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Uma diretora de abrigo que acolhe crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade foi presa acusada de tortura e maus-tratos na última sexta-feira (27). De acordo com a Polícia Civil do Estado de Goiás, a mulher trancava as crianças em um quarto escuro e as deixava sem comer como forma de punição

O delegado responsável pelas investigações do caso, Humberto Soares, relatou ao G1 que a acusada, que não teve o nome divulgado, "coagia o pessoal da assistência social a emitir pareceres sociais destoantes da realidade, para colocar crianças em famílias substitutas".

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Ainda segundo o delegado, a diretora desviava doações enviadas ao abrigo para benefício próprio e teria realizado um aborto ilegal em uma criança acolhida pelo local. “Há sim uma denúncia de aborto ocorrido dentro da casa tendo uma das crianças como vítima. Estamos apurando a autoria e a materialidade delitiva, bem como a circunstância da diretora ter procedido ao aborto e encobrido o fatos”, afirmou Humberto Soares.

A diretora de criação no HNK Lab e cofundadora da Escola Rua, Mayara Ribeiro, trouxe sua experiência e apresentação no mercado publicitário no evento “Encontros da Comunicação: Histórias Necessárias”, na Universidade Guarulhos (UNG), nesta terça-feira (29), junto com o colega de trabalho Rodrigo Genazio. 

Com sede em São Paulo e início em 2016, o serviço de publicidade Escola Rua é um projeto filantrópico e gratuito para colocar as pessoas no mercado. É considerada a primeira escola de criatividade que promove a diversidade, inclusão e equidade no mercado publicitário. Durante a pandemia, em 2020, por conta do distanciamento social, a Escola trouxe aulas online. Sempre feito com um professor do mercado, dividindo sua experiência com os alunos selecionados. A primeira turma da Escola Rua ocorreu em 2019, com o apoio da agência Y&R e desenvolvimento em parceria com a Somos B.  

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Com um curso de criação com dez sábados de aula e com profissionais da agência como orientadores, foram 12 jovens da periferia de São Paulo que puderam aprender e construir um portfólio para entrar no mercado. “A Escola Rua ensina muito sobre conexões, sobre você conseguir acessar um lugar que antes não via que era para você. Acredito que a Escola Rua ensina muito para as empresas a importância da diversidade, que dentro do seu time e mostra para as pessoas do que elas são capazes de alcançar esses lugares e quanto esses espaços são para elas”, pontua Ribeiro. 

Por ser a mulher a ocupar o cargo de diretora de criação, Mayara compartilha que é uma jornada nova na vida dela e que o cargo de gestão “é sobre entender no que cada pessoa é melhor, estar presente e outra perspectiva", diz a publicitária. “A tecnologia nunca me pegou. Eu entro no Instagram para trabalhar e a gente tem que tentar unificar as nossas personas digitais com o nosso dia a dia. A internet não é uma máscara, é uma parte de você”, finaliza a diretora sobre conciliar a tecnologia e a essência como pessoa.

Nesse fim de semana, o Twitter demitiu mais 200 funcionários, entre gerentes de produto, cientistas de dados e engenheiros, segundo o New York Times. O novo corte corresponde a cerca de 10% do quadro da empresa.  

Segundo o portal The Verge, uma das demitidas foi a diretora de gestão de produtos Esther Crawford. Com mais de dois anos de empresa, em novembro do ano passado, ela publicou uma foto dormindo no chão da sede para conseguir entregar a produção da sua equipe no prazo determinado. 

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"A pior conclusão que você poderia ter ao me ver ir 'all-in' no Twitter 2.0 é que meu otimismo ou trabalho duro foi um erro. Aqueles que zombam estão necessariamente à margem e não na arena. Estou profundamente orgulhosa da equipe por construir em meio a tanto barulho e caos", desabafou em seu perfil. 

Desde que adquiriu o Twitter por US$ 44 bilhões, em outubro do ano passado, Elon Musk vem realizando cortes e se aproxima das 4.000 demissões. No fim de janeiro, o magnata da tecnologia apontou que o Twitter tinha aproximadamente 2.300 funcionários.

A justificativa de Musk é que a plataforma passa por uma queda na receita depois da retirada de anunciantes. Esse movimento ocorre pela preocupação em relação à nova política de moderação de conteúdo da plataforma. 

 

O ator americano Alec Baldwin entrou com um processo contra quatro integrantes do set do filme "Rust", no qual, ao disparar um revólver carregado de balas vivas, matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins em 2021, incidente que chocou Hollywood.

De acordo com um documento do tribunal datado de sexta-feira, o ator de 64 anos processa a gerente de filmagem Hannah Gutierrez-Reed, o diretor assistente David Halls, a gerente de adereços Sarah Zachry, bem como o assistente de armas Seth Kenney e a empresa de acessórios que ele possui.

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"Esta tragédia ocorreu porque munição real foi entregue no set e a arma estava carregada. Gutierrez-Reed não verificou a arma com cuidado, mas mesmo assim anunciou que estava segura antes de passá-la para Baldwin", detalha o processo, apresentado em um tribunal de Los Angeles.

O ator também acusa Zachry de não informar que o responsável pelas armas "se comportou de forma irresponsável fora do set e representava um risco".

Em 21 de outubro de 2021, as filmagens de "Rust" em um rancho em Santa Fé (Novo México) foram marcadas por uma tragédia, após Baldwin disparar uma arma que deveria conter apenas balas de festim, mas cujo projétil real acabou ferindo mortalmente Hutchins, de 42 anos.

