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Um prédio no Capão Redondo, na zona sul de São Paulo, corre o risco de desabar, segundo informou a Prefeitura de São Paulo na manhã desta quinta-feira, 11. A Subprefeitura de Campo Limpo recebeu um chamado referente à queda de um muro de um condomínio no Jardim Germânia, na Rua Doutor José Serra Ribeiro, 300. Imagens mostram ainda que um barranco próximo ao local cedeu durante as fortes chuvas.

"O agente vistor foi até o local e as devidas providências foram tomadas como: solicitação de desocupação do local por risco de ruína, além do pedido de interdição emitido para a área particular", afirmou ainda a Prefeitura de São Paulo.

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Segundo a Defesa Civil Estadual, devido às fortes chuvas de quarta-feira, parte do muro deste condomínio desabou. Após vistoria, foi constatado que o desabamento ocorreu em razão de uma erosão, conforme informações repassadas pela defesa civil municipal.

Uma nova vistoria será realizada no local ainda pela manhã, de acordo com o órgão estadual.

O chamado foi registrado no terceiro dia de temporal que atingiu a cidade na quarta-feira, 10. As fortes chuvas voltaram a causar enxurradas, quedas de árvore e falta de luz.

Desde o início da semana, a ocorrência de temporais tem deixado um rastro de estragos na cidade e região metropolitana. Na terça-feira, 9, um homem de 62 anos morreu eletrocutado após a queda de um fio energizado em Moema, na zona sul.

Na segunda-feira, 8, parte da estrutura de manutenção da marquise do Ibirapuera, também na zona sul, desabou e deixou quatro feridos.

Parte do teto de uma igreja católica desabou durante a celebração de uma missa festiva, na noite desta quinta-feira, 22, em Montezuma, interior de Minas Gerais. No local estavam cerca de 300 fiéis, dos quais 80 ficaram feridos ao serem atingidas pelos escombros, segundo o Corpo de Bombeiros. Destas, oito tiveram ferimentos graves e foram levadas para hospitais de Janaúba e Taiobeiras, cidades da região. No momento do acidente, 70 jovens que faziam a primeira comunhão. A igreja foi interditada após vistoria da Defesa Civil.

O desabamento aconteceu na igreja matriz de Santana e São Joaquim, considerada cartão postal da cidade de 6,8 mil habitantes, na região norte do estado. O padre Marcelo Tibo Aires ministrava a primeira comunhão a 70 jovens quando o teto veio abaixo. Houve pânico e correria.

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Mesmo ferido, o padre acionou a Polícia Militar e coordenou o resgate dos feridos. Até a chegada dos bombeiros de Janaúba, cidade a 152 quilômetros de distância, a PM e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do município socorreram as vítimas.

Segundo o tenente Paulo Henrique de Oliveira, comandante dos bombeiros militares de Janaúba, a maioria das pessoas que se feriram tiveram só escoriações e foram liberadas após receberem atendimento. Entre as oito pessoas que foram levadas para os hospitais da Janaúba e Taiobeiras, duas - uma idosa, que teve costelas quebradas e uma criança de 7 anos com ferimento no crânio - passaram por cirurgia e continuavam internadas nesta sexta-feira, 22. Segundo o tenente, a Defesa Civil interditou o prédio para avaliação da estrutura.

Em nota, a Diocese de Janaúba, que abrange a paróquia de Montezuma, disse que "foram acionadas as unidades do Samu e da Polícia Militar, além da Secretaria Municipal de Saúde de Montezuma, que trabalharam prontamente, socorrendo e direcionando todas as vítimas ao atendimento médico em unidade de saúde em Montezuma e Taiobeiras", diz a nota.

Conforme a diocese, o padre ficou levemente ferido e "está prestando assistência às vítimas e suas famílias, juntamente com mais fiéis da região. Sempre em orações por todas as vítimas, fiéis e suas famílias, irmãos e irmãs em Cristo", disse a instituição, em nota.

As causas do acidente serão investigadas pela Polícia Civil. Segundo o Corpo de Bombeiros, houve dois dias de chuvas abundantes na região que podem ter agravado as condições de conservação da estrutura da igreja. A prefeitura informou que a Defesa Civil isolou o prédio e está avaliando as condições da estrutura.

O Exército indiano enviou, neste domingo (26), mais maquinaria "essencial" para continuar as operações de resgate dos 41 trabalhadores presos durante 14 dias em um túnel que desabou no norte do país.

As Forças Aéreas declararam que estavam agindo “rapidamente” para enviar uma terceira remessa de equipamentos diante dos múltiplos obstáculos que impediam o andamento das operações desde o colapso parcial do túnel Silkyara em construção, em 12 de novembro, no estado do Himalaia de Uttarakhand.

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As equipes de resgate dispõem agora de um dispositivo de corte a plasma, que lhes permitirá eliminar as grossas barras metálicas e os veículos de construção que bloqueiam a perfuração de uma cavidade para colocar um grande tubo de aço por onde os trabalhadores poderiam sair.

Em operações anteriores, uma furadeira quebrou a apenas nove metros do local onde os trabalhadores estavam presos.

Segundo a Força Aérea, esse dispositivo “essencial” vem da Organização Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa, braço governamental de avanços tecnológicos em defesa.

O ministro-chefe de Uttarakhand, Pushkar Singh Dhami, anunciou no sábado que uma abertura vertical estava começando a ser escavada para tentar chegar ao túnel, cerca de 89 metros abaixo, em uma operação complexa acima dos trabalhadores presos.

No túnel, os homens têm um espaço de 8,5 metros de altura e dois quilômetros de extensão. Eles sobreviveram por 14 dias graças ao fornecimento de oxigênio, alimentos, água e eletricidade. Uma câmera endoscópica também foi introduzida para poder se comunicar com eles.

Em outra operação, também foi iniciada a perfuração de uma abertura na outra extremidade do túnel, mas é um procedimento bem mais longo, de cerca de 480 metros.

Segundo Dhami, os trabalhadores estão "incentivados" e dispõem de uma central telefônica para falar com os seus familiares.

O Hospital da Restauração (HR) confirmou a segunda morte decorrente de um desabamento de teto em um supermercado, nessa sexta-feira (24), no bairro do Curado IV, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. A vítima foi um jovem de 23 anos, transferido à unidade de saúde em um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) após o resgate. Pouco depois do paciente receber atendimento médico, o óbito foi constatado. O nome do rapaz não foi divulgado. 

As buscas por vítimas foram encerradas ainda na sexta-feira (24). Ao todo, duas pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas. A primeira morte foi a de uma funcionária, de 37 anos, identificada como Marta Maria Lima, que já deixou o local do incidente sem vida. 

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Das pessoas retiradas com vida, dois tiveram múltiplas fraturas, mas estavam conscientes. Neste sábado (25), um dia após o acidente, ainda não era possível confirmar o estado de saúde dos sobreviventes e se algum deles já havia recebido alta médica. 

O acidente 

O teto de um supermercado desabou, na manhã da sexta-feira (24), no bairro do Curado IV, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram ao local para resgatar cerca de 15 pessoas; destas, sete foram dadas como feridas inicialmente. 

Segundo o coronel do Corpo de Bombeiros, Robson Roberto, a parte superior frontal do supermercado, onde eram estocados materiais de limpeza, desabou. 

 

Secretaria de Defesa Civil de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, interditou o prédio do supermercado cujo teto desabou nesta sexta-feira (24), no bairro do Curado IV, na região norte do município. Segundo o secretário da pasta, Elton Moura, as edificações nas duas laterais também foram isoladas para evitar que um eventual novo colapso atinja alguém. 

“Houve um colapso estrutural da parte frontal do estabelecimento. Essa parte frontal também apresenta rachaduras nas duas laterais, e por conta disso, preventivamente, a Defesa Civil está interditando, tanto a parte da lateral esquerda quanto a lateral direita, para evitar a passagem das pessoas, e novos colapsos”, informou o secretário. 

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“Nós estamos com a equipe, inclusive monitorando isso o tempo inteiro, que até essa movimentação do carro vibrando, ela pode também promover uma aceleração para essa queda dessa estrutura”, continuou Moura. 

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O Atacarejo Econômico, que já possui unidades em dois bairros da cidade, estava para ter a nova filial inaugurada. Elton Moura destacou que ainda faltavam algumas autorizações para que o proprietário recebesse o aval de funcionamento, mas não há informações se a licença já havia sido dada pela Prefeitura. 

Resgate de vítimas 

Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda estão no local realizando o resgate das vítimas. Até o momento, uma mulher, identificada pelo nome de Marta, foi encontrada morta, e outras setes pessoas foram retiradas do local com vida. 

A equipe aeromédica da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou o socorro de um homem, em estado grave, que foi encaminhado para o Hospital da Restauração, no Recife. 

 

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) confirmou a primeira morte devido à queda do teto de um supermercado, nesta sexta-feira (24), no bairro do Curado IV, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. O corpo de uma mulher, ainda sem identificação, foi retirado dos escombros. 

Sete pessoas foram resgatas com vida, uma delas em estado grave. As equipes ainda conseguiram localizar mais uma pessoa debaixo dos entulhos. Um homem foi socorrido pela equipe aeromédica da Polícia Rodoviária Federal (PRF). 

