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Oval e retangular, uma mesa muito longa se interpõe entre Vladimir Putin e seus interlocutores, uma precaução sanitária que reforça a impressão de um presidente da Rússia alheio ao mundo, em plena crise ucraniana, e que alimenta as brincadeiras na internet.

Durante uma reunião nesta terça-feira (15) no Kremlin, Putin e o chanceler da Alemanha Olaf Scholz apareceram sentados cada um em um extremo de uma mesa branca, de vários metros de comprimento, e já familiar para os observadores da Rússia.

A cena reproduz o ocorrido na semana passada com o presidente francês Emmanuel Macron. O Kremlin explicou que esta precaução sanitária é adotada para qualquer convidado estrangeiro que recuse um teste de covid-19 efetuado por um médico russo.

Essas cenas, incomuns nas reuniões de alto nível, ilustram a magnitude das precauções tomadas pelo chefe de Estado russo, de 69 anos, para evitar a infecção pelo coronavírus. Mas também são percebidas por alguns como o sintoma de um dirigente cada vez mais distante e isolado, cujas intenções sobre a crise ucraniana são indecifráveis.

Na segunda-feira, Putin também impôs essa mesma distância a seu ministro de Relações Exteriores, Sergei Lavrov, e ao ministro da Defesa, Sergei Shoigu, um de seus amigos com os quais costumava passar férias. Ambos se viram obrigados a se sentar a vários metros do presidente, durante reunião dedicada à Ucrânia.

'Solidão'

Ao ver estas fotos, "é evidente que [Putin] está cada vez mais sozinho" estima o cientista político independente Konstantin Kalatchev. "Esta solidão é óbvia: ele não se importa com o que os demais pensam sobre ele", acrescenta.

Perguntado a respeito, o porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov disse nesta terça-feira que as medidas eram "provisórias" e relacionadas com o "pico da onda" da variante ômicron, que é bastante contagiosa e muitas vezes assintomática. "Não há nada terrível ou extraordinário. Nestes tempos, é necessário tomar medidas um pouco especiais", relativizou Peskov.

De fato, o presidente russo está imerso há vários meses em uma bolha sanitária, que parece mais hermética que as que protegem outros dirigentes do mundo. E tudo isso ocorre depois que Putin não impôs nenhum lockdown na Rússia desde meados do primeiro semestre de 2020, com o objetivo de preservar a economia e apesar dos mais de 700.000 mortos pela pandemia no país, segundo a agência de estatísticas Rosstat.

Por outro lado, as delegações estrangeiras e os jornalistas que querem comparecer ao Kremlin devem se submeter a três testes PCR nos quatro dias precedentes.

E os dirigentes estrangeiros que visitam a Rússia e querem proximidade física com Putin devem aceitar que um médico do Kremlin enfie um cotonete em seu nariz. Caso contrário, devem se contentar com uma cadeira no extremo de uma longa mesa.

Memes

Tudo isso gerou uma avalanche de comentários humorísticos nas redes sociais, compensando as tensões em torno da Ucrânia, uma crise que desperta o espectro da guerra na Europa.

O presidente russo cultiva a imagem de homem forte, mas os "memes" da internet que antes o mostravam montado em um urso, deram lugar àqueles que sugerem a uma loja de móveis famosa a criação de um modelo de mesa longa batizado de "Putin", ou os que mostram a mesa do Kremlin como uma gangorra de um parque infantil ou uma pista de patinação.

Com essas fotos, Vladimir Putin "corre o risco de parecer ridículo" opina o especialista Konstantin Kalatchev. Até mesmo o líder húngaro Viktor Orban, aliado europeu de Putin, brincou durante uma visita ao Kremlin no início de fevereiro, "dizendo que jamais teria visto uma mesa tão grande", relata o cientista político.

Além disso, o próprio Kalatchev faz piada ao afirmar que as fotos "deveriam tranquilizar todo o mundo, pois é improvável que uma pessoa que cuida tanto de sua saúde seja responsável por desencadear a terceira guerra mundial".

Nesta segunda (11), às 15h, acontece um bate-papo sobre games e animação no estande Nordeste - Território Encantado, na Bienal do Livro de Pernambuco. A ideia é falar sobre esse mercado, valorizar os profissionais e os produtos do segmento e incentivar os jovens para atuarem no mercado. Participam da conversa Vito Quintans (um dos criadores do jogo Sertão Profundo, sócio e diretor de arte do estúdio de jogos Narsvera) e Rodrigo Branco (coordenador do Grupo Estratégico de Jogos da Câmara do Audiovisual). A mediação será feita pela jornalista Silvana Marpoara. 