O processo de Baldwin ocorre em meio a uma ação judicial movida pela roteirista Mamie Mitchell contra vários membros da equipe, incluindo o ator, a quem ela acusa de não seguir os procedimentos de segurança de rotina. Ela afirma ter sofrido um trauma emocional significativo por estar perto de Baldwin no momento do disparo.

Em outubro, o ator chegou a um acordo não revelado com a família Hutchins. Se um juiz o validar, encerrará o processo cível iniciado pela família da falecida diretora de fotografia contra Baldwin, que o acusou de "comportamento perigoso".

Os parentes de Hutchins também denunciaram as medidas de corte de custos tomadas pelos produtores do filme, incluindo Baldwin, que, segundo eles, levaram à morte da diretora de fotografia.

Uma investigação ainda está em andamento no Novo México e pode levar a possíveis acusações criminais.

A produção do filme está prevista para ser retomada em janeiro de 2023.

O ator Alec Baldwin anunciou nesta quarta-feira (5) que chegou a um acordo civil com a família de Halyna Hutchins, mulher em quem ele atirou fatalmente em um set de filmagem nos Estados Unidos no ano passado.

O ator americano estava segurando uma pistola Colt durante um ensaio para "Rust", um faroeste filmado no Novo México em outubro do ano passado, quando acidentalmente disparou o tiro que matou Hutchins, a diretora de fotografia do filme, de 42 anos.

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"Anunciamos hoje o acordo do processo civil movido em nome da família Hutchins", disse Baldwin no Instagram.

"Durante este difícil processo, todos mantiveram o desejo de fazer o melhor para o filho de Halyna", acrescentou.

Baldwin, produtor e estrela de "Rust", foi informado de que a arma era segura e disse anteriormente que não puxou o gatilho.

A produção do filme continuará em janeiro, disseram seus diretores em um comunicado divulgado nesta quarta-feira (5). O marido de Hutchins, Matthew Hutchins, assumirá um papel de produtor executivo.

"Não tenho interesse em participar em recriminações ou atribuições de culpa (aos produtores ou ao Sr. Baldwin)", disse Matthew Hutchins no comunicado.

"Todos nós acreditamos que a morte de Halyna foi um terrível acidente", acrescentou. Ele também disse que "todos os atores principais originais" retornarão ao set.

O diretor de "Rust", Joel Souza, que também ficou ferido no incidente, afirmou que irá dedicar seu trabalho no filme "para honrar o legado de Halyna e deixá-la orgulhosa."

"Embora seja certamente agridoce, estou satisfeito que juntos completamos agora o que Halyna e eu começamos", disse em comunicado também divulgado na quarta-feira.

O processo da família estava entre uma série de processos civis sobre o incidente que chocou Hollywood e levou à proibição permanente de armas nos sets de filmagem. Os investigadores não apresentaram acusações criminais contra nenhum dos envolvidos na tragédia, embora tenham se recusado a descartá-los.

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A Ordem dos Capelães do Brasil – OCB, junto com a Faculdade Febraica e a Confraria das Olosuns, vai realizar o evento de entrega do título Dr. Honoris Causa – que contempla líderes religiosos, sociais, políticos etc., que contribuem e desempenham ações em prol da sociedade – no dia 20 de setembro, às 19 horas, na Estação das Docas, em Belém. A homenageada é a diretora da irmandade Rejane Faro, segunda pessoa a ser outorgada no Pará.

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Gestora pública formada pela UNAMA – Universidade da Amazônia, Rejane explica que a Confraria das Olosuns surge da ideia de uma irmandade igualitária voltada para minorias e busca o resgate, a propagação e perpetuação do culto aos orixás e sua cultura no Brasil. De cunho social e religioso, a irmandade combate intolerâncias, instigando um espírito antirracista.

A confraria foi fundada em abril de 2018, pelo escritor e pesquisador Babalorixá Mauro T'Osun, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, e chegou no Estado do Pará em setembro de 2019. Desde então, Rejane desenvolve o trabalho proposto pela irmandade. “Meu papel é juntar pessoas dos mesmos orixás, oxuns, independente do segmento religioso, e promover o trabalho social, cultura, para manter vivas as nossas tradições que são ancestrais”, destaca.

Para a líder religiosa, a outorga vem para fortalecer as ações que já são promovidas pela irmandade e o culto aos orixás. “Com isso, ganhamos mais um passo para o respeito e podemos ter tranquilidade para fazer nosso culto sem importunação. Podemos cuidar da nossa sociedade afro através da nossa sabedoria e conhecimentos”, afirma.

Rejane Faro define a irmandade como mais uma forma de cuidar de pessoas de religiões de matrizes africanas, ajudando a protegê-las da intolerância religiosa e do racismo. Ela ressalta que a confraria dá suporte social, cultural e religioso para a comunidade.

A líder religiosa relembra que o Brasil é um país laico que garante a liberdade religiosa e reforça a necessidade de espaços para a realização de oferendas com segurança. Rejane também opina em relação ao que deve ser feito para que haja respeito às religiões de matrizes africanas e cita o apoio aos eventos organizados pelas comunidades. “Nos dando liberdade de poder fazer nossas ações da nossa cultura em lugares públicos como hospitais, presídios, cemitérios (que são nos atos fúnebres que fazem parte de nossos rituais religiosos”, conclui.

Por Isabella Cordeiro (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Dois adolescentes fugiram da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, nessa sexta-feira (6). No ano passado, ao menos seis fugas foram registradas na unidade.

Câmeras de monitoramento registraram dois internos sendo perseguidos por agentes socioeducativos fora das dependências da Funase. A Polícia Militar foi acionado e teria apreendido os menores no mesmo dia. 

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A reportagem procurou a corporação, que não repassou informações sobre a captura. Até a publicação, a Funase não confirmou se os jovens foram reintegrados à unidade socioeducativa.

Após uma série de fugas em 2021, desde o início deste mês, a Funase de Garanhuns é administrada por Paula Cibelle de Almeida, que assumiu o cargo após atuar na direção da Funase em Arcoverde.

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A cineasta italiana Lina Wertmüller, "a primeira diretora mulher a ser indicada ao Oscar", como lembrou o ministro da Cultura, Dario Franceschini, morreu aos 93 anos em Roma na manhã desta quinta-feira (9), informaram fontes oficiais.

"A Itália lamenta a partida de Lina Wertmüller, uma diretora que com sua classe e estilo incomparáveis deixou uma marca permanente em nossa cinematografia e em todo o mundo", escreveu o ministro em nota.

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A cineasta iniciou sua carreira na década de 1960 como assistente de Federico Fellini no filme "8 1/2".

Junto com Liliana Cavani, outra das poucas mulheres que brilharam no cinema italiano nos anos 1960-70, ela entrou para a história com uma série de quatro filmes estrelados por Giancarlo Giannini, incluindo "Pasqualino Sete Belezas" (1976), um filme indicado ao Oscar em quatro categorias.

Com "Mimi, o Metalúrgico" (1972), uma sátira dirigida à máfia e contra os costumes sicilianos e "Amor e anarquia", ela expressou sua visão política do mundo, abordando com originalidade questões como o feminismo, anarquia, ricos e comunistas.

Em 1974, lançou um de seus filmes mais famosos, "Por um Destino Insólito", uma comédia satírica sobre a guerra dos sexos e a luta de classes.

Em 2019, recebeu um Oscar por sua carreira.

Nascida em Roma em 14 de agosto de 1928, Lina Wertmüller, cujo nome completo era Arcangela Felice Assunta Wertmüller von Elgg Spanol von Braueich, começou sua carreira em 1963 com o filme "I basilischi", uma obra de inspiração neorrealista premiada no festival suíço de Locarno.

O mundo está entrando em uma quarta onda da pandemia do novo coronavírus. A avaliação é da diretora-geral adjunta de acesso a medicamentos e produtos farmacêuticos da Organização Mundial da Saúde (OMS), a brasileira Mariângela Simão. Ela abordou a situação da pandemia em conferência na abertura no Congresso Brasileiro de Epidemiologia.

“Estamos vendo a ressurgência de casos de Covid-19 na Europa. Tivemos nas últimas 24 horas mais de 440 mil novos casos confirmados. E isso que há subnotificação em vários continentes. O mundo está entrando em uma quarta onda, mas as regiões têm tido um comportamento diferente em relação à pandemia”, declarou Mariângela Simão.

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Segundo ela, o vírus continua evoluindo com variantes mais transmissíveis. Mas em razão da vacinação houve uma dissociação entre casos e mortes, pelo fato da vacinação ter reduzido os óbitos decorrentes da Covid-19. Ela lembrou que a imunização reduz as hospitalizações mas não interrompe a transmissão.

A diretora avaliou que os novos picos na Europa se devem à abertura e flexibilização das medidas de distanciamento no verão, além do uso inconsistente de medidas de prevenção em países e regiões.

“O aumento da cobertura vacinal não influencia na higiene pessoal, mas tem associação com diminuição do uso de máscaras e distanciamento social. Além disso, há desinformação, mensagens contraditórias que são responsáveis por matar pessoas”, pontuou a diretora-geral adjunta da OMS.

Um problema grave, acrescentou, é a desigualdade no acesso às vacinas no mundo. “Foram aplicadas mais de 7,5 bilhões de doses. Em países de baixa renda, há menos de 5% das pessoas com pelo menos uma dose. Um dos fatores foi o fato de os produtores terem feito acordos bilaterais com países de alta renda e não estarem privilegiando vacinas para países de baixa renda”, analisou.

Outro obstáculo é a concentração em poucos países que dominam tecnologias utilizadas para a produção de vacinas, como o emprego do RNA mensageiro, como no caso do imunizante da Pfizer-BioNTech.

Mariângela Simão considera que o futuro da pandemia depende de uma série de fatores. O primeiro é a imunidade populacional, resultante da vacinação e da imunização natural. O segundo é o acesso a medicamentos. O terceiro é como irão se comportar as variantes de preocupação e do quão transmissíveis elas serão.

O quarto é a adoção de medidas sociais de saúde pública e a aderência da população a essas políticas. “Onde medidas de saúde pública são usadas de forma inconsistente os surtos continuarão a ocorrer em populações suscetíveis”, projetou.

A diretora da OMS defendeu que além das medidas de prevenção é preciso assegurar a equidade no acesso a vacinas, terapias e testagens. “É vacinas, mas não somente vacinas”, resumiu.

Américas e Brasil

Ao avaliar a situação das Américas e do Brasil, Mariângela Simão afirmou que as Américas vêm tendo um comportamento de transmissão comunitária continuada, com ondas repetidas.

Quanto ao Brasil, ela avaliou que o programa de vacinação está andando bem. Mas, a partir da situação na Europa, se mostrou receosa com o futuro da pandemia no Brasil pelas discussões em curso sobre o carnaval.

“Me preocupa quando vejo no Brasil a discussão sobre o Carnaval. É uma condição extremamente propícia para aumento da transmissão comunitária. Precisamos planejar as ações para 2022”, alertou.

Congresso

O Congresso Brasileiro de Epidemiologia teve início nesta segunda-feira (22) e irá até a sexta-feira (26). O evento é uma promoção da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e contará com diversas palestras, debates e apresentações de trabalhos científicos. Mais informações em https://zandaeventos.com.br/epi/index.php.

Amigos e colegas de Halyna Hutchins se reuniram no domingo (24) à noite em Burbank, perto de Los Angeles, para uma vigília em homenagem à diretora de fotografia que morreu ao ser atingida por um tiro de uma arma cenográfica usada pelo ator Alec Baldwin durante uma filmagem.

A tristeza e a revolta dominaram Burbank, cidade vizinha de Los Angeles e sede de muitos estúdios de cinema e televisão. Os participantes questionavam como foi possível acontecer a tragédia.

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"Tive o prazer de trabalhar com Halyna", afirmou a atriz Sharol Leal. "Era uma mulher maravilhosa, estamos muito chocados", acrescentou.

Halyna Hutchins morreu ao ser atingida por um tiro no torso na quinta-feira (21) passada, quando Baldwin usou uma arma cenográfica nas filmagens do western "Rust", segundo o relatório preliminar da investigação.

O diretor do filme, Joel Souza, de 48 anos, que estava atrás de Halyna enquanto preparava uma tomada, foi ferido, hospitalizado e já recebeu alta.

A tragédia provocou um aumento nos pedidos para proibir o uso de armas de fogo reais nos sets de Hollywood.

No domingo, uma petição no site change.org que demanda a proibição de armas de fogo reais nos sets e a melhoria das condições de trabalho das equipes de filmagem reunia mais de 22.000 assinaturas.

"Não há desculpa para que algo assim aconteça no século 21", diz o texto da petição lançada pelo roteirista e diretor Bandar Albuliwi.

“É urgente abordar os alarmantes abusos (das leis trabalhistas) e as violações de segurança que ocorrem nos sets de filmagem, como condições desnecessárias de alto risco e o uso de armas de fogo reais”, disse Dave Cortese, democrata eleito para o Senado da Califórnia, em um comunicado no sábado.

"Pretendo apresentar um projeto de lei que proíbe o uso balas reais em filmagens na Califórnia para evitar esse tipo de violência sem sentido", acrescentou.

A série policial "The Rookie", cuja trama se passa em Los Angeles, decidiu no dia seguinte ao disparo proibir todas as munições reais em seu set, uma medida que entrou em vigor imediatamente, segundo a revista especializada The Hollywood Reporter.

- Arma "fria" -

A investigação prossegue sobre o papel da especialista responsável pela segurança das armas no filme, Hannah Gutierrez Reed, de 24 anos. A jovem preparou a pistola, que foi colocada em um carro ao lado de outras duas armas.

O assistente de direção Dave Halls, considerado um profissional experiente, entregou a arma para Baldwin durante um ensaio de uma cena e informou que era uma "arma fria", termo da indústria cinematográfica para identificar um armamento sem bala real.

Halls "não tinha ideia de que a arma estava carregada com munição real", afirmou um agente do gabinete do xerife do condado de Santa Fe.

Depois do tiro, Gutiérrez Reed recebeu a arma e recolheu o cartucho usado, antes de entregá-lo à polícia.

O canal NBC News afirmou no domingo que a reputação de Halls sofreu um grande abalo por permitir práticas inseguras no set.

"Não criou um ambiente seguro", afirmou Maggie Goll, designer que trabalhou com Halls, que mencionou o bloqueio das saídas de emergência ou a falta de reuniões sobre a segurança.

Nenhuma acusação foi anunciada no caso, mas a tese de acidente parece prevalecer. Baldwin está em liberdade depois de ter sido interrogado.

Um juiz emitiu um mandado de busca que autoriza as forças de segurança a apreender equipamentos relacionados com as filmagens, assim como as armas e munições utilizadas como acessórios, e os figurinos usados pelo ator e o restante da equipe durante o incidente.

Uma campanha de arrecadação de fundos iniciada pelo sindicato dos diretores de fotografia para a família de Halyna Hutchins superou 180.000 dólares no domingo, muito acima da meta inicial de 10.000 dólares.

O ator Alec Baldwin disparou a arma cenográfica que matou a diretora de fotografia e feriu o diretor no set de um filme no estado americano do Novo México na quinta-feira (21), informou a polícia local.

Halyna Hutchins, de 42 anos, foi ferida quando "uma arma cenográfica foi disparada por Alec Baldwin, produtor e ator", informou o gabinete do xerife do condado de Santa Fé em um comunicado.

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Hutchins "foi levada de helicóptero para o Hospital da Universidade do Novo México, onde foi declarada morta pelos médicos", afirma a nota.

O diretor do filme "Rust", Joel Souza, ficou ferido. "Ele foi transportado de ambulância" para um centro médico para receber atendimento. No momento, as autoridades não têm conhecimento do estado do cineasta.

O incidente aconteceu no Rancho Bonanza Creek, uma locação famosa para filmes nos Estados Unidos, onde foram rodados longas-metragens como "Cowboys & Aliens" e "Longmire".

"O senhor Baldwin foi interrogado por detetives. Ele fez declarações e respondeu as perguntas. Veio de forma voluntária e deixou o edifício após o interrogatório", afirmou o porta-voz do departamento do xerife do condado de Santa Fé.

O ator e 63 anos foi visto chorando por um repórter do jornal 'Santa Fe New Mexican', que publicou uma foto de Baldwin visivelmente abalado.

Ninguém foi detido pelo caso e até o momento não foram apresentadas acusações, segundo a polícia, que está interrogando as testemunhas.

"Todo o elenco e os trabalhadores (do filme) estão absolutamente devastados com a tragédia de hoje, e queremos enviar nossas mais profundas condolências à família de Halyna e a seus entes queridos", afirmou a produção em um comunicado.

"Interrompemos a produção do filme por um período indeterminado e estamos cooperando totalmente com o departamento de investigação da polícia de Santa Fé", completa a nota.

Viaturas da polícia seguiram para o local da tragédia no início da tarde, após uma ligação de emergência.

- Acidentes -

A revista American Cinematographer apontou Halyna Hutchins como uma das estrelas em ascensão da fotografia no cinema em 2019.

Hutchnis, que morava em Los Angeles, nasceu na Ucrânia e foi criada em uma base militar soviética dentro do círculo polar ártico, segundo o site da revista.

Os sets de filmagens têm normas para o uso de armas cenográficas, mas vários acidentes foram registrados nas últimas décadas.

Um dos mais famosos aconteceu quando Brandon Lee, filho da lenda das artes marciais Bruce Lee, morreu durante as filmagens de "O Corvo", após ser baleado com uma arma que deveria conter balas de festim.

A irmã de Brandon Lee, Shannon Lee, comentou o incidente no Twitter.

"Nossos corações estão com as famílias de Halyna Hutchins e de Joel Souza e de todos os envolvidos no incidente em 'Rust'", publicou na conta oficial no Twitter de Brandon Lee.

"Ninguém deveria ser morto por uma arma em um set de filmagem", completou.

"Rust" é um western protagonizado por Baldwin, que interpreta Harland Rust, um foragido que vê o neto ser acusado de assassinato e que foge com ele quando o jovem é condenado à forca pelo crime.

Baldwin havia publicado algumas horas antes no Instagram uma foto, aparentemente no set, vestido com roupas de época. "De volta ao trabalho presencial. Caramba... é exaustivo", escreveu na legenda do post.

- "Notícia devastadora"-

"Recebemos a notícia devastadora esta noite de que um de nossos membros, Halyna Hutchins, a diretora de fotografia da produção 'Rust', morreu por ferimentos no set", afirmou o 'International Cinematographers Guild' em um comunicado.

"Os detalhes não estão claros no momento, mas estamos trabalhando para saber mais e apoiamos uma investigação completa deste evento trágico".

Baldwin é protagonista de filmes e séries de televisão desde os anos 1980.

Recentemente, ele voltou aos holofotes com a interpretação do ex-presidente Donald Trump no programa de comédia "Saturday Night Live", pelo qual venceu um Emmy.

Citada em entrevista de Xuxa, a diretora de TV Marlene Mattos registrou um boletim de ocorrência contra a apresentadora por calúnia. A informação é do colunista Ancelmo Gois.

No dia 27 de janeiro, a “Rainha dos baixinhos” deu entrevista à revista Veja, onde disse ter sido “roubada, enganada, usada e manipulada” e citou o nome de Marlene, que trabalhou com Xuxa durante aproximadamente 20 anos.

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“Olha, eu poderia ser duas ou três vezes mais rica. Fui tudo o que as pessoas imaginam: enganada, usada, manipulada, roubada. Quando falo disso, vem logo a imagem da Marlene, mas não foi só ela. Insisto em dizer que confiei demais em todas as pessoas próximas a mim”, disse Xuxa na entrevista.

O boletim teria sido realizado, poucos dias após a entrevista, no 42º Departamento de Polícia do Rio de Janeiro, mas apenas no fim de março foi encaminhado para o Tribunal de Justiça do RJ.

A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala se tornou, nesta segunda-feira (15), a primeira mulher e a primeira africana a chefiar a Organização Mundial do Comércio (OMC), uma instituição quase paralisada.

Aos 66 anos, essa nigeriana entra para o restrito círculo de mulheres em altos cargos instituicionais no mundo. É "um momento histórico", resumiu a OMC, após sua nomeação.

"É motivador e intimidador porque assumo as rédeas da OMC em um momento de grandes incertezas e desafios", declarou Okonjo-Iweala, que assumirá em março por um mandato de quatro anos, renovável.

"Os membros da OMC acabam de decidir nomear a doutora Ngozi Okonjo-Iwela como próxima diretora-geral da OMC. A decisão foi tomada por consenso em uma reunião especial do Conselho Geral da organização hoje", anunciou a OMC nesta segunda-feira, cerca de quinze minutos depois da abertura do encontro.

"A doutora Okonjo-Iweala se tornará a primeira mulher e a primeira africana à frente da OMC. Assumirá suas funções em 1o de março e seu mandato, renovável, expirará em 31 de agosto de 2025", acrescentou a organização, de 164 membros e com sede em Genebra.

"Uma OMC forte é essencial se quisermos nos recuperar plena e rapidamente da devastação causada pela pandemia de covid-19", declarou Okonjo-Iweala de 66 anos, após sua nomeação.

"Nossa organização enfrentará inúmeros desafios, mas trabalhando juntos, coletivamente, podemos tornar a OMC mais forte, mais ágil e melhor adaptada às realidades atuais", acrescentou.

Entre sua longa lista de tarefas, ela garantiu que suas três principais prioridades nos próximos 100 dias serão: a resposta à pandemia, subsídios à pesca e o órgão de solução de controvérsias (o tribunal da OMC) que foi atingido pelo governo do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

- "Vontade firme e determinação" -

Sua nomeação foi rapidamente elogiada por outras mulheres, também à frente de poderosas instituições.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que foi "um momento histórico para todo o mundo", e prometeu todo o apoio à nova diretora da instituição.

"Parabéns à minha amiga Ngozi Okonjo-Iweala, que se tornou a primeira mulher diretora-geral da OMC", escreveu Christine Lagarde no Twitter, primeira presidente do Banco Central Europeu e ex-chefe do FMI, elogiando "sua forte vontade e determinação (que) a levará a promover incansavelmente o livre comércio em benefício das populações mundiais".

Okonjo-Iweala, chamada por alguns de Dra. Ngozi, era a única candidata ainda na disputa graças a um amplo consenso e apoio da União Africana e da União Europeia, assim como dos Estados Unidos.

No final de outubro, o governo do ex-presidente americano Donald Trump, que em quatro anos fez todo o possível para enfraquecer a organização, bloqueou o consenso que se delineava em torno da nigeriana.

"Não foi escolhida por ser uma mulher ou porque é da África, mas porque (...) se destacava como a candidata com as melhores qualificações, experiência e qualidades para essa árdua tarefa", afirmou à AFP um diplomata europeu.

Duas vezes ministra das Finanças e chefe da pasta de Relações Exteriores da Nigéria por dois meses, Okonjo-Iweala começou sua carreira no Banco Mundial em 1982, onde trabalhou por 25 anos. Em 2012, não conseguiu se tornar presidente desta instituição financeira e o cargo coube ao americano-coreano Jim Yong Kim.

Agora, ficará à frente de uma instituição que, desde sua criação em 1995, foi dirigida por seis homens: três europeus, um neozelandês, um tailandês e um brasileiro.

"Os Estados Unidos estão ansiosos para trabalhar com o dra. Okonjo-Iweala para garantir que esta instituição atinja todo o seu potencial como entidade que promove o crescimento econômico justo no comércio", declarou o diplomata americano David Bisbee na reunião desta segunda-feira, em Genebra.

Na Nigéria, o presidente Muhammadu Buhari comentou que Okonjo-Iweala está embarcando em uma "árdua tarefa a serviço da humanidade", mas informou estar convencido de que "sua integridade e paixão pelo desenvolvimento continuarão a produzir resultados positivos".

- Crise existencial -

Sua carreira acadêmica e profissional é impressionante, mas a nova diretora da OMC também tem detratores que a criticam por não ter feito mais para erradicar a corrupção quando estava no comando das finanças do país mais populoso da África.

"Mais do que tudo", dirigir a OMC exige "audácia, coragem", disse ela àqueles que a consideram carente de conhecimentos técnicos em um ambiente regido por regras bizantinas.

A coragem será, de fato, essencial para tirar a OMC, a única organização internacional responsável pelas regras que regem o comércio entre países, de sua crise quase existencial.

A pandemia expôs todas as fraturas causadas pela liberalização do comércio mundial, desde a dependência excessiva de cadeias produtivas dispersas, até os excessos da realocação industrial ou a fragilidade do tráfego comercial.

 Às 12h39 desta quarta (3), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) divulgou os nomes dos parlamentares eleitos para ocupar os seis cargos da Mesa Diretora e quatro de suplência em disputa na Casa. Com 396 votos, o deputado Marcelo Ramos (PL-AM) foi eleito vice-presidente.

Os pernambucanos André de Paula (PSD-PE) e Luciano Bivar (PSL-PE) também foram escolhidos para ocupar, respectivamente, os cargos de segundo vice-presidente e primeiro secretário da mesa diretora. A deputada Marília Arraes (PT-PE), que surpreendeu a Casa com sua candidatura avulsa, liderou a disputa pela segunda secretaria, com 172 votos. Ela irá ao segundo turno com o deputado João Daniel (PT-SE), que teve 166 votos, já que nenhum dos dois alcançou maioria absoluta.

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Rose Modesto (PSDB-MS) ocupará a terceira secretaria, enquanto Rosângela Gomes (Republicanos-RJ) será a quarta secretária da mesa diretora. Foram eleitos suplentes os deputados Eduardo Bismarck (PDT-CE), Gilberto Nascimento (PSC-SP), Bibo Nunes (PSL-RS), Alexandre Leite (DEM-SP), Cássio Andrade (PSB-BA) e Marcelo Nilo (PSB-BA).

Única servidora entre os diretores titulares da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a farmacêutica Meiruze Sousa Freitas assumiu em dezembro o comando da área que trata do registros de vacinas. Na primeira entrevista no posto, ela nega que a agência seja barreira para começar a imunização contra a Covid-19 no País e aponta que falta as empresas entregarem dados sobre suas pesquisas.

"Da parte regulatória, (para avançar na chegada da vacina) falta as empresas trazerem os dados para a avaliação da Anvisa. Temos regras semelhantes às do mundo. Não há aqui empecilho para avaliação de uso emergencial ou registro", declarou.

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Meiruze evita cravar data para ter um imunizante liberado no País e reforça que a perspectiva é aprovar pedidos de registro o mais rápido possível. "Não tem lógica pensar que a Anvisa é contra a vacina", disse ao Estadão.

O que falta para uma vacina chegar ao País?

Em termos de atuação regulatória, temos atuado como o resto do mundo, com flexibilizações, possibilidade de receber dados parciais e o uso emergencial. Entendemos que era importante o Brasil ter essa opção de disponibilizar as vacinas ainda que estivessem em fase de desenvolvimento. O papel da Anvisa é ofertar ao serviço público e ao privado vacinas de qualidade. Não fazemos parte do processo de aquisição. Da parte regulatória, falta as empresas trazerem os dados para a avaliação da Anvisa. Temos regras semelhantes às do mundo. Não há aqui empecilho para avaliação de uso emergencial ou registro.

A Pfizer apontou que as regras exigidas no Brasil são diferentes das do resto do mundo?