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Segundo Jackson Joaquim, motociclista do Samu, a vítima ainda presa nas ferragens da construção está sendo assistida pelos bombeiros, tendo recebido auxílio de oxigênio. “A vítima encontra-se gemente, em comunicação com a equipe, e foi colocado o oxigênio nela, e estamos aguardando a retirada de alguns escombros para fazer a retirada”, informou no local. 

 

O teto de um supermercado desabou, na manhã desta sexta-feira (24), no bairro do Curado IV, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estão no local para atender às vítimas. Até o momento, foram confirmadas 15 vítimas, cinco delas já foram resgatadas. 

Segundo o coronel do Corpo de Bombeiros, Robson Roberto, a parte superior frontal do supermercado, onde eram estocados materiais de limpeza, desabou, e cinco homens já foram retirados com vida, uma em estado grave. Os bombeiros fazem buscas no local por outras três vítimas. Ainda não há confirmação de óbito.  

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A equipe aeromédica da Polícia Rodoviária Federal (PRF) ainda não realizou o resgate de nenhuma vítima, os médicos estão avaliando a gravidade e há ambulâncias no local. 

 

Após dias de fortes chuvas em Gramado, cidade da Serra Gaúcha, um prédio desabou na madrugada desta quinta-feira (23). O edifício estava localizado na Ladeira das Azaleias, em Três Pinheiros, uma área considerada sob risco desde a última semana, após a região ser acometida por rachaduras, em decorrência do volume da água pluvial. A Prefeitura Municipal de Gramado (PMG) havia evacuado todos os moradores da localidade no último domingo (19) e não houve registro de feridos no incidente. A área do desabamento, entre outras isoladas na cidade, seguem sob risco de colapso. 

Os residentes começaram a desocupar suas casas na quarta-feira (15), após notificação municipal. Diversos bairros de Gramado, no momento, apresentam rachaduras e risco de instabilidade no solo. Vias também foram bloqueadas pelo perigo de deslizamentos de terra e quedas de árvore. O Residencial Ana Carolina, que caiu nesta quinta-feira (23) dentro do próprio terreno, fica em cima de um morro e já era considerado condenado. Por causa da instabilidade do solo, segundo a Prefeitura, não foi possível fazer a implosão da edificação sem provocar outros riscos. 

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Segundo a Prefeitura de Gramado, 31 pessoas estão em um abrigo montado no ginásio da Escola Senador Salgado Filho e o restante em casas de familiares e conhecidos. A gestão ressaltou que "a instabilidade do solo segue, e o episódio do colapso é apenas uma das situações de risco". Portanto, o local onde estava o prédio e o bairro Três Pinheiros seguem isolados. 

Nos próximos dias, um relatório será elaborado para direcionar a tomada de decisão do município. Próxima da alta temporada, a cidade, que tem o turismo como maior setor produtivo, pode não conseguir comportar em segurança os turistas gaúchos, nacionais e internacionais que chegam ao município anualmente para o Natal. O residencial fica na encosta do Vale do Quilombo, a cerca de 10 minutos do centro da cidade, e é cercado por pousadas e hotéis de luxo. 

Rachaduras no solo após o desabamento. Foto: Reprodução/PMG

Um homem de 43 anos, funcionário de uma loja no Centro de Fortaleza, no Ceará, precisou ser resgatado após ficar preso nas ferragens de prateleiras do estabelecimento. O caso aconteceu na manhã dessa terça-feira (14), após uma fileira com pelo menos 15 prateleiras cair contra o corpo do trabalhador. As imagens do momento do incidente não foram divulgadas.

O Corpo de Bombeiros do Ceará foi acionado para a ocorrência. Equipes foram informadas que um funcionário poderia estar ferido, após ser atingido por um objeto que havia caído, em um acidente de trabalho. O homem ficou preso nas ferragens e a equipe dos bombeiros precisou utilizar um desencarcerador elétrico, equipamento comum em operações de resgate usado para cortar ou erguer o material que está prendendo a vítima. 

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Depois do resgate, a vítima foi levada pelo SAMU para o hospital Instituto Dr. José Frota (IJF) com algumas escoriações, mas sem lesões graves aparentes. 

 

Ao menos três pessoas morreram vitimadas por um soterramento em uma obra de supermercado na Rua Jornalista Djalma Andrade, no Belvedere, zona sul de Belo Horizonte. A ocorrência, segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, foi registrada na manhã desta terça-feira (17).

Ainda de acordo com a corporação, duas outras pessoas feridas foram atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Não há ainda informações sobre o estado de saúde delas.

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Segundo informações iniciais, um talude de três metros desabou e atingiu os trabalhadores. Os trabalhos dos bombeiros permaneciam no local por volta das 10h30. Ao menos seis viaturas foram encaminhadas para a ocorrência. Investigações vão analisar o motivo do acidente.

