Petistas afirmam que Eduardo não representa renovação

A declaração é resposta às críticas de Campos a "velha política"

por Giselly Santos sex, 08/11/2013 - 17:09

As declarações do governador de Pernambuco e provável candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), feitas durante a sua passagem pela Europa de que o PT faz parte da “velha política”, agora tão criticada pelo socialista, não chegou tão bem aos ouvidos dos seus antigos aliados

As declarações do governador de Pernambuco e provável candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), feitas durante a sua passagem pela Europa de que o PT faz parte da “velha política”, agora tão criticada pelo socialista, não chegou tão bem aos ouvidos dos seus antigos aliados petistas. Para a deputada estadual Teresa Leitão (PT), Eduardo não tem ainda demonstrado a renovação política que tanto prega.

"A renovação se dá com dois movimentos ou você renova as pessoas ou as ideias, posturas e alianças. Por enquanto ainda não vi renovação de propostas e alianças", disparou a petista. Frisando ainda a "falta de estratégia" do governador ao criticar a administração do país no exterior. "É uma falta de estratégia grande de um governante, com o perfil de Eduardo Campos, ir para o exterior dizer que o Brasil está com uma crise de expectativa. O Brasil não tem crise de expectativas negativas. Ele está usando mais um discurso de pré-candidato do que alguém que vai vender a imagem do Brasil lá fora, para atrair investimentos. Embora diga que 2014 só em 2014 ele está movido a isso", criticou Teresa.

O que foi corroborado, pelo também petista, Edmilson Menezes ao ressaltar que Eduardo é um legítimo representante da "velha política". "Tem um ditado que diz o seguinte 'a melhor maneira de se preparar para a guerra é falando da paz', Eduardo Campos está fazendo isso, ele é obrigado a atacar a velha política para maquiar as suas próprias ações. Ele é um legítimo representante do caciquismo. É o bolo da velha política coberto por um glacê, agora verde por causa de Marina, em baixo é a velha política com tudo o que ele herdou do avó", ironizou Menezes. 

Que alertou ainda ter sido sempre contra a aliança do PSB com o PT. "A participação do PT no Governo de Eduardo e do PSB  no governo de Dilma, sempre fui contra, pelo menos a minha corrente. Não porque Eduardo estivesse atacando Dilma, naquela época, mas porque ele tem uma política contraditória as bandeiras do partido. Por exemplo, a entrega das UPAs para a administração privada. E agora o PT resolveu sair do governo dele como uma espécie de represália", ressaltou.

Para a deputada estadual Teresa Leitão (PT), Eduardo não tem ainda demonstrado a renovação política que tanto prega. "A renovação se dá com dois movimentos ou você renova as pessoas ou as ideias, posturas e alianças. Por enquanto ainda não vi renovação de propostas e alianças", disparou a petista. Frisando ainda a "falta de estratégia" do governador  ao criticar a administração do país no exterior. "É uma falta de estratégia grande de um governante, com o perfil de Eduardo Campos, ir para o exterior dizer que o Brasil está com uma crise de expectativa. O Brasil não tem crise de expectativas negativas. Ele está usando mais um discurso de pré-candidato do que alguém que vai vender a imagem do Brasil lá fora, para atrair investimentos. Embora diga que 2014 só em 2014 ele está movido a isso", criticou Teresa.

O que foi corroborado, pelo também petista, Edmilson Menezes ao ressaltar que Eduardo é um legítimo representante da "velha política". "Tem um ditado que diz o seguinte 'a melhor maneira de se preparar para a guerra é falando da paz',  Eduardo Campos está fazendo isso, ele é obrigado a atacar a velha política para maquiar as suas próprias ações. Ele é um legítimo representante do caciquismo. É o bolo da velha política coberto por um glacê, agora verde por causa de Marina, em baixo é a velha política com tudo o que ele herdou do avó", ironizou Menezes. 

O petista alertou ainda ter sido sempre contra a aliança do PSB com o PT. "A participação do PT no Governo de Eduardo e do PSB no governo de Dilma, sempre fui contra, pelo menos a minha corrente. Não porque Eduardo estivesse atacando Dilma, naquela época, mas porque ele tem uma política contraditória as bandeiras do partido. Por exemplo, a entrega das UPAs para a administração privada. E agora o PT resolveu sair do governo dele como uma espécie de represália", ressaltou. 

 

 

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