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Um dia após um fracassado teste de mísseis na Coreia do Norte, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o líder do país, Kin Jong Un, "precisa se comportar". Ao mesmo tempo, o vice-presidente americano, Mike Pence, advertiu que na zona desmilitarizada coreana que "a era da paciência estratégica [dos EUA] está acabada".

Trump fez o comentário ao ser questionado por um repórter da CNN sobre que mensagem enviaria ao líder norte-coreano.

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Mais cedo, o embaixador da Coreia do Norte na Organização das Nações Unidas, Kim In Ryong, acusou os EUA de pressionarem Pyongyang para uma guerra nuclear. Fonte: Associated Press.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, recebeu nesta hoje (12) no Kremlin o secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, informou o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov. Também está presente no encontro o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, com quem Tillerson se reuniu na manhã de hoje para abordar a crise na Síria e a atual tensão entre Rússia e EUA. A informação é da Agência EFE.

A reunião entre Putin e Tillerson não estava inicialmente na agenda, mas, desde ontem, se especulava com a possibilidade de um encontro entre ambos.

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Peskov não deu nenhum detalhe sobre o que seria discutido entre o presidente russo e Tillerson, que é o primeiro representante do governo de Donald Trump que visita a Rússia, em meio à grande tensão entre Moscou e Washington.

Tillerson chegou ontem à Rússia com um ultimato para Putin, ao afirmar que o líder russo deve escolher entre apoiar o regime sírio de Bashar al Assad e uma aliança com Ocidente, mas, no início desta manhã, se mostrou aberto e construtivo em seu encontro com Lavrov.

O representante americano disse esperar que, nesta visita, fiquem "claras" as posições de cada um dos países para "determinar as diferenças e por que elas existem", além de analisar "como reduzi-las".

O presidente americano Donald Trump disse ontem em uma entrevista à emissora "Fox" que Putin está apoiando "uma pessoa verdadeiramente má", em referência ao líder sírio Bashar al Assad, a quem chamou de "animal".

"Não nos coloquem nesse falso dilema de estar com vocês ou contra vocês", disse Lavrov a seu colega americano no começo de seu encontro. Espera-se que, após o término da reunião com Putin, os dois ministros das Relações Exteriores ofereçam uma entrevista coletiva conjunta.

*Da EFE

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, será recebida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no dia 14 de março, afirmou hoje a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders.

Este será o primeiro encontro em pessoa entre os dois líderes desde a eleição do republicano, em novembro.

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Durante a campanha, Trump frequentemente criticou Merkel, acusando a alemã de "arruinar" seu país ao aceitar receber um grande número de refugiados. Merkel, que tem grande popularidade na Europa, criticou o decreto anti-imigração de Trump, que posteriormente foi barrado na Justiça. Fonte: Associated Press.

Vários diplomatas americanos protestaram oficialmente contra o decreto adotado na sexta-feira pelo presidente Donald Trump que suspende a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de países muçulmanos e refugiados, informou nesta segunda-feira o departamento de Estado.

"Estamos cientes de uma mensagem de dissidência que está circulando contra a ordem executiva", afirmou o porta-voz interino do Departamento de Estado, Mark Toner, que informa que o documento ainda não foi formalmente apresentado.

O Departamento de Estado possui um mecanismo formal, chamado "Canal de Dissidência", pelo qual os diplomatas podem registrar a sua preocupação com o impacto que uma decisão oficial pode ter sobre a política externa do país.

Toner optou por não divulgar o conteúdo do documento, que já está circulando no Canal de Dissidência, ou relatar quantos diplomatas já assinaram, mas confirmou que se refere ao decreto assinado por Trump na sexta-feira e intitulado "Proteger a nação da entrada de terroristas estrangeiros nos Estados Unidos".

A assinatura do decreto provocou uma onda de protestos em todo o país e reações iradas no exterior.

Um respeitado blog de assuntos relacionados à segurança, Lawfare, reproduziu nesta segunda-feira uma versão do documento dissidente de cinco páginas, e disse que "centenas de funcionários de serviços estrangeiros têm a intenção de adicionar suas assinaturas ao memorando da dissidência".

O Itamaraty está acompanhando o caso de uma brasileira de 20 anos presa desde outubro do ano passado por tráfico internacional de drogas em Manila, capital das Filipinas. Segundo a imprensa local, Yasmin Fernandes Silva foi abordada no dia 3 de outubro por policiais no aeroporto com mais de seis quilos de cocaína embutidos em um travesseiro.

Yasmin embarcou num voo de São Paulo com parada em Dubai e, ao chegar em Manila, foi detida por agentes da imigração, que encontraram o travesseiro suspeito na bagagem. O governo brasileiro informou que a embaixada em Manila está acompanhando o caso desde outubro e que Yasmin está recebendo assistência consular, assim como apoio jurídico de um advogado local.

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A prisão acontece num momento em que o presidente daquele país, Rodrigo Duterte, aperta o cerco contra o narcotráfico e defende a volta da pena de morte para condenados por tráfico de drogas. Países asiáticos são conhecidos por serem duros na punição aos presos por tráfico, inclusive a estrangeiros. Em 2015, os brasileiros Marco Archer e Rodrigo Gularte foram executados na Indonésia após serem condenados pelo crime. Mesmo com os protestos do governo brasileiro, o Itamaraty não conseguiu evitar o cumprimento da sentença.

O presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump usou sua conta no Twitter para comentar sobre a conversa que teve por telefone com a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen. Ontem, os dois líderes tiveram o que se acredita ter sido o primeiro diálogo entre um presidente eleito americano e um líder taiwanês em décadas.

"A presidente de Taiwan ME LIGOU hoje para me dar parabéns por ter vencido as eleições. Obrigado!", escreveu Trump.

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O magnata aproveitou, ainda, para ironizar a reação que a conversa causou no ambiente político. "É interessante como os EUA vendem a Taiwan bilhões de dólares em equipamentos militares, mas eu não deveria aceitar um telefonema de 'parabéns'".

A ligação tomou conta das manchetes dos principais jornais norte-americanos deste sábado, com o The New York Times e o Wall Street Journal considerando a conversa como um afronta às relações comerciais com a China. O país se esforça há tempos para barrar relações diplomáticas entre os EUA e o Estado insular, que é considerado por Pequim território chinês.

O ministro das relações exteriores da China, Wang Yi, numa tentativa de diminuir a importância do contato entre os dois líderes, disse neste sábado que a ligação foi "apenas um truque de Taiwan" e não muda em nada as políticas dos EUA em relação ao seu país.

"A política de uma China única é o pilar de um desenvolvimento saudável das relações China-EUA e nós esperamos que essa base política não será danificada", teria dito Yi a uma televisão de Hong Kong. (Flavia Alemi, com informações da Dow Jones Newswires - flavia.alemi@estadao.com)

A V Conferência sobre Relações Exteriores (V CORE), que tem como tema “O Brasil e as tendências do cenário internacional”, foi aberta na tarde desta quarta-feira (9), no auditório I do campus BR da Universidade da Amazônia (Unama), em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. A Conferência, que ocorre pela primeira vez na Amazônia, marca os 10 anos do curso de Relações Internacionais da Unama e os 400 anos da capital paraense.

Estiveram presentes na abertura da sessão, além de alunos e diplomatas convidados, a professora Maria Betânia Fidalgo Arroyo, vice-reitora da Unama, o professor Mário Tito Barros Almeida, diretor do Centro de Ciências Humanas e Sociais da Unama, e o professor Willian Monteiro Rocha, coordenador do curso de Relações Internacionais da Unama. O professor Mário Tito destacou a importância da realização de um evento de porte internacional na região amazônica. “Essas três efemérides marcam a importância desta conferência para um curso que já nasceu grande. A Unama é a única universidade particular que tem o curso de Relações Internacionais, o qual está formando analistas internacionais a partir da Amazônia. O grande diferencial é perceber o quanto isso traz de benefício para os nossos alunos. Aquilo o que eles aprendem em sala de aula eles praticam, claramente, observando os diplomatas e todas as pessoas que estão aqui presentes”, afirmou.

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O coordenador do curso de Relações Internacionais da Unama, William Monteiro Rocha, disse que a conferência, além de coroar os 10 anos do curso, celebra os 45 anos da Fundação Alexandre de Gusmão (Funag). “É um evento que vem para traçar as tendências do mercado internacional e, sobretudo, a ênfase do Brasil nesse cenário”, disse. O professor tem a expectativa da participação da sociedade e dos alunos por meio de um diálogo com a diplomacia que estará presente.