O teto de uma igreja desabou no Estado de Tamaulipas, no norte do México, durante uma missa no domingo (1º) matando pelo menos 10 pessoas e ferindo cerca de 60. Equipes de busca ainda investigavam os destroços da igreja, em Ciudad Madero, até a manhã desta segunda-feira (2) em busca de sobreviventes e mais vítimas.

Acredita-se que aproximadamente 30 pessoas tenham ficado presas nos escombros quando o telhado desabou, disseram as autoridades.

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Os investigadores rastejaram sob os destroços e as autoridades contaram com cães farejadores para ajudar na busca por possíveis sobreviventes. A polícia estadual de Tamaulipas disse que cerca de 100 pessoas estavam na igreja no momento do desabamento.

O gabinete do porta-voz da segurança de Tamaulipas disse que 10 pessoas foram confirmadas como mortas no colapso, que descreveu como provavelmente causado por uma falha estrutural. O gabinete disse que 23 dos 60 feridos permanecem hospitalizados, sendo dois em estado grave.

O bispo José Armando Alvarez, da Diocese Católica Romana de Tampico, disse que o telhado desabou enquanto os paroquianos recebiam a comunhão na Igreja de Santa Cruz.

Posteriormente, a diocese publicou uma lista de pessoas feridas, incluindo um bebê de 4 meses, três crianças de 5 anos e duas crianças de 9 anos.

O número de vítimas jovens - os policiais disseram que três dos mortos eram crianças - pode ter sido devido ao fato de os batismos serem realizados na igreja.

Fotos publicadas pela mídia local mostraram a estrutura de concreto e tijolos, com partes do telhado caídas quase no chão. Imagens de câmeras de segurança a cerca de um quarteirão de distância captaram o momento do incidente.

O telhado parecia ser feito de concreto vazado relativamente fino, e fotos distribuídas pelas autoridades estaduais mostravam o forro do telhado apoiado no topo dos bancos em algumas partes da igreja. Isso deixou aberta a possibilidade de haver espaços para quaisquer sobreviventes.

"Neste momento, o trabalho necessário está sendo realizado para extrair as pessoas que ainda estão sob o rublo", disse Alvarez numa mensagem gravada. "Hoje vivemos um momento muito difícil."/Associated Press.

Um prédio de três andares desabou neste domingo (3) no bairro de Cosme de Farias, em Salvador. De acordo com o Corpo de Bombeiros da Bahia, até as 22h40, não havia registro de vítimas. A Defesa Civil de Salvador também foi acionada para atuar no local.

Ainda de acordo com os bombeiros, cachorros da Companhia de Operações realizaram a varredura e atestaram que não havia vítimas entre os escombros. O desabamento ocorreu por volta de 20h.

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Imagens divulgadas pelos bombeiros mostram escombros e fiações soltas no local, enquanto os animais fazem as buscas. Ainda não há informações sobre o que causou o desabamento.

Ao menos 65 pessoas morreram, incluindo 11 no desabamento de um templo hindu, e dezenas estão desaparecidas após as fortes chuvas que provocaram inundações e deslizamentos de terra na Índia, segundo um balanço atualizado divulgado nesta terça-feira (15).

As chuvas torrenciais provocaram inundações que arrastaram veículos, destruíram edifícios e pontes nos estados de Uttarakhand e de Himachal Pradesh, na região do Himalaia, no norte da Índia.

As inundações e deslizamentos de terra são frequentes durante a temporada de monção na Índia, mas os cientistas afirmam que a mudança climática aumenta sua frequência e gravidade.

Na região de Himachal Pradesh, a mais afetada pelas inundações, ao menos 52 pessoas morreram desde domingo, informou o chefe do Executivo local, Sukhvinder Singh Sukhu.

Onze faleceram no desabamento de um templo hindu na capital do estado, Shimla.

"As operações de resgate continuam e tememos que pelo menos 10 pessoas estejam bloqueadas sob os escombros", declarou à AFP o presidente do comitê de gestão de catástrofes do distrito, Aditya Negi.

No estado vizinho de Uttarakhand, 13 pessoas morreram desde sexta-feira, informaram as autoridades.

Nas áreas mais afetadas pelas chuvas, rodovias e a rede de energia elétrica foram danificadas e milhares de pessoas ficaram isoladas. A rede ferroviária também sofreu o impacto.

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, expressou solidariedade às vítimas e prometeu que as autoridades locais e nacionais "trabalharão juntas".

A temporada de monção é responsável por quase 80% das chuvas anuais no sul da Ásia e é um fenômeno vital para a agricultura e o sustento de milhões de pessoas, mas também provoca muita destruição.

Proprietários de apartamentos desocupados por risco de desabamento têm direito à indenização e também podem entrar com ação por danos morais. A advogada Natássia Mendes explica que até mesmo uma infiltração ou umidade que impossibilite o uso pleno do imóvel pode ser ressarcido. 

O Grande Recife atravessa uma crise de desabamentos de imóveis condenados pelos órgãos da Defesa Civil. A estrutura dos prédios tipo caixão se repete nas cidades da região e é considerada frágil, sendo responsável pelos últimos incidentes com vítimas em Olinda e Paulista. 

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"Se comprado o imóvel, e depois disto apresentar estes problemas, o morador tem o direito de pedir uma indenização ou exigir do construtor ou incorporador o conserto e reparo", orientou a advogada. 

A maioria dos processos referentes aos prédios interditados tramitam contra as seguradoras na Justiça Estadual. No caso do conjunto Beira Mar, que desabou no dia 7 de julho, o Tribunal de Justiça de Pernambuco determinou que a SulAmérica pague R$ 600 de aluguel aos autores da ação.  

O seguro é financiado pelo Fundo de Compensação e Variação Salarial (FCVS), através da Caixa Econômica, o que pode passar a competência do processo de indenização para a Justiça Federal, com o pagamento feito pela União. 

Auxílio aluguel- Enquanto o proprietário estiver fora de casa ou não puder retornar por conta do comprometimento da estrutura, ele tem direito ao auxílio aluguel até que seja indenizado. A competência do pagamento depende do ente responsável pelo imóvel. 

"Quanto à responsabilidade do pagamento, depende. Se for um prédio de uma construtora privada, ela que deve pagar. Mas há casos em que é a prefeitura", comentou a advogada. 

Natássia ressaltou que a seguradora também ser responsabilizada ao citar uma ação de 2013 em que o Ministério Público de Pernambuco pediu que a Caixa Seguradora arcasse com o auxílio aluguel de moradores de um prédio condenado. 

Na manhã desta sexta-feira (14), familiares, amigos e vizinhos das vítimas do desabamento de um dos prédios do conjunto Beira-Mar, no Janga, em Paulista, prestaram homenagens em frente ao local do incidente. Em seguida, uma missa de sétimo dia foi realizada próximo ao condomínio.

O desabamento de parte da estrutura, na última sexta (7), deixou 14 mortos e causou a interdição de 18 prédios do conjunto. A maioria dos imóveis já estava interditada pela Defesa Civil pelo alto risco, mas as unidades voltaram a ser ocupadas sem uma política de moradia para a retirada das famílias do local.

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Nesta manhã, dezenas de pessoas participaram das homenagens em uma roda de oração em frente ao bloco destruído. Uma cruz e um cartaz com a foto das vítimas foram fixados na entrada do conjunto. Em seguida, uma missa de sétimo dia foi ministrada pelo arcebispo emérito dom Fernando Saburido na capela de São Francisco.

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A adolescente Hemilly Misael, de 15 anos, sobrevivente do desabamento parcial de um prédio no Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga, em Paulista, Região Metropolitana do Recife, recebeu, nesta quinta-feira (13), a visita de jogadores do Santa Cruz Futebol Clube. A jovem estava vestida com a camisa do time quando foi resgatada dos escombros na última sexta-feira (7). Ela foi levada para o Hospital da Restauração, no Recife, e teve alta na segunda (10). 

O goleiro Michael, o atacante Pipico e o meia Chiquinho foram até a casa onde ela está morando com a família, e levaram uma camisa com autógrafos de todo o time. O Santa Cruz se solidarizou com a torcedora, que perdeu três irmãos na tragédia. Hemilly é uma das sete sobreviventes do desabamento do Conjunto Beira Mar, que deixou 14 mortos. 

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“Michael, Pipico e Chiquinho fizeram uma visita bem especial, levando amor, apoio e esperança. Desejamos muita força para que ela possa superar as perdas e uma boa recuperação. Que dias melhores possam vir”, diz uma das publicações no perfil do Santa Cruz, no Instagram. O tricolor também publicou um vídeo mostrando a reação da jovem no momento em que os jogadores chegaram. 

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O Santa Cruz joga neste domingo (16) às 16h, contra o Potiguar, pela série D do Campeonato Brasileiro.

O desabamento do bloco D-7 do Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga, em Paulista, desencadeou um comportamento de alerta e apreensão generalizado nos moradores das demais unidades da habitação. Na última sexta-feira (7), a maior parte da vizinhança foi acordada, por volta das 6h, sob um estrondo e uma nuvem de poeira que dava para ser notada mesmo à distância. À ocasião, 14 pessoas morreram embaixo dos escombros, enquanto sobreviventes e vizinhos foram realocados imediatamente, em face ao perigo de um novo desabamento.

