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Brasil e Índia não são “países neutros” na guerra entre Rússia e Ucrânia, mas sim países interessados na manutenção da paz no mundo. A declaração é do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e foi feita durante encontro bilateral com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Japão, durante o encontro do G7. Modi falou ainda sobre o interesse em trabalhar com o Brasil em busca de uma solução pacífica para o conflito. Após o encontro, Lula twittou: “estamos do lado da paz”.

O comércio entre os dois países também foi assunto da reunião. “Países da maior relevância para o desenho de uma nova geopolítica global”, afirmou Lula.

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As relações diplomáticas Brasil-Índia começaram em 1948. A Índia é o quinto maior parceiro comercial do Brasil. Em 2021, o comércio entre os dois países chegou ao maior resultado da história: US$ 15,1 bilhões. Nesse mesmo ano, o Brasil exportou mais de US$ 6 bilhões para a Índia e importou US$ 8,8 bilhões em produtos indianos.

Lula participa como convidado da reunião do G7, grupo que reúne as principais economias do mundo: Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Itália, Reino Unido e Canadá. Como último evento, está prevista uma entrevista coletiva, às 20h (horário de Brasília). Em seguida, Lula retorna ao Brasil.

De acordo com o Índice de Popularidade Digital (IPD) o presidente Jair Bolsonaro é o 3° governante mais popular do mundo nas redes sociais, atrás apenas do primeiro ministro indiano Narendra Modi e do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A pesquisa foi feita a pedido do Estado e realizada pela consultoria Quaest. Seguindo o exemplo do presidente americano, Bolsonaro utiliza as redes sociais, em destaque o Twitter, para comunicar atos de governo, atacar adversários e criticar a imprensa.

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Para o cálculo do índice a empresa utilizou amostra coletada das métricas de uso nas redes sociais (Facebook, Twitter e Instagram) de 18 líderes mundiais, com um índice mensal para cada, no período de janeiro de 2019 a janeiro de 2020, além de um percentual médio no período.

A escala do IPD varia de 0 a 100 indicando a popularidade mínima e máxima, respectivamente. No índice médio do período analisado, o levantamento mostra Narendra Modi em primeiro lugar com 63,25; Donald Trump com 62,27 em segundo lugar e Jair Bolsonaro com 52,75 no terceiro lugar.

Confira o ranking completo

Ranking de políticos mais populares nas redes (IPD de 0 a 100) entre janeiro de 2019 e janeiro de 2020:

Narendra Modi - 63.25

Donald Trump - 62.27

Jair Bolsonaro - 52.75

Recep Tayyip Erdogan - 44.65

Cristina Kirchner - 32.48

Luis Lacalle Pou - 27.2

Alberto Fernández - 19.67

Matteo Salvini - 19.35

Evo Morales - 18.75

Emmanuel Macron - 18.37

Nicolás Maduro - 18.2

Iván Duque - 18.14

Benjamin Netanyahu - 17.85

Justin Trudeau - 17.52

Sebastián Piñera - 17.26

Rody Duterte - 16.58

Boris Johnson - 15.81

Orbán Viktor - 15.61

O presidente Jair Bolsonaro cumprimentou hoje, por meio de sua conta no Twitter, o primeiro-ministro indiano Narendra Modi por sua reeleição, que ocorreu ontem. O presidente ressaltou ter certeza de que as relações comerciais do Brasil com a Índia "serão cada vez mais sólidas".

Modi foi reeleito ontem com uma margem de vitória histórica. O discurso do primeiro-ministro é marcado por forte nacionalismo hindu e focado nas taxas de crescimento econômico que o país alcançou sob seu governo.

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"Meus cumprimentos ao primeiro-ministro da Índia @narendramodi, por sua reeleição no dia de ontem. O Brasil tem, além de fortes laços de amizade e cooperação com a Índia, a certeza de que nossas relações comerciais serão cada vez mais sólidas", disse Bolsonaro na rede social.

Distante da pompa e da segurança que cerca a Cúpula do G20, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, liderou na tarde desta quinta-feira (29) um encontro da "ioga pela paz" em Buenos Aires, com a participação de 4 mil pessoas.

Dentro do enorme salão de um prédio de exposições da capital argentina, milhares de iogues sentados em colchonetes fizeram uma sessão de relaxamento antes de recitar mantras, acompanhados por 70 músicos.

"Cheguei a Buenos Aires há muito pouco tempo após uma viagem de mais de 24 horas, mas graças ao entusiasmo de vocês me sinto como se ainda estivesse na Índia", disse o premier indiano, que se tornou uma referência entre os iogues.

Modi, no cargo desde 2014, criou este ano um vice-ministério da Ioga para elevar o status do que antes era um departamento ministerial.

Diante da multidão, Modi citou os benefícios desta disciplina de origem indiana, mas também falou de questões mais terrenas: "O debate sobre os assuntos que serão abordados nesta cúpula, como economia global, desenvolvimento sustentável, mudança climática e crimes econômicos não beneficiarão apenas Índia e Argentina, mas todo o mundo".

A Índia inaugurou nesta quarta-feira (31) a estátua mais alta do mundo em Gujarat, o estado natal do primeiro-ministro nacionalista hindu Narendra Modi, sob fortes medidas de segurança por temer manifestações de comunidades tribais locais.

Narebdra inaugurou pessoalmente a estátua de bronze, concreto e aço, que mede 182 metros de altura e representa Sardar Vallabhbhai Patel, o primeiro-ministro do Interior da Índia e uma das figuras da independência do país, que o partido no poder quer transformar em modelo.

A obra, que é duas vezes mais alta que a Estátua da Liberdade em Nova York, com o pedestal incluído, mostra Sardar Vallabhbhai (1875-1950) vestido com um tradicional dhoti e um xale nos ombros.

"Hoje é um dia que será lembrado na história da Índia", declarou Narendra Modi em seu discurso. Vários helicópteros jogaram flores sobre a "Estátua da Unidade", construída às margens de um rio, na remota região do estado ocidental de Gujarat.

A estátua custou 29.900 milhões de rupias, cerca de 404 milhões de dólares (358 milhões de euros). As comunidades tribais da região se opuseram à sua construção, criticando seu alto preço e seu impacto no meio ambiente.

Diante da ameaça de manifestações durante a inauguração, as autoridades implantaram um grande dispositivo policial com mais de 5.000 policiais em um raio de 10 quilômetros ao redor da estátua.

- Estátuas gigantes -

Parte da escultura, cerca de 100.000 toneladas, foi feita na China, e foram necessários quatro anos de trabalho e o envolvimento de mais de 3.000 trabalhadores para erguê-la.

O governo nacionalista hindu também planeja inaugurar em 2021 uma outra enorme estátua na Baía de Bombaim, em homenagem ao guerreiro rei hindu Chhatrapati Shivaji.

O tamanho dessas estátuas e a escolha dos personagens que representam, duas figuras históricas celebradas pelos hindus nacionalistas, não são coincidência, a meses das eleições legislativas no próximo ano.

O Partido Bharatiya Janata (BJP), a formação que dirige a Índia desde 2014, considera que a história tem esquecido injustamente Patel, concentrando-se em Jawaharlal Nehru, o primeiro chefe de governo do país e figura-chave do Partido do Congresso, que está atualmente na oposição.

"Patel foi usado para apagar o legado de Nehru. O BJP quer mudar a forma como a história é percebida e mostrar que a direita foi tão importante na luta da Índia pela liberdade" contra a colonização britânica, declarou recentemente Sudha Pai, do Conselho Indiano de Pesquisa em Ciências Sociais.

Modi afirma que a estátua de Patel, o "Homem de Ferro" que negociou a união dos estados principescos à jovem nação independente, vai atrair "hordas" de turistas apesar da sua localização.

A cidade mais próxima fica a 100 quilômetros do local escolhido, e não há trens ou hotéis naquela remota região rural.

A maior estátua do mundo era até então o Buda do Templo Manantial, no centro da China, que mede 128 metros sem pedestal, de acordo com o Guinness Book, em comparação com os 157 da escultura indiana sem suporte.

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, chegou ao Paquistão na tarde desta sexta-feira (hora local), na sua primeira visita oficial ao país. A visita, que não era planejada, é um sinal da melhora nas relações entre os dois países vizinhos.

Modi aterrissou na tarde desta sexta-feira na cidade de Lahore e já se encontrou com o primeiro-ministro do Paquistão, Nawaz Sharif, informou a mídia local. A TV estatal paquistanesa mostrou Modi sendo recebido por Sharif.

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As forças de segurança e tropas foram reforçadas no Aeroporto Internacional de Lahore logo antes da chegada do primeiro-ministro indiano.

De acordo com analistas, a visita é um importante passo para os países. "Eu acredito que a visita terá um papel significante na melhora das relações entre os dois antes inimigos do Sul da Ásia", disse Amanullah Memon, professor de Relações Internacionais em uma universidade privada em Islamabad. Fonte: Associated Press.

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