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No Brasil, o dia 5 de fevereiro é reservado para a conscientização sobre o cuidado com as mamas e a importância da regularidade dos exames de rotina. O Dia Nacional da Mamografia, estabelecido pelo Ministério da Saúde, está previsto na Lei nº 11.695/2008 e geralmente é marcado por campanhas em todo o país.

A celebração este ano se torna ainda mais simbólica após o Instituto Nacional do Câncer (Inca) divulgar as novas estimativas do câncer, com projeção até 2025: 704 mil casos por ano, sendo o mais comum, entre as mulheres, o câncer de mama. 

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A mamografia, apesar de ser um exame amplamente conhecido, ainda é alvo de muitas informações falsas ou sinônimo de receio e desconforto para os pacientes. A radiografia, porém, é apenas um “exame radiológico das mamas capaz de detectar precocemente o câncer de mama”.

“Ela deve ser realizada em todas as mulheres assintomáticas a partir dos 40 anos e, em alguns casos, devemos antecipar seu início em mulheres de alto risco”, explica a mastologista Carol Vasconcelos, do Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP), entrevistada pelo LeiaJá

Estima-se que de uma a cada 10 mulheres desenvolvem o câncer de mama em algum momento da vida. Realizar a mamografia na periodicidade indicada pelo médico especialista permite que 95% dos casos sejam diagnosticados com maiores chances de cura.  

O exame, porém, não deve ser confundido com a ultrassom mamária. A ultrassonografia da mama é um exame de imagem que permite detectar lesões presentes nas mamas, especialmente nas mamas mais jovens e densas. Com o exame é possível visualizar nódulos, cistos, secreções nos mamilos, espessamento do tecido mamário e outras alterações. A mamografia é um tipo específico de radiografia que possibilita a identificação precoce de alterações nas mamas como calcificações, nódulos e tumores, que podem ser malignos ou benignos. 

Perguntas frequentes sobre a mamografia 

– Com a palavra, a mastologista Carol Vasconcelos, do HCP

O exame é doloroso?  

Alguns pacientes sentem desconforto pela compressão das mamas, mas ela é passageira e dura poucos minutos. O ideal é sempre realizar o exame 5 a 10 dias após o término da menstruação, quando as mamas estão menos inchadas, causando menos desconforto.  

O exame de mamografia causa câncer? 

O risco de câncer radioinduzido é baixíssimo e não se sobrepõe aos benefícios do diagnóstico precoce.  

Do que se trata o exame de rastreamento? 

Também chamado prevenção secundária, no exame de rastreio objetiva-se detectar precocemente o câncer de mama, quando ele ainda é assintomático . 

A amamentação ajuda a prevenir o câncer de mama? 

Sim, um dos benefícios da amamentação é a diminuição no risco de câncer de mama. A mulher que amamenta por um ano tem redução de 4% no risco de câncer de mama.  

Qual a importância do Dia Nacional da Mamografia? O Brasil ainda é negligente com a saúde das mamas? 

A mamografia ainda é o único exame que consegue reduzir o risco de morte pela doença em torno de 30%, sendo de extrema importância campanhas que estimulem sua realização. Os números apontam uma queda de 46% na realização dos exames de mamografia no período da pandemia. A cobertura de mamografias no Brasil ainda está muito abaixo dos 70% recomendados pela Organização Mundial da Saúde. 

Segundo levantamento da SBM, em 2021, a cobertura média foi de 20%. Além de deficiência de políticas públicas de saúde, a má distribuição dos mamógrafos, se concentrando principalmente nos grandes centros, são motivos para baixa cobertura de exames no país.  

Quem tem prótese de silicone pode fazer mamografia? 

Sim, com certeza. Toda mulher com próteses mamárias, seja por estética ou após uma reconstrução, deve realizar a mamografia conforme orientação do seu médico mastologista.  

O autoexame substitui a mamografia?  

De maneira alguma. O objetivo do rastreio mamográfico é a detecção precoce do câncer, quando a paciente é assintomática e não palpa nada nas mamas. Identificar lesões em estágio inicial aumenta as chances de cura em mais de 95%. O autoexame tem sua importância para a mulher conhecer o próprio corpo e antecipar a consulta em caso de alguma alteração.  

Qual a idade recomendada para fazer a primeira mamografia? 

Segundo a SBM, Febrasgo e CBR a mamografia deve ser realizada em todas as mulheres assintomáticas a partir dos 40 anos e de forma anual. Em casos de pacientes de alto risco (exemplo: mulheres com parentes com câncer de mama ou ovário em idades mais precoces), deve-se iniciar mais cedo, geralmente a partir dos 30 anos.  

Quem cuida da mama é o ginecologista ou mastologista? 

Os dois estão aptos a realizar anamnese, o exame físico das mamas, além de solicitar os exames de rotina. Porém, em casos de alteração nos exames, o ideal é procurar o mastologista para diagnóstico e conduta adequadas 

O câncer de mama 

Pela descrição do Inca, o câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.  

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para o câncer de mama em Unidades Hospitalares especializadas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que institui o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé, a ser comemorado anualmente no dia 21 de março.

O projeto que deu origem à lei é de autoria do deputado Vicentinho (PT-SP) e foi aprovado no Congresso Nacional no último dia 21 de dezembro.

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O texto sancionado está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (6), e é assinado também pelas ministras da Cultura, Margareth Menezes, e da Igualdade Racial, Anielle Franco.

