode ter sido isso, ninguém esperava uma inflação tão alta em dezembro", afirma o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fabio Bentes. A entidade que representa todas as federações do setor, projetava avanço real de 5,2% só das vendas de produtos de Natal. A premissa da estimativa era que boa parte do FGTS iria para o consumo, mas isso não ocorreu.

"Houve um exagero nas expectativas do uso do FGTS e do 13.º salário", observa a economista da ESPM, Cristina Helena Pinto de Mello.

De acordo com o diretor institucional da Alshop, Luis Augusto Ildefonso, a divergência entre os resultados do IBGE e os dados de sua entidade se deve ao universo pesquisado. Os números oficiais de vendas do varejo incluem também as lojas de rua, não apenas as de shoppings. Além disso, ele lembra que o consumidor de shopping normalmente tem maior renda em relação ao cliente do comércio de rua. A Abrasce, que reúne empreendedores de shoppings e projetou crescimento de 5,5%, usa parte do argumento da Alshop para justificar a divergência. Ela informa que o setor é 18,5% do varejo ampliado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começa neste domingo (3). Tão perto do grande dia, os sonhos, a ansiedade e o nervosismo se tornam mais latentes entre candidatos e professores.

A estudante Larissa Cordeiro tem 23 anos e fará o Enem pela quarta vez em 2019. Ela deseja cursar design ou ciência do consumo e contou que a ansiedade tem sido difícil de conter. “Fico nervosa e me sentindo muito pressionada. Estudei o ano todo, mas mesmo assim não me sinto preparada. Tenho pesadelos, sonho perdendo o horário da prova, os documentos e faz mais ou menos uma semana que não consigo aprender o que estudo”, disse a jovem. 

##RECOMENDA##

Larissa afirmou que tenta ao máximo se distrair, relaxar e pensar menos no Enem. Ela também mencionou que já contou com o apoio de uma psicóloga que trabalhava no curso preparatório onde ela estuda, até o momento em que a profissional precisou se afastar por motivos de saúde. Segundo a estudante, o apoio profissional ajudava muito não apenas a ela, mas vários alunos. 

Sandra Mendes é professora universitária na área de biologia e há cerca de um ano e meio se dedica ao sonho de entrar no curso de medicina. Ela revela que está ansiosa e sente medo, mas também satisfação pelo caminho trilhado até aqui.

Retornar aos estudos para o vestibular foi uma dificuldade, assim como segue sendo complicado estudar e trabalhar ao mesmo tempo. Apesar disso, ela está firme no propósito da aprovação. “Eu olho lá atrás, no início do ano, e vejo o quanto cresci e amadureci. Isso já é uma conquista, a aprovação é consequência de um trabalho feito com dedicação e persistência. Estou construindo um sonho e esse fato já me deixa feliz!”, disse ela. 

Em busca de mais calma e equilíbrio emocional antes da prova, Sandra mantém uma rotina de revisões e meios de relaxamento. “Tenho uma rotina de estudo planejada e sigo um cronograma de estudos semanal. É preciso maturidade para manter a integridade intelectual nessas horas. Não é fácil, mas tenho tentado com meditação e descanso, fazendo revisões tranquilas e conscientes”, contou a estudante. 

Sandra explicou que, entre outras atividades, tem praticado meditação porque ela “traz benefícios multifatoriais: paz interior, eleva minha autoestima, autoconfiança, me faz internalizar que eu sou mais que uma prova, me fazendo entender que se não der esse ano, tudo bem, faz parte do processo”.

Elaine Raiza de Oliveira tem 26 anos e uma filha pequena. Fazendo Enem pela quarta vez, ela deseja entrar em uma universidade pública para cursar fisioterapia ou letras/inglês. A jovem contou que se sente muito ansiosa pelas provas por saber que, no próximo ano, não poderá se dedicar apenas aos estudos outra vez.

--> Saiba como controlar sua ansiedade para o Enem:

“Quando terminei o ensino médio consegui uma bolsa para o curso de pedagogia, mas não consegui conciliar trabalho e estudos e optei pelo emprego, era a minha renda. No final do ano passado fiquei desempregada, comecei a fazer laços decorativos para crianças para me manter e decidi me dedicar a estudar e conseguir uma vaga na universidade pública. Não vou ter a mesma oportunidade de estudar no próximo ano, terei que conseguir um emprego, por isso me cobro tanto”, relatou a candidata.

Conversar com amigas que estão passando pela mesma tensão, confeccionar os laços que faz para vender e cuidar de sua filha são as atividades que Elaine busca para pensar menos na prova e aliviar o estresse. “Raramente eu fico calma e confiante, a maior parte do tempo eu fico com medo e insegura. Eu queria ter mais tempo para estudar. Converso com minhas amigas, elas estão da mesma maneira. Faço laços, que é o que mais me ajuda, e cuido da minha filha, Maria Fernanda, que é um dos meus maiores incentivos. Quero ser um exemplo para ela”, afirmou ela.

Já o estudante Samuel Lemos, de 22 anos, deseja cursar fisioterapia. Ele se diz otimista para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio. “Estou preparado, tranquilo. Acredito que a ansiedade é o pior inimigo na reta final. Vou fazer tudo que eu vim estudando ao longo deste ano”, disse ele. 

Criação de laços e torcida

Os professores também sentem a aproximação da prova como um momento de muito trabalho, ansiedade, torcida pelos alunos e emoções à flor da pele. A professora de redação e Linguagens Josicleide Guilhermino afirmou que é preciso se manter em equilíbrio para poder ajudar os estudantes nesse momento delicado e conta que busca atividades como meditação para se acalmar. 

“Eu sou budista, então a meditação diária já é parte de minha rotina, além disso o cuidado com a alimentação balanceada e a atividade física, no meu caso pedalando, faz toda diferença, já que o sono nem sempre é garantido na rotina, o cuidado com as outras áreas ajuda a manter o equilíbrio”, disse a professora.  

Josicleide também contou que orienta seus alunos a avaliar se a ansiedade que estão sentindo está dentro do normal ou excede o esperado. “Quando o aluno não está conseguindo dormir, está comendo demais ou de menos, ultrapassou o limite. Se isso ocorrer é interessante caminhar, andar de bike, dançar, qualquer atividade que movimente o corpo ajuda a liberar energia e controlar melhor a ansiedade”, aconselhou a educadora.

Eduardo Pereira também é professor de redação e Linguagens e citou a criação de laços afetivos com os estudantes como uma razão da ansiedade dos professores pela chegada da prova. “Ficamos numa expectativa muito grande, a relação de professor e aluno acaba virando como uma relação de pai e filho. A gente acaba torcendo por todo mundo, a alegria e o sucesso do aluno acabam sendo um pouquinho do professor, porque a gente viveu com esse menino o tempo de preparação, ajudou nas dores, viramos torcida”, disse ele. 

O professor destacou a importância de os alunos confiarem no processo de aprendizado e preparação para a prova do Enem desenvolvido durante o ano inteiro. “Os pontos de insegurança são fortes, muitas vezes a gente desenvolve certas crenças com base em experiências ou em notas baixas tiradas, mas o mais importante é o aluno ter confiança e procurar elementos que possam relaxar. Todo o processo de construção foi feito ao longo do ano”, disse o professor. 

Josivaldo Lins é professor de química e orienta os estudantes a buscarem serenidade. “É nesse momento que nós, professores, junto a pais, colegas, amigos e demais pessoas que tenham verdadeira importância na vida do fera, devemos contribuir de forma extremamente positiva”, disse ele. 

O professor também lembra que nos últimos dias é necessário fazer revisões, mas de forma moderada e suave. “As dicas de última hora não devem ser deixadas de lado, mas devemos partir para algo mais lúdico, algo que os faça relaxar e, com isso, diminuir a tensão que antecede o Exame”, explicou o professor.

Neste domingo, os candidatos enfrentam questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação. Já no dia 10 de novembro, a prova terá quesitos de Ciências da Natureza e matemática.

LeiaJá também

--> Enem 2019: veja todas as informações sobre a prova

--> Enem dá acesso ao ensino superior dentro e fora do Brasil

--> Assista: docentes respondem questões mais difíceis do Enem

--> Ansiedade compromete desempenho de estudantes no Enem

--> Alimentação concorre para bom desempenho no Enem

Nesta segunda-feira (29), o cientista político Adriano Oliveira fala no seu podcast sobre a expectativa de que a relação entre o governo Bolsonaro e o presidente da câmara dos deputados Rodrigo Maia, possa melhorar. O analista aponta o esforço feito de ambos os lados para amenizar o clima em Brasília e seguir com a aprovação da reforma da previdência. 
 
Outro ponto destacado no podcast é a crise interna que ainda segue gerando atrito entre o presidente Bolsonaro e o seu vice-presidente Mourão. Oliveira aponta também as dificuldades de comunicação do governo, capitaneado pela forma como Bolsonaro usa as redes sociais, o que atrapalha a conquista da popularidade do presidente, e por consequência do governo.
 
O programa Descomplicando a política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 19h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras. 
 
Confira mais uma análise a seguir:
 

Depois de ser derrotada em 2016 na disputa para ser novamente prefeita de Olinda, Luciana Santos (PCdoB) conseguiu voos mais altos ao ser a escolhida para ser candidata a vice-governadora de Pernambuco. A deputada federal, que foi a terceira mulher na história de Pernambuco a conquistar uma vaga na Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (13), no Espaço Jardim Aurora, a partir das 18h, vai realizar um encontro para fazer um balanço do seu mandato. 

A ideia é que a vice de Paulo Câmara destaque em uma retrospectiva o que foi realizado em seu mandato no Congresso Nacional, principalmente, nas áreas da cultura, defesa da mulher e no âmbito da Ciência, Tecnologia e Inovação. A luta para a permanência da Hemobras em Pernambuco e contra a reforma trabalhista também deverão estar na pauta da reunião que será aberta ao público. 

##RECOMENDA##

Com o sentimento de dever cumprido, Luciana falou que tentou fazer o melhor pelo povo. “O sentimento que tenho é que fiz o possível para corresponder os anseios e expectativas que os pernambucanos e pernambucanas depositaram na minha eleição e reeleição. A certeza é que em nenhum momento estive sozinha, comigo marcharam todos aqueles que querem e lutam por um país melhor, mais igual e mais justo”, declarou. 

A parlamentar também falou que tentou, em seu mandato, repercutir “as vozes das ruas” e dos trabalhadores. “Atuando para combater as desigualdades e assimetrias que retiram ou precarizam direitos e que impedem o desenvolvimento das nossas potencialidades enquanto nação”, complementou.

Durante o evento da quinta, também será feita uma confraternização entre correligionários e militância da legenda, bem como a deputada vai receber antecipadamente os cumprimentos por mais um ano de vida, que será completado ainda neste mês. 

Luciana será a primeira vice-governadora da história do Estado. Perto de completar 53 anos de idade, a ex-prefeita de Olinda formada em engenharia elétrica garantiu que seu trabalho ao lado do governador será pautado na “lealdade, colaboração e espírito público”. A comunista já disse que encara com “entusiasmo” o protagonismo alcançado ressaltando, ainda, que seu empenho será dobrado no sentido de garantir  políticas públicas da emancipação feminina e os direitos da população em geral.

Um pedaço do Muro de Berlim, botas de caubói em pele de avestruz, joias com diamantes: um pouco da nostalgia dos anos Reagan foi leiloada, nesta quinta-feira (22), em Nova York, arrecadando US$ 5,7 milhões.

Os objetos vendidos - mais de 700 provenientes do rancho Bel Air, na Califórnia, onde Nancy e Ronald Reagan foram viver após oito anos na Casa Branca (1981-1989) - acabaram arrematados por valores superiores ao mínimo do catálogo da Christie's, que totalizava US$ 2 milhões.

Reagan morreu em 2004, 12 anos antes de sua mulher, Nancy, que faleceu em março passado, aos 94 anos.

As botas de caubói com o escudo dos Estados Unidos, feitas de pele de avestruz e pele de rã - um presente do ator Rex Allen nunca usado por Reagan - foram vendidas por US$ 199.500, muito acima dos US$ 20.000 do catálogo.

Um cronômetro marinho da Tiffany, oferecido ao presidente pelo cantor e ator Frank Sinatra e por sua mulher, Barbara, no dia de sua posse com a inscrição "Bem-vindo, sr. presidente", alcançou US$ 106.250, bem acima dos US$ 10.000 previstos inicialmente.

O preço mais alto ficou por conta do anel Bulgari com as cores da bandeira americana, ornado com diamantes, safiras e rubis, vendido por US$ 319.500.

Já o pedaço de nove quilos do muro de Berlim, caído em 1989 e guardado pelo então presidente Reagan, foi comprado por US$ 277.500.

Pernambuco foi um dos dois estados brasileiros que conseguiu cumprir a meta estabelecida pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), em 2015, para o terceiro ano do ensino médio. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (8), por meio de coletiva de imprensa com o ministro da Educação, Mendonça Filho.

Ao lado apenas do Amazonas, Pernambuco teve resultado de quatro pontos e alcançou a expectativa planejada para o ano passado, que era de 3,9. Já o estado da região Norte do Brasil atingiu 3,7 pontos, enquanto era esperado  uma pontuação de 3,3. 

##RECOMENDA##

Já em relação ao ensino fundamental 2, que avalia os estudantes do nono ano, antiga oitava série, Pernambuco alcançou os 4,1 pontos, superando a meta prevista, que era de 3,9. Entretanto, a meta atingida pelo Estado foi a menor em relação aos outros que também alcançaram as expectativas. Foram eles: Amazonas (4,4), Ceará (4,8), Goiás (4,9) e Mato Grosso (4,6).

Na avaliação proposta aos alunos do sexto ano do ensino fundamental 1, correspondente à quinta série, mais uma vez Pernambuco superou o índice projetado, com seus cinco pontos. Apenas Amapá, Distrito Federal e Rio de Janeiro não conseguiram atingir as metas.

 

Um funcionário do alto escalão do Fundo Monetário Internacional (FMI) esfriou as expectativas de autoridades europeias de que o órgão apoiaria um novo plano de resgate à Grécia e deixou aberta a possibilidade de um financiamento de emergência sem novos empréstimos do Fundo.

"Para o FMI financiar o programa, será necessária a elaboração de políticas confiáveis e também uma redução substancial da dívida", disse o porta-voz Gerry Rice. Tais medidas incluiriam revisões mais profundas nas aposentadorias, algo que a Grécia não quer fazer, e um compromisso concreto de reestruturar a dívida.

##RECOMENDA##

"Reformas e financiamentos plausíveis, incluindo o alívio da dívida, são essenciais", segundo Rice. "Indo além da Grécia, isso garante tratamento uniforme entre nossos países-membro, o que é muito importante para o FMI".

Apesar de Rice dizer que não sabe de nenhuma discussão específica para a Europa assumir a dívida grega, ele abriu a porta para uma proposta que alguns líderes europeus estão cogitando há algum tempo.

"Em termos gerais, partindo de uma perspectiva de sustentabilidade da dívida, faria sentido aumentar ainda mais a concessão de financiamento oficial à Grécia trocando dívidas caras por dívidas mais baratas", disse Rice. "Mas, ultimamente, quaisquer decisões nessa linha dependente dos membros da zona do euro e da Grécia".

Numa indicação das suas expectativas para a reunião do Eurogrupo que discutirá a dívida grega no dia 24 de maio, Rice disse que Poul Thomsen, chefe europeu do FMI e arquiteto do plano de resgate da Grécia, vai representar o fundo na sessão, no lugar da diretora Christine Lagarde. Geralmente o FMI só envia Lagarde às reuniões do Eurogrupo onde espera-se que grandes decisões sejam tomadas. Fonte: Dow Jones Newswires.

Dia 28 de fevereiro: será que Leonardo DiCaprio finalmente leva a estatueta para casa? Quais favoritos às categorias técnicas? Qual das obras merece o prêmio de melhor filme? Estas e - diversas - outras questões estão em pauta no podcast especial do Portal LeiaJá sobre a 88ª edição do Oscar, premiação anual da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

O debate é conduzido pelo jornalista Rodrigo Rigaud, que conversa com os cinéfilos Adonis Junior e Stefano Spencer. Eles comentam acerca de seus filmes favoritos na disputa e discorrem sobre critérios de escolha da academia, indicando os favoritos a saírem da cerimônia com os nomes escritos na história da cinema.

##RECOMENDA##

Quer ficar por dentro de tudo sobre o Oscar? Então, dê play a seguir:

[@#podcast#@]

 

 

    

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando