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Na próxima sexta-feira (1º), a Câmara e o Senado vão eleger as novas mesas diretoras, os comandos das duas Casas legislativas. A votação para a Mesa Diretora é secreta. Além da presidência, estão em disputa a primeira e segunda vice-presidência das Casas, quatro secretarias e as respectivas quatro suplências.

Na Câmara, entre as atribuições do cargo de presidente está a de submeter propostas à votação no plenário e também de colocar em pauta pedidos de impeachment do presidente da República. O presidente da Casa é o segundo na sucessão da Presidência da República, atrás apenas do vice-presidente.

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Para eleição em primeiro turno, é necessária maioria absoluta entre os presentes na sessão, o correspondente a 257 deputados. Se ninguém atingir esse número, há segundo turno com os dois mais votados. A eleição dos demais integrantes da mesa só ocorre quando o presidente é eleito. 

Os deputados federais serão empossados às 10h do dia 1º. Após a sessão de posse, os partidos políticos têm até as 13h30 para definir a formação dos blocos parlamentares, que têm o potencial de aumentar a representatividade na composição dos órgãos da Casa.

Todos os cargos permitem candidaturas avulsas de deputados, ou seja, aquelas que não têm apoio de legendas. O registro das candidaturas poderá ser feito até as 17h.

A eleição da Mesa Diretora, na qual será definido o próximo presidente da Câmara, deverá ocorrer por volta das 18h. A votação só é iniciada quando houver, pelo menos, 257 deputados no plenário. A apuração é realizada por cargo, primeiro pelo presidente da Câmara. Depois de eleito o novo presidente, serão apurados os votos dos demais integrantes: dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes.

Provável candidato à reeleição da presidência, oi deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) não poderá coordenar a sessão. A condução dos trabalhos caberá ao parlamentar mais idoso entre aqueles com o maior número de legislaturas.

Senado

No Senado, o presidente da Casa define a pauta do plenário e a do Congresso Nacional – do qual também é o presidente. Além disso, cabe ao parlamentar empossar o presidente da República. Para ser eleito, o candidato precisa receber no mínimo 41 votos. Se isso não ocorrer, é feito um segundo turno de votação.

A cerimônia de posse ocorre às 15h. Em seguida, haverá a sessão para a eleição dos cargos da Mesa. A expectativa é que ela tenha início no mesmo horário da Câmara, às 18h.

Não há previsão regimental para que os candidatos façam a defesa de suas candidaturas, mas nas duas últimas eleições houve a concessão de tempo para essa argumentação. Os senadores são chamados a votar de acordo com a ordem de criação dos estados, assim como ocorre na posse de seus mandatos.

A sessão para a eleição do presidente do Senado será comandada pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), por ser o único parlamentar remanescente da Mesa Diretora da última legislatura. Se ele não estiver presente, caberá ao senador mais idoso entre os presentes presidir a reunião.

O ex-prefeito de São Leopoldo Ary Vanazzi venceu a eleição para a presidência do diretório estadual do PT no Rio Grande do Sul. No segundo turno, disputado no domingo, 24, ele obteve 14.805 votos (51,08%), enquanto o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, ficou com 14.181 votos (48,92%).

O resultado manteve as correntes de oposição ao Campo Majoritário, que domina o diretório nacional, no comando do PT gaúcho. Vanazzi é ligado à Articulação de Esquerda e contou com o apoio da Democracia Socialista, PT Amplo e Democrático e Esquerda Democrática. Jorge é da corrente Socialismo 21, mais alinhada ao diretório nacional. Vanazzi toma posse no dia 24 de fevereiro e substituirá o deputado estadual Raul Pont.

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O ex-prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi, e o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, vão disputar o segundo turno da eleição interna para a escolha do novo diretório regional do PT no Rio Grande do Sul. A projeção foi feita pela comissão eleitoral nesta terça-feira, 12, com base em dados da apuração parcial e na impossibilidade de a contagem final dos votos alterar a situação. A rodada decisiva está marcada para 24 de novembro.

Pelo resultado parcial da apuração, Jairo Jorge, da corrente Socialismo 21, tem 13.406 votos e Vanazzi, da Articulação de Esquerda, 12.023. Os dois passam a buscar apoio da deputada estadual Stela Farias (Esquerda Democrática), que obteve 3.289 votos, do deputado federal Paulo Pimenta (Amplo), que conquistou 4.994 votos, e do metalúrgico Laércio Barbosa (O Trabalho), que alcançou 327 votos. A corrente de Jairo Jorge apoiou a reeleição de Rui Falcão para o diretório nacional enquanto a de Vanazzi tinha como candidato Valter Pomar.

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O presidente reeleito do PT, Rui Falcão, disse nesta terça-feira, 12, que a principal tarefa agora é a reeleição da presidente Dilma Rousseff. "Principal tarefa é a reeleição da presidente Dilma", disse, na sede do partido em São Paulo, em conversa com jornalistas.

Ele também criticou o presidenciável tucano Aécio Neves por ter apresentado projetos recentemente sobre um dos principais programas do governo federal, o Bolsa Família. "Tem um candidato que quer reinventar a roda" disse. O senador mineiro apresentou um projeto de lei que busca manter por até seis meses o pagamento do Bolsa Família a beneficiários que conseguirem emprego. E outro para tornar definitivo o programa de transferência de renda.

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Rui revelou também durante a entrevista que negocia com PCdoB uma solução "salomônica" para a eleições do ano que vem no Maranhão: Roseana Sarney disputaria uma vaga para o Senado e Flávio Dino concorreria para governador. Ele também defendeu o secretário de Governo da gestão Fernando Haddad (PT), Antonio Donato, que pediu hoje afastamento do cargo. "A reputação de Donato e inatacável. Denúncia contra ele e infundada" diz. Ele é citado em gravações nas investigações de fraudes na Prefeitura de São Paulo.

Dados

Com 80% das urnas apuradas, Rui Falcão recebeu 236.879, 70,16% dos votos, maior votação de um presidente da legenda. O segundo melhor colocado, Paulo Teixeira, recebeu 66.809, ou 19,79% dos votos. O total de votantes foi de 367.298.

O próximo presidente do PT em Pernambuco poderá ser escolhido apenas no segundo turno. A apuração do Processo de Eleições Diretas (PED) segue com diferença mínima entre a deputada Teresa Leitão, da tendência Coletivo PT Militante, e o advogado Bruno Ribeiro, da Construindo um Novo Brasil (CNB). Na última parcial divulgada, extraoficialmente, Teresa liderava com 9.701 mil e Ribeiro 9.523 mil.

Cerca de 40 municípios ainda faltam encaminhar o resultado oficial para o diretório estadual contabilizar com as já apuradas no Recife e em outras cidades, o que pode acontecer nesta terça-feira (12). 

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A assessoria de imprensa de Teresa Leitão já teria divulgado extraoficialmente a vitória da candidata,  o que pode não se concretizar, dependendo dos votos contabilizados nas urnas que ainda serão apuradas. O segundo turno também poderá se delinear caso o professor Edmilson Menezes, que ocupa a terceira posição, ultrapasse os 300 votos. 

O deputado estadual Rui Falcão lidera nesta segunda-feira, 11, a disputa pela presidência do PT, segundo balanço parcial divulgado pela legenda. O atual presidente tem mais de 83 mil votos (69,39%), seguido do deputado federal Paulo Teixeira (SP), com 22.388 (18,55%). O resultado deve ser divulgado nesta terça, 12.

O chamado Processo de Eleições Diretas (PED) foi realizado nesse domingo e vai eleger 100 mil cargos de direção em 4.808 diretórios nacional, estaduais e municipais. Dos cerca de 806 mil militantes aptos a votar, 128.832 votos foram contabilizados até o momento, de acordo com o último balanço, com 28% das urnas apuradas. Em 2009, 518.912 participaram das eleições.

