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Um estudante de ciências econômicas de 25 anos está sendo investigado suspeito de desviar cerca de R$ 500 mil de uma república estudantil de Ouro Preto, região central de Minas Gerais. O suspeito era o tesoureiro da Associação República Partenon e estuda na Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).

Moradores da república informaram que o estudante vivia no local há seis anos e, por ser um dos residentes mais antigos, foi escolhido para administrar a conta bancária da associação em dezembro de 2021. Ainda segundo relatos dos moradores, um advogado que representa o estudante de ciências econômicas marcou uma reunião no dia 2 de março e informou que o suspeito identificou um rombo de R$ 17 mil na conta da república. 

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No entanto, para recuperar o valor, o suspeito teria feito investimentos em renda variável e jogos de aposta online, mas não conseguiu recuperar o dinheiro, segundo o g1. 

De acordo com relatos, as transferências se intensificaram com a chegada do Carnaval. Os outros alunos que moram no local organizaram uma festa na época, quando o suspeito aproveitou para retirar o dinheiro da conta. 

O valor que estava sendo desviado era guardado pelos estudantes para comprar um imóvel próprio, já que, atualmente, a república privada paga aluguel. 

A defesa do suspeito disse, em nota, que ele está “sob tratamento médico, mas à completa disposição das autoridades e dos membros da associação para esclarecer a situação e demonstrar a verdade acerca dos fatos, conforme já repassado em oportunidades pretéritas”. Ela disse, ainda, que ele irá se “manifestar no momento oportuno”.

A governadora eleita em Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), criticou a atual gestão do Governo de Pernambuco a partir de uma operação realizada pela Polícia Federal para apurar um possível caso de corrupção na Secretaria de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco, a Operação Lácteos. A investigação apontou um possível desvio de verba de R$ 8,5 milhões, somente em 2020. “Isso tem que mudar. Meu compromisso é criar o Programa de Combate à Corrupção no primeiro ano de governo e reabrir a Delegacia de Combate à Corrupção”, afirmou a tucana, no Twitter. 

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A Operação Lácteos foi deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com a Controladoria Geral da União, nesta quarta-feira (30), e apreendeu carros de luxo, dinheiro, laptops e celulares. O objetivo é desarticular uma organização criminosa relacionada a um laticínio do Estado. Os crimes investigados são de estelionato, peculato, organização criminosa, lavagem de dinheiro e crime contra saúde pública, cujas penas somadas ultrapassam 30 anos de reclusão.

De acordo com a corporação, empresários impossibilitados de terem as empresas contratadas por não atenderem os requisitos legais, obtiveram por meio de uma cooperativa de fachada, contratação milionária com a Secretaria de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco, no âmbito do Programa Alimenta Brasil, na celebração de convênios para a execução do Programa Leite de Todos, que tem por finalidade incentivar a produção pecuária familiar local e reduzir os riscos de insegurança alimentar e nutricional. 

Parte dos recursos destinados à cooperativa e incorporado os valores desviados ao patrimônio dos integrantes, após atos de lavagem de dinheiro. A investigação teve início a partir do recebimento de Relatório de Fiscalização do Tribunal de Contas de Pernambuco, com indícios de desvio de verbas públicas que apontou, apenas em 2020, um prejuízo aproximado de R$ 8,5 milhões. Os convênios em que teriam ocorrido essas fraudes totalizam recursos da ordem de R$ 192 milhões, dos quais cerca de R$ 153 milhões são de origem do governo federal.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas cidades de Águas Belas/PE (2), Gravatá/PE (4), Garanhuns/PE (1), Itaíba (5), Passira (1), Pesqueira (1), Recife (17), Olinda (2), Belo Jardim (02) e Frei Miguelinho (01). E conta com a participação de 123 policiais federais e 9 auditores da CGU. 

O desvio de recursos por empresários relacionados a grandes laticínios prejudica o fortalecimento dos pequenos produtores de leite, privando-os da esperada transferência de renda e da geração de oportunidades. A atuação compromete o abastecimento de famílias em situação de vulnerabilidade social que deveriam ser beneficiadas com a distribuição gratuita de leite.

 

Uma operação deflagrada pela Polícia Federal em Pernambuco, nesta quarta-feira (30), investiga um desvio de dinheiro milionário em um programa do Governo do Estado e que prevê a distribuição de leite para pessoas em vulnerabilidade social. O Governo é alvo na ação, que também emitiu outros 36 mandados de busca e apreensão em 10 municípios. A investida foi coordenada pela polícia e em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU). 

