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O pastor e presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia, utilizou seu perfil oficial no Twtitter nesta quarta-feira (17) para  comentar a polêmica questão do visto diplomático que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) ofereceu ao bispo Edir Macedo.

"Mais uma para acabar com a asneira de alguns sobre passaporte diplomático para religiosos: se os bispos católicos são representantes do estado do Vaticano, quem tem que dar o passaporte diplomático é o Vaticano, não o Brasil", escreveu Malafaia.

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O religioso ainda afirmou que acredita que o intuito da polêmica é atingir, de alguma forma, o presidente da República. "O barulho do visto do Macedo é só para atingir Bolsonaro", opinou.

Entretanto, um dia depois de o governo de Jair Bolsonaro dar passaporte diplomático a Edir Macedo, a Justiça Federal tornou nula a concessão. O veto judicial atende uma ação popular e se estende a Ester Bezerra, esposa do religioso e também beneficiada com o passaporte especial.

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, conversou hoje (6) com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, e a embaixadora venezuelana designada para o Brasil, María Teresa Belandria. Em pauta, o agravamento da crise na Venezuela em meio ao impasse que acentua os problemas humanitários na região. O assunto também foi tratado na reunião do chanceler no Congresso norte-americano.

Araújo disse que tanto Almagro como também os parlamentares norte-americanos têm preocupações semelhantes às do Brasil em relação aos acontecimentos na Venezuela. De acordo com ele, há um “interesse em contribuir com a transição democrática” no país vizinho.

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O chanceler descartou a possibilidade de diálogo, lançada pelo Grupo de Contato, integrado por países europeus, México e Uruguai, entre outros, que defende negociações entre o presidente Nicolás Maduro, em contraposição ao que afirma o Grupo de Lima, que apoia a interinidade do governo de Juan Guaidó e rechaça a atual gestão.

“Se querem fazer qualquer tipo de contato é entre quem e quem? Se o governo legítimo não está representado, não considera útil este processo, não está representado”, afirmou o chanceler.

O Grupo de Contato convocou para amanhã (7) reunião extraordinária, em Montevidéu (Uruguai), para discutir alternativas em busca de uma solução negociada para a crise na Venezuela.

Almagro, na sua conta no Twitter, reiterou a posição de Araújo. “Hoje dialogamos com o chanceler do Brasil, Ernesto Araújo, sobre a situação na Venezuela: o apoio a Juan Guaidó e nossa rejeição a outro falso diálogo que somente oxigena a ditadura”, ressaltou.

Embaixadora

O chanceler recebeu hoje, na Embaixada do Brasil em Washington, María Teresa Belandria, designada representante da Venezuela para o Brasil, pelo presidente interino Juan Guiadó. “Ela está com grande expectativa de chegar ao Brasil, será importante para sabermos sobre a visão do governo Juan Guaidó”, ressaltou Araújo.

De acordo com Araújo, a futura embaixadora afirmou que uma das preocupações com Guaidó diz respeito à forma como ocorre a devastação do meio ambiente na região Amazônica venezuelana.

Na sua conta no Twitter, María Teresa Belandria se apresenta como advogada com doutorado em ciências políticas e professora em direito internacional público e em artes.

Ontem (5) foram escolhidos também os embaixadores David Olsen, para o Paraguai, e María Teresa Romero, para a Guatemala.

No último mês de seu mandato, o presidente Michel Temer disse, em entrevista na noite desta quarta-feira, 5, acreditar que o seu sucessor, Jair Bolsonaro, vai acabar adotando uma política externa multilateral, diferente do que vem indicando nas últimas semanas. "Não temos o mesmo poder que os Estados Unidos", disse.

Bolsonaro nomeou um diplomata admirador do presidente americano, Donald Trump, e crítico da globalização, Ernesto Araújo, para o ministério de Relações Exteriores. Ele já indicou que deve priorizar as relações bilaterais com os Estados Unidos e Israel.

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"Em face da globalização, você não tem como lançar uma política isolacionista. Eu não sei se os Estados Unidos podem, porque são um País poderoso. Nós não temos o mesmo poder nem econômico, nem político, nem internacional dos Estados Unidos. Então não podemos, temos que adotar o multilateralismo", defendeu o presidente, em entrevista à jornalista Roseann Kenedy, na TV Brasil.

A declaração do presidente foi em resposta a uma pergunta da jornalista se seria positiva ou negativa a política externa que Bolsonaro tem apresentado, com foco em relações bilaterais com os Estados Unidos e a possível troca da embaixada de Israel de Tel Aviv para Jerusalém.

"Eu penso que o presidente Bolsonaro vai acabar adotando essa fórmula, digamos, universal. De universalizar as relações com os vários países", completou Temer.

Na semana passada, o presidente eleito recebeu em sua casa, no Rio de Janeiro, o assessor de segurança nacional de Trump, John Bolton. O episódio gerou polêmica, porque Bolsonaro, que é capitão reformado, prestou continência ao americano.

A fala de Temer a respeito da política externa foi o único momento da entrevista em que fugiu dos elogios ao presidente eleito. Questionado sobre a maior dificuldade que Bolsonaro deve enfrentar, o emedebista disse que "seria o Congresso", mas lembrou que ele tem se encontrado com bancadas partidárias nos últimos dois dias.

"Aparentemente, seria a relação com o Congresso, mas vejo que ele está chamando as bancadas, está tendo contato com as bancadas. Penso que, mesmo no tocante à relação com o Congresso Nacional, não haverá dificuldades", disse.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou nesta terça-feira (14) que seu país boicotará produtos eletrônicos feitos nos EUA, como os iPhones. A decisão é anunciada em meio à disputa diplomática que contribuiu para provocar quedas recordes da moeda turca, a lira.

A Turquia atualmente sofre com sanções econômicas e aumentou as tarifas comerciais impostas pelos EUA. "Imporemos um boicote a produtos eletrônicos dos EUA. Se eles têm iPhones, existe a Samsung do outro lado, e temos nosso próprio Vestel aqui", disse, referindo-se à empresa de eletrônicos turca.

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O iPhone é construído pela Apple, que atualmente é o ativo corporativo mais valioso dos EUA. No início deste mês, a Apple tornou-se a primeira empresa pública a ultrapassar uma avaliação de US$ 1 trilhão no mercado de ações.

Enquanto isso, as relações entre Erdogan e os EUA vêm se desintegrando, mergulhando a Turquia numa crise econômica. O valor da lira turca caiu cerca de 45% desde o início de 2018.

Erdogan diz que a Turquia é alvo de uma guerra econômica e fez vários apelos para que os turcos vendam seus dólares e euros para blindar a moeda nacional. "Vamos dar a nossa resposta, mudando para novos mercados, novas parcerias e novas alianças", ressaltou o presidente.

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Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira (8) a intenção de impor novas sanções econômicas à Rússia, depois de responsabilizar Moscou pelo ataque com o agente nervoso Novitchok, ocorrido em março no Reino Unido.

O Departamento de Estado informou que as sanções são em resposta ao "uso de um agente nervoso 'Novichok' em uma tentativa de assassinar o cidadão do Reino Unido Serguei Skripal", ex-agente duplo russo, e sua filha, Yulia, em março.

"O governo da Federação da Rússia usou armas químicas ou biológicas em violação à lei internacional", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, ao informar sobre a decisão em um comunicado.

As novas sanções, que não foram detalhadas, vão entrar em vigor após um período de notificação do Congresso de 15 dias, disse Nauert.

Skripal e sua filha foram envenenados no começo de março em Salisbury, sudoeste da Inglaterra, com o agente neurotóxico Novichok, uma tentativa de homicídio que o governo britânico atribuiu à Rússia, que por sua vez refuta categoricamente a acusação.

O caso desatou uma grave crise diplomática entre russos e ocidentais, que deu lugar a expulsões cruzadas de diplomatas.

Hospitalizados em estado crítico, Seguei e Yulia Skripal conseguiram sobreviver após várias semanas internados em tratamento intensivo.

Ex-encarregado dos serviços de espionagem do Exército russo, Serguei Skripal foi condenado em 2006 por alta traição, acusado de vender informação aos serviços britânicos. Depois de se beneficiar em 2010 de uma troca de espiões entre Moscou, Londres e Washington, decidiu se instalar na Inglaterra.

Além dos Skripal, um casal de britânicos foi envenenado em 30 de junho após ter contato com Novichok contido em um frasco. A mulher, Dawn Sturgess, de 44 anos, morreu, mas seu companheiro, Charlie Rowley, sobreviveu.

Na terça, a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), com sede em Haia, informou que Londres pediu que aumentasse sua assistência técnica no caso do agente neurotóxico Novichok.

A pedido de Londres, a OPAQ enviou uma equipe em julho para "determinar de forma independente a natureza" da substância que causou a morte de uma pessoa na Inglaterra.

Os agentes nervosos Novichok são uma série de tóxicos pouco conhecidos e altamente perigosos, desenvolvidos por cientistas soviéticos nos anos 1970-1980, último período da Guerra Fria. Esta substância, que pode levar à morte, age no sistema nervoso, gerando perda de controle muscular, espasmos e paralisia.

O Departamento de Estado dos EUA anunciou nesta segunda-feira um investimento de US$ 113 milhões em iniciativas na Ásia, com foco em economia digital, energia e infraestrutura. Em declarações na Câmara do Comércio dos Estados Unidos, o secretário de Estado, Mike Pompeo, afirmou que os investimentos são uma mostra do envolvimento do país na região, dedicando-se a promover a independência das nações locais, com uma região do Indo-Pacífico "livre e aberta".

A novidade é divulgada em meio a temores de uma escalada na guerra comercial entre os EUA e a China por causa de tarifas de importação. Uma abordagem mais dura com Pequim tem sido crucial para a política na Ásia do governo do presidente americano, Donald Trump.

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Em janeiro de 2017, Trump retirou os EUA da Parceria Trans-Pacífico, um acordo de livre-comércio importante para a região. Pompeo disse que, apesar dessa decisão anterior, as empresas americanas continuam a avançar nos interesses econômicos dos EUA na região. Fonte: Associated Press.

Uma delegação sul-coreana de alto nível, que inclui vários jogadores de basquete, esporte favorito do dirigente norte-coreano Kim Jong Un, chegou na terça-feira (3) a Pyongyang, como último ato da diplomacia esportiva implantada na península coreana.

O ministro da Unificação, Cho Myoung-gyon, lidera esta delegação de 50 esportistas, na primeira visita a Pyongyang de uma autoridade sul-coreana desde a cúpula entre Kim e o presidente americano, Donald Trump, em 12 de junho, em Singapura.

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"Estamos orgulhosos de que o esporte tome a iniciativa da abertura (...) rumo à paz", afirmou o vice-ministro norte-coreano de Esportes, Won Kil-u, ao receber o grupo no aeroporto de Sunan de Pyongyang, segundo a imprensa sul-coreana.

A cooperação esportiva entre as duas Coreias, ainda tecnicamente em guerra desde o conflito bélico de 1950-53, é o catalizador da distensão atual, com o Norte enviado uma delegação de esportistas em fevereiro passado à Coreia do Sul para os Jogos Olímpicos de Inverno (boreal).

As duas Coreias anunciaram recentemente equipes conjuntas em remo, canoagem e basquete feminino nos próximos Jogos Asiáticos (18 agosto-2 setembro) na Indonésia.

