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A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 5, o projeto de lei que institui uma política nacional de linguagem simples em órgãos públicos. Nele, foi incluída a proibição do uso de linguagem neutra. Pelo texto, "novas formas de flexão de gênero e número das palavras da língua portuguesa", como "todes", não poderão ser usadas em comunicações com a população. A proposta, agora, será analisada pelo Senado.

O projeto de 2019, de autoria de Erika Kokay (PT-DF), foi aprovado com o substitutivo do relator Pedro Campos (PSB-PE). Ele não tratava sobre a utilização da linguagem neutra na administração pública. Após a aprovação do texto, os deputados aprovaram a emenda de Junio Amaral (PL-MG) sobre o tema.

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"A recente linguagem neutra, usada ideologicamente, não se enquadra na finalidade de uma linguagem simples, clara e objetiva", diz Amaral na justificativa da emenda.

A linguagem neutra, também conhecida como linguagem não-binária, tem por objetivo adaptar a Língua Portuguesa com o uso de expressões que não marquem gênero (masculino e feminino) para que mais pessoas se sintam representadas ao falar e se expressar.

Artigos femininos e masculinos são trocados por "x" e "e", em alguns casos. Assim, palavras como "amigo" vira "amigue", "namorado" torna-se "namorade", entre outras variações. Há também o termo "elu", usado para se referir a qualquer pessoa, independentemente do gênero.

Desde o início do governo Lula, há o emprego da linguagem neutra em reuniões e cerimônias oficiais. Logo em janeiro, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, saudou o público em um evento com um "boa tarde a todos, todas e todes".

Nas redes sociais, Junio Amaral se referiu à linguagem neutra como "aberração linguística" e comemorou a aprovação da emenda. "Em um projeto da esquerda que versa sobre 'linguagem simples', incluímos uma emenda que acabou jogando contra eles, vitória do Brasil. Ficamos felizes, mas nem TODES", escreveu.

Nesta quarta-feira, 6, Erika Kokay, autora do projeto, afirmou que a emenda aprovada "agride a democracia". "Primeiro porque nada tinha a ver com o projeto que votávamos, que instituía a comunicação simples em documentos oficiais para garantir transparência e cidadania. Outra agressão é uma incontrolável transfobia. Excluir a população trans e não-binária da língua portuguesa não é ignorância. É parte de um projeto violento, que não quer mudar o país que mais mata a população LGBTQUIAP+ do mundo", afirmou no X (antigo Twitter).

Projeto trata sobre linguagem simples em comunicações de órgãos públicos

O projeto de lei propõe que a linguagem simples reúna "o conjunto de práticas, instrumentos e sinais usados para transmitir informações de maneira simples e objetiva, a fim de facilitar a compreensão de textos".

A proposta define que as comunicações em linguagem simples são as que "as ideias, as palavras, as frases e a estrutura são organizadas para que o leitor encontre facilmente o que procura, compreenda o que encontrou e utilize a informação". Se o público do texto for a comunidade indígena, o texto sugere que seja feita a tradução correspondente ao idioma do destinatário.

Há ainda a recomendação para que, sempre que for possível, documentos oficiais tenham uma versão em linguagem simples, além da original.

Se a proposta se tornar lei, a administração pública precisará seguir as seguintes técnicas, além de seguir o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp):

- redigir frases curtas e em ordem direta;

- organizar o texto para que as informações mais importantes apareçam primeiro;

- desenvolver uma ideia por parágrafo;

- usar sinônimos de termos técnicos e de jargões ou explicá-los no próprio texto;

- evitar palavras estrangeiras que não sejam de uso corrente;

- organizar o texto de forma esquemática quando couber, com o uso de listas, tabelas e gráficos.

Se a proposta for aprovada no Senado, órgãos e entidades da administração pública direta e indireta deverão definir, em até 90 dias após a publicação da lei, um responsável pelo tratamento da linguagem simples. Municípios com até 50 mil habitantes ficam isentos de aplicar a norma caso tenham que aumentar despesas.

Um dos destaques brasileiros nas discussões sobre pensamento ético-político moderno e contemporâneo, decolonialidades e estudos acerca do Sul Global, a filósofa Suze Piza estará em Belém no dia 19 de setembro para a décima edição do Confluências - Congresso Anual de Comunicação, Linguagens e Cultura da/na Amazônia. Em diálogo com o tema deste ano, "(In)visibilidades", Piza vai expor experiências de suas pesquisas mais recentes na conferência “Sair da modernidade, reaprender a perceber e a imaginar”, no auditório David Mufarrej, da Universidade da Amazonia (Unama).

Além do trabalho desenvolvido na Universidade Federal do ABC (UFABC), em São Paulo, Suze Piza tem qualificado o debate relacionado a temas importantes em canais de comunicação na internet. Filósofa de origem, mestra, doutora e pós-doutora na mesma área, a pesquisadora é vinculada aos programas de pós-graduação em Filosofia e Economia Política Mundial da UFABC, membro do Conselho de Pesquisa do Instituto Winnicott (IBPW) e pesquisadora na International Winnicott Association (IWA).

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Na Unama, também no dia 19 de setembro, Suze Piza ministrará a oficina “Poder e política desde o Sul Global: bases para a construção de outras narrativas” para participantes do Confluências. “Diante da gravidade dos problemas que enfrentamos nos últimos anos e os que estão anunciados, é urgente criarmos não apenas saídas ou soluções para nossos problemas, mas reaprender a perceber o mundo para poder imaginar outras formas de vida”, diz a pesquisadora.

O tradicional congresso é realizado há dez anos pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC) da Unama com o objetivo de proporcionar debates e reflexões entre pesquisas científicas que circundam a interdisciplinaridade de conhecimentos e de saberes nos campos social, comunicacional, linguístico, cultural e artístico.

"Neste ano, o Confluências destaca o tema (In)visibilidades, valorizando discussões que contribuam para uma inversão de olhares acerca de questões contemporâneas que atravessam o Sul Global", destaca o coordenador do PPGCLC, Edgar Chagas.

Serão cinco dias de evento, de 18 a 22 de setembro, com conferências e mesas redondas ministradas por palestrantes nacionais, oficinas, visitas guiadas e a apresentação de trabalhos em Simpósios Temáticos e e-Pôsteres. A abertura oficial será no dia 18 de setembro, às 19h, no auditório David Mufarrej (Unama), com a presença da reitora da Unama, Betânia Fidalgo Arroyo, da pró-reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão, Ana Maria Vasconcellos, do pró-reitor de Ensino, Éden Ferreira, e dos coordenadores dos programas de mestrado e doutorado da universidade.

O Confluências terá três mesas-redondas, no turno da noite, relacionadas a áreas que se aproximam da questão amazônica. Na primeira delas, no dia 18 de setembro, a partir do tema “Urbanidade Invisível: Amazônia, estereótipos e a negação dos modos de vida locais”, relações no contexto dos conglomerados urbanos da região serão debatidas pelos pesquisadores João Cláudio Arroyo (Programa de Pós-Graduação em Gestão do Conhecimento – PPGCG/Unama), Helena Tourinho (Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano – PPDMU/Unama), Edgar Chagas (PPGCLC/Unama) e Mario Vasconcellos Sobrinho (Programa de Pós-Graduação em Administração – PPAD/Unama).

As mesas seguem no dia 20 de setembro: João Colares da Mota Neto (Universidade do Estado do Pará - Uepa) e Ana D’Arc Martins de Azevedo (PPGC, PPGCLC/Unama e UEPA) estarão à frente do debate “Territórios, saberes e pensamento decolonial”. No dia 21, Josebel Akel Fares (Uepa) e Paulo Nunes (PPGCLC/Unama) discutirão o tema "Cultura, narrativas e invisibilidade”.

A programação do evento será finalizada no dia 22 de setembro, com visita guiada especial ao Museu de Arte da Unama, na Galeria Graça Landeira. Na atividade, os artistas visuais e pesquisadores José Mariano Klautau e Jorge Leal Eiró vão apresentar a exposição “Tocar o Céu, Lamber a Cidade”, das artistas visuais Beatriz Paiva e Melissa Barbery.

Confira a programação geral

Nesta quinta-feira (31), a fotógrafa e videomaker na Secretaria da Educação de Guarulhos, Camila Rhodes, participou do último dia do evento da Universidade Guarulhos (UNG) - “Encontros da Comunicação” e comentou sobre sua jornada profissional e apresentou seus projetos autorais de fotografia, como “Mulheres Marias”, ao lado do também fotógrafo, Sérgio Santoian, “Feito Tatuagem” e “As Fotos Que Eu Pinto”, para os alunos do curso de Comunicação. 

Camila conta que sempre gostou de arte e, antes de ser fotógrafa, escolheu a faculdade de moda em 2008, porém, algumas matérias têm um segmento para a área de exatas e o orçamento para fazer a faculdade de cinema era acima do esperado - então desistiu. Ela também afirma que foi a fotografia quem a escolheu. “Na época, a gente aprendeu com a fotografia analógica na faculdade e então foi quando consegui comprar minha primeira câmera”, comentou. Com o prosseguimento do curso e o início da carreira, Rhodes produziu fotografias dela mesma que retratavam sobre o despertar do antigo relacionamento abusivo.  

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Desde o começo de suas fotografias, uma das marcas evidentes e registradas de seu trabalho é a presença do corpo humano e o contato com a natureza e sua ancestralidade. “Como fotógrafa, eu costumo dizer que sou uma coletora de memórias e acabou sendo um pouco e às vezes de querer guardar e registrar certos momentos em um potinho. Mas eu costumo carregar muito dos meus ancestrais na minha vivência diária e o papel que eles desempenham são de muita força e garra. É onde eu me reconheço e consigo honrar cada passo da minha jornada, sabendo que estão sempre torcendo por mim e, principalmente as mulheres da minha família. Para mim, é honrar a memória delas”, explicou Camila sobre o papel da ancestralidade na sua arte.  

Em sua apresentação, a fotografia de Rhodes propõe um estudo sobre o instante como forma de manifesto atemporal, registrando atmosferas presentes no momento. Alguns dos trabalhos feitos por Camila são: “Produchama”, “Mulheres Marias”e “Emplanta”. Seus registros também são identificados no Portal Se Informe.

A diretora de criação no HNK Lab e cofundadora da Escola Rua, Mayara Ribeiro, trouxe sua experiência e apresentação no mercado publicitário no evento “Encontros da Comunicação: Histórias Necessárias”, na Universidade Guarulhos (UNG), nesta terça-feira (29), junto com o colega de trabalho Rodrigo Genazio. 

Com sede em São Paulo e início em 2016, o serviço de publicidade Escola Rua é um projeto filantrópico e gratuito para colocar as pessoas no mercado. É considerada a primeira escola de criatividade que promove a diversidade, inclusão e equidade no mercado publicitário. Durante a pandemia, em 2020, por conta do distanciamento social, a Escola trouxe aulas online. Sempre feito com um professor do mercado, dividindo sua experiência com os alunos selecionados. A primeira turma da Escola Rua ocorreu em 2019, com o apoio da agência Y&R e desenvolvimento em parceria com a Somos B.  

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Com um curso de criação com dez sábados de aula e com profissionais da agência como orientadores, foram 12 jovens da periferia de São Paulo que puderam aprender e construir um portfólio para entrar no mercado. “A Escola Rua ensina muito sobre conexões, sobre você conseguir acessar um lugar que antes não via que era para você. Acredito que a Escola Rua ensina muito para as empresas a importância da diversidade, que dentro do seu time e mostra para as pessoas do que elas são capazes de alcançar esses lugares e quanto esses espaços são para elas”, pontua Ribeiro. 

Por ser a mulher a ocupar o cargo de diretora de criação, Mayara compartilha que é uma jornada nova na vida dela e que o cargo de gestão “é sobre entender no que cada pessoa é melhor, estar presente e outra perspectiva", diz a publicitária. “A tecnologia nunca me pegou. Eu entro no Instagram para trabalhar e a gente tem que tentar unificar as nossas personas digitais com o nosso dia a dia. A internet não é uma máscara, é uma parte de você”, finaliza a diretora sobre conciliar a tecnologia e a essência como pessoa.

Entre os dias 28, 29, 30 e 31 de agosto, a Universidade Guarulhos realizará o evento “Encontros da Comunicação”, no campus centro, a partir das 18h - na segunda, terça e quinta; e às 7h40 e 18h na quarta. Haverá palestras com profissionais das áreas de Jornalismo, Publicidade, Fotografia e Design; exposição de fotografia; e sessões de filmes independentes. 

O Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), Inter Estágios e Belottis Estágios também marcarão presença nos dias 29, 30 e 31; com oportunidades na área e cadastros para vagas.

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A entrada é gratuita. É possível contribuir com 1kg de alimento não perecível. Confira a programação:

segunda, 28 de agosto 

-Sessão SolidCine: Exibição do documentário “Uberização do Trabalho e a Invisibilidade da Exploração”, de Ariane Santana, Cleiton Santos, Edilaine Tenório e Saadia Gama;

-Abertura da exposição fotográfica “Releituras em Foco”, com trabalhos orientados pela professora Ana Claudia Fernandes Gomes;

-Apresentação dos projetos de Comunicação no semestre;

-Encontro com a jornalista e escritora Karla Maria, que falará sobre o livro “Invisíveis”, que denuncia a vulnerabilidade de pessoas em situação de rua. Além do jornalista, locutor e comentarista da CazéTV, Raony Pacheco;

terça, 29 de agosto

- Palestra com a diretora de criação da HNK Lab, Mayara Ribeiro e head de operações da Covert, Rodrigo Genazio. Eles vão falar sobre a Escola Rua, a primeira escola de criatividade focada em promover diversidade, inclusão e equidade no mercado publicitário;

- Sessão SolidCine: “Obrigada”, de Ingrid Novak;

- Cadastro de empregos e estágios para os estudantes com o CIEE;

quarta, 30 de agosto

7h40

-Bate-papo com os designers Renan Alves (Mercado Livre) e Kadu Trentim (UNG), que falarão sobre o dia-a-dia da profissão;

-Sessão SolidCine: “Um Cortejo para Duas Rainhas”, de Juliana Cano;

18h

-Bate-papo com os designers Nayara Borges e Hélder Nóbrega, do SBT;

-Sessão SolidCine: “Um Cortejo para Duas Rainhas”, de Juliana Cano;

-Dicas de currículo, entrevista e oportunidades de estágio com a agência Inter Estágios;

quinta, 31 de agosto 

-Palestra com os fotógrafos Camila Rhodes e Sergio Santoian;

- Sessão SolidCine: “Mandela Free”

- Belottis Estágios

 

Serviço - Encontros da Comunicação 2023

Data: 28 a 31 de agosto de 2023

Horário: 28, 29 e 31 a partir das 18h; dia 30 às 7h40 às 18h

Local: Universidade Guarulhos (UNG)

Endereço: Praça Tereza Cristina, número 88 - Centro de Guarulhos/SP

Entrada gratuita 

Nos dias 24 a 28 de julho, das 19h30 às 22h, a Universidade Guarulhos (UNG) anuncia mais de duas mil vagas para cursos gratuitos e promove o acesso ao curso gratuito “Comunica Week” dentro do Capacita UNG 2023. Com certificado, ela garante ter experiências com fotografia para celular, produção de podcast, escrita para as redes sociais, dicas de Canva e tudo sobre produção cinematográfica independente. Inscreva-se no link

Quem puder doar um quilo de alimento não perecível, basta entregar no primeiro dia da atividade escolhida. Os locais de arrecadação são: UNG Centro – Prédio L Extensão ou nas urnas localizadas no prédio A e Itaquaquecetuba – Audiovisual.

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Ciente da importância da qualificação para o mercado de trabalho, a Universidade Guarulhos (UNG), nas unidades Centro e Itaquaquecetuba, está com inscrições abertas para o Capacita, projeto que oferta mais de 20 cursos rápidos e gratuitos em diversas áreas do conhecimento. Ao todo, mais de duas mil vagas são oferecidas para a população. Entre as qualificações estão: fotografe com o celular: produza, edite e compartilhe fotos incríveis; podcast – crie e produza o seu programa de áudio; storytelling – como fazer sucesso com a escrita para as redes sociais; domine o Canva com os princípios do Design; entre outras qualificações.  

Segundo o reitor da UNG, Yuri Neiman, o Capacita é uma oportunidade para que a população adquira conhecimentos na área de interesse. "O projeto de extrema importância faz parte do nosso calendário de Responsabilidade Social. São oportunidades gratuitas de qualificação profissional, com o intuito de preparar e requalificar a comunidade para o competitivo mercado de trabalho”, destacou o professor. 

Confira a seguir a programação do curso de Comunicação: 

Segunda-feira (24) - Fotografe com o celular 

Terça-feira (25) - Podcast: crie e produza 

Quarta-feira (26) - Storytelling: escrita nas redes sociais 

Quinta-feira (27) - Domine o Canva 

Sexta-feira (28) - OSGA: cinema independente 

Escrever para inspirar. Com esse tema, a UNAMA - Universidade da Amazônia promove nesta quarta-feira (7), no campus Alcindo Cacela, em Belém, a primeira Feira Literária dos Cursos Criativos Comunica (Flicri). A programação terá conversa com professores autores e venda e troca de livros.

Participam da manhã de autógrafos, com lançamentos e relançamentos de obras literárias e acadêmicas, sete professores dos Cursos Criativos de Comunicação Social da UNAMA (Publicidade e Propaganda, Jornalismo, Design Gráfico, Marketing e Filmmaker): Ana Paula Andrade, Antonio Carlos Pimentel, Thiago Barros, Maíra Evangelista, Rodolfo Marques, Robson Macedo e Filipe Larêdo. Eles vão falar sobre os desafios da escrita e de suas aventuras na produção científica e na literatura.

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Aberto ao público, o encontro será no auditório B-100, a partir das 10 horas. Mais informações nas redes sociais da UNAMA.

Da Redação do LeiaJá Pará.

 

 

O Twitter restabeleceu o selo azul para alguns veículos de comunicação e celebridades neste sábado (23), depois de remover o selo azul de usuários que não pagaram por ele, uma medida contestada por muitas partes interessadas.

Elon Musk, que comprou o Twitter no final de outubro por 44 bilhões de dólares, havia prometido se livrar da marca azul que um usuário obtinha após verificar sua identidade e cumprir certas condições.

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A empresa começou a remoção em massa do selo azul na quinta-feira.

Para ter o distintivo azul é necessário pagar mensalmente 8 dólares, valor que permite acessar outras vantagens do “Twitter Blue”, que incluem mais visibilidade e menos anúncios.

Mas menos de 5% dos 407.000 perfis verificados se inscreveram no novo plano, de acordo com Travis Brown, um desenvolvedor de software que monitora plataformas de mídia social de Berlim.

Musk tuitou na sexta-feira que estava "pagando algumas [assinaturas] pessoalmente".

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De autoria da jornalista e professora Vânia Torres, docente da Faculdade de Comunicação (Facom) e do Programa de Pós-graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia da Universidade Federal do Pará (PPGCom UFPA), a obra “À Sombra da Floresta: a Amazônia no Jornalismo de Televisão” será lançada nesta quinta-feira, 2 de março, no Solar do Barão de Guajará, sede do Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP), na Cidade Velha, em Belém. Doutora em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Vânia Torres fez uma adaptação da sua tese de doutorado e lança o livro pela Editora Paka-Tatu.

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Segundo a autora, a obra foi adaptada com o objetivo de tornar mais acessível o estudo sobre o olhar do telejornalismo nacional a respeito da Amazônia. “Como jornalista, eu sempre fui tomada pelo interesse em entender como a Amazônia era produzida discursivamente no cenário nacional. Havia um certo incômodo de como se falava da Amazônia”, explicou.

A escritora contou, ainda, que a tese foi desenvolvida a partir da análise de quatro séries televisavas exibidas pela Rede Globo e Rede Nacional. “As principais conclusões que eu observo dessa pesquisa é o modo como a Amazônia ainda é vista como periferia e quintal do Brasil. Eu chamo de uma colonialidade interna, ou seja, a Amazônia que existe ainda como uma colônia do Brasil central, do Brasil sudestino, já que essas produções de série se concentram no eixo Rio-São Paulo”, destacou.

O livro tem capa de Helena Renato e Carlos Carneiro. Durante o lançamento, será realizada também uma sessão de debates entre a autora e os professores Alda Costa, da Universidade Federal do Pará, e Paulo Maués Correa (SEDUC-PA), que vão debater as linhas argumentativas adotadas pela professora Vânia Torres, que atualmente cumpre estágio pós-doutoral no Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC) da UNAMA - Universidade da Amazônia.

O lançamento, com preço promocional, terá participação especial dos músicos Nego Nelson e Tiago Amaral. A sessão de autógrafos tem apoio cultural do IHGP, Facom e PPGCOM-UFPA e PPGCLC-UNAMA e Rádio Unama FM.

Serviço

Lançamento do livro “obra “À Sombra da Floresta: a Amazônia no Jornalismo de Televisão”.

Data: 2 de março.

Horário: 17h30.

Local: Solar do Barão de Guajará (Praça Dom Pedro I, Cidade Velha).

Por Kamila Murakami (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

A TV Futura está disponibilizando, ao todo, 5 vagas de estágio virtual com remuneração mensal de R$ 1.000,00. As oportunidades estão abertas para estudantes dos cursos de Comunicação ou de Artes para atuar na criação de conteúdo para a quarta temporada da série “Idade Mídia”.

O estágio tem duração de dois meses, de 03 de fevereiro a 06 de abril, com encontros para discussão de temas na série via Meets e atividades práticas pelo Google Classroom. Os encontros virtuais serão das 13h30 às 18h30 no período da tarde, é obrigatória a disponibilidade dos candidatos para participar das reuniões online. Ao todo, a carga horária é de 65h.

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O edital do Laboratório de Mídias Aplicadas à Educação (LABME) está aberto e aceita inscrições até o dia 26 de janeiro. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas de forma online pelo link do documento. Ao fim da participação os candidatos terão direito a um certificado.

A série “Idade Mídia” é produzida pelo Futura e coproduzida pela Deusdará Filmes. Os aprovados terão experiência de trabalhar com a mídia, trabalhando desde os temas dos 13 episódios até a produção do conteúdo audiovisual.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou decreto em que exonera quase toda a diretoria da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A destituição incluiu o presidente, o diretor-geral e os diretores de Jornalismo, Administração e Operações. Apenas o diretor de Conteúdo e Programação, Denilson Morales da Silva, continua no cargo.

O decreto, publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), na noite de sexta-feira (13) ainda nomeia a jornalista Kariane Costa como a nova diretora-presidente para o órgão, de forma interina, com prazo de gestão até 30 de outubro de 2023.

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Segundo o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, a troca na diretoria foi "o início da mudança na gestão" da estatal. Os cinco diretores exonerados eram da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e estavam no comando da EBC durante a cobertura dos ataques às sedes dos três Poderes, em Brasília.

Em nota oficial, o Palácio do Planalto informa que a nova presidente da estatal, é representante dos empregados no Conselho de Administração da empresa e "conduzirá o processo de transição para nova gestão, a ser implementada nos próximos meses". A jornalista agradeceu a indicação em suas redes sociais, dizendo que estaria à frente do que ela chamou de "retomada da missão da EBC".

Assédio

A jornalista Kariane Costa é profissional da EBC há mais de dez anos. Entre agosto de 2012 e fevereiro de 2014 atuou como editora e, atualmente, é representante dos empregados no Conselho de Administração da empresa (Consad). No entanto, antes de sua indicação à diretoria, Kariane estava em processo de demissão, acusada de cometer injúria e difamação contra gestores da estatal.

O processo começou em 2021, quando Kariane buscou a Ouvidoria da EBC para pedir apuração de denúncias de casos de assédio moral supostamente cometidos por gestores. A empresa respondeu entrando na Justiça, acusando a jornalista dos crimes de injúria e difamação. O processo levou a Comissão de Sindicância da EBC a recomendar sua demissão em agosto de 2022.

Em novembro, o caso passou a tramitar na Controladoria-Geral da União (CGU), depois que a Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal pediu apuração de suposta perseguição de servidores por parte da EBC.

O senador Humberto Costa (PT-PE), presidente da Comissão, declarou nos ofícios encaminhados aos órgãos competentes que a "perseguição àquela jornalista (Kariane) integra o quadro de assédio moral e perseguição política que tem sido contumaz naquela empresa e que é objeto de amplo repúdio entre os órgãos de representação da categoria".

Estatal de comunicação

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) é uma empresa pública de comunicação criada em 2007, no segundo mandato de Lula, como canal de divulgação do Governo Federal. Dessa forma, assim como foi palanque de Bolsonaro em seus quatro anos de mandato, também seguiu a mesma linha nos governos anteriores, servindo para divulgar ações políticas e disputas ideológicas.

Durante o governo Bolsonaro, em 2021, a emissora estatal chegou a transmitir a novela bíblica da TV Record Os Dez Mandamentos, cujos direitos foram adquiridos por R$ 3,2 milhões.

Também em 2021, o governo decidiu incluir a EBC no Programa Nacional de Desestatização (PND), que abriria portas para estudar alternativas como privatização ou liquidação. Segundo estudo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), a estatal é deficitária. "Sem a subvenção da União a EBC teria um prejuízo de aproximadamente R$ 88,5 milhões, mesmo se considerarmos o repasse de R$ 222,3 milhões da CFRP". Ainda de acordo com o PPI, a audiência da TV Brasil, da EBC, é baixa, ocupando a posição de nona emissora mais assistida no Pais.

A empresa ainda possui duas rádios e 15 afiliadas e detém a Agência Brasil, com 95 milhões de usuários únicos em 2020 e 9,2 milhões de usuários por mês. Na época do estudo, ela tinha capital social de R$ 307,3 milhões e 1.880 empregados.

No início de 2023, o novo governo Lula publicou despacho que determina aos ministros o encaminhamento de propostas que retirem do processo de privatização empresas como Petrobras, Correios e EBC.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma das páginas oficiais do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Instagram intensificou publicações com mensagens cifradas que estão sendo interpretadas por manifestantes acampados nos arredores de instalações militares como incentivo para manutenção dos atos com características antidemocráticas. O perfil @bolsonaro.tv tem o selo de verificação da plataforma - que atesta a autenticidade de um perfil - e conta com mais de 600 mil seguidores. Desde a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 31 de outubro, fez 47 postagens, mais de uma por dia, além dos stories - publicações temporárias. Em todo o mês de outubro haviam sido 26.

Na última sexta-feira, 25, quando o ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aplicou multa ao PL por má-fé ao questionar a integridade das eleições, a página publicou uma foto de Bolsonaro. Na descrição, deixou somente o emoji (um desenho gráfico) de um sino cortado.

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Manifestantes interpretaram a mensagem como um apelo para não se desmobilizarem. Candidato a deputado federal derrotado pelo PL do Rio de Janeiro, Tacimar Hoendel usou as redes sociais para disseminar a versão. Ele disse que a publicação é do próprio Bolsonaro. "Vocês viram essa publicação do Bolsonaro no 'bolsonaro.tv'? É um sino com um tracinho, como se fosse "proibido sino". Você sabe o que significa sino nas Forças Armadas? Significa desistência. Quando você toca o sino, você desiste, abandona. O capitão postou "proibido tocar o sino", proibido abandonar, proibido desistir. Galera, vamos para a rua, vai para a porta do Exército, vem para Brasília", disse.

O aliado do presidente tem mais de 351 mil seguidores no Instagram. Ele tem frequentado o acampamento nas cercanias do Quartel General do Exército, em Brasília, e do Palácio do Planalto. Também já esteve com o presidente da República após o segundo turno.

Os comentários das publicações são repletos de teorias que buscam dar sentido aos conteúdos da página. Em um post do último sábado, a legenda escolhida para uma foto de Bolsonaro caminhando entre oficiais da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) foi "não há enigmas na imagem. Apenas uma imagem". No entanto, a imagem é acompanhada por uma música do The Police que diz "não há solução política para nossa problemática evolução, não há fé na Constituição, não há uma porcaria de revolução".

A reprodução da música foi suficiente para que os seguidores buscassem algum sentido."Pra frente dos quartéis já", escreveu um. "Liberdade não se ganha, se toma", disse outro. "presidente, dê a ordem!", foi uma das reações.

As reações de bolsonaristas indicam que a página alternativa de Bolsonaro está consolidada como uma referência para apoiadores extremistas, sobretudo depois que o presidente deixou de fazer publicações nos canais oficiais mantidos no Twitter, no Facebook e no YouTube.

Segundo especialistas, as mensagens e as interpretações na página @bolsonaro.tv vão além do "dog whistle" ou "apito de cachorro". O termo é usado no debate político americano em referência a mensagens que têm um significado irrelevante para um grupo de pessoas, mas que representa uma mensagem bem direta para o público alvo.

Para Michele Prado, pesquisadora e especialista em temas ligados ao extremismo e ao radicalismo, o comportamento da página flerta com o terrorismo ao ter um potencial alto de extremismo violento, uma vez que incentiva o pensamento conspiratório e uma dideia de guerra definitiva entre o suposto bem e o mal.

Para qualquer criança que tenha deficiência auditiva desde o nascimento ou no começo da infância, a linguagem de sinais será sua primeira língua. Seu uso é importante para a comunicação, expressão e raciocínio . Libras será a primeira língua e  o português a segunda, por causa do desenvolvimento pessoal e social. Desde 2005, se tornou obrigatória a inclusão de disciplina que ensina a Língua Brasileira de Sinais (Libras) em todos os cursos de formação de professores – Pedagogia, Educação Especial e todas as licenciaturas. 

Para quem deseja estudar Libras, a dicas é entender e avaliar os outros sentidos. É justamente por isso que  o ouvinte e intérprete deve evitar tocar no surdo sem fazer contato visual antes, já que ele pode se assustar com essa atitude imprevista e até mesmo brusca, por exemplo. O toque é um dos sentidos mais aguçados da pessoa surda, sendo assim, acene quando for se dirigir a ela. O olhar também é imprescindível nesse sentido, para isso, pratique bastante a comunicação olho a olho. A expressão facial é um recurso muito importante porque se trata de um recurso que auxilia na compreensão e interpretação das mensagens.  

