Tópicos | Edmilson Menezes

O membro do diretório do PT-PE, Edmilson Menezes, e membros do PT-PE que integram a ala Diálogo e Ação Petista (DAP), lançaram uma carta aberta criticando a direção estadual da legenda, os reajustes fiscais do governo da presidente Dilma Rousseff, intitulados por eles de “Plano Levy”. O documento também convoca a militância para se unir a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e voltar às ruas no dia 7 de abril. 

“Essa política é o que frustra os trabalhadores e a juventude, e joga na confusão setores populares, que reação golpista tenta manipular”, dispara o texto. “O PT precisa convocar sua militância a ir para as ruas, com seus dirigentes e parlamentares, de cabeça erguida, junto com a CUT e os movimentos sociais para, antes de tudo, se colocar na defesa da pauta dos trabalhadores”, acrescenta.

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No documento, eles também defendem que o PT volte a “agir como agia” e divulga o novo Dia Nacional de Luta, no próximo dia 7. Além disso, convida os petistas, independente de tendência, para pedir que a direção estadual convoque e mobilize a militância para o ato.  

Companheiros e companheiras,

No momento em que uma grave crise econômica, política e institucional se abate sobre o País, não podemos aceitar que o PT siga paralisado e não ocupe o seu lugar nas ruas, recusando na prática ser um ponto de apoio para a luta dos trabalhadores e da maioria explorada do nosso povo. Não foi para isso que o PT foi fundado!

O PT não pode seguir apoiando a guinada do governo ao ajuste fiscal, representado pelo “Plano Levy” que está paralisando a economia do país, junto com os efeitos da Lava Jato na Petrobras: parando as obras do PAC, os ministérios, as Universidades públicas, o FIES, o lançamento da 3ª fase do Minha Casa Minha Vida, forçando Estados e Municípios a também fazerem cortes e mais cortes nos gastos públicos! – tudo para fazer superávit primário para satisfazer as exigências do “mercado”! Essa política é o que frustra os trabalhadores e a juventude, e joga na confusão setores populares, que reação golpista tenta manipular.

O PT nacionalmente como partido foi o grande ausente no dia 13. Na verdade, uma semana antes, a Executiva Nacional do PT, na mesma reunião em que se posicionava em “apoio às MPs 664 e 665”, discutia tentar propor à CUT adiar os atos do dia 13, como queria o Palácio do Planalto!

Aqui em PE, apesar do Diretório Estadual do PT ter aprovado, em 28 de fevereiro, por proposta nossa, que o PT-PE deveria convocar amplamente sua militância para participar do Ato do dia 13 de março, somente no dia 11, ou seja, faltando apenas 48 horas para o Ato, esta decisão foi comunicada oficialmente aos militantes. E, ainda assim, de forma diluída, integrando, ao final, de forma aligeirada, uma Nota da Executiva, adotada no dia 07 de março tratando de outra questão, ficando, na prática, muito longe de uma ampla e real convocação à militância, como tinha sido decido pelo Diretório do PT-PE.      

Companheiros e companheiras,

Nós que fazemos o Diálogo e Ação Petista (DAP) estivemos no dia 13 presentes nos atos do DF e mais 14 Capitais (RS, SC, PR, SP, RJ, ES, BA, AL, PE, PB, GO, MT, MG e CE), além de outras cidades. Distribuímos milhares de panfletos do DAP, bem recebidos pelos manifestantes. Na maioria dos Atos, levamos faixas e pirulitos próprios, que aparecem nas fotos da imprensa e até na reportagem do Jornal Nacional. Nós nos propusemos a fazer e o fizemos: agimos como o PT agia!

O PT precisa convocar sua militância a ir para as ruas, com seus dirigentes e parlamentares, de cabeça erguida, junto com a CUT e os movimentos sociais para, antes de tudo, se colocar na defesa da pauta dos trabalhadores. O PT deve se dirigir ao governo federal para que volte à pauta do 2º turno presidencial: não tocar nos direitos dos trabalhadores (“nem que a vaca tussa”), fazer a reforma política através da Constituinte, fazer a reforma agrária e a reforma urba­na e defender os investimentos da Petrobras no pré-sal. Esta é a única saída para o PT reatar com a sua base so­cial, sob pena de pavimentar o caminho para a contrarrevolução golpista que se assanha contra a Presidente Dilma e o próprio PT!

No último dia 13 (sexta-feira), atendendo ao chamado da CUT, e dos movimentos populares, mais de 100 mil trabalhadores e jovens saíram às ruas em 25 capitais, numa exitosa jornada em defesa dos direitos, da Petrobras e da reforma política. E, objetivamente contrapuseram-se às tentativas golpistas, mostrando ser a única força que pode defender o mandato legítimo da presidente Dilma.

Já no domingo, dia 15, ocorreram manifestações pelo “Fora Dilma e Fora PT”, convocadas por setores da classe do­minante – empresários, partidos de oposição (PSDB, PPS, Solidariedade, PSB e outros), com o apoio da grande mídia, comandada pela Rede Globo – que não ousaram botar a cara nas ruas, preferindo manipular um descontentamento real que existe na sociedade (e não só na elite), em particular de repúdio à corrupção, para canalizar tudo no “Fora PT e Fora Dilma”, onde não faltaram cartazes em inglês e bandeiras dos EUA, similar ao que a burguesia pró-imperialista faz hoje nas vizinhas Venezuela e Argentina, disseminando seu ódio de classe às organizações dos trabalhadores e do povo pobre, visando, por todos os meios, junto com o seu sócio maior (o imperialismo estadunidense), recuperar as posições as perdidas no continente para descarregar nas costas dos trabalhadores o preço da crise mundial do capitalismo.

Imediatamente após as manifestações de 13 e o 15 de março, a Executiva Nacional da CUT, reunida em caráter extraordinário, adotou uma Resolução que faz um balanço positivo do dia 13:

“Diante do atual quadro de crise que atravessa o país, a CUT acertou ao convocar e realizar junto com Centrais Sindicais e os movimentos sociais o Dia Nacional de Lutas de 13 de março, que se constituiu num ponto de apoio para todos que querem defender nossos direitos, a democracia, a Petrobrás, a Reforma Política, a Democratização da Comunicação contra as tentativas golpistas manipuladas pela grande mídia e pela direita. Em todo o Brasil foram milhares de manifestantes em atos massivos e representativos em todas as capitais. Isso apesar das tentativas da mídia em desqualificar nossos Atos, divulgando mentiras sobre militantes pagos, deformando nossa pauta, e convocando abertamente o dia 15 de março”.

E, concluindo, arremata: “É nossa tarefa impedir que a direita sorrateiramente amplie apoio em setores populares para o retrocesso, explorando o descontentamento que existe na sociedade”.

Com base na Resolução adotada de “não sair das ruas”, a Direção CUT se reuniu, em 19 de março em SP, com as entidades e movimentos que garantiram o sucesso do 13 de março, para discutir a continuidade da luta iniciada no dia 13, e construir uma jornada de lutas, através de um calendário de atos unitários de massa até o próximo 1º de Maio, pelas reivindicações, pelas reformas populares, pela Constituinte para fazer a reforma política e em defesa do mandato popular dado a Dilma no 2º turno, que é um mandato legítimo na forma, e no conteúdo que lhe deu a maioria do povo brasileiro: Nenhum passo atrás, barrar o retrocesso!

Esta Jornada, que começou a ser construída nesse dia 19, tem como próxima atividade a convocação do  7 de abril como um novo Dia Nacional de Luta, combinando uma concentração em Brasília (essencialmente de sindicalistas CUT, CTB e quem vier junto), por ocasião da votação nesta data do substitutivo Arthur Maia do PL 4330, que mantém a “terceirização ilimitada”, com atos e mobilizações nos Estados, com base na pauta decorrente do dia 13 de março - Democracia (contra golpe), Direitos (MPs 664 e 665; PL 4330, contra ajuste fiscal no lombo dos trabalhadores), combate à corrupção (reforma política e defesa da Petrobras).  Considerando que o 7 de abril se dará antes do 12 de abril (data prevista para novas manifestações manipuladas pelo “Fora PT, Fora Dilma”), o PT está chamado a jogar todo o peso nas manifestações do 7 de abril, diferentemente da sua postura no dia 13 de março.    

Companheiros e companheiras,

Discutindo a situação exposta acima, em reunião no dia 18/03/2015, no Recife, com 19 presentes, nós que fazemos o DAP em PE decidimos convidar todos os companheiros e companheiras petistas, independentemente da eventual vinculação de cada um às distintas correntes ou tendências do PT, para todos juntos nos dirigirmos a direção do PT-PE, para que ela dessa vez convoque, mobilize e organize, de fato, a militância petista para junto com seus dirigentes e parlamentares, estarmos todos no dia 7 abril nas ruas do Recife,  portando nossas faixas e as bandeiras do PT, junto com a CUT e os movimentos sociais, defendendo as reivindicações dos trabalhadores e da maioria explorada do nosso povo, “agindo como o PT agia”!

• É hora de mudar a política econômica!

• Retirada das MP’s 664-665! Não ao PL 4330! Abaixo o Plano Levy!

• Fim do financiamento empresarial! Corrupção se combate com reforma política e Constituinte!

• Em defesa da Petrobras!

Recife, 24/03/2015.

Saudações Petistas,

Diálogo e Ação Petista (DAP)

O membro do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco (PT-PE) e militante da Corrente ‘O Trabalho’, Edmilson Menezes, se manifestou contrário à nota da Executiva Estadual da legenda, nesta quinta-feira (12). No texto divulgado para a imprensa, o petista destrincha algumas informações acordadas em reunião com todo o diretório, mas modificada, segundo ele, na nota divulgada pelo PT, nessa quarta-feira (11).

Menezes inicia sua nota declarando estranheza em relação a dois aspectos da Nota da Executiva do PT-PE, entre eles a reunião do Diretório Estadual do PT-PE, ocorrida em 28 de fevereiro, onde foi decidido que o PT deveria convocar amplamente sua militância para participar do Ato convocado pela CUT-PE, junto com os movimentos sociais, no dia 13 de março. 

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“Por que então, somente no dia 11 de março, esta decisão é dada ao conhecimento dos militantes e, ainda assim, integrando, ao final, de forma aligeirada, uma Nota da Executiva, adotada no dia 07 de março tratando centralmente de outra questão, diluindo assim a decisão do Diretório no seu bojo, o que está muito longe de uma ampla convocação à militância, como decidiu o Diretório”, questiona o militante. Na nota referida pelo correligionário o foco maior era a solidariedade prestada pela legenda ao senador Humberto Costa (PT), por ter sido mencionado na lista de investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na Operação Lava Jato. Só no final do documento é que se refere à manifestação marcada para esta sexta-feira (13).

O outro assunto pontuado pelo militante foi de que a resolução adotada pelo Diretório Estadual do PT-PE seria convocar a militância do PT para a participação no dia 13 "em defesa dos direitos, da Petrobrás e da Reforma Política que é como a manifestação está sendo convocada”. Mas como a Nota da Executiva, não menciona "em defesa dos direitos", mas apenas "em defesa de Petrobrás e da Reforma Política", o petista considerou que foi “omitindo a necessária defesa dos direitos (MPs 664,665) diante do plano recessivo de ajuste do ministro Levy que ataca direitos dos trabalhadores”, detalhou.

O Processo de Eleições Diretas (PED) do PT em Pernambuco vai ter mais um capítulo. A eleição para à presidência estadual do partido vai ser decidido em um segundo turno no próximo dia 24. A informação oficial é da assessoria da legenda, que divulgou que a quantidade de votos recebida pelos candidatos não é suficiente para eleger um vencedor. A diferença entre os principais postulantes foi de 58 votos. A deputada Teresa Leitão (PT) estava com 9.964 votos e o advogado Bruno Ribeiro (PT) com 9.906, o professor Edmilson Menezes ficou em terceiro lugar com 305 sufrágios.

A deputada Teresa Leitão (PT), é apoiada pelo ex-prefeito João da Costa (PT), pelo presidente reeleito do partido no Recife, Oscar Barreto (PT), e pelo deputado federal Fernando Ferro (PT).  Uma das principais propostas da postulante é trazer a militância novamente ao debate interno da legenda. O diálogo com os movimentos sociais e a união da sigla também são outros pontos levantados pela petista. A parlamentar defende uma candidatura própria do PT nas eleições ao Governo do Estado no próximo ano. O nome do deputado João Paulo (PT) é apoiado pela deputada.

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Já o candidato Bruno Ribeiro (PT) tem como principal apoio a corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), que é liderada pelo senador Humberto Costa. O deputado João Paulo (PT) e outras lideranças do partido como Gilson Guimarães (PT) e Dilson Peixoto (PT) também estão ao lado do postulante. Segundo o petista, o PT precisa “mudar para dentro”. Para ele, a sigla deve voltar ao “espírito” de luta nas ruas. A ideia da unidade interna também é pregada pelo candidato. Ele sempre ressaltou que todas as tendências devem sempre estar em diálogo.

De acordo com um dos membros da Comissão de Organização Eleitoral (COI) do partido em Pernambuco, Cirilo Mota, a decisão ainda cabe recurso.  Ele tinha dito anteriormente que a deputada Teresa Leitão ganharia o pleito no primeiro turno. “O anúncio de hoje não determina nada ainda. Se algum recurso for aceito o resultado pode mudar”, explicou o petista.  

Ainda sem uma definição oficial sobre a disputa à presidência estadual, o PT divulgou a quinta parcial do Processo de Eleições Diretas (PED) em Pernambuco. Segundo a assessoria, o partido recebeu, até o momento, o relatório de votação de 119 municípios, incluindo 12 das 13 zonais do Recife.

De acordo com os dados, a candidata Teresa Leitão aparece em primeiro lugar, com 8.642 votos válidos. O candidato Bruno Ribeiro obteve 8.279 votos e ocupa a segunda colocação, seguido pelo professor Edmilson Menezes, com 268.

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Os votos nulos somam 645 e brancos, 1.458. Faltam 28 municípios enviarem o relatório e a quarta zona do Recife.

 

Um dos candidatos ao Processo de Eleições Diretas (PED) do PT, o professor Edmilson Menezes, que configura até agora o terceiro lugar na apuração dos votos, afirmou em conversa com o Portal LeiaJá que deve definir na quinta-feira (14) quem irá apoiar caso o pleito só seja decidido em segundo turno.

“Se tiver (o segundo turno) vou fazer uma discussão na minha corrente (O Trabalho) para a partir daí levar a posição para uma plenária na próxima quinta-feira, definindo assim quem vamos apoiar”, afirmou Menezes, completando que ainda não tem uma posição individual entre quem apoiar.

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Segundo o candidato, nessa segunda (11), durante a apuração dos votos no Recife,  Bruno Ribeiro e Teresa Leitão o procuraram para conversar e saber se estaria disponível a uma eventual junção de forças. “Fui sondado ontem à noite, tanto Teresa quanto Bruno. Eles queriam saber exatamente isso e respondi que estou disponível para conversas. Se for confirmado o segundo turno vou esperar que eles me procurem novamente”, revelou.

Na primeira parcial sobre a disputa da presidência do PT no Recife, Oscar Barreto (PT) lidera com 1135 votos, seguido por Sheila Oliveira (627) e Maria Zenilda com 39. Os votos brancos chegam a 339 e os nulos a 107. Até o momento foram apuradas cinco zonas eleitorais. O total, no Recife, é de 13 locais de votação.

Na disputa pela presidência estadual, a apuração nessas cinco zonas, coloca a deputada Teresa Leitão (PT) na frente com 1098 votos, seguida por Bruno Ribeiro que possui 724 votos  e Edmilson Menezes com 37. Os votos brancos chegam a 289 e os nulos com 115.

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Com informações da assessoria de Bruno Ribeiro.

O Partido dos Trabalhadores (PT) de Pernambuco divulgou, há pouco, a quarta parcial do Processo de Eleições Diretas (PED) no estado. Quem lidera a apuração é Bruno Ribeiro, com 3.646 votos, seguido pela deputada Teresa Leitão, com 3.171 e por Edmilson Menezes, com 86 votos. A diferença entre eles cada vez mais amplia, agora com 475 votos válidos, o que começa a consolidar a vitória de Ribeiro para presidir o PT em Pernambuco.

Até o momento, foram apurados 94 municípios, dos 146 que tiveram votações do PED. Dos apurados 454 são votos brancos e 122 nulos. 

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No terceiro balanço oficial divulgado pela direção estadual do PT sobre o Processo das Eleições Diretas (PED) do partido o candidato Bruno Ribeiro continua na liderança do pleito, com 3111 votos. A deputada Teresa Leitão está em segundo lugar com 2965 votos, seguida pelo professor Edmilson Menezes que aparece com 77. Os brancos contabilizados chegam a 401, e os nulos somam 107. Até o momento a contagem atinge 79 municípios.

A apuração foi retomada no fim da tarde desta segunda-feira (11) e só deve acabar na madrugada da terça-feira (12). A contagem de votos ainda não chegou a 50% das urnas.

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Imerso em um clima de divisões e brigas internas em Pernambuco, o PT tem, neste domingo (10), a chance de se reestruturar a partir da escolha do novo presidente estadual do partido. O Processo de Eleições Diretas (PED), se depender do discurso dos candidatos, será o “início de uma nova era” para os petistas pernambucanos. A eleição acontece até às 17h, em todo o Brasil, e disputam a presidência estadual a deputada Teresa Leitão, o advogado Bruno Ribeiro e o professor Edmilson Menezes

Após 33 anos de criação este pode ser um dos momentos mais críticos da legenda. No Recife, o principal foco do racha petista estadual, quem disputa a reeleição é Oscar Barreto – que, atualmente, é pivô de um processo interno de infidelidade partidária, com possibilidades de ser expulso da siglacontra Sheila Oliveira e Zenilda Lima.   

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A disputa maior se configura não exatamente apenas entre os candidatos, mas também entre as lideranças que os apoiam. Teresa e Oscar estão no mesmo grupo e têm ao lado o ex-prefeito do Recife, João da Costa, e o deputado federal Fernando Ferro. Na outra ponta, com Bruno e Sheila, estão o deputado federal e atual presidente da legenda, Pedro Eugênio, o também deputado e ex-prefeito do Recife, João Paulo, e o senador Humberto Costa. 

Segundo a Comissão de Organização Eleitoral (CEO) de Pernambuco, 49 mil filiados estão aptos a votar no estado, dentre estes quase 18 mil estão no Recife. O PED vai acontecer em 146 municípios pernambucanos e custou para o PT, de acordo com a secretaria de Finanças do partido, R$ 42 mil.

Outras cidades pernambucanas – Em Olinda, pleiteiam a vaga majoritária Iolanda Silva e Silvano do PT, apoiados por Bruno Ribeiro, e Junior Leite e Miguel Pacífico, ligados a Teresa Leitão. Roberto Sobrinho é a aposta de Ribeiro, em Jaboatão dos Guararapes, e Ivonaldo Braz reforça o palanque de Teresa. Já em Paulista, George Freitas e Nickson Monteiro, este tentando a reeleição, são os nomes de Bruno, e  Thames Oliveira é apoiado por Teresa. 

Disputa nacional – No âmbito nacional, o atual presidente da legenda, Rui Falcão, tenta a reeleição e terá que se sobressair entre as outras forças que disputam a presidência: Paulo Teixeira, Markus Sokol, Renato Simões, Serge Goulart e Valter Pomar.

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As declarações do governador de Pernambuco e provável candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), feitas durante a sua passagem pela Europa de que o PT faz parte da “velha política”, agora tão criticada pelo socialista, não chegou tão bem aos ouvidos dos seus antigos aliados

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As declarações do governador de Pernambuco e provável candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), feitas durante a sua passagem pela Europa de que o PT faz parte da “velha política”, agora tão criticada pelo socialista, não chegou tão bem aos ouvidos dos seus antigos aliados petistas. Para a deputada estadual Teresa Leitão (PT), Eduardo não tem ainda demonstrado a renovação política que tanto prega.

"A renovação se dá com dois movimentos ou você renova as pessoas ou as ideias, posturas e alianças. Por enquanto ainda não vi renovação de propostas e alianças", disparou a petista. Frisando ainda a "falta de estratégia" do governador ao criticar a administração do país no exterior. "É uma falta de estratégia grande de um governante, com o perfil de Eduardo Campos, ir para o exterior dizer que o Brasil está com uma crise de expectativa. O Brasil não tem crise de expectativas negativas. Ele está usando mais um discurso de pré-candidato do que alguém que vai vender a imagem do Brasil lá fora, para atrair investimentos. Embora diga que 2014 só em 2014 ele está movido a isso", criticou Teresa.

O que foi corroborado, pelo também petista, Edmilson Menezes ao ressaltar que Eduardo é um legítimo representante da "velha política". "Tem um ditado que diz o seguinte 'a melhor maneira de se preparar para a guerra é falando da paz', Eduardo Campos está fazendo isso, ele é obrigado a atacar a velha política para maquiar as suas próprias ações. Ele é um legítimo representante do caciquismo. É o bolo da velha política coberto por um glacê, agora verde por causa de Marina, em baixo é a velha política com tudo o que ele herdou do avó", ironizou Menezes. 

Que alertou ainda ter sido sempre contra a aliança do PSB com o PT. "A participação do PT no Governo de Eduardo e do PSB  no governo de Dilma, sempre fui contra, pelo menos a minha corrente. Não porque Eduardo estivesse atacando Dilma, naquela época, mas porque ele tem uma política contraditória as bandeiras do partido. Por exemplo, a entrega das UPAs para a administração privada. E agora o PT resolveu sair do governo dele como uma espécie de represália", ressaltou.

Para a deputada estadual Teresa Leitão (PT), Eduardo não tem ainda demonstrado a renovação política que tanto prega. "A renovação se dá com dois movimentos ou você renova as pessoas ou as ideias, posturas e alianças. Por enquanto ainda não vi renovação de propostas e alianças", disparou a petista. Frisando ainda a "falta de estratégia" do governador  ao criticar a administração do país no exterior. "É uma falta de estratégia grande de um governante, com o perfil de Eduardo Campos, ir para o exterior dizer que o Brasil está com uma crise de expectativa. O Brasil não tem crise de expectativas negativas. Ele está usando mais um discurso de pré-candidato do que alguém que vai vender a imagem do Brasil lá fora, para atrair investimentos. Embora diga que 2014 só em 2014 ele está movido a isso", criticou Teresa.

O que foi corroborado, pelo também petista, Edmilson Menezes ao ressaltar que Eduardo é um legítimo representante da "velha política". "Tem um ditado que diz o seguinte 'a melhor maneira de se preparar para a guerra é falando da paz',  Eduardo Campos está fazendo isso, ele é obrigado a atacar a velha política para maquiar as suas próprias ações. Ele é um legítimo representante do caciquismo. É o bolo da velha política coberto por um glacê, agora verde por causa de Marina, em baixo é a velha política com tudo o que ele herdou do avó", ironizou Menezes. 

O petista alertou ainda ter sido sempre contra a aliança do PSB com o PT. "A participação do PT no Governo de Eduardo e do PSB no governo de Dilma, sempre fui contra, pelo menos a minha corrente. Não porque Eduardo estivesse atacando Dilma, naquela época, mas porque ele tem uma política contraditória as bandeiras do partido. Por exemplo, a entrega das UPAs para a administração privada. E agora o PT resolveu sair do governo dele como uma espécie de represália", ressaltou. 

 

 

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O debate com os candidatos do PT em Pernambuco, nesta quinta-feira (31), teve como mote a reformulação do Processo das Eleições Diretas (PED). Em plenário esvaziado, os postulantes Edmilson Menezes (PT) e a deputada Teresa Leitão (PT) afirmaram que o partido precisa rever seus conceitos para trazer de novo os militantes e os movimentos sociais para discutir os assuntos internos da sigla.

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“Não devemos ficar presos às eleições que acontecem de dois em dois anos. O PT é maior que isso. O partido precisa ser novamente um partido de rua. O PED é uma imoralidade política, todo mundo que acompanhou o processo sabe como funciona (...) Todos os debates do interior foram cancelados e colocou-se um debate único em Olinda, os debates a candidatura a presidência (estadual) não estão ocorrendo”, disparou Edmilson Menezes.

“O PT está perdendo seu espírito de corpo. Está perdendo sua identidade. E sem identidade a gente não faz política, não caminha no ramo da política. O PED precisa discutir isso, não podemos perder a essência (...) Se quiser voltar ao lugar de protagonismo, não tem que ficar excluindo, esse tipo de diálogo não avança”, ressaltou Teresa Leitão.

Sem criticar o PED, o candidato Bruno Ribeiro (PT) relatou que as velhas práticas do PT precisam ser retomadas. “Vamos juntos atender os movimentos sindicais. Eu espero que as alianças sejam entre elas, esses movimentos. Temos que enxergar as demandas da sociedade, dos movimentos sociais”, disse o petista.

Mesmo com um discurso de união partidária, os candidatos não deixaram de trocar farpas. Edmilson Menezes teceu críticas a possível união do partido com o PTB nas eleições estaduais. O postulante Bruno Ribeiro é um dos petistas que são simpáticos à aliança. “Vamos ser camareiros de armando monteiro? Tem companheiro que defende candidatura própria, mas já fala em apoio em Armando em um possível segundo turno”, censurou.

PSB

Na sabatina realizada após o debate, alguns militantes petistas presentes no evento teceram várias críticas a postura do partido com o governador Eduardo Campos (PSB). Muitos disseram que o PT tem que tomar postura de oposição ao Governo. As declarações também partiram dos candidatos.

“Eu quero o PT em oposição ao governo de Eduardo Campos, é um governo que privatiza, que faz maquiagem nas escolas públicas, que colocou o PT para trás. Nós tínhamos toda a razão do mundo para não ter entrado no governo de Eduardo Campos”, ressaltou Edmilson Menezes.

Segundo Bruno Ribeiro, tanto a ex-senadora Marina Silva (PSB) e Eduardo Campos não podem criticar a “velha política” por fazerem parte dela. “Marina nos chama de chavistas. Isso não tem sentido. Além do mais, são dois veteranos da política (Eduardo Campos e Marina Silva) se auto intitulando de nova política. Eles estão a mais de 30 anos na política”, frisou.

 

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No Opinião Brasil dessa semana, o jornalista Alvaro Duarte recebe o professor Edmilson Menezes, um dos concorrentes à presidência do PT em Pernambuco, e representante da corrente "O Trabalho". Menezes se dedicou à organização independente dos trabalhadores, além de já ter atuado na mobilização dos professores quando foi diretor do Sindicato dos Professores do Estado de Pernambuco (SINPRO-PE). Ele pretende estimular candidatura própria do Partido dos Trabalhadores nas eleições de 2014. "Sou contra o apoio do partido ao Governador Eduardo Campos e ao PMDB do senador Jarbas Vasconcelos. São partidos que não representam os anseios do povo, principalmente os que foram às ruas", deixa claro.

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Entre as propostas do candidato estão a defesa da Saúde Pública gratuita e de qualidade, o fim das fundações públicas de direito privado, além do fim das OS's nas UPAS e nos Hospitais Públicos. Outro ponto defendido é a reestatização da CELPE e das demais empresas estatais que foram privatizadas em PE, além da reforma urbana, o abastecimento d'água, saneamento e segurança pública para todos.

No próximo programa, você poderá conferir mais um debate com outro candidato à chefia do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco.

O Opinião Brasil é apresentado por Alvaro Duarte e exibido toda segunda-feira aqui, no Portal LeiaJá.

O designer de joias Edmilson Menezes inicia, no dia 21 de agosto, o XII Festival de Anéis, em sua loja no Shopping Parnamirim. São mais de mil peças elaboradas pelo artista, todas com desconto de 40%. Farão parte do festival anéis as 67 coleções criadas até o momento pelo artista.

Com 27 anos atuando na criação de joias de arte, Edmilson Menezes é autodidata. Utiliza a ousadia dos desenhos, o uso livre de metais, pedras e materiais orgânicos. Sua primeira estilização foi O Anel da Vida, peça que representa o Yin Yang confeccionada em ouro e prata.

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Em 2006, o artista representou o Brasil em exposições na França, tendo recebido da Société Académique des Arts, Sciences et Lettres de Paris a comenda Medaille de Vermeil como reconhecimento ao conjunto de sua obra, considerada a maior coleção temática idealizada por um único artista.

Serviço

XII Festival de Anéis 

A partir do dia 21 de agosto

Shopping Parnamirim (Rua João Tude de Melo, 77 – Parnamirim)

(81) 3441 4887

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