O ministro de Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, usou seu perfil no Twitter para criticar um discurso do secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, sobre o país persa. De acordo com o ministro iraniano, a diplomacia americana era uma "farsa" que foi "aprisionada por delírios e política fracassadas".

De acordo com Zarif, os EUA repetem "as mesmas escolhas erradas e, assim, colherão as mesmas recompensas ruins". Ele observou, ainda, que o Irã continua a trabalhar com a Europa em "soluções" depois que o presidente americano, Donald Trump, retirou Washington do acordo nuclear internacional com o Irã, firmado em 2015.

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Nesta segunda-feira, Pompeo ameaçou colocar "as sanções mais fortes da história" contra o Irã se o governo não mudar de rumo. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai se reunir com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, no dia 12 de junho, em Cingapura. O anúncio foi feito pelo norte-americano em uma mensagem no Twitter.

“O tão aguardado encontro entre Kim Jong-Un e eu será em Cingapura, no dia 12 de junho. Vamos os dois tentar fazer deste um momento algo muito especial para a Paz Mundial!”, disse Trump.

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A imprensa norte-americana afirma que será o primeiro encontro da história entre um presidente norte-americano em exercício e um líder norte-coreano.

Na quarta-feira (9), o presidente antecipou que a reunião foi acertada em uma conversa entre Kim Jong-un e o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, em Pyongyang.

Pompeo regressou aos Estados Unidos na madrugada de hoje, com três cidadãos norte-americanos que eram mantidos prisioneiros da Coreia do Norte, e foram liberados na quarta-feira (9).

Os Estados Unidos e a Coreia do Norte começaram os diálogos em busca de um acordo e um encontro entre os líderes, após um ano marcado por agressões e tensões elevadas.

Em abril, Kim Jong-un teve um encontro histórico com o presidente sul-coreano Moon Jae-in. Eles firmaram um acordo de paz e um compromisso mútuo de colocar fim às inimizades entre os países, que prevalecia desde o cessar-fogo da guerra entre os dois países, em 1953.

A reaproximação entre os dois países e a aproximação com os Estados Unidos ocorrem depois de várias sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, além da pressão da China sobre a Coreia do Norte. O país é um importante aliado dos norte-coreanos e tem grande influência na economia local.

A Coreia do Norte ajustou neste sábado (horário local) seu fuso horário ao da Coreia do Sul, anunciou sua agência oficial de notícias, após a cúpula entre os presidentes do dois países na semana passada.

"A adoção do fuso horário é a primeira medida prática após a histórica terceira cúpula Norte-Sul para acelerar o processo em que o Norte e o Sul vão se tonar um (só país)", informou a agência KCNA.

KCNA indicou na segunda-feira que o líder norte-coreano Kim Jong Un decidiu adotar esta medida durante a reunião de 27 de abril com o presidente sul-coreano Moon Jae-in em Panmunjom, na Zona Desmilitarizada que divide a península.

As duas Coreias não estavam no mesmo fuso horário desde 2015, quando o Norte decidiu que todos os relógios no país seriam adiantados em 30 minutos.

Pyongyang explicou na ocasião que queria acabar com o horário imposto mais de um século antes pelo colonizador japonês e, assim, marcar o 70º aniversário da libertação da Coreia do jugo de Tóquio.

Mas Kim assegurou que foi "doloroso" ver durante a última cúpula dois relógios de parede marcando horários diferentes, do Sul e do Norte, de acordo com a KCNA.

Desta forma, o Parlamento norte-coreano aprovou na segunda-feira um decreto ajustando o fuso horário a partir de sábado, 5 de maio.

Após o anúncio desta medida, o porta-voz da presidência sul-coreana, Yoon Young-chan, saudou "uma medida simbólica" que reflete o desejo de melhorar as relações bilaterais.