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É necessário utilizar repetições para dar ênfase e reforçar a mensagem.  O YouTube hoje é uma plataforma digital que reúne várias pessoas fluentes na língua como profissionais e surdos. Trata-se de treinamento e conhecimento de palavras novas. Para conhecer mais sobre como fazer algumas palavras em Libras no Instagram, siga @falailibras e @ritadlibra.

Outra dica é buscar palavras específicas no dicionário online do Acessibilidade Brasil. Não se trata de apenas um cumprimento da Lei, mas também é importante para o desenvolvimento da pessoa. E na escola, é o lugar ideal para a aprendizagem.

Os outros motivos de estudar Libras e ter sua importância para os professores e instrutores são: inclusão social, formação humanizada, gerar vínculo entre aluno e professor, quebra de barreiras na comunicação, agilidade de raciocínio e de ação e contribuir para novas oportunidades profissionais. Isso promove uma educação mais igualitária e inclusiva, e um ponto de partida com um círculo social amplo. Vale ressaltar que, este aprendizado não serve apenas para os profissionais da educação, mas sim para todos aqueles que querem possuir uma comunicação abrangente.  

Alunos dos Cursos Criativos Comunica da UNAMA - Universidade da Amazônia pariciparam de uma visita guiada ao Museu da Imagem e do Som do Pará (MIS), na quarta-feira (26), e conheceram o acervo e a exposição "Cinema, televisão e audiovisual na coleção do MIS: um breve recorte". O objetivo da exposição é informar o publico sobre a finalidade do espaço: recolher, preservar, guardar e difundir a memória de um lugar, de uma sociedade, de um povo, contribuindo para a construção de sua identidade.

Os estudantes dos Cursos Criativos Comunica (Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Filmmaker, Design Gráfico e Marketing) assistiram à exibição do filme "Matinta", do diretor paraense Fernando Segtowick. O cineasta é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e estudou Cinema na New York Film Academy, nos Estados Unidos. Segtowick utiliza uma narrativa com elementos de terror e suspense para contar sua visão sobre a lenda da Matinta Pereira, típica da região norte do Brasil.

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A diretora do MIS, Tainah Jorge, ressalta a importância da obra para o cinema paraense: “Matinta faz parte de uma retomada do audiovisual paraense, que vem de uma construção nacional a partir da força vinda do filme 'Central do Brasil'. Você vê o aumento de produções fílmicas, tanto no Brasil quanto no Estado do Pará".

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A ideia de criação do MIS (Museu da Imagem e do Som do Pará) partiu da escritora e ativista politica Eneida de Moraes. A cerimônia oficial de inauguração do espaço ocorreu no Theatro da Paz, no início dos anos de 1970, mas a implementação do local só ocorreu uma década depois, nos anos 1980.

A historiadora e pesquisadora do Sistema Integrado de Museus e Memoriais da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Dayseane Ferraz, afirma que o espaço é um local de memória. "Ele vem guardando uma memória imagética do Pará e da Amazônia por meio de um acervo fílmico, e memória sonora por meio de depoimentos, como falas de governadores, artistas e escritores", diz.

"A necessidade de preservar é o elo de pertencimento. Não há tema mais caro na sociedade do que o mito de origem. De onde eu vim? Qual foi o meu passado? O que marca a minha história? A pessoa constrói, reata e valoriza seus elos de pertencimento com o passado e com o presente. O museu tem uma função social muito importante", comenta Daysene Ferraz.

Para mais informações sobre a semana profissionalizante dos cursos criativos da Universidade da Amazônia, acesse o perfil nas redes socias @comunicacaosocial_unama.

Por Matheus Mascarenhas, aluno de Jornalismo (sob a supervisão da Agecom - Agência de Comunicação da UNAMA).

 

 

 

Mais de 50 animais considerados mudos, incluindo tartarugas, na verdade têm alguma forma de expressão vocal, de acordo com um estudo publicado nesta terça-feira (25), que questiona o ancestral comum dessas espécies há mais de 400 milhões de anos.

Tudo começou durante uma viagem de pesquisa sobre tartarugas na floresta amazônica brasileira, explica o principal autor do estudo, o biólogo evolucionista Gabriel Jorgewich-Cohen.

"Quando voltei para casa, decidi gravar meus próprios animais", incluindo Homer, uma tartaruga que tinha desde criança.

Para sua surpresa, descobriu que Homer e outras de suas tartarugas emitiam sons vocais. Ele então começou a gravar outras espécies de tartarugas, às vezes com um hidrofone, um microfone que permite gravar debaixo d'água.

"Todas as espécies que gravei produziam sons (...) então nos perguntamos quantos outros animais considerados mudos produziam esses sons", explica Jorgewich-Cohen, pesquisador da Universidade de Zurique.

O estudo, publicado na Nature Communications, identifica 50 espécies de tartarugas e três "animais muito estranhos" considerados mudos. Entre eles estão o "lungfish" [peixe chamado dipnoico, que tem um pulmão além de suas brânquias] e as "cecílias", anfíbios em forma de verme.

A equipe também gravou os sons de uma espécie rara de réptil encontrada apenas na Nova Zelândia, a tuatara.

Todos esses animais produzem sons vocais estalando ou borbulhando, mesmo em repouso ou apenas algumas vezes ao dia, de acordo com o estudo.

- Ancestral comum -

Os pesquisadores cruzaram suas descobertas com dados sobre a história evolutiva da comunicação acústica de 1.800 outras espécies animais.

Para isso, usaram uma técnica conhecida como reconstrução ancestral, que calcula a probabilidade de uma característica ser comum a várias espécies no passado.

"Descobrimos que o ancestral comum desse grupo já produzia sons e se comunicava intencionalmente com a ajuda desses sons", disse o pesquisador.

Até agora, os cientistas pensavam que os tetrápodes - animais de quatro patas, como as tartarugas - e os peixes pulmonados evoluíram separadamente em relação às formas de comunicação vocal.

"Mas agora mostramos o contrário, eles vêm do mesmo lugar", explica.

Este ancestral comum viveu pelo menos 407 milhões de anos atrás, durante a era paleozoica, de acordo com o estudo.