A pensionista Maria Gerônimo, de 58 anos, foi uma das moradoras do conjunto a precisar de realocação nesta quarta-feira (12). Há 27 anos moradora do bloco D-14, duas ruas atrás do D-7, que desabou, ela foi surpreendida pela Defesa Civil Municipal ainda pela manhã, sob notificação de interdição permanente do imóvel. De acordo com a dona do apartamento, o aluguel mais barato que ela encontrou na região, nas últimas 48 horas, foi de R$ 600, para uma casa pequena no bairro. 

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"Não tenho pra onde ir ainda. Aluguei uma casa de R$ 600; nem tenho condições de pagar, mas conto com uma cunhada minha, que vai me ajudar. Meus irmãos não têm como. Hoje eu não sei onde vou dormir por causa [do agendamento] da mudança. Eu tenho uma cachorra lá em cima e eu não consigo dormir sem ela, mas não tem lugar pra gente dormir [junto] hoje. Se eu dormir, vou ter que ir e deixar ela no apartamento. Meu medo é desabar com ela dentro. É como se fosse uma filha minha, eu fico muito triste. Me sinto mal de ir para outro lugar assim, fazer outras amizades e lá ser ruim", conta a moradora.

Apesar de ter feito uso do imóvel por quase três décadas, a escritura do local ainda está no nome de um familiar, e esse detalhe tem segurado a conclusão do cadastramento da mulher no sistema da assistência social de Paulista, que dá base para o suporte em segurança alimentar e também para o transporte das mudanças.

Por essa razão, a situação de Neide seguia indefinida até o momento da entrevista. Ela não possui parentes próximos além da cunhada e tem um filho de 25 anos, internado em uma clínica de reabilitação no Recife. O jovem terá alta na próxima terça-feira (18), mas a mãe não sabe dizer se ele tem conhecimento de toda a situação. Sentindo-se desamparada e apreensiva por perder contato com os vizinhos, Neide reafirmou o que muitos outros moradores disseram: que a comunidade funciona como uma família.

“Me sinto triste porque aqui só tem amigo. Aqui é meu caminho, me dou bem com todo mundo. Meu filho nasceu aqui e a gente vai se separar, vai ser muito ruim pra gente. [...] Já embalei minhas coisas, mas falta pegar o carro na prefeitura. Tenho que pegar os documentos para fazer o cadastro e a mudança, porque eu não tenho como. A casa pra onde eu vou é cara, mas vou pegar assim mesmo, foi o mais barato que encontrei. Fica aqui perto, do lado do mercado”, completa a pensionista.

As novas interdições

No momento em que a reportagem chegou ao local, a Defesa Civil havia interditado mais um bloco na sessão "D" do Conjunto Beira Mar. A habitação é organizada por blocos alfanuméricos, com lados A e B. Da segunda-feira (10) ao começo da tarde desta quarta-feira (12), 15 unidades tinham sido interditadas, de acordo com a prefeitura.

Entre as unidades D, foram interditadas as D-8, D-10, D-12 e D-14. Os blocos D-9 e D-10 estão interditados e vazios desde 2011 e 2012. Um deles abriu uma cratera entre os prédios, o que comprometeu a estrutura dos dois lados. O edifício D-7 também estava interditado, mas foi ocupado novamente e a situação teve o desfecho trágico da última sexta-feira (7).

Apesar das novas notificações, os moradores estão surpresos com a rapidez na qual tudo aconteceu. Dona Nilda, que morava no D-14 há três anos com o filho e o neto, já tem lugar para ir e lamenta a situação, mas diz ter convivido com medo nos último cinco dias.

“Tem dois dias que eu não como direito e nem durmo. Todo mundo é irmão, a gente é praticamente uma família nesse prédio aqui. Os vizinhos todos se ajudam”, relatou Nilda Ferreira Gomes, de 65 anos, que atualmente está desempregada. Ela sobrevive de “bicos”, trabalho informal, enquanto batalha na justiça pela oportunidade de se aposentar. Com ela, vivem também o filho do meio, Leonardo Gomes, de 38 anos, e um neto de 15 anos, filho de Leonardo. “Do dia que aconteceu pra cá, ela não consegue dormir, vem me acordar à noite”, disse Leonardo. 

O apartamento de Dona Nilda fica no térreo e é um dos mais comprometidos no edifício. Há anos ela diz sofrer com infiltrações, apesar de nunca ter notado rachaduras, mas a estrutura externa que contempla as paredes do apartamento está rachada. O LeiaJá teve acesso a apenas alguns dos blocos e apartamentos, incluindo os do bloco D-14. Confira as imagens abaixo. 

“Eu vendi uma casa que eu tinha no Ibura, e comprei aqui. Sempre gostei daqui, já tinha morado de aluguel antes, mas não sabia que a situação era essa. O proprietário não me avisou nada. Quando a pessoa quer vender, não diz, pra não perder a venda, né? No total, investi R$ 50 mil. R$ 42 mil no apartamento e uns R$ 8 mil para a reforma, revestir, colocar cerâmica. Hoje eu vou dormir na casa do meu filho, em Rio Doce, e depois vou deixar as coisas na casa do meu outro filho, aqui perto mesmo, enquanto não vejo uma casa para morar”, completou a proprietária. 

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Imagens dos blocos da sessão D do Conjunto Beira Mar, entre a manhã e a tarde desta quarta-feira (12).

"Como todos que ocupavam aqui, estou saindo em emergência. A gente teve que alugar o que encontrou. Encontrei várias casas, mas a que cabia no meu bolso, só ontem [terça-feira, 11], às 22h. Eu morava no térreo, com dois filhos, e no segundo andar morava a minha filha. Nós não fomos pegas de surpresa, até temos um processo em aberto referente à interdição dos outros prédios. Quando interditaram o D-7, foi que a Defesa Civil veio, com técnicos de três municípios, entraram, fizeram fotos e viram os defeitos, que são defeitos de construção. Lá já era nível de risco moderado a alto", conta Leonilda Rosália Velazco, de 69 anos, agora ex-moradora do Bloco D-10. 

"Fui a primeira a entrar e a última a sair", continuou a aposentada. Ela morava no local há mais de três décadas e, ao momento da entrevista, aguardava o carro da mudança, com seus pertences na calçada do bloco. Leonilda foi a última a sair do prédio. Quando a mulher menciona a situação judicial com os outros prédios, ela se refere aos blocos D-9 e D-11. A filha de Leonilda, Ana Paula Velazco, de 40 anos, morava no bloco D-11, que hoje está esvaziado e completamente deteriorado. A mulher também era proprietária do apartamento anterior e se vê, agora, prestes a iniciar a segunda batalha judicial. 

"Eu morava no D-11 e eles interditaram há 11 anos, pelo mesmo motivo. Os engenheiros da Caixa e da Sulamérica vieram aqui, isolaram tudo. Nunca recebi indenização e para receber o auxílio foi uma confusão. Meu processo ainda está correndo de lá pra cá. Na época, pela agonia e por querer ficar perto da minha mãe, acabei comprando esse aqui também", diz Paula. 

Nilda e Leonardo, mãe e filho, moravam no Conjunto Beira Mar há três anos. Foto: Vitória Silva/LeiaJá

Até às 17h desta quarta-feira (12), o centro de atendimento social funcionou na Igreja Presbiteriana do Janga, ao lado do Conjunto Beira Mar. A partir desta quinta-feira (13), todo morador, ex-morador ou proprietário que precisar de assistência social, deverá comparecer à Escola Municipal Professor Paulo Freire, na Rua Aguazinha, número 15, onde o núcleo da Prefeitura funcionará até o fim dos trabalhos da Defesa Civil. Lá é feito pré-cadastramento para análise dos dados socioeconômicos, que viabiliza a aprovação de benefícios. Os requisitos são: ter menos de um salário-mínimo e meio e/ou estar no Cadastro Único (CadUn). Quem não possui cadastro, pode fazê-lo com o auxílio da secretaria municipal.  

O horário de atendimento no centro de assistência social vai das 8h às 17h e o trabalho da Defesa Civil vai das 9h às 14h. Não há prazo para o fim das vistorias no conjunto, mas passado o período de vistorias, todo o atendimento social será redirecionado aos Centro de Referência da Assistência Social (Cras) designados. A Prefeitura de Paulista disponibiliza transporte gratuito para a realização das mudanças. 

"A necessidade apresentada em maioria, pelas famílias vítimas, foi a segurança alimentar, a entrega das cestas básicas e o auxílio-funeral. Algumas pessoas também deram entrada para o aluguel social e para o auxílio-moradia. Vamos analisar o perfil socioeconômico, mas se a pessoa está no Cadastro Único, a gente acredita que já está num perfil condizente com a política social. São pessoas diversas e de toda a complexidade. Pessoas idosas, com deficiência, família nuclear, mães solo. Em maioria, são os próprios proprietários, que têm dúvidas sobre o laudo da Defesa Civil e sobre como contatar a seguradora, pois é um direito deles receber seus benefícios", explica a secretária-executiva de Assistência Social de Paulista, Elisa Alcântara. 

A Defesa Civil de Paulista ofereceu, em nota ao LeiaJá, o parecer parcial (contínuo) das vistorias. De acordo com o órgão, todos os 29 blocos do conjunto serão vistoriados. Após a conclusão das vistorias nos blocos “E”, foi iniciado o trabalho nos “C” e “D”, e isso prosseguirá gradualmente. A quantidade de famílias afetadas será especificada em um laudo posterior, que deve ficar pronto até o próximo fim de semana. O órgão informou que o aluguel social e o auxílio-moradia terão valor de R$ 250. 