Alexandre Parola, diplomata de carreira há 31 anos, assumirá presidência da EBC (Empresa Brasil de Comunicação). Parola, que é pós doutor em Relações Internacionais pela Universidade de Oxford, assume no lugar do jornalista Larte Rimoli.

Em missões diplomáticas, serviu em Washington, Genebra, Londres e Santiago. Se especializou em negociações comerciais multilaterais e temas que se relacionam aos direitos humanos.

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Na presidência da EBC, empresa pública formada por um conglomerado de mídia no Brasil, Parola estará à frente da TV Brasil, TV Brasil Internacional, Agência Brasil, Radio Agência Nacional, Rádio Nacional AM do Rio de Janeiro (1.130 KHz), Rádio Nacional AM de Brasília (980 KHz), Nacional FM de Brasília (96,1 MHz), Rádio MEC AM do Rio de Janeiro (800 KHz), MEC FM do Rio de Janeiro (99,3 MHz),Rádio Nacional da Amazônia OC (11.780 KHz e 6.180 KHz), Rádio Nacional AM do Alto Solimões (670 KHz) e Rádio Nacional FM do Alto Solimões (96.1 MHz).

A EBC também presta serviço de comunicação ao governo por meio da rádio A Voz do Brasil, retransmitida para todas as estações brasileiras.

Com sede em Brasília e representação egional no Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), São Luís (MA), Porto Alegre (RS) e Tabatinga (AM), a EBC é vinculada à Secretaria-Geral da Presidência da República e gerida por um Conselho de Administração e uma diretoria executiva.

A empresa é composta por um Conselho Fiscal e um Comitê Editorial e de Programação, órgão técnico de participação institucionalizada da sociedade, de natureza consultiva e deliberativa.

 

O presidente Donald Trump disse nesta segunda-feira, 9, que espera se reunir com a Coreia do Norte para discutir seu programa nuclear em maio ou junho. Trump falou a repórteres na Casa Branca e revelou sua expectativa. "Espero que possamos fazer um acordo sobre a desnuclearização".

O governo da Coreia do Norte se comunicou com os Estados Unidos para dizer que o líder Kim Jong-un está pronto para discutir seu programa de armamento nuclear, aumentando a probabilidade de que a cúpula de fato ocorra.

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O presidente americano também disse, neste segunda-feira, que espera um relacionamento "muito diferente do que tem sido por anos e anos" e acrescentou que presidentes anteriores deveriam ter mantido tais conversas.

O Ministério Público Federal (MPF) pediu a suspensão da posse de candidatos que foram aprovados pelo sistema de cotas em concurso para o Itamaraty. O concurso foi realizado no ano passado e as pessoas que são alvo da ação do MPF se declararam negras por ancestralidade, o que não é permitido pela Lei nº12.990 de 2014. Segundo o órgão, as justificativas foram aceitas pela Comissão de Verificação de Cotas erroneamente.

A procuradora da República Anna Carolina Garcia argumenta na ação que a constatação deve se dar pela aparência do indivíduo e não pela declaração de ancestrais negros na árvore genealógica. A prática já foi alvo de questionamentos em outros certames e fez com que a ONG Eduafro solicitasse regulamentação específica para determinar quem pode participar como cotista em situações semelhantes. Segundo o Itamaraty existe um problema para definir se os denominados “pardos-claros” têm ou não amparo legal para concorrer às vagas do sistema de cotas.

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O Concurso Diplomata 2017 ofereceu 30 vagas e contou com 5.939 inscritos. Os resultados foram publicados em novembro e os aprovados recebem uma bolsa de R$ 30 mil para investir em estudos e tornar-se um diplomata ao fim do período. Os aprovados também precisam enviar relatórios de gastos periódicos ao CNPq e comprovar interesse pela carreira por meio de entrevistas técnicas. 

A presidência palestina afirmou nesta quarta-feira que Jerusalém não está à venda, em referência à ameaça do presidente americano Donald Trump de cortar a ajuda financeira americana aos palestinos.

