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Apesar de ser levado pelo gancho da festa da carne, profana, o Carnaval é uma festa política e de manifestações sociais. Desde os nomes e origem dos blocos, às fantasias e marchinhas fazem parte da manifestação política que é o Carnaval. Na Região Metropolitana do Recife há diversos blocos que mostram o sentido político e de manifestações da festa, como os blocos ‘Eu Acho é Pouco’, ‘Xingou… Bateu… É Penha!’, ‘Bloco do MST’, ‘Siririx’, ‘Vacas Profanas’.  

As marchinhas, por exemplo, surgiram da marcha portuguesa e, apesar de produzir músicas engraçadas e letras com duplo sentido, sempre foi um estilo musical aberto à crítica social, sendo utilizado assim até hoje em vários blocos do Carnaval pernambucano. Mesmo não se sabendo, de fato, sobre o que diz a primeira marchinha de Carnaval feita no Brasil, “Ô abre Alas”,ela foi escrita pela feminista Chiquinha Gonzaga, em 1899, numa época de maior intolerância e preconceito com as mulheres. 

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O historiador e cientista político Alex Ribeiro explicou que a festividade tem origem cristã e que os dias que antecediam a quaresma serviam para as pessoas extravasarem e saírem dos costumes cristãos, até chegar ao Brasil no século XX e as manifestações políticas começarem a acontecer. “A festa se afastou do cristianismo e abraçou outras crenças. Se tornou múltipla culturalmente e religiosamente”, afirmou. 

O próprio corpo se tornou símbolo de manifestação no carnaval, explicou Alex. “O corpo se tornou um ato político. A maneira de se vestir, a liberdade de se expressar com o corpo mostra outra face do carnaval. Isso acabou incomodando os conservadores. Por isso que, para muitos, a maneira de se fazer carnaval é um ato de resistência”, complementou. 

Em 2017, por exemplo, os foliões do Carnaval de Olinda repercutiram as manifestações políticas de 2016, quando houve o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT). Houve críticas à reforma da Previdência do ex-presidente Michel Temer (MDB). Em crítica a cena local recifense, também houve um alerta aos ataques de tubarão na praia de Boa Viagem, no Recife. 

No Carnaval de 2019, em Olinda, foliões aproveitaram a irreverência da festa para se manifestarem sobre a situação política do Brasil da época com os escândalos e memes proporcionados pela família Bolsonaro. Como um rapaz que estava vestido de laranja e com uma placa: “chupa Queiroz”, e uma mulher vestida em alusão à barbie e com uma plaquinha com os dizeres “O PT destruiu a minha vida”

Já no ano passado, em 2022, artistas e participantes do desfile da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, fizeram protesto contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com gritos de “fora Bolsonaro”, “olê, olê, olê, olá, Lula, Lula”. E, neste ano, após Lula (PT) ter sido eleito presidente pela terceira vez, o Carnaval de São Paulo iniciou com manifestações pró-Lula, com foliões entoando gritos a favor do presidente no centro da capital paulista. Foliões de todo o Brasil se fantasiam de presidentes ou ex-presidentes como uma forma de pedir a sua saída ou de brincar com a chegada. 

No entanto, vale ressaltar que a política falada no carnaval é totalmente diferente da política falada pelos próprios políticos, levando em conta a relação de quem faz a festa com os Poderes. O especialista explicou que há, de fato, essa diferenciação, já que a parte política (dos políticos) não está envolvida na cultura carnavalesca. “O Carnaval popular alcança os demais setores da sociedade. Para muitos destes agentes públicos, a festa de Momo é algo a ser respeitada, celebrada, mas ainda existe uma distância considerável entre entender as manifestações carnavalescas, vindas das periferias, a importância religiosa além do cristianismo, como também a manifestação política”, detalhou. 

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Tradicional bloco do carnaval de Olinda, o 'Eu Acho É Pouco' realizou, neste domingo (25), um ensaio aberto para o Carnaval 2023, que já começa a ter suas prévias na capital dos bonecos gigantes. Abertamente político, o festejo foi marcado pela presença da militância progressista de Pernambuco, de postulantes para cargos estaduais a federais.

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O bloco também serve de termômetro para o apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que é o presidenciável para quem o Dragão de Olinda arrasta votos. Entre os cantos carnavalescos e a percussão, que marca boa parte do repertório do Eu Acho É Pouco, muitos gritos de "Olê, Olá, Lula, Lula!".

Estiveram na celebração militantes de Marília Arraes (SD), candidata ao Governo de Pernambuco; Liana Cirne (PT) e Robeyoncé Lima (Psol), candidatas a deputada federal; e Rosa Amorim (PT), candidata a deputada estadual.

A organização do Eu Acho É Pouco informou aos foliões, nas redes sociais, que um cortejo em apoio à candidatura de Lula será realizada neste domingo (25). De acordo com o comunicado, o evento será embalada pela orquestra da troça carnavalesca e pela DJ Lala K.

"Vamos vestir nosso domingo de vermelho, amarelo e Lula presidente? O Eu Acho É Pouco convida você e todos os seus amigos para um grande ato em apoio a Lula nesta reta final antes do 1° turno das eleições 2022. [...] Traga amor, alegria, acessórios de Lula e democracia, que a gente tá precisando espantar o facismo de vez de nosso país", diz a postagem.

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A concentração será na sede do Eu Acho É Pouco, em Olinda, a partir das 9h.

Confira o anúncio:

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Neste sábado (3), o Bloco Eu Acho É Pouco toma conta das ladeiras da cidade de Olinda, localizada na Região Metropolitana do Recife, em apoio ao ex-presidente e candidato à presidência Lula. O desfile teve início às 9h, com concentração na Praça Laura Nigro, em frente à sede do bloco.

Nas redes sociais, internautas compartilham momentos do Eu Acho É Pouco. Confira:

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Enquanto o Governo de Pernambuco não bate o martelo em relação ao Carnaval de 2022, algumas agremiações vão definindo como procederão na próxima folia. Na última segunda (13), o Eu Acho é Pouco anunciou, através de suas redes sociais, o cancelamento de seu desfile oficial no próximo ano. Preocupados com a pandemia que ainda inspira maiores cuidados, os organizadores do bloco acharam por bem deixar o estandarte guardado por mais um ano. 

Na publicação compartilhada pelas redes, o Eu Acho é Pouco explica que, apesar da grande saudade da folia, ainda permanecerá guardado por mais um ciclo carnavalesco. A preocupação com a pandemia do coronavírus ainda é motivo para evitar aglomerações. “Com a certeza de que é preciso estar atentos e fortes, em especial no que ainda estamos a atravessar nessa pandemia, o Grêmio Lítero Recreativo Cultural Misto Carnavalesco Eu Acho é Pouco comunica que não vai sair no Carnaval 2022. Se neste 2021 demos a nossa “pausa de mil compassos”, no próximo ano permaneceremos em casa”.

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O bloco costuma arrastar milhares de pessoas nos carnavais de Olinda. Contando com a compreensão e consciência de seus foliões, o comunicado da agremiação pede, ainda, que todos continuem se cuidando. “Um recado para vocês que seguem o dragão: guardem seu fogo! Que daqui a pouco voltaremos a nos encontrar. Cuidem-se! Se vacinem! Se protejam. O SUS salva. A vacina salva.A ciência salva”.

A décima edição do Reveião Golarrolê já definiu o seu line up. Confirmada como grande atração da festa está a cantora Letrux, que subirá ao palco do Catamaran, no dia 31 de dezembro, no evento que marcará a despedida de 2021 pelo selo de Allana Marques e Lucas Logiovine. O agito também contará com brega, batucada e open bar.

Além de Letrux, o público que for receber 2022 na festa da Golarrolê vai contar ainda com os shows da banda de brega Sentimentos e da Batucada Simpatia, do Eu Acho é Pouco. A festa, que acontece no espaço Catamaran, vai funcionar com sistema de open bar e os ingressos já estão à venda pela internet

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Em virtude da pandemia do coronavírus, o evento vai acontecer em formato reduzido, com metade da capacidade de público do local. Também será necessário apresentar certificado de vacinação na entrada da festa confirmando o esquema completo de imunização até o dia 17 de dezembro. 

Serviço

Reveião Golarrolê

31 de dezembro - 22h

Catamaran - Cais de Santa Rita - s/n

R$ 340

 

Nesta quinta-feira (28), a direção do Eu Acho é Pouco informou alguns detalhes que irão fazer parte do Carnaval de Olinda em 2020. Entre as novidades, está a participação da cartunista Laerte Coutinho como a responsável pela arte da camiseta. Em entrevista ao LeiaJá, Fabiano Guerra, um dos organizadores, declarou que "a colaboração de Laerte para o bloco já era um desejo antigo".

Inspirada na temática "É tempo de sermos bruxas", Laerte, a primeira artista trans a criar a camisa da agremiação, teve a total liberdade dos organizadores para desenvolver a arte. Juliana Calheiros, integrante do Eu Acho é Pouco, afirmou que o resultado do trabalho expressa o olhar político da cartunista.

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Abordando em todas as edições a defesa pela cultura, igualdade e liberdade de expressão, o Eu Acho é Pouco do ano que vem receberá financiamento coletivo. A campanha visa custear com o apoio dos foliões as prévias e os desfiles que percorrem as ladeiras do Sítio Histórico de Olinda durante o período carnavalesco.

De acordo com a organização, a meta é arrecadar R$ 150 mil até o dia 26 de janeiro. As camisas com a arte de Laerte Coutinho serão vendidas em breve no Bapho do Dragão e em lojas físicas parceiras do bloco. A programação do Eu Acho é Pouco também está definida. O Baile Vermelho e Amarelo acontece no dia 1º de fevereiro, o Ensaio Aberto no dia 9 e o Eu Acho é Pouquinho no dia 24. Já o cortejo da agremiação será realizado no dia 22 (Sábado de Zé Pereira) e no dia 25 (Terça-feira de Carnaval).

Confira a arte do Eu Acho é Pouco 2020:

 

O Projeto La Ursa: processo coletivo e colaborativo para a economia do frevo recebe, em seu segundo módulo, agremiações bem sucedidas do Carnaval pernambucano. Guilherme Calheiros, secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife e membro do Eu Acho é Pouco; Rudá Rocha, produtor da Macuca; e Bruno Firmino e Célio Gouveia, diretores do Elefante de Olinda, são os convidados do encontro aberto ao público que acontece no Paço do Frevo, no dia 10/8, a partir das 14h. A ideia é dialogar sobre as experiências para manutenção e sustentabilidade econômica dos blocos.

A iniciativa de ação continuada do Paço do Frevo é voltada para toda e qualquer atividade cultural e econômica relativa à expressão do Frevo: música, dança, produção, agremiação, documentação, pesquisa, educação, artesanato, moda entre outras e visa trabalhar com interessados em desenvolver seus negócios ou em criar novas soluções para atuar com o frevo.

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Desta forma, haverá um segundo momento do evento, voltado aos interessados em integrar a turma iniciada desde o lançamento do projeto em julho, seguindo em diálogo com os convidados. O La Ursa conta a mentoria de André Lira, músico, empreendedor e consultor na área de negócios na economia criativa. As inscrições podem ser feitas online. 

*Com informações da assessoria

Serviço 

Projeto La Ursa: Agremiações sustentáveis com Macuca, Eu Acho é Pouco e Elefante de Olinda

Sábado (10) - 14h

Paço do Frevo

R$ 10 e R$ 5

O Baile do Vermelho e Amarelo, prévia do bloco \'Eu Acho é Pouco\', lotou a Praça do Carmo de foliões, na tarde deste sábado (9), em Olinda. Diferentemente dos anos anteriores, a produção da festa escolheu um lugar aberto, sem cobrança de ingresso, para o esquenta de 2019. A decisão de abrir o baile se deu para que a festa ficasse mais com \"a cara do Carnaval\", como explica um dos organizadores do bloco, Guilherme Calheiros: \"A gente queria fazer uma coisa mais democrática, que pudesse ter mais pessoas\". Segundo ele, a estimativa é de 5 mil foliões na prévia. Para cobrir os custos do Baile, o bloco promoveu, ao longo dos meses anteriores, o \'Bafo do Dragão\', uma loja itinerante que vende souvenirs do \'Eu Acho é Pouco\'. A comercialização de bebidas durante a festa também vai ajudar na cobertura dos custos, de acordo com Guilherme. Pegando carona na comemoração pelo Dia do Frevo, o baile do \'Eu Acho é Pouco\' animou os foliões e botou uma multidão, vestida com as cores do bloco, para dançar.  A festa começou ao som dos DJs Pepe Jordão e Lala K e seguiu com a Orquestra do Eu Acho é Pouco. Vários artistas locais se juntaram à folia, subindo ao palco, como Romero Ferro, Jr. Black, Mônica Feijó, Flaira Ferro, Bruno Lins e Almério, entre outros.

A campanha do candidato à Presidência da República, Fernando Haddad (PT), vai ganhar um tom carnavalesco em Pernambuco. No próximo domingo (21) mais de 50 agremiações vão se reunir, em Olinda, para apoiar o candidato. A concentração será o Largo do Guadalupe, no sítio histórico da Marim dos Caetés, a partir das 15h.

O movimento, chamado de “amor em bloco”, pretende, segundo a organização, ganhar as ladeiras de Olinda para “levar amor e defender o sonho por um Brasil que seja generoso com sua população”.

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Agremiações tradicionais e mais novas do Recife e de Olinda aderiram a espécie de prévia carnavalesca em apoio a Haddad. Entre elas estão Eu Acho é Pouco, Amantes de Glória, Enquanto Isso na Sala da Justiça, Vassourinhas, O Bonde, Hoje a Mangueira Entra e Menino da Tarde.

Fernando Haddad concorre no segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSL). De acordo com a pesquisa Ibope divulgada na última segunda-feira (15), contabilizando os votos válidos, o deputado federal tem 59% das intenções já o petista aparece com 41%.

A Polícia Civil deu detalhes nesta segunda-feira (26) da prisão de Renato José da Silva, de 28 anos, apontado como assassino da arquiteta e uma das fundadoras do bloco carnavalesco 'Eu Acho é Pouco' Maria Alice dos Anjos, 74. O acusado confessou o crime.

Renato era jardineiro de Maria Alice há quatro anos. Envolvido com o consumo de crack, ele havia sido acolhido por Maria Alice. Segundo a delegada Andrea Griz, o preso confessou toda a dinâmica do crime, ocorrido na manhã do último dia 13 de março em Olinda, no Grande Recife. 

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Percebendo que estava sendo furtada, Baixinha, como era conhecida a arquiteta, havia mudado a fechadura da casa. Com o objetivo de roubar dinheiro na casa da patroa, Renato conta ter tentado entrar pela frente com a cópia da chave que havia feito sem autorização. Como a fechadura havia mudado, ele tentou entrar pelos fundos.

"Ele entra, ela escuta um barulho, aí abre a janela, olha pra ele e diz 'agora você vai levar o outro?' se referindo ao botijão de gás. Ele diz 'não, mas desce aqui'. Maria Alice desce, abre a porta e o procura, mas ele se escondeu. Ela pergunta 'cadê você?', aí ele aparece. Renato alega que deu uma chave de pescoço nela, que caiu ao chão, depois começou a resmungar e ele deu uma pedrada e depois um jarro na cabeça de dona Maria Alice", resume a delegada Andrea Griz.

Conforme a delegada, o criminoso cometeu o homicídio para que ela não espalhasse que era ele quem cometia os furtos em sua casa.

"O que mais choca é que se tratava de uma pessoa que ela conhecia há quatro anos, portanto ele abusou da confiança dela", complementa Griz. Renato possuía a cópia da chave do carro da patroa e já havia roubado da residência cervejas, comidas e o botijão de gás.

Um segundo suspeito foi preso. Maxiel Lima da Silva, de 20 anos, estava com o celular da arquiteta. Foi através dele que a polícia conseguiu chegar até Renato. Maxiel pagou fiança e vai responder em liberdade. Um segundo indivíduo, que pegou o celular de Renato e repassou para Maxiel também deve responder por receptação. 

A polícia ainda investiga se outra pessoa participou do assassinato. O jardineiro foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.

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A Polícia Civil de Pernambuco prendeu o suspeito de matar a arquiteta Maria Alice dos Anjos em sua residência, no sítio histórico de Olinda, no último dia 13. Renato José da Silva, de 28 anos, foi preso na noite deste sábado (24) em Paulista, na Região Metropolitana do Recife.

Conhecida pelo apelido de 'Baixinha', Maria Alice foi uma das fundadoras do bloco carnavalesco Eu Acho é Pouco, um dos mais conhecidos do Carnaval de Olinda. Ela foi encontrada morta com uma lesão por pancada na cabeça. A tese de latrocínio (roubo seguido de assassinato) foi confirmada pela polícia e o suspeito confessou o crime, sendo encaminhado para o Cotel - Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna.

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Moradores de Olinda realizaram um protesto pedindo pela apuração do crime e por mais segurança no sítio histórico e fizeram um abaixo-assinado após o homicídio. Outro homem foi autuado em flagrante, pelo crime de receptação, por adquirir o celular roubado da vítima.

Após Maria Alice Soares dos Anjos, mais conhecida como Baixinha, uma das fundadoras do bloco 'Eu Acho é Pouco', ser encontrada morta no quintal da própria casa, a Sociedade Olindense de Defesa da Cidade Alta (Sodeca) realizará um protesto neste sábado (17). A entidade afirma que esse ato é por mais segurança no Sítio Histórico de Olinda. A concentração está marcada para acontecer nos Quatro Cantos, as 16h; os organizadores pedem que as pessoas levem flores e ponham uma faixa preta na fachada das suas casas para manifestar o luto.

Integrantes do 'Eu Acho é Pouco' participarão do protesto. Segundo informações da Polícia Civil, Maria Alice foi vítima de latrocínio, roubo seguido de morte. Ela foi encontrada pelos vizinhos no quintal da casa onde morava, ainda de camisola, com lesões graves na altura do crânio e escoriações no joelho. Há uma suspeita de que os criminosos sejam usuários de drogas, pela forma em que a polícia encontrou o local do crime e de como foi praticado.

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Uma das fundadoras do tradicional bloco olindense “Eu acho é pouco” foi encontrada morta nesta terça-feira (13) em sua casa na Rua 13 de maio, no Sítio Histórico de Olinda, região metropolitana do Recife. De acordo com a Polícia Militar, a artista plástica e arquiteta Maria Alice Soares dos Anjos, de 74 anos, apresentava vários ferimentos na cabeça que podem ter sido provocados por um objeto contundente.

Ainda segundo a PM, a casa da idosa estava revirada. A corporação investiga se Maria Alice, também conhecida como “Baixinha”, foi vítima de latrocínio - que é o roubo seguido de morte - ou sofreu um mal súbito. 

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Os policiais foram acionados por volta das 21h30 da terça-feira. Amigos de Maria Alice acharam estranho o fato de a artista não ter ido para aula de pilates e resolveram entrar na casa dela por meio de um imóvel vizinho. Ao chegarem no local, encontraram a idosa caída. O local foi isolado pela Polícia Militar e o Instituto de Criminalística (IC) recolheu provas na casa de Maria Alice. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

 

 

Diante da ameaça de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), milhares de pernambucanos foram às ruas do Recife, nesta sexta-feira (18), para defender a democracia. O ato foi organizado pelo PT estadual e a Frente Brasil Popular – composta por 60 organizações como a Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) e o Movimento Sem Terra (MST). A mobilização iniciou pouco mais das 17h e a estimativa é de que tenham participado 200 mil pessoas, de acordo com a organização, e 15 mil segundo a Polícia Militar. 

Vestidos de vermelho e entoando palavras de ordem como "não vai ter golpe", “Lula é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo” e  os presentes erguiam bandeiras do Brasil, do PT e com o nome da presidente Dilma. Além disso, cartazes pediam a prisão do juiz Sérgio Moro, responsável pela condução da Lava Jato em primeira instância, declaravam apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e pediam a defesa da democracia. 

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“Estamos de alma lavada porque respondemos aos golpistas”, disse o presidente do MST em Pernambuco, Jayme Amorim. Segundo ele, os atos de Petrolina e Caruaru contaram com a participação de mais de mil pessoas cada. “Não adianta ameaçar ou coagir, quem enfrentou a ditadura não tem medo de coxinhas, fascistas ou golpistas. Temos confiança na honestidade de Dilma e Lula”, corroborou o presidente da CUT-PE, Carlos Veras. 

Podiam ser vistas pessoas de todas as idades no ato, a bancária Natasha Brayner levou a família para a passeata. “Estou aqui principalmente pela democracia. Ela esta sendo destruída. O que está em jogo não é a polarização dos partidos”, observou. “Lutar pela democracia é algo que se ensina na família e desde criança. Seu filho precisa saber que o outro é igual e tem direitos”, acrescentou. 

Aparentemente a manifestação tinha teor de ato cultural e podiam ser vistas pessoas de diversas expressões. O Bloco Carnavalesco Eu Acho É Pouco, o Som na Rural, o Movimento Levante Popular, a Tribo Indígena Tainá, grupos de afoxé, trios de forró e orquestras de frevo animaram a mobilização. Uma das líderes do Eu Acho É Pouco, Luciana Veras, pontuou que apesar das críticas que muitos dos que compõem a agremiação tem aos governos do PT, eles estavam ali para endossar que o “golpe não poderia passar”.

“Nascemos em 1977, quando o país ainda estava na Ditadura. Sentimos na pele o período das trevas. Sempre apoiamos a esquerda e hoje estamos nas ruas para defender a nossa democracia. Tão lutada e conquistada sim, com suor de muitos. Temos críticas a gestão, mas este protesto nos une a mesma pauta. Vamos resistir com muita luta diária se for preciso”, declarou. Bonecos gigantes de Dilma e Lula foram usados como monumentos para “selfies” entre os militantes.

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O arrefecer dos ânimos políticos no Congresso Nacional, fez os discursos no trio elétrico serem duros. Presidente nacional do PCdoB, a deputada federal Luciana Santos, pontuou a necessidade de fazer uma vigília democrática diante da tramitação do processo de impeachment. “Vamos garantir o debate de ideias para aqueles que querem ganhar o debate na força. Vamos barrar o golpe nas ruas, nas redes [sociais] e na Câmara. Temos que estar em estado de vigília permanentemente. Quem vai barrar o golpe é o povo das ruas”, observou. 

Vice-líder do governo na Câmara Federal, o deputado Silvio Costa (PTdoB), defendeu o ex-presidente Lula e disse que o povo não poderia ficar calado diante do cenário político. “É uma demonstração de que as pessoas acreditam no projeto do nosso governo e defendem a democracia. Não é só eles que têm o direito de fazer. Não podemos ficar calados. Temos que reagir. Se eles colocarem 10 mil pessoas vamos colocar 10 mil também ou mais”, projetou. 

Corroborando o aliado, o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, disse que é preciso preservar os valores brasileiros. “É uma sociedade que está dando um grito forte para calar a voz rouca do condomínio do golpe, daqueles que estão na ofensiva crescente violando a constituição, grampeando a presidente da República, sequestrando Lula. Vamos preservar os princípios e valores de tanta luta dos brasileiros, que é a democracia, o estado de direito e a soberania do voto popular”, disse. 

Além deles, dezenas de políticos participaram do ato, como a deputada estadual Teresa Leitão, o ex-prefeito do Recife, João Paulo; o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PcdoB); os vereadores Marília Arraes e Jurandir Liberal; o deputado estadual Edilson Silva (PSOL). 

A passeata que saiu da Praça do Derby seguiu pelas Avenidas Governador Carlos de Lima Cavalcanti, Conde da Boa Vista e Guararapes até chegar a Praça da Independência. A dispersão no local iniciou por volta das 19h30. Segundo a PM a mobilização foi pacifica e não foram registradas ocorrências. 

