Tópicos | Eleições 2022

O Ministério da Economia disse que "como em transições anteriores, está preparado para prestar todas as informações disponíveis" para a equipe do presidente eleito da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação foi repassada pela assessoria de imprensa da Pasta após questionamento do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Na nota, o órgão ressalta que a coordenação do processo de transição é da Casa Civil. Segundo técnicos ouvidos nesta terça-feira pelo Broadcast, ainda não houve nenhuma determinação do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o assunto, que aguardava o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro sobre o resultado das eleições antes de seguir para a etapa de transição. Apesar disso, servidores já vinham se preparando por conta própria, compilando dados e documentos e já há "muita coisa organizada".

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Como mostrou o Broadcast, o ministro Paulo Guedes não deve participar pessoalmente do processo. Na passagem do governo de Michel Temer para o atual, o então ex-ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, participou de diversas reuniões com o então futuro ministro da Economia, Paulo Guedes.

A função desta vez deverá ficará com o secretário-executivo da pasta, Marcelo Guaranys, e com o secretário especial de Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, ambos servidores de carreira que também tiveram participações importantes em governos anteriores.

Guaranys foi diretor-geral da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nos governos de Dilma e integrou a Casa Civil de Temer, enquanto Colnago chegou a ser ministro do Planejamento na reta final do governo do emedebista.

É importante lembrar ainda que, ao contrário de transições anteriores, Lula não precisará escolher um novo nome para o Banco Central, já que Roberto Campos Neto tem mandato até 2024, graças à lei de autonomia do BC aprovada no ano passado.

Depois de mais de 48 horas em silêncio, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um pronunciamento nesta terça-feira (1º), agradeceu pelos 58 milhões de votos recebidos no domingo (30) e, sem reconhecer o resultado do pleito, voltou a atacar o processo eleitoral ao afirmar que as manifestações representam indignação e injustiça que ele teria sofrido na eleição.

Jair Bolsonaro apareceu sorridente ao lado do filho, Eduardo Bolsonaro, de ministros e ex-ministros Após uma espera de quase duas horas da imprensa poder fazer perguntas, Jair Bolsonaro apareceu sorridente ao lado do filho, Eduardo Bolsonaro, de ministros e ex-ministros, com um discurso lido que teve a duração de dois minutos.  

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Bolsonaro destacou que as manifestações pacíficas são “bem-vindas”, mas que podem se igualar à esquerda. “Os movimentos populares são frutos de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população com invasão de propriedade, destruição de patrimônios e cerceamento do direito de ir e vir”, disse. 

De acordo com ele, a direita surgiu no Brasil e a representação dela no Congresso representa os valores “de Deus, pátria, família e liberdade”. “Formamos diversas lideranças pelo Brasil. Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem, progresso. Mesmo enfrentando todo o sistema, superamos as consequências de uma pandemia”. 

Ao voltar a exaltar sempre ter “jogado dentro das quatro linhas da Constituição”, Bolsonaro garantiu que vai continuar cumprindo a Constituição. “É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros que, como eu, defendem a liberdade econômica, religiosa, de opinião, e as cores verde e amarela da nossa bandeira”.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Pernambuco segue mobilizando seu efetivo a fim de reestabelecer o fluxo nas rodovias federais que cortam o estado nas quais estão registradas manifestações. Já foram liberados mais de 10 pontos de concentração de manifestantes nesta terça-feira (1º). No entanto, ainda há registros em Caruaru, Bezerros, Taquaritinga do Norte e Belo Jardim. 

Três pontos já estão interditados, mas ainda com manifestantes, são eles: BR-101 Sul, em Jaboatão dos Guararapes, BR-232, em Jaboatão dos Guararapes, próximo ao Comando Militar do Nordeste (CMNE), e na BR-423, em Lajedo. 

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Veja os ponto ainda interditados, de acordo com a PRF às 16h: 

-BR-232, CARUARU (UNINASSAU). INTERDIÇÃO PARCIAL COM MANIFESTANTES.

-BR 232, BEZERROS (PARQUE RUFINA BORBA). INTERDIÇÃO PARCIAL COM MANIFESTANTES. 

-BR 104, TAQUARITINGA DO NORTE (DISTRITO DE PÃO DE AÇÚCAR). INTERDIÇÃO TOTAL COM MANIFESTANTES.

-BR 104, CARUARU (4º BPM ). INTERDIÇÃO PARCIAL COM MANIFESTANTES.

-BR 232, KM 176, BELO JARDIM (PRÓXIMO AO POSTO DO PLANALTO). INTERDIÇÃO PARCIAL COM MANIFESTANTES. 

De acordo com a observação das equipes policiais, os grupos em sua maioria são compostos por pessoas, por cidadãos, que demostram insatisfação com o resultado das eleições do último domingo (30), o qual Lula (PT) foi eleito presidente, e não necessariamente por caminhoneiros

As ações de desbloqueio contam ainda com a parceria da Polícia Federal e da Secretaria de Defesa Social, por meio da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. 

 

A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) afirmou, nesta terça-feira (1º), que o Estado Democrático de Direito precisa ser respeitado e fez um apelo para que o presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas eleições do último domingo (30), reconheça o resultado das urnas, que consagrou a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em nota divulgada para orientar os prefeitos a desobstruírem vias interditadas por manifestantes bolsonaristas, a entidade destaca que a Organização das Nações Unidas (ONU) e mais 80 chefes de Estado já cumprimentaram o presidente eleito.

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"Além disso, prefeitas e prefeitos apelam pelo reconhecimento da legitimidade do resultado das urnas por parte do presidente Jair Bolsonaro. A Organização das Nações Unidas e mais de 80 chefes de Estado já cumprimentaram o presidente eleito. O Estado Democrático de Direito precisa ser respeitado", diz a nota da FNP, que é presidida pelo prefeito de Aracaju (SE), Edvaldo Nogueira (PDT).

O presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu, nesta terça-feira (1º), o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e o comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Junior, no Palácio da Alvorada. O chefe do Executivo está há 40 horas sem reconhecer a derrota para o petista Luiz Inácio Lula da Silva na eleição. Desde domingo (30), Bolsonaro permanece em silêncio, sem falar com a imprensa, fazer pronunciamentos ou publicar mensagens nas redes sociais.

O presidente também recebeu hoje a visita do candidato a vice derrotado, Walter Braga Netto, de seu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e do deputado Hélio Lopes (PL-RJ). Diversos carros entraram no Alvorada, mas sem que fosse possível identificar os ocupantes.

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A expectativa entre aliados de Bolsonaro é de que ele se manifeste nesta terça-feira, 1º. De acordo com fontes ouvidas pelo Broadcast Político, o presidente disse a ministros ontem que não vai contestar o resultado da eleição, mas pode fazer críticas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ministros próximos a Bolsonaro se reuniram na segunda-feira com ele no Planalto. De acordo com fontes, estiveram presentes Ciro Nogueira (Casa Civil), Fábio Faria (Comunicações), Paulo Guedes (Economia) e Carlos França (Relações Exteriores), além da presidente da Caixa, Daniella Marques.

No domingo, Bolsonaro se recusou a receber aliados e se isolou no Palácio da Alvorada após a derrota. De acordo com fontes, ao menos três ministros e dois deputados que foram à residência oficial não conseguiram ser recebidos pelo chefe do Executivo. Um deles foi o titular da pasta de Minas e Energia, Adolfo Sachsida.

O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, afirmou em conversas reservadas com a cúpula do PT que o Executivo vai disponibilizar o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) para sediar o governo de transição em Brasília, apurou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O local da transição é o de praxe, mas chegou a ficar sob dúvidas diante da resistência do presidente Jair Bolsonaro (PL) em reconhecer a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

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Encerrado o segundo turno da disputa presidencial de 2022, os atores políticos do centro e da direita que foram tragados pela polarização entre Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) buscam agora alternativas para formar novos polos de poder.

Com o horizonte das eleições de 2024 (municipais) e 2026 (gerais), a direita fala em se reagrupar com o intuito de resgatar o eleitorado moderado perdido para o bolsonarismo em uma plataforma econômica liberal e o centro planeja uma reengenharia partidária para projetar novas lideranças fora da órbita do PT.

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O desejo de quebrar a polarização também mobiliza organizações e articulações da sociedade civil que buscam pontos de convergência e uma agenda além da defesa da democracia.

Com a promessa do ex-presidente Lula de não disputar a reeleição, o caminho natural para o PT seria construir um nome para sua sucessão dentro da sigla. No campo oposto, o bolsonarismo vai tentar manter sua hegemonia antipetista.

Após permanecer neutro no 2° turno, o União Brasil negocia formar uma federação com o PP. Esse consórcio teria mais influência na disputa pela presidência da Câmara e cargos nas comissões do Congresso, mas também entraria junto nas disputas municipais.

Em outra frente, PSDB, MDB, Podemos e Cidadania já traçam as primeiras linhas de um projeto de poder de quatro anos que passa por 2024, mas visa também construir uma alternativa eleitoral para 2026.

O nome que se destaca é o da senadora Simone Tebet (PMDB-MS), mas o governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) e a eleita em Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB-PE), também são lembrados. "É fundamental criar um polo político fora da polarização. A federação, se der certo, terá esse objetivo", disse o tesoureiro nacional do PSDB, César Gontijo.

Apoiador de Lula no 2° turno, o ex-senador José Aníbal (PSDB-SP) avalia que o "campo democrático" vai procurar se entender sobre pautas para o País. "Hoje há uma frente de setores liberais e de centro que apoia o Lula, mas não está no horizonte que ela se integre ao PT", afirmou o tucano.

Também apoiador de Lula ainda no 1° turno, o ministro da Justiça Miguel Reale Júnior, que foi um dos autores do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT), defende que esse campo busque construir uma plataforma voltada para a governança ambiental, social e corporativa, ou ESG na sigla em inglês.

"Tendo a democracia como pressuposto, a tarefa das lideranças agora é reunir os partidos que se identificam nessa agenda. Não é preciso ficar à reboque do PT. Nomes como Simone (Tebet) e Marina Silva (Rede) podem apresentar projetos próprios e se unirem."

Um dos coordenadores do grupo Derrubando Muros, que reúne intelectuais, economistas e empresários, o sociólogo José Carlos Martins esteve na linha de frente do "plantão democrático" durante a campanha presidencial, mas agora olha para frente. "Essa aglutinação repudia o comportamento grotesco do Bolsonaro e votou por contingência no PT, mas não sabe nem o endereço do partido. Defendemos um governo democrático, mas não necessariamente estaremos alinhados a ele."

MODERAÇÃO

Em um movimento que começou durante os atos pelo impeachment de Dilma em 2015, chegou ao Palácio do Planalto em 2018 e se cristalizou em 2022, o bolsonarismo arregimentou o eleitorado conservador antipetista e esvaziou movimentos e iniciativas que pregam agenda de direita liberal e moderada.

"Precisamos reconstruir a direita realmente liberal e sem a pecha de reacionária. Essa direita precisa de um partido que defenda as reformas", defendeu o ex-presidenciável do Novo, Luiz Felipe D'ávila.

Sensação em 2018, quando João Amoedo recebeu 2.679.744 votos (2,5%) na disputa presidencial, o Novo não ultrapassou a cláusula de barreiras em 2022 e discute a possibilidade de fusão. A ideia é defendida pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema, mas há resistências internas.

Suspenso do Novo por apoiar Lula no 2° turno, Amoedo prega uma articulação partidária da centro-direita com o PSDB, Novo e outras agremiações, mas é contra a fusão. "É preciso organizar uma oposição propositiva. O Novo pode ser a plataforma para agregar pessoas de centro direita."

O presidente Jair Bolsonaro completou 37 horas sem reconhecer a derrota para o petista Luiz Inácio Lula da Silva na disputa pelo Palácio do Planalto. Desde domingo (30), o chefe do Executivo permanece em silêncio, sem falar com a imprensa, fazer pronunciamentos ou publicar mensagens nas redes sociais.

Bolsonaro se encontra no Palácio da Alvorada na manhã desta terça-feira (1º), onde recebeu a visita do candidato a vice derrotado, Walter Braga Netto, de seu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e do deputado Hélio Lopes (PL-RJ).