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Seis candidatos disputam a presidência nacional do PT. Depois de Paulo Teixeira, aparece em terceiro colocado Valter Pomar (7.639 votos); Renato Simões, em quarto (4.349 votos); Markus Sokol, em quinto (1.707 votos); e Serge Goulart, em sexto (850 votos).

Rui Falcão deve ser reeleito e, além de comandar a sigla pelo período de 2014 a 2018, terá como desafio ajudar na coordenação da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff. Ao votar nesse domingo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a outra prioridade do PT em 2014 é vencer a eleição pelo governo de São Paulo. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, é o provável candidato.

O Partido dos Trabalhadores (PT) de Pernambuco divulgou, há pouco, a quarta parcial do Processo de Eleições Diretas (PED) no estado. Quem lidera a apuração é Bruno Ribeiro, com 3.646 votos, seguido pela deputada Teresa Leitão, com 3.171 e por Edmilson Menezes, com 86 votos. A diferença entre eles cada vez mais amplia, agora com 475 votos válidos, o que começa a consolidar a vitória de Ribeiro para presidir o PT em Pernambuco.

Até o momento, foram apurados 94 municípios, dos 146 que tiveram votações do PED. Dos apurados 454 são votos brancos e 122 nulos. 

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Atual presidente do PT e favorito para ser reconduzido ao cargo na eleição interna da legenda, o deputado estadual Rui Falcão (SP) disse neste domingo (10), que respeitará eventuais decisões locais que contrariem a estratégia nacional para reeleger a presidente Dilma Rousseff. "Não cogitamos nenhum tipo de intervenção (nos diretórios estaduais)", disse o parlamentar, depois de votar na capital paulista.

Apesar da afirmação, Falcão disse que o partido terá no máximo 12 candidaturas próprias a governador em 2014. "A nossa orientação nacional é reeleger a presidente Dilma Rousseff e aumentar o número de deputados e senadores", argumentou. Principal aliado da presidente no plano nacional, o PMDB fala em lançar 22 nomes, o que inviabilizaria a capilarização da parceria. Depois de concluída a apuração das urnas do Processo de Eleições Diretas (PED) do PT, o que deve ocorrer até esta segunda-feira (11), a primeira missão da nova cúpula petista será reconstruir pontes com os caciques regionais peemedebistas.

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Durante a campanha do PED, os candidatos adversários de Falcão criticaram a decisão de dar prioridade às alianças locais com o PMDB em detrimento do lançamento de candidaturas próprias. Foi a demora da cúpula petista em intervir nos diretórios "rebeldes" que levou o aliado a anunciar voo próprio em quase todos os Estados brasileiros.

"Entendo esse processo (de candidaturas próprias) como natural. Cada um vai ter que se virar com as armas que tem", disse recentemente à reportagem o presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO).

Segundo o peemedebista, as conversas com os petistas sobre os palanques regionais serão intensificadas depois do PED. Pelo cenário atual, PT e PMDB têm chances concretas de estarem unidos apenas em cinco Estados: Pará, Amazonas, Rondônia, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Ainda assim, não existe consenso fechado nesses locais. Para ampliar esse número, Falcão teria de convencer os petistas de Estados como Goiás, Espírito Santo e Maranhão a abrirem mão de seus planos locais para apoiar o PMDB.

Efeito Sarney. O caso do Maranhão, base política do senador José Sarney (AP), é considerado o mais emblemático. Em 2010, o PT apoiou a candidatura de Roseane Sarney, mas saiu do processo rachado.

Três anos depois, o partido está novamente dividido entre seguir com o clã Sarney ou apoiar a candidatura do presidente da Embratur, Flávio Dino (PC do B), ao governo estadual. "Tenho posição pessoal de apoiar a candidatura de Roseana ao Senado. Acho que a maioria da nossa militância tende apoiar a candidatura do Flávio Dino para o governo", disse Falcão.

Outro Estado problemático é o Espírito Santo. A cúpula nacional do PT tenta costurar uma aliança em torno de uma candidatura do PMDB, mas o diretório local insiste em apoiar a reeleição do atual governador, Renato Casagrande (PSB), que é do mesmo partido de Eduardo Campos, provável adversário de Dilma em 2014.