Segundo a PF, o esquema consistia em uma cooperativa de fachada para a admissão de empresas que não atendiam aos requisitos legais de contratação. Toda a ação criminosa aconteceu dentro do Programa Leite de Todos (parte do Programa Alimenta Brasil) e foi facilitada pela Secretaria de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco, que permitiu os convênios fraudulentos. 

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A suspeita é de que a organização criminosa teria desviado parte dos recursos destinados à cooperativa e incorporado esses valores desviados ao patrimônio dos seus integrantes após atos de lavagem de dinheiro. O programa de distribuição de leite deveria servir para incentivar a produção pecuária familiar local e reduzir os riscos de insegurança alimentar e nutricional.   

A investigação teve início a partir do recebimento de Relatório de Fiscalização do Tribunal de Contas de Pernambuco, trazendo indícios de desvio de verbas públicas e apontando, somente no ano de 2020, um prejuízo aproximado de R$ 8,5 milhões.  Os convênios em que teriam ocorrido essas fraudes totalizam recursos da ordem de R$ 192 milhões, dos quais cerca de R$ 153 milhões são de origem do Governo Federal.  

Os mandados de busca e apreensão foram emitidos nas cidades de Águas Belas (2), Gravatá (4), Garanhuns (1), Itaíba (5), Passira (1), Pesqueira (1), Recife (17), Olinda (2), Belo Jardim (02) e Frei Miguelinho (1).  Os crimes investigados são de estelionato, peculato, organização criminosa, lavagem de dinheiro e crime contra saúde pública, cujas penas somadas ultrapassam 30 (trinta) anos de reclusão. Na ação, foram apreendidos laptops, carros de luxo, dinheiro em espécie e celulares.

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A Polícia Federal deflagrou hoje (20) nas cidades de São Luís, Dom Pedro, Codó, Santo Antônio dos Lopes e Barreirinhas, no Maranhão, uma operação para desarticular uma associação criminosa que promove fraudes, desvios de recursos públicos e lavagem de dinheiro, envolvendo verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Batizada de Odoacro, a investigação constatou a existência de um esquema de lavagem de dinheiro a partir do desvio de dinheiro de licitações fraudadas. Estão sendo cumpridos um mandado de prisão e 16 de busca e apreensão.

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O esquema funcionava com a criação de empresas de fachada ligadas aos integrantes da associação criminosa que simulavam disputar entre si licitações da Codevasf. Ao final do procedimento, a empresa principal do grupo ganhava a licitação e fechava os contratos com a Codevasf.

Verbas federais

“As diligências apontaram para a utilização do mesmo modus operandi [modo de operação], inclusive com as mesmas pessoas interpostas e empresas de fachada, de condutas realizadas em 2015, quando a Polícia Civil conseguiu identificar uma associação criminosa instituída para desviar recursos públicos do município de Dom Pedro/MA”, informou a Polícia Federal.

Acrescentou que o esquema criminoso veio crescendo nos anos seguintes, passando a desviar verbas federais.

“O líder desse grupo criminoso, além de colocar as suas empresas e bens em nome de terceiros, ainda possui contas bancárias vinculadas a CPFs [Cadastro de Pessoas  Físicas] falsos, utilizando-se desse instrumento para perpetrar fraudes e dificultar a atuação dos órgãos de controle”, disse a PF.

Ela não informou o nome do líder do grupo. Ao todo, participam da operação 80 policiais federais. Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por fraude à licitação, lavagem de capitais e associação criminosa. Somadas, as penas podem chegar a 16 anos de prisão.

Como a associação criminosa é liderada por um investigado apelidado de Imperador, a operação foi chamada de  Odoacro, em referência ao sobrenome do soldado italiano que capitaneou uma revolta que colocou fim ao Império Romano.

Quatro ex-funcionários da prefeitura de Ipojuca, Região Metropolitana do Recife (RMR), foram indiciados por desviar verbas públicas do Benefício Eventual Municipal (BEM) - medida assistencial destinada a trabalhadores informais do município durante a pandemia. O grupo que fez parte do esquema atuava na distribuição dos cartões e senhas.

O benefício foi disponibilizado a trabalhadores informais, que possuíam cadastro ativo na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Controle Urbano e na Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte do Ipojuca. A assistência foi distribuída em cinco parcelas de R$ 500 e cerca de 4 mil pessoas estavam aptas a recebê-la. Os desvios foram percebidos pela Delegacia de Ipojuca após diversos beneficiários relatarem à Secretaria Municipal de Assistência Social o não recebimento dos cartões, que não foram localizados pela Secretaria.

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Segundo a polícia, inicialmente foram investigados o sumiço de seis cartões. No curso das investigações foi revelada a subtração de 22, nos quais os acusados faziam saques dos valores. Os policiais ainda investigam se mais pessoas também tiveram a assistência desviada. 

Dois ex-funcionários confessaram, em depoimento para a polícia, a participação no crime, sendo um deles inclusive filmado por câmeras de segurança enquanto realizava os saques. Os dois suspeitos confirmaram que a coordenadora do programa assistencial, responsável pela distribuição dos cartões, convidou pessoas a integrarem o grupo e a praticarem o crime, entregando a elas os cartões e as respectivas senhas, e recebendo parte dos valores sacados de forma fraudulenta.

Procurada pelo LeiaJá, a Prefeitura de Ipojuca emitiu uma nota sobre o assunto e esclareceu que a denúncia partiu da própria gestão que identificou o desaparecimento dos cartões.  Além disso, pontuou: "Não existe possibilidade de outros trabalhadores informais terem deixado de receber o benefício em virtude destes extravios, como sugeriu a Policia Civil, porque, como o mesmo foi concedido em 2020 e se tratava de um ano eleitoral, só recebeu o benefício quem possuía cadastro prévio na Prefeitura do Ipojuca".

Veja a íntegra da nota:

Nota à imprensa

Sobre o desvio de alguns cartões do Benefício Eventual Municipal (BEM) concedidos pela Prefeitura do Ipojuca em 2020 a cerca de 4 mil trabalhadores informais do turismo, a Prefeitura do Ipojuca esclarece:

- Foi a Prefeitura do Ipojuca, em 19 de junho de 2020, que registrou um boletim de ocorrência (nº 20E.013.200.006.22 ) comunicando à Delegacia do Ipojuca ter identificado, naquele mesmo dia, o extravio de cinco cartões do BEM e solicitando a abertura de um inquérito policial sobre o assunto;

- Apurados os indícios de autoria, em sede de investigação, a Prefeitura do Ipojuca decidiu não pelo afastamento, mas pela exoneração e rescisão contratual dos supostos envolvidos;

- Um ofício era encaminhado à Delegacia do Ipojuca a cada beneficiário que procurava a Secretaria de Assistência Social (responsável pela concessão do benefício) alegando não ter recebido o cartão. Foram identificados pela Secretaria de Assistência Social o extravio de 22 cartões e todos foram dado ciência à Delegacia do Ipojuca. 

- Além do bloqueio imediato do cartão extraviado, a Prefeitura do Ipojuca, auxiliou a solicitação das imagens das câmeras de segurança dos pontos de saque nos horários identificados pela empresa Alelo S.A. 

- Não existe possibilidade de outros trabalhadores informais terem deixado de receber o benefício em virtude destes extravios, como sugeriu a Policia Civil, porque, como o mesmo foi concedido em 2020 e se tratava de um ano eleitoral, só recebeu o benefício quem possuía cadastro prévio na Prefeitura do Ipojuca. Cerca de 4 mil trabalhadores informais (incluindo os 22 extraviados), que viviam do Turismo, receberam o Benefício Eventual Municipal, no valor de R$500, concedido de forma pioneira no Estado pela Prefeitura do Ipojuca e que garantiu comida na mesa durante 8 meses.

- Esperamos que o inquérito, aberto em junho de 2020 seja o mais rápido possível concluído pela Polícia Civil e que os culpados sejam punidos.

 

O prefeito de Agrestina, cidade localizada no Agreste de Pernambuco, Thiago Nunes (MDB), e o vice, Zito da Barra, foram presos pela Polícia Federal na terceira fase da Operação Pescaria, deflagrada nesta quinta-feira (10). A ação investiga desvio de recursos públicos na prefeitura e conta com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU). 

Segundo a PF, as vantagens ilícitas eram obtidas por meio da contratação fraudulenta de empresa de fachada com recursos oriundos de verbas federais. Tal ato frustrava o caráter competitivo do processo licitatório e promovia a execução de contratos por meio de terceiros desqualificados.

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A investigação que culminou com a deflagração da Operação Pescaria III mira a lavagem dos lucros ilícitos da organização criminosa, feito por meio de conta bancária de titularidade de um "laranja" vinculado ao grupo. De acordo com a PF, a conta bancária servia aos investigados para o recebimento de transferências bancárias; depósitos em espécie, em sua maioria de valores baixos e sem a identificação de origem; realização de saques de valores vultuosos; e para utilização de cheques assinados em banco, tudo com o propósito de dificultar a identificação da origem criminosa do dinheiro.

A polícia está cumprindo cinco mandados de prisão preventiva, 13 de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais, mandados de afastamento de funções públicas dos ocupantes de cargos na administração municipal de Agrestina, e de afastamento de sigilos bancário e fiscal dos investigados.

Os crimes investigados na atual fase são de organização criminosa, peculato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. As duas fases anteriores ocorreram em 21 de fevereiro de 2019 e 28 de março de 2019.

A Polícia Civil realizou, na manhã desta terça-feira (1°), uma operação para investigar crimes de desvio de verba pública e associação criminosa, no município do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife.

Segundo informações da Polícia, ao todo quatro mandados de busca e apreensão foram expedidos, tendo como alvo os vereadores da Câmara Municipal do Cabo. Nesta fase da operação, chamada de "Efeito Dominó", não foram efetuadas prisões e nem afastamentos do cargo público. 

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A operação foi comandada pela delegada Isabela Porpino, do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco), responsável pela investigação. 

O material apreendido foi encaminhado para a sede da Draco, no bairro do Sancho, zona oeste do Recife. Em nota a Polícia Civil informou que outros detalhes serão divulgados apenas no final da investigação.

Responsável por autorizar a prisão do ex-governador do Paraná Beto Richa, o juiz da 9ª Vara Criminal de Curitiba Fernando Bardelli Silva Fischer determinou que o político seja levado para o Complexo Médico Penal do Paraná, onde já estão outros presos provisórios que respondem à acusação de envolvimento com os crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, fraude à licitação e obstrução de investigações. Esta é a terceira prisão de Richa desde setembro de 2018. Em janeiro deste ano, ele chegou a ficar detido no mesmo complexo penal, localizado em Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

A determinação vale também para o ex-secretário de Cerimonial e Relações Internacionais do governo de Richa, Ezequias Moreira, e o empresário Jorge Atherino, detidos hoje (19) junto com Richa no âmbito da Operação Quadro Negro. Caso não seja possível abrigar aos três no Complexo Médico, eles deverão ser transferidos para a Casa de Custódia de Piraquara.

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A Operação Quadro Negro apura a suspeita de desvios de recursos destinados à construção e reformas de escolas públicas estaduais entre os anos de 2012 e 2015. A ação é do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, autor dos pedidos de prisão preventiva e de busca e apreensão.

Modus Operandi

“Uma organização criminosa, que contava com a participação de agentes públicos e privados, atuou na Secretaria da Educação estadual, praticando crimes de corrupção e de fraudes às licitações cujo objeto era a construção e reforma de escolas públicas estaduais”, diz o Ministério Público do Paraná. Além disso, para acobertar as supostas práticas delituosas, o grupo teria cometido outros ilícitos, como obstrução de investigações e lavagem de dinheiro. A suspeita é que parte dos recursos públicos desviados tenha irrigado campanhas eleitorais de Richa e aliados.

Ainda de acordo com os promotores de Justiça, a “organização criminosa” era comandada pelo então governador Beto Richa, responsável por “implantar um sistema endógeno de corrupção visando ao recebimento de propina por meio do favorecimento de empresas privadas que aderiram ao esquema criminoso” e “principal beneficiado com o esquema de recebimento de propinas advindas das empresas privadas responsáveis pela execução das obras nas escolas públicas estaduais”.

Ao atender o pedido dos promotores, o juiz afirma haver provas da materialidade dos delitos de organização criminosa, corrupção passiva, fraude à licitação e obstrução das investigações, “consubstanciada nos elementos de prova e elementos indiciários que instruem tanto este pedido quanto os autos das ações penais correlatas”, como os depoimentos à Justiça de outros investigados que narraram “a preparação e a execução do esquema criminoso de forma detalhada”.

Busca e apreensão

Na mesma decisão, o juiz também autorizou busca e apreensão de documentos e objetos que possam auxiliar nas investigações das denúncias. Os mandados foram cumpridos em cinco endereços ligados as Richa, Moreira e Atherino, nas cidades de Curitiba, Matinhos (PR) e em Porto Belo (SC).

Além disso, o juiz determinou a quebra do sigilo da operação tão logo os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão fossem cumpridos. “A publicidade é a regra vigente no sistema processual penal brasileiro, justamente para garantir a transparência do procedimento e a função comunicativa das decisões, e não há nenhuma peculiaridade no presente caso que justifique a manutenção do sigilo em detrimento do interesse público.”

Outro lado

Em nota, a defesa de Richa informou que a nova prisão do ex-governador é infundada. “Tratam-se de fatos antigos sobre os quais todos os esclarecimentos necessários já foram feitos. Cumpre lembrar que as fraudes e desvios cometidos em obras de construção e reforma de colégios da rede pública de ensino foram descobertos e denunciados pela própria gestão do ex-governador Beto Richa”. A defesa sustenta que, por determinação de Richa, o governo estadual adotou todas as medidas cabíveis contra os autores dos crimes. “A defesa repudia o processo de perseguição ao ex-governador e a seus familiares; todavia, segue confiando nas instituições do Poder Judiciário.”

Procurada, a defesa de Jorge Atherino informou que ainda está se inteirando do teor da decisão judicial e que não vai se pronunciar por ora. A reportagem não obteve retorno do escritório dos advogados de Ezequias Moreira.

A Polícia Civil prendeu na manhã desta quarta-feira (7) o ex-presidente do Instituto de Previdência Social de Orobó (Ipreo). A prisão de Gustavo José da Silva, de 25 anos, aconteceu durante a Operação Anticorrupção, deflagrada também nesta manhã e que tem o objetivo de prender integrantes de uma organização criminosa voltada para a prática de corrupção contra a administração pública.

De acordo com a polícia, Gustavo José é suspeito de desviar o dinheiro das aposentadorias de servidores públicos. Além dele e da esposa, outras quatro pessoas também recebiam a verba. De acordo com a Polícia Civil e o Ministério Público, a fraude pode ter causado um prejuízo de R$ 2,6 milhões.

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Há cerca de 20 dias Gustavo pediu exoneração do cargo. “Tão logo ele recebeu um ofício do Ministério Público no bojo inquérito civil, ele pediu exoneração. E a partir daí que a gente começou a correr atrás e viu que tinha que ser com urgência”, afirmou o promotor de Justiça de Orobó, Rodrigo Altobello Ângelo Abatayguara.

Ainda de acordo com o promotor, funcionários públicos denunciaram ao MPPE a falta de respostas de pedidos de aposentadoria. “Estavam sendo incluídas pessoas jovens, que não são funcionárias públicas e sequer têm idade para se aposentar”, disse. Os presos nesta quarta-feira e que recebiam a verba ilícita têm idades entre 22 e 26 anos.

O promotor informou, também, que o desvio acontecia há pelo menos três anos e foi iniciado pelo ex-presidente do Ipreo. "Ele acrescentava dígitos que aumentavam o salário dele em R$ 10 mil ou R$ 20 mil, e depois, ao notar que não havia punição, passou a beneficiar a esposa e outras quatro pessoas, amigas deles”, detalha Rodrigo Altobello Ângelo Abatayguara.

De acordo com ele, as pessoas que tinham idade para fazer o pedido de aposentadoria acabavam não recebendo o benefício. Durante a operação, foram apreendidos celulares, joias, documentos e computadores. Os seis mandados de prisão foram cumpridos em Orobó, no Agreste pernambucano, e em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata.

Os presos foram autuados por associação criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. As penas podem chegar a cerca de 30 anos de reclusão para cada pessoa detida. O Ministério Público informou que as investigações vão continuar para saber se há mais gente envolvida nos crimes.

A ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB) foi absolvida da acusação de um desvio milionário na ordem de R$ 1,95 milhão de recursos da saúde. No ano passado, o promotor Lindonjonson de Sousa apresentou a denúncia à Justiça apontando que a peemedebista e mais 15 pessoas - entre elas, o ex-secretário de Saúde Ricardo Murad (cunhado de Roseana) - teriam utilizado o recurso na campanha de 2010.

A decisão de inocentar a ex-governadora do Maranhão foi do juiz Clésio Coelho Cunha da 7.ª Vara Criminal de São Luís. No ano passado, o responsável por acatar a denúncia foi o juiz Fernando Mendes Cruz, da mesma Vara. Na época, o magistrado decidiu abrir investigação quanto aos crimes de fraude na licitação, superfaturamento de contratos e desvio de recursos para campanhas eleitorais.

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De acordo com Coelho Cunha, a decisão de absolver Roseana se deu "por falta de conduta da acusada para o resultado das ações descritas [...] não há evidentemente como o fato atribuído a ela se constituir em crime".

O magistrado ainda destacou: "(Roseana Sarney) Não era ordenadora de despesas para pagamento das obras e serviços executados na Secretaria de Estado da Saúde, sendo que cabia ao secretário de Saúde Ricardo Jorge Murad esta atribuição, e no direito financeiro cabe ao ordenador de despesas demonstrar a regularidade da sua atuação".

Roseana, que vem sendo apontada como possível pré-candidata ao governo do Maranhão em 2018, comemorou o fato como mais uma vitória na Justiça, afinal a ex-governadora também conseguiu em novembro do ano passado o arquivamento da denúncia no Supremo Tribunal Federal (STF) que apontava envolvimento da peemedebista em um esquema de lavagem de dinheiro e corrupção da Operação Lava Jato.

"Essa decisão, embora ocorra depois de uma longa e exaustiva batalha minha, enquanto fui por todo esse tempo pré-julgada e, por muitas vezes, agredida, só renova as minhas forças, a fé na verdade e na Justiça, principalmente a de Deus", declarou.

A ex-governadora do Maranhão ainda foi além: "Eu reafirmo, como faço em todos os momentos, que a minha consciência está tranquila, pois sempre agi de forma correta e nunca fiz nada que pudesse desabonar a minha conduta como governadora do meu estado", finalizou.

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou hoje (10) 11 pessoas à 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro por crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Eles são acusados pelo MPF de usar empresas de fachada para emitir notas fiscais frias a grandes construtoras, como a Andrade Gutierrez, durante as obras dos estádios da Copa do Mundo de 2014, da Ferrovia Norte-Sul e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Um dos denunciados pelo MPF, Samir Assad foi preso nesta manhã por agentes da Polícia Federal, como parte da Operação Irmandade, comandada pelos procuradores da Força-Tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro. Ele é acusado de 223 crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, além de organização criminosa. Os agentes da Operação Irmandade cumprem ainda um mandado de busca e apreensão, em São Paulo. A Operação Irmandade é um desdobramento da Operação Pripyat, em que foi investigado desvio milionário nas obras de Angra 3 da Eletronuclear.

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Samir é irmão de Adir Assad, que já estava preso e também foi denunciado. Os dois são acusados de chefiar o núcleo financeiro operacional responsável pelas empresas de fachada responsáveis pelo repasse das verbas indevidas para a Andrade Gutierrez.

Denunciados

Outros denunciados hoje foram Marcelo Abbud, que já havia sido preso junto com Adir Assad, e Mauro Abbud. De acordo com o MPF, as empresas Legend Engenheiros Associados, SP Terraplenagem, JSM Engenharia e Terraplenagem e Alpha Taxi Aéreo Ltda usaram recibos falsos para abastecer o caixa 2 da Andrade Gutierrez em mais de R$ 176 milhões.

Também foram denunciados Sandra Branco Malagó, Sonia Malagó e Raul Tadeu Figueroa, acusados de ajudar na lavagem de dinheiro, assinando contratos e recibos falsos pelas empresas de fachada. Os ex-executivos da Andrade Gutierrez Rogério Nora de Sá, Clóvis Renato Numa Peixoto Primo, Flávio David Barra e Gustavo Ribeiro de Andrade Botelho também foram denunciados.

Na denúncia oferecida à Justiça, o MPF esclarece que a Andrade Gutierrez está colaborando com as investigações e já apresentou provas da materialidade dos crimes.

A 1ª Câmara Criminal Extraordinária do Tribunal de Justiça de São Paulo aumentou a pena da ex-vereadora de Guarulhos Otávia da Silva Tenório, a Dona Otávia (PRP), condenada por desvio de verbas públicas. A pena foi fixada pela Corte em cinco anos de reclusão, no regime inicial semiaberto, e multa. Segundo a decisão, Dona Otávia empregou sua diarista na Câmara municipal e apropriou-se do salário dela. A empregada doméstica, que concordou em participar do esquema, e a filha de Dona Otávia Tenório, que administrava o dinheiro desviado, também receberam a mesma pena. As informações foram divulgadas no site do Tribunal de Justiça nesta sexta-feira (12).

Em seu voto o desembargador Airton Vieira, relator do recurso, de janeiro de 2005 a fevereiro de 2007 a então vereadora empregou sua diarista no cargo de "oficial de gabinete de vereador", cuja remuneração ultrapassava R$ 3 mil mensais.

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A empregada, no entanto, nunca exerceu a função e continuou a trabalhar na casa de Otávia. O salário era passado para uma conta administrada pela filha da vereadora. De acordo com os autos, as três teriam desviado mais de R$ 75 mil dos cofres públicos.

Em primeiro grau, a pena havia sido fixada em três anos e quatro meses de reclusão, substituída por prestação de serviços à comunidade e pagamento de cinco salários mínimos. O Ministério Público recorreu ao Tribunal de Justiça.

Para o desembargador Airton Vieira, "a conduta da ex-vereadora foi além do descumprimento dos deveres de moralidade e boa-fé, impostos pela lei aos agentes públicos no exercício de sua função, pois, valendo-se do seu cargo, desviou e se apropriou, dolosamente, do salário da funcionária 'fantasma' do seu Gabinete".

Os desembargadores Ricardo Tucunduva e Geraldo Wohlers participaram do julgamento, que teve votação unânime.

Nos autos do recurso ao Tribunal de Justiça, a defesa da diarista da ex-vereadora recorreu alegando "inépcia da denúncia e a inobservância aos princípios da dignidade da pessoa humana, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório". No mérito, pleiteou a sua absolvição, alegando insuficiência de provas. Alternativamente, pediu a redução da pena privativa de liberdade imposta em primeira instância.

A defesa da filha de Dona Otávia também recorreu ao TJ pleiteando, preliminarmente, pelo reconhecimento da nulidade do processo 'ante a ausência da notificação prévia, prevista no artigo 514, do Código de Processo Penal, da violação dos princípios da ampla defesa e do contraditório - em razão da intervenção do Ministério Público após a apresentação da defesa preliminar -, da falta de justa causa, da inépcia da denúncia e a prescrição retroativa'. No mérito, pleiteou a sua absolvição, alegando insuficiência de provas.

A ex-vereadora pediu, em seu recurso, reconhecimento da nulidade do processo "ante a ausência da notificação prévia, prevista no artigo 514, do Código de Processo Penal, da violação dos princípios da ampla defesa e do contraditório - em razão da intervenção do Ministério Público após a apresentação da defesa preliminar -, da falta de justa causa, da inépcia da denúncia e a prescrição retroativa". No mérito, pleiteou a sua absolvição, alegando insuficiência de provas. Alternativamente, requereu a "inexistência do crime de peculato", o afastamento do crime continuado e o reconhecimento da causa de diminuição da pena prevista no artigo 29, parágrafo 1º, do Código Penal.

A ex-vereadora Dona Otávia não foi localizada para falar sobre a condenação.

A Controladoria-Geral da União constatou irregularidades na gestão do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). Relatório de demandas externas divulgado pela CGU mostra que, no ano passado, houve divulgação de dados falsos e desvio de recursos públicos. A auditoria, iniciada após denúncias, apurou a execução e o acompanhamento de contratos, além da atuação do órgão no levantamento de dados de produção pesqueira.

As informações inverídicas tratam sobre a produção pesqueira e aquícola nacional. Mesmo com a manifestação contrária de área técnica do órgão quanto à confiabilidade, os dados foram produzidos e divulgados. O relatório está sendo encaminhado para entidades internacionais, como Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e Comissão Internacional para Conservação do Atum Atlântico (ICCAT).

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Também foram constatados pagamentos indevidos a servidores sem a devida comprovação de efetivo trabalho, assim como conflito de interesses na seleção de funcionários terceirizados de empresas contratadas.

Em relação aos contratos e às licitações, o CGU apurou várias irregularidades: direcionamento na contratação de empresa responsável pela locação de veículos ao ministério; inclusão de cláusulas antieconômicas em licitação; pagamentos sem comprovação da prestação de serviços; falhas na condução de processos licitatórios e no aditamento de contratos; desclassificação de empresa licitante sem amparo normativo; falhas na fiscalização; entre outros.

O relatório de demandas externas já foi enviado ao Ministério da Pesca e Aquicultura, que se comprometeu a adotar medidas corretivas. Também houve a criação de comissão de sindicância investigativa e abertura de processos para apuração de responsabilidade, além da elaboração de estudos técnicos para apurar a real necessidade de serviços de locação de veículos.

O documento foi encaminhado ainda ao Tribunal de Contas da união (TCU) e à Corregedoria-Geral da União, área da CGU responsável pela responsabilização de servidores e aplicação das devidas penalidades. Todas as constatações prosseguem sob a análise da Controladoria.

Com informações da assessoria.

A Justiça Federal aceitou, nesta segunda-feira (23), a denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF) contra 27 pessoas investigadas de participarem do esquema de desvios de dinheiro da Petrobras. A ação penal é fruto da Operação Lava Jato da Polícia Federal.

Entre os envolvidos estão o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, o doleiro Alberto Youssef e os ex-dirigentes da estatal Renato Duque, Pedro Barusco e Paulo Roberto Costa. Integram a lista de réus Adir Assad, Agenor Magalhães Medeiros, Alberto Vilaça, Ângelo Mendes, Augusto Ribeiro, Dario Teixeira Júnior, Francisco Perdigão, José Aldemário, José Américo Diniz, José Humberto Resende, Julio Gerin, Lucélio Von Lehsten Góes, Luiz Ricardo Sampaio, Mario Mendonça Góes, Marcus Vinícius Teixeira, Mateus Coutinho, Renato Siqueira, Rogério Cunha, Sérgio Cunha, Sonia Mariza Branco, Vicente Ribeiro e Waldomiro de Oliveira.

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Os denunciados estão envolvidos com empreiteiras, atuavam na Petrobras ou eram operadores do esquema. Todos estão sendo acusados pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção e formação de quadrilha. A partir de agora, eles serão chamados para prestar depoimento e poderão apresentar defesa e indicar testemunhas.

Ação

Na denúncia, os procuradores apontam novos desvios de recursos em contratos com a Petrobras. Desta vez, as obras investigadas foram a Refinaria Getúlio Vargas, em Araucária, no Paraná, e a Refinaria de Paulínia, em São Paulo.

Para os procuradores, João Vaccari Neto participou de reuniões com Renato Duque, nas quais eram acertados os valores que seriam transferidos ao PT por meio de doações legais. Segundo o MPF, foram feitas 24 doações de R$ 4,26 milhões.

Ao abrir a ação penal, juiz federal Sérgio Moro informou que "há prova documental do repasse de parte da propina em doações eleitorais registradas ao Partido dos Trabalhadores, o que teria sido feito por solicitação de Duque e de Vaccari".

Segundo Moro, a comprovação de doações legais não encobre a origem ilícita de recursos. "A realização de doações eleitorais, ainda que registradas, com recursos provenientes de crime, configura, em tese, crime de lavagem de dinheiro. Além disso, se, como afirma o MPF, as doações foram acertadas como parte da propina dirigida a Diretoria de Serviços, há igualmente participação de João Vaccari no crime de corrupção passiva", ressaltou o juiz.

A defesa de Vaccari afirma que o tesoureiro não participou de nenhum esquema para arrecadação de propina para o partido. Os advogados acrescentam que as doações solicitadas por Vaccari foram legais e feitas de forma transparente.

Em nota divulgada semana passada, após ser denunciado pelo MPF, a defesa do tesoureiro do PT negou que as doações para o partido sejam fruto de propina. “Vaccari repudia as referências dos delatores a seu respeito, pois as mesmas não correspondem à verdade. Ele não recebeu ou solicitou qualquer contribuição de origem ilícita destinada ao PT, pois as doações solicitadas pelo senhor Vaccari foram realizadas por meio de depósitos bancários, com toda a transparência e com a devida prestação de contas às autoridades competentes”.

A defesa de Renato Duque também nega que ele tenha recebido propina e movimentado dinheiro em contas secretas no exterior.

Com informações da Agência Brasil.

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), solicitou cópia dos depoimentos do ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa à Polícia Federal. Os pedidos foram formalizados em dois ofícios, enviados à Justiça do Paraná e o segundo ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Preso na Operação Lava Jato, acusado de ter recebido propina em um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, Costa está depondo à PF desde o dia 29 de setembro. A ideia dele é tentar conseguir um acordo para reduzir a pena, através da deleção premiada.

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O interesse em torno das declarações dele já existia, tanto é que a comissão já havia solicitado acesso ao inquérito da PF. No entanto, a polêmica em torno de Costa aumentou depois que a revista Veja divulgou que ele teria denunciado um suposto esquema de desvio de dinheiro de grandes contratos da Petrobras. A reportagem disse que partidos políticos aliados ao governo - PT, PMDB e PP - teriam sido beneficiados. Costa ainda apontou o envolvimento de, pelo menos, 31 parlamentares no esquema, além de ministro, ex-ministro, governadores e o ex-governador Eduardo Campos.

Os depoimentos de Costa à PF ainda não terminaram. A expectativa é de que dure mais três semanas. Só depois disso é que o material será enviado à Justiça paranaense e ao STF. O relator na comissão, deputado Marco Maia (PT-RS), acredita que esses dados poderão definir novos rumos para as apurações. “Com essas informações, poderemos pensar de forma mais clara e objetiva as direções que a investigação tomará nos próximos dias”, frisou.

Os líderes partidários irão se reunir nesta quarta-feira (10) para discutir a questão. No mesmo dia, os parlamentares ouvirão o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró. Ele ocupava o cargo na época da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

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