Não é Carnaval, mas o bloco carnavalesco ‘Eu Acho é Pouco’ vai sair pelas ruas do Recife em prol da democracia. O encontro está marcado para às 15h desta sexta-feira (18), na Praça do Derby, área central do Recife. A informação foi publicada nesta quinta-feira (17), na página oficial do grupo no Facebook. A notícia, que foi publicada a menos de duas horas, já possui centenas de compartilhamentos e comentários dos seguidores. Em post, os representantes da agremiação exaltam que o Brasil precisa de mudanças e reforma política.

"A distorção de informações e a manipulação dos meios de comunicação; o desmonte das estruturas, a instrumentalização da Justiça brasileira e por conseguinte o rompimento do Estado Democrático de Direito; e a subserviência a interesses alheios à nação são ferramentas usadas nesse irresponsável atentado à democracia brasileira. Há necessidade de mudanças? Sim. O Brasil precisa de uma reforma política? Sim. Há objeções à atual gestão? Sim. Podemos ecoar as nossas insatisfações? Sim. Numa democracia, há espaço e liberdade para questionamentos", postou o grupo.

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A atitude do bloco está gerando várias críticas, como também apoio a reação. O internauta Ryhan Cardoso falou sobre ação. “Bloco com envolvimento político, péssimo. Independente de quem apoiar, não terá minha presença...nem amanhã, nem nos próximos carnavais. Até!”, publicou. Já Liana Queiroz defendeu: “Viva o Eu Acho É Pouco e sua coerência de 40 carnavais". Cofira a seguir alguns dos comentários: 

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A campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) entra em clima carnavalesco, neste domingo (19), em Pernambuco. Mobilizações em Olinda e no Recife fazem parte da agenda de atividades a partir das 16h. No Marco Zero, militantes e os líderes petistas vão integrar o ensaio do bloco "Eu acho é pouco", que desfila pelas ruas adjacentes ao centro histórico da capital. O mesmo acontece na Praça do Carmo, em Olinda, com outras prévias de carnaval. Além de integrantes do PT, os partidos aliados também devem participar do cronograma.

Nesta segunda-feira (20), uma plenária do PT pretende reunir prefeitos e aliados, no Teatro da Boa Vista, no Recife, para um "esquenta" da visita de Dilma e do ex-presidente Lula (PT) ao estado no dia seguinte. 

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Dilma e Lula cumprem agenda, na terça-feira (21), em Goiana, na Mata Norte, e na capital pernambucana. Primeiro os líderes petistas visitam as instalações da fábrica da Fiat, às 13h, e logo depois fazem um comício na Rua Direita, a principal do município goiano. No Recife, eles fazem uma caminhada com concentração no Parque 13 de Maio, às 16h, e com encerramento no Pátio do Livramento, no bairro de São José.  

Pais levam seus filhos na manhã desta segunda (3) para seguir o bloco Eu Acho É Pouquinho nas ladeiras de Olinda. A concentração foi na Praça Laura Nigro, próxima ao Mercado da Ribeira. Um colorido bonito de se ver, amarelo e Vermelho, tons do bloco Eu Acho é Pouco, são as cores mais frequentes entre os foliões mirins que acompanham a agremiação.

Para fugir do Sol, que brilhava intensamente, muitos pais recorreram aos guarda-sóis, protetor solar e água para hidratar a garotada. Maria Clara tem apenas cinco anos, mas não perde uma saída da agremiação, para o Carnaval 2014 ela escolheu a roupa de Mulher Maravilha, sua heroína favorita.

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"Ela pula Carnaval desde que estava na barriga", conta a mãe, Vivian Padilha. "Os pequenos podem esperar muito frevo e diversão", garante Guilherme Calheiros, organizador do bloco.

A agremiação segue até a Praça do Carmo, onde ficarão reunidos até às 14h. Durante o desfile a reportagem do LeiaJá encontrou com o deputado estadual Daniel Coelho. "A gente vem sempre ao Carnaval, hoje eu faço duas agendas, a primeira aqui com meu filho, Lucas (3 anos) e a segunda vai ser hoje à tarde, aqui em Olinda com minha esposa".

Produtores culturais tiveram um encontro na noite desta quinta-feira (13) durante o Creative Spot, evento que foi realizado no Portomídia, no Bairro do Recife, e que contou com a presença de cerca e 40 pessoas, entre empresários, novos empreendedores e público em geral. Com o tema Diversão é Negócios, o encontro foi um momento para se discutir sobre negócios na Economia Criativa, com apresentações de cases de sucesso.

Participaram do evento Guilherme Calheiros, organizador do Bloco Eu Acho é Pouco e diretor de Inovação e Competitividade Empresarial do Porto Digital, Lula Queiroga, um dos idealizadores do Quanta Ladeira, Allana Marques e Lucas Logiovine, do Golarrolê, e os sócios Leonardo Salazar e Juliano Ribeiro, da startup Meucachê.com.

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Segundo Leonardo Salazar, O Meucachê.com é uma ferramenta profissional para artistas, produtores, empresários e gestores que fazem parte da cadeia produtiva da cultura. “Estamos em contato com a Prefeitura do Recife, que poderá vir a usar nosso produto para agilizar a questão dos pagamentos e contratação de artistas”, exemplifica. “A ideia é realmente facilitar a vida dos artistas em relação ao processo de gestão do negócio”. 

Já Allana Marques e Lucas Logiovine apresentaram ao público o case da Golarrolê, que segundo Allana não é uma produtora de eventos, e sim um selo de festas. “Tudo começou há sete ou oito anos como uma brincadeira e com um tempo foi virando um modelo de negócios, de fato. Hoje em dia contamos com uma equipe bem estruturada, com contador e assessoria de imprensa, e até agora não tivemos nenhum prejuízo”, comemora. 

Guilherme Calheiros comentou sobre como foi lidar com o bloco carnavalesco quando ele entrou em crise financeira. “O Acho é Pouco nasceu em 77 e em 2001 ele começou a dar prejuízo. A partir daí eu e meus irmãos mobilizamos os amigos para produzir eventos e pagar as contas. Passamos a fazer quatro festas por ano até que pagamos as contas e elas começaram a ter um volume grande. Hoje realizamos eventos limitados, mas que sustentam o bloco. E não contamos com apoio da Prefeitura de Olinda”.

Lula Queiroga aproveitou a ocasião para falar um pouco sobre o Quanta Ladeira, evento carnavalesco que já faz parte do calendário festivo do Recife. O que a gente queria era beber, fuleirar e cantar besteira com conteúdo. Foi quando surgiu o Quanta Ladeira, que sai no seu primeiro ano em Olinda, mas hoje ele tem um paradoxo que todo ano a gente se questiona: a gente começou contra a tradição só que já estamos há 16 anos fazendo isso. Então o bloco tem que acabar”, comenta Lula Queiroga aos risos. “Hoje somos um parasita do RecBeat, um Black block sem bomba, e não temos razão de ser”. 

O Creative Spot fez parte da programação do Recife Summer School 2014, que segue até o dia 27 de fevereiro deste ano.

O baile do bloco Eu Acho É Pouco recebeu cerca de 1.300 pessoas, na noite deste sábado (19), na Casa da Cidadania, em Olinda. A festa, que teve recorde de venda de ingressos pela internet, sendo vendidos todas as entradas disponibilizadas em apenas 8 minutos, misturou o samba com o frevo no projeto do Gafieira de Bamba do Maestro Spok, atração do baile.

A tradicional batucada do Eu Acho é Pouco também se apresentou na festa. De acordo com um dos organizadores do bloco, Thiago Marinho, o maior objetivo da festa é arrecadar fundos para as saídas do bloco na rua. “ Esse é o diferencial do Eu Acho é Pouco, ele é formado por voluntários que fazem a festa acontecer”, conta Marinho.

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O Bloco sairá no sábado e terça de Carnaval, às 17h, em Olinda, com concentração no Mosteiro de São Bento. No Domingo, o tradicional desfile do bloco pelo Recife Antigo será trocado por um arrastão em Olinda, às 9h. Na segunda de Carnaval é a vez do Eu Acho é Pouquinho ir para as ruas, às 9h.

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