A ideia de que "a comunicação acústica apareceu em um ancestral comum de peixes pulmonados e tetrápodes é interessante e surpreendente", disse à AFP John Wiens, professor de biologia evolutiva da Universidade do Arizona.

Mas, segundo ele, os autores do estudo não "distinguiram necessariamente entre o que é produção de som por parte dos animais e o que é comunicação acústica".

No entanto, o principal autor da pesquisa explica que os cientistas compararam as gravações de áudio e vídeo dos animais para verificar em que medida correspondiam a determinados comportamentos. O objetivo era garantir que "esses sons fossem realmente usados para comunicação", disse Gabriel Jorgewich-Cohen.

O professor Wiens, que em 2020 publicou um estudo sobre as origens da comunicação acústica em vertebrados, saudou esses novos dados sobre novas espécies, ao mesmo tempo em que pediu "análises mais rigorosas".

O Parlamento da Turquia aprovou uma lei nesta quinta-feira (13) que prevê penas de até três anos de prisão pela divulgação de "informações falsas ou enganosas". A lei, que reforça o controle governamental sobre os meios de comunicação, foi aprovada há menos de um ano das eleições legislativas turcas, que serão celebradas em junho de 2023, cujas pesquisas são desfavoráveis ao atual presidente Recep Tayyip Erdogan.

A nova regra se aplica a jornais, rádios e emissoras de televisão, assim como às redes sociais e aos portais de internet, que deverão entregar informações sobre os usuários acusados de propagar notícias falsas.

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Os críticos temem que, à medida que as eleições se aproximam, a lei seja usada para reprimir ainda mais as mídias sociais e reportagens independentes.

A legislação de 40 artigos foi aprovada com os votos do partido governista de Erdogan e seus aliados nacionalistas, que juntos detêm a maioria no parlamento. A votação ocorreu após sessões barulhentas no parlamento, que viram legisladores da oposição aplaudirem e gritarem para interromper os procedimentos, segurarem cartazes denunciando o que chamaram de "lei de censura" e um legislador quebrar um smartphone com um martelo.

A Anistia Internacional disse após a votação que era "mais um dia sombrio para a liberdade de expressão online e a liberdade de imprensa na Turquia". "Essas novas medidas permitem que (o governo) censure e silencie ainda mais vozes críticas antes das próximas eleições na Turquia e além, sob o pretexto de combater a desinformação", disse o pesquisador regional da Anistia, Guney Yildiz.

A disposição mais controversa, o Artigo 29, determina até três anos de prisão por divulgar informações "contrárias à verdade" sobre a segurança doméstica e internacional da Turquia, ordem pública e saúde com o suposto propósito de causar "preocupação, medo e pânico público".

Críticos alertam que usuários de mídia social podem ser presos por postar ou republicar informações que o governo considera serem notícias falsas. "Aqueles que dizem: 'Há pobreza', irão para a cadeia. Aqueles que dizem: 'Há corrupção', irão para a cadeia", disse Engin Altay, um legislador do Partido Popular Republicano, principal na oposição.

Erdogan defendeu uma lei para combater a desinformação e notícias falsas, dizendo que notícias falsas e o crescente "fascismo digital" são ameaças à segurança nacional e global. Seu Partido da Justiça e Desenvolvimento e aliados nacionalistas dizem que a desinformação impede as pessoas de acessarem a verdade, minando a liberdade de expressão.

Mas a redação do artigo é tão vaga que os partidos da oposição dizem que ela pode ser usada pelo governo de maneira abusiva e levar à autocensura nas redações. O Partido Popular Republicano disse que buscará a anulação da legislação levando-a ao Tribunal Constitucional.

"Vocês estão trazendo a lei de censura antes das eleições de 2023 para que possam silenciar a voz (do público) e da oposição política", disse Saruhan Oluc, legislador do Partido Democrático do Povo pró-curdo. (Com agências internacionais).

Há poucos dias das eleições e na reta final das campanhas, o volume de envio de correspondências, sobretudo por candidatos e partidos, é alto. “A gente pensa que, com a substituição pelas mídias digitais, não há mais espaço para a comunicação em papel, mas isso não é verdade”, detalhou a superintendente Nacional de Canais dos Correios, Paula Guinatti.

Em entrevista ao programa Repórter Nacional, da Rádio Nacional, ela lembrou que a vantagem do serviço de mala direta para candidatos e partidos neste período é a mesma oferecida a empresas, ONGs e profissionais liberais: poder segmentar o envio. “Mesmo com rede social e WhatsApp, ainda é muito utilizada a mala direta. O tradicional continua forte”.

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“Quem não tem mailing, já que é uma dificuldade ter número de todo mundo e alcance em mídia social, pode contar com a mala não endereçada e destinar aquele objeto para aquela região alvo, para aquela cidade ou para aquele conjunto de municípios em que o candidato tem que conversar com a população e, muitas vezes, não tem um meio para fazê-lo.”

TREs

Segundo Paula, os Correios colocam à disposição dos tribunais Regionais Eleitorais um conjunto de serviços para o período eleitoral. Além de fazer o pagamento da alimentação dos mesários por meio do vale postal eletrônico, a empresa realiza o transporte do material de apoio a ser utilizado nas urnas eleitorais e do próprio equipamento.

“Este ano, por exemplo, temos mais de 100 mil urnas transportadas pelos Correios. Algumas já foram transportadas antes mesmo do período eleitoral, com essa possibilidade de fazer a organização das urnas pelas zonas eleitorais. Outras serão transportadas pelos Correios no fim de semana das eleições, seja primeiro turno, seja segundo turno.”

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Aretha Souza Fernandes atua há 20 anos no mercado de comunicação. A jornalista é focada em comunicação acessível e na área da saúde. Em Belém, foi repórter do Jornal Amazônia e editora do Diário do Pará, além de ter atuado em agências e assessorias de imprensa do Governo do Estado. Em Marabá, onde mora atualmente, Aretha trabalhou na comunicação do Hospital Regional do Sudeste do Pará e, hoje, é analista de comunicação da agência Planet, onde atende projetos culturais.