"É uma possibilidade estar com o PSB, mas também podemos formar um palanque mais forte. O Casagrande já disse que ficará neutro na campanha, mas estamos buscando mais que a neutralidade. Nós queremos o apoio."

O maior problema nesse caso é que a direção do PSB nacional não admite neutralidade no Espírito Santo e exige apoio de Casagrande a Eduardo Campos na campanha presidencial do ano que vem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff levou menos de cinco minutos para votar na eleição interna do PT neste domingo, 10. Dilma chegou à sede do diretório nacional do partido às 16h18 e deixou o local às 16h22. Levou menos de um minuto para preencher a cédula e depositá-la na urna. Quase levou a caneta consigo, mas lembrou de devolvê-la antes de ir embora.

Dilma cumprimentou e posou para fotos com todos os mesários do partido. Na saída, falou rapidamente com os jornalistas e confirmou que teria um encontro, ainda hoje, com o presidente do Uruguai, José Mujica, no Palácio da Alvorada. "Mujica está me esperando", afirmou. "Não sei qual é a pauta. Foi ele que pediu o encontro. Vocês são muito indiscretos", acrescentou.

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Dilma não quis falar sobre outros assuntos levantados pela imprensa. "Hoje é domingo, não é dia", afirmou. Para votar, Dilma escolheu uma calça bege, blusa estampada no mesmo tom e sapatilha.

Devido ao encontro com o presidente do Uruguai, Dilma adiou a viagem para Lima, no Peru. Programada para esta noite, a viagem foi remarcada para as 8h desta segunda-feira, 11. O presidente uruguaio já está em Brasília.

O ministro do Saúde e provável candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo, Alexandre Padilha, minimizou neste domingo, 10, os possíveis efeitos negativos que o aumento do IPTU poderá causar na campanha do PT para as eleições em São Paulo em 2014.

"Deixem o Haddad trabalhar em Paz", disse Padilha em entrevista à reportagem. A declaração foi feita quando o ministro acompanhava o ex-prefeito de Osasco Emídio Souza durante a votação no Processo de Eleição Direta (PT), o qual elegerá a nova direção do PT nos diretórios municipal, estadual e nacional.

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Questionado sobre a ausência do deputado João Paulo Cunha, condenado no julgamento do mensalão, das chapas que concorrem às eleições internas do PT, Padilha disse que contemporizou.

"O PT vive um processo de renovação permanente. E a renovação será a grande marca desta eleição", argumentou.

Ainda segundo Padilha, o PT vai procurar todos os partidos da base de apoio da presidente Dilma Rousseff para montar a coligação do PT na disputa do governo estadual em 2014. (- pedro.venceslau@estadao.com)

A nove dias para o Processo de Eleições Diretas (PED) do PT, o ainda presidente da sigla em Pernambuco, o deputado federal Pedro Eugênio, declarou esperar que mais filiados votem no próximo dia 10. Segundo Eugênio, o cumprimento das regras adotadas no último Congresso Nacional do PT, esta promovendo uma maior democratização do partido, unificando os filiados.

“Teremos um avanço na participação dos jovens, das mulheres, dos negros e todos aqueles que sempre tiveram mais dificuldades por motivos de natureza social e acabaram se refletindo na política de maneira muito forte”, frisou Eugênio, em um vídeo divulgado pelo PT. Completando que os debates realizados entre os candidatos à presidência em Pernambuco, serviram para melhorar a decisão dos filiados.

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O último debate entre os três candidatos estaduais - Bruno Ribeiro, da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), a deputada estadual Teresa Leitão e o professor Edmilson Menezes - aconteceu nessa quinta-feira (31). O próximo será realizado esta sexta (1º) em Petrolina. 

Confira o vídeo na íntegra:

Os seis candidatos à presidência nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), no Processo de Eleições Diretas (PED), participam de um debate nesta sexta-feira (20), em Fortaleza, a partir de 19h. O encontro será mediado pela presidente da sigla no Ceará, Luizianne Lins e acontecerá no auditório da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Ceará (Fetraece).

O atual presidente, Rui Falcão disputa novo mandato contra Paulo Teixeira, Renato Simões, Serge Goulart, Markus Sokol e Valter Pomar. A candidatura de Falcão é apontada como favorita, entre os correligionários, por ter o apoio de algumas das principais lideranças nacionais petistas como o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff (PT). 

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O debate será transmitido ao vivo no site da legenda. O PT é o único partido brasileiro que adota a eleição direta no processo de escolha dos dirigentes. A eleição está marcada para acontecer no dia 10 de novembro.

 

O prazo para a oficialização das chapas que vão concorrer ao Processo de Eleições Diretas (PED) do Partido dos Trabalhadores (PT) chega ao fim no próximo dia 12, e pelo visto ainda existem muitas indecisões entre as lideranças partidárias, que buscam um nome para substituir o atual dirigente estadual da sigla, o deputado federal Pedro Eugênio.

Um dos mais citados entre os petistas é o atual presidente da legenda no Recife, Oscar Barreto, que em conversa com o Portal LeiaJá disse não ser certa a sua candidatura. “Particularmente não tenho vontade de ser candidato”, revelou.  

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Segundo Barreto, o grupo petista está em articulação para decidir qual o nome será lançado ao pleito, que vai acontecer diante de uma crise partidária, onde a legenda precisa de um dirigente capaz de reorganizar o partido.

“Temos problemas políticos e a direção do PT não consegue reagir, nem nacionalmente, nem em Pernambuco. Aqui com o agravante de termos perdido as eleições para a Prefeitura do Recife”, afirmou. O PT perdeu todas as gerências administrativas das capitais do Nordeste, exceto a de João Pessoa, na Paraíba.

O petista acrescentou ainda que a organização partidária da legenda está em maus lençóis. “Não se seguem as regras determinadas para o PED, uma hora elas valem outras não, estão mudando constantemente o calendário, exigências são retiradas. E tudo isso demonstram que o PT tem problemas políticos e organizacionais”, criticou.

Algumas correntes internas do partido já estão lançando prováveis candidatos. Os nomes de Gilson Guimarães, da mesa diretória nacional e o de Bruno Ribeiro – que tem o apoio da corrente Construindo um Novo Partido (CNB) de Humberto Costa, e das alas da Mensagem ao Partido, do deputado federal João Paulo (PT), e Articulação de Esquerda –, já estão na disputa. Além dos já citados, como Isaltino Nascimento, Cláudio Ferreira, Dilson Peixoto e outros.

Para Barreto esta avalanche de candidatos, já testados por João Paulo e Humberto, não serve para modificar o PT. “Estamos falando no PED inserido em um cenário político, que precisa de um projeto e não de um nome. Quem fala em eleger a, b ou c não tem a dimensão da importância histórica do PT. É preciso que o partido todo ganhe e massacrar para a vitória não resolve, nem ajuda a sairmos desta crise”, apontou. 

Há rumores de que o dirigente municipal do PT é a indicação do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), para ocupar a presidência da sigla no Estado, o que de acordo com Barreto não é verdade. “Eles inventaram que Eduardo é inimigo do PT e eu discordo, aí eles dizem isso, que eu sou indicado”, retrucou.  

De acordo com Oscar, até o dia 10 de agosto deve ser oficializada a candidatura, que será apoiada por ele, pelo ex-prefeito João da Costa e a corrente Democracia Socialista, para a disputa.

Confira no vídeo as principais propostas que estão sendo discutidas pelo grupo, que pretende “reestruturar” o Partido dos Trabalhadores, segundo Barreto. 

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Nesta segunda-feira o prefeito João da costa (PT) formalizou um recurso ao diretório nacional do partido dos trabalhadores solicitando a homologação de seu nome como candidato do PT nas eleições desse ano. De acordo com o regulamento interno, João da costa tinha até esta segunda como prazo final para encaminhar o documento a instância máxima do partido. Elaborado pela equipe jurídica do gestor, o texto defende que a executiva nacional deve intervir somente nos casos de alianças políticas e não preterindo nome de candidatos que pretendem cocorrer a reeleição.

Ao falar sobre o recurso encaminhado ao diretório nacional que fica na cidade de São Paulo, o ex-presidente estadual do PT, Jorge Perez declarou: “João da Costa cumpriu todos os procedimentos definidos pela nacional, ao se inscrever para uma consulta interna juntamente com Mauricio Rands que desistiu. Pelo regimento do partido a candidatura do prefeito deveria ser homologada, mas a nacional decidiu intervir passando por cima das regras do PT. Outro argumento que consta no texto é que no dia da reunião na semana passada em São Paulo, foi comunicado a escolha de Humberto antes do debate entre as partes.”

Com a indicação do nome do Senador Humberto Costa (PT) para candidato a prefeito que conseguiria agregar o maior número de alianças políticas, o atual gestor da cidade do Recife teve sua reeleição preterida. O argumento utilizou pela executiva foi que o prefeito não teria condições de unificar as várias tendências da sigla e reunir a frente popular.

Jorge Perez também fez comentários a respeito do desgaste político do PT na cidade do Recife. “Depois da intervenção da executiva, politicamente a situação do PT piorou. Humberto não tá conseguindo unificar o partido nem a frente popular que se movimenta em contrário, não construindo alianças que fortaleçam a legenda. Essa situação pode levar o PT a perder as eleições deste ano, esperamos que o diretório nacional reavalie o posicionamento da executiva e escolha o melhor candidato que é o prefeito João da Costa”, defendeu Perez.

As eleições internas que aconteceram no dia 20 de maio, teve como principais atores, o prefeito João da Costa que ganhou do deputado federal Mauricio Rands (PT) com uma margem de 553 votos. Mas a prévia foi anulada pela executiva nacional que declarou haver falhas nas lista com os nomes dos filiados aptos a votar. Uma nova consulta foi marcada, depois cancelada. Com a desistência de Rands, o prefeito solicitou a homologação de seu nome, mas a executiva interveio e lançou o nome de Humberto.

O diretório nacional deverá dar uma resposta se posicionando sobre o recurso ainda este mês, período das convenções partidárias.

O deputado federal e candidato às prévias do PT, no Recife, Mauricio Rands foi recebido, por volta das 11h, na escola Divino Espírito Santo, próximo ao terminal da Caxangá, com a militância dividida - recebeu aplausos, mas em seguida não escapou das vaias de militantes que estavam no local desde o início da manhã. Ele votou acompanhado de grandes líderes do partido, como o secretário geral do PT nacional, Eloi Pietá, o presidente estadual em Pernambuco, Pedro Eugênio, o senador Humberto Costa e o deputado e ex-prefeito João Paulo.

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Ao se unir ao grupo de Rands, João Paulo foi recebido com gritos de "traidor". A militância chegou a entoar refrâo do samba Vou Festejar de Jorge Aragão, Neoci Dias e Dida: "Você pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão". “Tem gente contratada para fazer tumulto, mas irei ganhar e regatar o trabalho que João Paulo fez no Recife. Nosso partido é democrático defendemos a liberdade de expressão. As pessoas podem externar a opinião. O prefeito tem a máquina do município nas mãos, mas está isolado”, criticou Rands. A maioria da militância presente no local era, visivelmente, do atual prefeito do Recife, João da Costa, que também disputa as prévias.

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Humberto Costa - Poucos minutos depois, Rands acompanhou o senador Humberto Costa ao seu local de votação. Na ocasião, Humberto falou sobre as prévias dando destaque ao poder de agregar e movimentar os filiados no Recife e criticou a militância que vaiou o candidato dele, Maurício Rands. “Com essa eleição interna o PT dá uma demonstração de força sendo um partido com várias correntes que discutem a melhor forma de governar. Essas provocações de ficar gritando e tentando impedir a nossa passagem, não sei a mando de quem isso acontece. Mas não entraremos nesse jogo”, disse o Senador.

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