O paraibano Vito Quintans é ilustrador e desenvolve, junto com mais dois amigos, o jogo “Sertão Profundo”, que traz temáticas nordestinas, como botijas e caboclos de lança. “A gente queria fazer um jogo que tivesse como pano de fundo a nossa cultura”, conta ele, que não se identificava com aquele folclore em que aparecem personagens como o saci pererê, que tanto é disseminado. O game feito em animação 3D está em fase de desenvolvimento e deve ser lançado no final de 2022, mas, até lá, estão sendo lançados outros jogos menores dentro desta temática da cultura nordestina. 

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Já Rodrigo Branco enfatiza que os mercados de games e animação ainda estão muito separados aqui em Pernambuco e que deveriam ser mais conectados. “Todo jogo tem animação. Deveria haver uma troca maior entre esses dois mercados. Vamos debater como esses dois mercados podem se encaixar mais, como criar mais opções de emprego para a animação em geral e para a animação de games.”

“O bate-papo sobre games e animação é mais uma oportunidade de conhecer melhor esses dois segmentos, dentro do mercado audiovisual, que têm se destacado bravamente entre os jovens realizadores e o público. Os games já atingem números bem superiores aos do cinema, por toda característica do produto e a logística do consumo de jogos (no celular, por exemplo) enquanto os filmes, mesmo com os streamings, ainda ficam muito na dependência da tela grande. E o cinema de animação também acaba ganhando maior destaque do que as ficções e documentários por conta dos meios de produção (sem a necessidade do ator), que tem transformado Pernambuco num grande polo desse tipo de material além de conquistar um público mais amplo (das crianças aos adultos)”, relata Silvana Marpoara.

A mesa é uma realização do projeto Outras Palavras, da Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult-PE), coordenado pela educadora e produtora cultural  Andrea Mota.

Serviço:

Game e Animação - A Cultura em Movimento

Convidados: Vito Quintans (um dos criadores do jogo Sertão Profundo, sócio e diretor de arte do estúdio de jogos Narsvera) e Rodrigo Branco (coordenador do Grupo Estratégico de Jogos da Câmara do Audiovisual da ADEPE)

Mediação: Silvana Marpoara (jornalista e professora)

Quando: Segunda, 11/10/21, às 15h

Local: Nordeste - Território Encantado

13ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco

Quando: De 1º a 12 de outubro de 2021

Onde: Centro de Convenções

Horário: Das 10h às 21h

Ingressos: R$ 10 (inteira), R$ 5 (meia-entrada) e R$ 7 (ingresso social para quem levar um livro não didático ou 1kg de alimento não perecível). Gratuidade: estudantes da rede pública de ensino fundamental (desde que uniformizado), estudantes em excursão escolar agendada, crianças até 10 anos, professores da rede pública e privada de ensino, policiais militares, civis e do corpo de bombeiros.

Da assessoria

 Às 12h39 desta quarta (3), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) divulgou os nomes dos parlamentares eleitos para ocupar os seis cargos da Mesa Diretora e quatro de suplência em disputa na Casa. Com 396 votos, o deputado Marcelo Ramos (PL-AM) foi eleito vice-presidente.

Os pernambucanos André de Paula (PSD-PE) e Luciano Bivar (PSL-PE) também foram escolhidos para ocupar, respectivamente, os cargos de segundo vice-presidente e primeiro secretário da mesa diretora. A deputada Marília Arraes (PT-PE), que surpreendeu a Casa com sua candidatura avulsa, liderou a disputa pela segunda secretaria, com 172 votos. Ela irá ao segundo turno com o deputado João Daniel (PT-SE), que teve 166 votos, já que nenhum dos dois alcançou maioria absoluta.

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Rose Modesto (PSDB-MS) ocupará a terceira secretaria, enquanto Rosângela Gomes (Republicanos-RJ) será a quarta secretária da mesa diretora. Foram eleitos suplentes os deputados Eduardo Bismarck (PDT-CE), Gilberto Nascimento (PSC-SP), Bibo Nunes (PSL-RS), Alexandre Leite (DEM-SP), Cássio Andrade (PSB-BA) e Marcelo Nilo (PSB-BA).

Nesta sexta-feira (8), o Governo de Pernambuco emitiu uma portaria com maior rigidez nas recomendações sanitárias para eventos sociais, como casamentos, batizados e formaturas. Na quarta (6), a Administração já havia anunciado a redução da capacidade dos encontros em 150 pessoas.

A portaria entra em vigor na próxima segunda (11) e determina que apenas 10 pessoas podem dividir a mesma mesa. A decisão ainda ressalta a manutenção do distanciamento social nos espaços do evento, seja entrada, corredores, filas de acesso, salões, cadeiras e demais locais.

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A limpeza das áreas de contato como mesas, balcões, teclados, maçanetas e botões, bem como banheiros, deve ser feita a cada duas horas. A organização deve disponibilizar álcool gel nas entradas e em todos os pontos de atendimento.

Tanto participantes dos eventos, quanto funcionários e prestadores de serviço devem usar máscara de proteção durante todo o evento. O equipamento deve ser retirado apenas para alimentação ou ingestão de bebidas, caso a pessoa esteja sentada. Caso as medidas sejam desrespeitadas, a empresa contratada será responsabilizada.

"Há frango nos dias 7 e 28", escreve Yadira em um grupo do WhatsApp, onde os moradores de Havana são alertados sobre a chegada de alimentos aos mercados. Em Cuba, que importa quase tudo o que come, o novo coronavírus complica o abastecimento. Dias de resistência estão chegando.

"Saímos cedo e, como pequenas formigas, voltamos para casa antes das 6 da tarde", para cumprir o isolamento, diz Angela Martínez, 55 anos, depois de fazer compras em Havana com uma máscara, de uso obrigatório.

Até quinta-feira, a ilha tinha 1.235 casos (43 mortos) da doença COVID-19. Quarentenas foram decretadas em alguns bairros, e o transporte público e aulas, suspensos. Casos confirmados e suspeitos foram isolados.

"Não temos um aumento explosivo, como aconteceu em outros países, e tem a ver com a organização por meio dos profissionais de saúde", diz o representante da OMS/OPAS em Cuba, o peruano José Moya.

Segundo a OMS, Cuba possui 82 médicos para cada 10.000 habitantes, contra 32 na França e 26 nos Estados Unidos. Mas a pandemia ocorre em um momento difícil.

A ilha enfrenta problemas de abastecimento, devido à intensificação do embargo dos Estados Unidos, à falta de liquidez e à lentidão na reforma de seu modelo econômico no estilo soviético. O fechamento das fronteiras atinge o turismo, motor econômico que representou US$ 3,3 bilhões em 2018.

"Cuba será o país que empreenderá a recuperação econômica nas piores condições, devido ao bloqueio dos Estados Unidos", que se soma ao coronavírus e "às limitações e problemas estruturais da economia cubana", diz o cientista político Jorge Gómez Barata.

Além disso, seu principal parceiro comercial, a Europa, é gravemente atingido pela pandemia. O novo coronavírus ameaça o "fornecimento, devido às restrições de alguns países exportadores de alimentos", detalha um relatório diplomático, ao qual a AFP teve acesso.

Cuba importa 80% de seus alimentos, o que representou cerca de 2 bilhões de dólares em 2019. Ao mesmo tempo em que a crise global ameaça a entrada de remessas, que estimulam o consumo doméstico, a escassez de chuvas prejudica as lavouras e leva a uma falta de água.

Enquanto isso, o isolamento social aumentou o consumo doméstico de energia, provocando o medo de apagões. As sanções de Washington atingem com força a Venezuela, sua aliada e fornecedora de combustível.

- Filas-

"Onde tem arroz?" e "onde achar pasta de dente?". As mensagens no WhatsApp vão e vêm. Desde a chegada do 3G na ilha no final de 2018, essa rede tem sido fundamental para a localização de produtos.

"A fila é muito lenta, cheguei às 9 da manhã e saí às 16 horas. Comprei de tudo, porque não quero entrar na fila novamente", escreve Matilde no grupo "Só Comida". A polícia cuida da ordem e da distância entre pessoas na fila.

Os cubanos recebem uma cesta básica mensal de alimentos subsidiados, mas é insuficiente e eles devem completar o menu. Vários grandes mercados fecharam, e a venda de alimentos e produtos de higiene pessoal foi organizada em lojas de bairro.

A chegada de insumos de grande demanda, como frango, gera filas. O que faz o humorista cubano Luis Silva, "Pánfilo", dizer que o agente transmissor do coronavírus é... o frango.

"Em alguns lugares, a população se concentra e é um risco, e estamos vendo isso em muitos países", diz Moya, da OPAS.

Nos últimos dias, 18 pessoas foram infectadas em um shopping. Para evitar multidões, vendas on-line foram implementadas, mas a fragilidade da rede e o pouco hábito retardam o serviço. É difícil fazer quarentena quando há escassez, diz o economista Omar Everleny Pérez.

"Precisamos procurar soluções nacionais, porque não sabemos que alimentos nossos países fornecedores deixarão de produzir", diz o ministro da Economia, Alejandro Gil. Os cubanos, que enfrentaram uma grave crise econômica nos anos 1990, superaram os furacões.

"Temos a convicção moral e política de resistir a qualquer coisa. Tentamos encontrar a solução com o que temos", diz Martínez. "É uma experiência única (a pandemia) que estamos aprendendo. Não é fácil", diz Roberto Sánchez, 57 anos, também fazendo compras em Havana.

Alguns fazem máscaras com restos de tecidos e entregam aos vizinhos. Outros se apoiam nas compras, ou alertam para a chegada de suprimentos. "Ontem consegui comprar frango, graças a você", responde um usuário anônimo a Yadira, no WhatsApp.

Uma americana, de 42 anos, não imaginava que ao assistir à partida entre Estados Unidos e Suécia pela Copa do Mundo Feminina de Futebol, em uma unidade do Buffalo Wild Wings, na Califórnia, um rato cairia do teto diretamente em sua mesa. Ela postou o susto no Facebook.

Alisha Norman, que comemorava aniversário, comentou que o roedor caiu do telhado do restaurante ainda vivo, pouco antes de dar o último suspiro. "O que você faz quando um rato cai do teto em cima da sua mesa? Eu só estava tentando assistir a uma partida de futebol", publicou.

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O gerente do estabelecimento tentou explicar que o rato caiu por que o restaurante passa por reforma. O prato pedido pela cliente não foi cobrado.

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O coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba, Deltan Dallagnol, afirmou, nessa quarta-feira (9), que a votação secreta na eleição da Mesa Diretora no Senado favorece a condução de Renan Calheiros (MDB-AL) à presidência da Casa e dificulta o andamento de projetos de lei contra a corrupção.

A votação secreta foi mantida por decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. A medida é vista como caminho para eleição de Renan no Senado, já que ele teria a capacidade de agregar mais votos sem a necessidade de exposição dos senadores. No corpo da Lava Jato, o alagoano é visto como barreira no Congresso para o avanço de pautas como as dez medidas contra a corrupção propostas pelo MPF em 2016.

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"Decisão de Toffoli favorece Renan, o que dificulta a aprovação de leis contra a corrupção, pois a presidência do Senado decide pauta (o que e quando será votado). Diferentemente de juízes em tribunais, senadores são eleitos e têm dever de prestar contas. Sociedade tem direito de saber", escreveu Dallagnol em sua conta no Twitter.

A decisão do ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), de manter secreta a votação para a presidência do Senado pode impactar negativamente o governo de Jair Bolsonaro com a eventual eleição do senador Renan Calheiros (MDB-AL), avalia o professor Marco Antônio Teixeira, cientista político e professor do Departamento de Gestão Pública da FGV-SP.

Segundo Teixeira, o fato de o voto ser secreto evita possíveis retaliações por parte do governo contra parlamentares próximos que não apoiem o candidato mais alinhado com o Planalto. "O voto secreto deixa o parlamentar mais à vontade. Ele fica livre de expor sua posição e de pressão. Quem se beneficia desse processo é o Renan Calheiros", afirma. O senador alagoano tentará comandar a Casa pelo quinto mandato a partir de fevereiro.

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Estão na disputa ainda os senadores Major Olímpio (PSL), Simone Tebet (MDB-MS), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Davi Acolumbre (DEM-AP), Alvaro Dias (Podemos-PR) e Esperidião Amin (PP-SC). Senadores ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo também entendem que a votação aberta favoreceria a eleição de Calheiros, que apoiou o candidato Fernando Haddad (PT) nas eleições e é visto como um nome "hostil" ao governo.

No Senado, o PSL não avançou como ocorreu na Câmara, onde obteve a segunda maior bancada, com 52 deputados, atrás apenas do PT, com 56. As maiores bancadas de senadores são do MDB (12), PSDB (8), PSD (7) e DEM (7). O PSL tem quatro representantes.

Para fazer um contraponto a Calheiros, o PSL lançou o senador Major Olímpio. Segundo disse ao Estadão/Broadcast, seu objetivo é tentar unificar as candidaturas "anti-Renan" e buscar um consenso.

O professor Marco Antônio Teixeira avalia que a votação secreta não é adequada para o momento vivido pelo Brasil. "Como estamos em um momento em que a Casa está muito exposta, há um interesse muito grande. O cidadão que gostaria de saber como seu representante está se posicionando vai ser podado disso. É uma decisão que afeta todo o debate que virá daqui para a frente e não é adequado para a democracia".

A busca pela presidência do Senado e da Câmara dos Deputados é fundamental para o andamento de projetos de interesse do governo, como a reforma da Previdência, uma das pautas prioritárias nos primeiros meses da gestão de Jair Bolsonaro. Para ser eleito, o presidente do Senado precisa de 41 de 81 votos. Na Câmara, são 257 de 513.

A decisão

Em sua argumentação, Toffoli afirmou que interferir na eleição do Senado seria desrespeitar o princípio da separação dos Três Poderes. Outro argumento do presidente da Suprema Corte foi a proteção dos parlamentares. "Importa destacar a finalidade política que subjaz à previsão de voto secreto: proteger a mesa diretiva e a escolha dos dirigentes da Casa Legislativa de eventual influência do Poder Executivo".

Toffoli também negou o pedido do deputado federal eleito Kim Kataguiri (DEM-SP) para que a votação para a eleição à Mesa da Câmara dos Deputados fosse aberta. Segundo o ministro, não há necessidade de controle externo sobre a votação, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado.

"Esta prática do escrutínio secreto para eleições internas das Casas Legislativas se encontra presente em diversos ordenamentos jurídicos, não apenas no brasileiro", explicou. "Observo haver expressa previsão regimental no sentido do escrutínio secreto", finalizou o ministro.