Os trabalhos foram abertos com a Palestra Magna, com o tema “A política externa no Brasil”, proferida pelo embaixador Sérgio Eduardo Moreira Lima, presidente da Fundação Alexandre de Gusmão. A Funag é uma fundação pública vinculada ao Ministério das Relações Exteriores que tem por finalidade realizar e promover atividades culturais e pedagógicas no campo das relações internacionais e da história diplomática do Brasil; realizar e promover estudos e pesquisas sobre problemas atinentes às relações internacionais; divulgar a política externa brasileira em seus aspectos gerais; contribuir para a formação no País de uma opinião pública sensível aos problemas de convivência internacional, bem como apoiar a preservação da memória diplomática do Brasil.

O embaixador Sérgio Eduardo informou que todo o ano a Funag realiza uma conferência sobre relações internacionais. Este ano, o parceiro escolhido foi a Universidade da Amazônia. Para ele, sediar o evento na Amazônia tem um significado muito importante. “É uma homenagem que nós prestamos, não só a Alexandre de Gusmão, este grande desbravador do rio Amazonas, mas também à concepção diplomática que foi inspirada pelo feito dele, que foi o Tratado de Madrid, o qual incorpora a Amazônia ao território brasileiro, época em que o Brasil ainda era colônia de Portugal”, disse o embaixador. Recentemente, assinalou, também como parte do resgate histórico promovido pela diplomacia brasileira, foi editado um livro sobre o navegador português Pedro Teixeira, outro explorador da região, para consulta gratuita na internet. 

Sobre a conferência, o presidente da Funag disse que serão tratados temas relacionados com as grandes tendências do cenário internacional, como questões ligadas à América do Sul, a Comércio e Investimento, Segurança e Multilateralismo. “Vamos comemorar, aqui em Belém, os 45 anos da Funag. Teremos um Painel que irá discutir o que foi feito ao longo desses 45 anos. Estarão presentes grandes personalidades do cenário das relações internacionais, como o embaixador Baena Soares, filho desta terra e que estará aqui nos honrando com sua presença”, afirmou. “Esperamos sair daqui com uma visão amadurecida que vai decorrer do contato entre a diplomacia e a academia. Haverá o encontro de professores, coordenadores de relação internacional de todo o Brasil, com o propósito de debater esses temas relacionados com a política externa brasileira”, finalizou.

Com informações de Carol Boralli.

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O Ministério das Relações Exteriores russo confirmou neste domingo que um de seus sites da Internet havia sido hackeado, depois que um americano afirmou no Twitter ter atuado em resposta aos ataques, também de pirataria, que os Estados Unidos atribuíram à Rússia.

No sábado à noite, o hacker "The Jester" divulgou o link da página do site que havia pirateado, onde publicou uma mensagem acusando Moscou de "pirataria por motivos políticos". "Trata-se do nosso site antigo, que não utilizamos há tempos. Especialistas então averiguando quem está por trás", reagiu a porta-voz do Ministério russo, Maria Zajarova, em sua página do Facebook.

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Zajarova afirmou que o site tem sido atacado regularmente desde 2013. A página atualmente ativa (mid.ru) funcionava normalmente neste domingo à tarde.

"Se for comprovado que americanos estão por trás deste ataque, ainda que seja contra uma fonte inativa, isso não será uma boa notícia, pois isso quer dizer que uma cibermáquina de destruição está sendo utilizada [...] ou que a infernal campanha eleitoral dos Estados Unidos tem colocado as pessoas em um estado que começam a destruir tudo a sua frene", acrescentou.

No sábado à noite, "The Jester", conhecido por vários ataques, incluindo um contra o site WikiLeaks em 2010, publicou em sua conta do Twitter (@th3j35t3r) uma mensagem reivindicando seus atos.

"The Jester" publicou um link que levava a uma página arquivada do site do Ministério onde aparecia a imagem de um palhaço com um texto dirigido a Moscou.

O hacker acusa a Rússia de estar por trás dos vazamentos diplomáticos do site WikiLeaks nos últimos anos e das revelações do ex-consultor dos serviços de inteligência americanos, Edward Snowden. "E após toda essa pirataria por motivos políticos, cismam com Trump e tentam influenciar nas eleições de outra nação", escreveu.

Washington acusou a Rússia recentemente de ter planejado diversas operações de pirataria para influenciar na campanha eleitoral dos Estados Unidos. O presidente russo, Vladimir Putin, negou essas alegações.

Os Estados Unidos culpam Moscou de querer favorecer o candidato republicano, Donald Trump, que elogiou o chefe do Kremlin e prometeu melhores relações com a Rússia se chegar à Casa Branca.

Em entrevista à CNN, o chanceler russo Sergei Lavrov falou sobre as declarações de militares norte-americanos a repeito de uma guerra iminente entre EUA e Rússia: “Deixo isso para a consciência deles”, rebateu o chefe da diplomacia russa.

Apesar do aumento das tensões entre Washington e Moscou, Lavrov não acredita que os dois países estão realmente à beira da guerra. "Bem, eu não penso assim. Absolutamente não é nossa intenção. Lemos, é claro, sobre as declarações de militares norte-americanos de que a guerra é inevitável com a Rússia. Deixo isso na consciência deles", disse ele à CNN.

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Discutindo os acordos nucleares internacionais, o chanceler russo disse ainda que foram os EUA os culpados por violar a cooperação com Moscou na área. "No que se refere ao acordo sobre plutônio, eu espero que você saiba que os Estados Unidos não cumpriram as suas obrigações porque eles não puderam, eles de fato mudaram o método de utilização do plutônio, que estava descrito no acordo, e o acordo tornou-se inválido. Nós [a Rússia] implementamos nossa obrigações e vamos continuar a fazê-lo", disse ele.

"Alguns outros acordos foram sobre a cooperação entre a Rússia e os Estados Unidos em questões nucleares, energia nuclear, mas eu expliquei a John Kerry [secretário de Estado dos EUA] há muito tempo — dois anos e meio atrás, logo após a crise ucraniana. O Departamento de Energia enviou uma nota formal para a Federação Russa dizendo que, sob as circunstâncias, eles estavam suspendendo toda a cooperação no âmbito desses acordos", contou o chanceler russo.

O Itamaraty pode excluir do concurso para seleção de novos diplomatas, que está em andamento, 47 candidatos que se declararam afrodescendentes, mas não passaram pela avaliação do Comitê Gestor de Gênero e Raça. Eles serão submetidos a uma banca, que dará a palavra final nos próximos dias.

Qualquer que seja a solução, a avaliação nos bastidores é de que a questão vai parar nos tribunais. Principalmente porque entre os 47 há 14 que ganharam bolsa de estudos, como cotistas, do Instituto Rio Branco - que faz a formação dos novos diplomatas brasileiros.

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Por outro lado, há defensores de direitos dos afrodescendentes que querem processar os supostamente falsos cotistas. "Assim que terminar a revisão, os brancos que se declararam negros sofrerão processo criminal", afirmou o diretor executivo da organização não governamental (ONG) Educafro, Frei David Santos. A entidade fiscaliza o cumprimento das cotas e quer fazer do Itamaraty um "primeiro modelo" de ação contra mau uso do sistema. A remuneração inicial para a carreira prevista é de R$ 15.005,26.

Nesse concurso, foram oferecidas 30 vagas - 6 para negros e 2 para pessoas com deficiência. Já houve uma primeira fase. Para a segunda etapa, foram convocados 112 candidatos que se autodeclararam afrodescendentes. Foi desse grupo que se tiraram os 47. As fraudes em vestibulares e concursos públicos levaram o Ministério Público a cobrar uma fiscalização mais restrita. No ano passado, o mesmo Itamaraty foi pressionado a excluir cinco candidatos autodeclarados afrodescendentes. No mês passado, o Ministério do Planejamento emitiu uma orientação normativa a todo o setor público federal sobre a realização de concursos e uso de bancas para avaliação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff, o presidente do Equador, Rafael Correa, disse nesta quarta-feira (31) que vai chamar de volta o representante do país no Brasil. A informação foi divulgada por meio de seu perfil no Twitter.

“Destituíram Dilma. Uma apologia ao abuso e à traição. Retiraremos nosso encarregado da embaixada. Jamais compactuaremos com essas práticas, que nos recordam as horas mais obscuras de nossa América. Toda a nossa solidariedade à companheira Dilma, a Lula e a todo o povo brasileiro. Até a vitória sempre!”

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Também por meio das redes sociais, o presidente da Bolívia, Evo Morales, já havia dito que chamaria seu representante no Brasil de volta, caso o impeachment de Dilma fosse aprovado no Senado Federal. No Twitter, ele escreveu:

“Se prosperar o golpe parlamentar contra o governo democrático de Dilma, a Bolívia convocará seu embaixador. Defendamos a democracia e a paz”.

Depois das críticas de países vizinhos ao afastamento da presidente Dilma Rousseff e da divulgação de notas do governo brasileiro rebatendo-as em tom duro, o Itamaraty enviou nesta terça-feira, 24, correspondência a todas as embaixadas para orientar os diplomatas rebaterem "equívocos" sobre o processo de impeachment.

Em documento dividido em 17 itens em que são citados trechos de documentos e declarações de autoridades estrangeiras, o Ministério das Relações Exteriores diz que os equívocos "devem ser ativamente combatidos". "O devido processo legal está sendo observado com todo o rigor, como deve ser, sob a supervisão atenta do Supremo Tribunal Federal", afirma o documento. Segundo o texto, declarações vagas "devem ser combatidas com rigor e proficiência, a fim de evitar que continuem a fomentar dúvidas infundadas sobre a lisura do processo político no Brasil."

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A orientação é que os diplomatas expliquem que o processo em curso tem natureza "eminentemente política e não se confunde com um julgamento penal". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As relações diplomáticas e econômicas entre o Brasil e países que rejeitam o afastamento da presidente Dilma Rousseff poderão ser abaladas pelo processo de impeachment, mas serão casos isolados e passíveis de reversão mais adiante. A avaliação é de Rafael Benke, presidente do Conselho Curador do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri). Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Benke recomenda "serenidade de todas as partes".

"Pode ser que haja algum agravamento na troca com um país ou outro, mas que sejam apenas casos isolados e que haja normalização ao se atingir a compreensão das circunstâncias", opinou.

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Na sexta-feira, 13, o novo ministro das Relações Exteriores, José Serra, divulgou notas de repúdio a declarações de países da América Latina e do secretário-geral da União das Nações Sul-americanas (Unasul), Ernesto Samper, que criticaram o processo de impeachment que levou ao afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) e a ascensão do vice Michel Temer (PMDB) a presidente da República em exercício.

Nas notas, o Ministério das Relações Exteriores cita a Unasul e os governos de Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador e Nicarágua. Um dos documentos afirma que Samper apresentou argumentos errôneos, que "deixam transparecer juízos de valor infundados e preconceitos contra o Estado brasileiro". Na segunda nota, o Itamaraty declara que "rejeita enfaticamente as manifestações dos governos da Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador e Nicarágua, assim como da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), que se permitem opinar e propagar falsidades sobre o processo político interno no Brasil".

"É um tom forte em resposta a um tom certamente forte e invasivo", observou Benke.

Quanto às críticas dos países da América Latina ao impeachment, o presidente do Cebri classifica como inapropriadas e vê ingerência sobre um processo institucional que ainda está em andamento no País. "É um grau de ingerência forte e não apropriado pelo tom e conteúdo, sobretudo sobre um processo que ainda está em curso", avalia.

Benke alerta que o processo de impeachment não é simples e, embora seja um assunto doméstico, é necessário dar transparência e passar informações à comunidade internacional. "O processo de impeachment é complexo e se faz necessária uma ação diplomática ampla para que se traga transparência em relação ao mesmo junto a comunidade internacional." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os Estados Unidos e Cuba assinaram um acordo para retomar os voos comerciais pela primeira vez em 50 anos, com o início da operação de dezenas de viagens diárias depois do segundo semestre.

As companhias aéreas dos Estados Unidos podem agora começar a licitação das rotas para 110 voos entre os EUA e Cuba por dia, mais de cinco vezes o número atual. Todos os voos operados entre os dois países hoje são fretados.

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O acordo permite 20 voos regulares por dia dos EUA para Havana, além dos atuais de 10 a 15 voos fretados por dia. O resto seria para outras cidades cubanas.

O secretário de Transportes dos EUA, Anthony Foxx, e ministro de Transportes cubano, Adel Yzquierdo Rodríguez, assinaram o acordo em uma cerimônia em Havana na manhã desta terça-feira.Fonte: Associated Press.

O presidente chinês, Xi Jinping, chegou à Arábia Saudita para uma visita de dois dias, parte de um giro da autoridade pelo Oriente Médio, que incluirá paradas no Egito e no Irã. A agência de notícias estatal Saudi Press Agency informou que uma autoridade da família real, Mohammed bin Salman, cumprimentou a delegação chinesa em sua chegada, nesta terça-feira (19).

Xi se reunirá com o rei Salman, bem como com autoridades do Conselho para a Cooperação do Golfo e também com representantes da Organização da Cooperação Islâmica, uma entidade que reúne 57 países. A agência de notícias estatal Xinhua disse que a Arábia Saudita é a maior fornecedora de petróleo da China e que Pequim espera fortalecer o comércio com os países árabes.

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A visita de Xi é a mais recente de uma série de visitas diplomáticas a Riad nesta semana, entre elas a do primeiro-ministro do Paquistão, na segunda-feira, do ministro das Relações Exteriores da França, na terça-feira, e do secretário de Estado norte-americano, no sábado. Fonte: Associated Press.

A Somália cortou nesta quinta-feira laços diplomáticos com o Irã e determinou que todos os diplomatas iranianos e o pessoal da embaixada deve deixar o país dentro de 72 horas. Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores somali disse que a decisão foi tomada "após cuidadosa consideração e em resposta à contínua interferência do Irã em assuntos internos da Somália".

O comunicado não citava a atual tensão entre Irã e Arábia Saudita nem especificava a suposta interferência. O Ministério das Relações Exteriores acusou o regime iraniano de tentar desestabilizar a região do Chifre da África e disse que convocou seu embaixador interino no Irã.

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Com isso, a Somália se une a Arábia Saudita, Sudão e Bahrein, que cortaram seus vínculos diplomáticos nos últimos dias com o Irã. Outros países decidiram rebaixar a relação bilateral.

A Arábia Saudita cortou relações com Teerã no domingo, após grandes grupos de manifestantes atacarem duas representações diplomáticas sauditas no Irã. Os ataques ocorreram após Riad executar um importante clérigo oposicionista xiita, no fim de semana. O Irã é um país de maioria xiita e é visto como um guardião dessa corrente religiosa no mundo muçulmano. Fonte: Associated Press.

O governo da Turquia condenou os ataques contra missões diplomáticas da Arábia Saudita no Irã, pedindo que os dois rivais regionais restaurem o diálogo diplomático, em meio a uma crise entre Riad e Teerã que pode impulsionar tensões sectárias no Oriente Médio.

O primeiro-ministro Ahmet Davutoglu e o Ministério das Relações Exteriores em Ancara qualificaram como "inaceitáveis" os ataques à embaixada saudita em Teerã e ao consulado saudita em Mashhad, acrescentando que os países onde estão as representações são os responsáveis por proteger a imunidade dessas missões diplomáticas.

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A Turquia se uniu a seus aliados ocidentais para pedir calma a fim de evitar uma escalada nos conflitos entre sunitas e xiitas. "Os confrontos sectários estão aumentando", disse Davutoglu em discurso a parlamentares governistas no Parlamento em Ancara. "É preciso dar imediatamente um chance aos canais diplomáticos."

O Ministério das Relações Exteriores turco disse que a tensão bilateral reflete negativamente na segurança regional, na estabilidade e na paz e pediu diálogo. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, chegou ao Paquistão na tarde desta sexta-feira (hora local), na sua primeira visita oficial ao país. A visita, que não era planejada, é um sinal da melhora nas relações entre os dois países vizinhos.

Modi aterrissou na tarde desta sexta-feira na cidade de Lahore e já se encontrou com o primeiro-ministro do Paquistão, Nawaz Sharif, informou a mídia local. A TV estatal paquistanesa mostrou Modi sendo recebido por Sharif.

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As forças de segurança e tropas foram reforçadas no Aeroporto Internacional de Lahore logo antes da chegada do primeiro-ministro indiano.

De acordo com analistas, a visita é um importante passo para os países. "Eu acredito que a visita terá um papel significante na melhora das relações entre os dois antes inimigos do Sul da Ásia", disse Amanullah Memon, professor de Relações Internacionais em uma universidade privada em Islamabad. Fonte: Associated Press.

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A presidente Dilma Rousseff recebeu, nesta sexta-feira (6), o príncipe Akishino e a princesa Kiko, do Japão. A visita marca as comemorações dos 120 anos do estabelecimento das relações diplomáticas entre Brasil e Japão.

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O Brasil abriga a maior comunidade japonesa no exterior, com cerca de 1,5 milhão de pessoas. Lá no Japão está a terceira maior comunidade brasileira fora do país. O Japão é nosso sexto maior parceiro comercial, e o Brasil o principal sócio comercial do Japão na América Latina. Em 2014, o intercâmbio comercial entre os dois países foi de R$ 12,6 bilhões. Os capitais japoneses tem grande importância para o desenvolvimento industrial brasileiro, especialmente em setores como o de indústria naval, de energia, automobilístico e agrícola.

A visita da realeza nipônica incluiu também eventos oficiais e encontros com membros da comunidade nipo-brasileira nos Estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Pará e Rio de Janeiro. Em Belém, o príncipe e a princesa passearam de lancha na orla até a ilha do Combu e visitaram o Ver-o-Peso, maior mercado a céu aberto da América Latina.

No Twitter, Dilma exaltou a parceria entre os dois países. "Celebramos hoje 120 anos do estabelecimento das relações diplomáticas com o Japão, país com o qual mantemos laços de amizade e cooperação", escreveu. "Desejo ao povo, ao governo e às autoridades do Japão muita prosperidade e paz. Abraço a todos os brasileiros que vivem no Japão. O Brasil e o Japão construirão juntos um futuro com ainda mais cooperação e prosperidade", completou.

A passagem de um navio da Marinha dos EUA na semana passada, perto das ilhas artificiais no Mar do Sul da China, não é uma ameaça militar. É o que disse o chefe das forças militares dos EUA no Pacífico, Harry B. Harris, nesta terça-feira (3), em um discurso na maior parte otimista sobre perspectivas de prevenção nas disputadas entre os EUA e a China após uma escalada no conflito.

Harry B. Harris citou uma recente declaração do secretário de Defesa norte-americano, Ash Carter, que a ordem internacional "enfrenta desafios da Rússia e, de uma maneira diferente, da China, com as suas reivindicações marítimas ambíguas", incluindo a alegação de Pequim para quase todo o Mar do Sul da China.

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No entanto, Harris disse que a decisão de enviar o USS Lassen, um míssil teleguiado, na semana passada ao Mar do Sul da China, foi tomada para demonstrar o princípio da liberdade de navegação. "Eu realmente acredito que essas operações de rotina não devem ser interpretadas como uma ameaça para qualquer país. Estas operações servem para proteger os direitos, liberdades e usos legais do mar e do espaço aéreo garantido para todas as nações sob a lei internacional".

Na semana passada, o navio USS Lassen passou por uma área reivindicada pela China e pelas Filipinas. Desde 2013, a China acelerou suas ações para garantir o controle da área, construindo ilhas artificiais. Além disso, foram construídos também prédios, portos e pistas de pouso grandes o suficiente para receber jatos de combate, o que é visto como uma tentativa de mudar o status territorial da região. Para os EUA, a China fez as construções em águas internacionais e não pode reivindicar a área como seu território.

Durante uma reunião de autoridades militares do alto escalão dos EUA e da China nesta terça-feira em Pequim, o principal general chinês expressou novamente o ressentimento de seu país sobre o navio de guerra dos EUA que navegou pelas águas reivindicadas pela China, ao mesmo tempo, expressando esperança de que os dois lados poderiam construir ainda mais a confiança.

A China protestou contra a patrulha de Lassen, chamando-a de "provocação deliberada" e enviou dois navios de guerra para acompanhar o navio norte-americano, além de ter emitido avisos. Embora a China classificou a ação como ilegal, a lei internacional permite que navios de guerra passem por águas territoriais "em outros países sob o princípio de passagem inocente".

Na reunião de hoje entre Harris e o general Fang Fenghui, chefe geral das forças armadas da China, Fang disse que a embarcação dos EUA lançou um impasse nas negociações e reiterou que as reivindicações chinesas para Mar da China Meridional vêm desde os tempos antigos. Fonte: Associated Press.

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