Em 2016, os Estados Unidos depositaram 319 milhões de dólares de ajuda aos palestinos por meio de sua agência de fomento ao desenvolvimento (USAID), segundo dados disponíveis no site da agência. Esse subsídio é vital para a Autoridade Palestina, cujo orçamento é em grande parte dependente da ajuda internacional.

"Jerusalém é a capital eterna do Estado da Palestina e não está à venda em troca de ouro ou de milhões", afirmou à AFP Nabil Abu Rudeina, porta-voz da presidência palestina. No dia 6 de dezembro, Trump anunciou que seu governo reconhecia Jerusalém como a capital de Israel, e que havia determinado ao Departamento de Estado o início do processo de transferência da embaixada americana, situada em Tel Aviv, para esta cidade.

A decisão de Trump provocou uma onda global de indignação e protesto. Para o presidente palestino, Mahmud Abbas, com esse gesto os Estados Unidos perdeu a capacidade de servir como mediador para eventuais negociações com Israel.

"Nós não nos opomos às negociações, mas elas devem ser fundamentadas no direito internacional e nas resoluções (da ONU) que reconhecem um Estado palestino independente com Jerusalém Oriental como sua capital", insistiu o porta-voz palestino. "Não iremos ceder à chantagem", ressaltou Hanan Ashrawi, autoridade da Organização de Libertação da Palestina (OLP).

O movimento islamita palestino Hamas, no poder na Faixa de Gaza, também denunciou "uma chantagem política vergonhosa que reflete a conduta bárbara e imoral americana".

Israel satisfeito

Na terça-feira, em uma série de tuítes, Donald Trump afirmou: "Pagamos aos palestinos CENTENAS DE MILHÕES DE DÓLARES todo ano e não recebemos qualquer reconhecimento ou respeito". "Mas como os palestinos já não estão dispostos a negociações de paz, por que devemos fazer esses enormes pagamentos?"

Aos 319 milhões de dólares via USAID se somam 304 milhões de dólares concedidos pelos Estados Unidos a programas das Nações Unidas nos Territórios palestinos. Em seu tuíte, Trump não especificou qual ajuda será eventualmente suspensa. Por sua vez, dois ministros israelenses comemoraram as declarações do presidente americano.

"Estamos lidando com um presidente que diz o que pensa de forma clara", afirmou Miri Regev, ministro da Cultura e Esportes, na rádio militar. "Não podemos obter US$ 300 milhões em ajuda americana e, ao mesmo tempo, fechar a porta às negociações", considerou.

O ministro da Educação, Naftali Bennett, do Partido Nacionalista Lar Judeu, elogiou Trump "que não tem medo de dizer a verdade mesmo quando não é popular". "A verdade é que os Estados Unidos não têm motivos para financiar aqueles que agem contra seus interesses", afirmou Bennett em um comunicado.

Esperanças resfriadas

Em 21 de dezembro, a Assembleia Geral da ONU aprovou por ampla maioria (128 votos a favor, 9 contra e 35 abstenções) uma resolução de condenação à decisão de Trump, um voto que despertou a ira da Casa Branca. Na véspera dessa histórica votação, Trump alertou que seu governo anotaria cada voto para posteriormente discutir a ajuda que destinaria aos respectivos países.

Entre os países latino-americanos, somente a Guatemala anunciou que acompanharia o gesto de Washington de reconhecer Jerusalém como capital de Israel. Desde que chegou à Casa Branca, Donald Trump diz ser capaz de obter um acordo de paz entre israelenses e palestinos, algo que todos os seus predecessores falharam.

As esperanças de uma solução de dois Estados esfriaram ainda mais na terça-feira, quando o parlamento israelense aprovou um projeto de lei para complicar a passagem sob a soberania palestiniana de certas áreas de Jerusalém como parte de um futuro acordo de paz.