O dia 7 de abril é considerado o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola, uma data instituída pelo Congresso Nacional e sancionada posteriormente pela ex-presidente Dilma Rousseff em 2016. O objetivo do dia é fomentar o debate e dar relevância pública a um tema que fere uma parcela da sociedade específica: jovens e adolescentes.

A Lei nº 13.277/2016 estabeleceu novas diretrizes para a conscientização, reconhecimento e enfrentamento ao bullying. Sancionada em 7 de abril, esta é a mesma data em que aconteceu, no ano de 2011, o massacre na escola em Realengo, onde um ex-aluno armado, vítima de agressões na escola, matou 12 estudantes e feriu outros 13.

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O Bullying definitivamente não é uma prática nova, porém, o termo só tomou força e entrou no consciente do Brasil a partir do ano de 2010. O paísl só veio a adotar uma legislação para combater a intimidação sistemática em 2015,quando foi sancionado o programa que prevê a capacitação de equipes pedagógicas, campanhas educativas, além de assistência jurídica e psicológica para vítimas e agressores.

No início de 2022, alguns casos de violência em escolas já chamaram a atenção do público, tanto escolas públicas quanto escolas privadas. Estes casos chamam novamente a atenção das diretorias, secretarias de educação e dos pais. Desde o início do ano letivo, sete menores de idade foram apreendidos no ambiente escolar por conta de crimes cometidos.

Mas afinal, o que caracteriza o bullying? Segundo especialistas, bullying é um comportamento recorrente que visa humilhar, ferir, violentar ou constranger o outro. Nas escolas, o contexto que gera este tipo de situação violenta pode ser muito variado, tanto em sua origem (comportamento de grupo, as “panelinhas”), quanto em sua finalidade.

 O bullying no retorno ao presencial

Em decorrência da pandemia, todos os jovens em período escolar tiveram de ser privados do convívio social, uma ação com um impacto direto no comportamento de crianças e adolescentes. Pedagogos e psicólogos defendem que as interações dentro do ambiente escolar são de extrema importância para o desenvolvimento de diversas habilidades socioemocionais.

Com a privação do convívio, os alunos que estão voltando ao modelo presencial precisam de atenção redobrada, pois podem apresentar comportamentos agressivos, introspectivos e de não-pertencimento, gerados pelo isolamento. Todos estes perigos são agravados por um problema maior de instabilidade social (quarentena, pandemia) e, muitos alunos já se encontram em situação de vulnerabilidade dentro de suas próprias casas.

 O olhar pedagógico sobre o problema do Bullying

“O Bullying continua sendo um tema muito importante para a sociedade, por ainda estar presente nas redes sociais, entre grupos de jovens, adolescentes e nas escolas. As consequências podem ser fatais, pois causam sérios riscos à saúde e ao desenvolvimento, além de danos físicos e/ou psicológicos. Considerando que precisamos que as escolas sejam de fato um ambiente seguro e saudável, propiciando que as  crianças e adolescentes desenvolvam os seus potenciais intelectuais e sociais. Por isso,  não é possível continuar admitindo este tipo de violência. É imprescindível que os profissionais da educação assumam um papel relevante na prevenção e na identificação de atos que podem ser levados ao bullying", diz Vanessa Angélica Patrício, pedagoga, mestre em educação e atualmente professora e coordenadora do curso de pedagogia da UNG nas unidades de Bonsucesso e Centro de Guarulhos.

Segundo ela, é  fundamental promover mais diálogos entre os alunos, professores, funcionários e comunidade, realização de atividades conjuntas e interativas, que incentivem a cooperação, o respeito e a empatia dentro e fora dos muros da escola. Proporcionar uma reflexão sobre o quanto isso é grave em causar angústias e sofrimento, para todos os envolvidos.

"Enquanto professores, nosso papel é essencial para trabalhar as questões éticas, respeito mútuo, diálogo, justiça e solidariedade, pois no ambiente de sala, onde se adquirem competências, podemos contribuir muito para a redução do bullying”, relembra Patrício. 

 Exemplos positivos de combate ao bullying

É fundamental promover o diálogo entre alunos e professores mas, além disso, escolas continuam buscando formas inovadoras de combater este problema em sala. Desde a criação de projetos Político-Pedagógicos desenvolvidos internamento, estratégias de comunicação e até mesmo meditação para resolução de conflito. 

Na EEFM Matias Beck (Fortaleza-CE) a prática da meditação foi aplicada e envolve professores e alunos em conjunto na prática, além dos líderes e participantes do grêmio estudantil. A escola relata que após a implementação do programa, conseguiram melhorar a relação entre o corpo docente e os alunos.

Já na escola EU Elon Machado Moita (PI) foi lançado o projeto “Pauta do Dia”, que busca ampliar o diálogo entre professores e alunos através de rodas de conversa que debatem questões socioemocionais e outras preocupações dos alunos. Como resultado, a escola relata um maior sentimento de pertencimento e um maior nível de participação dos alunos.

Por Matheus de Maio

 

O Plenário do Senado deve votar na quarta-feira (17), a partir das 16h, um projeto de lei que institui o Dia Nacional em Homenagem às Vítimas da Covid-19. A celebração deve ocorrer anualmente no dia 12 de março, em referência à data do primeiro óbito pela doença registrado no país em 2020.

Os autores do projeto (PL 2.356/2021) são os senadores Rogério Carvalho (PT-SE) e Humberto Costa (PT-PE). De acordo com o Ministério da Saúde, a primeira morte por covid-19 no Brasil aconteceu em São Paulo. A vítima foi uma mulher de 57 anos, que havia sido internada em um hospital municipal. “Essa morte, infelizmente, foi o prenúncio de uma tragédia sem precedentes na história nacional, de enormes proporções, a qual assolaria o país durante os anos de 2020 e 2021”, justificam os autores do projeto. A relatora da matéria é a senadora Simone Tebet (MDB-MS).

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Outro item na pauta é o PL 1.012/2020, que cria o Cadastro Nacional de Pessoas Condenadas por Crime de Feminicídio, Estupro, Violência Doméstica e Familiar contra a mulher (CNPCMulher). Proposto pela senadora Kátia Abreu (PP-TO), o registro deve reunir informações pessoais, características físicas, fotografias, endereço e atividade laboral dos condenados em segunda instância por crimes de feminicídio, estupro e violência doméstica e familiar contra a mulher. A relatora é a senadora Eliane Nogueira (PP-PI).

Reciclagem

Os senadores podem votar ainda o PL 6.545/2019, que prevê incentivos à indústria da reciclagem. O texto aprovado pela Câmara dos Deputados permite a dedução de parte do Imposto de Renda devido por pessoas físicas e jurídicas envolvidas em projetos de reutilização, tratamento e reciclagem de resíduos sólidos produzidos no território nacional. A matéria, relatada pelo senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), cria a Comissão Nacional de Incentivo à Reciclagem.

O último item da pauta é o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 484/2021, que aprova um acordo de comércio e cooperação econômica entre Brasil e Estados Unidos. De acordo com os Ministérios das Relações Exteriores e da Economia, a matéria tem como objetivo “expandir o comércio e fortalecer as relações econômicas entre as partes, ao promover ambiente aberto e previsível e reduzir barreiras não tarifárias”. A relatora é a senadora Kátia Abreu.

*Da Agência Senado

Neste domingo (19) é celebrado o Dia Nacional do Teatro. A data visa relembrar e reforçar a importância das artes cênicas no cenário brasileiro, além de ser uma ocasião especial que para homenagem para todos aqueles profissionais que vivem da dramaturgia teatral.

De acordo com José Eduardo Paraíso Razuk, diretor de teatro e professor dos cursos de comunicação da Universidade Guarulhos (UNG), o teatro tem uma função pedagógica na formação da sociedade, desde o início da história do Brasil, quando os católicos exerciam a catequese por meio das artes cênicas. “Outro papel extremamente importante do teatro é na libertação da mentalidade do brasileiro, já no século XX, durante a ditadura militar. A resistência mais forte que foi encontrada durante esse período se deu nesta área. Dos anos 1960 até os anos 1980 o teatro cumpriu um papel extraordinário”, afirma.

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Enquanto todos os meios de comunicação eram severamente vigiados, o teatro cumpria “um papel de formiguinha, de não deixar a peteca cair”. Razuk completa dizendo que é através da encenação no palco que foi possível manter a chama democrática acesa. “É um elemento essencial na cultura e nunca deixou de cumprir seu papel relevante dentro da civilização brasileira”. Vale lembrar que outras formas de arte são consideradas como evolução da dramaturgia teatral, como os filmes de ficação no cinema e as novelas na televisão. E assim, o modelo de se contar histórias por meio dos diálogos predomina até os dias de hoje, mesmo tendo seu nascimento na Grécia Antiga.

Segundo Razuk, é importante ter em mente que o teatro também é considerado uma mídia de massa, já que desde o seu nascimento, os espaços abertos e arenas teatrais na Grécia Antiga chegavam a ter uma média de 15 a 20 mil pessoas. Além disso, também existem os centros e polos teatrais, como em Londres e em Nova York, na Broadway, com peças que estão em cartaz há mais de 20 anos, e ainda recebem milhares de espectadores todos os anos. “O teatro é verdadeiramente o primeiro formato de comunicação de massa que o homem conheceu e tem essa capacidade massiva”, confirma.

Já no período do Império Romano existi a ideia do teatro como forma de entretenimento, de pão e circo. “Então o teatro cumpre essas duas funções, tanto de entretenimento, mas também como ferramenta de modificação de pensamento humano e função lírica. Assim como o teatro Shakespeariano, que vai além do entreter, e cacaba por cumprir funções poéticas dentro da civilização humana”, explica.

A realidade de quem vive do teatro

Carlos Carvalho é técnico de palco e profissional na área e o teatro entrou em sua vida logo aos 14 anos de idade, quando presenciou uma apresentação teatral na escola. “Aquilo encheu meus olhos. Foi meu primeiro contato com o teatro e a partir de então eu passei a consumir espetáculos e espetáculos de dança”. Ao completar o ensino médio, Carvalho estava em dúvida sobre qual carreira iria seguir e começou a estudar um curso de oito meses, disponibilizado por uma ONG em Guarulhos (SP). “Eu pude entender melhor o teatro e me apaixonei perdidamente pelas artes do palco”, admite.

Por volta de 2005, o profissional do teatro parou de se apresentar e cerca de cinco anos depois, sua vontade de voltar ao palco crescia cada vez mais, mas desta vez Carvalho voltou como técnico de palco. “Isso me deu uma abertura gigantesca, porque eu comecei a entender o palco na sua grandiosidade. Como ator eu me via muito restrito ao personagem que eu estava criando, muito restrito ao universo do personagem. Como técnico eu consigo ter a percepção completa do que está acontecendo no palco. Ou seja, luz, cenário, objetos cênicos, figurinos, atuação dos atores e a forma como o diretor optou por contar aquela história”, relata.

Para o artista, o teatro é mais do que trabalho.  “O teatro é vida, é necessidade, é uma forma de comunicação e talvez a mais acessível que tem, porque através de um espetáculo teatral você consegue ter acesso a um contexto, a uma boa indagação, a uma boa filosofia. O teatro é fundamental na criação de uma personalidade. É uma das artes que podem trazer uma percepção de vida e uma percepção de sociedade”, explica.

Apesar da arte fazer parte da vida de Carvalho, existem diversas dificuldades para quem vive do teatro no país hoje. “A arte no Brasil é muito renegada e deturpada. O brasileiro não tem o costume de consumir e valorizar a arte e ninguém concebe a ideia de que é possível trabalhar e se sustentar com arte no Brasil”. O artista ressalta que também existe o empecilho em angariar o dinheiro para poder fazer teatro, além de ser reconhecido como artista e se manter pela arte com a arte. Mas independente disso, existe um lugar dentro do profissional que é dedicado às artes do palco. “Dentre todas as artes, é a que mais me toca. É a que mais me faz feliz”, finaliza o artista.

 

 

O dia 19 de agosto foi reservado para homenagear o biólogo Pedro Davison. Em 2006, Pedro foi atropelado enquanto pedalava em Brasília, o biólogo não resistiu e faleceu. Desde então, a data ficou conhecida como o "Dia Nacional do Ciclista".

O LeiaJá conversou com o escritor, jornalista e palestrante Daniel Navarro Sonim. Daniel costuma usar a bicicleta como meio de transporte e para se exercitar. Antes da pandemia, Navarro utilizava a bicicleta para ir e voltar do seu local de trabalho em São Paulo.

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"Em 2012, eu comecei a usar as bicicletas compartilhadas. Eu usava para voltar do trabalho, porque o ônibus parava muito, estava cheio e às vezes tinha que andar a pé", diz Navarro. "Eu me aprimorei com o tempo e passei a ir e voltar. Eu tive que comprar uma bicicleta elétrica, porque as pladeiras inviabilizavam um pouco a ida com uma bicicleta comum", completa.

Nesse contexto, o jornalista relatou os principais problemas enfrentados por ele em sua trajetória. “As ciclovias são insuficientes e as que existem tem problemas de sinalização, o pavimento é muito complicado. A própria cidade foi planejada para automóveis. E tem a resistência de que muita gente acha que a bicicleta atrapalha".

Daniel comenta o que entende que deve ser feito para a cidade de São Paulo abrir mais espaços para os ciclistas. "Tem que continuar o investimento em infraestrutura, sinalização, ter uma boa qualidade de pavimento, orientação para os ciclistas e motoristas".

A fotógrafa, videorrepórter e cicloativista, Renata Falzoni, deu algumas dicas para quem deseja colocar a bicicleta como o principal meio de transporte. "Recomendo que o façam o quanto antes, sem muitos planejamentos. Se tiver receio, comece pela ciclofaixa de lazer aos domingos e habitue ao pedal nas ruas da cidade", diz Renata. "Procure no Google Maps o caminho pelas ciclovias. Saber um bom caminho, por ruas mais calmas ajuda muito", completa.

Neste sábado (22), é comemorado oficialmente o Dia Nacional da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). Para celebrar a data, a Secretaria de Educação do Recife, através da Gerência de Educação Especial e do Núcleo de Educação de Surdos (NES), organizou uma exposição e um sarau que serão realizados nos dias 22 e 23 de abril, de forma remota.

A ação irá trazer trabalhos de estudantes surdos e/ou com deficiência auditiva, do 1º ao 9º ano do ensino fundamental e da Educação de Joens e Adultos (EJA), além de professores, familiares e comunidades surdas. Nesta quinta-feira (22), será o primeiro dia do evento com a I Exposição Virtual das Salas Regulares Bilíngues para Surdos - SRBs, trazendo a temática "19 anos da Lei de Libras". A apresentação revela trabalhos desenvolvidos com diversas técnicas de desenho e pintura, como grafite, lápis de cor e canetas, pelos estudantes das salas regulares bilíngues. 

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Já o I Sarau em Libras será realizado nesta sexta-feira (23) e, através de apresentações culturais, destaca e valoriza as identidade e cultura surdas. De forma on-line, conta com a participação de estudantes, professores e convidados da comunidade surda em geral. Encerrando o evento, Igor Nascimento, da empresa Milux Entertainment, irá apresentar o aplicativo ELibras.

A I Exposição Virtual das Salas Regulares Bilíngues para Surdos - SRBs será realizada às 15h por meio deste link.

Já o I Sarau em Libras será realizado às 15h e pode ser acessado neste endereço.

O governo de Jair Bolsonaro pretende enviar ao Congresso Nacional projeto de lei para instituir o "Dia Nacional do Nascituro e de Conscientização sobre os Riscos do Aborto, a ser comemorado, anualmente, em 8 de outubro".

Antes de ser proposto aos parlamentares, o texto ficará em consulta pública até o dia 5 de maio. Os interessados em melhorar ou criticar o PL devem encaminhar sugestões pela internet à Casa Civil da Presidência da República.

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As informações foram divulgadas no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, em despacho do novo ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos. O documento diz que "a relevância da matéria recomenda a sua ampla divulgação, a fim de que todos possam contribuir para o seu aperfeiçoamento" e avisa que a minuta do PL estará disponível para consulta no site.

No dia 14 de setembro é comemorado no Brasil o Dia Nacional do Frevo. Segundo informações da Agência Senado, o dia foi escolhido em homenagem à data do nascimento do jornalista Osvaldo da Silva Almeida, apontado como um dos criadores da palavra "frevo". Em 2012, o som contagiante foi declarado como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas.

--> O passo do frevo de volta ao lugar onde transborda: a rua

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Faltando menos de 150 dias para o Carnaval, o LeiaJá aproveitou a data comemorativa e a contagem regressiva, e adiantou a lista de músicas que tem sido postada toda sexta para poder listar os frevos que todo mundo conhece e não podem faltar durante o período carnavalesco. Confira:

Cabelo de fogo - Maestro Nunes 

Um dos maiores clássicos do frevo de rua, aquele tocado por uma orquestra, sem nehuma adição de voz. Algumas das melodias mais famosas do Carnaval são frevos de rua, e o tema Cabelo de Fogo é logo reconhecido pelo folião.

Vassourinhas

O 'hino' do Carnaval brasileiro, que pode ser tocada 50 vezes que 50 vezes levantará a multidão. A melodia mais conhecida entre os frevos de rua é executada no vídeo pela Orquestra da Polícia Militar de Pernambuco.

Me segura senão eu caio - Alceu Valença

"Nos quatro cantos cheguei, e todo mundo chegou. Descendo ladeira, fazendo poeira, atiçando o calor". Os versos são logo entoados pela multidão na hora do 'fervo' e são um dos mais conhecidos frevos gravados por Alceu.

 

Banho de cheiro - Elba Ramalho 

Um clássico que estourou em todo o Brasil na voz de Elba Ramalho, como parte do projeto 'Asas da América', de Carlos Fernando.

Chuva de sombrinhas - André Rio 

Outra que não pode faltar, a canção do refrão 'Ai que calor!' surgiu numa tentativa de dar ao frevo uma cara mais comercial e estourou.

Hino do Elefante - Almir Rouche

A música feita para um dos mais tradicionais blocos carnavalescos de Olinda é tão identificado com a cidade que é muitas vezes confundida com seu hino. Quem foi ao Carnaval das ladeiras do sítio histórico com certeza já cantou: 'Olinda, quero cantar a ti essa canção...'

 

Chapéu de sol aberto - Claudionor Germano

Um frevo canção de um dos gênios do estilo, Capiba, cantado pela mais simbólica voz do ritmo pernambucano, Claudionor Germano. 

Atrás do trio elétrico - Caetano Veloso

O frevo chegou com toda força à Bahia, e é corresponsável pelo nascimento dos trios elétricos, influenciando diversos artistas. Diferentemente do Recife, o frevo baiano é caracterizado pelos sons das guitarras. 'Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu' é um verso cantado e decantado pelo país até hoje.

Frevo rasgado - Gilberto Gil

O baiano Gilberto Gil também já rendeu homenagem ao ritmo, como nesta bela canção.

Madeira que cupim não rói - Bloco da Saudade 

O tema, composto por Capiba, é talvez o mais conhecido dos frevos de bloco. Ao contrário dos outros tipos de frevo, este é marcado instrumentos de cordas e sopro, composta por banjos, bandolins, violões, cavaquinhos, flautas, saxofones e clarinetes.

Último regresso - Bloco da Saudade 

Um clássico do lirismo feito por um dos mais importantes compositores deste tipo de frevo, Getúlio Cavalcanti.

Batutas de São José - Bloco da Saudade

O hino de uma das mais importantes agremiações do carnaval pernambucano tem os imortais e provocativos versos: "Eu quero entrar na folia, meu bem. Você sabe lá o que é isso?"

O 19 de maio é o Dia Nacional de Combate à Cefaleia. “A cefaleia é um termo técnico que a gente usa para falar das dores de cabeça de modo geral”, afirma o neurologista José Claudio Rodrigues. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia, 13 milhões de brasileiros apresentam dores de cabeça diariamente; cerca de 60% dos homens e 75% das mulheres por pelo menos uma vez por mês. 

Esse sintoma é muito comum na população e pode ser causado por fatores que vão dos mais comuns, como a tensional e a enxaqueca, até os incomuns, como doenças neurológicas de que a maioria das pessoas nunca ouviu falar. A cefaleia pode ser indicadora de várias doenças, como a enxaqueca, causas emocionais, genética, distúrbios alimentares ou doenças mais sérias como tumores e aneurisma, explicou José Claudio. Apesar do enorme impacto que a cefaleia tem sobre a vida da população, apenas uma minoria é diagnosticada corretamente e recebe tratamento apropriado.

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Segundo a Sociedade Internacional de Cefaleia, existem mais de 150 diferentes tipos de dor de cabeça e, segundo estudo feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS), as dores de cabeça afetam até 75% de adultos nas faixas etárias entre 18 e 65 anos. Thomas Rodrigues, de 21 anos, diz que sente dor de cabeça frequentemente e que já procurou ajuda médica. “Eles sempre recomendam evitar ficar exposto ao sol, forçar a vista, porque pode ser um problema ocular. Se cuidar bastante, porque Belém é uma cidade de clima quente que chove e pode ocasionar um choque térmico”, disse. “Às vezes isso atrapalha meu desenvolvimento, em momentos de aula dá vontade de desistir e ir embora”, continuou.

Pesquisa realizada pelo neurologista Luiz Paulo Queiroz revelou que os Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste registram a maioria dos casos de cefaleia. Foram entrevistadas 3.848 pessoas de todo o País.

A aluna de arquitetura Janaína Andrade disse que como trabalha na frente do computador, sente dores de cabeça e acaba tendo o seu rendimento comprometido. “Eu não gosto muito de tomar remédio. Aguento a dor durante 4 ou 5 horas. Geralmente sinto no final do meu dia, mas não é sempre”, afirmou.

O neurologista José Claudio conta que a cefaleia está entre as maiores queixas de pacientes que chegam ao seu consultório e que é uma causa frequente, do ponto de vista social, de tirar pessoas do trabalho. “Quando você tem uma cefaleia abrupta, aquela que nunca teve antes e, de repente, aparece, pode ser sinal de uma doença grave como aneurisma ou, até mesmo, um derrame. Então, nesses casos de dores muito fortes, deve-se procurar um médico para saber. Existem também as cefaleias crônicas, que se tem com frequência. Você tem que se analisar.”

Pelo exame clínico é possível ver se a dor reflete um problema simples ou doença grave. Segundo o médico, existem pacientes que sentem dores de cabeça diárias e isso causa transtornos severos, como a perda de emprego e até divórcio. Porém, com o tratamento, as dores podem diminuir para apenas uma vez por mês ou a cada dois meses. “Isso já é um alívio para esse paciente que sofre. As enxaquecas não têm cura, mas tratamento”, concluiu o neurologista.

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No dia 8 de abril é comemorado o Dia Nacional do Braille. A data tem o objetivo de ser um momento de pensar e debater medidas em que a educação, a empregabilidade e a inclusão social de pessoas cegas e com baixa visão sejam avaliadas e novos rumos sejam apontados para que a sociedade crie seus mecanismos para favorecer o desenvolvimento intelectual, profissional e social dos deficientes visuais no Brasil. A data, que está em vigor de 2010, foi escolhida para homenagear José Álvares de Azevedo, o primeiro professor cego do Brasil. Cego de nascença, aos 10 anos de idade, seus pais o mandaram à Paris para estudar no Instituto Real dos Jovens Cegos, onde aprendeu o Braille. Voltando ao Brasil, tratou de ensinar e espalhar o sistema de educação para cegos por todo o País.

O método Braille é um sistema de códigos em alto relevo que representam letras do alfabeto, números, símbolos, entre outros elementos. O sistema é formado por seis pontos divididos em duas colunas de três pontos que podem formar um total de 63 combinações diferentes, em que cada uma representa um número, letra e pontuação. A sua autoria pertence ao francês Louis Braille, que perdeu a visão quando tinha 3 anos de idade. Louis apresentou a primeira versão do método em 1825.

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Natural de Coupvray, localizada no leste de Paris, Louis Braille nasceu em 4 de janeiro de 1809. Em 1812, quando tinha apenas três anos, se acidentou na oficina do pai. Ao tentar perfurar um pedaço de couro com uma sovela, aproximou-a do rosto, e acabou por ferir o olho esquerdo. A infecção se expandiu e atingiu o outro olho, deixando-o completamente cego. Para desenvolver um sistema de leitura e escrita para pessoas cegas, ele utilizou como base o sistema de Barbier, utilizado para a comunicação noturna entre os soldados do exército francês. Em 1837, Louis Braille apresentou a versão final do sistema que, embora tenha levado algumas décadas para ser aceito na França, antes do final do século XIX já havia se difundido pela Europa e por outras partes do mundo.

“Louis Braille foi um jovem brilhante que ao inventar um sistema de leitura e escrita para as pessoas cegas mudou a vida destas pessoas em todo o mundo. O Sistema Braille garante maior independência, autonomia e segurança, fatores indispensáveis à auto-estima de todo ser humano”, afirma Regina Fátima Caldeira de Oliveira, coordenadora da revisão Braille da Fundação Dorina Nowill para Cegos.

 

O governo federal promove neste sábado (13) o Dia Nacional de Mobilização para o Combate ao Aedes aegypti. A ideia é mobilizar famílias no combate ao mosquito transmissor do Zika, que também é vetor da dengue e da chikungunya.  Três milhões de famílias deverão ser visitadas em suas casas, em 350 municípios.

Para isso, a presidenta Dilma Rousseff determinou o deslocamento de seus ministros a vários estados a fim de participar ativamente da mobilização, conversando com prefeitos, governadores e batendo nas portas das casas. Os destinos de alguns membros do primeiro escalão já foram definidos, como os do titular da Saúde, Marcelo Castro, que seguirá para Salvador, e do chefe da Casa Civil, ministro Jaques Wagner, que irá a São Luís.

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O ministro da Cultura, Juca Ferreira, irá para Aracaju; a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, visitará o Recife; o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, participará da ação em Maceió, e Ricardo Berzoini, titular da Secretaria de Governo da Presidência da República, viajará a Manaus.

O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, por sua vez, irá a São Paulo. Ele vai se encontrar com o governador do estado, Geraldo Alckmin, em Campinas. “Estaremos presente nos estados. Acho que a presença dos ministros é um testemunho do compromisso e do esforço do governo federal para a contenção do mosquito e dos males que ele causa”, afirmou Rebelo.

As Forças Armadas deslocaram cerca de 220 mil militares para a ação. Eles vão acompanhar os agentes de saúde no trabalho de conscientização, casa a casa. Foram usados dois critérios para definir as cidades que serão visitadas na campanha; municípios com a presença de unidades militares e os com maior incidência do mosquito Aedes aegypit, conforme dados do Ministério da Saúde.

“A campanha é de mobilização, de convocar a população a fazer parte do esforço de combate ao mosquito e essa mobilização terá que ser feita de casa em casa. Nosso propósito é alcançar pelo menos 3 milhões de domicílios e distribuir pelo menos 4 milhões de folhetos neste sábado”, acrescentou Aldo Rebelo.

Emergência internacional

No início do mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência internacional de saúde pública em virtude do aumento de casos de microcefalia associados à contaminação pelo vírus Zika. A situação é preocupante, segundo a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, por causa  de fatores como a ausência de imunidade entre a população, a falta de vacinas, tratamentos específicos e testes de diagnóstico rápidom além da possibilidade de disseminação global da doença.

Transmitido pelo Aedes aegypiti, o mesmo transmissor da dengue e da chikungunya, o Zika provoca dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. A grande preocupação, no entanto, é a relação entre o Zika e a ocorrência de microcefalia.

O dia 26 de maio é marcado como o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. A doença ocular é causada pela elevação da pressão intraocular que provoca lesões no nervo ótico, podendo levar à cegueira se não for tratado.

Em estágio avançado, o glaucoma pode causar dor ocular, visão borrada, halos coloridos com a luz, náuseas, dor de cabeça e, posteriormente, o campo visual vai estreitando até gerar uma visão tubular ou em túnel. Pacientes da doença se encontram normalmente na faixa etária acima dos 55 anos.

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Há quatro tipos de glaucoma: o ângulo aberto (crônico), o tipo mais comum, tende a ser hereditário, além de agir de maneira lenta e indolor; o ângulo fechado (agudo), que ocorre quando a saída do fluido do olho é bloqueado, causando dor e pressão intraocular; o congênito, que pode ser hereditário e é causado pelo desenvolvimento anormal dos canais de circulação do fluido; e o secundário, que aparece pelo uso de drogas (corticoides), traumas ou doenças oculares.

O tratamento clínico é realizado com colírios e com remédio via oral. Para evitar os altos custos e efeitos colaterais do uso do colírio, há também a Trabeculoplastiva Seletiva a Laser (TSL), responsável por fazer o tratamento a base de laser.  

“A diferença é que com a tecnologia a laser não existem os efeitos colaterais comuns no uso de colírios como: irritação, inflamação, escurecimento e alergia dos olhos. Além disso, muitos pacientes se esquecem de usar os colírios todos os dias como é recomendado, o que prejudica o tratamento”, comenta o doutor Garone Lopes Filho, oftalmologista da Cerpo Oftalmologia. 

O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) e instituições brasileiras que compõem a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla) celebram nesta terça-feira (29) o Dia Nacional de Prevenção à Lavagem de Dinheiro, para promover a cultura da legalidade e conscientizar a sociedade sobre os problemas decorrentes desse crime.

“O público não sabe que por trás da lavagem de dinheiro estão o crime organizado transnacional, o tráfico de drogas e de armas, bem como o tráfico de pessoas e a corrupção. É um crime que aparenta não ter vítimas, por isso é importante conscientizar a todos de que a lavagem de dinheiro permite aos criminosos desfrutar as riquezas ilegais e empreender novos ilícitos”, disse o representante da ONU no Brasil, Rafael Franzini.

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O Unodc estima que o dinheiro lavado no mundo varia entre US$ 800 bilhões e US$ 2 trilhões por ano, entre 2% e 5% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Recursos que fomentam a criação de uma cultura de dinheiro fácil, que se alojou na sociedade, criando situações de insegurança, ameaças, extorsão e corrupção, acrescentou Franzini.

No Brasil, o crime de lavagem de dinheiro foi regulamentado pela Lei 12.683 de 2012, que ampliou a abrangência da legislação penal e configurou o crime como sendo a "dissimulação e ocultação da origem de recursos provenientes de qualquer crime ou contravenção penal", como jogo do bicho e exploração de máquinas caça-níqueis.

Além disso, a Enccla, criada em 2003 pelo Ministério da Justiça, contribui para a sistematização das várias iniciativas em torno do tema e para a articulação dos 60 órgãos de governo, da sociedade civil organizada e da iniciativa privada, que atuam direta ou indiretamente na prevenção e combate à lavagem de dinheiro e crimes associados.

Neste dia 5 de setembro, é comemorado o Dia Nacional de Conscientização sobre a Fibrose Cística. A data visa alertar a população e profissionais da saúde para que reconheçam mais facilmente a doença.  Segundo estimativa do Ministério da Saúde, a doença atinge cerca de 1,5 mil portadores no Brasil, mas nem todos os portadores têm o diagnóstico, que sem o tratamento sofrem com a progressão da doença. 

Dra. Marina Buarque de Almeida, membro da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT) fala da importância do dia para informar a população a respeito da doença. “Um dos principais objetivos deste Dia Nacional de Conscientização é disseminar as informações sobre a Fibrose Cística, mobilizando não apenas a sociedade, mas também os profissionais de saúde, especialmente da atenção primária, a suspeitarem da doença e encaminharem os pacientes o mais rápido possível a especialistas.” 

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A doença 

A Fibrose Cística é uma doença crônica transmitida geneticamente.  Os sintomas costumam acometer principalmente o sistema respiratório e digestivo. Nas vias aéreas, há acúmulo de secreção, com algumas bactérias específicas que se proliferam no muco do paciente. Isso pode causar sinusites recorrentes ou crônicas. 

“Esse acúmulo de secreção no pulmão, com a proliferação de bactérias de forma crônica, pode acarretar uma lesão pulmonar permanente, conhecida por bronquiectasia”, explica Almeida.

Já no sistema digestivo, há uma deficiência na produção de enzimas que absorvem as gorduras dos alimentos, causando diarreia crônica e fezes explosivas com perda de gordura o que pode determinar um quadro de desnutrição do paciente. 

Outras consequências relacionadas à Fibrose Cística são a doença hepática, diabetes, polipose nasal, azoospermia, entre outros. No Brasil, o diagnóstico é realizado logo após o nascimento, por meio do chamado “Teste do Pezinho”, que é gratuito e obrigatório. 

Panorama Atual 

A expectativa de vida do portador de Fibrose Cística que anteriormente era de apenas alguns dias, hoje pode chegar à quarta década de vida.  Os avanços na área de pesquisa oferecem boa perspectiva, determinando inclusive os diferentes graus da doença e tipos de disfunção. Com o tratamento adequado, iniciado precocemente, é possível melhorar consideravelmente os sintomas da doença e oferecer ótima qualidade de vida ao paciente. 

No Brasil, o tratamento é feito em Centros de Referência, com abordagem multiprofissional que inclui, além do pneumologista, nutricionista, fisioterapeuta, assistente social, nutrólogo, enfermeiro, farmacêutico, endocrinologista, hepatologista, gastroenterologista, broncoscopista, endoscopista, otorrinolaringologista, radiologista, cardiologista, fonoaudiologista, geneticista, biólogos, entre outros profissionais.

Com informações da assessoria

Hoje (24) é dia de comemorar o Dia Nacional do Café, bebida que chegou ao País há 285 anos e, desde então, está presente no dia a dia dos brasileiros. A data foi oficializada desde 2005 pela Associação Brasileira das Indústrias de Café (ABIC).

De acordo com a especialista em alimentação e nutrição, Morgana Maranhão, o café, assim como todo alimento, só pode trazer algum mal se for consumido em excesso. “A cafeína estimula o sistema nervoso. Então, quem tem ansiedade, gastrite, refluxo ou insônia, por exemplo, não pode abusar.” explica. A bebida, no geral, faz bem a saúde. “O café tem sais minerais e antioxidantes que ajudam a combater os radicais livres.” completa.

Segundo Maranhão, não existe contraindicação para crianças e adolescentes. Cerca de duas doses de café com leite por dia pode ser tomada sem problemas. A bebida pode ser ingerida, ainda, por pessoas em regime alimentar, bastando apenas evitar a adição de açúcar ou laticínios.

Saiba Mais:

O Brasil é país com maior produção e exportação de café do mundo e o segundo maior consumidor da bebida (perdendo apenas para os Estados Unidos).

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A borra do café pode ser usada na coloração para tintas, neutralizar odores na geladeira, fortificar o solo de plantas, temperar carnes e outros pratos quentes.



A cafeína também é encontrada em chás, chocolates e refrigerantes. 

Na próxima quinta-feira (26) comemora-se o Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial. Com este objetivo, a Coordenação de Programa de Combate à Hipertensão e Diabetes (Hiperdia) realiza, nesta terça-feira, uma ação para orientar as pessoas sobre a gravidade da hipertensão não tratada e da importância de se ter um diagnóstico precoce.

O evento, que acontecerá na Escola 12 de Março, das 8h às 17h, contará com cerca de 750 alunos de 6 a 16 anos, além de funcionários da escola, que participarão da ação com atividades e entrega de material educativo. Fora os serviços que serão oferecidos, como a medição da pressão arterial, avaliação antropométrica, teste de glicose (HGT) e atividade física, a população também será orientada para o não abandono do tratamento, assim como sobre os benefícios de se ter uma pressão normal e controlada.

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A ação conta com a parceria da coordenação do Programa Saúde na Escola (PSE), Programa de Promoção à Saúde, Núcleo de Educação Popular em Saúde (NEPS), alunos do curso de Medicina da UPE e do Programa Mais Educação da Secretaria Municipal de Educação.

Diagnóstico - No Brasil, estima-se que apenas 10% dos cerca de 30 milhões de hipertensos existentes façam o controle adequado da hipertensão. Dados do Ministério da Saúde apontam que a doença atinge mais de 50% na terceira idade, está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil e é responsável por 40% dos infartos, 80% dos acidentes vasculares cerebrais (AVC) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal.

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