 

A Secretaria Executiva de Defesa Civil do município de Paulista, localizado na Região Metropolitana do Recife (RMR), realizou nesta quarta-feira (12) a interdição de mais cinco blocos do Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga. Na última sexta-feira (7), uma parte do bloco D7 desabou, provocando a morte de 14 pessoas, além de outros sete feridos

As vistorias feitas pela equipe técnica concluíram na interdição dos blocos D14 e os C11, C12, C14 e C15. Ao todo, desde 2007, quando a prefeitura passou a avaliar estruturas prediais, 22 edifícios já foram bloqueados. Desde o mês de maio desse ano já foram realizadas 106 vistorias. 

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O Conjunto Beira Mar conta com 29 blocos, e 18 já foram impedidos de serem utilizados pela Defesa Civil

Demolição 

Segundo o prefeito da cidade, Yves Ribeiro (MDB), os prédios que já foram interditados estão em péssima situação, e ainda falta o apoio das seguradoras para garantir a demolição segura das construções condenadas.  

“A gente tem uma seguradora que é responsável por isso, é obrigação de manter esses prédios seguros, mas infelizmente ocorreu isso. Foram onze prédios que caíram, e a gente deu entrada hoje na justiça, através do nosso procurador geral, para que a justiça obrigue essas empresas a derrubar esses prédios e construir moradia com segurança e dignidade para essas pessoas”, declarou Ribeiro. 

O gestor municipal afirmou ainda está em diálogo com o governo do estado para a liberação de mais áreas na cidade para a construção de novas moradias para as famílias que ficaram desabrigadas. A expectativa do município é a reutilização dos terrenos dos prédios interditados para a construção de moradias do programa federal Minha Casa Minha Vida. 

Apoio às famílias 

A Defesa Civil ainda ficou encarregada de elaborar um laudo onde vai informar à Secretaria de Políticas Sociais e Direitos Humanos a quantidade de famílias e pessoas que ficaram desabrigadas e desalojadas. 

Após o cadastro será possível que as pessoas recebam benefícios como o Auxílio Moradia ou o Aluguel Social. Os benefícios são distribuídos aos que possuem o Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal.  

A Secretaria de Políticas Sociais e Direitos Humanos informa ainda que o levantamento vai ser concluído até o próximo final de semana e que todas as medidas estão sendo tomadas para a assistência aos moradores, inclusive, com apoio jurídico, retirada de documentos e cesta básica. 

*Com informações da assessoria 

A estrutura de uma caixa d’água com capacidade para 100 mil litros tombou sobre o prédio de um condomínio, nesta terça-feira, em Birigui, interior de São Paulo. O reservatório passava por manutenção e houve vazamento de água que estava armazenada no sistema. Apesar do susto, as pessoas que estavam no apartamento mais atingido não sofreram ferimentos. Uma idosa passou mal precisou de ajuda do Corpo de Bombeiros para ser retirada do imóvel.

Conforme informações de moradores do condomínio, uma empresa contratada fazia a manutenção da caixa d’água, quando a estrutura metálica, por motivos que ainda serão apurados, se dobrou ao meio. O reservatório atingiu o prédio vizinho, causando danos no apartamento superior. O prédio tem três andares e todos os moradores foram retirados do imóvel por segurança.

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O local foi isolado e passou por perícia. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o laudo será encaminhado à Polícia Civil para eventual apuração da causa dos danos. A Defesa Civil chegou a ser acionada para avaliar a estrutura. Sem suporte da caixa d’água, o condomínio estava sendo abastecido por caminhões-pipa.

A reportagem entrou em contato com o condomínio e ainda aguarda retorno. Também procurada, a prefeitura de Birigui ainda não respondeu.

O pavimento superior de um prédio comercial desabou na manhã desta segunda (10), na Avenida Engenheiro Domingos Ferreira, no bairro do Pina, na Zona Sul Recife. O teto e a parede frontal do primeiro andar caíram na calçada e obstruem uma das faixas da via.

O desabamento da loja ocorre três dias após parte de um prédio residencial no bairro do Janga, em Paulista, desmorar com moradores dentro. Ao todo, 14 pessoas morreram entre os escombros.

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O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 10h50 e enviou três viaturas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também enviou equipes ao local e informou que não houve vítimas.

Aparentemente o local estava fechado e passava por reformas internas. De acordo com a imobiliária responsável pelo aluguel, o contrato do novo locatário foi selado em novembro do ano passado.

A área foi isolada e membros da Defesa Civil do Recife foram ao imóvel para identificar as causas do colapso da estrutura. O prefeito João Campos confirmou que a construção não tem processos junto à Secretaria Executiva de Controle Urbano, mas estava sendo reformado sem autorização. Os proprietários serão notificados.

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