Desde a criação de Israel em 1948, a comunidade internacional considera que o estatuto de Jerusalém deve ser negociado entre israelenses e palestinos. Após a anexação de Jerusalém Oriental, parte palestina da cidade, Israel proclamou a cidade inteira como sua capital "eterna e indivisível". A ONU nunca reconheceu essa anexação.

Nesta semana, o programa Globalizando fala sobre A carreira pública: além do Instituto Rio Branco. E tem como convidado Arthur Lisboa. Graduado em Relações Internacionais pela Universidade da Amazônia (Unama), ele atualmente é analista técnico-administrativo da Superintendência da Zona Franca de Manaus.

Acompanhe esse e outros temas no programa Globalizando, na Rádio Unama FM 105.5, produzido pelos alunos do curso de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia (Unama). Clique no ícone abaixo para ouvir o Globalizando. 

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou neste domingo que 755 diplomatas americanos deverão abandonar o território russo, em uma medida de resposta à nova rodada de sanções que os Estados Unidos devem adotar contra a Rússia.

Na semana passada, a Câmara dos Representantes e o Senado dos EUA aprovaram um conjunto de medidas para punir a Rússia, após agências de inteligência americanas terem concluído que Moscou tentou interferir nas eleições presidenciais do ano passado. A lei também impede que o presidente dos EUA, Donald Trump, afrouxe as penalidades sem aprovação do Congresso. Irã e Coreia do Norte também sofreriam sanções com a nova legislação.

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Para a lei entrar em vigor, Trump ainda precisa assinar a medida, mas o governo já sinalizou que aprova a proposta. Na noite de sexta-feira, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, afirmou que o presidente "revisou a versão final, aprova a lei e pretende assiná-la".

Em uma entrevista à rede de TV Vesti.ru, Putin disse que o corte de 755 diplomatas americanos "igualará o número de diplomatas russos nos EUA. Serão 455 pessoas de cada lado". O presidente russo comentou, ainda, que o país tem "diversas medidas" para responder diplomaticamente aos EUA, já que Washington tomou um passo "absolutamente improdutivo" para as nossas relações bilaterais. "Decidi que é hora de mostrar aos EUA que não deixaremos suas medidas sem resposta", afirmou Putin.

Na sexta-feira, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia apontou que expulsaria diplomatas americanos e que fecharia um retiro diplomático dos EUA próximo a Moscou, em retaliação à nova rodada de sanções de Washington.

Alemanha e União Europeia manifestaram cautela com as sanções do Congresso americano, já que a medida, caso aprovada por Trump, pode afetar empresas europeias envolvidas na tubulação do gás natural russo. O ministro de Relações Exteriores alemão, Sigmar Gabriel, comentou que Berlim não irá deixar de pressionar por uma abordagem conjunta em relação a penalidades contra o Kremlin. Em um comunicado, ele afirmou que "continua a ser o caso de que não aceitaremos de forma alguma uma aplicação extraterritorial das sanções dos EUA contra empresas europeias".

O Ministério de Relações Exteriores da Rússia afirmou que irá expulsar diplomatas americanos e encerrar a atividade de embaixadas dos Estados Unidos em solo russo, caso os americanos não reabram duas embaixadas russas nos EUA, cujas atividades foram encerradas no ano passado. A porta-voz do ministério, Maria Zakharova, disse nesta sexta-feira que Moscou "terá que tomar medidas recíprocas" caso a questão não seja resolvida.

Em resposta aos relatos de uma suposta interferência do Kremlin nas eleições presidenciais americanas, o governo do ex-presidente Barack Obama expulsou 35 autoridades russas dos EUA e encerrou a atividade em dois locais russos nos EUA, que, segundo Obama, eram utilizados para operações de espionagem.

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Na semana passada, os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, discutiram a questão diplomática envolvendo as embaixadas, mas não chegaram a um acordo. Fonte: Associated Press.