Sobre o entendimento que a Pfizer tinha sobre o guia (para pedido de uso emergencial), o documento traz orientações, mas o mais importante são as diretrizes de qualidade, eficácia e segurança da vacina. É semelhante aos principais países. Sei que está todo mundo acelerado e às vezes há dificuldade de interpretação, faz reunião e tem informação que fica truncada. Por que a Anvisa pediu quantitativo de vacina? Não tem relação com aquisição de governo. Preciso saber, pois quando chegar no aeroporto, preciso fazer despacho aduaneiro rápido. A vacina tem condições de armazenamento específicas. Ficou claro para a Pfizer que não tinha relação com a aquisição. Mas o coração do guia são os requisitos de qualidade, segurança e eficácia. Se a empresa consegue justificar, ("tenho outra abordagem"), e comprovar que o benefício supera riscos, não trava avaliação nem autorização (a falta de documentos apontados no guia). Isso ficou claro para todas as empresas. Se havia névoa nesse processo, a meu ver, foi esclarecido. Talvez nossas comunicações não tenham sido as mais adequadas, mas há sempre oportunidade de melhorar.

O Ministério da Saúde fala em começar a vacinação até mesmo em 20 de janeiro. É viável?

Vai depender do pedido. Vamos pensar no melhor cenário. Se chegar pedido em 3 de janeiro (de uso emergencial), esperamos ter em 13 de janeiro decisão. A projeção de vacinação seria possível. Só quando tiver o pedido poderia afirmar melhor. O dado de submissão contínua (modalidade em que a empresa envia dados de pesquisa conforme vão sendo finalizados) será aproveitado na avaliação de uso emergencial. Não haverá retrabalho. Também há avaliação de outras autoridades. Trabalhamos para atender o prazo de 10 dias. Pode ser feito até em prazo menor.

A análise do registro definitivo pode ser feita antes do limite de 60 dias da agência, considerando que farmacêuticas já enviaram dados das vacinas?

Esse número de 60 dias ficou muito pragmático. Era em contexto sem avaliação de dados preliminares. Nossa perspectiva é de um prazo muito menor, considerando avaliações já feitas pela Anvisa e por outras autoridades. Estamos trabalhando para isso. Só não posso te falar a data exata.

Há uma lei que impõe prazo de 72 horas para análise sobre a importação de produtos para covid-19 que têm registro nas principais agências do mundo. Considera um prazo razoável?

Como técnica, e conhecendo o processo de desenvolvimento da vacina, priorizo sempre a avaliação da Anvisa. Há particularidades que o Brasil precisa olhar, como acondicionamento e estabilidade do produto. E se os estudos feitos são compatíveis com a nossa população. Nenhum país faz aprovação automática. Não significa que trataremos com morosidade. A lei fala em autorizar importação e distribuição, mas não do registro do produto. A estratégia da lei é bem-vinda na pandemia. Foi editada para ampliar acesso e evitar desabastecimento. A vacina tem complexidade maior, tecnologia envolvida, riscos muito grandes. Me parece que as empresas vão muito pela segurança da autorização da autoridade sanitária. No prazo de 72 horas nenhum lugar do mundo consegue qualificar um produto como seguro e eficaz.

A Anvisa pode liberar o uso emergencial de vacinas a partir da análise de dados ainda não publicados, como fez o Reino Unido com o imunizante de Oxford?

Marcamos reunião com autoridade do Reino Unido para entender quais considerações foram feitas. Não necessariamente o estudo precisa estar publicado. Precisa avaliar quais dados foram apresentados.

A Anvisa é prejudicada pela briga política sobre vacinas? Virou 'bode expiatório' pelo fato de ainda não estarmos vacinando?

O que temos feito, no campo técnico, é nos afastar dessa discussão para que não nos contamine. Às vezes as pessoas dizem, "a gente está sendo tão achincalhado, colocado como problema". Traz até vontade de falar: "O problema não é a Anvisa. O Brasil prefere não ter agencia regulatória?" Mas temos de trabalhar internamente. É uma pauta que não é nossa. Por mais que todos tenham pressa, mesmo nos EUA, com pandemia ainda maior que a nossa, não vimos o País enfraquecendo sua autoridade regulatória. Pelo contrário. Mas diria que até na questão do Butantã (que teve testes da Coronavac interrompidos após a morte de um voluntário), instituto extremamente importante, tivemos conversa boa. Houve momentos em que o diálogo pode ter sido perdido. Se foi, não há motivo. Conversamos, dentro da ciência regulatória. Ficamos um pouco na berlinda, mas o nome "Anvisa" nunca foi tão conhecido. O saldo disso tudo será positivo. Não tem lógica pensar que a Anvisa é contra a vacina.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A diretora de Comunicação da Casa Branca, Alyssa Farah, anunciou sua renúncia nesta quinta-feira (3), no que parece ser um reconhecimento tácito da derrota de Donald Trump nas eleições presidenciais de novembro.

"Depois de três anos e meio incríveis, estou deixando a Casa Branca para ir em busca de novas oportunidades", escreveu Farah, que também trabalhou como porta-voz do vice-presidente, Mike Pence, e no Pentágono, antes de ocupar o cargo atual.

"Estou profundamente orgulhosa pelas coisas incríveis que conseguimos realizar para tornar nosso país mais forte, mais seguro e mais protegido", afirmou, sem mencionar Trump, cujo mandato termina em 20 de janeiro.

Farah tem mantido um perfil mais discreto desde as eleições de 3 de novembro, vencidas pelo democrata Joe Biden. Mas Trump se recusa a admitir a derrota, recorrendo a teorias da conspiração e alegações infundadas de fraude para explicar ter perdido.

A atitude de Farah diverge daquela adotada pelo porta-voz da Casa Branca, Kayleigh McEnany, que amplificou as alegações sem base de seu chefe sobre fraude e manipulação nas eleições.

A rainha do pop Madonna está escrevendo um roteiro para um filme sobre sua vida que será dirigido por ela mesma, anunciou a Universal Pictures nesta terça-feira (15).

"Quero transmitir a incrível jornada na qual embarquei na vida como artista, como cantora, como dançarina, como um ser humano tentando fazer um lugar para mim neste mundo", disse Madonna em um comunicado postado no site da Universal.

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Aos 62 anos, a cantora e atriz americana trabalha nesse roteiro ao lado de Diablo Cody, roteirista que recebeu um Oscar pelo filme "Juno".

O filme de Madonna, ainda sem título, será produzido por Amy Pascal, vencedora de três Oscars ("Adoráveis Mulheres", "The Post - A guerra secreta" e "Homem-Aranha: De volta ao lar"), informou a Universal em seu site.

"O foco deste filme sempre será a música. A música me faz continuar e a arte me mantém viva. Existem tantas histórias inspiradoras e não contadas, e quem melhor para contá-las do que eu mesma", acrescentou a "Material Girl".

"É fundamental compartilhar as montanhas-russas da minha vida com a minha visão e minha voz", ressaltou a estrela pop.

A Universal celebrou o acordo com a cantora com trabalho mais comercializado de todos os tempos (335 milhões de discos em todo o mundo), observando que em sua carreira de cinco décadas Madonna "transformou nossa compreensão da arte, sexualidade, feminismo e o papel da mulher no entretenimento".

"Madonna é o ícone definitivo, humanitário, artista e rebelde. Com seu dom inigualável de criar arte acessível e que quebra barreiras, ela moldou nossa cultura como poucos", explicou Donna Langley, diretora do Universal Filmed Entertainment Group.

A cantora, que ficou doente por causa da Covid-19 em maio, fez sua estreia como atriz no filme "Procura-se Susan Desesperadamente" (1985). Depois desse filme, a cantora atuou em "Dick Tracy" (1990) e "Liga de Mulheres" (1992).

Madonna ganhou o Oscar de Melhor Atriz por "Evita", em 1996.

A estrela pop escreveu e co-dirigiu seu primeiro filme, "W.E. - O Romance do Século" em 2011, que ganhou o Oscar de Melhor Música.

O filme de Madonna deve chegar às telas pouco depois de "Rocketman" (2019) sobre a vida do cantor britânico Elton John, do qual participou como produtora.

O jornalista Zeca Camargo, novo contratado da Band, causou o maior auê no último dia 7. Segundo informações do site Notícias da TV, ele teve uma discussão séria com Renata Mello, uma das diretoras da emissora, que estava ajudando no programa de Mariana Godoy.

A publicação ainda diz que o motivo da briga entre os dois foi por causa desentendimentos editoriais. O assunto foi tão sério que Renata começou a chorar e falou que ia se demitir. As pessoas que estavam próximas a eles acompanharam toda a polêmica. Por causa do imbróglio, Zeca Camargo decidiu trabalhar ao longo desta semana direto de sua casa.

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Depois de 24 anos de serviços prestados na Globo, Zeca Camargo assinou contrato com o canal no início de julho. Ele concretizou sua ida à Band em uma postagem na sua conta do Instagram: "Pra não ficar dúvidas...! Agora a gente inventa por aqui, na Band. E começa inventando nas manhãs, com a preciosa parceria de Mariana Godoy – e não vai demorar muito não. Tá só faltando uma peça importante pra gente começar bem: você! Posso contar contigo?".

A diretora negra Ava DuVernay somou-se nesta quarta-feira à junta de governadores da Academia das Artes e Ciências Cinematográficas, muito criticada nos últimos anos pela falta de diversidade entre seus membros e os indicados ao Oscar.

A Academia anunciou o resultado da eleição de seus integrantes e quatro mulheres irão estrear na junta, como Lynette Taylor, que produziu a cerimônia deste ano. A atriz Whoopi Goldberg está entre os membros reeleitos. "Após esta eleição, o número de governadores mulheres aumenta de 25 para 26 e o de pessoas não-brancas, de 11 para 12", incluindo três governadores eleitos pelo presidente da Academia.

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A escolha de Ava acontece após o lançamento do movimento #OscarsSoWhite, em janeiro de 2015, em resposta ao fato de todos os indicados ao prêmio terem sido brancos, no mesmo ano em que Selma estava na disputa. O longa sobre os direitos civis foi indicado a melhor filme e ganhou o prêmio de melhor canção original, mas considera-se que foi boicotado nas demais categorias.

O astro de Selma, David Oyelowo, que não foi indicado, revelou na semana passada que os membros da Academia ameaçaram boicotar o filme depois que seu elenco e equipe protestaram contra a morte de Eric Garner na pré-estreia do longa, em 2014.

Garner, um homem negro, morreu asfixiado por um policial, como ocorreu há um mês com George Floyd, o que gerou protestos em todos os Estados Unidos contra o racismo e a violência policial.

A Academia respondeu na última quinta-feira com um tuíte: "Ava e David, nós os ouvimos. Inaceitável. Estamos comprometidos com o progresso."

Com escolas fechadas por conta da pandemia de coronavírus (Covid-19) e diante da realidade de muitos alunos que não têm acesso à internet, Cleusa Regina, 60 anos, diretora da Escola Municipal Maria Martins Budal, em Garuva, Santa Catarina, resolveu entregar pessoalmente o material didático para que os alunos não fossem prejudicados, como publicou o site Razões para Acreditar.

A educadora disse ao portal que não medirá esforços para que todos tenham acesso ao conhecimento. Na manhã da última quinta-feira (7), ela visitou alunos que moram na Vila das Pedras, uma comunidade à beira da BR 101, uma região onde o sinal de internet é instável.

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