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A Secretaria-Executiva de Defesa Civil do Recife vistoriou nesta quinta-feira (16) o Edifício Emílio Santos, localizado na Avenida Hélio Falcão, em Boa Viagem, que foi desocupado na noite desta quarta-feira (15), por risco de desabar.

Após verificar problemas estruturais no prédio do tipo caixão, que apareceram há cinco dias no bloco C, os analistas da Defesa Civil orientaram os moradores a desocuparem os três blocos do edifício de forma preventiva.

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Veja a nota na íntegra:  

A Defesa Civil também levou em conta o histórico do prédio, que consta com uma vistoria laboratorial realizada pelo Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep), em 2008, mostrando o grau de risco do edifício classificado como alto. As informações técnicas levantadas durante a vistoria de hoje darão subsídio ao laudo, que, após concluído, será disponibilizado aos moradores para que atendam as recomendações para a recuperação do imóvel.

A Secretaria-Executiva de Controle Urbano (Secon) acompanhou a vistoria da Defesa Civil e notificou os três blocos do Edifício Emílio Santos, além dos moradores que estavam no local. A partir desta tarde, a Secon vai disponibilizar dois caminhões para que os moradores possam fazer a mudança para casa de parentes”.

 

Pelo menos duas pessoas morreram quando o teto de uma fábrica de calçados desabou perto da capital cambojana de Phnom Penh, informou a polícia.

O representante da delegacia da província de Kampong Speu, Im Thou, disse que as autoridades encontraram duas pessoas mortas e pelo menos seis feridos após o acidente ocorrido por volta das 7h (horário local) na quinta-feira de manhã.

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"Dezenas de pessoas estão em meio aos tijolos quebrados agora. Estamos tomando ações para ajudá-las. Nós não temos detalhes ainda sobre o número de mortos e feridos", disse ele. "Nem todo o edifício desabou, mas apenas uma área de estoque na parte da frente do prédio."

O acidente no Camboja ocorre algumas semanas depois de um edifício que continha confecções desabou em Bangladesh, matando mais de 1.000 pessoas. As informações são da Dow Jones.

Equipes de resgate encontraram neste sábado (11), mais 100 corpos nos escombros de um prédio que desabou em 24 de abril próximo à capital de Bangladesh, Daca. Até agora, foram retirados 1.100 corpos do local.

Além de lojas, funcionavam no prédio cinco confecções, que fabricavam roupas para marcas ocidentais, como Benetton e Loblaw. Na sexta-feira (10), as equipes encontraram uma sobrevivente entre os escombros do Rana Plaza. O fato de a costureira Reshma Akter Begum ter sido encontrada com vida mais de duas semanas após o desabamento reacendeu a esperança entre parentes de pessoas que ainda estão desaparecidas.

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No entanto, esse otimismo foi diminuindo depois que o exército, que está coordenando as operações de resgate, começou a retirar os destroços usando retroescavadeiras.

O desabamento do Rana Plaza é um dos piores acidentes industriais da história. Na última semana, o número de mortos aumentou em cerca de 100 por dia. Ainda não se sabe quantas pessoas estavam no prédio no momento do acidente. As informações são da Dow Jones.

Socorristas resgataram nesta sexta-feira (10) uma mulher dos escombros do edifício de confecções que desabou no dia 24 de abril em Bangladesh, deixando mais de 1.000 mortos, segundo imagens divulgadas ao vivo pela televisão do país.

Funcionários dos serviços de resgate anunciaram pouco antes que a mulher, chamada Reshmi, havia sido localizada graças aos seus gritos pedindo ajuda sob os escombros do edifício Rana Plaza, localizado nos arredores de Dacca, no décimo sétimo dia das operações de busca e retirada dos escombros.

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Segundo a rede de televisão Somoy TV, a mulher encontrou refúgio entre as ruínas de uma sala de oração no porão do edifício onde operavam cinco ateliês têxteis. Os socorristas e a multidão reunida no local do acidente aplaudiram a mulher efusivamente enquanto era levada a uma ambulância. A mulher conseguiu responder aos aplausos com um leve sorriso.

"Foi localizada em um buraco entre uma viga e uma coluna. Seu nome é Reshmi. Talvez tinha alguma reserva de água ou tenha bebido um pouco da água que injetamos no edifício", declarou à AFP o chefe dos bombeiros, Ahmed Ali.

Um membro da equipe de resgate disse que a ouviram pedir ajuda aos gritos quanto inspecionavam as ruínas do Rana Plaza. "Enquanto estávamos retirando os escombros, gritamos para saber se havia algum sobrevivente. Foi então que a ouvimos dizer: 'Por favor, salvem-me, por favor, salvem-me'", declarou o socorrista ao canal local Somoy.

Outro integrante das equipes de resgate disse que a mulher havia tido acesso a alimentos durante duas semanas, mas que suas reservas se esgotaram há dois dias. "Ela nos disse que não havia comido durante os últimos dois dias, e que (antes) havia comido biscoitos", acrescentou o socorrista. "Afirmou que havia encontrado um local seguro, com um pouco de ar e luz".

Este resgate milagroso ocorreu num momento em que o exército estava perto de concluir as operações de resgate depois de ter encontrado outras dezenas de corpos sob os escombros das escadas, onde os trabalhadores tentaram encontrar refúgio.

O balanço da pior catástrofe industrial da história de Bangladesh alcançou nesta sexta-feira os 1.041 mortos, declarou nesta sexta-feira o oficial que supervisiona as operações, o general Siddiqul Alam Sikder.

Os operários dotados de "guindastes, tratores e escadaveiras" retiraram na quinta-feira 130 corpos em decomposição, em sua maioria de mulheres que trabalhavam nos ateliês, enquanto seguiam avançando em direção aos andares inferiores do edifício de nove andares.

O Rana Plaza, um edifício de nove andares que abrigava cinco ateliês de confecção, desmoronou como um castelo de cartas no dia 24 de abril, um dia depois da advertência de operários sobre enormes rachaduras nas paredes. Mais de 3.000 pessoas estavam trabalhando.

Bangladesh é o segundo produtor de roupas do mundo graças aos baixos salários e à abundante mão-de-obra. Este setor chave da economia, que gera 29 bilhões de dólares por ano, representou no ano passado 80% das exportações do país.

Mas há anos as ONGs denunciam as péssimas condições de trabalho e as normas de segurança nesta indústria, o que levou marcas internacionais de roupas a ameaçarem deixar de comprar no país se o governo não melhorar a segurança urgentemente.

Os incêndios costumam ser frequentes nos 4.500 ateliês de confecção de Bangladesh, situados na maioria das vezes em edifícios antigos ou de construção defeituosa e dotados com uma rede elétrica precária.

Em novembro de 2012, 111 pessoas morreram em um incêndio em uma empresa têxtil.

A Clean Clothes Campaign, uma associação de defesa dos trabalhadores do setor têxtil, cuja sede se encontra em Amsterdã, afirma que mais de 700 empregados da confecção morreram em incêndios no país desde 2006.

Bangladesh anunciou na quarta-feira o fechamento de 18 fábricas têxteis em Daca e Chittagong, a segunda cidade do país, depois de se comprometer com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) a tomar medidas imediatas para reforçar a segurança nas fábricas após o drama do Rana Plaza.

As marcas ocidentais criticaram as condições de trabalho dos operários, mas seguem comprando, provocando críticas pelo duplo discurso que consiste, por fim, em fechar os olhos aos "ateliês da miséria".

Um grupo de especialistas da ONU convocou na quarta-feira as grandes marcas internacionais de roupas a não saírem de Bangladesh, mas a trabalharem em colaboração com o governo, com as organizações internacionais e com a sociedade civil para melhorar as condições de trabalho.

Depois que os moradores do Córrego da Areia, em Nova Descoberta, Zona Norte do Recife, viveram momentos de pânico na madrugada desta sexta-feira (10), por conta de um deslizamento, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), se pronunciou sobre o caso. 

Os moradores se queixaram que uma tubulação da companhia teria se rompido, encharcado e barragem e provocado o deslizamento. A Compesa afirma que não localizou nos registros no 0800 081 0185 informações sobre o vazamento há três dias na Rua Manjericão, apenas chamados abertos na manhã desta sexta. 

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Em nota, a assessoria de imprensa do órgão explica o ocorrido: 

De acordo com análise preliminar da equipe técnica que chegou ao local, após o recebimento das informações, uma tubulação de 63 mm não se rompe facilmente e o mais provável é que o deslizamento da barreira tenha desacoplado a tubulação, tendo em vista que choveu na noite de ontem. Como as análises ainda não são conclusivas, a Compesa vai assumir provisoriamente o aluguel para as duas famílias que tiveram suas casas atingidas. Os moradores estão sendo recolhidos pela prefeitura, uma ação conjunta com a equipe social da Compesa. A companhia espera concluir o laudo em 30 dias, que apontará as causas do acidente”.

Uma casa desabou e outra ficou parcialmente destruída, no bairro de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife, no início da manhã desta sexta-feira (10). O motivo, de acordo com o Corpo de Bombeiros, teria sido um deslizamento na área. 

A casa fica localizada na Rua Manjericão. Duas viaturas da corporação e oito homens foram encaminhados ao local. Não houve registro de pessoas feridas. A área das casas está isolada e deve ser vistoriada pela Coordenadoria de Defesa Civil do Recife (Codecir).

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Um incêndio numa confecção em Bangladesh matou oito pessoas - dentre elas um graduado oficial da polícia, um político e um dirigente da indústria do vestuário - duas semanas após o desabamento de um prédio, onde o número de mortos chegou a 950 nesta quinta-feira.

Ao contrário do desastre no Rana Plaza, que parece ter acontecido por causa de problemas de construção e do não cumprimento das regras de segurança, a fábrica da Tung Hai Sweater parece atender às normas de construção.

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O diretor-adjunto dos Bombeiros disse que as mortes ocorridas na noite de quarta-feira foram causadas pelo pânico e pelo azar. "Eles foram realmente infelizes", declarou Mamun Mahmud.

O fogo se espalhou pelos pisos mais baixos do edifício de 11 andares ocupado pela fábrica. Os produtos feitos de acrílico produziram grandes quantidades de fumaça e gases tóxicos que fizeram com que as vítimas sufocassem ao descer pelas escadas, disse Mahmud.

O edifício tinha duas escadarias na parte da frente e uma saída de emergência atrás. Segundo ele, as pessoas que estavam dentro do prédio provavelmente entraram em pânico quando viram a fumaça e correram para as escadarias frontais mas, se tivessem usado a escada de emergência, teriam sobrevivido.

"Aparentemente, elas tentaram fugir do prédio por meio das escadas por medo de que o fogo tomasse todo o prédio", disse Mahmud. Elas também teriam sobrevivido se tivessem permanecido nos andares mais altos, afirmou ele.

O incêndio aconteceu apenas duas semanas após o desmoronamento do Rana Plaza, de oito andares, onde estavam instaladas cinco confecções. O desastre atraiu mais uma vez a atenção para as condições de trabalho na indústria de vestuário de Bangladesh, que fornece roupas para importantes varejistas de todo o mundo.

As identidades das vítimas do incêndio de quarta-feira mostram as relações entre a indústria e os políticos do país. Dentre os mortos está o diretor-gerente da fábrica, Mahbubur Rahman, que também fazia parte da diretoria da poderosa Associação de Fabricantes e Exportadores de Vestuário de Bangladesh, além de do graduado policial Z.A. Morshed e

Sohel Mostafa Swapan, presidente do escritório local da juventude do partido governista.

Segundo a Independent TV, um canal local, Rahman pretendia se candidatar a uma cadeira no Parlamento nas eleições do ano que vem e reunia-se com amigos para discutir seu futuro quando o incêndio teve início.

As causas do incêndio ainda são desconhecidas. O fogo teve início logo depois de os funcionários terem encerrado o expediente e os bombeiros precisaram de três horas para controlar as chamas. Mahmud acredita que o incêndio tenha começado na sessão onde as roupas são passadas. As informações são da Associated Press.

O governo de Bangladesh fechou 18 confecções por razões de segurança depois que um prédio, onde estavam instaladas cinco fábricas de roupas, ter desabado no mês passado e matado mais de 800 pessoas, informou um ministro nesta quarta-feira.

A decisão foi tomada dias depois de Bangladesh ter concordado com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em dar à questão da segurança "a mais alta consideração", em meio a temores de que as empresas ocidentais possam buscar seus produtos em outros países.

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"Dezesseis fábricas foram fechadas em Daca e duas em Chittagong", declarou o ministro do Setor Têxtil, Abdul Latif Siddique, aos jornalistas, acrescentando que mais confecções serão fechadas como parte das rígidas novas medidas para garantir condições de segurança.

"Vamos assegurar os padrões da OIT em termos de conformidade", disse Siddique, que preside o recém-criado painel que vai inspecionar as 4.500 fábricas de roupas do país, num esforço para evitar novos desastres.

"Percebemos que aquelas que afirmam ser as fábricas que mais respeitam as regras em Bangladesh não obedecem totalmente as normas de construção."

O número confirmado de mortos por causa do desabamento do Rana Plaza, em 24 de abril, chegou a 803 nesta quarta-feira, mas pode subir ainda mais, já que os trabalhos ainda não foram concluídos. As informações são da Dow Jones.

Centenas de sobreviventes do desabamento de um prédio em Bangladesh, onde estavam instaladas cinco confecções, fizeram uma manifestação nesta terça-feira pedindo indenizações, mesmo dia em que passou de 700 o número de mortos do pior acidente industrial do país.

A sala de controle que supervisiona as operações de resgate informou que o número havia atingido a marca de 705 na tarde desta terça-feira. O Rana Plaza, de oito andares, desabou no dia 24 de abril.

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Ninguém sabe qual será o número final de mortos, já que a quantidade exata de pessoas no interior do prédio no momento do desabamento é desconhecida. Mais de 2.500 pessoas foram resgatadas com vida.

Centenas de trabalhadores que sobreviveram ao desastre bloquearam a principal estrada nas proximidades do local do acidente num subúrbio de Daca nesta terça-feira para exigir o pagamento dos salários e outros benefícios. Não houve episódios de violência, embora o tráfego tenha sido interrompido por horas.

O administrador do governo local Yousuf Harun disse que está trabalhando com a Associação de Fabricantes e Exportadores de Vestuário de Bangladesh para assegurar que os trabalhadores sejam pagos.

Os funcionários, muitos dos quais ganham pouco mais do que o salário mínimo nacional, de cerca de US$ 38 por mês, exigem pelo menos quatro meses de salário. Eles haviam estabelecido esta terça-feira como o prazo final para receber o pagamento.

Harun disse que não há salários em atraso, exceto o do mês de abril e há um acordo para que os trabalhadores recebam o equivalente a mais três meses de remuneração. Após um grupo de representantes da Associação de Fabricantes chegar ao local do protesto e prometer realizar o pagamento ainda nesta terça-feira, os manifestantes saíram da estrada, disse Harun.

As autoridades não estabeleceram um prazo para a conclusão das operações no local, dizendo que elas continuarão até que todos os corpos e escombros sejam removidos. As informações são da Associated Press.

O número de mortes após o desabamento de um edifício onde operavam diversas tecelagens em Bangladesh subiu para 547 neste sábado, dez dias após o acidente.

Equipes de resgate relataram que alguns corpos se deterioraram de tal maneira que foram encontrados ossos já sem carne. Um dos motivos para isso é que, desde o colapso, ocorrido no dia 24 de abril em Savar, que fica no subúrbio da capital Daca, as temperaturas em geral ficaram entre 27ºC e 32ºC.

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Alguns corpos se decompuseram além do limiar de reconhecimento, afirmou Mohibul Alam, bombeiro que trabalha no local do acidente. Ele acrescentou, no entanto, que algumas vítimas ainda poderão ser identificadas porque os cartões de identidade foram encontrados com elas.

Só agora os socorristas conseguiram escavar fundo o suficiente, usando guindastes e outros equipamentos, para se aproximar do que era a escada do térreo do edifício. O número oficial de mortes ainda pode aumentar, porque o número de desaparecidos era estimado em 149, com estimativas não oficiais apontando um número ainda maior.

O chefe de um comitê do governo que investiga o desastre, Mainuddin Khandkar, disse na sexta-feira que os materiais de construção precários, combinados com a vibração de máquinas pesadas usadas pelas cinco fábricas de vestuário no interior do edifício Rana Plaza, levaram ao colapso. Por causa de uma queda de energia, geradores pesados também foram acionados cerca de 15 minutos antes de o prédio cair. As informações são da Associated Press.

Mais de 400 pessoas morreram por causa do desabamento de um complexo fabril na semana passada em Bangladesh, enquanto outras 149 ainda são dadas como desaparecidas, segundo afirmou o Exército do país nesta quarta-feira.

Um porta-voz militar disse que o número de mortos do pior desastre industrial do país chega agora a 402. Mais cedo, um general do Exército disse que as autoridades locais haviam elaborado uma lista de 149 pessoas que ainda estão desaparecidas.

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O major general Chowdhury Hasan Suhrawardy disse a jornalistas que as autoridades locais elaboraram uma lista de nomes com a ajuda de parentes de pessoas desaparecidas após o desastre da última quarta-feira. "Essa lista tem 149 nomes", disse ele.

Enquanto isso, milhares de trabalhadores marcharam pelo centro da capital Daca nesta quarta-feira, 1º de maio, para exigir mais segurança no trabalho. Os manifestantes também pediam pena de morte para o dono do edifício que desabou na semana passada.

A manifestação foi conduzida por trabalhadores a pé, caminhonetes e motocicletas pelo centro de Daca. Enquanto andavam, os participantes da marcha acenavam a bandeira nacional e cartazes, tocavam tambores e gritavam "ação direta!" e "pena de morte!". Com um alto-falante na parte traseira de um caminhão, um dos manifestantes disse para o grupo: "Meu irmão morreu. Minha irmã morreu. O sangue deles não será desperdiçado".

Os protestos do 1º de Maio, tradicionalmente uma oportunidade para os trabalhadores da nação do sul da Ásia compartilharem suas dificuldades, assumiram um grande importância após o desastre de 24 de abril. Nesta data, um edifício de oito andares desabou no subúrbio de Daca, apenas cinco meses depois de um incêndio matar 112 pessoas em outra fábrica de roupas do país. A indústria têxtil gera uma receita de US$ 20 bilhões por ano em Bangladesh, sendo uma das principais atividades do país.

O dono do prédio que desabou na semana passada, Mohammed Sohel Rana, está preso e sendo interrogado pela polícia. Ele deve ser acusado de negligência, construção ilegal e trabalhos forçados, o que pode gerar uma pena de até sete anos de cadeia. As autoridades ainda não afirmaram se ele será investigado por crimes mais sérios.

A União Europeia disse nesta terça-feira que está considerando adotar sanções econômicas contra Bangladesh, incluindo o acesso ilimitado e sem tarifas que os produtores do país tem ao mercado europeu. O objetivo é "incentivar" uma gestão responsável na indústria têxtil. Em comunicado, a comissário de Relações Exteriores da UE, Catherine Ashton, e o comissário de Comércio do bloco, Karel de Gucht, pediram que as autoridades de Bangladesh hajam imediatamente para garantir que as fábricas cumpram padrões internacionais sobre segurança do trabalho.

A companhia canadense Loblaw Inc, cujas roupas eram fabricadas no prédio, disse que vai garantir que as vítimas e suas famílias "recebem ajuda agora e no futuro". A varejista norte-americana Walmart disse que nenhuma das suas marcas tinha permissão para ser fabricado no local, mas que está investigando se havia uma produção ilegal ali.

Rana tinha permissão para construir um prédio de cinco andares, mas acrescentou mais três pavimentos ilegalmente. Quando surgiram enormes rachaduras no prédio, um dia antes do desabamento, eles disse aos trabalhadores do local que a construção era seguro e eles deveriam voltar ao serviço. Trabalhadores das equipes de resgate estimam que o prédio se transformou em 600 toneladas de escombro, das quais cerca de 350 toneladas já foram retiradas do local. As informações são da Associated Press.

Um general do Exército de Bangladesh disse nesta quarta-feira que 149 pessoas ainda eram dadas como desaparecidas uma semana depois do desabamento de uma fábrica de oito andares perto da capital do país, Daca.

O major general Chowdhury Hasan Suhrawardy disse a jornalistas que as autoridades locais haviam elaborado uma lista de nomes com a ajuda de parentes de pessoas desaparecidas após o desastre da última quarta-feira. "Essa lista tem 149 nomes", disse ele. As informações são da Dow Jones.

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A juíza da 3º Vara Civil, Simone Oliveira Fraga, determinou nesta segunda-feira (29), a interdição da pista da Avenida Beira Mar, sentido Atalaia/Centro, no trecho entre a Avenida Anísio Azevedo e o Iate Clube de Aracaju, na 13 de julho.

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A decisão da juíza acatou o pedido da ação do Ministério Público Estadual, que entende haver riscos de acidentes com motoristas que trefegam no local, em função do avanço do mar. A Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) já havia verificado a existência de situação de risco.

Apesar da urgência por parte da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) para a execução da obra de contenção do avanço do mar na avenida, o presidente da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), Genival Nunes, disse que o órgão não concederá a licença ambiental. O documento é uma exigência para o início da reforma, que inclusive já tem projeto concluído.

Proposta

Para acabar com a ameaça das ondas na maré alta na Avenida Beira Mar, o engenheiro Armando Brito elaborou um projeto encomendado pela Prefeitura de Aracaju. Onde hoje dominam as ondas teria um aterro de 40 metros de largura e na margem seriam instalados seis espigões de pedra. A obra está orçada em R$ 5 milhões. 

Um alto tribunal de Bangladesh ordenou nesta terça-feira que o governo confisque "imediatamente" os bens do proprietário do prédio comercial que desabou na semana passada, matando pelo menos 386 pessoas. Milhares de manifestantes que exigiam a pena de morte para ele entraram em confronto com a polícia e 100 pessoas ficaram feridas.

Um painel composto por dois juízes do Tribunal Superior também pediu que o banco central congele os bens dos proprietários das cincos confecções instaladas no prédio e que o dinheiro seja usado para pagar os salários e outros benefícios para os trabalhadores.

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A ordem foi dada depois de a polícia apresentar o proprietário do prédio, Mohammed Sohel Rana, e os proprietários das fábricas ao tribunal. O edifício Rana Plaza, construído ilegalmente, desmoronou em 24 de abril. Um total de 3.122 pessoas trabalhavam nas empresas de confecção, mas ainda não se sabe quantas estavam no local no momento do acidente.

Os esforços de resgate foram suspensos e as autoridades agora usam maquinário pesado para retirar os escombros e chegar até o piso térreo, onde devem ser encontrados mais corpos.

Nesta terça-feira, foram registrados novos confrontos entre milhares de funcionários das confecções e policiais em Savar, deixando 100 pessoas feridas, informou a agência de notícias United News of Bangladesh. Segundo a agência, a polícia atacou os manifestantes com cassetetes.

Eles exigiam a pena de morte para Rana, além de informações sobre os desaparecidos e tentaram transpor o cordão de isolamento ao redor do prédio que ruiu. Pelo menos 22 pessoas que ficaram feridas foram hospitalizadas. Durante o protestos, pelo menos 20 carros foram destruídos, informou a agência. As informações são da Associated Press.

Um incêndio atingiu neste domingo os escombros de um prédio que desabou na semana passada em Bangladesh. Era possível observar fumaça saindo pelas pilhas de concreto e metal retorcido do prédio onde funcionavam diversas tecelagens em Savar, a 20 quilômetros de Daca, a capital bengalesa.

Quando o fogo começou, equipes de resgate tentavam salvar uma sobrevivente presa nos escombros há quatro dias. Syed Al-Amin Roman, um voluntário, disse que o fogo começou quando bombeiros tentavam cortar uma barra de metal para salvar a mulher, emitindo fagulhas.

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Três participantes do trabalho de resgate ficaram feridos, disse Roman. Ainda não se sabe o que aconteceu com a mulher que eles tentavam salvar.

Pelo menos 377 pessoas morreram no desabamento do edifício, ocorrido na quarta-feira. As informações são da Associated Press.

A polícia de Bangladesh prendeu seis pessoas neste sábado em decorrência do desabamento de um edifício construído em condições precárias e que matou pelo menos 348 pessoas.

Entre os detidos estão dois proprietários da fábrica de roupas New Wave Apparels, Bazlus Samad e Mahmudur Rahman Tapash, além de dois engenheiros do governo, Imtemam Hossain e Alam Ali. A esposa do proprietário do prédio também foi levada sob custódia, em uma tentativa de forçar que o dono do edifício, Mohammed Sohel Rana, foragido desde o desastre, se entregue. No final do dia, outro proprietário de fábrica foi preso.

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Violentos protestos continuaram ocorrendo em Daca, capital do país, e se espalharam para o sudeste da cidade de Chittagong, onde vários veículos foram incendiados.

As equipes de resgate admitiram que as vozes dos sobreviventes estão ficando cada vez mais fracas, depois de quatro dias presos sob os escombros. Ainda assim, em um fato motivador para as equipes, 29 sobreviventes foram encontrados hoje, segundo o porta-voz do exército, Shahinul Islam. Ao todo, já são 2.429 sobreviventes.

A maioria das vítimas morreu quando a estrutura de oito andares caiu na quarta-feira pela manhã - em um horário em que as fábricas de roupas estavam cheias de trabalhadores. Os últimos três andares foram construídos de forma ilegal.

Trabalhando de forma ininterrupta desde então, em meio ao forte calor e a tempestades, as equipes de resgates finalmente atingiram hoje o andar térreo por meio de 25 estreitos buracos escavados desde o topo do edifício, informou o chefe dos bombeiros, Ali Ahmed Khan. "Ainda estamos recebendo respostas de sobreviventes, mas elas estão se tornando mais fracas e espaçadas", disse ele, acrescentando que as equipes de resgate já são capazes de ver carros que estavam estacionados no nível do solo.

"O edifício é muito vulnerável. A todo o momento o chão pode entrar em colapso. Estamos realizando uma tarefa impossível, mas estamos contentes que conseguimos resgatar tantos sobreviventes." Ele disse que as operações vão continuar durante a noite, mas as chances de encontrar sobreviventes vão diminuindo à medida que se chega ao quinto dia e também por causa dos possíveis ferimentos e do forte calor.

O desabamento foi a pior tragédia da história da enorme indústria de vestuário do Bangladesh e chamou a atenção para as más condições de trabalho dos funcionários, que recebem o salário mínimo - o equivalente a US$ 38,00 por mês - para produzir roupas para marcas internacionais. A indústria de vestuário do Bangladesh é a terceira maior do mundo, segundo dados de 2011, atrás apenas da China e da Itália, tendo crescido rapidamente na última década. As informações são da Associated Press.

A polícia de Bangladesh prendeu cinco pessoas neste sábado em decorrência do desabamento de um edifício construído em condições precárias e que matou pelo menos 348 pessoas. Entre os detidos estão dois proprietários da fábrica de roupas New Wave Apparels, Bazlus Samad e Mahmudur Rahman Tapash, além de dois engenheiros do governo, Imtemam Hossain e Alam Ali. A esposa do proprietário do prédio também foi levada sob custódia, em uma tentativa de forçar que o dono edifício, Mohammed Sohel Rana, foragido desde o desastre, também se entregue.

Violentos protestos continuaram ocorrendo na cidade, Daca, e se espalhou para o sudeste da cidade de Chittagong, onde vários veículos foram incendiados.

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A maioria das vítimas morreu quando a estrutura de oito andares caiu na quarta-feira pela manhã - em um horário em que as fábricas de roupas estavam cheias de trabalhadores. Os últimos três andares foram construídos de forma ilegal.

Trabalhando de forma ininterrupta desde quarta-feira, em meio ao forte calor e a tempestades, as equipes de resgates finalmente atingiram neste sábado o andar térreo por meio de 25 estreitos buracos escavados desde o topo do edifício, disse o chefe dos bombeiros, Ali Ahmed Khan.

"Ainda estamos recebendo respostas de sobreviventes, mas elas estão se tornando mais fracas e espaçadas", disse ele, acrescentando que as equipes de resgate já são capazes de ver carros que estavam estacionados no nível do solo.

"O edifício é muito vulnerável. A todo o momento o chão pode entrar em colapso. Estamos realizando uma tarefa impossível, mas estamos contentes que conseguimos resgatar tantos sobreviventes." Ele disse que as operações vão continuar durante a noite, mas as chances de encontrar sobreviventes vão diminuído à medida que se chega ao quinta dia e também por conta dos possíveis ferimentos e do forte calor.

Foi a pior tragédia que atingiu a enorme indústria de vestuário do Bangladesh e chamou a atenção para as más condições de trabalho dos funcionários, que recebem US$ 38,00 por mês para produzir roupas para marcas internacionais. A indústria de vestuário do Bangladesh é a terceiro maior do mundo, segundo dados de 2011, atrás apenas da China e da Itália, tendo crescido rapidamente na última década. As informações são da Associated Press.

O proprietário do edifício Rana Plaza, que desmoronou na quarta-feira, matando pelo menos 238 pessoas, construiu o prédio de oito andares em 2007 sem permissão e em solo instável, segundo funcionários da cidade de Daca. Sohel Rana, o proprietário que é também um político local, não solicitou as permissões obrigatórias da agência municipal que supervisiona a segurança dos prédios na região de grande Daca, declarou Sheikh Abdul Mannan, graduado funcionário da agência.

"O prédio não recebeu permissão de planejamento", disse Mannan. "Ele poderia e deveria ter sido demolido a qualquer hora".

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Em vez disso, o proprietário pediu permissão para o prefeito de Savar, um centro comercial ao norte de Daca. Segundo Mannan, ele não tinha autoridade para permitir a construção do Rana Plaza, um complexo comercial com cinco fábricas têxteis, lojas e um banco.

Em entrevista, o prefeito Refayet Ullah reconheceu que seu gabinete havia emitido a permissão para Rana sem as permissões necessárias da agência de segurança de prédios da Daca.

Mas Ullah defendeu sua ação, dizendo que a agência demora muito para emitir as permissões, num momento em que a indústria de roupas de Bangladesh está em crescimento, já que empresas estrangeiras buscam alternativas mais baratas à China. "Centenas de fábricas nesta área foram construídas com permissão dos conselhos locais", disse ele.

O prefeito afirmou que Rana é um cidadão proeminente, que tem outros prédios na região, todos construídos com a aprovação do conselho local.

Rana construiu o prédio em 2007, drenando água de um lago e enchendo o espaço com fundações de concreto, segundo moradores locais. Esse tipo de terra, de baixa altitude e áreas pantanosas, é geralmente mais barato em Bangladesh.

Na terça-feira, os trabalhadores foram retirados do prédio após o aparecimento de uma grande rachadura na parede externa, perto do terceiro andar. Segundo trabalhadores que participaram de um reunião, naquele mesmo dia, Rana disse que o prédio ficaria em pé "por mais cem anos".

Na manhã da quarta-feira, gerentes usaram megafones para chamar os trabalhadores. Alguns deles disseram que foram ameaçados com a suspensão do pagamento de não voltassem. Pouco depois, o prédio desmoronou com mais de 1.000 trabalhadores em sem interior.

Ullah disse que foi notificado quando o prédio apresentou rachaduras, na manhã de terça-feira. "Eu queria formar um comitê com especialistas, mas antes que eu pudesse agir, tudo ruiu". As informações são da Dow Jones.

Quarenta sobreviventes do desabamento de um prédio de oito andares ocorrido ontem em Bangladesh foram encontrados nesta quinta-feira sob os escombros e 12 deles já foram resgatados, afirmou o general de brigada Mohammed Siddiqul Alam Shikder.

De acordo com o general, que supervisiona as operações de resgate, todas as 40 pessoas localizadas estavam em um único cômodo no quarto andar do edifício, que abrigava diversas tecelagens. Equipes de resgate trabalham na retirada dos outros 28 sobreviventes.

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O desabamento ocorrido ontem em Savar, a 20 quilômetros de Daca, provocou a morte de pelo menos 238 pessoas, mas ainda há muitos desaparecidos e o número de vítimas pode aumentar ainda mais. As informações são da Associated Press.

Centenas de milhares de trabalhadores do setor de vestuário saíram das fábricas de Bangladesh nesta quinta-feira, em protesto contra as mortes de mais de 200 pessoas após o desabamento de parte de um prédio, na quarta-feira.

A tristeza se transformou em raiva quando os trabalhadores, alguns carregando pedaços de pau, bloquearam importantes vias em pelo menos três áreas industriais nas proximidades da capital Daca, o que forçou os proprietários das fábricas a declarar o dia como feriado.

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"Há centenas de milhares deles", disse Abdul Baten, chefe de polícia do distrito de Gazipur, onde estão instaladas centenas de grandes fábricas de roupas. "Eles ocuparam as vias por algum tempo e depois se dispersaram."

O inspetor de polícia Kamrul Islam disse que os trabalhadores atacaram várias fábricas cujos proprietários haviam se recusado a dar o dia de folga aos empregados. "Muitos queriam doar sangue para seus colegas", acrescentou.

Cerca de 1.500 trabalhadores marcharam até a sede da principal associação de empresas manufatureiras em Daca, exigindo que os proprietários das fábricas, onde houve o desabamento, sejam punidos. Alguns deles quebraram janelas e veículos antes de serem dispersados pela polícia, informou Wahidul Islam, vice-comissário da polícia de Daca.

Como havia profundas rachaduras nas paredes, a polícia havia ordenado o esvaziamento do prédio no dia anterior à tragédia, mas os proprietários das fábricas desrespeitaram a ordem e mantiveram mais de 2 mil pessoas trabalhando no local. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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