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A expectativa entre aliados do presidente é de que ele se manifeste nesta terça-feira. De acordo com fontes ouvidas pelo Broadcast Político, Bolsonaro disse a ministros na segunda que não vai contestar o resultado da eleição, mas pode fazer críticas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ministros próximos a Bolsonaro se reuniram ontem com ele no Planalto. De acordo com fontes, estiveram presentes Ciro Nogueira (Casa Civil), Fábio Faria (Comunicações), Paulo Guedes (Economia) e Carlos França (Relações Exteriores), além da presidente da Caixa, Daniella Marques. No domingo, Bolsonaro se recusou a receber aliados e se isolou no Palácio da Alvorada após a derrota.

Valdecir Silva de Lima Dias, policial militar que fazia a segurança da deputada federal Carla Zambelli (PL) neste sábado (29), afirmou no seu depoimento perante a 78ª Distrito Policial de São Paulo, nos Jardins (zona sul), que disparou sua arma durante perseguição ao jornalista Luan Araujo porque "seu joelho operado "falhou", vindo a falsear o passo, quase chegando a cair". De acordo com o que ele afirmou no inquérito policial, ao qual o Estadão teve acesso, Dias - que é chamado por Zambelli de "Barão" - atirou acidentalmente "em direção ao solo".

Ele foi autuado em flagrante. Pagou uma fiança de R$ 1.300 e no domingo (30) já estava liberado. "Barão" disse ao delegado responsável pelo plantão, Sebastião Mariano Cavallaro, que não continuou correndo atrás de Araujo porque "sentiu muita dor no seu joelho" e que "por diversas vezes o rapaz alto e moreno (o jornalista Luan Araujo) fez menção de pegar algo na cintura".

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O inquérito ainda continua com a delegacia que atendeu ao plantão do sábado e deve ser distribuído para outra unidade da Polícia Civil. Foram ouvidos a parlamentar, Araujo, "Barão" e dois policiais militares que atenderam a ocorrência.

A deputada e o jornalista têm versões opostas sobre quem teria começado o conflito. Zambelli afirma que estava em um restaurante na alameda Lorena, nos Jardins, "muito abalada, em estado de terror", porque "estaria recebendo mais de dez mil mensagens ameaçadoras e mais de mil ligações telefônicas de números desconhecidos". Ao sair do estabelecimento, a deputada diz que foi abordada por opositores políticos, que levou "uma cotovelada na região do braço, diversas cusparadas na face e xingamentos".

No depoimento da parlamentar ao delegado, ela diz que foi "interpelada por um indivíduo de pele negra, forte e de alta estatura, visivelmente alterado, afirmando "sua prostituta volta para a Espanha", que seria o jornalista Luan Araujo. Em seguida, Zambelli diz que avistou na multidão "uma pessoa desconhecida que trouxe a mão para a cintura, que se encontrava com um volume característico de porte de arma de fogo".

O jornalista disse em seu depoimento que cruzou com a deputada saindo do restaurante e que uma das pessoas do grupo dela gritou "aqui é Tarcísio". Ele respondeu "amanhã é Lula", o que teria dado início ao conflito. Araujo disse ao delegado que "foi agredido por algumas pessoas com chutes e socos" enquanto corria e que "teme por sua vida e de sua família".

Zambelli entregou neste sábado para a Polícia Civil a arma que utilizava. Trata-se de uma Taurus 9mm, que estava carregada com quatro munições. Já a arma utilizada por Dias, da marca Rossi, calibre 38, foi apreendida e possuía cinco munições.

A presidenta do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou, nesta segunda-feira (31), que vai haver a transição de governo independente da colaboração do presidente Jair Bolsonaro (PL) ou não. O atual chefe de Estado ainda não se manifestou desde o resultado da eleição, no domingo (30). 

“Temos isso [a transição] estabelecido em lei. Essa lei nos dá guarida para fazer o desenrolar da transição, independente da participação do presidente ou quem quer que ele designe”, disse, à GloboNews. Gleisi coordenou a campanha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

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Lula toma posse em 60 dias, no dia 1º de janeiro de 2023. Mas até lá, é garantido ao novo mandatário um grupo para acompanhar e compreender o funcionamento dos órgãos e entidades da administração pública federal, que é o processo de transição. Ela é prevista em lei para iniciar após a proclamação do resultado, e termina com a posse do eleito, que tem direito a compor uma equipe com até 50 pessoas, as quais podem ser indicadas a partir desta terça-feira (1º), além de um coordenador. 

De acordo com Gleisi, ainda não houve nenhum contato dos integrantes do governo Bolsonaro para o processo de transição. “Espero que siga a normalidade, para o bem do Brasil e do povo brasileiro. Se o presidente, se o Jair Bolsonaro não quiser participar, ok. Mas nós temos instituições fortes, tanto que o parlamento está empenhado em fazer essa transição conosco”, exaltou. 

A petista informou, ainda, que haverá uma organização interna para montar a equipe de pessoas, áreas e temas para iniciar o processo. “Se não houver contato até a finalização dessas 48 horas, nós vamos tentar um contato com a parte política do governo para saber como proceder”, detalhou.

O presidente Jair Bolsonaro completou 24 horas sem reconhecer a derrota para o petista Luiz Inácio Lula da Silva na disputa pelo Palácio do Planalto. Desde ontem, o chefe do Executivo permanece em silêncio, sem falar com a imprensa, fazer pronunciamentos ou publicar mensagens nas redes sociais.

A expectativa entre aliados do presidente é de que ele se manifeste nesta terça-feira, 1º. De acordo com fontes ouvidas pelo Broadcast Político, Bolsonaro disse a ministros que não vai contestar o resultado da eleição, mas pode fazer críticas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Mais cedo, a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República informou que não há previsão de Bolsonaro falar hoje. Apesar disso, não se descarta a possibilidade de o presidente mudar de ideia. Neste momento, o chefe do Executivo está no Palácio da Alvorada.

Ministros próximos a Bolsonaro se reuniram nesta segunda-feira, 31, com ele no Planalto. De acordo com fontes, estiveram presentes Ciro Nogueira (Casa Civil), Fábio Faria (Comunicações), Paulo Guedes (Economia) e Carlos França (Relações Exteriores), além da presidente da Caixa, Daniella Marques.

Na noite de ontem, Bolsonaro se recusou a receber aliados e se isolou no Palácio da Alvorada após a derrota. De acordo com fontes, ao menos três ministros e dois deputados que foram à residência oficial não conseguiram ser recebidos pelo chefe do Executivo. Um deles foi o titular da pasta de Minas e Energia, Adolfo Sachsida.

O presidente Joe Biden conversou por telefone nesta segunda-feira (31) com Luiz Inácio Lula da Silva sobre a "relação sólida" entre Estados Unidos e Brasil, e ambos os líderes se comprometeram a cooperar para enfrentar "desafios comuns", informou a Casa Branca após a vitória eleitoral do petista.

"Os dois líderes conversaram sobre a relação sólida entre Estados Unidos e Brasil e se comprometeram a continuar trabalhando como parceiros para abordar desafios comuns, incluindo a luta contra a mudança climática, proteger a segurança alimentar, a democracia e a gestão da migração regional", indicou a Casa Branca em comunicado.

Biden insistiu que as eleições no Brasil, em que Lula derrotou Bolsonaro por uma margem estreita de 50,9% contra 49,1%, foram "livres, justas e críveis", como já havia afirmado no domingo, pouco depois do anúncio dos resultados.

O presidente americano elogiou "a força das instituições democráticas do Brasil", segundo o comunicado.

"As instituições democráticas do Brasil realizaram ontem o que pode ser descrito como uma eleição exemplar", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.

O Brasil é "uma democracia líder na região, um país com o qual compartilhamos uma série de interesses importantes", afirmou em sua coletiva de imprensa diária.

"Há muitas oportunidades de cooperação, muitas oportunidades para aprofundar nossa cooperação entre nossos dois países em várias frentes, mas a eleição, é claro, terminou ontem e a posse ainda está a alguns meses de distância, então eu não gostaria de me adiantar", acrescentou.

Em sua primeira reação após a vitória, Lula garantiu que vai combater o desmatamento e que "o Brasil está de volta" ao cenário internacional.

Desde a confirmação da vitória nas urnas, Lula se reuniu com o presidente argentino, Alberto Fernández, e conversou com vários líderes estrangeiros.

Bolsonaro ainda não foi a público reconhecer a derrota na eleição.

O agente da Polícia Rodoviária Federal Ricardo Torres aparece em vídeo dialogando com caminhoneiros que estão obstruindo as estradas em protesto iniciado após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) e questiona a medida que o PRF deve adotar sobre a manifestação. O questionamento occore ao Torres relatar ter recebido ordens para desobistruir as estradas. "O que eu faço da vida?", inicia sua fala o agente no vídeo publicado pelo site Metrópoles.

"O que vocês me orientam para a gente interagir e encontrar a melhor solução. Para que a gente consiga não sair daqui com ninguém machucado, ninguém preso  ou que prejudique o meu trabalho qualquer que seja a parte interessada, certo!", afirmou em trato cordial com a categoria.

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Ele também frisou assumir o compromisso de não haver enfrentamento entre a PRF e os caminhoneiros. "A manifestação vai continuar com vocês e nós os dois servidores que estamos aqui vamos monitorar e infirmar as nossas chefias que é a nossa missão. Mas, em em nenhum momento, eu já assumi o compromisso aqui e já reitero para vocês, nós chegarem para atentar ou enfrentar os senhores que são nossos patrões, patrões dos servidores", finalizou sob aplausos.

O presidente do Chile, Gabriel Boric usou suas redes sociais no final da tarde desta segunda-feira (31) para parabenizar o presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A jovem liderança de esquerda diz em sua mensagem ter muito a aprender com a experiência de Lula que já governou o Brasil em outros dois mandatos. 

Boric destaca também, que a mensagem que Lula transmitiu ao povo brasileiro após a confirmação de sua vitória, na noite do domingo (30), é importante diante do cenário de polarização que o Brasil está enfrentando neste momento em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não foi reeleito. Ele também pontua que este "exemplo" do petista é o caminho que será seguido no Chile, em prol de construir mais justiça social em seu país.

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"Tenemos mucho que aprender de la experiencia de @lulaoficial y la de Brasil de estas últimas décadas. Es importante ante la polarización su mensaje de unidad y altura de miras. Es el camino que seguiremos también en Chile para construir más justicia social para toda nuestra patria", escreveu o presidente do Chile.

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Bolsonaristas protestam nesta segunda-feira (31), no quilômetro 83 da BR-101, em Jaboatão dos Guararapes, sentido Cabo de Santo Agostinho, pelo não reconhecimento da legitimidade da eleição presidencial, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Cerca de seis quilômetros da via já estão congestionados. 

O presidente Bolsonaro (PL) foi o primeiro chefe de Estado a não vencer a reeleição, tendo Lula (PT) ocupado a vaga da Presidência.

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Os manifestantes ocuparam a faixa esquerda da via, e estão com faixas pedindo intervenção federal. “A manifestação não tem relação com os profissionais caminhoneiros”, disse a PRF, em nota. 

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A Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República informou que não há previsão de Jair Bolsonaro (PL) se pronunciar nesta segunda, 31, sobre a derrota na eleição. O presidente está em silêncio após o resultado das urnas confirmar a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), há mais de 23 horas.

De acordo com fontes ouvidas pelo Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, Bolsonaro disse a ministros que não vai contestar o resultado da eleição, mas pode fazer críticas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Apesar de não haver previsão de pronunciamento, não se descarta a possibilidade de Bolsonaro mudar de ideia e resolver falar hoje.

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Neste momento, o presidente está no Palácio da Alvorada. Mais cedo, ministros próximos a Bolsonaro se reuniram com ele no Planalto. De acordo com fontes, estiveram presentes Ciro Nogueira (Casa Civil), Fábio Faria (Comunicações), Paulo Guedes (Economia) e Carlos França (Relações Exteriores), além da presidente da Caixa, Daniella Marques.

Na noite de ontem, Bolsonaro se recusou a receber aliados e se isolou no Palácio da Alvorada após a derrota. De acordo com fontes, ao menos três ministros e dois deputados que foram à residência oficial não conseguiram ser recebidos pelo chefe do Executivo. Um deles foi o titular da pasta de Minas e Energia, Adolfo Sachsida.

A promulgação do resultado final das eleições deste ano pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que 15 deputados federais da atual legislatura foram eleitos para outros cargos. Um governador, dois vice-governadores, sete senadores e um 1º suplente, além de três deputados estaduais e de uma distrital. Ao todo, 58 deputados tentaram a eleição para outros cargos. 

O deputado Fábio Mitidieri (PSD-SE) foi eleito governador de Sergipe. Atualmente no segundo mandato na Câmara dos Deputados, ele foi o único deputado federal eleito para outro cargo no segundo turno das eleições.  Ainda no primeiro turno, foram eleitos vice-governadores os deputados Walter Alves (MDB-RN), no Rio Grande do Norte, e Celina Leão (PP-DF), no Distrito Federal. 

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Como titulares de cadeiras no Senado Federal foram eleitos os deputados federais Alan Rick (União-AC), Beto Faro (PT-PA), Efraim Filho (União-PB), Hiran Gonçalves (PP-RR), Laercio Oliveira (PP-SE), Professora Dorinha Seabra Rezende (União-TO) e Tereza Cristina (PP-MS). A deputada federal Liziane Bayer (Republicanos-RS) foi eleita primeira suplente do senador Hamilton Mourão, pelo Rio Grande do Sul. 

Como deputado estadual ou distrital, foram eleitos os deputados federais: Ney Leprevost (União-PR), Paula Belmonte (Cidadania-DF), Bruna Furlan (PSDB-SP) e Santini (PTB-RS).       

*Da Agência Câmara de Notícias

O bolsonarista Júnior, que tinha apostado o seu carro no modelo Volvo no carro de modelo BMW de Jailton, seu amigo, em prol do resultado das eleições, fez a entrega da Volvo na tarde desta segunda-feira (31), após a vitória do presidente eleito, Lula (PT). A aposta, que foi oficiada em cartório após o resultado do primeiro turno, teve grande repercussão nas redes sociais pelo valor dos carros, avaliados em R$ 200 mil. 

A entrega do Volvo, realizada às 15h desta segunda, foi muito esperada pelos internautas, que não acreditavam que seria cumprida e começaram a cobrar Júnior com comentários nas redes sociais dele.  

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“Chegou a grande hora: a entrega do prêmio. Estou aqui com meu amigo Jailton (o petista). Demorou um pouco porque ele estava em trânsito a trabalho. Quero lhe agradecer pela escolha que você fez pelo PT, pelo seu presidente. Espero que ele dê o melhor para vocês e para a gente também que, por tabela, entra nesse meio”, disse Júnior, ao fazer a entrega da chave do carro e pagar a aposta. 

O bolsonarista aproveitou a ocasião para dar um recado e reafirmar o compromisso com o atual presidente. “O carro vai, mas essa bandeira aqui e essa camisa aqui [do Brasil], a gente vai junto, presidente, até o alto mar, para onde o senhor for, a gente vai junto. A gente perde a dignidade, mas o carro a gente tá sempre lutando. Quero lhe agradecer de coração [a Bolsonaro]”. 

Ao receber a chave da Volvo, Jailton, que havia apostado a sua BMW em prol da vitória de Lula, destacou que a bandeira do Brasil não pertence a Bolsonaro, e agradeceu ao Nordeste pela contribuição na eleição do petista. 

“Venho falar para o povo brasileiro que estou de preto, estou de luto. Não de luto pela derrota de Bolsonaro; de luto por 700 mil pessoas vitimadas pela Covid-19, por esse governo negacionista que aí está. Essa bandeira do Brasil não pertence a Jair Messias Bolsonaro, ela pertence ao povo brasileiro, em especial ao povo nordestino, que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva, uma lenda. Vocês perderam o mito, mas agora vai er a lenda: Luiz Inácio Lula da Silva”, exaltou. 

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Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizaram suas redes sociais para reconhecer a vitória no 2º turno para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e defender suas posições de oposição ao futuro chefe do Executivo. Para 2023, o Partido Liberal (PL) de Bolsonaro irá contar com a maior bancada do Senado em 2023, ocupando 14 das 81 cadeiras. Na Câmara dos Deputados, a sigla detém de 99 das 513 cadeiras, sendo também a maior bancada da Casa.

Enquanto isso, Bolsonaro segue em silêncio sobre a derrota no 2º turno. Até as 15h desta segunda-feira, 31, o presidente não havia se pronunciado em público ou em suas redes sociais. Os filhos do chefe do Executivo, conhecidos por serem ativo nas redes sociais, também permanecem em silêncio até o momento.

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A ex-ministra da Agricultura do governo Bolsonaro e senadora eleita Tereza Cristina defendeu que, em uma democracia, prevalece a escolha da maioria. "Numa democracia, nem sempre a nossa escolha prevalece nas urnas. O resultado das eleições de hoje nos ensina a perseverar e a respeitar as diferenças", disse. Tereza será senadora pelo Mato Grosso do Sul a partir de 2023.

O ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles defendeu que o momento em que o País vive necessita "serenidade". "O resultado da eleição mais polarizada da história do Brasil traz muitas reflexões e a necessidade de buscar caminhos de pacificação de um País literalmente dividido ao meio", disse.

A deputada federal reeleita Carla Zambelli (PL-SP) reconheceu a vitória do ex-presidente Lula fazendo uma promessa: "E lhes PROMETO, serei a maior oposição que Lula jamais imaginou ter", disse.

O deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL) também publicou um vídeo em que se reafirma como oposição do ex-presidente no Congresso Nacional. "O trabalho continua e eles saberão o que é oposição. Bolsonaro deixou aí vários soldados e eu sou apenas mais um", disse. Nikolas foi o candidato a deputado federal mais votado nas eleições 2022, com quase 1,5 milhão de votos.

Assim como Carla e Nikolas, o ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro assumiu uma posição de oposição no Congresso ao reconhecer vitória do ex-presidente Lula. "Vamos trabalhar pela união dos que querem o bem do País", disse.

A ex-ministra e senadora eleita Damares Alves (Republicanos) afirmou que o presidente deixará a Presidência de "cabeça erguida". Bolsonaro foi o primeiro chefe do Executivo na história do Brasil que não conseguiu se reeleger.

O deputado eleito com mais votos no Brasil, Nikolas Ferreira (PL-MG), afirmou que fará uma oposição "muito forte" ao governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional. Mesmo com o fim da campanha eleitoral, o parlamentar eleito se comprometeu a visitar lugares no País como parte de um movimento de mobilização.

Em vídeo publicado no YouTube com o título "E agora?", Nikolas aposta em um discurso religioso e de tranquilização ao eleitorado bolsonarista, mas garante que a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) é uma perda que faz parte do "processo até a vitória". "Saibam que eu honrarei o meu 1,5 milhão de votos, ali no Congresso Nacional, que eles terão uma oposição muito forte, caso eu consiga, caso tenha oposição, porque nós sabemos o que esse pessoal é capaz", declarou o parlamentar eleito.

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"Peço para que você não se desespere, para que você não perca as esperanças, e que a gente consiga fazer um Brasil muito melhor e mostrando a verdade", disse. "Esse plano aí deles vai frustrar porque nós estaremos lá para poder mostrar a verdade."

Diante da derrota de Bolsonaro, Nikolas garante que irá canalizar sua indignação, tristeza e inconformidade para visitar lugares onde o atual presidente perdeu. Ao citar a região Nordeste, onde cumpria agenda na semana passada para mobilizar a população jovem, o parlamentar eleito pediu para que tal população não seja alvo de raiva. Em sua avaliação, a capacidade de conversão do presidente é maior que a do petista.

Nikolas pontuou que a vitória de Lula se justifica, em parte, pelo sistema que, segundo ele, está a favor do petista, desde a imprensa, universidades e cultura até o sistema Judiciário. Em seguida, o parlamentar eleito levanta dúvidas em relação aos votos apurados, mas prefere não entrar em detalhes. "Eu sei que tudo é muito incerto, não quero aqui falar a respeito das votações, com relação ao gráfico que me soa bastante estranho, mas o que eu quero dizer para você que está me assistindo é que você não está sozinho."

Por fim, Nikolas diz não saber como serão os próximos meses do governo Bolsonaro. "Mas uma coisa é certa: a perseguição, a luta, de fato isso é um caráter da vida do crisão".

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