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O interesse de Aretha pela comunicação acessível nasceu do contato com a comunidade surda da sua igreja. Ela começou a pesquisar sobre o assunto, aprendeu Libras e levou essa expertise para a comunicação. Segundo pesquisa divulgada pela Agência Brasil, apenas 1% dos sites brasileiros cumpre todos os requisitos de acessibilidade. Nesta entrevista, a jornalista detalha os aspectos positivos do uso desse tipo de comunicação.

 O que é comunicação acessível?

 Comunicação acessível é tornar a informação livre de barreiras, para que qualquer pessoa possa entendê-la. Por exemplo, quando uso legenda em vídeos, a comunicação se torna acessível para surdos oralizados ou pessoas que estejam em um local com ruídos. Se garanto um intérprete de Libras - Língua Brasileira de Sinais, torno acessível para o surdo. Se disponibilizo o recurso de áudio para leitura de textos em veículos digitais, possibilito que analfabetos funcionais acessem a notícia. E assim por diante. A comunicação acessível é um direito de todos e fundamental para o exercício da cidadania.

O assunto parece novo, porém é a base da comunicação, do jornalismo, da publicidade. Em 1948, a Declaração dos Direitos Humanos reconheceu a informação como um direito humano. Infelizmente, a maioria dos profissionais da área não discute o assunto e desconhece os recursos de acessibilidade já existentes.

Segundo dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019, são pelo menos 45 milhões de brasileiros que contam com algum tipo de deficiência. Qual a importância da comunicação acessível para essas pessoas?

 Pessoas com deficiência têm necessidades como as de pessoas sem deficiência. Elas se alimentam, vestem roupas, sonham... isso significa que elas também consomem. A diferença é que existe uma grande barreira comunicacional no mercado. Somente 1% dos sites brasileiros cumpre todos os requisitos de acessibilidade. Com isso, coisas simples para a maioria das pessoas, como comprar uma passagem de viagem pela internet ou pedir uma pizza por um aplicativo, podem ser bem complexas. Essas barreiras excluem, além das mais de 45 milhões de pessoas com deficiência, outros 11 milhões de analfabetos funcionais e 2 milhões de autistas, dentre muitos outros segmentos. Falamos até aqui em relação à esfera privada, ao mercado de consumo. Mas e nos órgãos públicos? Sim, também precisamos avançar nesse aspecto. Estamos evoluindo, é verdade, mas há um caminho longo pela frente.

Como fazer comunicação acessível?

 Há muitas maneiras de começar a fazer comunicação acessível. Uma delas é colocar a acessibilidade como regra em qualquer processo da comunicação. Por exemplo, meu cliente se comunica pelo Instagram, Facebook ou outra rede social? Eu preciso conhecer os recursos de acessibilidade, passar a fazer descrição de imagem para facilitar a compreensão por pessoas com deficiência visual, usar cores com bom contraste para leitura, escrever com linguagem simples e clara. Enfim, preciso pensar a comunicação sob a perspectiva de quem tem dificuldade para enxergar ou ouvir, tem baixa escolaridade, déficit de atenção.

No passado, as pessoas com deficiência faziam parte de um grupo "esquecido", mas a partir da lei de cota em 1991, eles começaram a ganhar novas oportunidades de se desenvolver profissionalmente e intelectualmente, tornando-se pessoas produtivas, empreendedores e até mesmo potenciais consumidores.

Vale a pena empresas ou instituições investirem nesse tipo de comunicação?

 Sim, vale muito a pena. Vivemos em sociedade e precisamos ter empatia pelo outro. Comunicação acessível é um investimento. Jamais deve ser considerado um gasto. É responsabilidade social, engajamento, postura humanizada e respeito à diversidade. É inegável que hoje em dia o consumidor está de olho no posicionamento das marcas em relação a assuntos como esse. Portanto, vale muito a pena.

Na sua avaliação, o que já tem sido feito no Brasil e o que ainda pode ser feito em relação à comunicação acessível?

Avançamos em alguns aspectos, mas ainda estamos longe do ideal. O eixo Sul-Sudeste está na frente, claro. Grandes empresas e instituições como bancos e varejistas já criaram áreas de diversidade para tratar o assunto. Isso é um avanço. Porém, nossas TVs ainda não disponibilizam o recurso de Closet Caption em toda a sua programação, como previsto em lei, as faculdades de Comunicação pouco discutem o tema e a maioria dos veículos de comunicação continua tratando a deficiência de maneira capacitiva (preconceituosa). Se conhecermos os recursos tecnológicos já disponíveis no mercado e cumprirmos as leis já sancionadas a favor dessas minorias, o cenário pode ser outro. Isso é respeitar a diferença. E respeito muda tudo.

Por Suellen Santos (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Com o tema “O poder da oratória - Desenvolva sua comunicação e fale bem em público”, a escola de oratória, Vox2You, no bairro de Boa Viagem, em Pernambuco, irá realizar um workshop gratuito, no qual ensinará técnicas de comunicação para os interessados em aprimorar sua habilidade de falar em público. 

O encontro será realizado na quinta-feira (15), às 19h30, na sede da Vox2You, de forma aberta ao público a partir dos 16 anos. Os interessados devem realizar a inscrição por meio do formulário disponibilizado.

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Serviço

Workshop "O poder da oratória - Desenvolva sua comunicação e fale bem em público"

Endereço: Rua Faustino Porto, 537 - Boa Viagem

Dia: quinta-feira (15/09)

Horário: 19h30

O Porto Digital, um dos principais parques tecnológicos e ambientes de inovação do Brasil, abre vagas para a área de tecnologia em seus ecossistemas. As oportunidades são destinadas para as empresas Insole, Pitang e WeSafer, em modelo de trabalho presencial e remoto, a depender da vaga.

As vagas ofertadas são para os cargos de Pessoa Desenvolvedora Front-Ende Liferay (remoto); Pessoa Agile Coach KCP (remoto); Analista de Social e Inclusão Jr; Pessoa Desenvolvedora Python (remoto) e Analista de QA (pleno). Interessados podem se candidatar às vagas através do Porto Digital Vagas. 

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Dentre os benefícios oferecidos estão vale refeição/alimentação, plano de saúde e odontológico, auxílio creche, incentivo mestrado e doutorado, reembolso cadeira ou mesa (teletrabalho), prática do happy day, entre outros.

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