O Equador paralisou nesta quinta-feira a construção de um muro na fronteira com o Peru, após uma reunião dos ministros das Relações Exteriores dos dois países em Lima. O encontro superou a tensão bilateral gerada no episódio, após o embaixador peruano em Quito ter sido convocado para consultas pelo governo do Peru.

Em comunicado conjunto, a chanceler equatoriana, María Fernanda Espinosa, confirmou a suspensão da construção do muro na margem direita do Canal de Zarumilla. O ministro das Relações Exteriores peruano, Ricardo Luna, "agradeceu tal decisão do governo equatoriano".

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Após a reunião, Luna determinou o retorno a Quito do embaixador peruano Hugo Otero, que havia sido convocado na segunda-feira como forma de protesto diplomático do Peru.

Ao final da reunião dos ministros, os países reafirmaram o pleno cumprimento dos acordos de paz de 1998 - Peru e Equador tiveram um conflito armado em 1995.

A zona fronteiriça tem sido há anos usada para o contrabando de combustível e outros produtos que alimentam o crime organizado no Peru. Segundo autoridades locais, ao menos 15 quadrilhas cruzam diariamente para o território peruano, onde o preço do combustível chega a triplicar. Fonte: Associated Press.

Gabriella Nunes, graduada em Relações Internacionais pela Universidade da Amazônia (Unama), foi aprovada no processo seletivo da Secretaria do Mercosul, em Montevideu, no Uruguai. Ela ocupará o cargo de servidora pública internacional. Será a primeira experiência profissional de Gabriella fora do Brasil. Ela descobriu seu interesse pelo cenário internacional quando começou a participar do programa Globalizando, transmitido pela Rádio Unama FM.

De acordo com o professor Mário Tito, diretor do Centro de Ciências Sociais e Humanas da Unama, o Globalizando influenciou significativamente na conquista alcançada por Gabriella. “O Globalizando é uma fórmula, é um momento de treinamento para o mercado de trabalho, de treinamento em equipe, de aprofundamento de temas internacionais. Foi um momento excelente para ensiná-la a trabalhar no mercado internacional”, afirmou.

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Gabriella sempre mostrou interesse pelo cenário internacional, seja pelas notícias ou pelas organizações internacionais: “Logo no início eu não tinha noção de como era esse mercado de trabalho, era necessário ter habilidades para chegar lá, até que eu descobri o curso de relações internacionais e ao longo do curso fui ampliando meu horizonte em relação a isso”.

A ex-aluna faz parte do Globalizando há mais de três anos, e acredita, assim como o diretor Mário Tito, que o programa abriu ainda mais as portas para ela: “Foram as oportunidades que me permitiram desenvolver competências, habilidades, que hoje são úteis para vaga que eu vou ocupar no Mercosul”.

O diretor acredita que a aprovação de Gabriella no processo seletivo do Mercosul é uma prova de que é possível conseguir espaço no mercado de trabalho internacional. “Ela tentou ir além da sala de aula, talvez esse seja o segredo de ser um ótimo profissional, e de não ser superficial e ir além do comum. Ela trouxe talentos que tinha dentro de si mesma”, completou.

Gabriella partirá para Montevideu no próximo dia 3 de agosto, e está cheia de boas expectativas: “As expectativas são as melhores possíveis, é minha primeira experiência profissional fora do Brasil, e a primeira do curso de relações internacionais. Para mim, é uma forma de representar a Unama, estou muito ansiosa para começar”.

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Nesta semana, o programa Globalizando fala sobre a relação EUA-Cuba. E tem como convidado o professor William Rocha, doutorando em Relações Internacionais e coordenador do curso de RI da Universidade da Amazônia (Unama).

Acompanhe esse e outros temas no programa Globalizando, na Rádio Unama FM 105.5, produzido pelos alunos do curso de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia (Unama). Clique no ícone abaixo para ouvir o Globalizando.

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