Um acidente bizarro foi registrado por câmeras de segurança em Siliguri, no nordeste da Índia, na última segunda (26). Três homens ficaram presos entre uma mesa de madeira e placas de vidro ao tentar movê-las. As imagens chocantes circulam nas redes sociais.

Para se ter uma ideia do peso, foram necessárias 25 pessoas para livrar as vítimas da enrascada. O vídeo mostra toda a movimentação que ocorreu em menos de dois minutos, desde o momento em que a placa despenca sobre os homens até o resgate.

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Apesar do susto, as vítimas tiveram apenas pequenos ferimentos provocados por vidro quebrado.  Confira o incidente:

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Sexta-feira, às vésperas do fim de semana e as baiteras, pequenas canoas feitas de madeira, antes ancoradas com cordas na beira da maré, são lançadas no Canal de Santa Cruz, em Itapissuma, Litoral Norte de Pernambuco. Com a proximidade do sábado e domingo, dias em que a venda de ostras aumenta consideravelmente nas praias pernambucanas, os ostreiros adentram na maré baixa ainda de madrugada.

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Pergunto aos pescadores como eles sabem se o canal vai estar cheio ou vazando para programarem os horários do dia de trabalho. As respostas divergem e nenhum deles diz utilizar artifícios tecnológicos ou sabedorias milenares para descobrir a hora de pico. São olhos acostumados, desde a infância, com o balanço da maré, de onde retiram o sustento familiar. Eles simplesmente sabem.

A bordo da canoa ‘Lisca’, alugada pelos ostreiros juntamente com um motor de bote, a reportagem do LeiaJa.com segue de carona maré adentro para descobrir como é feito o processo de retirada das ostras. A atividade exige uma atenção especial e redobrada; por serem trabalhadores autônomos, não podem se machucar ou se afastar do trabalho, caso se acidentem durante a primeira parte do trabalho.

Não há mapas virtuais ou físicos dos rios. Todo conhecimento sobre os caminhos da maré são passados de uma família para outra. Nas camboas, canais naturais no manguezal com dimensões que permitem a navegação de menores embarcações, os ostreiros parecem se sentir à vontade. O percurso do Canal de Santa Cruz até uma pequena região de mangues do Rio Igarassu leva cerca de uma hora. Eles dizem que para retirar a iguaria tem que se afastar muito do pier de Itapissuma, porque a disputa é grande e as ostras estão se acabando.

“O mangue começa a ficar escasso porque a gente vive disso aqui. A crise deixou todo mundo sem emprego e a natureza oferece o pescado que é de graça, mas o esforço físico é muito e só faço porque não tenho outra opção. É degradante demais”, conta Josemir Nascimento, 31, conhecido entre os ostreiros como Careca. Ele herdou do pai a técnica de retirar ostras do mangue e há 15 anos trabalha na área para sobreviver.

Terra das ostras

Itapissuma é considerado o maior produtor de pescado de Pernambuco e uma estimativa da Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH) aponta que 70% da população depende direta ou indiretamente da atividade pesqueira. O complexo estuarino do Canal de Santa Cruz recebe a descarga dos estuários dos Rios Igarassu, Botafogo, Arataca, Carrapicho e Catuama. Nos braços costeiros do canal estão os manguezais, ecossistemas de transição entre a terra e o mar, sujeito ao regime das marés.

Nas águas do Canal de Santa Cruz, as ostras são retiradas das raízes aéreas do próprio mangue e o objetivo dos ostreiros é retirar a maior quantidade dos moluscos para encher os baldes e garantir o sustento familiar com a comercialização do produto. A iguaria é utilizada há séculos como alimento e apreciado pelos mais refinados paladares em restaurantes frequentados no mundo inteiro.

Em Itapissuma, os ostreiros realizam todo o processo produtivo, desde a extração, o cozimento ou a conserva ‘in natura’, até as venda nas praias de Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Nas proximidades das margens do estuário do Canal de Santa Cruz, uma série de casinhas feitas de tábua serve de depósito para os profissionais deixarem o material de trabalho, como o balde, os equipamentos e as roupas de ir ao mangue.

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Apesar de visivelmente serem presentes no município, pouco se sabe quem são e de que forma trabalham os ostreiros. A Prefeitura de Itapissuma informou que não há uma contabilidade exata de quantos profissionais atuam no ramo, porque eles são ‘desorganizados’ e trabalham por temporada. A gestão estimou em 800, o número de ostreiros. Não existem associações ou cooperativas e garantia de direitos ou políticas públicas não fazem parte da realidade prática de quem retira ostras todos os dias.

De acordo com um Diagnóstico Socioeconômico da Pesca Artesanal do Litoral Norte, realizado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), do ano de 2008, uma necessidade urgente nas comunidades do município é o ordenamento da coleta de ostra. “Esforços no sentido de desenvolver o cultivo comunitário de ostras merecem um destaque nessas comunidades. No caso dos ostreiros da região do Canal de Santa Cruz para implantação deste empreendimento, requer capacitação, consultoria, informações sobre tecnologia, meio ambiente, associativismo e comercialização. Estudos sobre as ostras e o meio ambiente local, são muito importantes, visto a necessidade de se acompanhar os estoques nativos e possíveis cultivos que venham a surgir”, diz o documento.

Ronaldo Roberto dos Santos, 28, natural de Itapissuma, nasceu e se criou na maré. De segunda-feira a quinta-feira entra no mangue para coletar ostras. No fim de semana, ele vende o produto na Praia de Boa Viagem. Ele precisa alugar a canoa e o motor para não ter que remar por horas até os manguezais do Rio Igarassu. Com um balde cheio, que leva cerca de três horas para enchê-lo, ele lucra R$ 200, se o dia for bom nas vendas. É ostreiro e pescador desde a adolescência e conta que já chegou a chorar por causa dos mosquitos e bichos que vivem no mangue.

“Não é uma tarefa fácil. Tenho esposa e filhos e se eu pudesse estaria em outro emprego. Eu gosto de saber da maré, mas quero um futuro melhor para os meus filhos, ainda mais com o canal ficando escasso e as ostras e o pescado se acabando”, diz Ronaldo.

O Canal de Santa Cruz sofre um forte impacto ambiental que afeta diretamente a fauna e flora marinha, diminuindo os recursos pesqueiros e em conseqüência afetando toda população local. Com pouca fiscalização, atividades como a carcinicultura, pesca predatória e a falta de saneamento básico, que despeja todo o dejeto diretamente no canal, prejudicam cada vez mais a vida de quem vive da maré.

“Muitas pessoas em Itapissuma dependem da ostra para sua sobrevivência e medidas urgentes precisam ser tomadas, onde o principal problema a ser solucionado é a necessidade de diminuir o esforço de pesca sobre o estoque de ostras. Alternativas de renda precisam surgir para que esta população tenha uma melhora na sua qualidade de vida, além de soluções de médio e longo prazo que recuperem o estoque, diminuam a poluição e proporcionem um ambiente sadio para que o Canal de Santa Cruz recupere seu tamanho de comercialização”, diz outro trecho do documento da UFRPE.

Confira o documentário produzido pelo LeiaJá.com sobre os caminhos dos ostreiros:

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Nas praias de Pernambuco, os ostreiros de Itapissuma disputam espaço para vender o produto

Quem frequenta o litoral pernambucano conhece bem a iguaria. “Olha a ostra”, eles dizem. Com água na boca, o cliente gosta de saboreá-las com pimenta, sal, cominho e azeite. Uns ou outros sempre tentam diminuir o valor cobrado pelo vendedores, em média dez ostras por R$ 12. Pedem para colocar quinze e procurar pelas maiores. Poucos sabem, na verdade, o caminho da iguaria até chegar nos paladares.

Severino Faustino é ostreiro há 28 anos e diz que enfrenta a pior fase, tanto em vendas, como na retirada do produto por causa da escassez do mangue. “É um trabalho desumano. A gente não tem proteção nenhuma, não pode se aposentar nem tão cedo porque é um trabalho informal. A disputa é muito grande porque todo mundo quer vender. Quem não consegue entrar no mangue, paga pelo balde em Itapissuma. Custa R$ 40”, conta o vendedor.

Severino gostaria de uma condução ou um transporte para aliviar na rotina de trabalho. São três ônibus para ir e três para voltar, várias integrações. Muitas vezes vai em pé nos coletivos com um balde que pesa em média 20 kg. “Já prometeram um ônibus pra gente, mas até agora só ficou na conversa”, pontua.

A Secretária de Meio Ambiente, Indústria e Comércio de Itapissuma, Luciana Bernardo, informou que uma série de políticas públicas ainda não foram instituídas porque há uma dificuldade em saber quem é o real ‘ostreiro’. “É algo muito rotativo. Eles arrumam um emprego fixo e saem do ramo. Essa rotatividade dificulta a articulação de uma associação ou organização que contemple todos as demandas”, explica.

A gestora ressaltou que a Prefeitura distribuiu ‘kits ostreiros’, em setembro deste ano, com blusas, bonés e caixas térmicas, além de realizar uma série de palestras e atividades para incentivá-los a tornar o negócio mais organizado. No banco de dados da gestão municipal só constam 400 ostreiros cadastrados. Sobre o transporte até Boa Viagem, ela informou que em outras gestões já foi disponibilizado um ônibus, mas que os próprios ostreiros fizeram baderna e perderam o direito.

Sobre a fiscalização da pesca predatória, Luciana admitiu que a gestão não tem esse controle. “É muita gente no mangue por causa do desemprego. Existe a possibilidade da gente incluir os ostreiros em programas federais que já contemplam pescadores, como o Chapéu de Palha, para que eles recebem um dinheiro no período de reprodução das ostras, mas enquanto não existir uma associação ou cooperativa é muito difícil”, complementa.

Enquanto as promessas não saem do papel, Zuleide Maria, 51, leva três horas para chegar à Praia de Boa Viagem e às vezes não consegue nem o dinheiro da passagem. Com o balde de ostras equilibrado na cabeça, ela representa a atividade de centenas de mulheres e homens que vivem da comercialização da iguaria e esperam por mais garantias de direitos. 

*Fotografia: Paulo Uchôa/LeiaJáImagens

Os maus-tratos que sofrem os animais de tração, como burros e cavalos que puxam carroça, é uma realidade presente nas cidades. A Universidade da Amazônia (Unama) realizou, por meio do Núcleo de Responsabilidade Social, no dia Mundial de Proteção aos Animais, em 8 de novembro, uma mesa-redonda com o tema “As implicações dos maus-tratos no bem-estar de animais de tração”. O evento ocorreu no auditório D-200 do campus Alcindo Cacela.

A professora Edwana Monteiro, do curso de Medicina Veterinária e membro do Núcleo de Responsabilidade Social da Unama, disse que a intenção da mesa-redonda é agregar conhecimento e conscientizar os alunos sobre os maus-tratos contra os animais de tração. “Nossa intenção é levar para nosso aluno essa conscientização de que ele é personagem fundamental para que ocorram modificações nesse panorama que, infelizmente, ainda é realidade dentro da nossa sociedade”, conta.

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A estudante de Medicina Veterinária Alanna Oliveira afirmou que a palestra foi importante não só para os conhecimentos acadêmicos, mas também para a sociedade como um todo. “Agregou conhecimentos para o meio acadêmico, mas também para a sociedade poder se conscientizar que os maus-tratos aos animais são uma realidade do nosso dia a dia e que precisa ser mudada”, disse.

O verador Igor Normando (PHS), que apoia a causa de proteção aos animais, disse que um debate sobre esse assunto em uma universidade é essencial para enfrentar o problema. “A causa animal hoje é uma ralidade forte não só em Belém, mas em todo o Brasil. Então discutir isso com os alunos é muito válido para esclarecer que é preciso participar da luta contra os maus-tratos aos animais para que a gente possa ver isso se acabando na nossa cidade”, afirmou.

Por Leticia Aleixo.

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Cerca de uma hora depois da suspensão da sessão do Senado para a votação da reforma trabalhista, parlamentares da oposição continuam ocupando a Mesa Diretora no Plenário. O espaço segue com a iluminação reduzida, o som dos microfones cortado e os aparelhos de ar-condicionado desligados.

Na Mesa, as cinco senadoras que lideram o protesto receberam reforço de deputadas como Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Maria do Rosário (PT-RS) e Benedita da Silva (PT-RJ). A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) também se juntou ao movimento, iniciado pelas senadoras Fátima Bezerra (PT-RN), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Graziotin (PCdoB-AM), Regina Sousa (PT-PI) e Lídice da Mata (PSB-BA).

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As parlamentares conversam, gravam vídeos para redes sociais e estavam almoçando por volta das 13h15 desta terça-feira, 11. Mesmo sem iluminação, o relator da reforma trabalhista no plenário, senador Romero Jucá (PMB-RR), permaneceu no local lendo papéis. O peemedebista, no entanto, já deixou o local.

Os professores da Rede Municipal de Ensino do Recife encerraram a greve, que já durava dez dias, após assembleia realizada nessa sexta-feira (18). No acordo firmado entre a categoria e a Prefeitura do Recife (PCR), as aulas serão normalizadas na próxima segunda-feira (21). De acordo com o Sindicato Municipal dos Professores de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), a classe aceitou encerrar a paralisação e conseguiu a garantia de que a Prefeitura abonaria os dias que a categoria ficou parada. Os professores também conseguiram marcar uma nova mesa de negociação para a próxima segunda-feira (21), às 15h, na sede da PCR.

A proposta final da gestão do município foi condicionar o reajuste salarial dos professores a um aumento de receita líquida da cidade, podendo chegar de 10,67% (inflação do período). Também ficou acordado um reajuste linear de 5% para os trabalhadores com salário inicial abaixo de R$ 1,7 mil a partir de março e de 10,67% do ticket-alimentação a partir de agosto para todos os servidores.

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De acordo com a diretora do Simpere, Cláudia Ribeiro, a categoria aceitou suspender a greve, mas a luta continua por melhores condições de trabalho. "Ficou acordado que as aulas fossem normalizadas a partir de segunda. Fizemos passeatas, protestos e ocupações por não aceitar a postura intrasigente da gestão. Queremos retomar as negociações da lei do piso salarial", explicou. Ela afirmou que a Prefeitura fechou um acordo para que a greve se encerrasse, que a categoria não teria os dias da paralisação descontados e que as negociações em mesas seriam retomadas.

A Prefeitura do Recife informou que não há condições financeiras para conceder o reajuste à categoria. De acordo com o representante da Secretaria de administração e gestão de pessoas, Marcone Muzzio, chegou ao fim o limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. "O ano é muito crítico e a realidade é muito complicada. Os brasileiros estão sentindo a crise. Durante os três anos que estivemos à frente da gestão, demos aumento acima da inflação. Recife é a capital que a mais investe em servidor. No entanto, a gente não tinha possibilidade de atender as demandas dos trabalhadores municipais. Por isso, fizemos o que a lei de responsabilidade fiscal nos impõe", argumentou Marcone.

O líder do Democratas (DEM) Ronaldo Caiado protocolou um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), em nome do partido, para anular a eleição da mesa diretora do Senado Federal, conduzida pelo presidente da casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).

A alegação do partido é que o bloco formado por PMDB, PT, PTB, PSD, PC do B, PR, PRB, PSC, PDT e PP realizou uma manobra que "alijou" da Mesa representantes dos partidos DEM, PSDB e PSB. "Renan fez o jogo de um governo que não tem mais credibilidade com a população e nem com o Congresso e desrespeitou o espaço das minorias na Casa. Fez um cálculo de proporção que só beneficia o PT e o PMDB e montou um rolo compressor para passar por cima das minorias", afirmou Caiado, por meio de nota.

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O DEM alega que o resultado da eleição da mesa do Senado, "por uma sufocadora da minoria resultante da força numérica dos partidos situacionistas, subverteu por completo o princípio da proporcionalidade". O caso foi encaminhado para o ministro Luiz Fux no STF.

No próximo dia 1° de junho será realizada a primeira edição da Copa Aliança Francesa Cidade do Recife de Futebol de Mesa, na modalidade 12 toques. O torneio será realizado na unidade do Derby da Aliança Francesa e terá a participação dos cinco times filiados à Federação de Futebol de mesa de Pernambuco (FEFUMEPE) – Sport, Náutico, ZZ Futmesa, Arena Futmesa e Flamengo do Jordão.

No dia 31 de maio haverá um workshop também na Aliança Francesa, no Derby, onde serão apresentadas as regras para quem deseja conhecer melhor o esporte. Estarão disponíveis monitores para auxiliar os interessados. O maior campeão nordestino de futebol de mesa, Moisés Pena, e Armandinho, campeão pernambucano máster 2013, marcarão presença ao torneio.

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A escritora Marina de Mello e Souza participa da Feira Literária Internacional de Paraty – Flip 2013 ao lado do músico e ex-ministro da cultura, Gilberto Gil. Marina é professora de História da África na Universidade de São Paulo e especialista na área de cultura africana e afro-brasileira, publicou o livro África e Brasil Africano, pela Editora Ática, em 2006.

A mesa “Zé Kleber” discutirá um conceito criado em Paraty pelo poeta, cantor e compositor caiçara Luís Perequê: o Defeso Cultural - forma de evitar que o turismo em cidades de vocação cultural tenha efeitos predatórios. A discussão será dia 4 de julho, às 14h30, na Tenda dos Autores, na cidade de Paraty.

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Serviço

Mesa Zé Kleber - Gilberto Gil e Marina de Mello e Souza

Mediação: Alexandre Pimentel

4 de julho | 14h30

Tenda dos Artistas (Festa Literária Internacional de Paraty – 2013)

Para saborear um Big Mac com poucas bactérias, é melhor comer no banheiro do McDonalds do que sentar em uma mesa, de acordo com a televisão norueguesa.

O canal TV2 visitou cinco estabelecimentos da cadeia de fast food em Oslo e chegou à conclusão de que as mesas tinham quantidades de micro-organismos muito superiores ao nível recomendado e... maiores do que o medido nos banheiros.

A presença de bactérias ocorre devido a procedimentos de limpeza inadequados, segundo Lena Furuberg, especialista em questões de higiene do Instituto Norueguês de Tecnologia, que participou no programa de defesa do consumidor "TV2 graus helper" (TV2 ajuda), transmitido na quinta-feira.

"Parece que eles usam um único pano, e o que fazem de fato é espalhar as bactérias de uma mesa para outra", explicou Furuberg à AFP.

Os testes, realizados por bioluminescência, no entanto, não revelam nada sobre a natureza das bactérias ou a sua periculosidade potencial. Além disso, só foram analisados restaurantes da rede McDonald, sem comparação com outros restaurantes.

"Os microrganismos estão em toda parte, mas, neste caso, as quantidades encontradas são muito superiores do que o aceitável em um lugar como este", acrescentou Furuberg.

A porta-voz da cadeia de fast food na Noruega, Margaret Brusletto, expressou "surpresa" ao ser informada dos resultados da investigação. "Nós não estamos satisfeitos, isto absolutamente não é bom", declarou à AFP.

Após essas revelações, o McDonald anunciou a aceleração da implementação de um programa de limpeza em seus estabelecimentos.

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