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O prazo para a oficialização das chapas que vão concorrer ao Processo de Eleições Diretas (PED) do Partido dos Trabalhadores (PT) chega ao fim no próximo dia 12, e pelo visto ainda existem muitas indecisões entre as lideranças partidárias, que buscam um nome para substituir o atual dirigente estadual da sigla, o deputado federal Pedro Eugênio.

Um dos mais citados entre os petistas é o atual presidente da legenda no Recife, Oscar Barreto, que em conversa com o Portal LeiaJá disse não ser certa a sua candidatura. “Particularmente não tenho vontade de ser candidato”, revelou.  

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Segundo Barreto, o grupo petista está em articulação para decidir qual o nome será lançado ao pleito, que vai acontecer diante de uma crise partidária, onde a legenda precisa de um dirigente capaz de reorganizar o partido.

“Temos problemas políticos e a direção do PT não consegue reagir, nem nacionalmente, nem em Pernambuco. Aqui com o agravante de termos perdido as eleições para a Prefeitura do Recife”, afirmou. O PT perdeu todas as gerências administrativas das capitais do Nordeste, exceto a de João Pessoa, na Paraíba.

O petista acrescentou ainda que a organização partidária da legenda está em maus lençóis. “Não se seguem as regras determinadas para o PED, uma hora elas valem outras não, estão mudando constantemente o calendário, exigências são retiradas. E tudo isso demonstram que o PT tem problemas políticos e organizacionais”, criticou.

Algumas correntes internas do partido já estão lançando prováveis candidatos. Os nomes de Gilson Guimarães, da mesa diretória nacional e o de Bruno Ribeiro – que tem o apoio da corrente Construindo um Novo Partido (CNB) de Humberto Costa, e das alas da Mensagem ao Partido, do deputado federal João Paulo (PT), e Articulação de Esquerda –, já estão na disputa. Além dos já citados, como Isaltino Nascimento, Cláudio Ferreira, Dilson Peixoto e outros.

Para Barreto esta avalanche de candidatos, já testados por João Paulo e Humberto, não serve para modificar o PT. “Estamos falando no PED inserido em um cenário político, que precisa de um projeto e não de um nome. Quem fala em eleger a, b ou c não tem a dimensão da importância histórica do PT. É preciso que o partido todo ganhe e massacrar para a vitória não resolve, nem ajuda a sairmos desta crise”, apontou. 

Há rumores de que o dirigente municipal do PT é a indicação do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), para ocupar a presidência da sigla no Estado, o que de acordo com Barreto não é verdade. “Eles inventaram que Eduardo é inimigo do PT e eu discordo, aí eles dizem isso, que eu sou indicado”, retrucou.  

De acordo com Oscar, até o dia 10 de agosto deve ser oficializada a candidatura, que será apoiada por ele, pelo ex-prefeito João da Costa e a corrente Democracia Socialista, para a disputa.

Confira no vídeo as principais propostas que estão sendo discutidas pelo grupo, que pretende “reestruturar” o Partido dos Trabalhadores, segundo Barreto. 

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A crise que os democratas vivem virou tema de discussão entre os principais representantes da legenda em todo Brasi. Ao dar entrevista a uma rádio local a vereadora do Recife, Priscila Krause (DEM), única representante da legenda na Câmara Municipal do Recife na próxima legislatura, defendeu uma reformulação da legenda que ficou com o resultado das eleições municipais sem muitas perspectivas de mudanças.

Priscila também afrimou que não se pode discutir uma fusão com outra legenda antes de ser analisada todas as possibilidades de movimentação política do DEM. O partido sofreu várias baixas, mas não pode se entregar nesse momento de crise.

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No cenário nacional, o DEM conquistou somente duas capitais, ACM neto (DEM) foi eleito prefeito de Salvador (BA) e João Alves Filho (DEM) conquistou a prefeitura de Aracaju (SE).

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