Tópicos | sintoma

Atenta ao surto da doença de pele ainda sem diagnóstico, que contaminou cerca de 300 pessoas na Região Metropolitana do Recife (RMR), nessa quarta-feira (24), a Prefeitura de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, emitiu alerta epidemiológico.

No comunicado, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Belo Horizonte (CIEVSBH) pede que a rede de saúde repasse fotos e informações sobre as ocorrências em até 24h após o registro. 

##RECOMENDA##

Além da forte coceira, que pode vir associada de febre, dor de garganta e diarreia, a passagem do paciente pelo Recife é outro fator de atenção. 

"Os casos iniciais ocorreram no município de Recife, e foram descritos como quadros de lesões dermatológicas geralmente acompanhadas de prurido, principalmente nos membros superiores e tronco”, descreve a nota.

LeiaJá também:

-->Estudo previu surto de sarna causado pela Ivermectina

-->Recife em alerta para surto de doença de pele misteriosa

-->Recife enfrenta crescimento de casos de lesões na pele

 

A partir de hoje, os pacientes que chegarem às unidades de saúde com exantema (manchas avermelhadas na pele), acompanhadas ou não de febre e outros sintomas, deverão ser notificados como casos suspeitos de dengue. A determinação é da Secretaria Estadual de Saúde (SES), que divulgou estar encaminhando esta semana a todas as secretarias municipais de Saúde e também às unidades de saúde de todo o Estado a decisão. O objetivo é ajudar no tratamento dos pacientes, divulgando os sinais de alerta da dengue e a necessidade de hidratação.

A coordenadora do Programa de Controle da Dengue da SES, Claudenice Pontes, explica o motivo da prevenção. “Os doentes precisam ir a uma unidade básica de saúde para que seja iniciado o tratamento, evitando que a doença se agrave. Além disso, a notificação do caso é obrigatória em todo o serviço de saúde e ajuda a orientar as ações de campo para evitar que novos casos ocorram e para nortear as investigações que estão sendo realizadas pela SES”, afirmou, referindo-se à verificações de dados sobre ocorrência de dengue.

##RECOMENDA##

>> Alerta: Recife vive surto de dengue

Pernambuco vem trazendo desde janeiro casos atípicos de doença enxantemática que não se enquadra nas definições de dengue pelo Ministério da Saúde. Contudo, até o momento, pelas amostras analisadas pelo Lacen-PE, laboratório de referência estadual, apenas casos de dengue foram confirmados.

Investigação – Desde o mês de março, a SES iniciou um estudo sobre os casos atípicos de doenças exantemáticas em Pernambuco. Nove unidades sentinelas em Olinda, Jaboatão dos Guararapes, São Lourenço da Mata e Recife estão fazendo coletas de amostras clínicas para ajudar nesse processo. Estão sendo selecionados os casos com exantemas, acompanhados ou não de febre ou de outros sintomas, até o terceiro dia do início dos sinais e sintomas. Esse estudo vai ser realizado até o final de junho.

“As amostras são encaminhadas para o Lacen, que realiza o exame de PCR, que pesquisa a presença do vírus da doença. Se for dengue, saberemos qual o tipo. Se der negativo, a secretaria municipal de Saúde é acionada para uma segunda coleta de sangue para a realização da sorologia, quando será verificada a possibilidade de dengue e outros vírus”, ressalta a coordenadora do Programa de Controle da Dengue da SES, Claudenice Pontes.

Se nenhuma doença for confirmada na sorologia, as amostras serão encaminhadas para o Instituto Evandro Chagas, em Belém/PA, que é o laboratório de referência nacional na investigação de arbovírus. “Com a investigação, poderemos analisar a sintomatologia, faixa etária e local de ocorrência dos casos. A partir disso, poderemos entender o funcionamento dessa doença”, ratifica Claudenice.

Além da SES, o trabalho tem o apoio das secretarias municipais de Saúde de Olinda, Jaboatão dos Guararapes, São Lourenço da Mata e Recife, do Lacen-PE e do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (CPqAM).

Com informações da assessoria

O dia 26 de maio é marcado como o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. A doença ocular é causada pela elevação da pressão intraocular que provoca lesões no nervo ótico, podendo levar à cegueira se não for tratado.

Em estágio avançado, o glaucoma pode causar dor ocular, visão borrada, halos coloridos com a luz, náuseas, dor de cabeça e, posteriormente, o campo visual vai estreitando até gerar uma visão tubular ou em túnel. Pacientes da doença se encontram normalmente na faixa etária acima dos 55 anos.

##RECOMENDA##

Há quatro tipos de glaucoma: o ângulo aberto (crônico), o tipo mais comum, tende a ser hereditário, além de agir de maneira lenta e indolor; o ângulo fechado (agudo), que ocorre quando a saída do fluido do olho é bloqueado, causando dor e pressão intraocular; o congênito, que pode ser hereditário e é causado pelo desenvolvimento anormal dos canais de circulação do fluido; e o secundário, que aparece pelo uso de drogas (corticoides), traumas ou doenças oculares.

O tratamento clínico é realizado com colírios e com remédio via oral. Para evitar os altos custos e efeitos colaterais do uso do colírio, há também a Trabeculoplastiva Seletiva a Laser (TSL), responsável por fazer o tratamento a base de laser.  

“A diferença é que com a tecnologia a laser não existem os efeitos colaterais comuns no uso de colírios como: irritação, inflamação, escurecimento e alergia dos olhos. Além disso, muitos pacientes se esquecem de usar os colírios todos os dias como é recomendado, o que prejudica o tratamento”, comenta o doutor Garone Lopes Filho, oftalmologista da Cerpo Oftalmologia. 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando